sábado, 23 de junho de 2012

Economia Solidária

Declaração final - Cúpula dos Povos na Rio + 20 por Justiça social e ambiental

Fonte: Comitê Facilitador da Sociedade Civil na Rio+20 - Cúpula dos Povos

Movimentos sociais e populares, sindicatos, povos e organizações da sociedade civil de todo o mundo presentes na Cúpula dos Povos na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental, vivenciaram nos acampamentos, nas mobilizações massivas, nos debates, a construção das convergências e alternativas, conscientes de que somos sujeitos de uma outra relação entre humanos e humanas e entre a humanidade e a natureza, assumindo o desafio urgente de frear a nova fase de recomposição do capitalismo e de construir, através de nossas lutas, novos paradigmas de sociedade.

A Cúpula dos Povos é o momento simbólico de um novo ciclo na trajetória de lutas globais que produz novas convergências entre movimentos de mulheres, indígenas, negros, juventudes, agricultores/as familiares e camponeses, trabalhadore/as, povos e comunidades tradicionais, quilombolas, lutadores pelo direito a cidade, e religiões de todo o mundo. As assembléias, mobilizações e a grande Marcha dos Povos foram os momentos de expressão máxima destas convergências.

As instituições financeiras multilaterais, as coalizões a serviço do sistema financeiro, como o G8/G20, a captura corporativa da ONU e a maioria dos governos demonstraram irresponsabilidade com o futuro da humanidade e do planeta e promoveram os interesses das corporações na conferência oficial. Em constraste a isso, a vitalidade e a força das mobilizações e dos debates na Cúpula dos Povos fortaleceram a nossa convicção de que só o povo organizado e mobilizado pode libertar o mundo do controle das corporações e do capital financeiro.

Há vinte anos o Fórum Global, também realizado no Aterro do Flamengo, denunciou os riscos que a humanidade e a natureza corriam com a privatização e o neoliberalismo. Hoje afirmamos que, além de confirmar nossa análise, ocorreram retrocessos significativos em relação aos direitos humanos já reconhecidos. A Rio+20 repete o falido roteiro de falsas soluções defendidas pelos mesmos atores que provocaram a crise global. À medida que essa crise se aprofunda, mais as corporações avançam contra os direitos dos povos, a democracia e a natureza, sequestrando os bens comuns da humanidade para salvar o sistema economico-financeiro.

As múltiplas vozes e forças que convergem em torno da Cúpula dos Povos denunciam a verdadeira causa estrutural da crise global: o sistema capitalista associado ao patriarcado, ao racismo e à homofobia.

As corporações transnacionais continuam cometendo seus crimes com a sistemática violação dos direitos dos povos e da natureza com total impunidade. Da mesma forma, avançam seus interesses através da militarização, da criminalização dos modos de vida dos povos e dos movimentos sociais promovendo a desterritorialização no campo e na cidade.

Avança sobre os territórios e os ombros dos trabalhadores/as do sul e do norte. Existe uma dívida ambiental histórica que afeta majoritariamente os povos do sul do mundo que deve ser assumida pelos países altamente industrializados que causaram a atual crise do planeta.

O capitalismo também leva à perda do controle social, democrático e comunitario sobre os recursos naturais e serviços estratégicos, que continuam sendo privatizados, convertendo direitos em mercadorias e limitando o acesso dos povos aos bens e serviços necessários à sobrevivencia.

A atual fase financeira do capitalismo se expressa através da chamada economia verde e de velhos e novos mecanismos, tais como o aprofundamento do endividamento público-privado, o super-estímulo ao consumo, a apropriação e concentração das novas tecnologias, os mercados de carbono e biodiversidade, a grilagem e estrangeirização de terras e as parcerias público-privadas, entre outros.

As alternativas estão em nossos povos, nossa história, nossos costumes, conhecimentos, práticas e sistemas produtivos, que devemos manter, revalorizar e ganhar escala como projeto contra-hegemônico e transformador.

A defesa dos espaços públicos nas cidades, com gestão democrática e participação popular, a economía cooperativa e solidária, a soberania alimentar, um novo paradigma de produção, distribuição e consumo, a mudança da matriz energética, são exemplos de alternativas reais frente ao atual sistema agro-urbano-industrial.

A defesa dos bens comuns passa pela garantia de uma série de direitos humanos e da natureza, pela solidariedade e respeito às cosmovisões e crenças dos diferentes povos, como, por exemplo, a defesa do “Bem Viver” como forma de existir em harmonia com a natureza, o que pressupõe uma transição justa a ser construída com os trabalhadores/as e povos. A construção da transição justa supõe a liberdade de organização e o direito a contratação coletiva e políticas públicas que garantam formas de empregos decentes.

Reafirmamos a urgência da distribuição de riqueza e da renda, do combate ao racismo e ao etnocídio, da garantia do direito a terra e território, do direito à cidade, ao meio ambiente e à água, à educação, a cultura, a liberdade de expressão e democratização dos meios de comunicação, e à saúde sexual e reprodutiva das mulheres.

O fortalecimento de diversas economias locais e dos direitos territoriais garantem a construção comunitária de economias mais vibrantes. Estas economias locais proporcionam meios de vida sustentáveis locais, a solidariedade comunitária, componentes vitais da resiliência dos ecossistemas. A maior riqueza é a diversidade da natureza e sua diversidade cultural associada e as que estão intimamente relacionadas.

Os povos querem determinar para que e para quem se destinam os bens comuns e energéticos, além de assumir o controle popular e democrático de sua produção. Um novo modelo enérgico está baseado em energias renováveis descentralizadas e que garanta energia para a população e não para corporações.

A transformação social exige convergências de ações, articulações e agendas comuns a partir das resistências e proposições necessárias que estamos disputando em todos os cantos do planeta. A Cúpula dos Povos na Rio+20 nos encoraja para seguir em frente nas nossas lutas.

Rio de Janeiro, 15 a 22 de junho de 2012. Comitê Facilitador da Sociedade Civil na Rio+20 - Cúpula dos Povos

Cooperativismo

Cooperativa gaucha participa do Seminário Nacional do Ensino Médio

A Cooperativa Escolar do Instituto Estadual Alfredo Oscar Kiefer (Coopeskiefer), de São José do Hortêncio, que conta com o apoio do programa “A união faz a vida” da Sicredi Pioneira RS, foi um dos 80 projetos selecionados pelo Ministério da Educação para palestrar no Seminário Nacional do Ensino Médio, que ocorrerá em Brasília entre os dias 26 e 28 de junho.

Para o seminário foram selecionadas experiências sobre organização do currículo escolar e projeto político-pedagógico desenvolvidos em escolas de Ensino Médio com vistas à apresentação de propostas e práticas educativas que permitam o alcance de melhores resultados no desenvolvimento e no aprendizado do aluno desta etapa de ensino.

A Coopeskiefer é a principal força do projeto do Ensino Médio Politécnico da escola, que consiste em abordar o cooperativismo nas disciplinas teóricas e praticá-las através da cooperativa escolar. A partir da historia, prática e cultura do cooperativismo serão abordados conteúdos de acordo com as particularidades de cada disciplina, que apontam para a solidariedade, construção de valores da cooperação, relação do cooperativismo nas comunidades e na economia e promoção dos princípios cooperativistas.

Outro projeto selecionado na região para ser case no Seminário Nacional de Ensino Médio foi da escola Jacob Milton Bennemann, do município de Feliz, que também integra o programa “A união faz a vida”. A apresentação terá como pauta a perda da identidade do curso de magistério na última década e o que a escola tem feito para reverter esse quadro. A escola é reconhecida pela qualidade do seu trabalho e por acreditar na força do curso de magistério desde 1975.
 
Crédito da foto: Divulgação | Instituto Estadual Alfredo Oscar Kiefer

Cooperativismo

Cooperativa produz pães com sabor regional
 
Cooperativa produz pães com sabor regionalOs cooperados, panificadores da Cooperativa das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Estado do Amazonas (Coopansam), realizaram uma reunião com Deputados da Frente Parlamentar do Cooperativismo do Amazonas - Frencoop, com o objetivo de discutir o fornecimento de pães regionais para a merenda escolar estadual.

Após a reunião, foi servido uma pequena mostra e degustação de pães regionais produzidos pelos cooperados e que serão oferecidas na merenda escolar nas escolas da rede pública do Estado.

A cooperativa está produzindo em escala industrial pães regionais tendo como matéria-prima: banana, macaxeira, jerimum, batata doce e castanha do Brasil, para atender a merenda escolar tanto do Estado como da prefeitura, além de panificadoras e padarias em Manaus. Para atender o Estado, serão fornecidos cerca de 700 mil quilos de pães regionais no ano.

O presidente da Coopansan, Evandro Rodrigues da Silva, disse que a produção do pão regional foi viabilizada por meio de testes feitos com o suporte de técnicos de alimentos e nutricionistas para se chegar a um produto leve, mas de alto valor nutritivos qualidade.

"Temos inclusive um tipo de pão de macaxeira sem adição de açúcar, destinado a diabéticos, por exemplo", disse. Evandro, explicou que as pesquisas com os alunos ca rede publica estadual, foram iniciadas em 2009 e nos dois dois últimos anos, foram feitas extensos testes de aceitabilidade do produto. "Hoje o pão regional já é plenamente aceito no mercado local", explicou.

O presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas (OCB/AM), Petrúcio Magalhães, destacou a importância do trabalho no aproveitamento da matéria-prima regional, valorizando os trabalhadores da agricultura familiar e as cooperativas que atuam no setor primário.

"A produção representa resgate e valorização da matéria-prima regional, além de disseminar entre os alunos nossa vocação alimentar", disse. Petrúcio disse ainda que as pesquisas realizadas permitiram chegar a um produto de alta qualidade com grande valor nutricional.

Fonte: OCB/AM / Foto por: Priscila Torres em 18/05/2012

Cooperativismo

Aprovação da MPV 558/12 garante pleito do cooperativismo mineral
 
Aprovação da MPV 558/12 garante pleito do cooperativismo mineralA Câmara dos Deputados aprovou, na última terça-feira (15/5), a MPV 558/2012, que altera os limites de oito Unidades Federais de Conservação nas regiões Norte e Centro-Oeste, com o intuito de solucionar questões agrárias, minerarias e viabilizar legalmente usinas hidrelétricas que inundarão partes das reservas. As unidades envolvidas são os parques nacionais dos Campos Amazônicos, da Amazônia e Mapinguari; as florestas nacionais de Itaituba 1, Itaituba 2, do Crepori e do Tapajós; e também a Área de Proteção Ambiental (APA) Tapajós. Leia mais.

O Sistema OCB atuou em todo o processo decisório para garantir a incorporação das sugestões apresentadas pelo setor, no texto aprovado. O principal pleito conquistado se refere à possibilidade de desenvolvimento de atividades minerarias dentro dos limites das zonas de amortecimento das unidades de conservação, o que permitirá a expansão de uma atividade que promove o desenvolvimento sustentável, gerando inclusão social, ocupação e renda.

De acordo com o relator da matéria, deputado Zé Geraldo (PA), “os ajustes nos limites dessas áreas protegidas atendem a demanda social de organização de ocupações hoje existentes e, também, aprimoram a gestão ambiental, garantindo assim que os programas de combate à pobreza possam chegar às famílias cujas terras não foram regularizadas desde a criação dos parques”. Aprovado na forma de um Projeto de Lei de Conversão (PLV), a proposição segue agora para análise do Senado Federal.

Ramo Mineral

O cooperativismo mineral, ainda em fase de estruturação, conta hoje com mais de 20.000 associados e tem lutado para organizar as suas atividades. Em muitas oportunidades o associado mantém a cooperativa como única forma de garantir um sustento digno para a sua família.

Fonte: OCB em 18/05/2012

Cooperativismo

Superintendentes do Sistema OCB se reúnem em Brasília para alinhamento estratégico
 
Superintendentes do Sistema OCB se reúnem em Brasília para alinhamento estratégicoA gestão do Sistema OCB e o alinhamento institucional e estratégico dos planos e projetos prioritários da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) estiveram em pauta durante o Encontro de Superintendentes, ocorrido em Brasília/DF, ontem (16/05) e hoje (17/05). A iniciativa da unidade nacional do Sescoop visou alinhar conceitos e ações em torno de temas relevantes para o Sistema, fortalecendo, assim, o processo de cogestão estratégica, bem como buscando uma maior integração e aproximação do grupo.

Para o superintendente nacional do Sescoop, Luís Tadeu Prudente Santos, os objetivos do encontro foram alcançados em sua plenitude. “Tivemos momentos extremamente importantes onde todos puderam manifestar suas opiniões e efetivamente colaborar com a construção de uma gestão mais participativa, na qual os estados e a unidade nacional tenham uniformidade nas ações”, destacou.

Durante os dois dias, os participantes discutiram diversos aspectos do modelo de gestão sistêmica, reforçando alguns pontos que devem ser aprimorados no sentido de potencializar as ações já previstas pelos planejamentos estratégicos das organizações. Ainda, as duas superintendências da unidade nacional, Sescoop e OCB, apresentaram todos os projetos em execução e em andamento.

A participação das unidades estaduais no encontro foi muito satisfatória, o que para Rosania Franco Ferreira Pego, superintendente da OCB de Rondônia, mostra que todos estão comprometidos com os objetivos sistêmicos. Para ela, o evento precisa ser mais frequente, pois foi muito produtivo e esclarecedor. Além disso, Rosania considera que o contato com os demais estados permite uma troca muito intensa de experiência e aprendizado. “Às vezes imaginamos que só nós temos determinado problema, quando na verdade outros estados passam pela mesma coisa, mas já encontraram boas soluções. Conhecer essas soluções é muito bom e importante para nós que cuidamos da gestão”, destaca.

Como próximos passos, o grupo definiu uma agenda de encontro e reuniões, bem como a criação de grupos temáticos com vistas a discutir questões especificas de cada instituição.

Fonte: OCB em 18/05/2012

Cooperativismo

Comissão de Agricultura e Cooperativismo da Assembleia do RS debateu o setor cooperativo
 
Comissão de Agricultura e Cooperativismo da Assembleia do RS debateu o setor cooperativo“O Cooperativismo como mecanismo manutenção do homem no campo e fator de desenvolvimento da agropecuária, independente do tamanho do produtor”. Este foi o tema central dos debates em torno do Cooperativismo, a partir de palestra ministrada pelo presidente da Expodireto Cotrijal, Nei Mânica, realizada nesta quinta-feira (17/05), dentro do projeto “Radiografia da Agropecuária Gaúcha”, desenvolvido pela Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembleia Legislativa, presidida pelo deputado Ernani Polo (PP). O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, participou do debate. Participaram ainda como debatedores, Rui Polidoro Pinto, presidente da FECOAGRO; Ademar Schardong, presidente do SICREDI e Clamir Balen, diretor da União Nacional das Cooperativas de Agricultura Familicar (UNICAFES).

Cooperativismo no século XXI


Em sua explanação, Nei Mânica apresentou dados sobre o cooperativismo no RS, no Brasil e no Mundo, estabelecendo um comparativo que destaca a capacidade do setor crescer no país. O presidente da EXPODIRETO COTRIJAL pontuou itens a serem desenvolvidos, como os sistemas organizacionais e estruturantes das cooperativas; a eficiência operacional; a individualização de atividades; a inserção dos jovens no sistema como forma de manter a sucessão rural; investimentos em divulgação das ações cooperativadas; agregação de valor; associação com visão empresarial; utilização de avanços tecnológicos, acesso a mercados globais e mudança cultural. Perante aos principais problemas ligados ao abastecimento alimentar mundial, como abastecimento de água e área plantada, Mânica sinaliza o cooperativismo como um caminho correto a ser seguido: “Precisamos viver constantemente de desafios. O cooperativismo é necessário, útil e saudável”, afirmou Nei Mânica.

O presidente Vergilio Perius também fez grande contribuição aos debates, ressaltando que são necessárias políticas públicas para o fomento do cooperativismo com investimentos em linhas de crédito para o setor. A OCERGS desenvolve o projeto “geração cooperação” para incentivar jovens na participação cooperativa, que também visa à sucessão rural.

Participaram da palestra os deputados Frederico Antunes (PP), Edson Brum (PMDB), Zilá Breitenbach (PSDB), Altemir Tortelli (PT), Gerson Burmann (PDT), Giovani Feltes (PMDB), Pedro Westphalen (PP), Aloísio Classmann (PTB), Heitor Schuch (PSB), Jeferson Fernandes (PT), Valdeci Oliveira (PT) e Alceu Barbosa (PDT).

Fonte: Luiz Roberto de Oliveira Junior - Ocergs em 18/05/2012

Cooperativismo

Eu Quero Liberdade recebe registro provisório
 
Eu Quero Liberdade recebe registro provisórioTrabalhar a reciclagem do óleo de cozinha usado, transformando-o em produtos de limpeza, como o sabão vegetal. É com este objetivo e com área de atuação focada na comunidade do Alemão, zona norte do Rio de Janeiro, que a CoopLiberdade desenvolve suas atividades. A maioria dos cooperados é de egressos que identificaram no grupo uma alternativa para o desenvolvimento e crescimento social. O Sescoop/RJ está capacitando os profissionais em cooperativismo e desenvolvendo parcerias para o crescimento da cooperativa. Diversos projetos serão trabalhados, como Ecos da Liberdade, Central de Resíduos dentro da comunidade e produção de tijolos feitos a base de compostagem.

O Sescoop/RJ irá montar uma agenda de trabalhos numa linha de relacionamento a longo prazo.

O presidente Robson Borges recebeu, em nome da cooperativa, no dia 15 de maio, o registro provisório da OCB/RJ. Participaram da entrega a diretoria e cooperados, além de diretores e coordenadores do Sistema OCB/Sescoop-RJ. A entrega foi feita pelo presidente Marcos Diaz. "Nossa preocupação é desenvolver a cooperativa e fazer com que ela permaneça no mercado, podendo caminhar com as próprias pernas. Cooperativas que nos dêem orgulho", comentou Diaz.

Fonte: Leo Poyart - Montenegro Comunicação / Revisão: José Aranha - Assessoria de Comunicação Sistema OCB/Sescoop-RJ' em 18/05/2012

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Economia Solidária


Uma experiência de pesquisa científica e inovação produtiva da Universidade Federal de Rio Grande (Furg), no Rio Grande do Sul, que viabiliza a pesca não predatória de anchoíta e sua produção industrial em enlatados para consumo humano, está em exposição no Pier Mauá, no Rio de Janeiro, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. O peixe tem propriedades nutritivas semelhantes às da sardinha, sendo recomendado por causa do baixo teor de sódio e de gordura, além de altos níveis de ômega 3 e ômega 6.
O projeto da Furg, iniciado em 2005, com apoio do Coselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), envolve desde a pesquisa oceanográfica sobre a migração dos cardumes até a produção do pescado para o fornecimento de merenda escolar a 34 mil crianças de 98 escolas públicas de Porto Alegre e de Rio Grande, no interior do estado.
Segundo o coordenador da iniciativa, Lauro Madureira, o projeto foi recebido com entusiasmo no último Congresso Mundial de Pesca, realizado em maio último pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) em Edimburgo, na Escócia. "Esse trabalho é a grande oportunidade para os gestores da pesca mostrarem que é possível aproveitar um recurso de forma sustentável. Esse é praticamente um dos únicos estoques do mundo que ninguém pesca".
No Brasil, o pescado é usado tradicionalmente para produzir farinha, exportada para países como o Peru e o Chile, que a utiliza como isca. Segundo Madureira, a produção da farinha desperdiça recursos. "Quatro quilos de anchoíta são gastos para fazer um quilo de farinha que, em média, permite a pesca de meio quilo de outro peixe - o que dá para alimentar duas pessoas" -, estima o coordenador.
A produção para alimento humano rende oito vezes mais. "Quatro quilos de anchoíta são gastos para fazer quatro de latas de pescado com molho". Se servido com massa, "atende até a dez alunos por lata", calcula Madureira, citando uma das receitas recomendas para as escolas. De acordo com ele, 70% dos alunos que provaram o peixe responderam que "gostaram muito" ou "gostaram", em pesquisa de opinião realizada em 2011. "Para peixe, esse resultado é muito bom", avalia.
A época de pesca da anchoíta no Brasil é entre junho e setembro, quando a água do litoral do Rio Grande do Sul fica em torno dos 10 graus Celsius. A capacidade de produção pode chegar a 100 mil toneladas por ano. Além do Brasil, a Argentina, o Uruguai, a África do Sul e a Austrália podem produzir o pescado.
O projeto da Furg empregou cerca de 50 pessoas na pesquisa, no barco de pesca e na linha de produção (profissionais como oceanógrafo, físico, engenheiro de alimentos, engenheiro de computação, tripulação do barco e operários). Além do CNPq a iniciativa teve apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), para formação de pessoal e intercâmbio de pesquisadores, e do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), para arrendamento de barco de pesca e contratação de fábrica para enlatar o pescado. (Com Agência Brasil)

terça-feira, 19 de junho de 2012

Economia Solidária

A economia que precisamos - Declaração do movimento de Economia Social e Solidária à Rio +20

A Cúpula dos Povos e a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável da Rio +20 acontecem em um momento de crise da civilização que se expressa através de múltiplas crises: alimentar, ecológica, energética, financeira, social e de representação política, e não é com esse mesmo pensamento e o mesmo modelo de sociedade que gerou estas crises que sairemos dela!

A chamada economia verde, tal como é apresentada pelos governos e multinacionais, nada mais é que uma extensão deste modelo através da mercantilização dos bens comuns como nova frente de expansão do capitalismo em crise, enquanto a economia solidária é um caminho para a sua emancipação.

Em todos os continentes, nas comunidades, regiões e países existem iniciativas econômicas e sociais em muitos setores que demonstram a viabilidade concreta e viva de outros modelos de desenvolvimento, de organização da economia e de sociedade, onde a vida, a pluralidade, a autogestão, a justiça ambiental e social definem uma economia solidária diferenciada da economia do capital. A economia solidaria é um movimento social que, com outros, contribui para consolidar uma verdadeira democracia econômica e política.

A criação da Agencia Internacional Ambiental proposta pela PNUMA não poderá resolver os desafios de governança mundial. É imperativo que as ferramentas e instituições de governança sejam transformadas para basear-se estruturalmente em processos contínuos de consulta e de participação de todos os setores da sociedade, a nível local, regional e internacional, e que estas não estejam dominadas pelos maiores contribuintes financeiros nem geridas por “especialistas”. É necessário o respeito e o reconhecimento da soberania dos povos e das comunidades, pois são estes que têm a legitimidades e a capacidade de levar a cabo um desenvolvimento solidário que assegure a preservação dos bens comuns.

A economia solidária constrói modelos de produção e de serviços com e para todas e todos. Estas iniciativas não podem ser consideradas como simples “programas de reparação e de luta contra a pobreza”. Pelo contrário, elas garantem intrinsecamente a justiça em todas as suas dimensões, enquanto desenvolvem atividades econômicas, sem gerar concentração de riquezas materiais ou financeiras, nem criação de pobreza. A economia solidária estabelece sistemas equitativos de comercialização, de finanças e de moedas sociais a serviço das economias reais, circuitos curtos entre produtores e consumidores, soberania alimentar, entre outras alternativas concretas.

O movimento da economia solidária, com outros movimentos de transformação da sociedade, encarna um projeto verdadeiramente democrático, de respeito aos direitos das mulheres e dos homens, do trabalho, cívicos, da diversidade de culturas e da natureza para o bem viver (buen vivir) dos povos.

A Rio +20 só responderá aos desafios impostos se os governos participantes se orientarem a partir do que os movimentos sociais estão construindo como verdadeira alternativa para o futuro da humanidade sobre a Terra.

Economia Solidária

Cooperativa de Maringá coletará lixo eletrônico
Cooperativa de Maringá coletará lixo eletrônicoO prefeito de Maringá, Roberto Pupin (PP) assinou ontem contrato de prestação de serviços com a cooperativa de recicláveis Coopercanção, que atuará na coleta, processamento e destinação final de resíduos eletrônicos. A iniciativa integra a Política Municipal de Resíduos Sólidos, que pretende incluir outras entidades para destinação correta de vários tipos de resíduos.

Com a assinatura, a administração vai ceder um barracão para a realização de atividades da cooperativa, além de fornecer veículo para o transporte de resíduos e prestar assessoria técnica para o licenciamento ambiental. Esta será a segunda entidade a receber o apoio da administração, que em 2011 firmou parceria com cooperativa para a destinação final de vidro descartado.

O secretário municipal de Meio Ambiente, José Miguel Grillo, lembrou que a parceria tem o objetivo de contribuir para o desenvolvimento do município por meio da sustentabilidade.

A administração municipal também está promovendo uma campanha de destinação correta de resíduos eletrônicos. A iniciativa terá pontos de coleta de material eletrônico na Casa de Cultura do Jardim Alvorada (no dia 22 de junho) e na Praça Raposo Tavares (29 de junho).

Nos pontos de coleta poderão ser entregues aparelhos de vídeo e som, fax, cabos de força e de rede, celulares, computadores, copiadoras, fontes de energia, gabinetes, impressoras, motores elétricos e telefones.

Fonte: Odiario.com em 18/06/2012

Economia Solidária

Encontro fortalece ação de cooperativa
 
Encontro fortalece ação de cooperativaFoi realizado no sábado na Cooperativa dos Produtores de Leite e Café (Cooperleite) em Ji-Paraná, um ciclo de palestras envolvendo mais de 60 mulheres das Linhas oito, 12 e 20, sobre Cooperativismo e Associativismo, Gestão Empreendedora rural e Legislação da Agroindústria, promovido pela regional da Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural de Rondônia (Emater). O encontro tem por objetivo o fortalecimento das ações no setor no rural, implementação de novas atividades no setor produtivo, entre outras.

“Acredito que seja de grande importância, para nós mulheres participarmos dessa atividade aqui na Cooperleite, são ações que demonstram a preocupação da Emater com a vida no campo, e que ao menos tempo, fala da importância do cooperativismo para agregar valor”, Maria Etelvina, produtora rural.

“Nós enquanto Emater temos praticamente a obrigação de somar, e levar as políticas públicas no campo, orientar e dar assessoria a essas famílias, para que elas tenham suporte. Essas mulheres ficam mais incentivadas, e saem daqui com uma nova visão de mercado”, declarou Valquíria Mendes, gerente da Emater. (WILSON NEVES)

Fonte: Diário da Amazonia em 18/06/2012

Cooperativismo

GT definirá modelo de cooperativa de canavieiros para gerir usinas
 
GT definirá modelo de cooperativa de canavieiros para gerir usinasGrupo de trabalho formado por bancos e produtores de cana sob a coordenação do Ministério da Agricultura foi criado para elaborar o modelo de cooperativas de canavieiros para gerir usinas fechadas ou em dificuldades financeiras. Este foi o resultado da reunião realizada na sexta-feira (14), na sede do Banco do Nordeste em Fortaleza (CE). Também houve avanço em relação à agenda de atividades do grupo. Ficou acertado que o planejamento de ações até o fim do ano, tempo previsto para a conclusão dos trabalhos, será definido ainda este mês.

O grupo de trabalho é formado pelos presidentes da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida), Alexandre Andradre Lima, e da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil, Paulo Leal. E ainda pelo assessor da Comissão Nacional de Cana de Açúcar da CNA, Francisco Dutra, além de um representante do Banco do Nordeste e do Banco do Brasil. Terão consultoria permanente do Sistema Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo e serão coordenados pela Secretaria de Produção e Agroenergia do Ministério de Agricultura.

“A reunião foi bastante objetiva” diz Alexandre Andrade Lima, presidente da Unida. O dirigente, um dos principais defensores da ação, acredita no sucesso do pleito, sobretudo, pelo encaminhamento visando à revitalização da cana nordestina a qual passa pelo vigor das usinas. Ele também destacou a maturidade do debate. “Abordamos sobre a atual situação das usinas e dos produtores de cana, as experiências exitosas de autogestão de cooperativismo e sobre o modelo de cooperativa eficiente para não cometer erros verificados no passado, além de questões sobre legislação e apoio político nos estados”, conta.

A credibilidade política do pleito foi outro destaque no encontro. O presidente da Comissão de Agricultura da Câmara Federal, deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE) e o presidente da Comissão Parlamentar especial da Usina Catende, o deputado Aluisio Lessa (PSB-PE) participaram da reunião. “Infelizmente, a representação do governo estadual do Ceará ficou a desejar”, comenta Andrade Lima. Ele informa que, mesmo feito o convite oficialmente, não compareceu ninguém da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Agrário.
Fonte: Tribuna Hoje em 18/06/2012

Cooperativismo

Trabalho de Cooperativa de Juruena é apresentado na Praça da Sociobiodiversidade
 
Trabalho de Cooperativa de Juruena é apresentado na Praça da SociobiodiversidadeEntre os exemplos de sucesso que serão apresentados na Rio+20, está o trabalho desenvolvido pela Cooperativa dos Agricultores do Vale do Amanhecer (Coopavam), de Juruena, município localizado a 880 quilômetros de Cuiabá, na região Noroeste de Mato Grosso.

Fundado na relação entre o associativismo, a preservação ambiental e a geração de renda, a cooperativa atua no beneficiamento de Castanha e é reconhecida internacionalmente por apoiar as comunidades locais com sustentabilidade e por levar desenvolvimento aos cooperados, conservando a floresta amazônica e ainda fornecendo alimentação saudável para a população da região.

A ação conta com a parceria da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), no fomento à iniciativa. Um termo de cooperação técnica, firmado entre a Sema, a indústria de artefatos de madeira Rohden Indústria Lígnea Ltda, Cooperativa dos Agricultores do Vale do Amanhecer (Coopavam) e a Associação de Desenvolvimento Rural de Juruena (Adejur), apoia a produção e comercialização de produtos florestais não-madeireiros.

O assentamento localizado no município de Juruena abriga 177 agricultores. Considerado modelo, está em processo de obtenção de regularização fundiária e ambiental com recuperação das áreas degradadas; aproveitamento da madeira desvitalizada em pastos e roçados e a coleta e processamento da castanha-do-Brasil.

A analista de Meio Ambiente da Coordenadoria de Ecossistemas da Superintendência de Biodiversidade da Sema, Eulinda de Campos Lopes, acompanha o projeto. “A iniciativa faz parte das políticas de redução do desmatamento e de incentivo à produção sustentável e estruturação das cadeias dos produtos da sociobiodiversidade, que vem sendo implementada pelo Governo do Estado por meio da Sema”.

Segundo ela, essas ações têm proporcionado reflexos positivos no cenário atual do extrativismo, considerado como uma atividade prioritária para o desenvolvimento sustentável do Estado.

“O reconhecimento da importância de manter e valorizar a floresta enquanto absorvedora dos gases de efeito estufa, aliado à crescente conscientização mundial da necessidade de se investir em um modelo de desenvolvimento mais sustentável têm resultado em cada vez mais visibilidade das populações extrativistas, dentro e fora do país”, avaliou Eulinda Lopes.

Também estarão apresentando os resultados de iniciativas semelhantes as associações envolvidas com o projeto Reflorestamento Econômico, Consorciado Adensado (Reca), da Associação dos Pequenos Agrossilvicultores de Rondônia (RO), e a Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre) .

Cada uma mostrará em sua área de atuação que é possível agregar valor e renda às atividades que não agridem o meio ambiente e mantém o homem do campo em sua comunidade, extraindo da natureza exatamente o que ela pode dar. “A nossa participação servirá para que as pessoas do mundo inteiro conheçam a nossa experiência que une geração de renda com conservação ambiental e ganho social”, revela Lucinéia Machado, gestora da Coopavam.

COOPAVAM- A Cooperativa dos Agricultores do Vale do Amanhecer (Coopavam), de Juruena (MT), que estará na Praça da Sociobiodiversidade, dentro da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), foi premiada pela 4ª edição dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM-ONU) com a prática: Amazônia Viva: plantando e colhendo frutos para um mundo melhor.

Também conhecidos como "Oito Jeitos de Mudar o Mundo“, os ODM-ONU são um conjunto de metas pactuadas pelos governos dos 193 Estados Membros da ONU com a finalidade de tornar o mundo um lugar mais justo, solidário e melhor para se viver.

O compromisso foi firmado em setembro de 2000, durante a Cúpula do Milênio. Após analisar os maiores problemas globais, o membros da ONU estabeleceram um conjunto de oito macro objetivos, voltados para as áreas de saúde, renda, educação e sustentabilidade, a serem alcançados pelas nações até 2015.

Dos oito objetivos pactuados pelos Estados Membros da ONU, a Coopavam atingiu quatro, erradicação da extrema pobreza e a fome; promoção da igualdade entre os sexos e a autonomia de mulheres; garantia da sustentabilidade ambiental; estabelecimento de parcerias para o desenvolvimento.

Saiba mais sobre os “Oito Jeitos de Mudar o Mundo” no link http://www.objetivosdomilenio.org.br/ 

Fonte: MT Agora em 18/06/2012

Economia Solidária

Cooperativa inicia coleta seletiva em Manhumirim
 
Cooperativa inicia coleta seletiva em ManhumirimA Cooperativa Aguapé, formada por catadores de material reciclável de Manhumirim, inaugurou o galpão da coleta seletiva. O evento marcou também o início da coleta seletiva em oito bairros de Manhumirim.

A cooperativa atua em Manhumirim desde 2007 prestando serviço à prefeitura na Usina de Triagem e Compostagem. Em 2010, participou de um edital do Governo Federal, através da FUNASA, e foi contemplada com recursos para estruturação do galpão da coleta seletiva, num montante de duzentos mil reais. Com o investimento, a cooperativa adquiriu um caminhão para realizar a coleta seletiva e maquinários para o galpão como prensa, balança, elevador de cargas, triturador de vidro, triturador de papel e mesas de triagem.

Atualmente a cooperativa gera trabalho para vinte catadores que contam com renda para suas famílias, amparo da previdência social e outros benefícios alcançados pelo trabalho coletivo. Com a coleta seletiva, o grupo espera melhorar ainda mais a renda com os recicláveis.

COLETA SELETIVA

Após minucioso diagnóstico para implantação da coleta seletiva feito pela prefeitura e com as condições para iniciar os trabalhos, a cooperativa iniciou o trabalho no dia 05, Dia do Meio Ambiente, inicialmente em oito bairros de Manhumirim.

O caminhão da cooperativa passa nos bairros e centro em dois dias da semana para cada bairro recolhendo apenas os recicláveis. No dia em que houver coleta seletiva, o caminhão de lixo não passará no bairro.

A Administração espera que a população se habitue à nova prática e colabore.

APOIO

Além do prefeito Ronaldo Lopes, a cerimônia lembrou o apoio do ex-secretário de Ação Social de Manhumirim, José Weber, a bióloga da prefeitura Flávia Dias, e a presidente da cooperativa aguapé, Rosangela Souza (Tica).

Autoridades presentes na cerimônia de inauguração do galpão da coleta seletiva em Manhumirim destacaram a grande importância da reciclagem e se posicionaram fortemente contrários à implantação de incineradores que transformariam o que hoje gera emprego e renda em cinza. “Se Manhumirim com 21 mil habitantes, hoje gera emprego e renda para cerca de vinte famílias, imagina cidades com 80, 100, 200 mil habitantes. Com certeza muito mais seriam os beneficiados”, destacou José Weber Pereira.


Fonte: Portal Caparaó em 19/06/2012

Economia Solidária

Cooperativa de Mulheres já se esboça em Rio Claro              
Cooperativa de Mulheres já se esboça em Rio ClaroMulheres da zona rural e da área urbana de Rio Claro debateram na última quinta-feira, 14, na Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Silvicultura, o esboço do estatuto de uma cooperativa que pretende unir o grupo numa proposta de organização para gerar renda e divulgar produtos como queijos, pães, salgados e peças de artesanato. A iniciativa tem total apoio da prefeitura, “pois toda a forma de organização do setor, abrindo a perspectiva também para a participação efetiva da mulher, tem de ser estimulada” atesta o secretário Carlos Alberto Teixeira De Lucca.

A criação da cooperativa começou a ser delineada no mês de março, mais precisamente no dia 31 daquele mês, quando a programação alusiva à Semana de Mulher teve seu desfecho justamente na Secretaria de Agricultura do Município. “Na ocasião, a secretaria e a Assessoria da Mulher já tinham em mente a criação da cooperativa e se dispunham a trabalhar em parceria com as mulheres interessadas em organizar a entidade”, afirma a diretora de Abastecimento daquela pasta municipal, Maria Elena De Mori.

A diretora confirma que o tema foi tratado, naquela oportunidade, por palestrantes com vasta experiência na área. “Eles indicaram caminhos, explicaram as fases de estruturação de uma cooperativa, encorajaram as participantes ao desafio e demonstraram que em havendo disposição, interesse e responsabilidade os resultados podem ser muito benéficos para todas as cooperadas” explicou Maria Elena, que sublinhou o empenho da Assessoria da Mulher, na pessoa da assessora Bel Rezende, na viabilização da cooperativa.

“Na semana passada já discutimos as bases de uma proposta concreta de estatuto, contando com a participação da voluntária Ana Rebeschini, que conhece profundamente essas formas de organização e repassou ao grupo de 20 mulheres presentes à reunião subsídios fundamentais para levar adiante essa idéia”, acrescentou a diretora.
Fonte: Canal Rio Claro em 19/06/2012

Cooperativismo

Agricultores contam com nova cooperativa

Agricultores contam com nova cooperativaProdutores rurais da região e de todo o Estado contam com mais uma novidade na área. A Cooperativa de Produtores Rurais (Coopercitrus) anuncia a implantação da Cooperativa de Produtores Rurais de Agricultura Familiar (COPERFAM).

A Assembleia de Constituição foi realizada no final do mês de maio, reuniu produtores rurais e membros da diretoria, conselho de administração e fiscal da Coopercitrus.

De acordo com informações da Assessoria de Imprensa da Coopercitrus, a nova cooperativa tem sua sede no município de Bebedouro. “Nos seus primeiros anos irá atuar com a cooperação integral da Coopercitrus e apoio do Sebrae com orientações sobre empreendedorismo no campo”.

O objetivo da nova cooperativa é ser propulsora dos pequenos agricultores, oferecendo todas as informações para o desenvolvimento da atividade agrícola, além de buscar melhorias, utilização de tecnologias na plantação e comercialização dos produtos em programas do Governo como escolas, creches, entre muitos outros.

José Vicente da Silva, dirigente da Coperfam, afirma que importância da cooperativa crescer aos poucos, como aconteceu com outras. “Os Governos Federal e Estadual têm apoiado as iniciativas de benefício à agricultura familiar e o pequeno produtor. Acreditamos na ampliação da área de atuação dessa cooperativa e pedimos apenas um pouco de paciência para que as oportunidades comecem a acontecer. Para essa cooperativa começar a existir não é algo que se faz da noite para o dia. A Coperfam vai funcionar dentre da Coopercitrus, com apoio de todos os departamentos. Não queremos que os produtores criem uma expectativa a curto prazo”.

Ele ainda ressalta que outro objetivo é proporcionar recursos para financiamentos com taxas de juros menores. “Conseguimos fazer este atendimento em curto prazo para posteriormente trabalhar, se possível, com a comercialização da produção dos cooperados”.

A Coperfam está localizada na Av. Quito Stamato nº 530 – Bloco 5 – Sala 2.

Fonte: O Regional em 19/06/2012

Cooperativismo

Líderes cooperativistas discutem Ano Internacional das Cooperativas em BH
 
Líderes cooperativistas discutem Ano Internacional das Cooperativas em BHUm debate entre três líderes do segmento cooperativista brasileiro, destacados pela importante contribuição que trazem ao setor, marcou a manhã de atividades do XIV Encontro de Profissionais de Comunicação das Cooperativas de Minas Gerais.

O tema "Reflexos do Ano Internacional das Cooperativas no Brasil " norteou a conversa entre o superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, o membro do Conselho Diretor da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Américo Utumi, e o Representante Nacional do Ramo Trabalho, Coordenador do Conselho Consultivo do Ramo na OCB e conselheiro do Sistema Ocemg, Geraldo Magela.

Nobile mostrou os números do cooperativismo no Brasil, que possui, atualmente, mais de 6.500 cooperativas em todo o seu território, gerando quase 300 mil empregos, com mais de 10 mil cooperados. Ressaltando a contribuição do setor para o desenvolvimento do país e do mundo, o superintendente lembrou importância da comemoração, em 2012, do Ano Internacional das Cooperativas, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU). "Esses anos comemorativos são usados pela ONU para chamar a atenção da sociedade para questões mundialmente relevantes", frisou.

Américo Utumi, membro do conselho da ACI, falou sobre as experiências internacionais que viveu ao longo da sua carreira como cooperativista. Para Utumi, o Brasil tem grande potencial de crescimento do cooperativismo, principalmente nos ramos de produção de alimento, devido ao aumento exponencial da população. O conselheiro disse contar com o poder da comunicação para levar o conhecimento sobre cooperativismo a cada vez mais pessoas. "Comunicadores são de extrema importância na divulgação do Ano Internacional das Cooperativas, principalmente aqueles que trabalham nessas instituições, para mostrar as diversas contribuições que essas organizações trazem para a sociedade", lembrou.

Já Geraldo Magela, falou sobre as vantagens de se formar cooperativas e sobre o poder dos comunicadores em divulgar o trabalho feito pelas suas instituições. De acordo com o conselheiro da OCB, grande parte das mazelas do Brasil podem ser resolvidas por meio de serviços prestados pelas cooperativas. "O cooperativismo pode ser a resposta para a solução de problemas que a sociedade e a economia brasileira apresentam", disse.

Os três líderes concordaram que o papel principal e urgente do segmento cooperativista no Brasil é de agir em integração, a fim de chegar a cada vez mais pessoas e com isso aumentar o número de cooperativas no país. "O cooperativista é quem deve ser o agente de inserção na sociedade. Por isso será estruturada uma grande rede de comunicação no Brasil para falar sobre o cooperativismo para a sociedade", finalizou Magela.

O encontro foi realizado entre os dias 14 e 15 de junho, na sede do Sistema Ocemg, e reuniu cerca de 70 cooperados de todo o Estado.
Fonte: Sistema Ocemg em 19/06/2012

Cooperativismo

OCB promove Dia do Cooperativismo durante Conferencia Rio + 20
              
Uma programação variada foi organizada para o Dia do Cooperativismo na Rio + 20. O evento ocorreu no ultimo sábado, dia 16, dentro das atrações da Conferência, e foi realizado pelo Sistema OCB, com o apoio do Sistema OCB/RJ. O Espaço AgroBrasil, coordenado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) abrigou o projeto.

O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, abriu o dia de atividades chamando atenção do público para a necessidade de agir em prol da sustentabilidade. "Chegou a hora de colocarmos efetivamente em prática medidas que promovam o desenvolvimento sustentável, e não há dúvida de que a prática cooperativista se destaca nesse contexto. Estamos falando de um modelo de organização que tem um grande poder de inclusão em todos os pilares da sustentabilidade - econômico, social e ambiental", disse.

Em seguida, Freitas destacou a inserção do tema cooperativismo na pauta oficial da Conferência. "Teremos aqui a oportunidade de ressaltar aos chefes de governo e à sociedade de que forma já contribuímos para o crescimento global e podemos somar ainda mais, como uma ferramenta efetiva de promoção do desenvolvimento sustentável. Nesse processo, temos de ressaltar a participação direta do Ministério da Agricultura, como interlocutor no governo brasileiro e na Organização das Nações Unidas (ONU)", disse.

O presidente do Sistema OCB citou alguns indicadores que mostram o espaço conquistado pelo movimento no cenário econômico nacional. "Para se ter uma ideia, a previsão é de que, em 2012, 48% de tudo que é produzido no país passe de alguma forma por uma cooperativa. E, vale frisar, que essa produção ocorre de maneira sustentável, visando ao aumento da produtividade, mas trabalhando também pela preservação dos recursos naturais", comentou.

Freitas também chamou a atenção dos presentes para a iniciativa da ONU, de instituir 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas, ressaltando o tema escolhido pela instituição - Cooperativas Constroem um Mundo Melhor. "Nosso movimento realmente tem atuado para construir um mundo melhor, e isso não ocorre apenas no campo, mas também nas cidades. A declaração feita pela ONU vem confirmar a relevante participação do segmento na geração de trabalho e renda, e redução das desigualdades sociais", reafirmou o presidente do Sistema OCB.
Fonte: Sistema Ocemg em 19/06/2012

Cooperativismo

Vivências de cooperativas é tema na Pós-Graduação
 
Vivências de cooperativas é tema na Pós-GraduaçãoOs alunos do primeiro curso de pós graduação em Gestão de Cooperativas no Amazonas, promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Amazonas (Sescoop/Am), tiveram aulas nesta sexta-feira (15) e neste sábado (16).

O tema de sexta-feira abordou vivências e experiências locais, regionais e nacionais relativas ao cooperativismo, e foi ministrada pelo presidente da OCB-Sescoop/AM, Petrucio Magalhães Jr.. No sábado, o Procurador-Chefe do Ministério Público do Trabalho no Amazonas e Roraima, Dr. Jeibson dos Santos Justiniano, abordou aspectos legais e do Direito do Trabalho e Cooperativo.

O objetivo da disciplina foi compartilhar conhecimentos sobre os negócios cooperativos desenvolvidos nas cooperativas das regiões sul e sudeste do país, e promover o debate comparativo e as peculiaridades dos modelos econômicos e sociais praticados, apontando os desafios e oportunidades.

De acordo com o presidente da OCB-Sescoop do Amazonas, Petrucio Magalhães Jr. que ministrou o primeiro dia de aula, a disciplina veio para fazer uma avaliação panorâmica dos casos de sucesso de algumas cooperativas do Amazonas.

“Nós pudemos fazer uma reflexão geral dos aspectos relativos às mudanças, inovação, para que as cooperativas possam continuar em um crescimento sustentável e, para isso, é preciso que as cooperativas entendam a necessidade de continuarem investindo em inovação, introduzindo tecnologia, profissionalizando a gestão. A ideia desse módulo foi baseada nas experiências, nos casos de sucesso local, regional e nacional para saber o que é necessário ser feito colocando em prática, os projetos, visando conquistar mais espaço nos mercados", esclareceu Petrucio.

O procurador do Ministério Público do Trabalho no Amazonas, Jeibson dos Santos Justiniano, abordou temas da relação de trabalho envolvendo o cooperado e cooperativas, a atuação das cooperativas perante a legislação e seu enquadramento legal. “A aula foi bem dinâmica e teve 100% de participação do alunos que aproveitaram para tirar dúvidas acerca da área do Direito do Trabalho, e, principalmente, sobre temas que mereceram destaque, como: licitações, gestão tributária, correções em atos cooperativos e não cooperativos, direitos e deveres dos cooperados, código de defesa do consumidor”, disse o procurador.

A diretora administrativa da Cooperativa UNICREF, Celeste Melo, elogiou a aula ministrada pelo presidente da OCB-Sescoop do Amazonas pelo investimento que vem sendo feito para criar a cultura do cooperativismo no Estado do Amazonas. “O presidente Petrucio é uma pessoa bastante experiente na área do cooperativismo e, as informações que ele esta passando para a turma é de muito importância, principalmente, para o movimento cooperativista aqui no Amazonas, pois alguns colegas não tiveram a oportunidade de conhecer a realidade das cooperativas dos municípios”, disse Celeste.

O aluno Mateus Garcia, que faz parte da Cooperativa Agrofrut que fica localizada no município de Urucará, disse que os temas das aulas foram de extrema importância para seu conhecimento. “Eu acho que é importante para divulgar tudo o que vem sendo feito no cooperativismo aqui no Amazonas, fazer um comparativo com as cooperativas do sul do país e ver a diferença e, de certa forma fazendo também uma avaliação do marketing positivo do cooperativismo no Amazonas. O melhor é termos profissionais da nossa região para esclarecer e tirar nossas dúvidas”, ressaltou Mateus.

Para o diretor técnico da Cooperativa dos Produtores de Leite da Região do Altazes Mirim, Jair Barreto, também concordou, “ A disciplina veio nos dar uma visão geral do cooperativismo nacional e regional, para que possamos ter um olhar diferenciado dos acontecimentos voltados para o negocio das cooperativas e, o que observamos é que as nossas cooperativas aqui no Amazonas são novas e já colhem excelentes resultados e, o que observo é que vem surgindo novas cooperativas com nova visão e novo planejamento de trabalho. Isso vai trazer resultados muito mais rápidos com a ajuda da informatização e a velocidade da troca de experiências, só vem a somar, cada vez mais, para todos nós cooperados”, afirmou Jair.
Fonte: OCB-Sescoop/AM em 19/06/2012

Notícias

Primeira parcela do Garantia Safra deve sair em julho

Direcionado para a produção agrícola, o Garantia Safra é um programa Nacional que visa fortalecer a agricultura familiar e beneficiar os produtores que sofrem perda de safra por motivo de seca ou excesso de chuvas. Petrolina terá 3.107 agricultores da área rural contemplados com o programa neste ano. O pagamento será realizado até novembro, em cinco parcelas de R$ 136, totalizando o valor R$ 680 por agricultor.

Os cadastrados no programa devem aguardar a divulgação da folha de pagamento que será enviada pelo Ministério de Desenvolvimento Agrário à Secretaria de Desenvolvimento Rural de Petrolina que convocará os beneficiados para receberem suas parcelas junto a Caixa Econômica Federal.
http://www.gazzeta.com.br/primeira-parcela-do-garantia-safra-deve-sair-em-julho/

Notícias

Caixa lança linha crédito verde para atividades sustentáveis

A Caixa Econômica Federal, aproveitando a realização da Conferência Rio+20, lança a linha Crédito Verde, que traz condições diferenciadas para atividades sustentáveis. O Crédito Verde engloba taxas reduzidas para o financiamento de veículos ecoeficientes, a linha de crédito Ecoeficiência Empresarial, composta de vários produtos para Pessoa Jurídica, e taxas especiais para empresas da construção civil que desejam financiar habitações sustentáveis por meio do Selo Casa Azul.

A CAIXA promoveu a redução das taxas de juros para o financiamento de veículos novos considerados ecoeficientes. As taxas que antes variavam de 0,75% a.m. a 1,60% a.m. foram reduzidas para o intervalo de 0,75% a.m. a 1,32% a.m. A classificação de ecoeficiente é conferida a veículos com menor índice de emissão de poluentes, classificados com cinco estrelas no Programa Nota Verde, do Ibama. Na lista de automóveis ecoeficientes o cliente pode escolher entre diversos modelos de grandes montadoras, com motores de 1.0 a 2.0, e modelos que variam do esportivo ao off-road.

A CAIXA também lançou uma nova linha com taxas de juros reduzidas para veículos híbridos. As taxas de juros variam de 0,75% a 0,99% a.m., com prazo de até 60 meses. Veículos híbridos são aqueles que possuem um motor de combustão interna, normalmente a gasolina, e um motor elétrico que permite reduzir a utilização do motor de combustão e assim diminuir a emissão de poluentes.

Ecoeficiência Empresarial

Para empresas, a CAIXA possui a linha de Ecoeficiência Empresarial, que inclui produtos com vantagens nas taxas de juros, prazos e carências. O objetivo é financiar o setor empresarial para melhorar seus processos produtivos, economizando matérias-primas e insumos, e financiar projetos de geração de energias sustentáveis, transporte eficiente e gestão de resíduos. A linha é voltada para os segmentos de Produção Mais Limpa (crédito para melhorar os processos produtivos das empresas); Eficiência Energética (investir em máquinas e equipamentos mais eficientes); Energias Renováveis (financiar projetos de energias renováveis – biomassa, eólica, solar, hidrelétrica); Modais de Transporte Eficiente (financiar ônibus elétricos ou a etanol; e financiar linha de produção); Gestão de Resíduos (financiar projetos para gestão de resíduos sólidos); e Hotéis Mais Eficientes (melhoria da ecoeficiência no setor hoteleiro).

A CAIXA lançou ainda as linhas com Recursos BNDES – Fundo Clima, com taxas prefixadas que variam de 5,5 a 7,4% a.a. O Programa Fundo Clima tem recursos oriundos de parte do lucro dos campos de exploração de petróleo e gás destinados à União, Estados e Municípios. Com esses recursos podem ser financiadas a aquisição e a produção de máquinas e equipamentos com maiores índices de eficiência energética, ônibus elétricos, híbridos, e movidos a etanol. Os recursos também financiam projetos que contribuam para a redução da emissão de gases e poluentes no transporte urbano. As linhas Fundo Clima também englobam Operações Estruturadas, que financiam projetos de energias renováveis e de gestão de resíduos.

Outro produto disponibilizado pela CAIXA é o BCD PJ Ecoeficiência, uma linha de crédito para financiamento de máquinas e equipamentos novos com atributos ecoeficientes. A novidade do produto é a possibilidade de contratação de capital de giro associado (GiroCAIXA PIS), com taxa de 0,83% a.m. + TR. O bem a ser financiado tem que apresentar finalidade específica no processo produtivo da empresa para uma das seguintes funcionalidades: aquecimento solar de água; fltragem de gases ou partículas; reciclagem de resíduos; e eficiência energética, entre outras. O prazo de pagamento é de até 60 meses, podendo ser financiado até 100% do valor do bem. As taxas de juros variam de 1,18% a.m. a 1,92% a.m (+TR).

Selo Casa Azul

Para projetos que possuem o Selo Casa Azul CAIXA, as taxas podem chegar a 8,8% a.a. em linhas de crédito de apoio à construção de empreendimentos habitacionais que utilizam recursos da poupança (SBPE). O Selo Casa Azul é um sistema de classificação da sustentabilidade de projetos habitacionais ofertado no Brasil, desenvolvido para a realidade da construção habitacional do país.

O Selo Casa Azul, que é dividido nas classes Ouro, Prata e Bronze, busca estimular o uso racional de recursos naturais na construção de empreendimentos habitacionais, de forma a reduzir o custo de manutenção dos edifícios e as despesas mensais de seus usuários, bem como promover a conscientização de empreendedores e moradores sobre as vantagens das construções sustentáveis.