Eduardo Suplicy saúda os 165 anos de cooperativismo no Brasil
Suplicy avaliou que o cooperativismo encontrou muito espaço para expansão no Brasil, tendo em vista que a formação histórica do país favoreceu o surgimento da cultura de sociabilidade, fundamento básico da vida cooperativista.
– A vida associativa das irmandades brancas, negras e mulatas, de livres, de forros e de escravos cadenciava as relações sociais no período da escravidão, característica que tomou nova forma no século 19, quando surgiram os clubes e as associações de finalidade secular – lembrou o senador.
Suplicy acrescentou que os índios guaranis, na região vizinha ao Paraguai, também mantinham formas cooperativas e solidarias de produção. Na virada para o século 20, recordou o senador, a migração estrangeira contribuiu para adensar o movimento cooperativista.
– O movimento cooperativista brasileiro destaca-se não apenas por sua importância econômica. Portador de nova sensibilidade no mundo da competição capitalista, duramente construída na experiência secular da vida associativa, afigura-se como um dos principais instrumentos para o combate às desigualdades econômicas e sociais e de incentivo à construção de uma nação mais justa e fraterna.
Fonte: CenárioMT com Agência Senado / Moreira Mariz - Agência Senado em 11/07/2012
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