sábado, 29 de outubro de 2011

Notícias

Petrolina sediará 1º Seminário de Variedade de Uvas de Mesa do Vale do Vale do São Francisco

Acontecerá no próximo dia 07 de novembro, em Petrolina, o 1º Seminário de Variedades de Uvas de Mesa do Vale do São Francisco. O evento tem como objetivo apresentar as novas variedades competitivas de uva de mesa que poderão ser cultivadas no vale, garantindo uma melhor rentabilidade para os produtores. O seminário é uma realização da Prefeitura de Petrolina, através da Secretaria de Irrigação, e conta com o apoio da Embrapa Semiárido, Fazendas Labrunier – Grupo JD, Sebrae, Dupont e do Instituto de Tecnologia de Pernambuco (ITEP).

O seminário acontecerá no auditório do Senai, das 8h às 18h, e é voltado para produtores, pesquisadores e estudantes que se interessem pelo cultivo do plantio de uva de mesa. O 1º Seminário de Variedades de Uva de Mesa do Vale do São Francisco terá em sua programação cinco palestras: Comportamento agronômico e caracterização molecular de cultivares de uvas sem sementes no banco de germoplasma de videira da Embrapa Semiárido; Programa genética da ARRA; Programa genética da Embrapa; Programa genética da Stargrow e Programa Genética da SNFL.


Economia Solidária

Agricultores familiares aprendem técnicas de irrigação em cultivares de cebola           

Com a possibilidade de aumentar sua produção, podendo passar de 20 para 60 toneladas de cebola por hectare, agricultores familiares da comunidade do Tomé (50km de Juazeiro) participaram nesta terça-feira (25) de um dia de campo que será realizado pela Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA).
O objetivo foi repassar informações técnicas sobre produção de cultivares de cebola utilizando o sistema de irrigação por gotejamento. Essa ação faz parte das atividades de assistência técnica e extensão rural da EBDA onde a empresa visa difundir, principalmente a agricultores familiares, tecnologias agroecologicamente sustentáveis.

De acordo com o engenheiro agrônomo da EBDA, George Libório, com a utilização da irrigação por gotejamento é possível minimizar a utilização da água de 5 a 7 vezes em relação ao sistema convencional de irrigação por sulcos, ainda muito utilizado por produtores no vale do São Francisco. “Com o gotejamento, a irrigação é totalmente direcionada para a raiz da planta, ou seja, proporcionando alta eficiência de irrigação com o volume ideal que a cultivar necessita e o principal, essa forma de irrigação reflete diretamente nos baixos custos da produção” comentou Libório.

Assim como em Tomé, na última semana (18), 30 famílias de agricultores de Chapadinha, em Sobradinho, participaram de um dia de campo semelhante. A expectativa é que outras unidades sejam instaladas até o final de 2012 em municípios do território que tem como característica a cultura da cebola.

Economia Solidária

Seminário discute certificação de produtos da agricultura familiar           
A dificuldade de certificação dos produtos nos empreendimentos de agricultura familiar do Território Sertão do São Francisco tem sido um dos principais motivos que causam entraves ao processo de expansão da comercialização desse tipo de produção.

Com o objetivo de estudar, debater e encaminhar procedimentos de Certificação Orgânica Participativa, começou segunda-feira (24) e segue até sábado (29) o Seminário Territorial sobre Certificação de produtos da Agricultura Familiar e Economia Solidária, realizado pelo - Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (Irpaa) e pela Cooperação para o Serviço de Países Emergentes no Centro de Formação Vargem da Cruz, localizado no Jardim Primavera, em Juazeiro.

Cerca de 30 representantes de cooperativas, associações e grupos informais integrantes da Rede Sabor Natural do Sertão participam do evento que visa formar multiplicadores/as para o processo de certificação nos empreendimentos do Território, uma vez que apenas a Cooperativa de Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc) dispõe da certificação de sua produção orgânica.

A programação conta com a apresentação de experiências de organizações que já realizam a certificação orgânica e exposição de temas como qualificação dos produtos para a venda direta ao consumidor, organização e mercado, Políticas Públicas de Economia Solidária na Bahia e perspectivas deste tipo de economia no cenário político atual.

Notícias

Facape terá concurso para professores e técnicos administrativos
Nesta sexta-feira (28), Dia do Servidor Público, o Prefeito Julio Lossio, juntamente com o Presidente da Autarquia Educacional do Vale do São Francisco (AEVSF), professor Rinaldo Remígio, na presença de servidores da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape) anunciou a realização de concurso público para professores e técnicos administrativos para compor o quadro da instituição.

O prefeito assinou o Decreto que autoriza a FACAPE a realizar concurso para professor auxiliar e titular com especialização, técnicos administrativos de nível médio e superior nas funções de auxiliar administrativo, técnico em manutenção em informática, bibliotecário, administrador, contador, programador e secretário geral.

O diretor Executivo Romério Galvão, lembrou as conquistas ao longo deste ano, registrando também o Edital de publicação do apoio à qualificação. "Gostaria que todos vibrassem com essa conquista porque ao longo desses 35 anos nós buscamos a realização desse apoio que proporcionará aos docentes mestres e doutores que tenham mais um incentivo para a realização das suas pesquisas com total apoio da instituição", ressaltou.
Ascom/PMP

Notícias

VI Congresso da SOBER foi realizado com sucesso na FACAPE



Durante os dias 19 a 21 de Outubro a Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina – FACAPE, em parceria com a UNIVASF, Embrapa e IF Sertão, realizou com sucesso o VI Congresso Regional da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural – SOBER. Mais de 300 congressistas participaram do evento que contou com seis professores da faculdade na sua comissão organizadora.
Os números do VI Congresso da SOBER demonstram o sucesso do evento que aconteceu pela primeira vez em Petrolina, escolhida a partir do princípio de que o desenvolvimento no sertão do Vale do São Francisco se deve a fruticultura irrigada. Quatro minicursos, quatro palestras, todos abordando o tema: ‘Nordeste: Desafios do desenvolvimento para inclusão social’. Foram apresentados 150 artigos científicos e cerca de 300 congressistas de diversas cidades do Brasil puderam conferir os dois dias intensos de programação.
Para o Professor e PhD do Instituto Nacional do Semiárido (INSA), instituição que pertence ao Ministério da Ciência e Tecnologia, Ignácio Hernán Salcedo que explanou sobre ‘Necessidades e Oportunidades de Estudos Econômicos no Semiárido’ a oportunidade de participar do congresso no Polo Petrolina/Juazeiro. “Entendo que economia e sociologia são fundamentais, mas ciência pura não funciona. Tem-se que ter uma função social e econômica na prática e os estudos precisam ser integrados para que realmente tenham um impacto maior”, comentou. O professor Ignácio ainda afirmou que em comparação com o Instituto Nacional do Semiárido, Petrolina tem maior capacidade no que diz respeito a recursos humanos, doutores e mestres, para uma maior divulgação de informações e dados concisos sobre o desenvolvimento socioeconômico do semiárido.
Segundo o professor e Doutor em Economia da FACAPE, João Ricardo Lima, foi muito importante participar do congresso através da Instituição de Ensino Superior. “Sabemos da importância desse evento para o nosso polo, principalmente, porque é uma região de desenvolvimento. O que se pretende é buscar entender as duas realidades distintas que aqui encontramos: a cultura irrigada e a de sequeiro. É preciso pensar soluções de políticas públicas que incluam socialmente aqueles que convivem em regiões de sequeiro”, ressaltou.

Jaquelyne Costa/ASCOM FACAPE
26/10/2011

ASCOM/FACAPE

http://www.facape.br/noticias/noticia715.php

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Notícias

CNA defende a formação de cooperativas por microdestilarias

CNA defende a formação de cooperativas por microdestilarias
 
A união em cooperativas é a melhor forma de os pequenos agricultores competirem com grandes empresas do setor sucroalcooleiro e gerarem emprego e renda. A opinião é do presidente da Comissão de Cana-de-Açúcar da Confederação Nacional de Agricultura (CNA), Gerson Carneiro Leão, que participou, nesta quarta-feira (26), de um debate sobre o Programa de Microdestilarias de Álcool e Biocombustíveis (Promicro).

A audiência foi realizada pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) a pedido da senadora Ana Amélia (PP-RS), relatora do PLS 252/11, de autoria de Acir Acir Gurgacz (PDT-RO), que institui o Promicro com o intuito de atender microdestilarias com capacidade de produção de até 5 mil litros de álcool ou biocombustíveis por dia.

- Hoje, as grandes usinas tiram os pequenos produtores de cana de suas terras. Menos de 30% da cana consumida por uma grande usina vem de pequenos fornecedores. A formação de cooperativas permite o ganho de competitividade e poderia ajudar a reverter o quadro - afirmou Gerson Leão.

O representante da CNA ainda deu o exemplo da bem-sucedida cooperativa Pindorama, de Alagoas, que atualmente fatura R$ 190 milhões por ano, produz 300 mil litros de álcool por dia e é controlada por 1.100 assentados rurais.


- Convido os senadores para conhecer este trabalho. O negócio não pertence somente a um usineiro, mas a 1.100 trabalhadores. Existe viabilidade técnica e econômica para as microdestilarias - defendeu.

Qualidade

O presidente-executivo da União Brasileira do Biodiesel (Ubrabio), Odacir Klein, afirmou que o projeto em análise tem méritos. Segundo ele, a entidade apoia o trabalho dos pequenos produtores, mas desde que haja qualidade.

- Atualmente, estamos defendendo uma adição maior de biodiesel no óleo diesel usado no Brasil, que hoje é de 5%; mas isso só será possível se houver um produto de qualidade no mercado - afirmou.

Opinião semelhante tem o diretor de Abastecimento do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom), Fábio Marcondes. Para ele, a preocupação com qualidade não deve se restringir à produção, mas ao armazenamento e ao transporte.

Emprego e renda

O senador Acir Gurgacz ressaltou que o objetivo da proposição é gerar emprego e renda para os pequenos produtores rurais. De acordo com o PLS 252/11, o Promicro deve atender prioritariamente os agricultores familiares, permitindo que eles e suas cooperativas obtenham financiamento de instituições bancárias estatais para instalar microdestilarias de álcool e biocombustíveis e realizar o aproveitamento agrícola e industrial de outros subprodutos da cana-de-açúcar.

Segundo o senador, estudos da Unicamp mostram que a implantação de microdestilarias rendeu a famílias da zona rural de Campinas (SP) renda de R$ 4 mil mensais a partir da plantação de cana e produção de etanol. O combustível abastece a frota de veículos oficiais da prefeitura por meio de parceria e permite o fornecimento de açúcar para as escolas municipais.

Conforme a Secretaria de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, atualmente, existem 436 microdestilarias cadastradas no país, sendo 299 mistas (açúcar e álcool), 120 de etanol e 12 produtoras de açúcar.

A senadora Ana Amélia considerou a audiência desta quarta-feira produtiva e disse que as informações obtidas serão úteis para a elaboração de seu parecer sobre a matéria.

Fonte: Anderson Vieira / Agência Senado em 26/10/2011
 

Notícias

Segundo Congresso Nordestino de Apilcultura será no PI

Segundo Congresso Nordestino de Apilcultura será no PI
 
Em dezembro, Teresina terá o segundo Congresso Nordestino de Apicultura e Meliponicultura, maior evento do setor na região. Serão discutidas estratégias para fortalecimento dos setores apícola e meliponícola pela difusão de conhecimentos e tecnologias baseados em preservação ambiental, organização social, gestão e mercado.

“O Piauí é referência em produção e exportação de mel. As boas experiências do estado no setor apícola serão difundidas durante esse encontro”, antecipa o superintendente do Sebrae no Piauí, Mário Lacerda. Segundo ele, haverá intercâmbio entre os participantes e acesso a informações sobre novas tecnologias para a atividade.

Mudanças climáticas e a criação de abelhas são os temas do congresso, cuja programação inclui palestras, oficinas, cursos, conferências, painéis e rodadas de negócios. Haverá ainda visita à Central de Cooperativas Apícolas do Semi-Árido Brasileiro (Casa Apis), em Picos, e à Cooperativa Mista dos Apicultores da Microrregião de Simplício Mendes (Comapi).

Insumos
Entre os temas abordados nas diversas atividades da programação, estão meio ambiente, mercado para produtos apícolas, certificação, gestão, inovação e tecnologia. Segundo estimativa da organização, cerca de 2 mil pessoas, entre empresários, apicultores, estudantes, pesquisadores e outros profissionais, devem marcar presença no evento.

Em paralelo ao congresso, acontecerá a 2ª Feira da Cadeia Apícola. Trinta expositores, entre instituições públicas e empresas privadas, participarão, apresentando projetos, ações, equipamentos, insumos, produtos e outros materiais desenvolvidos para o setor.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias em 26/10/2011

Cooperativismo

PLP que regulamenta o ato cooperativo tem novo relator

PLP que regulamenta o ato cooperativo tem novo relator

O PLP 271/2005, que regula o ato cooperativo, está tramitando na Comissão de Finanças e Tributação terá como relator o deputado federal André Vargas (PT-PR). O projeto de lei complementar passou recentemente pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, onde foi aprovado por unanimidade.
Na justificativa do projeto o PLP 275/2001 visa “estabelecer incentivos concretos ao fortalecimento do cooperativismo, que propicia geração de empregos, ganho na valorização dos pequenos negócios, com grandes benefícios para a sociedade brasileira”. Em outro trecho consta: “O ato cooperativo, com a aprovação do projeto, estaria a salvo, por exemplo, da incidência do imposto de renda, do imposto sobre produtos industrializados, das contribuições sociais PIS/Pasep, Cofins e sobre o lucro líquido, do imposto sobre operações financeiras e outros tributos que venham a recair sobre ele”.
Sobre o projeto de lei complementar
O PLP 271/2005 tem como objetivo regular adequadamente o tratamento tributário ao ato cooperativo no âmbito federal. O autor do PLP foi o deputado federal licenciado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR).
O PLP foi apresentado em 2005 na Câmara Federal e desde então está tramitando pelo congresso. O projeto passará ainda pela Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania para depois entrar na pauta da Câmara paraaprovação.

Fonte: Redação EasyCoop em 26/10/2011

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Cooperativismo

Cooperativas estão entre as Melhores do Agronegócio 2011
Cerimônia realizada na noite desta segunda-feira (24/10) marcou a entrega do prêmio da revista Globo Rural.
O sistema cooperativista brasileiro está entre os Melhores do Agronegócio 2011. A expressividade do setor foi confirmada na noite desta segunda-feia (24/10), durante a entrega do prêmio concedido pela revista Globo Rural às 30 organizações que se destacaram no segmento. A Coamo - Agroindustrial Cooperativa (Coamo) recebeu o título de Campeã das Campeãs, além de ser premiada na categoria Indústria de Soja e Óleos. Já a C.Vale – Cooperativa Agroindustrial (C.Vale) conquistou Produção de Soja. A Copersucar S.A, criada pela Cooperativa de Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo (Copersucar) em 2008, também figurou entre as vencedoras, em Açúcar e Álcool e Comércio Exterior.
A cerimônia , realizada em São Paulo (SP), foi acompanhada pelo presidente e superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas e Renato Nobile, respectivamente. “O prêmio confirma o papel do cooperativismo na economia nacional, conquistado com o investimento constante no profissionalismo do negócio e da gestão. Tanto é assim que hoje 50% de tudo que é produzido no país passa de alguma forma por uma cooperativa. Fora o viés econômico, temos um diferencial, somos organizações de pessoas. Assim, geramos trabalho e renda com inclusão social a um universo de 30 milhões de brasileiros”, ressaltou Freitas.

Para o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, os resultados refletem o profissionalismo, a honestidade e a seriedade na gestão da cooperativa, somados a uma administração rígida, renovação constante de pessoal e formação de líderes. “Nada vem de graça. Procuramos comprar bem, vender da melhor maneira possível e manter um bom relacionamento com o setor financeiro. Os investimentos são sempre destinados a atender às necessidades dos cooperados’’, diz Gallassini . A Coamo, que tem sede em Campo Mourão (PR), é a maior cooperativa da América Latina e reúne 24 mil associados e 5,5 mil funcionários. Só no último ano, a organização movimentou R$ 4,4 bilhões.

O crescimento sustentável, segundo a C.Vale, decorre da diversificação das atividades, agregação de valor aos produtos e aprimoramento da gestão financeira. “Nos campos ligados à cooperativa, a tônica é o avanço da produtividade. O produtor está cada vez mais consciente de que tem de fazer sua parte, com investimentos em melhores cultivares, correção e fertilização do solo, além de tratos culturais”, diz o presidente da instituição Alfredo Lang. A cooperativa, com sede em Palotina (PR), é formada por 11.778 associados e 5.317 empregados, e movimentou em 2010 R$ 2,4 bilhões.

A Copersucar S.A, por sua vez, figura como a maior exportadora de cana-de- açúcar e álcool do país e comercializa a produção de 48 produtores associados, somada as de 50 unidades não sócias. Esse modelo de negócio, único no país, lhe garante musculatura para investimentos em logística. “Temos planos para aplicar R$ 2 bilhões em logística, voltados principalmente ao escoamento de açúcar para o mercado externo”, diz Paulo Roberto de Souza, presidente executivo da Copersucar S.A.

O evento reuniu cerca de 350 convidados e contou com a participação de autoridades, empresários e representantes de entidades ligadas ao campo. (Com informações da revista Globo Rural)

Cooperativismo

Cooperativas brasileiras registram US$ 4,6 bilhões em exportações
Vendas do setor entre janeiro e setembro de 2011 cresceram 35,5% em relação ao mesmo período de 2010.
As exportações das cooperativas brasileiras continuam crescendo. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as vendas do setor entre janeiro e setembro de 2011 somaram US$ 4,6 bilhões. O resultado indica aumento de 35,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foi contabilizado o valor de US$ 3,4 bilhões. A balança comercial do segmento também seguiu com saldo positivo, chegando a US$ 4,3 bilhões, total 35,6% superior ao registrado nos nove primeiros meses de 2010, quando atingiu US$ 3 bilhões.
A tendência, segundo o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, é manter o ritmo de crescimento. “O movimento cooperativista tem alcançado resultados cada vez melhores, que são consequência de uma visão focada na gestão profissional do negócio. O histórico confirma isso. Em 2005, por exemplo, fechamos com US$ 2 bilhões, e a expectativa é chegar a praticamente US$ 6 bilhões em dezembro deste ano”, diz.
Produtos – No grupo de produtos exportados pelas cooperativas brasileiras, figura em primeiro lugar o complexo sucroalcooleiro, com US$ 1,7 bilhão, respondendo por 37,7% do total. Em seguida, aparece o complexo soja, com US$ 1 bilhão e 22,1%. Café em grãos fechou o período com US$ 534 milhões, representando 11,7% das vendas. Carne de frango também está entre os principais itens e registrou US$ 397,3 milhões, correspondendo a 8,7%. Vale citar ainda o trigo, com US$ 241,5 milhões e 5,3% das exportações.
O gerente de Ramos e Mercados da OCB, Gregory Honczar, explica a liderança do complexo sucroalcooleiro. “O resultado reflete a alta de preço principalmente do etanol, o que vem atender a um mercado cada vez mais voltado à sustentabilidade. Afinal, estamos falando do combustível verde. Isso explica a liderança do estado de São Paulo nas vendas das cooperativas ao exterior. E tudo indica que essa média deve se manter até o final do ano”, avalia.
Estados exportadores – Na relação dos estados exportadores, São Paulo registrou o maior valor, com US$ 1,6 bilhão, representando 34,1% dos negócios do setor, assumindo, assim, a liderança. Paraná, que, até então, aparecia em primeiro lugar, fechou com US$ 1,5 bilhão e 33,8% do total. Na terceira colocação, está Minas Gerais (US$ 560,2 milhões; 12,2%), seguida do Rio Grande do Sul (US$ 314 milhões; 6,9%) e Santa Catarina (US$ 212,6 milhões; 4,6%).
Mercados – A China, mais uma vez, aparece como o principal mercado de destino dos produtos cooperativistas. De janeiro a setembro, os chineses compraram US$ 601,5 milhões. O valor corresponde a 13,1% das exportações do segmento. Emirados Árabes ocupou a segunda colocação, com US$ 465,5 milhões e 10,2%. Na sequência, estão Estados Unidos (US$ 385,2 milhões; 8,4%), Alemanha (US$ 360,9 milhões; 7,9%) Países Baixos (US$ 235,6 milhões; 5,1%) e Japão (US$ 206,6 milhões; 4,5%).

Cooperativismo

Coopermiti é a 1ª cooperativa do Brasil que lida com lixo eletrônico
               
Coopermiti é a 1ª cooperativa do Brasil que lida com lixo eletrônico
 
É comum as pessoas não saberem que destino dar a equipamentos eletrônicos antigos e já obsoletos e sem uso. Computadores, impressoras, televisores, videocassetes e até mesmo secadores de cabelo, aparelhos celulares, liquidificadores ou ventiladores. Equipamentos antes úteis e agora inativos e que se acumulam e ocupam espaço em nossas casas e escritórios.

Além dos transtornos com o espaço, muitas vezes, essas sucatas representam risco ao nosso meio-ambiente, graças a alguns tipos de materiais químicos, tóxicos e perigosos que são utilizados na sua montagem. Por isso, o descarte desse tipo de produto deve ser cuidado e não pode seguir a mesma lógica de um lixo comum.

Um tipo de lixo que cresce cada vez mais, o lixo eletrônico, ou e-lixo, desafia autoridades públicas e ambientais sobre qual o melhor destino que se deve dar aos resíduos sólidos gerados por esse tipo de material. Uma preocupação ambiental e que se transforma em uma questão de sustentabilidade para a sociedade atual.

Na ativa desde o final de 2009, a Cooperativa de Produção, Recuperação, Reutilização, Reciclagem e Comercialização de Resíduos Sólidos Eletroeletrônicos (Coopermiti) vem apresentando uma solução viável e sustentável para o descarte desse material. “Somos a primeira e única cooperativa do Brasil, conveniada a uma prefeitura, para trabalhar com o lixo eletrônico, dando um destino correto aos resíduos sólidos provenientes do lixo eletrônico”, orgulha-se Alex Luiz Pereira, presidente da Coopermiti.

A ideia da Cooperativa surgiu a partir da semente de um Museu Tecnológico mantido por Alex e amigos. “Inicialmente, a ideia era transformar o museu em uma ferramenta para capacitação profissional, técnica e de inclusão social e digital”, conta Alex. “Mas acabamos percebendo que criar uma cooperativa era uma alternativa economicamente mais viável”.

Atualmente contando com o apoio da Prefeitura de São Paulo, a Coopermiti possui tecnologia e competência técnica para executar processos de logística reversa para uma demanda cada vez mais crescente de lixo eletrônico. “Possuímos pessoal com perfil técnico, para capacitar nossos cooperados; pessoal com perfil administrativo, que replica conhecimento e busca parcerias comerciais; e o pessoal que trabalha diretamente na produção, no desmonte e reciclagem dos materiais”, esclarece.

“Trabalhamos com diferentes linhas de equipamentos, e cada uma delas tem suas particularidades e abordagens no processo de desmonte e reciclagem, a depender dos materiais envolvidos na confecção dos produtos”, detalha Alex. “Atuamos na linha marrom, de eletrônicos de sala de estar, tipo televisores, DVDs, videocassetes etc; linha branca, da cozinha, microondas, geladeiras, fogões etc; informática e ferramentas elétricas, tipo furadeira, serra elétrica, cortador de grama, etc”.

As formas de coleta dos equipamentos são as mais diversas. Acima de 200 quilos de equipamentos, a própria Coopermiti vai ao local buscar os equipamentos. A cooperativa também recebe doações em um balcão em sua sede, na Barra Funda. E, atualmente, um projeto, realizado nas subprefeituras da Lapa e de Campo Limpo, agenda visitas porta a porta em determinadas regiões conscientizando os cidadãos e recolhendo lixo eletrônico das residências. “É um programa continuado que tem como objetivo despertar uma cultura nas pessoas. E elas têm sido bem receptivas. Muitas se surpreendem e se sentem aliviadas, porque não sabem o que fazer com o lixo eletrônico que acumulam”, relata o presidente da cooperativa.

“Ainda não recebemos o apoio de nenhum fabricante e de nenhuma empresa privada que distribui e comercializa equipamentos elétricos e eletrônicos”, ressente-se Alex. Mas a cooperativa vem crescendo. “Temos um potencial para lidar com cerca de 100 toneladas de equipamentos ao mês. No momento, tratamos em média entre 20 e 25 toneladas. E já estamos recebendo doações de outros estados”, anima-se.

Saiba mais

Processos da Coopermiti
1ª etapa: Coleta
Coleta a partir de agendamento;
Recebimento do balcão da cooperativa;
Visitas porta a porta.

2ª Pré-triagem
Processo interno de pesagem e qualificação do tipo de resíduo para verificação de qual melhor destino será dado aos equipamentos ou peças.

3ª Produção
Após a pré-triagem, cada equipamento recebe um tratamento diferente. Pode ser destinado a fazer parte do acervo do Museu Tecnológico, é restaurado e revendido a preços simbólicos para fazer inclusão digital ou é descaracterizado, desmontado e suas peças são revendidas ou reaproveitadas para que retornem para a cadeia produtiva, inclusive utilizadas em oficinas de arte promovidas pela própria Coopermiti.

Serviço:
Coopermitri
Rua Dr. Sérgio Meira, 268 / 280 - Barra Funda
Fone: 11 3666 - 0849
E-mail: contato@coopermiti.com.br
www.coopermitri.com.br

Fonte: Ocesp em 24/10/2011
 

Cooperativismo

Congresso reúne 1000 mulheres cooperativistas em Florianópolis
               
Cresce a intensidade e a complexidade do papel feminino nas sociedades cooperativas. Para discutir o tema “Gestão cooperativista: oportunidades e desafios” a Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC), com patrocínio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (SESCOOP), promove nesta quarta (26), quinta (27) e sexta-feira (dia 28), no Oceania Park Hotel, na praia de Ingleses, em Florianópolis, o CONGRESSO CATARINENSE DE MULHERES COOPERATIVISTAS, com a participação 1000 mulheres, entre dirigentes, associadas (cooperadas), empregadas de cooperativas, esposas e filhas de cooperados.

Em Santa Catarina, as mulheres representam atualmente 31,56% dos mais de um milhão de cooperados, ou seja, cerca de um terço das pessoas associadas às cooperativas catarinenses (mais de 350 mil) são mulheres.

O presidente do sistema OCESC/SECOOP, Marcos Antônio Zordan, enfatiza que o papel do congresso será refletir e analisar as oportunidades e os desafios que as mulheres precisam alcançar frente à gestão de um negócio cooperativo. “E mais do que isso, buscar consolidar na prática ações que visam efetivamente o crescimento da participação feminina no cooperativismo catarinense. Este será um grande passo na caminhada em direção à integração das mulheres ao sistema cooperativista”, completa.

Zordan realça que o Congresso estimulará o aumento da participação das mulheres em cargos decisórios nas cooperativas; fortalecerá a participação das mulheres no cooperativismo e promoverá o intercâmbio e a troca de experiências, proporcionando uma maior integração entre as participantes do evento.

A programação oficial inicia na quarta-feira (26) com abertura solene do Congresso às 18h30, seguida da apresentação cultural de Boi de Mamão.

Na quinta-feira (27), a programação inicia às 8 horas com a palestra magna: “A mulher e o Cooperativismo” com o presidente da Organização das Cooperativas de Minas Gerais Ronaldo Scucato. Em seguida, o moderador José Gabriel Pesce Jr fará a preparação para os Grupos de Trabalhos (GTs) que desenvolverão atividades até o meio dia. A discussão desses GTs terá como referencial o tema central (Gestão Cooperativista). Os grupos serão divididos em cinco grandes subgrupos, separados de acordo com o perfil do público participante do evento.

À tarde, as atividades serão retomadas às 14 horas quando a palestrante Leila Navarro falará sobre: “Mulher Empreendedora”.

Na sexta-feira (28) pela manhã os trabalhos serão organizados em quatro oficinas temáticas, das 8 às 11 horas. Os resultados dos grupos de trabalhos serão apresentados às 11 horas e o Congresso será encerrado ao meio dia.

OFICINAS

As oficinas temáticas durarão uma hora e ocorrerão de forma simultânea nas salas do Centro de Convenções Oceania Park Hotel: Empreendedorismo: O papel da mulher na gestão e sucessão familiar (palestrante Gustavo de Lima Lemos, engenheiro agrônomo com especialização em administração de marketing e gestão empresarial e mestre em agronegócios), Relacionamento familiar e autoestima (palestrante Gianne Wiltgen, psicóloga e terapeuta de família e de casal), Liderança feminina cooperativista (palestrante Ney de Almeida Guimarães, consultor nas áreas de educação, família, juventude e em cooperativismo, graduado em Pedagogia), Cuidados com a pele (palestrante Lucilaine Regina Stein, bacharel em naturologia aplicada e pós-graduanda em estética facial e corporal).

Fonte: MB Comunicação em 25/10/2011

Cooperativismo

Cocamar não pode queimar pneus

Cocamar não pode queimar pneus
 
A queima de pneus nas caldeiras da Cocamar está proibida, por decisão do Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná. Os desembargadores da 5ª Câmara Cível concluíram que a cooperativa não tem autorização para realizar esse tipo de queima, que tem como objetivo a geração de energia térmica.

A decisão é de agosto e foi divulgada no último dia 21 pela assessoria de imprensa do TJ. A ação foi ajuizada há seis anos pela Associação de Proteção ao Meio Ambiente de Cianorte (Apromac).

"A Cocamar queimava os pneus nas unidades de Maringá e Paranavaí. Até estranhamos que ninguém dessas cidades tivese proposto a ação, porque havia reclamações. Agora os moradores estão livres dessa fumaça cancerígena", disse o engenheiro florestal Eleutério Langowski, voluntário da Apromac e presidente da associação à época da denúncia.

O processo foi ajuizado na 5ª Vara Cível de Maringá, que deu ganho de causa à Apromac. A Cocamar apresentou recurso e, em 16 de agosto deste ano, por maioria dos votos, os desembagadores do TJ confirmaram que não há comprovação de que a queima dos pneus seja segura para o meio ambiente.

Na defesa, a cooperativa alegou que o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) não exigiu o Estudo de Impacto Ambiental nem o Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente para a queima de pneus, e que a combustão conjunta com bagaço de cana-de-açúcar vinha sendo feita há anos, "com efeitos satisfatórios" e "não tem capacidade nenhuma de causar males à saúde humana e ao patrimônio ambiental."

Já o desembargador Xisto Pereira, redator da decisão do TJ, registrou que a proibição deve ser tomada por precaução, tendo em vista que não foram apresentados estudos nem licenças para a queima de pneus.

"Trata-se, pois, de obediência ao princípio da precaução, para assegurar o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado", declarou Pereira.

Questionada, a assessoria de imprensa da Cocamar informou que o departamento jurídico estava em reunião ontem e não poderia se manifestar sobre o caso – o que deve ocorrer hoje.

Fonte: O Diário.com em 25/10/2011
 

Notícias

Cidades da região ainda possuem reciclagem 'tímida'
               
Cidades da região ainda possuem reciclagem tímida
 
O destino adequado do lixo é um problema que afeta a maioria das cidades brasileiras. De acordo com pesquisa realizada pela associação Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre), apenas 8% dos 5.565 municípios adotam programas de coleta seletiva. Na região, as cidades de Embu das Artes, Itapecerica da Serra e Taboão da Serra desenvolvem projetos tímidos que estão longe de atingir toda a população.

Em Taboão da Serra, cidade com maior número de habitantes da região são produzidas 7 mil toneladas de lixo doméstico por mês, e destes, só 30 toneladas são reciclados. Na segunda maior população da região, Embu das Artes, 120 toneladas são recicladas por mês, das 4 mil toneladas produzidas. Em Itapecerica, são 140 toneladas de lixo produzidos por dia e apenas 3% reciclado.

Os números nada expressivos representam a demora na implantação de programas eficientes de coleta seletiva de lixo nas cidades e a baixa adesão da população. Mas há notícias boas também. Através das Cooperativas de Catadores, as cidades estão expandindo seus programas e aumentando a renda de muitas famílias. Em Itapecerica, por exemplo, a Cooperativa de Recicladores conta com 25 famílias de cooperados entre homens e mulheres, todos moradores do município.

Para o chefe de Educação Ambiental de Itapecerica, Jorge Viegas, o mais importante é fazer o trabalho de conscientização da população. “90% do lixo doméstico é reciclável, por isso é importante conversar com os moradores e criar ferramentas que facilitam o acesso à reciclagem”, explica.

Hoje, quando o morador separa o lixo comum do reciclável, tem que procurar um dos Pontos de Entrega Voluntária (PEV) ou Ecopontos, que ficam nas áreas centrais da cidade, longe das periferias. Mas as cidades de Itapecerica e Taboão da Serra já começaram a implantar em alguns bairros a coleta porta a porta, assim como é feito com o lixo comum.

Coleta porta a porta

Este final de semana, a cidade de Itapecerica inaugurou o primeiro galpão de triagem de resíduos sólidos em Potuverá e o caminhão de coleta, com recursos do Ministério das Cidades através da Caixa Econômica Federal. Os dois mil moradores do bairro serão os primeiro da cidade a receber o caminhão da coleta seletiva na porta de casa. A perspectiva é que sejam construídos mais 4 galpões nos bairros Parque Paraíso, Jardim Jacira e Valo Velho.

Em Taboão da Serra, a Usina de Triagem de Materiais Reciclados já existe desde 2007 em parceria com a Cooperzagati - cooperativa que foi constituída em um projeto de inclusão social e geração de renda. Mas só este ano, no mês de setembro que a cidade inicia a coleta porta a porta de forma experimental no bairro Jardim América. O caminhão passa todo sábado e recolhe cerca de 1 tonelada. Os moradores estão aderindo e aprovando a iniciativa. "Isso é muito bom, faz um bem danado esse tipo de atitude. Muita gente não sabe como fazer para reciclar e tudo acaba indo para o lixo”, disse Marcos Luís.

De acordo com a Prefeitura, a coleta deve ser ampliada para os bairros Intercap e Monte Alegre até o final de novembro. A expectativa é que em 2012 o volume de material arrecadado para reciclagem aumente de 30 para 100 toneladas por mês.

O Secretário de Obras e Infraestrutura de Taboão da Serra, Ricardo Rezende, afirma que a preocupação com a reciclagem tem sido constante. “A reciclagem é um dos assuntos abordados no Plano Municipal de Saneamento Básico, que está sendo finalizado e será encaminhado à aprovação do Legislativo. Hoje, cerca de 100 cidades do Brasil elaboraram o plano, Taboão da Serra está entre essas cidades que estão preocupadas com a questão ambiental e de saneamento”, finaliza Rezende.

Fonte: Nely Rossany Do jornal Gazeta SP/ Foto: Thiago Neme | Gazeta SP em 25/10/2011

Cooperativismo

A cooperativa setorial dos têxteis


A cooperativa setorial dos têxteis
 
 
Fomentar o associativismo entre as indústrias têxteis e seus fornecedores – essa é a proposta da Vertical Têxtil, espécie de “cooperativa setorial” que atua há um ano em Santa Catarina com a missão de estreitar a relação de suas associadas com as grandes fabricantes do setor têxtil e até com líderes políticos. A experiência de associação vertical abrange as principais cidades do polo têxtil do Estado – Joinville, Jaraguá do Sul e Blumenau.

Marcos Lichtblau, diretor da Vertical Têxtil, diz que o projeto representa uma ação coordenada de empresas ligadas à Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate). Ao criar uma identidade como a “Vertical Têxtil”, elas podem se apresentar às indústrias de vestuário como uma provedora de soluções integradas. “Nós juntamos todas as competências de nossas associadas e levamos na mão do cliente”, explica.

A Vertical também se articula para dar maior visibilidade ao setor têxtil, fator importante para pleitear mais investimentos. O grupo, juntamente com a Fiesc, busca soluções para catapultar a competitividade das industrias locais diante das concorrentes asiáticas. “Nós buscamos nos articular e defender nossos interesses tecnológicos e institucionais”, aponta Lichtblau.

Em um estado que abriga grandes marcas de vestuário – como Hering e Malwee –, Lichtblau acredita que a solução para superar a concorrência externa vem da agregação de valor aos produtos. “Basta lembrar que achavam que o setor de couro e calçados estava estagnado. Uma das saídas foi deixar de fabricar um calçado de pouco valor, buscando nichos de mercado com diferenciação, para que o produto se valorizasse”, diz.

O próximo passo da Vertical Têxtil está em fortalecer a marca e expandir seu portfólio de associados, começando por Santa Catarina. Posteriormente, a ideia é agregar fornecedores de outros estados do país.

O setor têxtil brasileiro representa, hoje, 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB) da indústria de transformação brasileira. Santa Catarina responde por mais de 15% do PIB do setor.

Fonte: Portal Amanhã em 25/10/2011

Cooperativismo

Cooperativas se unem para baixar custos no transporte
     
Cooperativas se unem para baixar custos no transporte
 
O secretário Estadual de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, esteve em Cascavel, na manhã desta terça-feira (25/10), assinando acordo com a Cotriguaçu-Cooperativa Central Regional Iguaçu Ltda, através do seu presidente, Dilvo Grolli, e a Ferroeste - Estrada de Ferro Paraná Oeste S.A. em presença do diretor presidente Mauricio Querino Theodoro. Diretores das demais cooperativas da região, autoridades locais e a imprensa acompanharam a assinatura do documento.
    
Acordo - Pelo acordo assinado, o Estado destinou à Cotriguaçu, em forma de sessão de uso, uma área de 11,5 hectares (115 mil m2) de terra, dentro do parque da Ferroeste em Cascavel, às margens da BR 277, onde será implantado um projeto para viabilizar as cooperativas da região, com melhoria da logística e redução nos custos do transporte.
    
Primeira etapa -
Na primeira etapa será construída uma câmara fria para o envio de carnes ao Porto de Paranaguá. Essa obra deve começar em meados de novembro e ser concluída em, no máximo 18 meses. “Na sequência, daremos início a outros projetos para o envio de óleo, grãos, farelo e outros produtos das cooperativas destinados à exportação”, afirmou Dilvo Grolli.

Investimentos -
O projeto vai demandar de R$ 50 milhões em investimentos na primeira etapa, sendo 40 milhões para a construção de câmaras frias, com capacidade para 10 mil toneladas de carnes. Os outros 10 milhões serão investidos em estrutura de apoio, como escritórios, recepção, pátio para estacionamento e desvio ferroviário, além da compra de 60 vagões. As locomotivas serão fornecidas pela própria Ferroeste, através do convênio assinado. De acordo com o secretário, o Oeste é uma das regiões produtores mais importantes para o Estado, e quem ganha com um projeto como esse é a população e os agricultores da região. “O investimento é das cooperativas que acreditam na Ferroeste, que estava em condições precárias, mas que agora está sendo restabelecida”, disse Richa Filho.
    
Redução de custos -
“Se o Brasil, que produz 163 milhões de toneladas de grãos, transferisse todo transporte rodoviário para o ferroviário, o país teria uma redução de custos de U$ 6 milhões com o transporte de grãos e U$ 1,5 milhões com transporte de carnes”, explicou Dilvo Grolli. Somente pelo novo projeto de logística, as cooperativas afiliadas à Cotriguaçu (Copacol, Coopavel, C-Vale e Lar) irão reduzir seus custos de U$ 1,7 para U$ 1,2 mil dólares por container de 25 toneladas.

Fonte: Imprensa Coopavel em 25/10/2011

Cooperativismo

Profissionais das cooperativas conhecem programa Bioclima
               
Profissionais das cooperativas conhecem programa Bioclima
 
A coordenadora de Biodiversidade e Floresta da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema), Mariese Cargnin Muchailh, falou sobre o Programa Bioclima Paraná para cerca de 20 profissionais das cooperativas paranaenses. A explanação aconteceu na manhã desta terça-feira (25/10), durante o Fórum do Meio Ambiente promovido pelo Sistema Ocepar, em parceria com a Sema, em Curitiba. O Bioclima, que deve ser lançado oficialmente pelo governo do Estado ainda este ano, prevê compensações financeiras para quem preservar os recursos naturais. A intenção é que toda atividade produtiva que gere algum impacto ambiental seja compensada. A compensação pode ser na forma de incentivo para agricultores que tenham propriedades em áreas e APP (Áreas de Preservação Permanente) – ou Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) nas suas propriedades. O programa prevê também um selo de sustentabilidade para as empresas que participarem.

Logística reversa – O Fórum prossegue à tarde, com debates sobre a Política Estadual de Resíduos Sólidos – Logística Reversa, com a participação do coordenador de Recursos Hídricos e Atmosféricos da Sema, Eduardo Felga Gobbi. As atividades estão sendo coordenadas pelo engenheiro agrônomo e assessor da área de meio ambiente da Ocepar, Sílvio Krinski.

Fonte: Ocepar em 25/10/2011

Cooperativismo

Cooperlimpo, vitória da intercooperação no interior de São Paulo
               
Cooperlimpo, vitória da intercooperação no interior de São Paulo
 
A Cooperativa dos Coletores de Materiais Recicláveis de Bebedouro (Cooperlimpo), fundada em 2008 no município de Bebedouro, a 380 km ao norte da capital paulista, é um bem-sucedido exemplo de intercooperação resultante do apoio financeiro do Fundo de Investimento Social e Cultural (FISC) e do Serviço de Aprendizagem do Cooperativismo em São Paulo (Sescoop/SP).

A história e as realizações dessa cooperativa são apresentadas por Maria Madalena Fernandes Rocha, diretora administrativa da Sicoob Credicitrus e profissional diretamente envolvida com a evolução da Cooperlimpo desde sua constituição.

Como surgiu a Cooperlimpo?


Ela nasceu de um sonho de Leopoldo Pinto Uchôa, um dos fundadores da Sicoob Credicitrus, em 1983, e seu diretor-presidente até abril de 2008, quando faleceu. Ele sempre manifestou o desejo de patrocinar a criação de uma cooperativa de coletores de resíduos recicláveis, preocupado com a situação de informalidade, insalubridade e baixa dignidade das pessoas que trabalhavam no recolhimento desses materiais. Dizia que o valor desse trabalho era “inestimável, porém, pouco reconhecido e até desprezado”.

Por que a Cooperlimpo é um exemplo da intercooperação?
No final de 2008, com o apoio financeiro do Fundo de Investimento Social e Cultural (FISC), mantido pela Coopercitrus e pela Sicoob Credicitrus (ambas pertencentes ao mesmo grupo e presididas por Leopoldo Pinto Uchôa até abril daquele ano), esse sonho foi realizado, em aliança com outras três cooperativas sediadas em Bebedouro: Unimed, Uniodonto e Cotram (de trabalho). A iniciativa contou com o apoio da Prefeitura Municipal, que cedeu à nova cooperativa um galpão, um caminhão e um motorista, e do Serviço de Aprendizagem do Cooperativismo em São Paulo (Sescoop/SP), que ministrou aos 24 coletores que fundaram a Cooperlimpo um curso sobre cooperativismo e gestão de organizações do setor. É importante salientar que essa nova cooperativa também deve sua existência ao empenho do atual diretor-presidente da Credicitrus, Raul Huss de Almeida, que é um grande entusiasta das possibilidades da intercooperação.

O Fundo de Investimento Social e Cultural Coopercitrus/Credicitrus (FISC) foi criado, em 2005, devido à necessidade dessas cooperativas em adotar um mecanismo que lhe permitissem atuar como instituição de fomento e apoio ao Terceiro Setor. Trata-se de um Fundo de Investimento, o que quer dizer que ele pretende atuar como apoio a projetos específicos das Entidades Sociais do Terceiro Setor, nas regiões onde as Cooperativas possuem estrutura comercial ou em áreas sob sua e influência. De que maneira o apoio do FISC foi importante para a nova cooperativa de Bebedouro, a Cooperlimpo?

O FISC deu e dá todo o respaldo necessário para as atividades da Cooperlimpo, junto com as Cooperativas parceiras: Unimed, Uniodonto, Cotram e a Prefeitura Municipal de Bebedouro. O projeto saiu do papel, deu os seus primeiros passos e caminha para a sua consolidação e seu crescimento. O sonho de contribuir para a transformação da sociedade, da construção de um mundo mais justo e solidário, valorizando o ser humano, idealizado pelo grande líder Cooperativista Leopoldo Pinto Uchôa, materializou-se nas ações do FISC junto à Cooperlimpo, deixando para o município todos os frutos da força de transformação do movimento cooperativista em parceria para uma causa nobre.

De maneira prática, como acontece a atuação conjunta dessas cinco cooperativas?

As cinco cooperativas atuam em conjunto com o objetivo de “incubar” a Cooperlimpo até que tenha condições de sustentar-se. A Sicoob Credicitrus, por intermédio do FISC, foi responsável pela estruturação administrativa da nova cooperativa. Contratou para geri-la um profissional com experiência em reciclagem de resíduos, e responde até hoje por seu salário e demais encargos. Assumiu os custos de sua contabilidade externa e, mais recentemente, contratou uma assistente social para atuar no processo de inclusão social dos cooperados. Fornece mensalmente uma cesta básica a cada cooperado (atualmente são aproximadamente 30), doou vários equipamentos à nova cooperativa, incluindo um caminhão, uma prensa-enfardadeira, uma esteira rolante e uma máquina picotadeira e ainda paga o aluguel das instalações que ocupa na região central da cidade. Por sua vez, a Unimed proporciona assistência médico-hospitalar aos cooperados, da mesma forma que a Uniodonto presta assistência odontológica a todos.

Quais os resultados apresentados?

A Cooperlimpo tem registrado números crescentes de coleta. Em 2009, foram 236 toneladas (com média de 23 toneladas mensais). Em 2010, consolidou sua carteira de clientes e praticamente triplicou o volume coletado, que excedeu 780 toneladas (mais de 65 toneladas por mês). E as perspectivas para 2011, são de ir além de mil toneladas.

Que resultados podem ser somados a esses números?

Os números são importantes, mas frios. O que realmente conta é o benefício que significam. A Cooperlimpo está restituindo a cidadania e a autoestima a pessoas que estavam à margem da sociedade e que agora têm diante de si novas perspectivas. Todos trabalham com uniforme, usam equipamentos de proteção individual e, principalmente, são respeitados pela comunidade. Alguns deles já voltaram a estudar. Nosso desejo é que esta cooperativa se transforme em um modelo de negócio com amplo alcance social que possa ser multiplicado em outros municípios da região em que nossas cooperativas atuam.

Entre as conquistas, a sede pode ser colocada como uma das principais?

Em maio de 2010, inauguramos a nova sede e, em novembro, uma nova unidade, para continuar a crescer e fazer a diferença na vida de seus cooperados e de toda a comunidade. A inauguração da sede marcou um novo começo, uma nova conquista, pois passou a ter um espaço amplo, adequado e equipado para realizar seu trabalho com dignidade e ainda mais qualidade, uma nova estrutura, fruto da credibilidade que conquistou junto à comunidade e do apoio constante do FISC e das cooperativas de Bebedouro. Esse espaço, cedido pela prefeitura, tem área de mais de 700 metros quadrados, que permitem que o projeto social e ambiental da cooperativa possa avançar. Há espaço próprio para as refeições e para o trabalho administrativo, além de sanitários adequados. Tudo para proporcionar mais qualidade ao trabalho e ao dia a dia dos cooperados. Em paralelo, adquiriu uma nova prensa com capacidade de prensagem de até 5.000 quilos por dia. Com o mesmo recurso do FISC, também foi adquirida uma empilhadeira hidráulica, dinamizando o serviço e auxiliando no carregamento do material para comercialização.

Quais as últimas conquistas da Cooperlimpo?

Desde novembro de 2010, está funcionando o novo PEV (Posto de Entrega Voluntária de Materiais Recicláveis) da Cooperlimpo, na área central de Bebedouro. Com o novo ponto, a Cooperlimpo aumentou a quantidade de material coletado, por meio de parceria com outros coletores autônomos e empresas. Além disso, qualquer pessoa pode entregar seus recicláveis devidamente separados diretamente no PEV. Além da compra do material coletado, o diferencial fica por conta do trabalho de promoção humana realizada, oferecendo uniformes, carrinhos de coleta padronizados, equipamentos de proteção individual e recolhimento do valor dos encargos sociais e cesta básica, o que trará maior segurança ao trabalho do coletor associado à Cooperlimpo. Também serão desenvolvidas ações educativas, com treinamentos aos novos membros. No primeiro mês de atividades, a cooperativa já sentiu aumento na coleta, tanto pela participação de novos coletores, como doação voluntária de pessoas da comunidade. Como forma de viabilizar o posto e ainda aumentar o número de cooperados, a meta da Cooperlimpo é agregar 10 novos coletores. Quatro novos coletores já foram contratados, a fim de aumentar os resultados da cooperativa, bem como proporcionar resgate de autoestima e esperanças aos colaboradores, como aconteceu com outros cooperados.

Quais as ações programadas?

Os planos da Cooperlimpo vêm aumentando, assim como sua atuação na cidade: em breve os coletores trabalharão com carrinhos personalizados, identificando o trabalho da cooperativa nos bairros da cidade e proporcionando mais comodidade ao trabalho – o que também deve render aumento na quantidade de material coletado. A cooperativa já vislumbra a possibilidade de implantar novos PEVs em outros bairros da cidade. A cooperativa também está articulando parceria com Patrulha Ecológica, para inserir atividades culturais e artísticas no PEV, como oficinas de artesanato, a fim de que mais pessoas conheçam o trabalho que ali é desenvolvido.

Fonte: Encontro Cooperativos em 25/10/2011

Notícias

Audiência Pública discutiu Plano Nacional de Resíduos Sólidos em Recife
A Audiência Pública do Plano Nacional de Resíduos Sólidos - Região Nordeste, na
sua quarta Audiência Nacional, de um total de cinco, foi realizada no período
de 13 a 14 de outubro de 2011, em Recife - PE, com a participação efetiva do
DNOCS através da Coordenadoria Estadual do DNOCS em Pernambuco ( CEST/PE).

O Plano Nacional de Resíduos Sólidos-PNRS é um dos principais instrumentos da
Política Nacional de Resíduos Sólidos e mantém estreita relação com os Planos
Nacionais de Mudanças do Clima (PNMC), de Recursos Hídricos (PNRH), de
Saneamento Básico (Plansab) e de Produção e Consumo Sustentável (PPCS).

Ele apresenta conceitos e propostas que refletem a interface entre diversos
setores da economia compatibilizando crescimento econômico e preservação
ambiental com desenvolvimento sustentável.

O DNOCS - CEST-PE, representado pelo servidor Alexandre Moura, participou do
Grupo de Resíduos Agrossilvopastoris no qual propôs e foi acatada a inclusão de
uma Diretriz “Redução do Consumo de Produtos de Embalagens'.

Dentro dessa diretriz propôs - o que se pode avaliar de mais inovador dentro das
propostas - a inclusão da estratégia “Estimular a Transição Agroecológica”, na
perspectiva da redução da geração de resíduos inorgânicos nas áreas rurais.

O PNRS está disponível para consulta pública na internet e receberá
contribuições da sociedade até o dia 7 de novembro de 2011. Após essas etapas,
todas as contribuições serão apresentadas na audiência Pública Nacional, que
acontece em novembro próximo, em Brasília.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Cooperativismo

Banco Central promove III Fórum sobre Inclusão Financeira
Inscrições para o evento, que tem o apoio da OCB, terminam na próxima sexta-feira (27/10)
Com o objetivo de promover um sistema financeiro cada vez mais sustentável, eficiente e inclusivo, o Banco Central do Brasil (BC) promove o III Fórum BC sobre Inclusão Financeira entre os dias 21 e 23 de novembro, juntamente com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O evento, que tem o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), reunirá representantes do governo, segmento de microfinanças, estudiosos e fomentadores, nacionais e internacionais.
Além de debater estratégias para ampliar o acesso da população brasileira aos produtos e serviços desse mercado, o fórum marcará o lançamento da Parceria Nacional para Inclusão Financeira (PNIF). A PNIF tem como pilares três grupos de ações interconectadas: diagnóstico do mercado e articulação de atores (públicos e privados) no processo, regulação adequada para promoção da inclusão financeira e educação financeira e proteção ao cliente e usuário de serviços financeiros.

A consultora do Departamento de Normas do BC, Elvira Cruvinel, reforça a importância da presença do setor cooperativista no evento. “Considerando o papel e a importância das cooperativas de crédito para o processo de inclusão financeira no país, é extremamente relevante a ativa participação dos integrantes do segmento no III Fórum”, disse.
As inscrições para o encontro, que ocorrerá em Brasília (DF), vão até a próxima sexta-feira (27/10), e o credenciamento do cooperativismo de crédito será feito pela OCB. Por isso, as cooperativas interessadas em participar do evento poderão se inscrever pelo e-mail daniela.antunes@ocb.coop.br. Vale lembrar que o número de vagas é limitado. Mais informações pelo telefone: (61) 3217-2148.

Cooperativismo

OCB entrega estudo sobre Código Florestal ao senador Jorge Viana
Informações são resultados de um estudo feito pela Gerência de Mercados da OCB
O relator do novo Código Florestal na Comissão do Meio Ambiente do Senado Federal (SF), senador Jorge Viana (AC), recebeu nesta quinta-feira (20/10), das mãos do superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, um documento para subsidiar as discussões sobre a matéria. As informações são resultados de um estudo feito pela Gerência de Mercados da OCB.

O objetivo da instituição é mostrar os benefícios que alguns conceitos estabelecidos no texto aprovado na Câmara dos Deputados trazem ao cooperativismo e consequentemente aos pequenos produtores brasileiros. Entre esses, está a isenção da recomposição da Reserva Legal (RL) para as propriedades com até quatro módulos fiscais, e a análise elaborada pela OCB apresenta uma simulação quanto ao parâmetro a ser utilizado e a justificativa para a manutenção desse ponto.
O estudo também aponta a necessidade de fortalecer outros dispositivos importantes para a continuidade da produção agropecuária brasileira, conciliada à preservação ambiental, previstos no texto que tramita no Senado Federal, como a consolidação das áreas produtivas em Área de Preservação Permanente (APP).

Cooperativismo

Integrantes da Coapa participam da 1ª visita à usina da Bunge em Pedro Afonso

Integrantes da Coapa participam da 1ª visita à usina da Bunge em Pedro Afonso
 
Aproximadamente 20 pessoas integrantes do Grupo de Trabalho Consorciado, formado por representantes de Pedro Afonso, Bom Jesus e Tupirama, participaram na tarde desta terça-feira, 18 de outubro, da primeira visita à usina da Bunge em Pedro Afonso. A Coapa foi representada por seu presidente Ricardo Khouri e pelo cooperado José Edgar de Castro Andrade.

Antes da visita foi realizado, no auditório da usina, o 9º Encontro do Grupo de Trabalho Consorciado que desde junho deste ano, planeja, executa e acompanha ações que contribuam para o desenvolvimento sustentável da região. Os participantes fizeram um retrospecto das ações já realizadas em quase cinco meses de trabalho, principalmente na área de saneamento básico e a integração entre os três municípios envolvidos.

Em seguida foi exibido um vídeo institucional e os representantes da Bunge fizeram uma apresentação mostrando o histórico da empresa, sua participação no mercado nacional e mundial de alimentos e insumos, além de ações sócio-ambientais. Segundo os técnicos da empresa, foram investidos R$ 600 milhões na usina que tem capacidade inicial de moagem de 2,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por ano, e utiliza o que há de mais moderno em tecnologia, realiza plantio e colheita totalmente mecanizados, além de aproveitar integralmente o bagaço da cana para a produção de energia elétrica, processo conhecido como co-geração. A unidade também realiza coleta seletiva e os resíduos do processo industrial (vinhaça e resíduos sólidos de limpeza da cana) são totalmente aproveitados na fertirrigação do canavial. De toda a área plantada, 5 mil hectares são irrigados, incluindo o maior pivô de irrigação do mundo, com mais de 1.300 metros de extensão para atingir uma área superior a 500 hectares.

Segundo a empresa, a usina Pedro Afonso terá capacidade para produzir 180 Gwh por ano de energia e, a partir de 2013, a unidade poderá contribuir para o fornecimento de energia elétrica do Tocantins. Uma parte desta energia será utilizada internamente para operar a usina, ou seja, a unidade é auto-suficiente energeticamente. Outra parte poderá ser disponibilizada ao sistema elétrico nacional, com capacidade para abastecer uma cidade de até 300 mil habitantes.

A próxima etapa foi uma visita as instalações industriais da usina, a primeira unidade greenfield (construída do zero) e a oitava usina produtora de açúcar e bioenergia da Bunge no Brasil. Um técnico deu detalhes sobre o funcionamento e os visitantes conheceram a sala de controle da usina, equipada com modernos sistemas de monitoramento.

Ao final da visita, os integrantes do Grupo de Trabalho Consorciado receberam uma lembrança da usina e avaliaram a experiência de terem sido os primeiros a conhecerem detalhadamente parte da usina, já que a lavoura não pode ser visitada devido às chuvas que caíram no local nos últimos dias.

Para Ricardo Khouri foi uma oportunidade de saber mais sobre o funcionamento da unidade. “Foi uma experiência que serviu para tirar dúvidas”, destacou. José Edgar também gostou da visita dizendo que matou a curiosidade em relação ao funcionamento.

Na ocasião, o gerente administrativo da Bunge, Humberto Delgado, explicou que a expectativa é que a partir de março de 2012, a usina receba visitas de escolas e outras instituições de Pedro Afonso, Bom Jesus e Tupirama.

Fonte: OCB/TO em 20/10/2011