sábado, 28 de abril de 2012

Notícias

Governo Reduz Juro em 25% Num Único Dia, Tsunami Financeiro

Ninguém noticiou que o Juro foi reduzido pelo Banco Central em 25%, no último Copom do dia 18 de Abril de 2012. A maioria comentou a queda de 0,75% pontos percentuais, bem diferente.

Juros é para a Renda Fixa o que Bolsa é para a Renda Variável. Imaginem a Bolsa despencar 25% e a imprensa NÃO noticiar o fato? É o que acaba de acontecer.

Qual a consequência disto?

1. Uma queda de 25% é de efeito devastador para os detentores de Títulos do Governo. Um aposentado que vive da renda de Títulos Públicos e que recebia R$ 10.000,00 por mês, receberá de um dia para o outro somente R$ 7.500,00 por mês.

Poderá ele se adaptar em tão pouco tempo? O governo pensou nestas pessoas? Quando o juro real era elevado reduziam de 0,25% em 0,25%, em média 3% de queda por vez. Qual a pressa hoje?

Você jovem, que graças a este blog, já sabe que o INSS está quebrado e está lentamente acumulando os R$ 7.500.000,00 que precisará aos 65 anos para se aposentar com dignidade, precisará agora de R$ 10.000.000,00. Não é uma notícia importante que mudará o seu comportamento futuro? Ninguém publicou.

Ninguém divulgou que o juro (real), descontado o Imposto de Renda e uma provável inflação de 5% no ano, caiu de 2,7% para 2% ao ano.

Uma queda de 25%! Agradeçam quem lhes indicou seguir este blog. Você agora é uma pessoa uma pouco mais bem informada sobre o que ocorre no Brasil.

Todos publicaram o número 9%, o que para um leitor desavisado é uma rentabilidade fantástica. Ledo engano!

Como a maioria dos aposentados e leigos em administração aplica em fundos, que cobram taxas de 1% ou mais, a rentabilidade hoje de se comprar um título público é de 1% ao ano.

Você que entende de Bolsa, o Preço/Lucro, P/L de um título de Renda Fixa, é de 100 anos. Vai levar 100 anos para você recuperar seu $ via Juros. Seus netos, provavelmente.

Ninguém publicou isto.

Por outro lado, se você comprar uma ação da Vale, a Vale5 por exemplo, que estava ontem precificada a um PL de 5,7, permitirá você receber seu $ de volta em 5 anos e 7 meses. Você é que receberá o seu dinheiro de volta, e não os seus netos.

E tem mais.

A Vale5 distribui em média 6% de dividendos. Ou seja, você ganhará 600% a mais do que um Título do Governo, e ainda terá todo o crescimento futuro da China incorporado no preço da ação da Vale ao longo dos anos.

Não é um informação interessante, que pelo menos faz o leitor pensar?

Se a Renda Fixa despencou 25% num único dia, a rigor a Bolsa deveria ter subido 25%, (eu sei que não é bem assim) se todos fossem super ágeis.
Não foi o que aconteceu porque ninguém noticiou a queda de 25%.

E não ia acontecer do dia para a noite porque por 50 anos se noticiou neste país, mas não neste blog, que Bolsa é um mercado de Risco, de especulador.

Especulador para mim é quem compra Título do Governo Brasileiro com um PL 100 na esperança de recuperar o $ em 100 anos.

Seguro é comprar uma ação com PL 6, 12, 25 até, e que dá, somente de dividendos, muito mais do que 1%, um ganha ganha e tanto.

2. Por que nada disto é divulgado?

Por que blogs como este precisam fazer o trabalho de informar a nação, colocando coisas tão óbvias que deixam os leitores crédulos, de que não é possível que eu esteja dizendo a verdade? Mas converse com qualquer administrador de ações que ele confirmará o que eu estou dizendo.

A distância da nossa imprensa com o aposentado, o jovem, os trilhões de detentores de títulos públicos é uma das razões do nosso atraso econômico, e certamente nosso atraso administrativo.

Ninguém se deu deu conta de que o Governo agora só vai pagar 2% ao ano, que agora vai sobrar dinheiro a rodo para gastar em investimentos e projetos sociais.
http://blog.kanitz.com.br/2012/04/governo-reduz-juro-em-25-num-%C3%BAnico-dia-tsunami-financeiro.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+stephen_kanitz+%28Stephen+Kanitz+the+blog%29

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Notícias

Exportações de cooperativas ultrapassam US$ 1,2 bilhão e batem novo recorde

O primeiro trimestre do ano foi marcado por crescimento de 6,5% nas exportações de cooperativas cresceram sobre igual período de 2011 alcançando a casa de US$ 1,293 bilhão, segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), no dia 20 de abril.

Com esse resultado, mais uma vez as exportações do setor cooperativista bateu recorde, registrando o maior resultado alcançado desde o início da série histórica, em 2006.

As importações também tiveram expansão de 12,7% e totalizaram, no período, US$ 54,7 milhões. Com isso, o saldo da balança comercial das cooperativas alcançou US$ 1,238 bilhão no primeiro trimestre de 2012. O resultado, recorde para o acumulado trimestral, superou em 6,3% o registrado em 2011 (US$ 1,165 bilhão). A corrente de comércio dos três primeiros meses de 2012 também foi a que apresentou o melhor resultado da série: US$ 1,347 bilhão, com expansão de 6,8% em relação ao mesmo período do ano passado.

Os principais produtos exportados pelas cooperativas no trimestre: açúcar refinado, café em grãos, farelo de soja, pedaços e miudezas comestíveis de frango.

Registraram crescimento nas vendas: arroz semibranqueado, não parabolizado, polido ou brunido, algodão debulhado, suco de laranja congelado e estanho não ligado, em forma bruta.

125 cooperativas sediadas em 17 Estados realizaram vendas para 118 países. Em primeiro lugar pelo valor exportado ficou Paraná, seguido de São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os principais compradores, por ordem de grandeza, foram a China, Estados Unidos, Alemanha, Emirados Árabes Unidos e Países Baixos.

Cooperativismo

Cooperativas crescem 17% em SC

Iniciada em 2010, a recuperação das perdas sofridas em 2009 em consequência da crise financeira internacional consolidou-se em 2010 e expandiu-se em 2011. Essa realidade é comprovada pela receita operacional bruta das 261 cooperativas catarinenses que, em 2011, cresceu 17% em relação ao período anterior, atingindo a casa dos R$ 14, 797 bilhões, com expansão de 12% no quadro social, elevando para 1,267 milhão o número de cooperados.

Esse volume torna-se ainda mais expressivo se forem consideradas as famílias cooperadas, pois demonstra que metade da população daquele Estado está vinculada ao cooperativismo.


Cooperativismo

Tributação sobre ato cooperado tem repercussão geral
 
Tributação sobre ato cooperado tem repercussão geralA incidência da Cofins, do PIS e da CSLL sobre o produto de ato cooperado ou cooperativo, por violação dos conceitos constitucionais de "ato cooperado", "receita da atividade cooperativa" e "cooperado", teve repercussão geral reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal.

Para o relator do recurso extraordinário que levou o tema à votação, ministro Joaquim Barbosa, a discussão, tal como posta pelo acórdão recorrido e pelas razões recursais da União, tem alcance constitucional e repercussão geral. Para ele, a importância do tema transcende interesses locais, na medida em que afeta diretamente um dos instrumentos expressamente previstos pela Constituição para alcançar objetivos como a redução das desigualdades regionais, a busca pelo pleno emprego, a prestação universal e efetiva de serviços de saúde e educação, dentre outros.

“Essa relevância da atividade afasta do legislador infraconstitucional a liberdade irrestrita para definir conceitos-chave do cooperativismo, de modo que a respectiva tributação deverá seguir o sentido constitucionalmente coerente para ‘ato cooperativo’, ‘receita da atividade cooperativa’ e ‘cooperados’. Por outro lado, a Constituição não tolera a utilização dessas entidades como instrumentos de mera exploração econômica, isto é, conduit shells, para unir tratamento regulatório-tributário favorecido ao singelo aumento patrimonial individual. Essa tensão, a meu pensar, confirma a repercussão geral da discussão”, afirmou o ministro Joaquim Barbosa.

O relator esclareceu que a discussão do STF neste processo se dará sem prejuízo do exame da constitucionalidade da revogação, por lei ordinária ou medida provisória, de isenção, concedida por lei complementar — a ser analisada no Recurso Extraordinário 598.085 —, bem como da "possibilidade da incidência da contribuição para o PIS sobre os atos cooperativos, tendo em vista o disposto na Medida Provisória 2.158-33, originariamente editada sob o 1.858-6, e nas Leis 9.715 e 9.718, ambas de 1998", discutidas no RE 599.362.

O recurso foi interposto pela União contra decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região favorável a uma cooperativa médica, segundo a qual os atos da cooperativa, próprios de suas finalidades, relativos à prestação de serviço a seus associados, sem fins lucrativos ou de comércio, gozam de isenção, que não pode ser revogada por lei complementar através de lei ordinária ou medida provisória, sob pena de ferir o princípio da hierarquia das leis.

No STF, a União sustenta que o TRF-5 se negou a prestar a devida jurisdição, na medida em que insistiu na omissão sobre a competência constitucional para instituir a Cofins, a contribuição ao PIS e a CSLL (nos termos dos artigos 5º, incisos LIV e LV, e 93, inciso IX, da Constituição). Ainda segundo a União, houve a declaração incidental da inconstitucionalidade dos artigos 2º, 3º e 15 da Lei 9.718/1998, por órgão fracionário do TRF-5, o que viola a cláusula de reserva de plenário (nos termos do artigo 97 da Constituição).

A União sustenta, por fim, que a competência constitucional para a instituição da Cofins, da contribuição ao PIS e da CSLL, permite a incidência de todos esses tributos sobre a atividade cooperativa atípica, isto é, os atos realizados entre a entidade e não cooperados (nos termos dos artigos 146, inciso III, alínea c; 194, parágrafo único, inciso V; 195, caput, e inciso I, alíneas "a", "b" e "c" e parágrafo 7º; e 239 da Constituição Federal). Com informações da Assessoria de Imprensa do STF.

Fonte: Consultor Jurídico em 24/04/2012

Cooperativismo

Crédito e consumo puxam crescimento de associados a cooperativas em São Paulo

Crédito e consumo puxam crescimento de associados a cooperativas em São PauloOs bons ventos da economia trouxeram reflexos diretos para as cooperativas de crédito e consumo do Estado de São Paulo. Os dados divulgados pela Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo (Sescoop/SP) apontam crescimento no número de cooperados de quase 40% nas cooperativas de crédito e aproximadamente 20% nas cooperativas de consumo no período de 2010 para 2011.

Nas cooperativas de crédito, o número de cooperados saltou de 442.848 para 618.262 associados no período. O resultado confirma tendência já apontada pelo ramo, com novos cooperados buscando alternativas no mercado financeiro com oferta de juros melhores e atendimento diferenciado. As cooperativas paulistas de crédito administram R$ 10 bilhões de ativos financeiros e desfrutam de R$ 3,5 bilhões de Patrimônio Líquido. O setor detém 2% de participação no Sistema Financeiro Nacional e projeta aumentar sua participação para 10% até 2020. As cooperativas de consumo, que funcionam de maneira similar a um supermercado, tinham 1.902.948 cooperados em 2010 e fecharam 2011 com 2.282.340 associados.

“Em função da oportunidade econômica que esses dois segmentos oferecem aos cooperados, principalmente num mercado altamente competitivo em que estão inseridas, essas cooperativas tornam-se excelentes alternativas para seus associados”, explica Luis Antonio Schmidt, gerente de monitoramento e desenvolvimento de cooperativas do Sescoop/SP.
Schmidt ressalta ainda o crescimento de 42% no número de cooperativas do ramo produção, especificamente as de reciclagem. Para ele, o aumento é uma resposta às novas regras impostas pelo Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituído por meio da Lei Federal 12.305, em vigor desde agosto de 2010. A nova legislação obriga os municípios a elaborarem planos para a destinação adequada do lixo até agosto de 2014. Terão prioridade de recursos federais as prefeituras que incentivarem a criação de cooperativas.

Números

Atualmente, 932 cooperativas de dez diferentes segmentos econômicos são registradas na Ocesp. Os empreendimentos paulistas reúnem 3,3 milhões de pessoas, um número 21% maior que o registrado no final de 2010, quando o sistema contabilizava 2,7 milhões de cooperados.


Confira os números do cooperativismo paulista:


Ramos Nº de Cooperativas Número de Associados


Agropecuário 120 178.532

Consumo 28 2.282.340

Crédito 221 618.262

Educacional 48 11.341

Habitacional 50 30.602

Infraestrutura 18 42.740

Produção 37 3.228

Saúde 180 75.344

Trabalho 150 69.825

Transporte 80 23.743

Totais 932 3.335.957

Fonte: Ex-Libris Comunicação Integrada em 24/04/2012

Cooperativismo

Cooperflora antecipa ampliação de infraestrutura

Cooperflora antecipa ampliação de infraestruturaA Cooperflora, em Holambra, inicia a expansão de sua infraestrutura antecipando a obra planejada para ser executada integralmente a médio prazo. A iniciativa atende a solicitação dos próprios cooperados. O projeto inicial para 2012 estava previsto para a construção de mais um vão de câmara fria e dois vãos de galpão. Com a solicitação, serão construídos dois vãos de câmara fria e três vãos de galpão.

A ampliação da capacidade na câmara fria será de 58%, passando de 780 carrinhos para 1.240 carrinhos. A antecâmara para clientes terá um aumento de 34%, passando de 550m² para 750m² . Já para os produtores a antecâmara terá a criação de 270m². As docas para carregamento passam de 10 para 17, ou seja, aumento de 70%.

A melhoria, com toda área de expedição e recepção do produto climatizada, irá gerar benefícios aos clientes, com um atendimento mais dinâmico, viabilizando a separação prévia do produto encomendado para a entrega, agregado a um controle de portaria e direcionamento. O objetivo é que o cliente seja atendido de modo mais dinâmico e eficiente.

Segundo o diretor de operações, Alexandre Gedanken, a solicitação dos próprios cooperados para a expansão da infraestrutura é um reflexo direto da confiança que o trabalho da Cooperflora vem alcançando.

“Foi uma boa surpresa para a equipe administrativa da Cooperflora receber de seus cooperados este pedido. Estamos no caminho certo e a expansão beneficiará muito a rotina de entrega”, comenta.

Além de expansão na infraestrurura, a Cooperflora está realizando diversas ações de estruturação e aperfeiçoamento de sua logística, inclusive com a contratação de Pedro de Alcântara, que passa a ser o novo gerente de logística.

O novo gerente conta que, somadas as ampliações realizadas, união das equipes de recepção e distribuição, exposição dos produtos para clientes dentro na câmara fria, antecâmara para adequada recepção de produtos e respectivos registros, antecâmara e maior números de docas para adequar carregamento dos clientes, resultarão na sequência de melhoria em atendimento aos clientes da Cooperflora, seja produtores ou atacadistas. “Para 2012 teremos ainda a nova portaria de controle de acesso e cargas”, adianta Alcântara.

Fonte: Cooperflora em 24/04/2012

Economia Solidária

Ana Nascimento/MDSChamada pública atenderá 93,4 mil famílias do Nordeste.

Chamada pública atenderá 93,4 mil famílias do NordesteO Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) publicou nesta semana chamada pública dodestinada à prestação de serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) para agricultores e agricultoras familiares em situação de pobreza extrema em 417 municípios nos estados do Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe).
O prazo para entrega de propostas é de 30 dias a contar desta quarta-feira (18). O resultado será publicado no portal do MDA em até 30 dias após o encerramento do recebimento das propostas. O novo valor total da chamada pública é de R$187.688.583,42.

Esta chamada de Ater vai beneficiar 93,4 mil famílias de agricultores extremamente pobres e faz parte das ações do MDA no Plano Brasil Sem Miséria. Vai garantir a contratação de 1.340 técnicos de nível médio e superior para atender às famílias com renda mensal inferior a R$ 70 por pessoa, em 26 Territórios da Cidadania. Trata-se da quarta Chamada Pública do MDA destinada à prestação de serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) para agricultores e agricultoras familiares em situação de pobreza extrema. Com ela, cerca de 124 mil famílias de agricultores familiares passam a ser atendidas pelo Ministério no Plano.
Ascom/MDA
 

Cooperativismo

BC divulga orientações sobre governança nas cooperativas de crédito
Documento elaborado pelo órgão fiscalizador está disponível para acesso pela internet
O Banco Central do Brasil (BC) divulgou carta-circular que contribui na interpretação da Resolução 3.859/2010, que dispõe sobre a constituição e o funcionamento de cooperativas de crédito. O documento traz maior esclarecimento e segurança para a melhor aplicação das normas referentes aos dispositivos de governança das instituições.
Em decorrência das frequentes consultas e dúvidas surgidas a respeito do assunto, o BC publicou no último dia 11 a Carta-Circular nº 3.547/2012, esclarecendo pontos relativos às disposições do artigo 18 da Resolução de 2010, que é aplicável às cooperativas singulares de livre admissão, de empresários, de pequenos empresários, miocroempresários e microempreendedores e àquelas com quadro social de vínculo de natureza associativa, econômica ou social. “A resolução determina a adoção de estrutura administrativa integrada por conselho de administração e por diretoria executiva, subordinada ao conselho, admitindo a acumulação entre os dois órgãos para, no máximo, um dos membros do conselho. A acumulação das presidências, no entanto, é vedada”, explica o chefe do departamento de Organização do Sistema Financeiro (Deorf/BC), Adalberto Gomes da Rocha.
Para facilitar o entendimento, o BC preparou uma relação de orientações, que pode ser acessada neste link. O chefe do Deorf enfatiza que as orientações contidas na Carta, assim como os dispositivos da Resolução, deverão ser observados atentamente pelas cooperativas nas suas disposições estatutárias e na instrução de pleitos junto ao órgão fiscalizador.

Cooperativismo

Embrapa firma parceria institucional com OCB e Sescoop
Acordo será assinado durante as comemorações pelo 39º aniversário da Embrapa, nesta quarta-feira (25/4), em Brasília (DF)

Um dos atos oficiais que marcarão a solenidade do 39ºaniversário da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) será a assinatura de um protocolo de intenções com Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).

A parceria tem como principal objetivo conjugar esforços para promoção de ações de transferência de tecnologia voltadas para o setor cooperativista. “Este momento reforça a aliança que as três instituições (OCB, Sescoop e Embrapa) vêm estabelecendo ao longo dos anos. Nos honra muito e, ao mesmo tempo, fortalece nossa responsabilidade em garantir a execução de projetos de relevância para as cooperativas agropecuárias, abordando cooperativismo, inovação tecnológica e a melhoria das condições de trabalho e produção no campo para os nossos cooperados. A assinatura desse protocolo de intenções abre, portanto, um leque de oportunidades para que possamos avançar, ainda mais, na sustentabilidade do negócio cooperativo”, ressalta Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB e do Sescoop.

“Teremos sete focos iniciais de trabalho, que foram priorizados depois de reuniões realizadas com técnicos das três instituições nos últimos meses”, explica Waldyr Stumpf, diretor-executivo de Transferência de Tecnologia da Embrapa. Os sete alvos serão a realização de estudos e pesquisas de interesse comum às três organizações; ações conjuntas de formação continuada de multiplicadores profissionais das ciências agrárias (médicos veterinários, engenheiros agrônomos, engenheiros florestais, biólogos, zootecnistas e técnicos agropecuários de nível médio) vinculados às cooperativas do ramo agropecuário nas áreas do cooperativismo e inovação tecnológica, incluindo ações de monitoramento de aplicação e impacto do uso das tecnologias; construção e/ou adaptação de metodologias participativas visando à promoção do desenvolvimento sustentável; prospecção e sistematização de demandas por soluções tecnológicas e oportunidades de negócios com o setor cooperativista; ações conjuntas de comunicação para transferência de tecnologia; e participação de cooperativas no processo de validação e adaptação de tecnologias e conhecimentos gerados pela pesquisa agropecuária.

A implementação dessas ações será realizada por meio da formalização de instrumentos jurídicos específicos, quando serão fixados os direitos e obrigações das partes. O protocolo terá duração de 36 meses.

Aniversário - As comemorações dos 39 anos da Embrapa também terão outras atrações, como a entrega aos vencedores do Prêmio Frederico de Menezes Veiga 2012, que neste ano tem como temática a agricultura na economia de baixa emissão de carbono; a reinauguração da Biblioteca Edmundo da Fontoura Gastal, na Sede; uma exposição de soluções agropecuárias sustentáveis e uma série de lançamentos, como o Portal África, em parceria com a Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), a hotpage Agro Sustentável e o perfil corporativo da Empresa no Twitter (@embrapa). (Fonte: Embrapa)

Notícias

Assistência técnica e extensão rural é tema de conferência em Brasília.

Propor diretrizes, prioridades e estratégias para o Programa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), que integra o Plano Brasil Sem Miséria, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Esse é o objetivo da 1ª Conferência Nacional de ATER, que começou nesta terça (24) e vai até quinta-feira (26), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. A secretária adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Mônica Schroder, representou a ministra Tereza Campello na abertura do evento, promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

Cerca de 700 pessoas – entre pequenos agricultores, moradores de comunidades tradicionais como aldeias indígenas e quilombos e representantes de governos – participaram da abertura da conferência. O evento debate os desafios e as perspectivas da assistência técnica e extensão rural no país.

Representante da Secretaria de Estado do Índio de Roraima, Francinete dos Santos Raposo, considera importante ampliar a assistência técnica nas áreas indígenas. “Antes, as comunidades tiravam a subsistência de sementes tradicionais que produzem alimentos o ano inteiro. Agora, passamos a receber sementes que favorecem a variedade do cultivo, mas que exigem mais tecnologia e conhecimento para o cultivo e a colheita. Precisamos de pessoas capacitadas para repassar esses conhecimentos aos indígenas.”

Fernanda Lattarulo
Ascom/MDS

Economia Solidária

Unidades de apoio à agricultura familiar terão R$ 30 bilhões do governo federal

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) divulga nesta quarta-feira (25), em seu site (http://www.mds.gov.br/segurancaalimentar/editais/2012), o Edital Público nº 03/2012 para a seleção de propostas visando à implantação de unidades de apoio à distribuição de alimentos da agricultura familiar. O recurso financeiro destinado à ação é de R$ 30,6 milhões e o prazo para cadastro no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse do Governo Federal (Siconv) se encerra em 8 de junho.

Para participar do edital, os municípios interessados devem obrigatoriamente pertencer ao Programa Territórios da Cidadania e participar do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Instituído em 2008, o Territórios da Cidadania visa promover o desenvolvimento econômico e universalizar programas básicos de cidadania por meio de uma estratégia de desenvolvimento territorial sustentável. Ao todo, são 120 deles nas cinco regiões do Brasil.

O edital articula várias ações do Plano Brasil Sem Miséria, tratando de questões como segurança alimentar e nutricional, agricultura familiar, desenvolvimento territorial, PAA e Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), entre outros. A meta é expandir as unidades aos Territórios da Cidadania, garantindo que todos sejam contemplados com pelo menos uma unidade. No primeiro edital, lançado em 2011, foram selecionados 26 municípios de 24 territórios.

O que são – As unidades de apoio são espaços físicos estruturados e equipados para auxiliar a distribuição, no município e na região, dos gêneros alimentícios oriundos da agricultura familiar, em especial os adquiridos por meio do PAA e do Pnae. Elas podem desenvolver estratégias de apoio à comercialização direta nos mercados locais e regionais, contribuindo para o desenvolvimento de projetos de inclusão social e produtiva e o fortalecimento de sistemas agroalimentares de base agroecológica e solidária.

O financiamento de cada unidade, no valor máximo de R$ 450 mil, prevê a elaboração de projetos de arquitetura e engenharia, execução de obras, aquisição de veículos, equipamentos, barracas para instalação de Feira Popular e material permanente de consumo. Os contratos assinados terão prazo de 24 meses para execução e os repasses serão feitos pela Caixa Econômica Federal.
Mais informações podem ser obtidas na página do MDS, no endereço cgsal@mds.gov.br ou pelos telefones (61) 3334-1122 e 2090.

Notícias

Reunião com produtores discute efeitos da Seca na região de Curaçá

O produtor rural está com seu rebanho dizimado. As pessoas tão indo embora, por que daqui a poucos meses não vai ter ração para os animais, nem água sequer pra o povo. E aí essas pessoas que aprenderam a criar o bode, o carneiro e o gado vão fazer o que na cidade?” O desabafo é de um produtor de caprinos da região de Poço de Fora, distrito de Curaçá, durante a reunião do último domingo (22), naquela comunidade.

De forma organizada, os produtores buscaram discutir alternativas para amenizar os efeitos gerados pelo longo período de estiagem que assola a região.

Problemas como a falta de organização no abastecimento dos carros pipas, preço alto de ração e medicamentos veterinários, falta de um programa governamental eficiente voltado para atender o homem do campo com planejamento e combate ao assistencialismo da época de seca, entre outros assuntos ligados ao tema também foram discutidos.

O engenheiro agrônomo José Hugo, ressaltou a importância dos produtores estarem preparados, visto as previsões nada animadoras em relação ao período de estiagem: “Esta seca não é a maior dos últimos trinta anos; nós deveremos compará-la com a de 1932, mas nesse tempo não tinham os recursos como tem hoje, e já se sabe que a previsão de melhora é daqui a mais de ano” ressalvou.

Ao final das discussões, ficou acordada a confecção de um projeto de direcionamento de recursos municipais no apoio à compra de rações e uso de carros pipas, e a realização de um novo encontro, desta vez na Sede e, assim, formar uma comissão com diversas representações, e mobilizar os municípios da região a fazer um movimento em Salvador ou em Brasília, cobrando uma atenção eficaz das autoridades.