domingo, 9 de dezembro de 2012

Cooperativismo

Câmara aprova Medida Provisória que desonera setores do cooperativismo
 
Sistema OCB trabalhou intensamente para incluir no texto da matéria emendas que atendessem as demandas do cooperativismo
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (4/12) a Medida Provisória (MPV) 575/2012, que institui normas gerais para licitação e contratação de parceria público-privada no âmbito da administração pública, na forma do Projeto de Lei de Conversão nº 25/2012, com a supressão do artigo 8º. Durante a tramitação, o Sistema OCB trabalhou intensamente para incluir no texto da matéria emendas que atendessem a demandas do cooperativismo
Dentre as emendas incorporadas pelo relator na Comissão Mista, senador Sérgio Souza (PR), foram inseridos dispositivos a respeito de desonerações tributárias, com pertinência às atividades das cooperativas, principalmente no que diz respeito ao aproveitamento de crédito presumido dos insumos de animais vivos para os setores de carnes de aves, suínos e bovinos.
Com a aprovação do texto, este segue para a Presidência da República que, a partir do recebimento da matéria, terá 15 dias úteis para se manifestar sobre o veto ou a sanção do Projeto de Lei de Conversão.
Após alinhamento com o senador Sérgio Souza (PR), foram atendidos os seguintes pleitos, constantes nos artigos 4º, 10, 11 e 14 do normativo:
• Inclusão das carnes de ovinos e caprinos nos arts. 32 e 33 da Lei nº 12.058/2009, que desonera do PIS / Cofins a cadeia de carnes bovinas, e agora também das carnes de ovinos e caprinos;
• Prorrogação do prazo de vigência da alíquota “zero” de PIS / Cofins para a cadeia do trigo, contido no § 1º, do art. 1º, da Lei nº 10.925/2004, para até 31 de dezembro de 2013;
• Ajuste retroativo do texto do Inciso I, § 3º, art. 8º, da Lei nº 10.925/2004, definindo o crédito presumido de 60% da alíquota integral de PIS / Cofins dos insumos relativos a animais vivos para os setores de carnes de aves, suínos e bovinos;
• Definição do que sejam as indenizações correspondentes aos eventos dedutíveis da base de cálculo do PIS / Cofins para as operadoras de planos de saúde, tratadas no inciso III, § 9º, da Lei nº 9.718/1998.
 

Cooperativismo

Fomento às cooperativas é prioridade do Plano Safra da Pesca

Plano Safra da Pesca deve beneficiar mais de 300 mil famílias
O ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, apresentou na última quarta-feira (5/12), na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados, o Plano Safra da Pesca para o triênio 2012/2013/2014, que prevê R$ 4,1 bilhões em financiamentos para o setor. A medida deverá beneficiar mais de 300 mil famílias e tem como meta retirar cerca de 100 mil delas da situação de extrema pobreza. Entre os beneficiados, estão cooperativas de pescadores artesanais, agricultores familiares, marisqueiras e mulheres de pescadores.
Participando ativamente do processo de construção do texto, o Sistema OCB contribuiu ativamente durante o processo de discussão do Plano junto ao Governo, garantindo a inclusão das cooperativas entre os beneficiários das políticas públicas que têm como objetivo o desenvolvimento sustentável e o estímulo à competitividade do setor pesqueiro no mercado. "Pensando no envolvimento do Sistema Cooperativista, a OCB, por meio do Conselho Nacional de Pesca e Aquicultura (Conape), colaborou com a construção do Plano e sente-se orgulhosa em participar desta conquista que beneficiará as pessoas, trazendo bem estar para as comunidades e o seu desenvolvimento social", avalia a analista de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Flávia Zerbinato.
De acordo com o Plano Safra da Pesca, entre 2012 e 2014, serão criadas diversas bases de assistência técnica para atender as cooperativas e associações em todas as regiões do país.Além das linhas oficiais do Governo para todos os setores, as cooperativas contam com duas linhas específicas: o Prodecoop e Procap-Agro, com o objetivo de alavancar os investimentos, beneficiamento e comercialização, por meio de taxa especiais.
O Plano também prevê o desenvolvimento das comunidades envolvidas e a sua organização. Segundo Flávia Zerbinato, a OCB e o MPA vêm discutindo o planejamento de ações visando a profissionalização e sustentabilidade da atividade. "Para isso, estamos prevendo projetos para identificar modelos a serem implementados. Acreditamos que esta credibilidade oferecida para o setor de pesca e aquicultura motivará os profissionais destas atividades para a profissionalização, modernização das frotas e forma de comercialização, apoiando na redução dos níveis de desemprego, desigualdade social e fome no País", relatou.
De acordo com o ministro Crivella, há quatro pontos fundamentais no Plano: a desoneração da cadeia produtiva; o investimento em ciência e tecnologia e assistência técnica; o estímulo à formação de cooperativas; e o apoio a melhores condições de armazenagem e de comercialização do pescado. “São esses fatores que fizeram da cadeia produtiva bovina, do frango e de suínos um sucesso, e nós queremos investir para fazer valer isso para a produção de tilápias, tambaquis, camarões, pirarucus e moluscos bivalves, como mariscos e ostras”, declarou.
O ministro também destacou que as linhas de crédito do Programa de Financiamento da Agricultura Familiar (Pronaf) agora contemplam os pescadores. Como parte da desoneração do setor, ele disse que o pescador terá uma carga tributária de 1% sobre a renda e não mais a incidência de impostos em cascata.

Notícias

Em Pernambuco, criadores precisam fazer atualização do rebanho.

Após um mês de duração, acabou no dia 30 de novembro o período de vacinação contra a febre aftosa no estado de Pernambuco. Devido à seca, apenas 68 municípios, pertencentes à Região Metropolitana e parte da Zona da Mata, foram obrigados a realizar a vacinação. Os criadores cujo rebanho pertence aos municípios onde a campanha foi suspensa podiam realizá-la livremente, tendo apenas que declarar que vacinaram seu rebanho na Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro).

Essa declaração poderá ser feita até o dia 15 deste mês e, após esse prazo, os inadimplentes dos 68 municípios em que há a obrigatoriedade da campanha poderão sofrer sanções.Além disso, os criadores de todo o estado, inclusive das regiões em que a vacinação foi suspensa, deverão fazer a atualização do rebanho na Adagro no período de 01 de dezembro de 2012 ao dia 31 de janeiro de 2013, como determina a Portaria Adagro de nº 0121. Até o dia 15 de janeiro será feita uma nova avaliação das condições do estado para que se decidam novas datas de vacinação contra a febre aftosa.
http://www.gazzeta.com.br/criadores-precisam-fazer-atualizacao-do-rebanho-em-pernambuco/

Cooperativismo

Difusão do cooperativismo tem foco na juventude
 
A cooperativa C. Vale (PR) foi destaque na grande imprensa local. Confira matéria veiculada pelo jornal Folha de Londrina desta quinta-feira (6/12)
Com 13,7 mil cooperados, a C.Vale cooperativa Agroindustrial espera fechar 2012 com um faturamento de R$ 3,2 bilhões, o que representa um crescimento de 14,6% em comparação ao ano passado, quando totalizou R$ 2,79 bilhões em ganhos. A cooperativa atua no ramo mais significativo do Cooperativismo paranaense, o agronegócio, tendo como principais produtos soja, milho, trigo, frangos, leite, suínos e mandioca. Para 2013, as expectativas da cooperativa são otimistas, graças à confiança de que a atual safra de verão será melhor do que a anterior, com previsão de clima favorável e preços elevados.
"Foi um ano de superação. Enfrentamos uma forte estiagem durante a safra de verão 2011/12, que provocou quebra de 60% na produção nas regiões onde atuamos no Paraná. No setor de frangos, tivemos que enfrentar as dificuldades do mercado devido à valorização do milho e da soja. Mas como somos produtores desses grãos, o impacto foi menor e estamos conseguindo fechar o ano no azul", avalia o presidente da C.Vale, Alfredo Lang. Segundo ele, o resultado obtido por associados de outras regiões reduziu o impacto do clima no recebimento de grãos para 40%. A safrinha de milho, com grande produção e valorização do grão, colaborou para a recuperação da cooperativa e dos cooperados. Além do Paraná, a cooperativa sediada em Palotina (Oeste), atua em Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraguai.
Ao longo do ano, a C.Vale investiu R$ 210 milhões entre obras concluídas, em andamento ou aguardando liberação de financiamento. Os principais investimentos são em recebimento, beneficiamento, armazenagem, transporte de grãos e na avicultura. Em 2012, a C.Vale conquistou a segunda posição no prêmio de Melhores cooperativas do Ano, promovido pela Organização das cooperativas do Brasil (OCB), na categoria Comunicação e Difusão do Cooperativismo.
Com o objetivo de dar continuidade ao Cooperativismo, a C.Vale busca sensibilizar os jovens por meio do Cooperjovem. São promovidos treinamentos para professores de escolas públicas e particulares e fornecido material didático para que os alunos do ensino fundamental aprendam sobre o Cooperativismo. "Os estudantes passam a ter noção do que o Cooperativismo é capaz de promover e até passam a ser mais solidárias na sala de aula e em casa", comemora Lang. Esse ano, o Cooperjovem envolveu 1.750 alunos e 85 professores. Durante os 13 anos do programa, mais de 20 mil estudantes e 400 professores participaram do Cooperjovem.

(Fonte: Folha de Londrina)

Cooperativismo

Max Gueringer: “o cooperativismo foi o promotor do desenvolvimento da raça humana”
 
Descontração e entusiasmo marcaram o segundo dia do I Seminário de Desenvolvimento Humano
“Mais antigo que o fogo, a roda e que a própria humanidade, o cooperativismo foi o promotor do desenvolvimento da raça humana. Nós aprendemos com os animais, que caçavam em conjunto, a força da união”. Com essa reflexão, começou o segundo dia do I Seminário de Desenvolvimento Humano promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), em Brasília. De quem é a frase? Do famoso consultor empresarial, Max Gehringer, que revelou ter sido o segundo membro associado de uma cooperativa de crédito aos 16 anos de idade. Abordando o tema “Gerenciamento de mudanças”, Gehringer prendeu a atenção de todos ao participantes durante as quase duas horas em que apresentou exemplos de como se relacionar e buscar a qualidade de vida no trabalho.
“Cooperativismo é gente igual à gente, ajudando a gente”, afirmou o consultor. “Quando essa ideia desaparecer, será questão de pouco tempo para a humanidade também desaparecer”. Gehringer defendeu que o cooperativismo tem que ser incluído como disciplina nas escolas e incorporado à cultura brasileira. O palestrante encerrou declarando que “as mulheres são o futuro do movimento”.
POTENCIAL DE CRESCIMENTO

A programação seguiu com o painel “Cooperativas no mundo do trabalho”, no qual o representante nacional do Ramo Trabalho e vice-presidente da Federação das Cooperativas de Trabalho de Serviços e de Produção de Minas Gerais (Fetrabalho MG), Geraldo Magela, defendeu que o futuro do trabalho está na prática cooperativista. “Em muitos países, as mais variadas formas de trabalho cooperativo respondem por grande parte da movimentação econômica. E o papel do cooperativismo é justamente este, de oferecer às pessoas uma alternativa empreendedora de inserção no mercado de trabalho, de geração de renda. No Brasil, ainda somos 5% da população e, mesmo com o aumento na oferta de empregos, ainda existem 35 mil cidadãos desempregados. Há, portanto, um espaço potencial para o fomento às atividades cooperativas”, pontuou Magela.
Alguns desafios para o setor foram citados pelo palestrante: “Primeiramente, precisamos divulgar à sociedade os benefícios em ser cooperativista. Implantar um programa de educação cooperativa para as classes trabalhadores seria uma forma interessante. Também temos de atuar mais fortemente pela intercooperação. Assim, conseguiremos ocupar espaços interessantes como a atuação no Poder Público por meio das licitações”.

RESPONSABILIDADE SOCIAL

O desenvolvimento humano passa pela responsabilidade socioambiental. Por isso, o tema foi tema de um painel no seminário, moderado pelo gerente geral de Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop, Maurício Alves. Ele coordenou um debate entre a instrutora do Instituto Ethos Vânia Marques, a coordenadora de Responsabilidade Social da Unimed do Brasil, Maike Mohr, e o coordenador de Alianças Público-Privadas da John Snow Brasil, Rodrigo Laro.
“Quando falamos em responsabilidade social e sustentabilidade, automaticamente estamos nos referindo à multidisciplinaridade e interdependência. Esses são fatores que estão presentes no dia-a-dia de uma cooperativa, que tem papeis econômicos e sociais relevantes. Além disso, o cooperativismo cumpre esse papel de responsabilidade social, olhando não somente para dentro, mas também para fora, para a sociedade”, definiu Vânia.
Aproveitando o gancho, Maike Mohr apresentou o Selo Unimed de Responsabilidade Social. Lançado em 2003, ele reconhece as cooperativas que adotam práticas socialmente responsáveis. “Mais do que um reconhecimento, ele é autodiagnóstico para as Unimeds. Nós iniciamos com 53 cooperativas e hoje temos 231 que participam desse processo”, ressaltou a palestrante.
Fechando o painel, Rodrigo Laro, coordenador de Alianças Público-Privadas da John Snow Brasil, despertou os participantes para a importância do tema “Tecnologia e Marketing Social”. “Vivemos em um contexto de mudanças epidemiológicas, demográficas e ambientais, com vários programas e intervenções. Dessa forma, precisamos trabalhar o social como fomento, lembrando sempre das diretrizes e princípios cooperativistas. Todos podemos ser agentes de mudança, afinal os nossos ‘produtos’ são conhecimento, atitudes e práticas sociais. Isso tem que estar no DNA de toda a empresa, como já vem sendo feito no cooperativismo”, finalizou.
 
 

Cooperativismo

Seminário apresenta modelos de desenvolvimento sustentável
 
Cooperativas do Pará, Santa Catarina e Rio Grande do Sul apresentam cases de sucesso na promoção do desenvolvimento humano
Cooperativas ajudam a construir um mundo melhor. O slogan do Ano Internacional das Cooperativas pode ser verificado na prática durante o I Seminário de Desenvolvimento Humano promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). Na ocasião, três estados mostraram o quanto as cooperativas trabalham pelo desenvolvimento sustentável de suas comunidades. No Pará, a Cooperativa Agrícola Mista de Tomé- Açu (CAMTA) ajudou a melhorar a vida não apenas de seus associados, mas de todos os habitantes de Quatro Bocas, localizada a 230 Km de Belém. “Esta cidade só está aqui hoje porque existe a cooperativa. Não tinha nada no entorno, só a sede e as casas dos funcionários. O resto era mato ou pimentais cultivados pelos cooperados”, lembrou o presidente da CAMTA, Ivan Hitoshi Saiki.
O trabalho da cooperativa começou com a produção de pimenta-do-reino – monocultura – sendo a primeira maior produtora e exportadora no Brasil. Depois de muitas dificuldades enfrentadas – como a baixa da pimenta-do-reino no mercado, pragas e enchentes –, cooperados e associados conseguiram desenvolver e implantar o sistema de produção sustentável. O método, hoje conhecido como agroflorestal, possibilitou a ampliação da produção, com a introdução de frutas tropicais, oferecendo mais qualidade aos produtos e rentabilidade aos cooperados. Nós queremos ensinar as pessoas a trabalhar, a serem empresários da terra, para que possam multiplicar os resultados”, finalizou o dirigente.
A experiência de Santa Catarina foi apresentada por Isabel Cristina Machado, da fundação Aury Luiz Bodanese – uma organização social sem fins lucrativos, mantida pela cooperativa Central Aurora Alimentos. A fundação, com sede em Chapecó, em quatro anos de existência, já melhorou a qualidade de vida de 268.737 pessoas. O projeto tem três eixos: Ambiental, Cultural e Social.
Oportunizar acesso ao trabalho e renda àqueles que não se enquadram no perfil do mercado, por meio cooperação. Este é o trabalho feito pela Cootravipa (Cooperativa de Trabalho, Produção e Comercialização dos Trabalhadores Autônomos das Vilas de Porto Alegre (RS). A trajetória dos 29 anos de trabalho foi apresentado pela gaúcha Margaret Garcia. “Ao ser constituída, a cooperativa atende a necessidades sociais e também econômicas de um grupo. Os exemplos do Pará, Santa Catarina e Rio Grande do Sul provaram que o movimento valoriza e prioriza o capital humano, mostrando que é possível gerar trabalho e renda com inclusão social", ressaltou o superintendente do Sescoop, Luís Tadeu Prudente Santos, que assistiu à apresentação dos cases, e agradeceu a participação de todos os 23 estados que estiveram presentes.
 

Notícias

Inflação pelo IPCA fica quase estável e vai a 0,60% em novembro
RIO - (Nota atualizada às 9h13) A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), teve leve avanço ao passar de 0,59% em outubro para 0,60% em novembro, informou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado ficou acima da expectativa de inflação de 0,50% em novembro, média das projeções de dez consultorias e instituições financeiras consultadas pelo Valor Data.
 
Com o resultado do mês, o índice usado para balizar a meta de inflação perseguida pelo Banco Central acumula 5,01% no ano, bem abaixo dos 5,97% registrados em igual período do ano anterior. Para 2012, o centro da meta é de 4,5% e o teto é 6,5%.
 
Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 5,53%, acima dos 5,45% relativos aos doze meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2011 a taxa havia ficado em 0,52%.
 
Os nove grupos que compõem o IPCA apresentaram as seguintes variações em novembro frente a outubro: alimentação e bebidas (0,79%, ante 1,36% em outubro), habitação (0,64%, ante 0,38%), artigos de residência (0,47%, ante 0,37%), vestuário (0,86%, ante 1,09%), transportes (0,68%, ante 0,24%), saúde e cuidados pessoais (0,32%, ante 0,48%), despesas pessoais (0,53%, ante 0,10%). Educação e comunicações mantiveram as mesmas taxas de outubro, de 0,05% e de 0,31%, respectivamente.
 
Baixa renda
 
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para famílias que ganham até cinco salários mínimos, subiu 0,54% em novembro frente a outubro, quando marcou 0,71%. No acumulado do ano, o INPC registra alta de 5,42%, enquanto que, em 12 meses, o indicador avança 5,95%.
 
Ontem, a FGV informou que o IPC-C1, seu indicador de inflação para a baixa renda -famílias com rendimento de até 2,5 salários mínimos - acumula alta de 7,16% em 12 meses terminados em novembro. Veja a reportagem em vídeo:
 

(Diogo Martins | Valor)

http://www.valor.com.br/brasil/2932166/inflacao-pelo-ipca-fica-quase-estavel-e-vai-060-em-novembro#ixzz2EYxfi7cv

Notícias

Nunca vi jornal pedir queda de ministro, diz Dilma sobre "Economist"
BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff disse, nesta sexta-feira, que, “em hipótese alguma”, seu governo tomará decisões baseadas em uma publicação, em resposta ao artigo da revista britânica “The Economist” que sugeriu a demissão do ministro da Fazenda, Guido Mantega.
 
“Eu, em especial, sou a favor da liberdade de imprensa. Não tenho nenhum senão a dizer sobre qualquer revista ou jornal falando o que quiser. Só quero me manifestar que, em hipótese alguma, o governo eleito pelo voto direto e secreto do povo brasileiro vai ser influenciado por uma opinião de uma revista que não seja brasileira”, disse Dilma a jornalistas após participar da Cúpula dos Chefes de Estado do Mercado Comum do Sul (Mercosul), no Palácio do Itamaraty, em Brasília.
 
A presidente previu crescimento maior do Produto Interno Bruto. “Estamos crescendo a 0,6% nesse trimestre. Iremos crescer mais no próximo trimestre. A resposta é: de maneira alguma eu levarei em consideração esta, diríamos, sugestão. Não vou levar”, completou.
 
Publicado ontem, artigo da Economist sugere a demissão de Mantega como uma alternativa para Dilma retomar a confiança dos investidores e viabilizar um segundo mandato. Fatores como a desaceleração nos preços das commodities e o endividamento das famílias são citados como as travas atuais da atividade econômica do país.
 
Dilma afirmou ainda que, diante do quadro de “crise gravíssima, com países tendo taxas de crescimento negativas, escândalos, queda de bancos, quebradeiras”, nunca viu nenhuma publicação de mídia sugerir mudanças em governos. “Eu nunca vi nenhum jornal propor a queda de um ministro”, disse.
 
Questionada sobre a situação “deles”, em referência às economias desenvolvidas, a presidente mostrou contrariedade e falou da situação de estabilidade econômica do país.
 
“Vocês, da imprensa brasileira, não sabem que a situação deles é pior que a nossa? Pelo amor de Deus. Desde 2008, nenhum banco como Lehman Brothers quebrou aqui. Não temos crise de dívida soberana. A nossa relação dívida-PIB é de 35%. A nossa inflação está sob controle. Nós temos US$ 378 bilhões de reserva. E tudo isso se dá porque os juros caíram no Brasil”, disse Dilma.
 
(Yvna Sousa, Eduardo Campos e Bruno Peres / Valor)

 

Notícias

Anfavea projeta crescimento de até 4,5% nas vendas de veículos em 2013
SÃO PAULO - A Anfavea, entidade que representa as montadoras instaladas no país, anunciou hoje suas previsões ao desempenho do setor no ano que vem, que incluem a expectativa de vendas na faixa de 3,94 milhões a 3,98 milhões de veículos.
 
O volume corresponde a um crescimento de 3,5% a 4,5% sobre os 3,81 milhões de veículos previstos para este ano, colocando na conta automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.
 
Até novembro, os emplacamentos somaram 3,44 milhões de veículos, marcando um crescimento de 4,8%, na comparação anual. A Anfavea prevê que o ano fechará com crescimento de 4,9%, renovando o recorde do ano passado, quando 3,63 milhões de veículos foram vendidos.
 
Nas previsões da entidade, as montadoras vão produzir 3,51 milhões de veículos em 2013, uma alta de 4,5% sobre o volume aguardado para este ano, de 3,36 milhões de unidades.
 
O balanço divulgado hoje pela Anfavea mostrou que o setor produziu 3,08 milhões de veículos nos 11 primeiros meses do ano, o que corresponde a uma queda de 2,1%.
 
Com a aguardada corrida às lojas neste mês, quando está previsto o fim do IPI reduzido, algumas montadoras suspenderam as tradicionais férias coletivas de fim de ano e a expectativa é fechar o ano com queda menor na produção, da ordem de 1,5%.
 
Para as exportações, a expectativa é de redução de 4,6% no ano que vem, com embarques de 415 mil veículos. Em 2012, as montadoras esperam exportar 435 mil veículos, com queda de 21,3% na comparação com 2011, em um desempenho prejudicado pela crise na Europa e restrições nas relações comerciais com a Argentina.
 
(Eduardo Laguna | Valor)

http://www.valor.com.br/empresas/2932580/anfavea-projeta-crescimento-de-ate-45-nas-vendas-de-veiculos-em-2013#ixzz2EYv0JRal