Jornada de Iniciação Científica é caminho para cursos de mestrado e doutorado
Por Marcelino Ribeiro
As jornadas de iniciação científica são o berço da pós-graduação. Nelas, prosperam um ambiente de discussão entre estudantes, pesquisadores e instituições que costuma dar bons frutos em cursos de mestrado e doutorado, afirma o professor Mateus Matiuzzi da Costa, Pró-reitor de Pesquisa e Pós Graduação da Universidade do Vale do São Francisco (Univasf).
Regional - A realização conjunta, nos dias 1, 2 e 3 de agosto, da VII Jornada de Iniciação Científica da Embrapa Semiárido e da I Jornada de Iniciação Científica da Univasf/Facepe é um fato “muito positivo”. A organização dos eventos mostra que as duas instituições podem atuar de forma cooperativa e que são capazes de unir esforços para promover a pesquisa regional, a exemplo do que já ocorre em dois cursos de mestrado (Ciência Animal e Engenharia Agrícola) e em um de doutorado (Biomateriais), que está sendo submetido à aprovação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES.
Chefe Geral da Embrapa Semiárido, o pesquisador Natoniel Franklin de Melo considera a iniciativa do centro de pesquisa e da universidade uma espécie de ensaio para a promoção de um evento maior, de características regionais com o envolvimento de outras instituições como a Universidade do Estado da Bahia (Uneb) e Instituto Federal do Sertão de Pernambuco.
A efetivação de um evento dessa envergadura no calendário anual das instituições de pesquisa, ensino e desenvolvimento já está em discussão com a Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe) e o com Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Ambos são organismos financiadores de projetos e bolsas para os estudantes universitários e promovem as jornadas científicas em todo o pais.
Para Natoniel, gestões ainda precisarão ser feitas junto à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), visando a realização de uma jornada de cunho regional, sendo essa uma oportunidade para intensificar a divulgação dos programas de pesquisa em andamento nas instituições do Vale do São Francisco.
Crítico – Membro da comissão que organizou as duas jornadas, o pesquisador Anderson Ramos Oliveira destaca que os eventos dão oportunidade para bolsistas e estagiários apresentarem os resultados de trabalhos desenvolvidos ao longo do último ano. Por outro lado, a “iniciação científica é fundamental na formação de alunos, uma vez que possibilita que os mesmos tenham contato mais direto com a pesquisa e com o pensamento científico. E, assim, se capacitam para serem futuros pesquisadores ou se tornarem profissionais mais aptos para analisarem criticamente as mais diversas situações nas quais a pesquisa se faça presente”.
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