sábado, 11 de agosto de 2012

Economia Solidária

Câmara aprova projeto de lei que beneficia pescadores artesanais
Câmara aprova projeto de lei que beneficia pescadores artesanaisA Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP) da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (8) o Projeto de Lei (PL) 2025/11, que amplia as possibilidades de pescadores artesanais, inclusive cooperados, receberem o seguro-desemprego, conforme o posicionamento do Sistema OCB.

Segundo a proposta, o benefício, no valor de um salário mínimo, passará a ser pago quando ocorrer a interdição da área de pesca ou qualquer outra situação que impeça a atividade pesqueira. Atualmente, a Lei 10.779/03, que regula o seguro-desemprego, prevê o pagamento do benefício a esses trabalhadores apenas durante o período do defeso, época na qual a pesca fica proibida para proteger a reprodução das espécies.

“Comemoramos a aprovação deste projeto na CTASP, justificada pela relevância e importância do benefício para a categoria e trabalhadores do setor de pesca. Entendemos que o normativo oferece dignidade para os pescadores, que estão propensos a sofrer privações em casos inesperados, principalmente por mudanças climáticas. Sabemos que o setor já está resguardado no período de defeso, mas nos últimos anos foram registradas inundações e secas que impossibilitaram o desenvolvimento da atividade até mesmo a reestruturação da cadeia produtiva”, avalia a analista de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Flávia Zerbinato.

De acordo com a analista, garantir este benefício aos pescadores e seus familiares promoverá a sustentabilidade da atividade e resguardará os trabalhadores de possíveis transtornos futuros, como, por exemplo, marginalização e desorganização do setor.

O setor de pesca é representado por pequenos, médios e grande pescadores. A maioria deles está organizada em cooperativas, associações ou colônias. Ter a certeza que nos casos inesperados o pescador será subsidiado com o benefício que garante a sua sobrevivência apoiará o fortalecimento das representações motivando a permanência e crescimento do setor”, conclui Flávia.

O projeto passará agora pelas comissões de Finanças e Tributação (CFT) e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), em caráter conclusivo, antes de seguir para o Senado Federal.

Fonte: Tribuna Hoje - Alagoas em 10/08/2012

Economia Solidária

Plano Safra deve impulsionar cooperativas no Paraná
 
Plano Safra deve impulsionar cooperativas no ParanáO Paraná será palco, nesta sexta-feira, 10, do lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2012/2013. O anúncio do plano estadual será feito pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, às 9h, no auditório dos Correios, na capital Curitiba.

O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) destinará R$ 2,7 bilhões para o Paraná na atual safra. O valor, o segundo maior do país, demonstra a força do setor no estado e na Região Sul, além do compromisso do MDA com o desenvolvimento dos produtores rurais. O delegado federal do MDA no Paraná, Reni Antônio Denardi, sinaliza que os recursos devem impulsionar as cooperativas paranaenses, que são a base da agricultura do estado. “Esse plano tem várias novidades importantes para o cooperativismo, como a ampliação de recursos para crédito. O Paraná é o estado brasileiro onde o cooperativismo é mais forte”, afirma o delegado, destacando os setores de produção de leite e criação de aves.

Apenas em recursos das diversas linhas de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), o estado deverá receber R$ 2,61 bilhões. Deste montante, a previsão é de que R$ 1,31 bilhão sejam usados em operações de investimento nas propriedades dos agricultores familiares e R$ 1,3 bilhão financiem o custeio.

Neste ano, declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como Ano Internacional das Cooperativas, o MDA ampliou os limites de crédito para essas organizações. O Pronaf Agroindústria, por exemplo, agora financia projetos até R$ 30 milhões, o triplo do limite anterior, de R$ 10 milhões. As associações e cooperativas que acessarem o crédito pagarão juros de 2% ao ano, abaixo da inflação. O prazo para a quitação do empréstimo pode ser feito em até dez anos, incluídos até três anos de carência. Já as cooperativas e associações que optarem pelo financiamento até R$ 1 milhão terão os juros fixados em 1% ao ano.

“Essas medidas são muito importantes para a consolidação da agricultura familiar”, destaca o delegado Reni. Segundo ele, essas ações reforçam a renda das famílias no campo e auxiliam na ascensão social dos produtores. “As políticas do MDA ajudam na formação de uma classe média no campo”, observa o delegado sobre um ponto que sempre é destacado pelo ministro Pepe Vargas.

Reni lembra também o aumento do limite de crédito dos agricultores para acessarem recursos do Pronaf. O limite de renda bruta anual passou de R$ 110 mil para R$ 160 mil com o novo plano. Nesta safra, algumas medidas atendem especificamente aos agricultores de menor renda – o limite de enquadramento para o Grupo B do Pronaf cresceu com a ampliação da renda bruta anual do agricultor de R$ 6 mil para R$ 10 mil.

Assistência técnica

Além do crédito, os agricultores contarão com serviços de assistência técnica e extensão rural (Ater). Serão investidos R$ 31,4 milhões pelo MDA em Ater para a atual safra. A assistência técnica visa, por meio do trabalho continuado junto aos agricultores, aumentar a produção, renda e qualidade de vida das famílias no campo. O novo Plano Safra, porém, também preza pela sustentabilidade dos empreendimentos familiares. Todos os novos projetos buscarão o uso racional do solo, da água e, ainda, a menor utilização de agrotóxicos.

Compras governamentais

O governo também garantirá a compra de produtos dos agricultores familiares paranaenses. No caso do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o MDA investirá um total de R$ 21,46 milhões na compra dos produtores.

O Plano Safra traz outra novidade: a possibilidade de estados e municípios investirem recursos próprios na aquisição dos produtos de agricultores familiares. Anteriormente, apenas a União podia comprar pelo PAA.

O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) também garantirá parte da renda dos produtores. Pela lei, 30% dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) recebidos pelas escolas públicas para a merenda escolar devem ser investidos na compra de produtos da agricultura familiar. Em 2011, o Paraná recebeu um total de R$ 47,15 milhões em recursos do FNDE para esse fim.

Agricultura familiar no Paraná e no Brasil

De acordo com o Censo Agropecuário de 2006, o mais recente feito no país, o Paraná possui 302.907 estabelecimentos da agricultura familiar, o que representa 82% das propriedades rurais do estado. Mais de 780 mil pessoas trabalham no setor, o que representa 70% da mão de obra ocupada no meio rural. O valor bruto da produção chega a R$ 6,84 bilhões, o equivalente a 43% do total do estado. Os agricultores familiares paranaenses são responsáveis por 81% da produção estadual de mandioca, 75% da produção de feijão preto, 68% do leite, 57% do café e 67% da criação de aves.

Pela lei brasileira (11.326/2006), o agricultor familiar é aquele que pratica atividades no meio rural, em área até quatro módulos fiscais, utilizando predominantemente mão de obra da própria família em suas atividades econômicas. A lei abrange, ainda, silvicultores, aquicultores, extrativistas e pescadores.

No Brasil, a agricultura familiar conta com mais de 4,3 milhões de unidades produtivas, o que corresponde a 84% do número de estabelecimentos rurais do país. Este segmento produtivo responde por 10% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, 38% do Valor Bruto da Produção Agropecuária e 74,4% da ocupação de pessoal no meio rural – 12,3 milhões de pessoas.

Fonte: Jornal Dia a Dia em 10/08/2012

Cooperativismo

Molhos Pindorama conquistam mercado
 
Molhos Pindorama conquistam mercadoCom aproximadamente um mês no mercado os molhos de pimenta, inglês e alho da Cooperativa Pindorama mostraram surpreendente aceitação. O produto, já na rede de comercialização da cooperativa em todo Brasil, ganha força a cada dia. Em um mês foram comercializadas duas mil caixas de molho de pimenta, mil de molho inglês e mais mil de molho de alho.

Entre os novos produtos, o molho de pimenta Pingo de Pindorama, é o que mais faz sucesso. Esse crescimento se dá porque além das redes varejo e varejinho o novo produto da Cooperativa Pindorama está ingressando na rede fast food. Bares, restaurantes e lanchonetes estão apostando no produto alagoano.

“A aceitação foi surpreendente. Tivemos um começo muito positivo, temos um produto de qualidade que vem acompanhado da marca social que é a Cooperativa Pindorama. Ingressando nas redes de restaurantes e lanchonetes devemos ganhar um mercado ainda maior, visto que o fast food é uma grande porta para novos clientes”, avaliou Daniel Lavenère, gerente comercial da Cooperativa Pindorama.

O crescimento das vendas reflete no desenvolvimento do campo. No Povoado de Pindorama, município de Coruripe, onde fica instalada a Cooperativa, dezenas de produtores já investem no plantio de variedades de pimenta, matéria prima para produção do molho da cooperativa.

O crescimento nas vendas incentiva a produção no campo e garante qualidade de vida para os produtores. A expectativa é que conquistemos cada vez mais o mercado e assim fixamos uma nova cultura em Pindorama, a produção de pimenta”, frisou o gerente comercial.

Fonte: Tribuna Hoje - Alagoas em 10/08/2012

Economia Solidária

Ovinocultura, piscicultura e fruticultura: novas opções para agricultura familiar no Vale do Paranapanema
 
 
Ovinocultura, piscicultura e fruticultura: novas opções para agricultura familiar no Vale do ParanapanemaNovas oportunidades surgem para a agricultura familiar no Médio Vale do Paranapanema, com a ampliação do leque de atividades para setores como ovinocultura, piscicultura e fruticultura. É o que revela o pesquisador Ricardo Augusto Dias Kanthack, diretor do Polo Médio Paranapanema/APTA Regional, vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA-SP). “Ainda predomina a produção de grãos (soja e milho safrinha), e a mandioca está presente em mais de 70% dos estabelecimentos produtivos. Os grãos e as atividades mencionadas ocupam importância sócio-econômica diferenciada, embora a cana ainda seja predominante em área.”

O Polo Regional, diz Kanthack, tem se esforçado para apresentar alternativas aos produtores, que respondem prontamente. “A banana hoje é uma realidade na região devido aos trabalhos realizados pela Unidade.” Uma Associação dos Bananicultores auxilia no gerenciamento de área de agricultura irrigada sustentável em Palmital, em parceria com o Instituto Florestal (IF) e a Prefeitura Municipal. “A Área hoje é referência para essas atividades, são cerca de 40 hectares com soja, milho, aveia, mandioca... Além dos experimentos lá realizados, também fazemos muitas atividades de fomento. Estamos trabalhando nesse local também com pêssegos e uvas, além de maçã em Tarumã.” Os trabalhos são coordenados pelo pesquisador Sergio Doná.

Na área de grãos, Kanthack menciona, entre os parceiros do Polo Regional, as empresas produtoras de sementes de milho que atuam no Estado de São Paulo. Estas empresas participam do projeto de avaliação de cultivares e híbridos, trabalhos estes viabilizados pela FUNDAG (Fundação de Apoio à Pesquisa Agrícola). No caso de soja, trigo e outros cereais de inverno, o Polo Regional recebe o suporte de instituições como Moinho Nacional, Cooperativa dos Cafeicultores e Plantadores de Cana da Média Sorocabana (COOPERMOTA) e Cooperativa Agropecuária de Pedrinhas Paulista (CAP).

Ainda em relação aos grãos, é importante citar os trabalhos de pesquisa e difusão de tecnologias sobre plantio direto e sucessão soja/milho safrinha no Médio Vale do Paranapanema, fruto de parceria do Polo Regional com Instituto Agronômico (IAC-APTA), Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) e setor privado. O plantio direto contribui no aumento da produtividade da sucessão soja/milho safrinha, desde que haja emprego da rotação de culturas, cultivares adequados e monitoramento do desenvolvimento das plantas e das propriedades do solo, dizem os especialistas. Eles recomendam semeadura da soja em outubro (antes do milho safrinha), em condições favoráveis de umidade e temperatura; manejo do solo por meio do plantio direto (melhora o aproveitamento de água no solo); e utilização de alternativas de outono-inverno e de verão (interrompe a monocultura soja/milho safrinha).

Quanto à mandioca, são realizados cerca de 10 ensaios de avaliação de cultivares e de novos clones promissores para mandioca de indústria e consumo humano nas propriedades dos produtores. Os trabalhos contam com a participação do segmento industrial da região, como Ciral-Tereos (antiga Halotek Fadel), Gabi, Lótus e Alcir Baldo. “A Coopermota nos auxilia na divulgação dos dados e doação de insumos. A CAP-Pedrinhas Paulista é parceira para a mandioca de mesa”, informa Kanthack que cita ainda a Associação de Pequenos Produtores de Assis e Região.

No setor de cana-de-açúcar, o Polo Regional tem parceria com as empresas Nova América (antiga Usina e agora fornecedores da Raízen em Tarumã) e Agroterenas (fornecedores) e as usinas Zilor Quatá, Raízen Ipaussu e Grupo Alto Alegre, atuando em sintonia com o grupo fitotécnico coordenado pelo Centro de Cana do IAC. “É um grupo eclético no qual se discutem vários assuntos pertinentes à cadeia da cana.”

No setor de ovinocultura, Kanthack ressalta que formulação feita por pesquisadores do Polo Regional, e processada pela Coopermota, foi a que obteve melhor desempenho para ovinos até o presente. Os trabalhos contam com o apoio da Associação de Ovinocultores (ASPROVALE), além das cooperativas da região.

Kanthack cita ainda a parceria com universidades regionais, como a Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), em trabalhos com plantas medicinais; a Escola Superior de Agronomia de Paraguaçu Paulista (ESAPP) e a Universidade de Marília (UNIMAR), entre outras, e com fundações como Sungi Nishimura, Fundag e Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa Agropecuária (FUNDEPAG).

Na piscicultura, a cada ciclo de produção, avançam a qualidade e a eficiência do manejo, o que tem incentivado bastante as criações. Em parceria com o Centro de Desenvolvimento Agropecuário do Médio Vale do Paranapanema (atual CDVale), o Polo Regional e o Instituto de Pesca (IP-APTA) atuam na transferência de tecnologias, por meio de dias de campo, cursos e palestras, além do atendimento a aquicultores e outros interessados.

Estudo desenvolvido no Polo Regional – abrangendo 20 municípios da área do Consórcio Intermunicipal do Vale do Paranapanema (CIVAP) – aponta a existência de 360 propriedades de piscicultura e 378,8 hectares de espelho d´água (1,05 hectare/propriedade). Os peixes redondos (pacu, patinga e tambacu) são os mais cultivados pelos piscicultores no sistema de criação em viveiros escavados (60% da produção), seguidos da tilápia (21,6%), piauçu (6,2%) e as demais espécies (12,5%). As informações constam do trabalho “Panorama da piscicultura no Estado de São Paulo”, dos pesquisadores Luiz Marques da Silva Ayroza e Daercy Maria Monteiro de Rezende Ayroza, disponível no site www.aptaregional.sp.gov.br.

Eventos e treinamento -Os trabalhos com o setor privado estendem-se à realização de eventos e treinamento, lembra Kanthak. “São fundamentais as parcerias das empresas de maquinário para suporte nos dias de campo e outros eventos de difusão de tecnologias.” Ele cita ainda empresas produtoras de insumos como Syngenta, Basf, produtoras de adubos (Yara) “As parcerias são muitas e efetivas.

Nesse contexto, Kanthack destaca ainda o trabalho de longa data com a CATI, principalmente nos ensaios de avaliação de cultivares das várias culturas. “Trabalhamos muito em eventos de treinamento e capacitação dos técnicos da CATI, além de outros para diagnósticos de demandas e ações e diretrizes de trabalhos da SAA para a região.”

Quatro eventos são realizados anualmente no Polo Regional há cerca de 20 anos, destaca o pesquisador Paulo César Reco. São eles: visita técnica aos experimentos de milho (janeiro/fevereiro); reunião técnica de milho (maio); visita técnica aos experimentos de milho safrinha (junho/julho) e reunião técnica de milho safrinha (novembro).

Por meio das “visitas técnicas”, técnicos das empresas de sementes de milho (parceiras do projeto via FUNDAG e inicialmente via CDVale) e agrônomos das redes pública (CATI) e privada (revendas e empresas de assistência técnica) e das cooperativas podem conhecer os experimentos de desempenho agronômico dos híbridos avaliados, relata Reco. Já as “reuniões técnicas” são destinadas à divulgação dos resultados da experimentação de milho e de milho safrinha aos pesquisadores, técnicos agrícolas, agrônomos e demais interessados no agronegócio do milho. Sempre na programação do evento, procura-se incluir palestras técnicas sobre assuntos “do momento” e gerar discussão sobre os principais fatos ocorridos durante a safra, bem como gerar discussão entre os técnicos participantes, visando gerar novas demandas.

Além disso, Reco cita a recente criação do evento anual sobre ovinocultura. O “III Encontro de Ovinocultores do Médio Paranapanema” está programada para 2013. Já a também recente “Reunião Fitotécnica de Cana-de-Açúcar”, de periodicidade bianual, teve sua segunda edição realizada este ano. Anualmente, realiza-se ainda um workshop sobre aquicultura/piscicultura e, ultimamente, tem-se promovido dias de campo sobre o consórcio de milho safrinha com capins, divulgando assim os resultados obtidos com experimentação regional sobre o tema.

Reco revela ainda que o primeiro seminário sobre a cultura do milho safrinha foi realizado em Assis em 18 de fevereiro de 1993, numa iniciativa da antiga Estação Experimental (atual Polo Regional) e do antigo CDV. O atual CDVale financiou parcialmente o evento que, na época, foi coordenado pelo pesquisador Aildson Pereira Duarte. As quatro primeiras edições do seminário foram realizadas em Assis, a quinta em Barretos e a sexta em Londrina. A partir da sétima edição, o evento tornou-se seminário nacional de milho safrinha, realizado periodicamente e ininterruptamente nos anos ímpares em regiões produtoras do Brasil.

Histórico -O Polo Regional Médio Paranapanema tem tradição em trabalhar com o setor privado. Na década de 1980, a antiga Estação Experimental do IAC já desenvolvia trabalhos com trigo e outros cereais de inverno, sob a coordenação do pesquisador Carlos Eduardo de Oliveira Camargo (falecido), em parceria com as cooperativas CAP-Pedrinhas Paulista, fundada por imigrantes italianos, Coopermota-Cândido Mota, composta por pessoas originárias da própria região, e a extinta Cooperativa da Colônia Rio Grandense (imigrantes de origem alemã).

Segundo Kanthack, os projetos eram financiados com o aval das cooperativas e recursos da então CETRIN-BB (antiga comissão para compra de trigo, vinculada ao Banco do Brasil), que arrecadava um percentual do trigo comercializado no Brasil para uso em tecnologias agrícolas. Além do melhoramento genético, avaliavam-se cultivares em plantio de sequeiro, irrigação, diferentes adubações e ambientes e verificava-se a susceptibilidade quanto às principais doenças e pragas. “Vários cultivares de expressão foram lançados com valor agregado, e os principais avanços foram obtidos quanto à tolerância ao Alumínio tóxico e incorporação de genes de baixa estatura, evitando o acamamento, bem como a toxicidade aguda do Al3+, tão comum nos solos tropicais brasileiros.” Com a extinção da CETRIN-BB no Governo Collor, o convênio terminou e os trabalhos de trigo e outros cereais de inverno foram interrompidos na região.

No início da década de 1990, as três cooperativas fundaram o CDV, com o objetivo de planejar e apoiar o desenvolvimento econômico e social da região. Entre os objetivos do CDV, estava o de apoiar a pesquisa agropecuária. A entidade (hoje, mais conhecida como CDVale) teve papel fundamental no financiamento de projetos de avaliação de cultivares de milho e soja, bem como de épocas e densidade de semeadura das duas culturas. “Isto foi de suma importância para o desenvolvimento da cultura do milho safrinha na região e para a antecipação da semeadura da soja para o mês de outubro, permitindo a colheita a tempo de semear o milho safrinha em fevereiro/março”, explica Reco.

Outra atividade contemplada foi a piscicultura. O CDVale, em parceria com o Instituto de Pesca (IP), verificou, em levantamentos nas propriedades rurais do Médio Paranapanema, a existência de cerca de 3.000 hectares de várzeas passíveis de aproveitamento, demonstrando o grande potencial de instalação de projetos de piscicultura na região.

Outros trabalhos, revela Kanthack, foram realizados em parceria com o então Consórcio Intermunicipal do Escritório Regional da Região de Assis (CIERGA), voltados para a classificação dos solos do Médio Paranapanema em função da grande necessidade de práticas conservacionistas e dos descaminhos a que os solos eram submetidos pelos produtores da região. “O CIERGA foi encabeçado, tecnicamente, pelo engenheiro agrônomo Hugo de Sousa Dias e, politicamente, pelo prefeito José Santilli Sobrinho do Município de Assis. Os municípios se cotizaram e foi possível a contratação de dois especialistas, que sob as orientações do pesquisador Hélio do Prado (IAC) possibilitou o mapeamento dos solos do Médio Paranapanema.” O Consórcio viabilizou inclusive a ida para a região de um pesquisador do Instituto de Pesca (IP) para ações de pesquisa nesta área.

O Cierga acabou por transformar-se no CIVAP, com mais de 20 municípios associados e de grande ação e referência para outras associações, informa Kanthack. “Atualmente, o CIVAP atua como órgão político para o atendimento das prefeituras dos municípios, e tem apoiado até hoje as ações do Polo Regional Médio Paranapanema.”

O CIVAP coordenou, por exemplo, audiência pública sobre o Código Florestal para discutir proposta do Médio Paranapanema, conta Kanthack. “Recentemente, juntou mais de 800 produtores no Cine Municipal de Assis, quando a proposta foi apresentada por um pesquisador do Polo Regional. Inúmeros trabalhos e ações têm sido realizados em conjunto.” [www.apta.sp.gov.br].
Fonte: Portal Fator Brasil em 10/08/2012

Cooperativismo


Primeira turma do programa Jovem Aprendiz em Alagoas começa em Pindorama


A Cooperativa Pindorama foi a primeira em Alagoas, a receber o programa Jovem Aprendiz do Serviço Na­cional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado de Alagoas (Sescoop-AL). Nesta quarta-feira (8 de agosto), estiveram presentes na aula inaugural, a coordenadora de capacitação da OCB/SESCOOP-AL, Marivá Oliveira e a Superintendente do Centro de Treinamento Rural de Pindorama (CETRUP), Alda Santos. Cerca de 42 jovens, filhos de colonos, de cooperados e de moradores da comunidade, participam dessa turma, que vai ser comandada pelo analista de sistemas da Cooperativa de Trabalho dos profissionais em informática e telecomunicações- Macrocoop, André Marinho. Editor de texto, planilhas, segurança de informática, serão alguns dos assuntos passados por ele, nas aulas que seguem até o dia 6 de setembro.
 
Leandro dos Santos, de 20 anos, é neto de um cooperado. E já participou de outros programas, como “Jovens Lideranças”, que também é ofertado pelo SESCOOP, e que também foi destaque. O estudante não parou por aí. Aproveitou a oportunidade e se inscreveu no “Jovem Aprendiz”. Para ele, o aperfeiçoamento é importante para o futuro. “Quero me preparar para o mercado de trabalho”, afirmou empolgado, o jovem.
 
Para a Superintendente do CETRUP, programas como esses só trazem benefícios para a Cooperativa, já que muitos jovens são aproveitados na Pindorama. “A Cooperativa sempre se preocupa com a reciclagem dos funcionários e a preparação dos jovens para o mercado de trabalho”, destacou Alda.
 
O Programa Jovem Aprendiz
 
   O programa Aprendiz Cooperativo do Sescoop/AL proporciona às cooperativas condições de se adequarem à Lei 10.097/00 e ao Decreto 5.598/05, que estabelecem cota obrigatória de contratação de jovens aprendizes para cooperativas que se enquadram nos critérios de médio e grande porte. O programa oferece formação cidadã com base nos valores cooperativistas, possibilitando ao jovem o seu desenvolvimento integral e inserção no mercado do trabalho.

Notícias

Diretor do BC vê recuo da inadimplência no segundo semestre


Por Fernando Travaglini | Valor
 
SÃO PAULO – Os indicadores de inadimplência apontam recuo neste segundo semestre, assim como o comprometimento da renda da população com dívidas nos últimos meses. A afirmação foi feita pelo diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Araújo, durante a abertura do VII seminário sobre riscos, estabilidade financeira e economia bancária, realizado pelo BC nesta sexta-feira.

“O aumento recente [de atrasos] das pessoas físicas em parte refletiu fatores específicos, tempestivamente corrigidos pelas medidas prudenciais”, disse.

Segundo o diretor do BC, em nenhum momento o avanço do atraso dos pagamentos colocou em risco a estabilidade do sistema financeiro, que se encontra bem provisionado e capitalizado, “capaz de acomodar eventuais perdas”.

“O comprometimento da renda tem recuado nos últimos meses e os indicadores antecedentes indicam a continuidade dessa tendência”, disse. De acordo com o diretor, a relação entre o estoque de dívida e a renda anual das famílias está próxima de 43%, mas excluindo a parcela de crédito habitacional a proporção cai para cerca de 30%.

Hamilton lembrou que no fim de 2010 o BC identificou excessos em alguns segmentos de crédito e que providências foram tomadas para corrigi-los.

“Há poucos dias, o Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou dois relatórios sobre estabilidade e regulação bancária, em que avaliou como eficaz nossa rede de proteção financeira, em particular o FGC [Fundo Garantidor de Créditos]”, disse.

Evolução do crédito
Para o diretor de Política Econômica do Banco Central, a evolução do crédito no Brasil tem ocorrido de forma sustentável. Ele observa um aprofundamento entre o mercado de crédito e a economia brasileira.

“Temos um sistema financeiro sólido, bem regulado e bem supervisionado”, disse. Hamilton observou que o ritmo de crescimento do crédito tem desacelerado. Segundo ele, o crédito cresceu a taxas de 20% nos últimos anos, mas nos últimos meses nota-se desaceleração para taxas de 15%. “Certa redução seria natural.”

O diretor do BC ressaltou, porém, que existe espaço para expansão do crédito, expansão essa que é possível e desejável. “Temos espaço para crescer de forma segura”, disse Hamilton.

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A busca por investimentos sempre mais rentáveis


Com a redução da taxa Selic, investimentos alternativos passaram a entrar no radar dos aplicadores. Como os juros estão em patamares historicamente baixos, a percepção é que existem diversas oportunidades a serem exploradas para multiplicar mais rapidamente a poupança, além das tradicionais aplicações financeiras.

Reportagem de Flavia Lima, do Valor, mostrou que mesmo o que não é investimento pode, em muitas ocasiões, proporcionar um retorno financeiro razoável. Os preços de joias, tapetes, obras de arte e vinhos subiram significativamente nos últimos anos. Mas é fundamental manter em perspectiva aquilo que é simplesmente um prazer e o que é investimento. Caso contrário, os riscos de perder dinheiro aumentam exponencialmente.

A queda dos juros possui impacto na economia real. O custo dos empréstimos bancários diminui, a intensidade da atividade econômica aumenta, ideias inovadoras para explorar lacunas de serviços encontram mais facilidades para serem financiadas e novos produtos podem ser lançados no mercado. Tudo isso favorece o ambiente de negócios, provoca o aumento do preço dos ativos e gera uma sensação de prosperidade.

Nesse cenário, ampliam-se as oportunidades de lucro com aplicações alternativas.

Mas é importante ser suficientemente cético para conseguir controlar o entusiasmo e analisar as novas possibilidades de investimento da maneira mais racional possível. Decisões financeiras precipitadas costumam ser desastrosas.

Uma das mais eficientes estratégias de investimento é montar uma carteira de ações analisando o negócio de cada companhia. Se o empreendimento desenvolvido pela empresa for suficientemente sólido, bem administrado e as ações estiverem sendo negociadas a um preço justo, é uma boa oportunidade de compra, porque tende a proporcionar excelente retorno no longo prazo.

Apesar de trabalhosa, essa abordagem – adotada por Warren Buffett, o mais bem-sucedido investidor do planeta – pode ser adaptada e usada por todos os investidores que pretendam diversificar a carteira de investimentos. Principalmente por aqueles que buscam aplicações alternativas.

A despeito do atual patamar das taxas de juros, investimentos solidamente embasados são as únicas garantias para combinar segurança e rentabilidade.

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O RESGATE DO COOPERATIVISMO DE TRABALHO

Não é sem tempo que foi aprovado pelo Congresso Nacional o projeto de lei (PL 4622/04) que regulamenta as cooperativas de trabalho em nosso país.

A Constituição da República prevê expressamente que o Estado, como agente normativo e regulador da atividade econômica, deverá apoiar e estimular o cooperativismo (CF, art. 174, § 2º).

Os únicos marcos normativos nacionais, até o momento, que balizavam as cooperativas de trabalho, eram a genérica Lei 5.764/71, sobre o cooperativismo e suas modalidades, e o art. 442, parágrafo único, da CLT, que afastava o vínculo empregatício entre os trabalhadores cooperados e as cooperativas ou tomadoras de seus serviços.

Tais marcos eram notoriamente insuficientes para regular o fenômeno, tanto que houve notório desvirtuamento da modalidade associativa, gerando as falsas cooperativas de trabalho, cujo intuito era exclusivamente burlar a legislação trabalhista, reduzindo custos de contratação de mão de obra pelas empresas.

Quando participamos da 90ª Conferência Internacional do Trabalho em Genebra, no ano de 2002, denunciamos essa prática desvirtuadora do instituto, conseguindo que fosse inserido na Recomendação 193 da OIT dispositivo específico recomendando o combate às falsas cooperativas, que não garantiam aos trabalhadores todos os direitos constitucionalmente assegurados (item 8.1.b).

Se, por um lado, nessa Conferência, se alertou para o problema que ocorria em países em desenvolvimento com as falsas cooperativas de trabalho, essa modalidade organizativa foi amplamente prestigiada com a referida recomendação, como forma de estímulo à empregabilidade e à autogestão empreendedora dos trabalhadores. Tanto que num de seus dispositivos a Recomendação estabelece que não se pode dar às cooperativas de trabalho condições menos favoráveis do que às empresas que se dediquem ao mesmo ramo produtivo ou de serviços (item 7.2).

Por isso chamou a atenção a exigência, pelo Ministério Público do Trabalho, de que a União firmasse termo de ajuste de conduta, alijando das licitações públicas as cooperativas de trabalho, numa atitude preconceituosa e generalizadora quanto às irregularidades de algumas cooperativas, condenando o próprio instituto, ao arrepio da Constituição, da lei e das normas internacionais de estímulo ao cooperativismo laboral.

O ponto nodal do desvirtuamento das cooperativas de trabalho era o de não haver norma legal específica garantindo aos trabalhadores cooperados os mesmos direitos garantidos constitucionalmente a todos os trabalhadores brasileiros pelo art. 7º da Constituição Federal. A essência do PL 4622/04, que ataca a raiz dos desvirtuamentos, é justamente garantir ao cooperado esses direitos, tais como elencados nos arts. 7º e 8º do projeto, que são como sua espinha dorsal.

Por outro lado, os princípios básicos que regem uma cooperativa de trabalho, e que eram maculados pelas falsas cooperativas, tais como seu surgimento espontâneo da vontade dos trabalhadores, e não criadas pelas empresas, bem como a autogestão e liberdade de filiação, ficaram estampados no art. 3º do projeto.

Nesse sentido, terão o Ministério Público e a Justiça do Trabalho os parâmetros legais concretos para separar o joio do trigo, sem preconceitos ou voluntarismos. As regras, agora, são claras.

É de se louvar o empenho de figuras exponenciais como o Professor Paul Singer, Secretário de Economia Solidária do Ministério do Trabalho, e Rosany Holler, Vice-Presidente da OCB na época da maturação do projeto, que acreditaram numa organização laboral que valoriza o homem como gestor de seus negócios e empreendedor em associação com outros trabalhadores, para oferecer à sociedade bens e serviços de que ela necessita (art. 4º, I e II).

A nova lei virá resgatar, em nosso país, a grandeza e beleza dessa modalidade organizativa laboral, que prestigia o trabalhador como dono de seu próprio negócio, em regime de solidariedade e coordenação de esforços, visando sua colocação no mercado, o sustento de suas famílias e o bem de toda a sociedade. Auguramos um futuro promissor às novas cooperativas de trabalho sob o pálio da nova lei.

* Ives Gandra da Silva Martins Filho é ministro do Tribunal Superior do Trabalho

Cooperativismo

Cooperativas paranaenses investem em São Paulo

R$ 80 milhões é o valor a ser investido pelas cooperativas paranaenses Batavo e Castrolanda em unidade de processamento de leite em Itapetininga, no interior de São Paulo. De acordo com as empresas, esse trata-se de mais passo no projeto de operação conjunta em laticínios, iniciado em 2011 e que avançou para o segmento de suínos e pode se estender também para sucos. A planta industrial paulista será erguida em três fases e deverá entrar em operação em outubro de 2013, terá 20 mil metros quadrados de área construída e ficará em um terreno de 26 alqueires adquirido recentemente.

A meta inicial é de beneficiamento diário de 600 mil litros de leite por dia, ampliada posteriormente para 1 milhão de litros e, na sequência, 2 milhões. A fábrica – a exemplo do que acontece nas unidades do Paraná – processará produtos das cooperativas e de terceiros, cabendo à Castrolanda 60% da unidade e à Batavo, 40%.

Distante 300 quilômetros da sede da Castrolanda, em Castro (PR), a fábrica de Itapetininga deve gerar 200 empregos diretos e 600 indiretos.

http://www.mundocoop.com.br/2012/08/cooperativas-paranaenses-investem-em-sao-paulo/

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Notícias

Unicafes PR realiza seminários regionais de cooperativismo
 
Unicafes PR realiza seminários regionais de cooperativismo Regional - Cerca de 400 associados de cooperativas da agricultura familiar e economia solidária deverão participar até o dia 10 de agosto, dos Seminários Regionais do Cooperativismo, realizados pela Unicafes PR em parceria com o Ministério da Pesca e Aquicultura – MPA.

Os encontros visam debater formas de atuações e meios para a manutenção e criação de cooperativas, em especial o ramo da pesca e produção de peixes e ao fortalecimento de cooperativas que estão em processo inicial de constituição.

Os seminários nos municípios de Francisco Beltrão, Santa Helena e Paranavaí aconteceram nesta semana e em Curitiba e Pitanga, serão realizados dias 09 e 10 de agosto respectivamente, os quais deverão reunir representantes de 150 cooperativas filiadas a Unicafes PR.

O presidente da Unicafes PR, Luiz Ademir Possamai, destaca a importância dos seminários para o fortalecimento da agricultura familiar e o desenvolvimento da economia local e regional. “Neste ano comemoramos o Ano Internacional das Cooperativas e diante do número de cooperativas e cooperados no Paraná e do potencial de criação de novos empreendimentos, é imprescindível o apoio ao cooperativismo e ao associativismo", disse Possamai.

Fonte: Aqui Sudoeste em 06/08/2012

Cooperativismo

BIOMASSA II: Combustíveis verdes nas cooperativas
 
BIOMASSA II: Combustíveis verdes nas cooperativasO setor cooperativista tem elevado seus investimentos na produção de energia proveniente da biomassa. Silvio Krinski, assessor de meio ambiente do setor técnico e econômico da Organização das Cooperativas do Paraná, (Ocepar), afirma que essas instituições têm buscado cada vez mais produzir sua própria energia. ''As cooperativas têm passivos que podem se transformar em ativos'', explica o especialista. Krinski completa que dentro do Programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC), criado pelo Ministério da Agricultura, o setor tem buscado respaldo financeiro para fomentar projetos que envolvam energias renováveis.

Aproveitamento - ''No Paraná temos várias cooperativas que aproveitam os rejeitos para produzir energia''. Krinski destaca que cada organização tem buscado utilizar a matéria-prima que possui em abundância na região instalada para baratear os custos de produção. O especialista da Ocepar dá como exemplo as cooperativas Agrária e Copacol que, em parceria com a Embrapa, vêm buscando novas variedades de madeira encontradas na região que possuem maior acúmulo de biomassa. ''Hoje a silvicultura tem garantido a sustentação energética de muitas cooperativas no Estado'', salienta.

Custos de produção - Krinski completa que o valor da energia no Brasil ainda é muito alto e as instituições cooperativistas estão buscando novos meios para baratear os custos de produção. O especialista destaca que outras organizações de produtores têm buscado fontes de energias oriundas de dejetos de animais. Krinski acrescenta que os dejetos de suínos e aves, que antes eram jogados no meio ambiente, hoje tornaram-se fontes de energia. Para acelerar o processo de adesão ao sistema, o técnico explica que empresas e entidades como a Itaipu Binacional, Fundação Getúlio Vargas e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), têm fomentado cursos destinados à produção de bioenergia.

Autossustentável - A cooperativa Cocamar de Maringá, há quase três anos criou uma usina de geração de energia para movimentar seu polo industrial. Com o uso de 70% de bagaço de cana e 30% de madeira de eucalipto utilizada como combustível, a usina produz em torno de três megawatts de energia por dia. ''Na queima do bagaço de cana produzimos vapor que movimenta os nossos geradores'', salienta Arquimedes Alexandrino, superintendente de operações da Cocamar. Ele completa que são necessárias 250 mil toneladas de bagaço e 35 mil toneladas de restos de madeira por ano para tocar a unidade industrial da cooperativa.

Segurança - Alexandrino explica que a produção própria de bioenergia garante segurança de fornecimento para a indústria. ''Quase todas as usinas de cana e indústrias já estão trabalhando com cogeração de energia'', afirma. Porém, o superintendente salienta que a busca por essa matriz energética tem elevado os preços da matéria-prima. Ele completa que para entrar no mercado de bioenergia é necessário planejamento. E reforça que a cooperativa ou a indústria devem utilizar as fontes de energia oferecidas por suas regiões.

Fonte: Sistema Ocepar em 06/08/2012

Cooperativismo

Sescoop prepara o II Encontro Brasileiro de Pesquisadores do Cooperativismo
 
Sescoop prepara o II Encontro Brasileiro de Pesquisadores do CooperativismoFomentar o intercâmbio de pesquisadores e a produção técnica e científica sobre cooperativismo, em diversas áreas do conhecimento. Esse é o objetivo do Encontro Brasileiro de Pesquisadores do Cooperativismo (EBPC), cuja segunda edição será realizada nos dias 30 e 31 de agosto deste ano. Promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), em conjunto com o Observatório do Cooperativismo, o II EBPC traz como tema o "Ano Internacional das Cooperativas: cooperativas constroem um mundo melhor".

De acordo com a gerente de Formação e Qualificação Profissional do Sescoop, Andréa Sayar, a novidade de realizar o encontro em dois dias tem por objetivo promover, além das apresentações dos trabalhos, palestras que provoquem debates à luz do ano comemorativo."Estamos buscando pessoas que possam trazer reflexões sobre a importância das pesquisas para a autonomia e independência das cooperativas e estratégias de inovação adotadas por essas organizações", disse.

A expectativa da coordenação do II EBPC é suplantar os bons resultados alcançados na primeira edição do evento, realizada em 2010. Segundo Andréa, o primeiro EBPC foi uma surpresa muito feliz no que diz respeito ao quórum e, para este ano, a previsão é de superação. "Esperamos aumentar este número, tanto em termos de público ouvinte quanto de trabalhos apresentados, e também aprimorar o nível das discussões na rede brasileira de pesquisadores do cooperativismo (RBPC)".

Diferentemente da primeira edição, realizada em Brasília (DF), o II EBPC terá como sede a capital gaúcha, Porto Alegre, onde se encontra a sede da primeira Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop), que inicia neste semestre sua primeira turma. Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a escolha do local levou em consideração a importância de dar visibilidade a uma iniciativa modelo para o país.

"Brasília, apesar de ser o centro nacional, é uma cidade eminentemente política e costuma estar um pouco distante das realidades locais. E como nós temos um exemplo fantástico a ser exibido, que é a Escoop - a primeira escola cooperativista nascida dentro do nosso sistema - achamos propício fazer o evento dentro das instalações da instituição". Freitas ressaltou que a faculdade, que está começando seus trabalhos oficialmente este ano, já é uma referência para o país inteiro, e é fundamental que os pesquisadores a conheçam e tenham a oportunidade de ver o trabalho desenvolvido lá.

Os trabalhos já foram selecionados. Os interessados em participar do II EBPC têm até o dia 24 de agosto para preencher e encaminhar a ficha de inscrição. Para mais informações clique aqui.

Fonte: Ascom OCB em 07/08/2012

Notícias

Sancionada lei que amplia recursos para financiar exportações
 
Sancionada lei que amplia recursos para financiar exportaçõesA Lei n° 12.699, que concede crédito suplementar para o Programa de Financiamento às Exportações (Proex) no valor de R$ 1,3 bilhão, foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff.

Do total, R$ 800 milhões foram destinados ao “Proex Financiamento” e R$ 555 milhões para o “Proex Equalização”. “A sanção pela presidenta Dilma da lei que amplia o crédito para o Proex reforça o conjunto de medidas que vem sendo adotadas pelo governo para estimular as exportações, e se associa ao ‘Reintegra’, que desonera as vendas de produtos brasileiros ao mercado externo”, considerou o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. “A ampliação desses recursos foi um compromisso assumido no Plano Brasil Maior e esse apoio é importante para incrementar a competitividade do setor exportador brasileiro neste momento de crise econômica internacional”, avaliou a secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), Tatiana Lacerda Prazeres.

O Proex Financiamento concede empréstimos diretos aos exportadores brasileiros que recebem o valor da operação comercial à vista e oferece ao importador prazo para o pagamento da transação. Esse mecanismo de financiamento atende, principalmente, às exportações de micro e pequenas empresas. O crédito do programa está disponível para empresas exportadoras de bens e serviços, com faturamento bruto anual de até R$ 600 milhões. Quando a operação de exportação brasileira é financiada por instituições financeiras estabelecidas no país ou no exterior, o “Proex Equalização” arca com parte dos encargos financeiros incidentes, de forma a tornar as taxas de juros equivalentes às praticadas internacionalmente.

Fonte: Assessoria de Imprensa do MDIC em 07/08/2012

Cooperativismo

OCB/CE: Ramo Trabalho Discute Nova Regulamentação
 
OCB/CE: Ramo Trabalho Discute Nova RegulamentaçãoEstiveram presentes na sede da OCB/CE, no dia 06/08, vários dirigentes, associados e colaboradores de Cooperativas de Trabalho, a fim de participar de reunião para discutir a Lei n. 12.690/12, que regulamenta o funcionamento destas sociedades.

A reunião foi conduzida pelo representante do Ramo Trabalho, Sr. Fontenele, que também é associado da COOPSEN, contando com a participação do Presidente da OCB/CE, Sr. Nicédio Alves Nogueira. Também participaram do encontro o Superintendente da OCB/CE, Sr. José Aparecido dos Santos e o Assessor Jurídico do SESCOOP/CE, Sr. André Fontenelle.

Na reunião foram discutidos diversos pontos da nova Lei, sendo levantados questionamentos e comentários que farão parte de um documento a ser encaminhado à Unidade Nacional da OCB. Referido documento será levado em mãos pelo Sr. Fontenele, no próximo dia 21/08, por ocasião de um encontro com os Representantes do Ramo Trabalho de todo o Brasil, bem como de técnicos da OCB, oportunidade em que serão definidas as bases para a elaboração de uma cartilha sobre a nova regulamentação. As Cooperativas de Trabalho que estiveram ausentes ainda poderão se manifestar, encaminhando suas considerações para a OCB/CE até o dia 16/08/12.

Fonte: OCB/CE em 07/08/2012

domingo, 5 de agosto de 2012

Notícias

PNA foi tema de reunião em São Paulo

Estabelecer diretrizes para uma melhor distribuição geográfica e ampliação do parque de armazenagem, ensejando o crescimento desse setor e atendendo efetivamente aos incrementos da produção agrícola do País. Esse é o objetivo do Plano Nacional de Armazenagem (PNA), proposto pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e que foi tema de reunião realizada pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) no dia 18 de julho, em São Paulo.

Com a presença de representantes da OCB, Ocesp, Ocepar, Ocesc e cooperativas, além de apresentar as diretrizes que estão guiando a elaboração do PNA, a reunião objetivou discutir propostas e sugestões referentes às necessidades do sistema cooperativista, que responde por cerca de 20% da capacidade estática de armazenagem do País

Cooperativismo

Sescoop realiza 3º Encontro de Aprendizagem
 
 
Sescoop realiza 3º Encontro de AprendizagemO Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) recebeu no dia 31 de julho um grupo de coordenadores de Capacitação de 24 unidades estaduais para o 3º Encontro de Aprendizagem do Sescoop. O objetivo é apresentar a esses gestores um panorama da evolução do programa Aprendiz Cooperativo, desde seu lançamento – em novembro/2011. “Fizemos um balanço desses seis primeiros meses de execução do programa, mostrando resultados de trabalhos realizados em Pernambuco e no Pará, estados que já aplicam a metodologia desenvolvida pela unidade nacional”, explicou a gerente de Formação e Qualificação Profissional do Sescoop, Andréa Sayar.

Nos dias 1º, 2 e 3/8), o grupo acompanha a primeira Formação de Instrutores do programa. Na ocasião, 54 professores serão capacitados para ministrar as dez disciplinas que compõem o programa Aprendiz Cooperativo nas salas de aula. De acordo com o gerente Geral de Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop, Maurício Alves, o engajamento das unidades estaduais nesse processo foi, e continua sendo, fundamental. Segundo o gestor, os coordenadores têm a importante responsabilidade de repassar o conhecimento em suas unidades. “Somos conhecedores da lei, da pedagogia, do processo como um todo, mas são os técnicos dos estados que têm o real conhecimento sobre a base. A participação dos estados na composição do Comitê de Aprendizagem, responsável pela estruturação do programa e produção de todo o material didático a ser utilizado, deu ao Aprendiz Cooperativo o caráter participativo inerente à atividade”, disse.

Alves ressaltou, ainda, que o trabalho desenvolvido pelo grupo é motivo de orgulho para o sistema cooperativista: “Estamos cumprindo uma meta extremamente importante no que diz respeito a atender uma exigência legal. Representa, também, maturidade do Sescoop como um todo. Essa produção nos traz bastante orgulho, é um passo importante que damos. Trata-se de uma solução caseira de bastante qualidade”. E acrescentou: “Nossa esperança é realizar essa formação todos os anos, atendendo a demanda de mais unidades e cooperativas, alcançando todos os jovens aprendizes”.

A assistente de capacitação, Cleonice Monteiro e a instrutora do Sescoop-AM, Giselle Haddad participam do encontro e falaram que estão buscando entender o programa e aprender através do material didático como as unidades vão funcionar e se adequar corretamente em cada estado sem perder a sua identidade. Segundo Cleonice o programa é novo e será implantado de acordo com as técnicas de ensino mostradas no encontro. “O objetivo do programa é fazer de cada um de nós agentes multiplicadores para formar instrutores nas localidades que atuamos”, finalizou.
Fonte: OCB/AM em 02/08/2012

Cooperativismo

AGRÁRIA: Cooperativa vai gerar mil empregos na região central
 
AGRÁRIA: Cooperativa vai gerar mil empregos na região centralO governador Beto Richa e o diretor vice-presidente da cooperativa agroindustrial Agrária, Paul Illich, assinaram nesta quinta-feira (02/08) protocolo de intenções para a expansão da produção de malte cervejeiro no distrito de Entre Rios, em Guarapuava, região central do Estado. Enquadrada no programa Paraná Competitivo, a unidade receberá investimentos de R$ 210 milhões e criará cerca de mil empregos, entre diretos e indiretos.

Primeira - A Agrária é a primeira cooperativa paranaense a participar do programa do governo estadual de incentivos fiscais para novos investimentos. O objetivo da cooperativa é agregar maior valor à produção de cevada cervejeira e ampliar o volume de industrialização.

Adiado estratégico - Richa destacou que o setor cooperativista é um aliado estratégico do Estado no processo de industrialização e disse que não faltará crédito nem apoio a projetos de expansão. “O Paraná tem o compromisso de promover o desenvolvimento econômico e social do seu povo. Para isso, investimentos como o da Agrária são fundamentais e contarão com nosso apoio”, disse ele.

Contrapartida - O protocolo de intenções prevê que, como contrapartida, aos incentivos fiscais, a cooperativa Agrária deverá investir na capacitação e formação de mão de obra e fomentar o plantio de cevada na região. De acordo com o secretário de Agricultura, Norberto Ortigara, o objetivo é oferecer aos produtores uma alternativa de plantio durante o inverno.

Ampliação - A intenção é ampliar a área de cevada plantada de 40 mil hectares para 100 mil hectares em até oito anos. Segundo Ortigara, isso irá consolidar o Paraná como maior plantador nacional de cevada e reduzir os custos com importações, já que o Estado ainda não é autossuficiente na cultura. “É uma garantia para os agricultores e uma forma de garantir a qualidade do produto e geração de empregos”, disse ele.

Interior – O governador disse que o compromisso de seu governo é investir na industrialização do interior. Ele lembrou que o Paraná Competitivo já assegurou investimentos de R$ 18 bilhões e a criação de 85 mil empregos. “O programa tem resgatado a confiança do setor produtivo, que se sente mais seguro para investir com um governo estável e com segurança jurídica”, disse Richa.

Impostos - A expectativa da diretoria da cooperativa Agrária é que o novo investimento gere anualmente R$ 12 milhões de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para os cofres estaduais e R$ 25 milhões em outros impostos federais. A obra será concluída no final de 2014. Paul Illich explica que atualmente a cooperativa Agrária tem 550 cooperados e produz 50% da cevada (malte) brasileira, o que representa 240 mil toneladas por ano. Segundo ele, com o investimento haverá incremento de 80 mil toneladas na produção, o que corresponde a 30%.

Novas opções - “Queremos ganhar mercado e oferecer aos nossos cooperados novas opções de culturas”, afirmou. De acordo com o diretor, o incentivo fiscal do governo foi fundamental para viabilizar o investimento. “Temos no Paraná uma parceria importante com o governo para que nossos produtos sejam competitivos com os de outros estados”, disse.

Agrária - Fundada há 60 anos por imigrantes de origem alemã, a Agrária tem 1.200 funcionários e três unidades de armazenagem, com produção de 671,9 mil toneladas de grãos por ano.

Cooperativas – Nesta semana, o governador autorizou a liberação, pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), de R$ 335,5 milhões em financiamentos para 14 cooperativas do Paraná. Os recursos serão aplicados no desenvolvimento de tecnologias e em projetos para melhorar as estruturas de armazenagem, logística e industrialização. “É importante ver o compromisso que o Estado tem com o cooperativismo paranaense. Com investimentos importantes e suporte técnico, as cooperativas estão se fortalecendo e transformando o Paraná”, disse o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski. Ele classificou os investimentos da Agrária como fundamentais para a consolidação da produção de cevada no Estado.

Aditivo – Além do protocolo de intenções, o governador assinou outro documento que amplia o investimento da Agrária na instalação da indústria de processamento de milho. A intenção é prorrogar o pagamento do ICMS dos equipamentos importados. Em outubro de 2011, Richa visitou a cooperativa Agrária para assinar um protocolo para investimentos de R$ 124 milhões e criação de cerca de 460 empregos diretos e indiretos. A nova indústria, que já está em obras, irá produzir 180 mil toneladas por ano de itens como grits e flakes (para indústria cervejeira e alimentícia), fubá, creme de milho e germe e película (para rações animais).

Presenças - O protocolo de intenções foi assinado ainda pelos secretários Luiz Carlos Hauly (Fazenda) e Jonel Iurk (Meio Ambiente), além de executivos da cooperativa. Também estiveram na cerimônia o secretário Cezar Silvestri (Desenvolvimento Urbano) e o diretor-presidente do Iapar, Florindo Dalberto. (Com informações da AEN)

Fonte: Sistema Ocepar em 02/08/2012

Cooperativismo

A regularização do trabalho cooperado
 
 
A regularização do trabalho cooperadoNos últimos anos, as cooperativas de trabalho foram fortemente combatidas pelas centrais sindicais, Ministério Público do Trabalho, Justiça do Trabalho e pelo próprio Ministério do Trabalho e Emprego. Alegava-se que elas burlavam as leis trabalhistas e previdenciárias e tornavam precário o trabalho.

Algumas realmente agiam assim e, por causa disso, muitas cooperativas idôneas foram perseguidas e fechadas. As empresas passaram a temer a contratação do trabalho cooperado. Não havia segurança jurídica, pois de uma hora para outra uma contratante podia ser condenada a assumir como seus empregados os sócios de uma cooperativa, com graves consequências.

O trabalho moderno se realiza por meio de vários tipos de contratos - prazo indeterminado, prazo determinado, tempo parcial, por projeto, a distância e também por meio de trabalhadores cooperados.

Com a sanção da Lei 12.690 de 19/7/2012, o Brasil passou a legitimar e disciplinar o trabalho realizado pelas referidas cooperativas. As empresas terão segurança jurídica para contratar e os cooperados terão tratamento condigno, desde que sejam obedecidas as regras ali estabelecidas. Dentre elas, destacamos: as cooperativas terão de pagar uma remuneração mínima aos seus cooperados ou o piso da categoria de profissionais correspondente; a jornada de trabalho será de 8 horas diárias e 44 semanais, assegurando-se ainda um repouso semanal e outro anual (férias) - ambos remunerados -, assim como os aplicáveis adicionais de insalubridade e de periculosidade; os cooperados serão cobertos por seguro acidente de trabalho e a empresa contratante terá responsabilidade solidária nesse campo. Várias dessas proteções estão contidas em incisos do artigo 7.º da Constituição Federal.

Nada mais justo. Aliás, essas proteções já vinham sendo praticadas pelas boas cooperativas de trabalho do País. Até hoje, muitas mantêm fundos que atendem os cooperados nos casos de férias, dispensa e de desocupação.

A lei trouxe segurança também para os cooperados. Pela natureza de seu relacionamento, esses não são nem empregados nem autônomos. São o que a lei classificou de profissionais com natureza jurídica de trabalho coordenado, seguindo o disposto na Recomendação 193 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e os "Critérios de Identificação das Cooperativas de Trabalho", estabelecidos em documento inovador da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

Muitos dirão que as novas exigências complicaram e encareceram a contratação de cooperativas de trabalho. Mas, esse é o preço a pagar pela garantia para quem trabalha e para quem contrata. Os que passaram pelos dissabores de uma ação civil pública ou de um processo judicial sabem que isso tem um valor inestimável.

Além de legitimar o trabalho cooperado, a lei criou um fundo público para promover e desenvolver o cooperativismo do trabalho - o Procoop -, a ser gerido paritariamente por membros do governo e das cooperativas.

Foram passos importantes. Terminaram as desculpas para execrar o trabalho cooperado. As regras foram definidas. Esse tipo de trabalho pode e deve ser utilizado em benefício mútuo, dos contratantes e dos contratados, longe da precarização. E são inúmeras as atividades que se ajustam bem ao trabalho cooperado - serviços gerais, de manutenção, de transporte, assim como as que requerem maior qualificação, como é o caso da saúde e da educação.

Vem agora uma tarefa tão ou mais difícil do que a aprovação de uma lei: é o seu rigoroso cumprimento. Isso vai depender, em primeiro lugar, do esforço das empresas contratantes e das cooperativas contratadas e, em segundo lugar, da compreensão dos dirigentes sindicais, dos auditores fiscais, dos procuradores e dos juízes do trabalho. Mas vale a pena enfrentar o desafio. Trabalho cooperado é digno e útil. É uma forma de trabalho decente.

José Pastore é professor de relações do trabalho da FEA-USP, membro da Academia Paulista de Letras e Presidente do Conselho de Emprego e Relações do Trabalho da Fecomercio.
e-mail: jpjp@uninet.com.br

José Eduardo Gibello Pastore, Mestre em Direito das Relações Sociais PUC/SP. Advogado trabalhista" e advogado do SINCOTRASP (Sindicato das Cooperativas de Trabalho no Estado de São Paulo)
e-mail: eduardopastore@pastoreadvogados.com.br
Fonte: José Pastore e José Eduardo Gibello Pastore em 03/08/2012

Cooperativismo

INTERCOOPERAÇÃO: Cooperativas Batavo e Castrolanda lançam nova marca no Agroleite
              
Uma das mais expressivas bacias leiteiras do país dá um passo estratégico no mercado. As cooperativas Batavo (Frísia) e Castrolanda formaram uma parceria comercial e operacional para as indústrias de lácteos, lançando uma nova marca no mercado, a Colônia Holandesa. A parceria intercooperativas será oficializada no dia 07 de agosto, às 11h, no Parque Dario Macedo, em Castro (PR), durante a abertura do Agroleite 2012, com a participação do governador Beto Richa e autoridades locais.

Intercooperação - Com as fusões e aquisições no mercado de laticínios, esta ação fortalece o cooperativismo, com alta capacidade de inovação e gestão profissionalizada em âmbito industrial e comercial. As duas unidades possuem qualidade e adequação frente a mercados internacionais, com tecnologias de ponta e plantas flexíveis, tornando seus produtos mais acessíveis e com grande possibilidade de aumento do mix de produtos alinhados as necessidades de novas demandas.

A marca- O nome da nova marca faz menção a região que remete à excelência pecuária, onde localizam-se as duas plantas industriais, nos Campos Gerais do Paraná. Além disso, a região tem o reconhecimento centenário pela qualidade e tradição de produtos holandeses na área de lácteos. Assim, nasce uma nova e já consolidada marca, Colônia Holandesa, que traduz o carinho e experiência, aliados à segurança alimentar que a tecnologia empregada nos processos de produção garante.

A região - Os Campos Gerais é uma região do Estado do Paraná tradicionalmente reconhecida pela produção sustentável. A história centenária da imigração holandesa desenvolveu nesta região um cooperativismo voltado ao desenvolvimento socioeconômico da comunidade. A atividade pecuária, aliada ao espírito empreendedor, fez surgir as primeiras cooperativas de produção do país. Criou-se então, nesta região, uma referencia mundial em produtividade.

Produtos e serviços - A Colônia Holandesa possui as seguintes linhas de produtos: leite UHT integral, leite UHT semidesnatado e leite UHT desnatado, e recentemente lançou o leite condensado em caixinha de 395g. Estes produtos já estão disponíveis nas principais redes supermercadistas da região. As duas indústrias também operam como prestadoras de serviços para empresas do setor, fabricando as seguintes linhas de produtos: Leite pré beneficiado integral, semidesnatado e desnatado, creme de leite pasteurizado, cru e UHT, leite concentrado integral, semidesnatado e desnatado, leite cru resfriado, além de leite condensado, leite longa vida e bebidas lácteas.

Diferenciais - O leite UHT Colônia Holandesa foi lançado para atender aquele consumidor que busca qualidade diferenciada num produto que ele consome diariamente. Já o leite condensado atende aqueles consumidores que procuram produtos que garantam sucesso em suas receitas culinárias. Os produtos da marca Colônia Holandesa diferenciam-se pelas características:

- Matéria Prima: originada na região dos Campos Gerais, reconhecida nacionalmente pela excelência na qualidade e produtividade.

- Agilidade e rapidez no processo produtivo: o tempo de produção é de, no máximo, 18 horas, entre a ordenha da vaca e o envase na “caixinha”, reduzindo a exposição do produto.

- Validade do produto: enquanto a maioria coloca como 4 meses a validade do leite UHT, os produtos Colônia Holandesa têm 5 meses de validade, testados e comprovados.

Embalagens e logotipo - As imagens da embalagem remetem ao estilo holandês colonial campestre, com moinho e predominância da cor laranja (dinastia Orange). O logotipo também segue este padrão, mas com a cor azul, acompanhados dos logotipos da Frísia e Castrolanda.

Rastreabilidade na produção - Todas as exigências no processo de produção na origem do leite são mantidos e garantidas pelas modernas estruturas das duas indústrias, Frísia e Castrolanda. Os produtores que produzem o leite in natura são todos associados, tendo como característica serem grandes produtores de leite, o que possibilita a rastreabilidade total dos produtos.

Sustentabilidade - Com apelo de origem e credibilidade junto aos consumidores, a nova marca atende às tendências do cooperativismo contemporâneo, com formação de redes cooperativas que tratam a intercooperação como ação estratégica para o futuro do negócio, trazendo vantagens econômicas e mercadológicas mútuas em benefício do desenvolvimento e viabilização de seus cooperados. Respeitando seus clientes e parceiros comerciais, o leite, matéria prima dos produtos Colônia Holandesa, é produzido em propriedades rurais de nossos associados, que adotam boas práticas de fabricação, sendo inspecionados e orientados para a melhoria constante na qualidade do produto, no bem-estar dos animais e na higienização e adequação das instalações. Além disso, todos os resíduos dos processos são tratados para gerar o menor impacto ambiental.

Estruturas (plantas industriais) - Localizadas em Ponta Grossa (Frísia) e Castro (Castrolanda), as duas plantas industriais são equipadas com sistemas de última geração em processamento de leite e processos de utilidade em geral. O padrão de operacionalização é composto de sistemas automáticos e semi-automáticos, com capacidade de industrialização diária para processar mais de 2 milhões de litros de leite.

Investimentos e empregos - A Frísia emprega 107 pessoas e gera mais de 500 empregos indiretos. O investimento total nas duas fases é de mais de R$ 70 milhões de reais. A Castrolanda emprega 230 pessoas, com investimentos de R$ 75 milhões de reais.

Novos investimentos - As cooperativas Batavo (Frísia) e Castrolanda estão ampliando sua parceria para o interior de São Paulo. Uma nova planta industrial contará com uma área construída de 20 mil metros quadrados, num investimento de mais de R$ 80 milhões, implantado em três fases. Na primeira, a nova indústria irá beneficiar 600 mil litros por dia, passando a um milhão por dia na segunda fase e 2 milhões de litros de leite por dia ao atingir sua capacidade máxima de produção. O início da produção está previsto para o final de 2013, sendo que o empreendimento deverá gerar 200 empregos diretos e cerca de 600 indiretos. Além de produtos lácteos, a nova indústria também deverá envasar suco de frutas, estimulando uma nova cadeia produtiva para a região.

Espírito cooperativo - Para o presidente da Cooperativa Batavo e diretor da Ocepar, Renato Greidanus, entre os princípios do cooperativismo, o sexto, que trata da intercooperação, comprova que as cooperativas estão praticando o “espírito cooperativo”, expressando a união de esforços para atender seus associados de forma efetiva, fortalecendo o movimento cooperativo, trabalhando juntas por meio de estruturas regionais. “O movimento de fusões e aquisições tem sido expressivo entre as empresas do setor nos últimos anos, criando um ambiente de dinamismo. Com esta parceria, enfrentamos o mercado com o mesmo dinamismo, aumentando nosso mix de produtos, revertendo um pouco o perfil de prestadores de serviços. Estamos investindo cada vez mais, beneficiando os consumidores e oferecendo ao produtor rural associado uma alternativa rentável e estruturada no mercado”, avalia Renato.

Conveniência - A parceria intercooperativas entra no mercado de lácteos com uma nova marca com força estratégica para adaptar-se não somente às novas exigências dos consumidores e necessidades específicas nutricionais do produto, mas também a aspectos relacionados à conveniência.
Fonte: Imprensa Batavo em 03/08/2012

Cooperativismo

BRDE libera R$ 335,5 milhões para 14 cooperativas do Estado
 
BRDE libera R$ 335,5 milhões para 14 cooperativas do EstadoO governador Beto Richa, o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, e o vice-presidente e diretor financeiro do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Jorge Gomes Rosa Filho, anunciaram, na noite de segunda-feira (30), a liberação de R$ 335,5 milhões em financiamentos para 14 cooperativas do Paraná.

Os recursos serão aplicados no desenvolvimento de tecnologias e em projetos para melhorar as estruturas de armazenagem, logística e industrialização. O anúncio da liberação dos contratos aconteceu na abertura do Fórum de Presidentes das Cooperativas Paranaenses, em Curitiba.

O governador Beto Richa lembrou que o cooperativismo agrega no Paraná mais de 600 mil produtores e gera em torno de 1,5 milhão de empregos. “Queremos fortalecer ainda mais as cooperativas paranaenses, que são motivo de orgulho para todo o País”, declarou o governador.

Richa destacou ainda que o respeito e o diálogo com o setor produtivo são marcas fortes do governo, que busca oferecer condições adequadas para que haja ampliação da produção paranaense em todos os setores da economia.

Além do apoio direto às cooperativas, Richa destacou as ações desenvolvidas pelo governo na área de infraestrutura, que refletem diretamente em benefícios para o meio rural. “Estamos colocando em prática um sólido programa de investimentos em infraestrutura”, disse.

Entre as ações citadas pelo governador estão as licitações para executar as obras de conservação dos 12 mil quilômetros da malha rodoviária estadual, com um investimento previsto de R$ 840 milhões; a compra de 380 equipamentos para a readequação das estradas rurais, com investimentos de R$ 67 milhões; e a modernização do Porto de Paranaguá para melhorar o escoamento da produção.

UNIÃO - O presidente do Sistema Ocepar afirmou que o Governo do Estado é um importante parceiro no desenvolvimento da economia paranaense. “É uma união de esforços, com um cooperativismo mais forte e um Estado mais desenvolvido”, disse Koslovski.

De acordo com o secretário de Estado da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, as cooperativas agroindustriais recebem e processam a metade da produção agropecuária do Paraná. “As cooperativas transformam vegetais e animais em produtos com valor agregado, gerando renda aos produtores rurais e aos municípios”.

Ortigara reforçou que outros segmentos do cooperativismo atuam de forma intensa no desenvolvimento econômico do Estado, como as cooperativas de crédito rural, infraestrutura e energia, transporte, trabalho, saúde.

FINANCIAMENTOS - O vice-presidente e diretor financeiro do BRDE, Jorge Gomes Rosa Filho, disse que neste ano os contratos de financiamento realizados pelo banco somaram R$ 710 milhões. Quase metade deste valor - R$ 347,3 milhões - foi destinada a projetos apresentados por cooperativas.

“Os contratos firmados com as cooperativas demonstram não só a pró-atividade do banco em atender as demandas do setor, como a pujança destas empresas que souberam agregar valor aos produtos com a industrialização e hoje despertam o orgulho do Estado”, disse.

O diretor de Acompanhamento e Recuperação de Créditos do BRDE, Nivaldo Assis Pagliari, informou que o banco fechou 1.441 contratos no primeiro semestre com empreendedores do Paraná. “Isso evidencia a pulverização do crédito e a vocação do banco em atender todos os segmentos produtivos da economia paranaense”, apontou

As cooperativas atendidas pelos contratos de financiamento são: Cooperativa Agroindustrial Nova Produtiva, de Astorga; Frimesa Cooperativa Central, de Medianeira; Cotriguaçu Cooperativa Central, de Cascavel; Coodetec Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola, de Cascavel; Copacol Cooperativa Agroindustrial Consolata, de Cafelêndia; Unitá Cooperativa Central, de Ubiratã; Coasul Cooperativa Agroindustrial, de São João; Cooperval Cooperativa Agroindustrial Vale do Ivaí, de Jandaia do Sul; Cooperativa Agroindustrial Lar, de Medianeira; Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Econômico de Marechal Cândido Rondon (Cercar); C Vale Cooperativa Agroindustrial, de Palotina; Coamo Agroindustrial Cooperativa, de Campo Mourão; Cooperativa Agropecuária Castrolanda, de Castro; e Cooperativa Agrária Agroindustrial, de Entre Rios, distrito de Guarapuava.

MBC – Durante a abertura do Fórum, João Paulo Koslovski anunciou a doação de R$ 900 mil, por 15 cooperativas estaduais, ao Programa Modernizando a Gestão Pública, do Governo do Estado. O programa tem como foco a melhoria no controle das despesas estaduais e é desenvolvida em parceria com o Movimento Brasil Competitivo (MBC).

“Agradeço o apoio das cooperativas por demonstrarem sensibilidade no processo de modernização da máquina administrativa estadual, com ações como a redução nos gastos de custeio, o estabelecimento dos contratos de gestão e a transparência nos contratos e licitações”, afirmou o governador.

FÓRUM – O Fórum de Presidentes das Cooperativas Paranaenses, que encerra nesta terça-feira (31), promove palestras sobre o setor, homenagens pela passagem do Ano Internacional das Cooperativas, escolhido pela Organização das Nações Unidas para ser comemorado em 2012. No encontro também será feita a entrega do 9º Prêmio Ocepar de Jornalismo.

Fonte: Paranashop em 01/08/2012

Notícias

Rabobank poderá demitir até 3,5 mil funcionários na Holanda
 
O banco cooperativo Rabobank, maior banco da Holanda, decidiu reduzir até 3,5 mil postos de trabalho para fazer face ao aumento dos impostos e do reforço dos rácios de capital exigido pelos reguladores. O objetivo de redução de pessoal é para cumprir nos próximos quatro anos.
Rabobank poderá demitir até 3,5 mil funcionários na Holanda
O objetivo do Rabobank é reduzir a seu quadro entre 5% e 10% e a meta de redução de pessoal é para cumprir até 2016, segundo a Bloomberg.

O banco holandês quer reduzir os seus custos operacionais anuais de 4,5 bilhões para 4 bilhões de euros, segundo disse o porta-voz do banco, Hendrik Jan Eijpe, à Bloomberg. Sem levar a cabo o plano de redução de custos, as despesas anuais iriam “aumentar para cinco mil milhões de euros”, disse.

O banco antecipa que 2013 e 2014 não serão anos “particularmente promissores”, devido ao lento crescimento dos ativos, ao aumento das exigências dos reguladores para a banca e impostos sobre a banca holandesa.

O Governo da Holanda aprovou um imposto extraordinário de 600 milhões de euros para 2013. A decisão fez parte de um acordo com a oposição para aprovar um pacote de austeridade e ao Rabobank vai caber o pagamento de 188 milhões de euros.

“Queremos manter a nossa posição de solidez”, disse o porta-voz do banco que foi um dos seis bancos europeus a ter o “rating” da sua dívida cortado em dois níveis pela Moody’s para “Aa2′.

Fonte: jornaldenegocios.p em 03/08/2012

Notícias

Capacitação leva conhecimento sobre agricultura de precisão
              
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) promove seminário sobre Agricultura de Precisão, entre os dias 6 e 9 de agosto, em Boa Vista (RR), com objetivo de levar conhecimento das técnicas preconizadas pela Agricultura de Precisão às associações e cooperativas de agricultores da Região Norte.

Com o apoio da Superintendência Federal da Agricultura do Estado de Roraima, o evento, que pretende enfocar as lavouras de graníferas (grãos), de fruticultura e de oleicultura (verduras e legumes), contará com um público de 400 participantes. Já o público convidado será composto por líderes produtores, cooperativas, alunos das escolas agrícolas, professores e pesquisadores, técnicos da assistência técnica e da extensão rural.

Fabrício Juntolli, do Departamento de Propriedade Intelectual da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo do Mapa, explica que “nas regiões onde são aplicadas as técnicas da agricultura de precisão o incremento no desenvolvimento social do meio rural é notório”. Ele disse ainda que o “uso racional dos recursos naturais, com a otimização do lucro e a conservação ambiental, são pontos estratégicos para a sustentabilidade e a competitividade da agricultura brasileira no mercado mundial, aspectos imprescindíveis para o pequeno, médio ou grande agronegócio”.

“O forte interesse pela inovação tecnológica em Roraima vem confirmar que as ferramentas e tecnologias da Agricultura de Precisão, utilizadas predominantemente no Sul, podem muito bem serem utilizados e adaptadas ao Norte do Brasil, demonstrando que não existem fronteiras para a utilização da inovação tecnológica no Brasil”, afirma Juntolli.

A capacitação contará com o suporte técnico de parceiros como a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), a Drakkar Solos Consultoria, a Universidade Federal de Roraima (UFRR) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). “Uma reunião de especialistas com vasto conhecimento técnico e cientifico em agricultura de precisão”, conclui Juntolli.
Fonte: AgroNotícias em 03/08/2012

Cooperativismo

Cooperativas de mineração debatem desenvolvimento sustentável
 
Cooperativas de mineração debatem desenvolvimento sustentávelApresentar à população garimpeira de Tocantins a potencialidade mineral do estado por meio do desenvolvimento sustentável. Com esse objetivo, o Sistema OCB/Sescoop-TO promoveu na última sexta-feira (27/7) o II Seminário da Pequena Mineração do Estado do Tocantins.

Cerca de 60 participantes, entre cooperados e especialistas no tema, estiveram reunidos na Associação Comercial e Industrial de Paraíso (ACIP) para uma manhã de palestras e debates. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) esteve representada pela analista de Ramos e Mercados Flávia Zerbinato.

A analista proferiu a palestra “Associativismo e Cooperativismo como instrumento de gestão sustentável para mineração em pequena e média escala”. Segundo Flávia, a ideia foi apresentar às cooperativas, associados e empregados a importância de organizar, capacitar e fortalecer a atividade.

Em sua apresentação, destacou a representatividade do setor cooperativista em todas as categorias e a importância de o ramo trabalhar organizado. “Isto é fundamental para conseguirmos defender ações e políticas para o desenvolvimento do setor”, frisou.

De acordo com a analista, a apresentação da forma de organização do Sistema OCB como modelo de gestão e promoção da atividade foi motivadora para os participantes. “Esperamos ter contribuído para as futuras tomadas de decisão dos dirigentes das cooperativas tocantinenses”, pontuou.

E emendou: “No caso de Tocantins, as cooperativas são muito bem assistidas. Todas do ramo são filiadas à organização estadual (OCB-TO), que as apoia promovendo o crescimento e fortalecimento das atividades”.
Fonte: Tribuna Hoje em 31/07/2012