O assessor técnico, Aguinaldo Lima: “cada caso é um caso”
Com a intenção de ‘morder’ uma fatia maior do mercado, um grupo de 24 artesãos de Guarulhos, na Grande São Paulo, decidiu formar a Cooperativa de Artes e Artesanato do município. Mas havia um problema. Esses empreendedores trabalhavam informalmente. Só depois é que resolveram abrir uma cooperativa.
“Estávamos com dificuldades para participar de alguns eventos maiores”, destacou Adriana Mylonas, 44 anos, presidente da cooperativa de Guarulhos. Para oficializar o empreendimento, ela teve muitas dúvidas sobre o modelo ideal de se associar legalmente a outros trabalhadores.
Mas para responder essa questão sobre o tema, a Unisol realizou nesta sexta-feira (21), no bairro do Belém, na zona leste de São Paulo, uma palestra com o assessor técnico Aguinaldo Lima, com o tema Formalização de Empreendimentos Econômicos Solidários.
Foram tratados assuntos como as consequências da informalidade, as vantagens da formalização e as principais alternativas adotadas pelos empreendedores.
Conforme explicou Lima, existem casos, por exemplo, em que a melhor opção é abrir uma sociedade empresária, o que em algumas situações pode significar o pagamento de menos tributos. O mesmo ocorre com os empreendedores individuais.
Por outro lado, a formação de uma cooperativa tem como vantagem aumentar o poder de negociação de pequenos grupos, como no caso dos artesãos de Guarulhos. “Cada caso exige uma análise específica”, ressalta o assessor técnico.
Os cooperados que tiverem dúvidas sobre como formalizar os seus próprios negócios podem entrar em contato com a Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários. O telefone da associação é (11) 4127-4747.
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