sábado, 5 de maio de 2012

Cooperativismo

Sescoop/PE premia vencedores do 1º Prêmio de Jornalismo Cooperativista

Sescoop/PE premia vencedores do 1º Prêmio de Jornalismo CooperativistaO evento aconteceu na quarta-feira (25/04) e abriu os trabalhos da AGO da OCB/PE. Estiveram presentes à mesa de abertura, para a celebração, o presidente do Sistema OCB-Sescoop/PE, Malaquias Ancelmo de Oliveira, a jornalista Graça Prado, representando o Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco, parceiro do prêmio, o jornalista Arijaldo Carvalho, o vice-presidente da OCB/PE para o Ramo Agropecuário, Elenildo Arraes, e Anayra Maltez, presidente da Uniodonto Recife e membro do Conselho de Administração do Sescoop/PE.

No início dos trabalhos, o presidente falou sobre a importância do prêmio, uma iniciativa que já é adotada por outras unidades do Sescoop no País, e que tem o objetivo de valorizar e estimular a produção de matérias jornalísticas sobre o cooperativismo pernambucano. O resultado foi publicado na última sexta-feira (20 de abril), no Diário Oficial da União, e está disponível também no hotsite pernambucocooperativo.coop.br/premio. No evento, o vencedor de cada categoria recebeu um troféu alusivo, além de fazer jus a um prêmio em dinheiro no valor de R$ 3.000,00, a ser depositado em conta.

A primeira a receber o troféu, uma réplica da marca do prêmio, entregue por Elenildo Arraes, foi a jornalista Vanessa Cortez, que produziu a matéria “Crescimento do cooperativismo em Pernambuco”, veiculada na TV Jornal, em 19 de agosto de 2011. “Inicialmente, procuramos mostrar o que é uma cooperativa, para que serve e como funciona, já que muita gente ainda não conhece e nós, como jornalistas, temos o papel de mostrar”, afirmou. A reportagem, que contou com a participação de Demétrio Araújo, responsável pelas imagens, e com a repórter Fabiana Maranhão, focou o papel social e econômico das cooperativas, tomando como exemplo uma cooperativa de panificadores, cujos cooperados se unem para comprar insumos mais baratos. “Devemos sempre partir do princípio de que nem todo mundo sabe de tudo e, muitas vezes, as pessoas tem boas ideias, tem bons negócios, mas elas não sabem como se juntar para fazer a proposta deslanchar. Nesse contexto, o cooperativismo é uma boa saída.”, concluiu.

Monaliza Brito, vencedora da categoria Mídia Impressa, que inclui jornais e revistas, conquistou o 1º lugar do prêmio com a matéria “Ex-ministro prevê o Brasil liderando o cooperativismo mundial”, publicada na edição de agosto de 2011 da revista Movimentto. O prêmio foi entregue pela superintendente da OCB/PE e do Sescoop/PE, Cleonice Pedrosa. A jornalista também falou sobre o processo de desenvolvimento da matéria: “Na época, recebi um convite do editor da revista para cobrir o evento da visita do ministro Roberto Rodrigues ao Recife, que iria falar justamente sobre o tema do cooperativismo. Fomos conferir o que ele tinha para falar e acabamos achando o tema muito interessante, o que acabou rendendo uma matéria bacana” afirmou. A vencedora acredita que é importante os jornalistas divulgarem matérias sobre o segmento “para levar às pessoas o conhecimento sobre o que é cooperativa, para que a sociedade saiba o que ela traz de positivo, não só para os cooperados, mas para o público em geral, que está consumindo os produtos daquela cooperativa”, concluiu.

Por fim, houve a premiação do vencedor da categoria Radiojornalismo, Everson Teixeira, com a série de reportagens “Cooperativismo: um jeito certo de fazer negócio”, veiculada na Rádio Jornal, em 11 de dezembro de 2011, que, por estar viajando, foi representado no evento por Elton Ponce e Erick França, parceiros no processo de desenvolvimento da matéria. Eles receberam o prêmio das mãos de Anayra Maltez, membro do Conselho de Administração do Sescoop/PE. Everson Teixeira explicou, por e-mail, como foi feita a matéria: “A princípio pensamos em falar sobre cooperativas de reciclagem, que são as mais conhecidas. Mas, ao analisarmos as cooperativas que são filiadas à OCB/PE, verificamos que existem outras cooperativas de diversos Ramos de atividade. Então, pensamos em primeiro falar sobre a história do cooperativismo e ter como personagem uma cooperativa de sucesso no Estado. Foi então que chegamos na Cooperativa do Agronegócio dos Associados da Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (COAF), a entidade faz parte da Associação dos Fornecedores de Cana que se aproxima dos 70 anos de existência, além de ser uma entidade bem tradicional no Estado. Fizemos três matérias, que contou um pouco da história do cooperativismo, a experiência da COAF e as vantagens de se filiar a uma cooperativa. O título da matéria surgiu no final, quando descobrimos que o cooperativismo é um jeito certo de fazer negócio”, afirmou. O jornalista ainda falou sobre a importância da divulgação do tema. “Gostaria que as pessoas soubessem mais sobre a forma de fazer negócio que as cooperativas desenvolvem. A definição da ONU, de colocar este ano como o ano das cooperativas, só faz reforçar a importância desse tipo de entidade na sociedade mundial. O bem em comum é o foco principal das cooperativas, e essa ideia deve ser mais divulgada pela imprensa”, frisou.

A entrega do Prêmio de Jornalismo Cooperativista integra a programação do Sistema OCB-Sescoop/PE pela celebração do Ano Internacional das Cooperativas.

Fonte: OCB-Sescoop/PE em 03/05/2012

Cooperativismo

Cooperativa sergipana fecha negócio com grandes supermercados

Cooperativa sergipana fecha negócio com grandes supermercadosIntegrantes da Cooperativa dos Produtores de Mandioca de Campo do Brito (COOFAMA) estão comemorando a nova fase de comercialização que irá iniciar. Eles assinaram três contratos de venda expressivos, que começam a vigorar a partir da segunda quinzena de maio, para fornecimento de farinha de mandioca e derivados aos grupos Extra (Pão de Açúcar), Makro e GBarbosa.

De acordo com o diretor de Negócios e Finanças da COOFAMA, Paulo Santos Conceição, este é um passo importante para o desenvolvimento do grupo e de seus integrantes. “Nossa cooperativa faz parte do projeto de mandiocultura desenvolvido pelo Sebrae, Fundação Banco do Brasil e demais parceiros na região de Campo do Brito. Os consultores do Sebrae tiveram um papel importante na negociação, facilitando e assessorando nossa cooperativa nos primeiros contatos com os representantes das empresas. Depois de assinar o contrato, o passo seguinte foi cadastrar a COOFAMA para se tornar fornecedora desses empreendimentos. Agora estamos trabalhando para realizar o primeiro fornecimento de produtos, o que deve acontecer em maio”, explica Paulo Conceição.

A COOFAMA, localizada no povoado Gameleira, a aproximadamente 85 KM de Aracaju, tem seis anos de existência e há dois anos vem trabalhando para conquistar novos mercados. O grupo já fornecia farinha e derivados da mandioca a pequenos mercadinhos e a diversos empreendedores que trabalham nas feiras livres de Aracaju e do interior.

“A cooperativa começou com 29 sócios e hoje já são 52 cooperados. Além da farinha, trabalhamos com mais 11 itens como biscoitos de goma, goma seca e molhada, macaxeira in natura e empacotada. O fornecimento dos produtos será mensal, mediante a necessidade dos supermercados, mas o pedido mínimo é de 1,2 mil quilos mês”, orienta Paulo Santos.

Qualidade

Para tornar-se fornecedora dessas três grandes redes de supermercados, a cooperativa trabalhou muito. O grupo modernizou suas casas de farinha, participou de diversas capacitações, tanto na área de gestão como na de boas práticas em relação ao manuseio dos alimentos. Também potencializou seus fornos com implementação da grelha, o que permitiu maior incidência de calor e economia na utilização da lenha.

Resíduo líquido da prensa da mandioca, tóxico e prejudicial ao solo, a manipueira passou a ser beneficiada e tornou-se adubo orgânico e alimento animal. Até os resíduos resulantes da descascagem da mandioca são aproveitados agora. “Diminuímos praticamente todos os desperdícios e passamos a utilizar os resíduos como mais uma alternativa de renda. O que não usamos, vendemos como adubo orgânico vegetal e animal", destaca o Diretor de Negócios e Finanças da COOFAMA.

Quem também está satisfeito com os bons resultados da cooperativa é Lauro Vasconcelos, superintendente do Sebrae no estado. “A COOFAMA já se tornou um caso de sucesso no Sistema Sebrae, sendo visitada por cooperativas de outros estados. Trata-se de uma comunidade trabalhadora, que aproveitou a oportunidade de participar do projeto de mandiocultura, assumiu compromissos e hoje começa a colher os frutos”, orienta Lauro.

Novos mercados

Apesar das novas conquistas, o grupo não deixa de trabalhar para que novos mercados sejam abertos. Recentemente a COOFAMA participou no Centro de Convenções de Sergipe de uma feira onde realizou bons contatos. “Foi a segunda vez que participamos do Supervendas, conseguimos três contatos bastante promissores para gerar negócios. Participar de um evento como esse é importante, pois permite ao pequeno empreendedor expor sua marca e produto, estar em contato com as grandes empresas”, finaliza Paulo Santos Conceição.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias em 03/05/2012

Notícias

Catadores têm papel central na reciclagem em São Paulo, dizem especialistas

Catadores têm papel central na reciclagem em São Paulo, dizem especialistasOs catadores de materiais recicláveis cumprem papel fundamental na reciclagem na cidade de São Paulo. Em cooperativas, eles operam centrais de triagem da prefeitura, onde os materiais são separados para reciclagem. O número total de cooperativas na cidade é desconhecido, mas há somente 20 conveniadas com a prefeitura. O convênio prevê que as cooperativas tenham a ajuda de caminhões para coletar o lixo, um espaço para exercer a atividade e os equipamentos necessários. Mas nem sempre esses benefícios são garantidos, e os catadores que nelas trabalham não recebem remuneração alguma da prefeitura, dependendo da venda dos materiais.

Nas cooperativas não conveniadas, não há nada disso, e a coleta é feita por carroceiros e pelos próprios catadores, que fazem a triagem. Muitos carroceiros vivem condições de subemprego, segundo o Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), que estima em 2 mil o número de pessoas atuando nesta atividade.

“Se há alguma reciclagem em São Paulo é por conta dos catadores”, disse a coordenadora executiva do Instituto Pólis, Elisabeth Grinberg. Somente 1% do lixo produzido na cidade é reciclado formalmente. Entretanto, sem os catadores, esse percentual seria menor. Na prática, a quantidade reciclada é maior, já que a quantificação é feita pelos materiais que chegam às centrais conveniadas à prefeitura. Ficam de fora do cálculo o que chega às outras centrais e o material coletado por carroceiros.

"Sem eles, em uma cidade onde a política de administração do lixo é ineficaz, não haveria quem separasse os materiais recicláveis e toneladas de lixo seriam destinadas a aterros sanitários", disse Elisabeth. Para ela, os catadores não têm reconhecimento pelo serviço prestado à cidade e o número de centrais conveniadas é absolutamente insuficiente para atender a toda a cidade.

Para a arquiteta e urbanista Nina Orlow, do Instituto Pólis, integrante do grupo de trabalho da implementação da Agenda 21 em São Paulo, os catadores deveriam ser remunerados pelo prefeitura já que prestam um serviço público. “Eles não deveriam viver simplesmente da possibilidade da venda de um produto, que às vezes tem mercado, às vezes não. É muito sazonal,” afirmou.

Nina comentou que o trabalho das cooperativas tem aspecto ambiental, econômico e social. Muitas abrigam ex-dependentes químicos e moradores de rua, garantindo-lhes certa remuneração. “A gente está muito atrasado e aviltando esses trabalhadores, que se esforçam tremendamente para ter um trabalho digno, para fazer a valorização do material reciclável.”

Guiomar Silva, catadora integrante da coordenação do MNCR, disse que a entidade luta pela remuneração dos catadores pelo poder público. “O que ganhamos não é suficiente para vivermos”, disse. Ela trabalha em coleta e triagem na cooperativa Sempre Verde – não conveniada à prefeitura –, localizada no Jabaquara, na zona sul, e está na atividade há 15 anos. Guiomar afirmou que é comum a prefeitura afirmar que não há espaço para abrigar as cooperativas em novas centrais de triagem.

O Programa Coleta Seletiva, em São Paulo, atende a 75 dos 96 distritos da cidade, segundo a prefeitura, que não respondeu à reportagem se há um plano de expansão da área compreendida pelo programa.

As duas empresas concessionárias de coleta de lixo na cidade – EcoUrbis, na zona sul e parte da zona leste, e Loga, nas zonas oeste, norte, centro e o restante da leste – levam os materiais provenientes da coleta seletiva para as centrais da triagem operadas pelas cooperativas conveniadas. A essas é concedido um galpão para funcionamento da central de triagem. O convênio determina que os catadores cooperados recebam equipamentos, como esteira, empilhadeira, luvas e roupas próprias para a atividade.

Entretanto, nem sempre o determinado pelo convênio é cumprido. A cooperativa Granja Julieta: Novos Valores, em atividade em um galpão no bairro de Socorro, na zona sul, conveniada desde 2003, ainda não tem os equipamentos devidos. No final de 2008, quando foi incendiada a central de triagem na qual esses cooperados trabalhavam, na Granja Juilieta, o convênio acabou, e um novo foi assinado em 2010. A cooperativa, contudo, ainda não tem espaço definido desde o incêndio. Em abril, foi transferida a um galpão considerado inadequado pelos cooperados. Insatisfeitos, eles reivindicam novo espaço. Tampouco têm todo o equipamento prometido. “Temos luvas , uma empilhadeira manual e calças, mas ainda não temos a esteira, essencial para a triagem, nem as jaquetas”, disse Mara Santos, presidente da cooperativa.

Processo lento

O convênio parece ser de interesse de muitas cooperativas. A CooperGlicério, Cooperativa dos Catadores da Baixada do Glicério Coleta, tenta, atualmente, se tornar parceira da prefeitura. Com 41 cooperados, ela processa por mês, entre 60 e 65 toneladas, segundo a vice-presidente, Maria Aparecida Dias. “É difícil conseguir o convênio, o processo está lento. Acho que eles vêm um problema no nosso espaço”, disse Maria.


A cooperativa paga valor anual à prefeitura pelo uso do espaço ocupado embaixo do Viaduto do Glicério. “Tudo isso fomos nós que construímos. É tudo nosso. Não temos apoio da prefeitura nem prestígio.” A CooperGlicério é um espaço amplo para triagem dos resíduos, onde há alguns cômodos construídos. Para a coleta, conta com carroceiros e três peruas Kombi próprias.

Os catadores que puxam carroças são figuras comuns na CooperGlicério. A própria Maria foi carroceira durante cinco anos. Ela deixou a carroça para usar uma das Kombis na coleta e para fazer a triagem para outros carroceiros. Seu Raimundo, catador co-fundador da cooperativa, faz triagem e puxa carroça, tendo uma jornada de 10 horas, em média. Raimundo não pensa em arranjar outro emprego. “Sem a carroça, não rende o suficiente. Até seria bom arranjar um emprego, mas eles pedem leitura, e eu não tenho”, disse. Com a carroça, chega a faturar três salários mínimos (pouco mais de R$ 1,8 mil) por mês.

Exclusão

As centrais de triagem não podem receber materiais de carroceiros. A arquiteta Nina Orlow discorda da política de exclusão da prefeitura em relação aos trabalhadores. Para ela, eles não estão incluídos por conta do baixo número de centrais. “Os trabalhadores que puxam carroça fazem uma enorme diferença na coleta seletiva da nossa cidade porque impedem que muitos resíduos sejam enviados ao aterro sanitário”, disse. Os carroceiros são marginalizados do sistema e da sociedade. Muitos carroceiros vivem condições de subemprego, e são comumente atropelados.

A nova Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), criada por lei em 2010, aplica o princípio da responsabilidade compartilhada entre as três esferas de governo, cidadãos e iniciativa privada. Com isso, não só o governo, mas os produtores e os consumidores serão responsáveis pela destinação do lixo. Até 2014, os municípios terão de se adaptar à PNRS, mas em agosto deste ano, já terão de apresentar os planos de administração dos resíduos de acordo com os critérios da nova política. Só o que é rejeito deverá ir para os aterros, e espera-se que as cidades passem a reciclar 30% do seu lixo. A PNRS prevê que as cooperativas de catadores sejam as responsáveis pela triagem dos materiais.

Mas para que se alcance essa porcentagem, segundo Elisabeth Grinberg, o número de centrais de triagem terá de pular de 20 para pouco mais de 200. A assessoria da prefeitura afirmou que há um plano para criar mais centrais de triagem, mas não deu detalhes.

“Com essas poucas centrais, vai tudo para o aterro”, comentou Nina Orlow. Segundo ela, é preciso processar 3 mil toneladas por dia. Nina afirma que é preciso construir mais centrais de triagem e estruturar as existentes. É comum, segundo ela, destinar espaços pequenos, ao relento, para as cooperativas. “É um antiexemplo daquilo que o mundo inteiro está tentando implementar, que é fazer valer essa matéria prima tão importante proveniente dos resíduos.”

Fonte: Rede Brasil Atual / Foto: ©Folhapress/Arquivo RBA em 04/05/2012

Cooperativismo

COAMO: Linha de Alimentos estará presente na maior feira supermercadista da AL

COAMO: Linha de Alimentos estará presente na maior feira supermercadista da ALOs Alimentos Coamo, detentor das marcas Coamo, Primê, Anniela e Sollus participam entre os dias 7 e 10 de maio da 28ª edição da APAS Congresso e Feira em Supermercados. O evento acontece no Expo Center Norte em São Paulo e é considerada a maior feira do gênero na América Latina, que reunirá centenas de expositores e representantes do Brasil e exterior.
    
Novidades - Durante a APAS, os Alimentos Coamo continuarão divulgando as novidades da cooperativa, onde após o lançamento do Café Coamo Premium em grãos torrado em embalagem de 1kg, os Alimentos Coamo trazem ao mercado de cafés especiais, o café Coamo Premium, na versão torrado e moído, em embalagem de 500g. e também o café Coamo Premium em grãos torrados em pacotes de 250g.
    
Aceitação - O superintendente Comercial, Alcir José Goldoni revela que o que permitiu o aumento do mix de embalagens do Coamo Premium foi a grande aceitação que o produto obteve, comprovada pelas vendas que tem crescido gradativamente. "A aceitação por parte do consumidor que degustou foi muito positiva, onde o sabor e o aroma foi destacado, comprovando a necessidade de aumentar a linha de cafés premium", destaca.
    
Baldes retangulares - Outro lançamento exclusivo dos Alimentos Coamo que também será divulgado na feira são os baldes retangulares que envasarão as margarinas e gorduras industriais. Essa embalagem de formato inovador, para a linha alimentícia, foi desenvolvida em conjunto com o fornecedor exclusivamente para os Alimentos Coamo. "Esse balde teve grande aceitação, pois propicia uma economia expressiva no armazenamento devido a sua forma retangular. O ganho é expressivo, tanto na paletização, quanto no transporte e empilhamento", revela Goldoni.
    
Participação - Goldoni salienta que a participação dos Alimentos Coamo na feira visa valorizar as parcerias com os clientes. “É um dos momentos que temos para encontrar um maior número de clientes e agradecer pela confiança depositada nos Alimentos Coamo", ressalta. A feira, segundo ele, é a vitrine ideal para que as indústrias demonstrem seus produtos, seus lançamentos e prospectem novas parcerias.
    
APAS 2012 - A APAS permite reunir a cadeia de abastecimento do Brasil e do exterior para debater assuntos de interesse do setor, promover o relacionamento e a realização de negócios. Como em 2011, este ano são esperados mais de 70 mil visitantes, representantes do varejo nacional e de outros países, que virão conhecer os produtos exibidos por 550 expositores nos 68 mil metros quadrados de estandes. No congresso, dezenas de palestras vão contemplar os temas relativos à gestão dos supermercados, passando por operação e administração estratégica.
    
Avanços – Em 2011, a linha de produtos alimentícios da Coamo, obteve um significativo crescimento. Com um faturamento de R$ 599,50 milhões, 62% maior que o ano anterior, os Alimentos Coamo ganharam destaque junto aos consumidores e no cenário empresarial.

Fonte: Imprensa Coamo em 04/05/2012

Cooperativismo

Formação que aproxima ainda mais Cooperado e Cooperativa

Formação que aproxima ainda mais Cooperado e CooperativaA Cresol Base Metropolitana, realizou nos dias 02 e 03 de maio a primeira etapa de formação dos animadores do programa de formação de base, que compõe o Cresol Comunidade.

O evento aconteceu na pousada Betânia em Curitiba, contou com a presença de aproximadamente 40 cooperados e conselheiros das cooperativas de Cerro Azul, Itaperuçu, Rio Branco do Sul, Cruz Machado, Lapa, Contenda, Castro e são João triunfo.

Os presentes debateram assuntos referentes ao atual cenário do Brasil e do cooperativismo, com o diretor presidente da Cresol Baser Vanderley Ziger, origens princípios e evolução do cooperativismo abordado pelo Eng. Agrônomo Ari de David, ainda Valdemiro Kreusch falou sobre o cooperativismo e organização da Copasol (cooperativa de comercialização) na região Vale do Ribeira. Os presentes participaram ativamente de todas as exposições e conheceram todos os programas institucionais estratégicos do sistema CRESOL.

Os animadores saem desses dois dias de estudo com a perspectiva de voltar mais vezes para formação continuada e depois desenvolverem atividades junto a suas comunidades envolvendo o quadro social da CRESOL e demais interessados para debaterem assuntos que contribuem para o desenvolvimento local e conhecimento sobre o cooperativismo.

A base regional é a grande responsável e animadora de todos os programas institucionais estratégicos do sistema CRESOL em sua região de atuação, construindo Junto a sua base social programas que atendam as demandas e necessidade de formação e inclusão social dos associados. O envolvimento dos diretores e associados nestes momentos de formação gera desenvolvimento e construção de um projeto sólido para agricultura familiar, a partir do cooperativismo solidário.

A Cresol chega até a comunidade de seus cooperados através do programa CRESOL COMUNIDADE.

Cresol Comunidade

Objetivos:

• Atingir 25% do quadro social, em dois anos após a formação.
• O Programa de Formação de Base na Instituição será permanente.
• A cada ano o grupo poderá acolher novos participantes ou constituir grupos novos.
• Os grupos se constituirão nas comunidades.
• Os encontros acontecerão de acordo com a possibilidade da cooperativa.

O programa deverá formar:

- Sócios envolvidos com a Cooperativa.
- Debater o modelo do cooperativismo solidário.
- Contribuir com o desenvolvimento local/regional.
- Formação de novas lideranças.

Fonte: Cresol em 04/05/2012

Notícias

CMN cria linhas de crédito de R$ 1 bilhão para ajudar produtores

BRASÍLIA - O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, em sessão extraordinária nesta sexta-feira, a criação de três linhas de crédito para produtores prejudicados por seca ou estiagem na área da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). O valor total disponível nas três linhas é de aproximadamente R$ 1 bilhão e terão como fonte o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).

O objetivo das linhas é promover a recuperação das atividades econômicas afetadas pela seca em municípios nos quais foi decretada situação de emergência ou de estado de calamidade pública. O Nordeste vive uma das mais severas secas dos últimos 30 anos.

O limite de financiamento é de R$ 100 mil por beneficiário a taxa de juros de 3,5% ao ano. Vale para empreendedores e para produtores rurais que não são enquadrados como agricultores familiares.

Para empreendedores, as prestações podem ser quitadas em até cinco anos, com um ano de carência. Para produtores rurais, o prazo para quitação é de oito anos, incluindo três anos de carência.

O limite para os agricultores familiares é maior, de R$ 12 mil por beneficiário, com taxa de juros de 1% ao ano. Nesses casos, ainda haverá um bônus de 40% sobre cada parcela paga até o vencimento. As amortizações podem ser feitas em 10 anos, incluindo três anos de carência.

O prazo para a contratação dos empréstimos nas três linhas vai até 30 de dezembro deste ano.

Notícias

Pequeno poupador deve continuar a aplicar na poupança, diz Mantega

SÃO PAULO - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta sexta-feira que, independentemente das mudanças anunciadas nas regras de rendimento da poupança, o pequeno poupador deve continuar aplicando na caderneta.

Em evento realizado em São Paulo, o ministro destacou que, para o pequeno investidor, a poupança ainda é a melhor aplicação, “mais segura e transparente para ele”.

“O pequeno poupador deve continuar na poupança e terá todas as vantagens que a caderneta dá. Também vale a pena, porque a poupança tende a render igual ou mais que os fundos de renda fixa sem incidir imposto de renda e taxa de administração”, comentou.

Agência BrasilMantega lembrou que mesmo com a mudança na regra de rendimento da aplicação, ela continua isenta do pagamento de Imposto de Renda e livre para ser sacada a qualquer momento.

O ministro afirmou ainda que as mudanças na poupança e a queda dos juros reais para o patamar próximo de 2% ao ano realizam “o sonho de todo brasileiro” ao aumentar a disponibilidade de crédito com taxas acessíveis.

“Juro real de 2% é um sonho. [nesse patamar] significa que Brasil poderá aumentar o volume de crédito com juros muito mais baixos”, destacou. Em evento realizado em São Paulo, o ministro também sugeriu que as taxas mais baixas estimularão o consumo. “Em vez de comprar uma TV, ele vai comprar uma TV e meia. Quando esse momento chegar, a inflação deverá estar totalmente sob controle”, destacou.

Decidido a abrir caminho para novas quedas da taxa de juros básica, o governo retirou ontem o maior obstáculo legal para que possa cumprir esse objetivo: mudar as regras de remuneração da aplicação financeira mais popular do país, a caderneta de poupança.

Pelo novo sistema, a caderneta passa a ser remunerada em 70% da taxa Selic quando ela for inferior a 8,5%, e pelo sistema atual, quando for superior. Nada muda para as contas já existentes.

Críticas

O ministro Mantega também atacou novamente os spreads bancários, ao dizer que, no país, eles são muito altos. “Essa é uma anomalia que temos de corrigir. Tem gente que paga 200%, 300% (ao ano) de cheque especial. Isso não pode continuar”, defendeu.

Para o ministro, a queda dos juros e dos spreads bancários serão forçadas pela atuação dos bancos públicos. “Eles vão liberar crédito a taxas menores e fazer concorrência aos bancos privados. Se bancos privados não baixarem, perderão clientes”, previu.

Inflação mais baixa

Mantega afirmou também que a Selic só estará em queda se a inflação estiver totalmente sob controle.

Em evento realizado em São Paulo, o ministro afirmou que a inflação de 2012 ficará abaixo da registrada em 2011. “Em relação ao ano passado, a inflação neste ano deve ficar bem mais baixa”, estimou.

Para o ministro, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar entre 4,5% e 5% este ano. Mantega lembrou ainda que a mudança da poupança abre espaço para que não haja travas para a queda na Selic.

Notícias

1/3 dos alimentos consumidos pelos brasileiros está contaminado por agrotóxicos

Segundo o dossiê, a soja foi o cultivo que mais demandou agrotóxico - 40% do volume total de herbicidas, inseticidas, fungicidas e acaricidas. Há três anos o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking de consumo de agrotóxicos no mundo. Um terço dos alimentos consumidos cotidianamente pelos brasileiros está contaminado pelos agrotóxicos, segundo alerta feito pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), em dossiê lançado durante o primeiro congresso mundial de nutrição que ocorre no Rio de Janeiro, o World Nutrition Rio 2012, que termina nesta terça-feira (1º).

O documento destaca que, enquanto nos últimos dez anos o mercado mundial de agrotóxicos cresceu 93%, o brasileiro aumentou 190%. Em 2008, o Brasil ultrapassou os Estados Unidos e assumiu o posto liderança, representando uma fatia de quase 20% do consumo mundial de agrotóxicos e movimentando, só em 2010, cerca de US$ 7,3 bilhões - mais que os EUA e a Europa.

A primeira parte do dossiê da Abrasco faz um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde e na segurança alimentar. A segunda parte, com enfoque no desenvolvimento e no meio ambiente, terá seu lançamento durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, e na Cúpula dos Povos na Rio+20, em junho, no Rio de Janeiro.

Segundo um dos coordenadores do estudo, Fernando Carneiro, chefe do departamento de Saúde Coletiva da UnB (Universidade de Brasília), “o dossiê é uma síntese de evidências científicas e recomendações políticas”.

“A grande mensagem do dossiê é que o Brasil conquistou o patamar de maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Queremos vincular a ciência à tomada de decisão política”, disse Carneiro ao UOL.

Soja é o que mais demanda agrotóxico

Segundo dados da Anvisa e da UFPR compilados pelo dossiê, na última safra (2º semestre de 2010 e o 1º semestre de 2011), o mercado nacional de venda de agrotóxicos movimentou 936 mil toneladas de produtos, sendo e 246 mil toneladas importadas.

Em 2011 houve um aumento de 16% no consumo que alcançou uma receita de US$ 8,5 bilhões. As lavouras de soja, milho, algodão e cana-de-açucar representam juntas 80% do total das vendas do setor.

Na safra de 2011 no Brasil, foram plantados 71 milhões de hectares de lavoura temporária (soja, milho, cana, algodão) e permanente (café, cítricos, frutas, eucaliptos), o que corresponde a cerca de 853 milhões de litros de agrotóxicos pulverizados nessas lavouras, principalmente de herbicidas, fungicidas e inseticidas. O consumo em média por hectare nas lavouras é de 12 litros por hectare e exposição média ambiental de 4,5 litros de agrotóxicos por habitante, segundo o IBGE (Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística).

Segundo o dossiê, a soja foi o cultivo que mais demandou agrotóxico - 40% do volume total de herbicidas, inseticidas, fungicidas e acaricidas. Em segundo lugar no ranking de consumo está o milho com 15%, a cana e o algodão com 10%, depois os cítricos com 7%, e o café, trigo e arroz com 3% cada.

Maior concentração em hortaliças

Já para a produção de hortaliças, em 2008, segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), o consumo de fungicidas atingiu uma área potencial de aproximadamente 800 mil hectares, contra 21 milhões de hectares somente na cultura da soja.

“Isso revela um quadro preocupante de concentração no uso de ingrediente ativo de 22 fungicidas por área plantada em hortaliças no Brasil, podendo chegar entre 8 a 16 vezes mais agrotóxico por hectare do que o utilizado na cultura da soja, por exemplo”, alerta o dossiê.

Numa comparação simples, o estudo estima que a concentração de uso de ingrediente ativo de fungicida em soja no Brasil, no ano de 2008, foi de 0,5 litro por hectare, bem inferior à estimativa de quatro a oito litros por hectare em hortaliças, em média. “Pode-se constatar que cerca de 20% da comercialização de ingrediente ativo de fungicida no Brasil é destinada ao uso em hortaliças”, destaca o estudo da Abrasco.

Riscos para a saúde

O dossiê revela ainda evidências científicas relacionadas aos riscos para a saúde humana da exposição aos agrotóxicos por ingestão de alimentos. Segundo Fernando Carneiro, o consumo prolongado de alimentos contaminados por agrotóxico ao longo de 20 anos pode provocar doenças como câncer, malformação congênita, distúrbios endócrinos, neurológicos e mentais.

Um fato alarmante foi a constatação de contaminação de agrotóxico no leite materno, afirmou. Para o cientista, não se sabe ainda ao certo as consequências para um recém-nascido ou um bebê que está em fase inicial de formação. “Uma criança é altamente vulnerável para esses compostos químicos. Isso é uma questão ética, se vamos nos acostumar com o nível de contaminação do agrotóxico”, criticou.

Parte dos agrotóxicos utilizados tem a capacidade de se dispersar no ambiente, e outra parte pode se acumular no organismo humano, inclusive no leite materno, informa o relatório. “O leite contaminado ao ser consumido pelos recém-nascidos pode provocar agravos a saúde, pois os mesmos são mais vulneráveis à exposição a agentes químicos presentes no ambiente, por suas características fisiológicas e por se alimentar, quase exclusivamente, com o leite materno até os seis meses”, destaca o estudo.

Recomendações

O dossiê da Abrasco formula 10 princípios e recomendações para evitar e reduzir o consumo de agrotóxicos nos cultivos e na alimentação do brasileiro. Carneiro defende a necessidade de se realizar uma “revolução alimentar e ecológica”. Segundo o IBGE, cerca de 70 milhões de brasileiros vivem em estado de insegurança alimentar e nutricional, sendo que 90% desta população consume frutas, verduras e legumes abaixo da quantidade recomendada para uma alimentação saudável. A superação deste problema, de acordo com o dossiê, é o desenvolvimento do modelo de produção agroecológica.
Carneiro e sua equipe composta por seis pesquisadores defendem a ampliação de fontes de financiamento para pesquisas, assim como a implantação de uma Política Nacional de Agroecologia em detrimento ao financiamento público do agronegócio e o fortalecimento das políticas de aquisição de alimentos produzidos sem agrotóxicos para a alimentação escolar – atualmente a lei prevê 30% deste consumo nas escolas.

Além disso, o documento defende a proibição de agrotóxicos já banidos em outros países e que apresentam graves riscos à saúde humana e ao ambiente assim como proibir a pulverização aérea de agrotóxicos.

O cientista defende ainda a suspensão de isenções de ICMS, PIS/PASEP, COFINS e IPI concedidas aos agrotóxicos. “A tendência no Brasil é liberalizar ainda mais o uso de agrotóxico, só no Congresso Nacional existem mais de 40 projetos de lei neste sentido. Nós estamos pagando para ser envenenados”, criticou Carneiro.

Economia Solidária

II Curso Estadual de Comercialização e Finanças Solidárias acontece em Teresina

Acontece dos dias 30/04 a 05/05 na Obra Kolping Estadual do Piauí, em Teresina – Piauí, o 2º Curso Estadual de Comercialização e Finanças Solidárias. O curso faz parte do projeto do CFES – Centro de Formação em Economia Solidária (Ministério do Trabalho e Emprego – MTE/SENAES, UFRPE – Universidade Federal Rural de Pernambuco), com apoio do Fórum Brasileiro de Economia Solidária – FBES.

A proposta do curso segue a metodologia autogestionária, participativa e de trocas de experiências, visando a integração entre os participantes e com um espaço para mostra e comercialização de produtos solidários.

Estão presentes 40 (quarenta) representantes de Empreendimentos Econômicos e Solidários dos Municípios de Teresina, José de Freitas, Esperantina, Campinas do Piauí, Simplício Mendes, São Raimundo Nonato, Lagoa do São Francisco, São Pedro do Piauí, Fartura do Piauí, Pedro II, São João do Arraial, Queimada Nova e Campo Maior. Além de representantes de Entidades de Apoio e Fomento (Cáritas, Obra Kolping Estadual do Piauí, Cooperativa Sempre Verde, Cooperativa Frutos Daqui, CONTAG, Grupo Matizes, Sindicatos, Associações, etc) e Gestores Públicos da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, do Núcleo de Economia Solidária e Gabinete Parlamentar Dep. Federal Nazareno Fonteles.

Dentre as temáticas abordadas, destaca-se os temas envolvendo a Educação Popular, Comercialização Solidária, Finanças Solidárias, além de discutir os programas de Comercialização presentes no Estado do Piauí (PAA – Programa de Aquisição de Alimentos – CONAB) e as experiências exitosas dos Bancos Comunitários (Banco Cocais – São João do Arraial – PI).

Para Raimundo João (Obra Kolping Estadual do Piauí e representante do CFES Regional), “o grande desafio hoje é viver a economia solidária não como um projeto qualquer, mas como um projeto de vida. Pois sabe-se que hoje a economia formal, capitalista, não respeita o ser humano e a natureza e através da Economia Solidária geramos vidas e ultrapassamos barreiras na construção de um mundo mais justo e solidário.”

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Notícias

Economia brasileira cresce 8,9% no 1º semestre, maior alta em 14 anos


A economia brasileira cresceu 8,9% no primeiro semestre deste ano em relação a igual período de 2009, informou o Instituto Brasileiro de Geografia de Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 3. Foi o melhor desempenho histórico para um semestre desde o início da série, em 1996. Nos últimos 12 meses até junho, o PIB acumula alta de 5,1%. (Ao final do texto, leia a explicação sobre o que é o PIB).

De acordo com agerente da Coordenação das Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, a expansão recorde teve como destaque a indústria, que mostrou bom desempenho no período, com alta de 14,2% no PIB do primeiro semestre ante o primeiro semestre de 2009.

No entanto, ela fez uma ressalva. 'É importante destacar que estamos comparando este período com o recorde negativo do PIB semestral' disse, lembrando que, no primeiro semestre de 2009, o PIB caiu 1,9% ante igual período em 2008. Ou seja: o resultado está sendo influenciado por base de comparação mais fraca.

No segundo trimestre, a expansão do PIB foi de 1,2% ante o período de janeiro a março deste ano, superando as estimativas. Ainda segundo o instituto, o PIB do segundo trimestre somou R$ 900,7 bilhões. Segundo um levantamento realizado pelo serviço AE Projeções, com 42 instituições, a variação projetada pelos analistas para o PIB era de 0,30% a 1,12% em relação ao primeiro trimestre, já descontando os ajustes sazonais. A aposta média ficou em 0,70%.

Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, o PIB apresentou alta de 8,8% entre abril e junho deste ano, resultado que também superou o teto das estimativas coletadas pelo AE Projeções, que variavam de 7,00% a 8,70%, com mediana de 8,00%.

No primeiro trimestre, o PIB subiu 2,7% em relação ao trimestre anterior e 9% ante o mesmo trimestre de 2009. Para os especialistas, esses números marcaram o auge dos incentivos fiscais e monetários, dados pelo governo para amenizar os efeitos da crise global.

Já o segundo trimestre foi marcado pela redução dos incentivos fiscais e pelo início do ciclo de alta e juros, para diminuir o aquecimento da economia e conter a inflação. Além disso, a Copa do Mundo afetou os negócios, especialmente nos dias de jogo da Seleção Brasileira. Nesse período, a produção industrial sofreu três quedas mensais seguidas.

Investimentos em alta

A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), constituída principalmente por máquinas e equipamentos e pela construção civil, registrou alta de 2,4% no segundo trimestre de 2010, na comparação com os três primeiros meses deste ano. Em relação ao segundo trimestre de 2009, o indicador registrou alta de 26,5%, o maior crescimento nesta base de comparação desde o início da série histórica, em 1996.

Já a taxa de investimento (FBCF/PIB) registrou alta de 17,9% no segundo trimestre de 2010, contra 15,8% no segundo trimestre de 2009. Já a taxa de poupança bruta atingiu 18,1%, ante 16,0% do segundo trimestre de 2009.

Indústria, agropecuária e serviços

O Produto Interno Bruto (PIB) da indústria subiu 1,9% no segundo trimestre deste ano ante o trimestre imediatamente anterior, de acordo o IBGE. Ainda segundo o instituto, na comparação com o segundo trimestre do ano passado, o PIB da indústria cresceu 13,8% entre abril e junho deste ano.

Segundo o instituto, o PIB da agropecuária subiu 2,1% no segundo trimestre ante primeiro trimestre. Na comparação com segundo trimestre de 2009, o PIB da agropecuária teve avanço de 11,4%.

Já o PIB do setor de serviços mostrou alta de 1,2% em base trimestral e, na comparação anual, avançou 5,6%.

Investimentos influenciam e importações crescem 38,8%

A alta de 38,8% registrada nas importações de bens e serviços no segundo trimestre de 2010 em relação ao mesmo período de 2009 foi influenciada por uma alta dos investimentos, segundo a gerente de contas nacionais do IBGE, Rebeca Palis. Ela explicou que foram destaques na pauta de importação no período itens que podem ser considerados, em parte, investimento, como automóveis, caminhões, equipamentos elétricos e material elétrico.

A taxa de crescimento das importações (38,8%) foi mais de cinco vezes superior à das exportações (alta de 7,3%, na mesma comparação). Segundo Rebeca, o resultado foi influenciado pela variação da taxa de câmbio no período. No segundo trimestre de 2010, o câmbio estava em R$ 1,79, na média trimestral das taxas de compra e venda. Já no segundo trimestre de 2009, a taxa estava em R$ 2,07.

Consumo das famílias avança 0,8%

O consumo das famílias cresceu 0,8% no segundo trimestre de 2010 ante o primeiro trimestre. Em relação ao segundo trimestre de 2009, o consumo das famílias registrou alta de 6,7%.

Já o consumo do governo cresceu 2,1% entre abril e junho deste ano na comparação com os três primeiros meses de 2010 e subiu 5,1% em relação ao segundo trimestre de 2009.

'A aceleração no consumo da administração pública é explicada pela época de eleições nas esferas federal e estadual', disse Rebeca Rebeca Palis, gerente de Contas Nacionais do IBGE.

ENTENDA O QUE É O PIB

O Produto Interno Bruto representa o total de riquezas produzido num determinado período num país. É o indicador mais usado para medir o tamanho da economia doméstica. No Brasil, o cálculo é realizado pelo IBGE, órgão responsável pelas estatísticas oficiais, vinculado ao Ministério do Planejamento.

O cálculo do PIB leva em conta o acompanhamento de pesquisas setoriais que o próprio IBGE realiza ao longo do ano, em áreas como agricultura, indústrias, construção civil e transporte. O indicador inclui tanto os gastos do governo quanto os das empresas e famílias. Mede também a riqueza produzida pelas exportações e as importações. O IBGE usa ainda dados de fontes complementares, como o Banco Central, Ministério da Fazenda, Agência Nacional de Telecomunicações e Eletrobrás, entre outras.

O PIB pode ser medido de duas formas, para um mesmo resultado. Quando o PIB é analisado pela ótica de quem produz essas riquezas, entram no cálculo os resultados da indústria (que respondem por 30% do total), serviços (65%) e agropecuária (5%).

Outra maneira de medir o PIB é pela ótica da demanda, ou seja, de quem compra essas riquezas. Nesse caso, são considerados o consumo das famílias (60%), o consumo do governo (20%), os investimentos do governo e de empresas privadas (18%) e a soma das exportações e das importações (2%).

Notícias

Governo vai reduzir Imposto de Renda sobre PLR, informa ministro

O governo decidiu que vai reduzir o Imposto de Renda cobrado sobre a participação nos lucros e resultados (PLR) que os trabalhadores recebem. O nível dessa redução, no entanto, ainda não está definido, e será discutido amanhã, em reunião da presidente Dilma Rousseff com representantes de centrais sindicais.
A informação foi dada ontem pelo ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, que representou Dilma nas comemorações do Dia do Trabalho, em São Paulo. O ministro disse também que o governo aceita discutir a mudança no fator previdenciário para as aposentadorias - uma fórmula que combina idade com tempo de serviço -, embora tenha dito que, sobre esse tema, é necessário um debate mais profundo.
Os trabalhadores vêm pedindo há tempos a isenção do IR sobre o PLR, e os sindicalistas já se reuniram com o governo anteriormente para tratar do assunto. 'Falta a gente chegar, esta semana ainda, a um número para o acordo entre o governo e as centrais sindicais', disse Carvalho. Mas ele adiantou que não haverá isenção completa de imposto sobre a PLR. 'Não chegaremos ao que as centrais querem, mas chegaremos a um número médio.'
Os sindicalistas, porém, insistem na isenção total. 'O que é o PLR? É um esforço que todo mundo da fábrica faz para poder produzir mais e ter mais qualidade. O governo não pode taxar isso, é injusto. As empresas não pagam imposto de renda', disse o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva.
Segundo o sindicalista, o governo teria sinalizado com a isenção do imposto para os PLRs inferiores a R$ 6 mil. 'Mas nossa proposta é R$ 20 mil', disse. Carvalho, porém, negou que o governo tenha feito essa proposta. 'O governo não chegou a oferecer R$ 6 mil', disse. 'Quando se tem uma mesa de conversa, se tem vários números, tem 6, 7, tem 10... Mas nós esperamos até quinta resolver essa questão.'
Injeção. De qualquer forma, segundo o ministro, a presidente Dilma está convencida de que a redução do IR sobre a participação nos lucros pode ajudar a aquecer a economia interna. 'Sabemos que esse dinheiro, no bolso do trabalhador, é uma injeção na veia do mercado', afirmou.
Em encontro com os sindicalistas no fim de março, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, teria dito, segundo os próprios sindicalistas, que a isenção total da PLR custaria aos cofres públicos algo em torno de R$ 5 bilhões. Nos cálculos dos sindicatos, no entanto, esse número é de R$ 1,8 bilhão.
Paulinho, da Força, disse também que a extinção do fator previdenciário é inegociável. 'O fator previdenciário é um crime contra quem vai se aposentar, porque come 40% da aposentadoria', disse.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Cooperativismo

Especialista alemão palestra para alunos da Escoop

Especialista alemão palestra para alunos da EscoopOs alunos do curso da graduação em Gestão de Cooperativas da Escoop tiveram na última quinta-feira, dia 19 de abril, palestra com o especialista alemão Albert Grosse Frie, que abordou recentes processos de fusão entre cooperativas de laticínios na Alemanha. O trabalho ocorreu dentro da disciplina de Direito e Legislação Cooperativa, ministrada pelo professor Mario de Conto, coordenador de pesquisa e extensão da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo da Escoop.

A palestra tratou dos processos de fusão entre as duas maiores cooperativas de laticínios da Alemanha, e está inserida no contexto do projeto de cooperação firmado entre o SESCOOP/RS e o Ministério da Alimentação, Agricultura e Defesa do Consumidor da Alemanha (BMELV) e executado pela Confederação Alemã de Cooperativas (DGRV).

Grosse Frie discorreu sobre as visitas que efetuou de 16 a 19 de abril em seis cooperativas de laticínios do Rio Grande do Sul, com o objetivo de conhecer a estrutura e as potencialidades das cooperativas gaúchas no que se refere ao setor de lácteos. Ele visitou as cooperativas Piá, Santa Clara, Cosuel, CCGL, Cosulati e Languiru.

Prestigiaram também a aula o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius e o diretor-geral da Escoop, professor Derli Schmidt.

Currículo Albert Grosse Frie

Formado como especialista na área de laticínios no Oelde laticínios. Trabalhou na empresa de laticínos Oelde e Rhade. De 1968 a 1969 - Mestrado na área de laticínios na Faculdade de laticínios em Krefeld. De 1969 a 1970 - realizou um a especialização em administração de empresas no instituto de gestão e pesquisa da agropecuária federal. De 1970 a 1974 - atuou como técnico administrativo e diretor de RH na empresa Bielefeld-Herford de laticínios. A partir de 1981, foi membro do conselho executivo da Milchwerke Münsterland eG, depois Humana Milchunion eG, através da fusão da A Ahlen-Tönnieshäuschen e da fazenda leiteira em Münster. O objetivo de sua visita no RS é conhecer a estrutura do setor laticínios no RS, assim como conceitos de cooperação (entre cooperativas processadoras de leite no RS e possivelmente com a Alemanha – DMK, Deutches Michkontor, por exemplo, para a produção industrial de sorvetes).

Fonte: Luiz Roberto de Oliveira Junior - Ocergs em 25/04/2012

Cooperativismo

Senado aprova desoneração para cooperativas de radiotáxi

Senado aprova desoneração para cooperativas de radiotáxiO projeto aprovado em Plenário pelos senadores contém dez outros assuntos que, que não constavam no texto original enviado à Câmara, incluídos no texto da MP por emendas aprovadas naquela Casa. A maior parte estende a desoneração de tributos. Com a desoneração, o governo federal estima uma renúncia de receitas em torno de R$ 161,99 milhões em 2012 e de R$ 178,80 milhões em 2013. O PLV trata de vários assuntos, dentre eles, da desoneração das contribuições para o PIS e COFINS incidente nas cooperativas de taxistas, bem como, de suas dívidas tributárias com multa e juro.

O dispositivo se encontra no art. 10 do PLV e possibilita as cooperativas de radiotáxi excluir da base de cálculo da PIS e do COFINS: os valores repassados aos cooperados; os valores das receitas de bens e serviços repassados aos associados e as despesas financeiras decorrentes de empréstimos contraídos para cooperados. Além disso, também foi inserida a remissão das dívidas tributárias dessas cooperativas, envolvendo os valores principais, os juros e as multas. O texto aprovado nesta quarta (25/4), no Senado Federal, segue para sanção presidencial.

“A Ocesp acompanhou a proposta e apoia o referido projeto”, afirma o consultor jurídico da Ocesp, Paulo Vieira. “Este é um resultado de vários anos de trabalho, após muitas reuniões com senadores e deputados federais, com o Presidente da Câmara, e assessores da casa civil. Embora não esteja tecnicamente perfeito, uma vez que o correto seria a não incidência tributária sobre o ato cooperativo, a aprovação do texto sugerido atende à categoria. Assim, o projeto já confere um tratamento diferenciado para as cooperativas do segmento de táxi”, aponta.

De acordo com Paulo Vieira, até o presente momento, somente as cooperativas de transporte de cargas, infra, crédito, agro e as cooperativas de médicos que operem plano de assistência à saúde estão amparadas pelas exclusões do ato cooperativo da base de cálculo do PIS/COFINS.

“Os demais ramos (trabalho, produção, educacional, habitacional, consumo, saúde – não operadoras, transportes de passageiros, turismo e lazer e mineral) não possuem exclusões para os seus atos cooperativos. Esses ramos são os mais impactados pela implantação do SPED EFD – Contribuições”, acredita o consultor.

Fonte: Com informações da OCB em 27/04/2012

Notícias

Projeto estimula parceria entre produtores rurais

Projeto estimula parceria entre produtores ruraisApicultores da Associação Camponesa de Poço Redondo (SE), que produzem mel e cera, começaram a desenvolver um trabalho coletivo em rede. Eles estão trabalhando em parceria com outro grupo, o de mulheres sertanejas que produzem doces caseiros de frutas nativas, na comunidade de Barra da Onça.

Segundo o presidente da associação, Ediclecio da Silva Santos, são produzidos 2,5 mil kg de mel por ano, uma média de 30 kg por colmeia. A produção é vendida para uso em merenda escolar da prefeitura da cidade e para a Cooperativa Apícola de Sergipe. Mas, está surgindo um novo mercado: de doces caseiros feitos à base de mel e frutas nativas da caatinga.

“Minha esposa e mulheres de outros apicultores ligados à associação estão sendo capacitadas na produção de doces caseiros. Elas começaram a desenvolver receitas que substituem o açúcar pelo mel, deixando o produto mais saudável. Outro ponto interessante é que, além de fornecer o mel, ajudamos as mulheres na colheita e transporte das frutas nativas que serão utilizadas na produção dos doces. É mais uma fonte de renda que surge para o produtor rural que trabalha com agricultura familiar”, explica Ediclecio da Silva.

Tanto o grupo de apicultores como os das mulheres sertanejas estão sendo assistidos pelo Projeto Frutos da Floresta, financiado pelo programa Petrobras Ambiental. A iniciativa é executada pelo Instituto de Cooperação para o Desenvolvimento Rural Sustentável (Icoderus), em parceria com várias instituições, como o Sebrae em Sergipe. A ação visa o manejo sustentável dos recursos naturais, com foco na agricultura familiar.

Para o coordenador geral do projeto Frutos da Floresta, Ronaldo Fernandes Pereira, é primordial desenvolver uma ação em rede, trabalhar as cadeias produtivas com foco na recuperação e utilização sustentável das florestas. “Sentimos necessidade de desenvolver uma ação com as mulheres. A proposta é diminuir o açúcar dos doces e substituir por mel, agregando valor tanto para a cadeia da apicultura como para a de doces caseiros”, explica.

Na região de Barra da Onça é possível encontrar umbu, seriguela, goiaba e acerola. Por coincidência, essas frutas são utilizadas pelas abelhas para produzir néctar. “O foco é aumentar o número de áreas reflorestadas, queremos chegar no povoado Barra da Onça com 30 ha de sistemas agroflorestais”, destaca Ronaldo. Com o fim da safra de umbu, o grupo está trabalhando com o jenipapo, que é trazido de outras comunidades atendidas pelo projeto. “Hoje, trabalhamos em 11 municípios sergipanos, três no semiárido, três no centro-sul e cinco na região do Baixo São Francisco. O grupo está capacitado para a produção dos doces e tem os equipamentos adequados”, diz o coordenador do projeto.

Aumento da renda

Para Nete Alves Silva, moradora de Barra da Onça e mulher de apicultor, um dos pontos positivos do projeto é poder contribuir para melhorar a renda da família. “Nosso grupo é formado por 14 mulheres sertanejas. Não sabíamos como fazer os doces aproveitando as frutas nativas da nossa região e de outras regiões, só sabíamos fazer sucos. Agora, produzimos diversos tipos de doces e geleias. O mais interessante é que estamos começando a substituir em algumas receitas o açúcar pelo mel, deixando nosso produto mais saudável”.

Lauro Vasconcelos, superintendente do Sebrae em Sergipe, diz que o projeto “leva ao homem do campo uma nova filosofia empreendedora: utilizar de forma integrada e sustentável os recursos das nossas florestas, além de recuperá-las. Todos saem ganhando e as próximas gerações agradecem”.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias em 27/04/2012

Notícias

TAXAS ANUNCIADAS PELOS BANCOS NÃO CONDIZEM COM A REALIDADE


TAXAS ANUNCIADAS PELOS BANCOS NÃO CONDIZEM COM A REALIDADE

Os cooperados da FEDERALCRED NORDESTE não devem levar em consideração os anúncios veiculados dando conta da diminuição dos juros cobrados pelos bancos públicos e privados.
Além das taxas propaladas, as instituições ao liberarem os créditos observam critérios diferenciadores como: faixas salarial e etária, órgão em que o cliente trabalha, tarifas como IOF e TR, além de pacote de serviços a custo elevadíssimo.

Queixas de correntistas dão conta da exigência de se adquirir outros produtos e serviços para que haja redução das propaladas taxas.
Apresentamos abaixo os percentuais cobrados por algumas instituições financeiras, os quais foram publicados no jornal Correio da Paraíba, edição de 25 de abril de 2012:

Caixa Econômica Federal Mínima: 1,80% a.m Máxima: 3,88% a.m
Banco do Brasil S/A Mínima: 1,60% a.m Máxima: 1,98% a.m
Unicred N/NE Fixa: 2,05% a.m

A FEDERALCRED NORDESTE cobra nas operações consignadas as seguintes taxas:
Mínima: 1,39% a.m Máxima: 1,89% a.m

Na FEDERALCRED NORDESTE existem algumas vantagens que jamais serão superadas pelos bancos: contato direto, personalizado e cordial com o colega dirigente, orientação financeira especializada e o privilégio de contar com o retorno das sobras ao final de cada exercício.

Reiteramos aos nossos associados parcimônia antes de concretizar uma operação de empréstimos.
A Diretoria.

Notícias

Agricultores familiares poderão renegociar dívidas.

O Diário Oficial da União publicou no dia 16/04/2012 resoluções do Banco Central (BC) que prorrogaram por um ano o prazo de renegociação dos vencimentos das dívidas do crédito rural para os produtores rurais amparados pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

As resoluções prorrogam para 2 de janeiro de 2013 o prazo de pagamento das parcelas vencidas e a vencer entre 1º de fevereiro de 2012 e 1º de janeiro de 2013, das operações de crédito rural em situação de adimplência em 31 de janeiro de 2012, desde que não amparadas pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) ou por outra modalidade de seguro agropecuário. As informações são da Agência Brasil.

Cooperativismo

Sescoop trabalha na consolidação nacional de dados do monitoramento
Dados vão possibilitar a construção de um diagnóstico completo sobre a realidade do sistema cooperativista
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) está em fase de consolidação das primeiras informações enviadas pelas unidades estaduais após a fase de implantação da Diretriz Nacional de Monitoramento, realizada no final de 2011 e início de 2012. Por meio do Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativista (PAGC), está sendo possível reunir dados relevantes para nortear as próximas ações da instituição no que diz respeito às áreas de formação, planejamento e monitoramento.

“Uma das grandes dificuldades vivenciadas pelo sistema até hoje era o fato de não conseguirmos visualizar e dar visibilidade às ações realizadas pelas unidades estaduais”, relata a gerente de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas, Susan Miyashita Vilela. De acordo com a gestora, a aplicação da ferramenta dará maior evidência aos trabalhos desempenhados pelos estados, “auxiliando, inclusive, o desenvolvimento de ações voltadas aos objetivos constantes do planejamento estratégico da instituição”.
O funcionamento é bem simples. Junto com as orientações sobre como aplicar o PAGC, as UE’s receberam uma ferramenta, chamada de instrumento consolidador. Nele, estão contidos os dados sobre o que era previsto realizar no período, e as lacunas a serem completadas com o que efetivamente foi realizado. De acordo com o cronograma estabelecido pelo programa, as UE’s têm até o dia 15 de cada mês para enviar as informações referentes ao mês anterior. “A unidade nacional, então, de posse desses dados, consolida-os, formando um diagnóstico final, completo, da realidade do sistema cooperativista. Com isso, é possível dar um feedback às UE’s, fortalecendo a autogestão do Sistema, o desenvolvimento do planejamento estratégico do Sescoop e as atividades de monitoramento”, complementa a gestora.
Outra atividade prevista é a construção do Cadastro Nacional de Cooperativas. Paralelamente ao trabalho de consolidação dos dados provenientes do monitoramento, o Sescoop está trabalhando, também, na elaboração de uma política de utilização das informações, que será adotada quando o Cadastro estiver pronto.
 

Notícias

Negociações sindicais: tema do 1º Encontro do Sistema Cooperativista Goiano

Promover o debate com presidentes e gestores cooperativistas responsáveis por negociações sindicais. Com este objetivo, a OCB-GO com o apoio da Federação dos Sindicatos das Cooperativas do Distrito Federal e dos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins (Fecoop Centro-Oeste/Tocantins) realizará o 1º Encontro Sindical do Sistema Cooperativista Goiano, no dia 9 maio, das 8h às 13h, na sede do Sistema OCB/SESCOOP-GO, em Goiânia.

O tema central “A Imprescindibilidade da Negociação Coletiva para a Organização Sindical Patronal de Cooperativas” será tratado por Luiz Alberto Matos dos Santos, doutor em Direito pela Universidade de Coimbra (Portugal) e consultor jurídico em Direito Sindical e do Trabalho, que apresentará uma breve retrospectiva histórica da evolução sindical no Brasil e a importância das convenções coletivas de trabalho, além da relevância das cooperativas goianas para a construção do sistema confederativo sindical.

Cooperativismo

Cooperativas de crédito já podem operar com títulos públicos

Resolução da diretoria do Banco Central (BC), publicada no dia 27 de março, confere às cooperativas de crédito a possibilidade de negociar no mercado primário de títulos públicos do governo diretamente com as fontes emissoras dos papeis, ampliando seu leque de investimentos em prol dos cooperados. Antes, as cooperativas só poderiam ir ao mercado secundário negociar os títulos, o que desestimulava o setor a participar.