sábado, 3 de agosto de 2013

Notícias

SEPLAN e SEI realizam Fórum Baiano de Economia Aplicada


A Secretaria de Planejamento (SEPLAN) e a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais (SEI) da Bahia realizam no dia 08 de agosto o II Fórum Baiano de Economia Aplicada. Leonardo Pio Perez é o palestrante confirmado para abertura, analista Departamento de Pesquisas (DEPEP) do Banco Central. Com título de PhD em Economia pela University of Rochester e mestrado em Economia pela Fundação Getúlio Vargas, o palestrante abordará os “Modelos de Previsão e Política Monetária no Banco Central”.  

O evento tem como objetivo discutir metodologias e técnicas relacionadas à economia aplicada em políticas públicas e promover a interação entre pesquisadores do estado da Bahia e de outros conceituados centros de pesquisa em economia aplicada no Brasil. Acontecerão também apresentações de estudos e projetos de pesquisa em Ciências Econômicas direcionados aos temas como educação, crescimento econômico, demografia, investimento e poupança, Bolsa Família, entre outros.   


O Fórum é realizado pela Diretoria de Indicadores e Estatística (Distat) da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), juntamente com o Curso de Mestrado em Economia da Universidade Federal da Bahia (Mesteco – UFBA).   

O evento divide-se em quatro eixos temáticos: Macroeconomia, Economia do Crime, Socioeconomia (Bahia) e Economia Regional e Urbana (Bahia). Além das mesas, a novidade da edição são o minicurso sobre estratégias de identificação e a divulgação de projetos de pesquisa de graduação e pós-graduação da UFBA e também de pesquisas institucionais do GPEA e da SEI.

http://www.desenbahia.ba.gov.br/Noticias_Ultimas_Noticias_02.aspx?id=2397&titulo=SEPLAN%20e%20SEI%20realizam%20F%C3%B3rum%20Baiano%20de%20Economia%20Aplicada

Economia Solidária



Novo Centro Público de Economia Solidária deve beneficiar 1.100 pessoas 

 

 

Para atender a 140 empreendimentos durante os próximos dois anos, foi inaugurado pelo governador Jaques Wagner nesta quarta-feira (24), no bairro de Sussuarana, em Salvador, um Centro Público de Economia Solidária (Cesol). O evento contou com a participação do presidente da Desenbahia, Aristóteles de Menezes.

O espaço é o quarto da capital baiana e o oitavo do estado e vai atender aos empreendimentos de economia solidária de Sussuarana, Cajazeiras, Valéria, Pau da Lima, Trancredo Neves e Cabula. A previsão é de que sejam beneficiadas diretamente 1.100 pessoas, que trabalham de forma coletiva. 

Artesã há dez anos, Magali Paschoalino, 34 anos, acredita que os produtos feitos por ela vão ter mais visibilidade. “Nosso trabalho será mais apreciado e terá mais abrangência.O artesão precisa muito da exposição do seu produto. Quanto mais visível melhor, porque vendemos mais e somos reconhecidos”.
 
Segundo o secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Nilton Vasconcelos, a previsão é ter 26 centros, um para cada território de identidade. Ele disse que um dos grandes diferenciais do Vida Melhor é identificar as modalidades de trabalho e promover ações especificamente direcionadas para os empreendimentos dessa economia dos setores populares e solidários, apoiando os produtores individuais, familiares ou associados, tanto no espaço urbano, como no espaço rural.
 
O governador afirmou que o Cesol é um grande apoio para agregar valor aos pequenos empreendedores. “É importante atrair grandes empresas para atrair o emprego, mas também apoiar os pequenos empreendimentos, as economias alternativas. Tem muita gente que está em cooperativas, em associações e que precisa do apoio do governo para agregar valor ao seu produto e, assim, poder comercializar seu trabalho”.  

O Cesol integra o programa Vida Melhor, que é direcionado para pessoas prioritariamente inscritas no CadÚnico, na faixa etária de 18 a 60 anos, que estão trabalhando ou procurando trabalho, com renda familiar por pessoa de zero até meio salário mínimo. O público prioritário é composto por trabalhadores sem carteira assinada, trabalhadores autônomos sem previdência, desempregados, trabalhadores de empreendimentos populares e solidários, agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais, acampados, pré-assentados e assentados da reforma agrária. 

http://www.desenbahia.ba.gov.br/Noticias_Ultimas_Noticias_02.aspx?id=2396&titulo=%20Novo%20Centro%20P%C3%BAblico%20de%20Economia%20Solid%C3%A1ria%20deve%20beneficiar%201.100%20pessoas

Notícias

Embarques do país deverão aumentar em 2013
 
  
As exportações brasileiras de suco de laranja somaram 149,6 mil toneladas e renderam US$ 155,5 milhões em julho, segundo levantamento divulgado ontem pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Secex/Mdic). Em relação a junho, o volume cresceu 8,5% e o valor dos embarques subiu 0,8%. Na comparação com julho do ano passado, contudo, o volume recuou 26% e a receita registrou baixa de 27,2%.
 
Com a retomada de julho e o ritmo mais acelerado das vendas ao exterior nos primeiros cinco meses do ano, com destaque para o crescimento dos embarques aos Estados Unidos, a tendência é que o resultado anual seja positivo para as exportações. Em 2012, foram 1,097 milhão de toneladas, 5% menos que em 2011, que renderam US$ 2,276 bilhões, uma queda de 4,2% na mesma comparação.
 
As adversidades climáticas e fitossanitárias que prejudicam a produção na Flórida têm colaborado para o aumento das exportações brasileiras que deverá dar o tom neste ano. Nos últimos meses, os problemas no Estado americano, que reúne o segundo maior parque citrícola do mundo - menor apenas que o paulista - têm oferecido suporte às cotações internacionais do suco.
 
Na bolsa de Nova York, os contratos futuros de segunda posição de entrega do suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês), encerraram julho com cotação média mensal 2,54% inferior à de junho. Mas em relação à média de julho de 2012, houve um aumento de 20,2%, conforme o Valor Data.
 
Ontem, os papéis com vencimento em novembro encerraram a sessão negociados a US$ 1,4490 por libra-peso, com uma valorização de 80 pontos em relação à véspera. Analistas notaram que a valorização do dólar chegou a provocar a queda das cotações, mas que o risco de que tempestades tropicais ainda afetem pomares na Flórida prevaleceu e houve a alta.
 
Apesar de o mercado de suco estar relativamente sustentado, os preços pagos pelas indústrias exportadoras do produto brasileiro (Cutrale, Citrosuco/Citrovita e Louis Dreyfus Commodities) seguem abaixo dos custos de produção, já que os estoques continuam elevados após duas supersafras seguidas nas temporadas 2011/12 e 2012/13. (FL)
http://www.seagri.ba.gov.br/noticias.asp?qact=view&notid=27956

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Crise na Flórida abre espaço para suco do Brasil
  
 
Pressionada pela progressiva queda do consumo global de suco de laranja e seus reflexos negativos sobre os preços da commodity, a cadeia citrícola paulista enxerga nos problemas estruturais que prejudicam a produção da Flórida um impulso para o escoamento de suas vendas no médio e longo prazos.
 
Particularmente nos últimos meses, tais adversidades, relacionadas a questões climáticas, fitossanitárias e até imobiliárias, já têm colaborado para sustentar as cotações internacionais da commodity. Mas a expectativa é que esse suporte se solidifique na medida em que o cenário de oferta menor ganhar contornos mais nítidos.
 
Conforme as projeções mais recentes do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), a colheita de laranja na Flórida deverá alcançar 133,4 milhões de caixas de 40,8 quilos nesta temporada 2012/13, 9% menos que em 2011/12. Desde o início do ciclo, em outubro, o USDA reduziu a estimativa em 13%.
 
Isso porque os pomares do Estado sofreram com o tempo seco durante o período de desenvolvimento dos frutos, condição que contribuiu para a proliferação do greening, doença bacteriana de difícil controle também presente no cinturão citrícola paulista.
 
Identificado há mais tempo por aqui, o greening motivou uma migração de pomares do norte para o centro-sul do Estado de São Paulo, por questões climáticas, e vem sendo combatido com mais eficiência do que na Flórida, inclusive com a ampla erradicação de árvores infectadas.
 
Assim, a produção paulista tem permanecido firme nas últimas temporadas. Nos ciclos 2011/12 e 2012/13, foram duas supersafras consecutivas, que serviram para inflar os estoques de suco brasileiro e limitar as curvas de valorização da commodity e dos preços recebidos pelos produtores da fruta.
 
Em 2013/14, cuja colheita está em curso, citricultores e as grandes indústrias de suco (Cutrale, Citrosuco /Citrovita e Louis Dreyfus Commodities) preveem produção de cerca de 270 milhões de caixas em São Paulo e no Triângulo Mineiro (onde as empresas também se abastecem de matéria-prima), ante 380 milhões em 2012/13.
 
Houve um claro desestímulo econômico para a produção de laranja para a fabricação de suco no Brasil em 2013/14, já que os gordos estoques pressionam os preços pagos aos produtores da fruta para abaixo dos custos de produção.
 
Mas, ainda que mais de dois mil citricultores - sobretudo de pequeno porte - tenham deixado a atividade nos últimos anos em São Paulo, conforme o Cepea/USP, não é possível afirmar que há no radar um nível mais baixo de produção em consolidação, já que há avanços de grandes produtores e das indústrias de suco.
 
No caso da Flórida, a curva descendente parece melhor delineada. A ponto de Andres Padilla, analista do Rabobank radicado em São Paulo, já projetar uma acomodação em torno das 100 milhões de caixas nos próximos anos - espaço que, a julgar pela atual disposição das peças no tabuleiro global, só poderá ser ocupado pelo Brasil.
 
Padilla ressalva que esse hiato que tende a ser criado na oferta mundial de suco de laranja poderá não ser a salvação da lavoura, dado o tamanho da produção paulista, mas certamente vai conferir fôlego extra à cadeia no Brasil, que responde por mais de 80% das exportações globais da commodity.
 
Anteriores à disseminação do greening, danos recorrentes provocados por geadas e pelas temporadas de furacões já afetavam a citricultura na Flórida - problemas que ajudaram o desenvolvimento da atividade no Brasil nas últimas décadas -, onde a disputa por terras também está cada vez mais acirrada.
 
"A Flórida é muito procurada pelos aposentados americanos, o que eleva o custo da terra especialmente quando a economia melhora, como agora. Com a incidência do greening no sul do Estado e as fortes geadas no inverno, o espaço para a produção de laranja está ficando cada vez mais limitado", afirma Padilla.
 
Segundo ele, dificilmente a Califórnia, forte na produção de laranja para mesa, ocupará o espaço da Flórida na produção de matéria-prima para a fabricação de suco nos EUA (ver gráficos). E em países como o México, que tem potencial exportador, as escalas tendem a ser menores, mantendo o terreno mais livre para o Brasil.
 http://www.seagri.ba.gov.br/noticias.asp?qact=view&notid=27955