terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Economia Solidária

Cesol Sertão Produtivo qualifica mulheres costureiras no município de Guanambi

A ação foi iniciada em outubro, a partir de um diagnóstico, que constatou as fragilidades e as dificuldades das trabalhadoras na comercialização dos produtos  

Cesol Sertão Produtivo qualifica mulheres costureiras no município de Guanambi
Três grupos de mulheres de empreendimentos de economia solidária, que atuam com corte e costura, no município de Guanambi, Sudoeste do Estado, estão recebendo qualificação e orientação sobre desenvolvimento da identidade cultural e visual. Eles estão sendo atendidos pelo Cesol Sertão Produtivo que tem a gestão do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Baiano (IDSB), entidade selecionada por meio Edital 09/2012 da Secretaria do Trabalho Emprego Renda e Esportes (Setre).

Os grupos de costureiras são das localidades de Mulungu, Morrinhos e Mutans. A ação foi iniciada em outubro, a partir de um diagnóstico feito pelo Cesol Sertão Produtivo, que constatou as fragilidades e as dificuldades das trabalhadoras na comercialização dos produtos.

De acordo com Luiz Cravo, gestor do Cesol Sertão Produtivo, foi feito imediatamente um planejamento que culminou na contratação de uma profissional para ministrar cursos especiais para as 39 mulheres dos três grupos. “O objetivo foi ajudar as costureiras a desenvolver produtos mais rebuscados e criar elementos gráficos relacionados à cultura e a identidade das comunidades”, explica.

A primeira etapa do trabalho consistiu no levantamento da memória do lugar, buscando elementos culturais que pudessem se transformar em estampas, bordados e objetos exclusivos da produção. A partir daí, as imagens foram criadas e digitalizadas, e ficaram prontas para serem replicadas em blusas, bolsas, brindes, toalhas etc. Para Luiz Cravo, “esta é uma oportunidade única para os empreendimentos profissionalizarem uma linha de produção diferenciada”.

As costureiras de Guanambi também receberam qualificação em serigrafia e aprenderam a arte de aplicar as imagens criadas em tecidos e camisetas. “A perspectiva, agora, é que os grupos de mulheres dobrem o volume de vendas ainda neste primeiro semestre de 2014, e possam comercializar em feiras e eventos turísticos, recebendo, também, encomendas articuladas pelo Cesol e outros parceiros”, diz.
 
Com essa ação, o Cesol cumpre o seu papel de prestar assistência técnica e gerencial e contábeil a empreendimentos, fortalecendo as políticas públicas de economia solidária e possibilitando a geração de trabalho e renda a dezenas de famílias.

Cooperativismo

Produção de abacaxi cresce em Umburanas, que pode ter agroindústria
 
Fotos: Heckel Jr. / Imprensa SEAGRI
(Umburanas – BA) -
Há 20 anos, nem se pensava em produzir abacaxi em Umburanas, localizado no Território de Identidade Piemonte da Diamantina, até que o agricultor João Ferreira de Oliveira, hoje com 84 anos, resolveu testar a cultura. Nos últimos cinco anos, com o apoio da Secretaria Estadual da Agricultura (Seagri), através da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), e da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), e a organização dos produtores, a produção dessa fruta cresceu muito e hoje o município ocupa a terceira posição no ranking, aproximando-se do líder Itaberaba.
 
“Hoje nós estamos com 2,4 mil hectares plantados, com produção de 35 mil frutos por hectare, e já vamos aumentar a área plantada em mais 300 hectares”, disse Cícero Gomes, presidente da Cooperativa Agrícola Mista do Estado da Bahia (Cooperbahia), responsável pela organização dos produtores.
 
A potencialidade da produção de abacaxi na região foi o tema central da reunião de trabalho que o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles realizou com produtores nesse domingo (12), data em que toda cidade estava mobilizada para assistir a partida final da Copa do Abacaxi, organizada para divulgar a cultura.
 
 “A produção do abacaxi é uma atividade que pode mudar a realidade de toda região”, disse Salles, confirmando que está sendo definida, com participação da Codevasf, através do Projeto Rota das Frutas, a construção de uma unidade processadora para produzir polpa de abacaxi. “Nosso objetivo é estruturar a cadeia, agregando valor à produção, gerando empregos e renda e melhores condições de vida para os produtores”, disse o secretário, que também visitou a feira da cidade.
 
Copa do Abacaxi
 
“Eventos como esse engrandecem a cultura que é a base econômica do município”, disse Eduardo Salles, parabenizando os organizadores da Copa do Abacaxi, disputada por 46 equipes de municípios da região, e que teve a grande final entre os time de Umburanas e Laje do Batata, distrito de Jacobina. O troféu de campeão ficou com Laje do Batata, que venceu o jogo por 2 a 0.
 
Ele destacou que “ao longo da nossa gestão procuramos incentivar os municípios que tem na sua base de produção um produto agropecuário, a criar seminários, festas, torneios esportivos e eventos culturais baseados neste produto, dentro do calendário oficial do município”. Isso permite, disse ele, a difusão de tecnologia e a divulgação do município, funcionando como motivador de orgulho nas populações locais pelo destaque na produção daquele determinado produto.
 
Ele lembrou que festas e festivais como do morango, da cachaça, do café, do chocolate, do alho, da cebola e do abacaxi, dentre outros, acontecem em municípios de todo o Brasil.  
 
Fonte:
Ascom Seagri – 13 de janeiro de 2014
Josalto Alves – DRT-BA 931
71.9975.2354   3115.2794
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Exportações do campo sobem 4,3% e chegam a quase US$ 100 bilhões
 
As exportações do agronegócio brasileiro renderam US$ 99,97 bilhões em 2013, alta de 4,3% ante os US$ 95,81 bilhões registrados no ano anterior, informou ontem a secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/MDIC).
 
Mais uma vez, o carro-chefe foi o complexo soja (grão, farelo e óleo). Ao todo, a receita desse grupo de produtos somou US$ 30,96 bilhões, o equivalente a 31% das vendas externas do agronegócio. Trata-se de avanço de 18,6% na comparação com os US$ 26,1 bilhões registrados no acumulado de 2012.
 
De acordo com a secretaria, as exportações de soja em grão alcançaram o valor recorde de US$ 22,81 bilhões no ano passado, crescimento de 30,7% ante os US$ 17,4 bilhões apurados no ano anterior. Na mesma comparação, o volume de soja em grão embarcado cresceu 30%, para 42,8 milhões de toneladas - ou pouco mais de 50% da safra brasileira de soja 2012/13.
 
No ano passado, as exportações brasileiras de carnes atingiram US$ 16,8 bilhões, incremento de 6,7% na comparação com os US$ 15,74 bilhões embarcados em 2012. O grande destaque foi a carne bovina, cujas exportações cresceram 15,9% e atingiram o recorde de US$ 6,6 bilhões.
 
Também recorde, as exportações brasileiras de milho somaram US$ 6,25 bilhões no ano passado, crescimento de 18,2% em relação ao total registrados no acumulado de 2012. Em volume, o Brasil exportou cerca de 26,61 milhões de toneladas do grão em 2013, crescimento de 34,5% sobre as 19,78 milhões de toneladas do ano anterior.
 
As exportações do complexo sucroalcooleiro (açúcar e etanol), por sua vez, amargaram uma queda de 8,8% em 2013, para US$ 13,72 bilhões. A queda da receita desse segmento é consequência direta da retração dos preços internacionais do açúcar, uma vez que as exportações aumentaram 11,1% em volume para 27,15 milhões de toneladas. Em contrapartida, o preço médio desses embarques recuou quase 8%.
 
No ano passado, o principal destino das exportações do agronegócio foi a China, ultrapassando pela primeira vez a União Europeia, informou a secretaria. Ao todo, o país asiático gastou US$ 22,8 bilhões com a importação de itens do agronegócio brasileiro, incremento de 27,3%. Por seu turno, os europeus gastaram US$ 22 bilhões, retração de 2,7%. A secretaria destacou que, não fossem as vendas para a China, as exportações do agronegócio brasileiro teriam recuado em 2013.
 
Do lado das importações, a secretaria informou que o Brasil gastou US$ 17,06 bilhões com a compra de produtos agropecuários do exterior, avanço de 4% ante 2012. O trigo foi o principal produto (US$ 2,42 bilhões). Com isso, a balança do agronegócio brasileiro teve um superávit de US$ 82,91 bilhões no ano passado. (Colaborou Luiz Henrique Mendes, de São Paulo)
 
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Governo assina ordem de serviço para construção de frigorífico em Bom Jesus da Lapa

A autorização de execução da obra pela Caixa Econômica Federal e a assinatura da ordem de serviço para construção do matadouro frigorífico de Bom Jesus da Lapa, que vai garantir o consumo de carne saudável na região, foi concretizada nesta segunda-feira (13), na Secretaria Estadual da Agricultura (Seagri).  O novo frigorífico soma-se às unidades de Morro do Chapéu, Valença e Remanso, que terão capacidade de abater 100 animais/dia, cujas empresas ganhadoras das licitações já assinaram contrato de construção. “Estamos criando condições para que o pequeno produtor tenha como e onde abater seus animais, com segurança sanitária, e ao mesmo tempo garantindo a saúde da população e o combate ao abate clandestino”, disse o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles.
 
Além desses quatro frigoríficos, o governo do Estado, através da Seagri e da Sucab, já licitou e contratou a construção de mais nove unidades nos municípios de Araci, Barra, Iguaí, Itaberaba, Itanhém, Medeiros Neto, Paramirim, Santa Rita de Cássia e Valente, com capacidade para abate de 30/100 animais/dia, que vão atender às demandas de municípios que englobam a região.
 
O ato contou com as presenças do prefeito de Bom Jesus da Lapa, Eures Ribeiro; do deputado estadual, Mario Negromonte Junior; o chefe de gabinete da Secretaria da Agricultura, Jairo Carneiro; do diretor geral da Superintendência de Construções Administrativas da Bahia (Sucab), José de Anchieta; do secretário da Agricultura de Bom Jesus da Lapa, Marcos Ayala, e do diretor da Terra Oeste Engenharia, empresa que venceu licitação para construção do frigorífico, Gustavo Kanz.
 
De acordo com Eduardo Salles, o frigorífico que terá um valor final de aproximadamente R$ 4,5 milhões, teve autorizada agora a parte de construção civil, no valor estimado de R$ 2,5 milhões. A Bahia possui atualmente 33 frigoríficos e mais 20 estão em processo de construção, sendo 13 pelo governo do Estado e sete pela iniciativa privada. 
 
Para a construção dos13 matadouros frigoríficos, serão investidos cerca de R$ 26 milhões, e mais R$ 17 milhões para compra de equipamentos. Os recursos são do governo do Estado e do governo federal, através dos ministérios da Agricultura (Mapa), e Desenvolvimento Agrário (MDA). Os frigoríficos serão construídos com planta padrão, desenvolvida pela Secretaria Estadual da Agricultura (Seagri), através da Agência de Defesa Agropecuária (Adab), que se tornou referência nacional. Esse modelo foi disponibilizado pela Seagri para todas as secretarias estaduais de Agricultura do Brasil.
 
O diretor da Terra Oeste Engenharia, Gustavo Kanz, informou que a previsão de finalização das obras está estimada para até o final de 2014. “É uma satisfação ajudar na concretização de um sonho de milhares de produtores baianos”, destacou.
 
O prefeito de Bom Jesus da Lapa, Eures Ribeiro, acredita que a implementação do matadouro simboliza o fortalecimento econômico da região. Segundo ele, a unidade vai atender em média dez municípios circunvizinhos. “O frigorifico de Bom Jesus da Lapa tinha capacidade de abate de 100 animais/dia e está desativado há aproximadamente sete anos. O novo matadouro amplia essa capacidade para até 200 animais/dia”, ressaltou o prefeito.
 
De acordo com o secretário da Agricultura de Bom Jesus da Lapa, Marcos Ayala, o fechamento do frigorífico deixou os produtores desestimulados por conta do alto custo de deslocamento dos animais para abate em cidades vizinhas e por isso atualmente a população do município consome carne de outros lugares. “O frigorífico vai estruturar e fortalecer a pecuária da região. Bom Jesus da Lapa tem uma grande potencial tanto para produção leiteira, quanto para criação de gado de corte, principalmente entre os pequenos produtores”, disse.
 
Ação inédita no País de acordo com o secretário da Agricultura, esta é uma ação inédita e pioneira no País, uma demonstração de que o governo está preocupado com a saúde da população, e executa ações com o objetivo de garantir o consumo de carne saudável, combatendo o abate clandestino. Para ele, a construção dos frigoríficos possibilita acima de tudo, a estruturação da agropecuária da região onde a ferramenta está inserida. “O nosso objetivo não é apenas estruturar a parte industrial do frigorífico, mas o desenvolvimento da pecuária.
 
Salles lembra que, “quando todos diziam que não era possível construir um matadouro com menos de R$ 10 milhões, mas nós provamos que podemos construir com aproximadamente R$ 3 milhões, e a planta que desenvolvemos tornou-se referência nacional, aprovada pelo Ministério da Agricultura”, explicou Salles.
 
A construção dos novos matadouros frigoríficos é parte do Projeto de Descentralização do Abate no Estado da Bahia, programa criado pela Seagri/Adab com o objetivo de combater o abate clandestino, atender a demanda de municípios que não dispõem de frigoríficos, e oferecer à população carne saudável e de qualidade.
 
Fonte:
Ascom Seagri 
Jornalista: Viviane Cruz
Contato: (71) 3115-2767 / 2737
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Produção industrial baiana expandiu 4,4% em novembro de 2013

A produção industrial baiana apresentou, em novembro de 2013, na comparação com o mês de outubro de 2013, expansão de 4,4%, de acordo com os resultados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), realizada pelo IBGE e analisada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Seplan. Na comparação com novembro de 2012, a produção cresceu 0,9%. Já no período de janeiro a novembro de 2013, o indicador acumulou 4,6%, e em 12 meses, alcançou 5,7%.
 
 Nacionalmente, a diminuição no ritmo da produção industrial na passagem de outubro para novembro foi observada em nove dos quatorze locais pesquisados pelo IBGE, com destaque para Goiás (-4,1%) e Santa Catarina (-3,1%). Por outro lado, Região Nordeste (6,5%), Bahia (4,4%) e Pernambuco (3,0%) registraram os avanços mais intensos em novembro de 2013, enquanto Minas Gerais (0,3%) e Rio de Janeiro (0,2%) mostraram expansões mais moderadas.
 
 Na Bahia, o resultado do mês de novembro aponta que, após a queda de outubro – influenciada pelas férias coletivas e pelo apagão –, a indústria volta a se recuperar de maneira significativa. A variação de 4,4% frente ao mês imediatamente anterior foi influenciada pelo bom desempenho dos setores de Produtos químicos (24,8%) e de veículos automotores (77,4%). O resultado do mês fez a média móvel trimestral da indústria voltar a ficar positiva.
 
 Na comparação com novembro de 2012, o acréscimo de 0,9% foi influenciado positivamente por cinco dos oito segmentos da indústria de transformação baiana, dentre os quais se destacam: Produtos químicos (4,6%), impulsionada pela fabricação de hidróxido de sódio (soda cáustica), policloreto de vinila, etanolaminas e seus sais e dióxidos de titânio; Refino de petróleo e produção de álcool (5,1%); e Metalurgia básica (13,6%). Em sentido oposto, o principal impacto negativo veio do segmento de Alimentos e Bebidas (-15,2%), impulsionado pela menor produção de farinhas e "pellets" da extração do óleo de soja, óleo de soja em bruto, refrigerantes, cervejas e chope. Outras contribuições negativas foram registradas por Borracha e plástico (-12,5%) e Celulose, papel e produtos de papel (-4,0%).
 
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No período de janeiro a novembro de 2013, comparado com o mesmo período do ano anterior, a taxa da produção industrial baiana registrou acréscimo de 4,6%, com destaque para Refino de petróleo e produção de álcool (14,8%), Metalurgia (25,8%), Veículos (21,7%), Celulose e papel (2,7%), Borracha e plástico (6,1%) e Minerais não metálicos (1,4%). Negativamente, figuraram os segmentos de Alimentos e bebidas (-7,6%) e Produtos químicos (-0,8%).
 
No acumulado em 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a taxa da produção industrial baiana assinalou crescimento de 5,7%, resultado menos intenso do que os verificados em setembro (6,7%) e outubro (6,4%).