sábado, 30 de junho de 2012

Economia Solidária


Comercialização Solidária no Brasil: uma estratégia em rede

Fonte: Instituto Marista de Solidariedade
No próximo dia 13, em Santa Maria (RS), o IMS, juntamente com seus parceiros, lança o livro “Comercialização Solidária no Brasil: uma estratégia em rede”. A publicação é fruto da parceria com a Secretaria Nacional de Economia Solidária – SENAES/MTE e o Fórum Brasileiro de Economia Solidária.
O lançamento do livro ocorrerá durante a 8ª Feira de Economia Solidária dos Países do MERCOSUL e 19ª FEICOOP – Feira do Cooperativismo em Santa Maria/RS com as Redes pesquisadas na Região Sul (Rede Ecovida, Centro Público de Itajaí, Projeto Cooesperança e UNIVENS). O livro apresenta uma síntese da técnica de pesquisa utilizada e aponta um balanço das experiências pesquisadas e algumas reflexões sugeridas pelas impressões e avaliações da equipe de pesquisa durante o trabalho em campo.
A organização é de Eduardo Magalhães Ribeiro, Flávia Maria Galizone e Thiago de Paula Assis e foi publicado pela EdiPUCRS, editora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Economia Solidária


V Plenária Nacional de Economia Solidária avança pelo país

Por Secretaria Executiva do FBES
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Os fóruns estaduais de economia solidária estão realizando ações coletivas para a participação das iniciativas da economia solidária e para a captação de recursos e parcerias, mobilizando o país rumo à V Plenária Nacional de Economia Solidária.
Diversas reuniões estaduais fecharam as agendas dos processos locais, territoriais e temáticos para a V Plenária, sendo que a perspectiva é contar com mais de 221 plenárias pelo país em todo o processo até a Plenária Nacional.
Até o mês de junho foram realizadas 80 plenárias locais e territoriais e 5 plenárias regionais de balanço.
A agenda nacional está organizada para que o processo nos estados se encerrem em agosto, com envio dos relatórios finais das plenárias estaduais até 18 de setembro. Também até 18 de setembro é o prazo para a realização de plenárias temáticas por coletivos propositores do movimento de economia solidária.
Neste intenso processo, a bandeira da V Plenária construída nas Plenárias Regionais de Balanço por cada uma das 5 regiões do país, esboçando suas identidades, segue caminhando nas principais atividades e momentos de acúmulo, presente na Cúpula dos Povos no Rio de Janeiro e seguindo em julho para a 8a Feira da Economia Solidária do Mercosul, em Santa Maria.
A etapa final da V Plenária Nacional de Economia Solidária será realizada entre 9 e 13 de dezembro de 2012, em Brasília, contando com mais de 800 representantes estaduais e 200 observadores e convidados.
Rumo à V Plenária Nacional de Economia Solidária: bem viver, cooperação e autogestão para um desenvolvimento justo e sustentável

Economia Solidária


Manifesto contra a incorporação da temática economia solidária pelas corporações capitalistas

O Fórum Brasileiro de Economia Solidária vem a público se manifestar sobre iniciativas no tema da economia solidária que ocorrem por parte de empresas e corporações capitalistas.
A economia solidária que defendemos e praticamos, reafirmada junto com a Rede Intercontinental de Promoção da Economia Social e Solidária da América Latina e Caribe (Ripess-Lac), não é a economia que empresas como Camargo Correa, Votorantim, Cargil, Monsanto, entre tantos outros conglomerados capitalistas, desenvolvem na sociedade e no meio ambiente. A economia solidária que defendemos não se promove e não se confunde com empreendedorismo e responsabilidade social empresarial, com iniciativas do terceiro setor ligadas à estas empresas por institutos ou pelo assistencialismo.
É fundamental que a sociedade faça a reflexão sobre o que é economia solidária e o que é sustentabilidade, mas negamos que tais debates mascarem as causas reais sobre o porque nossa sociedade é hoje marcada pela desigualdade, pela produção e consumo insustentáveis sobre a Terra e pela exploração. A sociedade precisa refletir e denunciar o que empresas como Camargo Correa e tantas outras geram em nosso planeta, o que está por traz da dita responsabilidade social que ora se projeta.
Somos contra o trabalho precário ou escravo, contra a reprodução do capital, contra a lógica das grandes corporações. Defendemos o fortalecimento do movimento social da economia solidária nos seus princípios: da organização autogestionária, autônoma e emancipada dos trabalhadores/as associados, pelo bem viver, contra a mercantilização da vida, contra a mercantilização da terra, das sementes, do conhecimento e da água.
Seguimos em defesa dos bens comuns, da justiça, da autogestão, da solidariedade entre os povos e pela sustentabilidade em sentido pleno!
Fórum Brasileiro de Economia Solidária

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Cooperativismo


Seminário internacional promove debate sobre economia solidária e cooperativismo
Seminário internacional promove debate sobre economia solidária e cooperativismoPara construir uma rede de contatos entre países que desenvolvem projetos de economia solidária e discutir novas formas de estabelecer suas relações econômicas e sociais, cerca de 250 participantes estão reunidos no Seminário Internacional Economia Solidária: Uma forma diferenciada de Relações Econômicas e Sociais, nesta quarta (27) e quinta-feira (28), em Porto Alegre (RS). O evento realizado pelo Sistema Cresol Central – Cooperativas de Crédito Rural com Interação Solidária –, motivado pelo Ano Internacional das Cooperativas, conta com representantes de seis países: Brasil, Uruguai, Canadá, México, Espanha e França.

O secretário nacional da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Laudemir Müller, representou o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, na abertura do evento. Müller afirmou que o trabalho das Cooperativas de Crédito Rural com Interação Solidária tem papel central de apoio à organização econômica das cooperativas e contribui para a geração de renda dos agricultores e agricultoras familiares brasileiros.

A Cresol tem, portanto, grande importância para a estratégia do MDA de fomento ao cooperativismo. Müller destacou, ainda, que "na implementação das políticas públicas da agricultura familiar, como o crédito e o microcrédito, a Cresol tem sido uma parceira fundamental do MDA para levar o crédito aos agricultores".

Cooperativismo
O encontro promove o debate sobre temas relacionados às microfinanças e cooperativismo com foco no desenvolvimento. A principal pauta das discussões é a necessidade de intervir na economia de forma articulada com as organizações sociais e o poder público para mobilizar recursos que permitam construir um projeto de desenvolvimento econômico e social.

Em debate, estão, também, o papel do cooperativismo (enfatizando o crédito como instrumento de desenvolvimento), os desafios da economia solidária no Brasil e o papel do estado e suas políticas públicas no desenvolvimento solidário.


Fonte: O NORTÃO em 29/06/201
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Cooperativismo


Cooperativas exportam 8% mais no ano
Cooperativas exportam 8% mais no anoAs exportações de soja em grão das cooperativas paranaenses, produto mais embarcado, atingiram US$ 245 milhões entre janeiro e maio deste ano.

 Os embarques do setor cooperativista brasileiro alcançaram US$ 2,3 bilhões entre janeiro e maio deste ano, aumento de 7,9% ante 2011. Segundo a Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), o estado liderou as exportações do setor, respondendo por 37,7% das vendas do cooperativismo brasileiro para outros países. Foram US$ 879,7 milhões nos cinco primeiros meses de 2012 - crescimento de 12,3% em relação ao mesmo intervalo de 2011.

Na sequência, destacaram-se São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com embarques correspondentes a, respectivamente, 28,8%, 12%, 7,5% e 7,5% do total das cooperativas no País. O levantamento foi realizado pela Gerência Técnica e Econômica da Ocepar (Getec), com base nos dados divulgados pela Secretaria de Operações de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

O principal produto exportado pelas cooperativas paranaenses foi soja em grão, que atingiu US$ 245 milhões, 19% mais ante o mesmo período de 2011 e 28% das exportações totais. O complexo soja, formado pelos grãos, farelo e óleo, respondeu por 54,5% dos embarques totais. "O aumento das exportações pode ser atribuído à demanda aquecida do mercado de soja em grão, motivada pela quebra de safra na América do Sul e pelos preços favoráveis no mercado internacional", explica em nota o analista da Getec, Gilson Martins.

Houve avanço também nos embarques de frango, que alcançaram US$ 174,53 milhões entre janeiro e maio deste ano, ou 20% das exportações totais. Os valores apurados com as exportações de frango subiram 12% em comparação ao mesmo período de 2011. Outros produtos que se destacaram na pauta de embarques do setor foram açúcar (8,6%), trigo em grão (6,6%), suínos (5,8%), suco de laranja (2,4%) e milho (1,3%).

Entre janeiro e maio de 2012, as cooperativas paranaenses embarcaram seus produtos para 81 países. A China foi o país com maior participação, adquirindo US$ 259,9 milhões das cooperativas do Paraná. Os principais produtos importados pelos chineses foram soja em grão (72%), frango (18,7%) e óleo de soja (8,8%).


Fonte: Midia News em 29/06/2012

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Notícias

Decrescimento econômico

Por Marcus Eduardo de Oliveira*

Lançando uma rápida observação sobre os rumos da economia mundial, uma pergunta, de imediato, se arvora: o ritmo econômico atual baseado na produção excessiva e no consumo desenfreado é sustentável ou já se esgotou?

Na tentativa de encontrar-se a resposta, é imperioso entender que o processo econômico não cria matéria e energia, mas apenas as transforma. A partir dessa temática, cumpre ressaltar que o crescimento econômico, uma vez atingido em grau exagerado, sem o uso racional de critérios balizadores, além de exercer forte exploração de recursos, submetendo todo o ciclo ambiental a constante agressão, resulta, ainda, num final preocupante: a poluição decorrente desse processo. Destarte, nos parece ser de fundamental importância comentar que a exploração constante do meio ambiente pode, grosso modo, ser vinculada à uma das ideias que permearam os tempos antigos da economia, especificamente em torno do consagrado conceito da Lei dos Rendimentos Decrescentes, termo esse tão ao gosto dos economistas clássicos. "Explorar" o sistema ambiental em nome do sistema econômico até atingir-se o ponto de saturação só poderá ter como consequência o "fim" do próprio sistema econômico. Para usos constantes, desgastes exorbitantes.

Ao atingir esse ponto de saturação, crescer economicamente (pelos critérios estabelecidos pela economia tradicional) deixa de ser salutar; é hora então de parar, quem sabe mesmo de regredir. É justamente aqui que entram as ideias de alguns teóricos que defendem, por exemplo, o conceito de "crescimento zero", de "decrescimento" e mesmo de "crescimento com o freio de mão puxado", para salientarmos apenas alguns slogans em moda. Ir contra essa premissa, achando que o crescimento exponencial é factível e salutar, é cair na estupidez intelectual, como bem salientou Kenneth Bouilding: "Propor um crescimento ilimitado num mundo limitado só pode ser coisa de um estúpido ou de um economista".

Enquanto existirem limites ecológicos (e não há o menor indício que isso venha a deixar de existir) será incompatível se pensar em grandes mercados de consumo de massa que exigem, como condição, elevadas taxas de crescimento. É preciso ressaltar que, ao longo de mais de dois séculos de existência de textos que embasam todo o pensamento teórico das ciências econômicas, a recomendação tem sido uma só: é preciso crescer para formar um mercado de consumo de massas; ou seja, é fundamental fazer a economia se expandir, gerando uma grande sociedade de consumo de tudo quanto for possível.

Ora, será isso suportável num mundo que convive com a escassez? É evidente que a resposta é negativa.

Essa sociedade de consumo que a economia tradicional (a velha economia) sempre recomendou, foi (e tem sido) erigida sob o ponto de vista do falso argumento de que é consumindo que o bem-estar será alcançado. Assim, uma vez mais se confunde crescimento com progresso, e aquisição material como sendo sinônimo de obtenção de felicidade. É necessário pontuar que, para tudo, há limites.

Uma economia cujo valor principal repousa sobre o materialismo não nos parece factível, e muito menos plausível. Entendemos que o valor principal deve estar nas relações sociais e numa harmoniosa convivência de todos com a natureza que nos acolhe. Para tanto, faz-se necessário uma profunda mudança de valores, consciência e ação. Iniciemos essa tarefa antes que seja tarde!

* Economista, mestre em Política Internacional pela USP (Universidade de São Paulo) e professor universitário

Economia Solidária

Feira reunirá economia solidária de toda a América Latina em Santa Maria, RS

A próxima edição da Feira de Santa Maria será muito especial. Entre os dias 13 e 15 de julho "acontecerá o maior evento de economia solidária da América Latina" que, mais uma vez, reunirá empreendimentos, organizações de apoio e fomento, gestores públicos e militantes da economia solidária solidária e do cooperativismo de diversas partes do mundo, especialmente da América Latina.

ImageAlém dos espaços de comercialização de produtos da economia solidária e da agricultura familiar, a Feira de Santa Maria destaca-se pelos intensos e numerosos espaços de discussão política e de formação.

Caravanas de todo o país e dos demais países da América Latina já se organizam para participar deste importante momento de encontro, discussão e construção de uma economia justa e solidária. A Feira acontece na cidade de Santa Maria, estado do Rio Grande do Sul.

Inscrições e informações podem ser obtidas pelo site: www.esperancacooesperanca.org.br

Notícias

Saúde dos solos e sua relação com a agricultura orgânica é tema de curso

“Temos que partir para um modelo de agricultura onde o solo seja manejado com vida, com saúde, para que a planta tenha maior equilíbrio em nutrientes, sais minerais, vitaminas e que ela seja, não só, um alimento para o consumidor. Que seja também uma medicina e um remédio”, disse o engenheiro agrônomo da Universidade Federal Rural do Rio Grande do Sul, Sebastião Pinheiro, durante o curso sobre Saúde dos Solos que ministrou no Centro de Agroecologia, Energias Renováveis e Desenvolvimento Sustentável (Caerdes) do Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais (DTCS) da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), em Juazeiro (BA), na semana passada.
Durante o curso, além de aspectos teóricos e práticos, Sebastião Pinheiro ressaltou que no Vale do São Francisco, o solo deveria ser manejado com melhor habilidade para que ele possa ter saúde. “O alimento, para ter qualidade, precisa sair de uma terra sadia. E nós dizemos que, quando a terra é sã, a planta que cresce nela também é sã, o fruto dela é sadio e quem come tem saúde.”, reforça.

O professor do DTCS e coordenador do Caerdes, Jairton Fraga, explica que a oferta do curso para profissionais, pesquisadores e estudantes das Ciências Agrárias teve o objetivo de promover o intercâmbio técnico, capacitar e balizar informações importantes sobre o tema para que seja aplicado na região, tanto na Bahia, como em Pernambuco.

De acordo com o professor Sebastião Pinheiro, no Brasil, “Saúde dos Solos” ainda não é ensinada em universidades. “A Uneb está sendo pioneira em tratar esse tema (saúde dos solos) dentro de um módulo de agricultura orgânica no curso de graduação em Agronomia e no Caerdes”, destaca Pinheiro.
http://www.gazzeta.com.br/saude-dos-solos-e-sua-relacao-com-a-agricultura-organica-e-tema-de-curso/

Notícias

Produtos orgânicos começam a ser vendidos em supermercados de Petrolina

O grupo “Produção Orgânica Vale do São Francisco”, que tem se destacado na região por investir na produção de hortaliças e frutas orgânicas, passa a fornecer os produtos em dois supermercados de Petrolina.

Nos estabelecimentos que inicialmente irão receber esses produtos, estão instalados dois freezers. Pela manhã, o grupo de produtores se reúne em um galpão, onde é feita a contagem, a pesagem e é colocado o selo da Chão Vivo, um dos mais importantes certificadores do continente que atesta a qualidade do produto e foi entregue a mais de 30 produtores na última Fenagri. Depois eles são encaminhados para o supermercado e colocados à venda.

O engenheiro da Codevasf e presidente do Conselho de Segurança da Agricultura Orgânica, Osnan Soares Ferreira, acredita que em breve esses produtos estarão em mais estabelecimentos. A Companhia acompanha a produção através da Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER). “A expectativa é que em agosto outros supermercados passem a receber esses produtos”, informou.
http://www.gazzeta.com.br/produtos-organicos-comecam-a-ser-vendidos-em-supermercados-de-petrolina/

Cooperativismo

Sicoob Central BA reúne dirigentes para falar de negócios
 
Sicoob Central BA reúne dirigentes para falar de negóciosCerca de 90 dirigentes do Sistema de Cooperativas de Crédito da Bahia – SICOOB/BA se reuniram em Salvador/BA nos dias 19 e 20 de junho no evento "Despertando para os Negócios". O encontro promovido pelo Sicoob Central BA contou com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado da Bahia - Sescoop/BA.

O evento contou com a participação do diretor-presidente do Banco Cooperativo do Brasil - Bancoob, Marco Aurélio de Almada, que apresentou a "Visão estratégia do Bancoob sobre produtos e serviços para geração de receitas para as cooperativas".

"Com relação ao Sicoob BA, esse evento é um divisor de águas. A partir de 1980 começamos a organizar as cooperativas em centrais regionais, estas em confederações e bancos de abrangência nacional. O nosso crescimento aconteceu numa velocidade maravilhosa, mas nossa ênfase era organizar empresarialmente as cooperativas. Nossa tarefa agora é oferecer soluções financeiras aos cooperados em escala cada vez maior. Esse evento é para marcar o novo momento", ressaltou Almada.

No primeiro dia do evento foram apresentados o "Desempenho 2011 do Sicoob BA – Indicadores Estratégicos" e o "Desempenho do Sicoob BA na comercialização de produtos e serviços". Além disso, os presentes participaram da oficina "Negócios no Sicoob BA".

Na manhã do dia 20 de junho, os dirigentes das cooperativas baianas puderam visualizar as experiências de negócios em outros estados. Marcelo Vieira (Sicoob ES) e Henrique Castilhano (Sicoob SP) apresentaram as experiências de negócios do Sicoob em Espírito Santo e São Paulo, respectivamente.

"A metodologia do evento de buscar a intercooperação e trazer novas experiências para compartilhar com as cooperativas baianas é um passo importante para profissionalizar cada vez mais a gestão das cooperativas", comenta Castilhano.

Segundo Marcelo Vieira, eventos dessa natureza criam condições para que as cooperativas foquem mais no mercado. "O evento é uma forma muito interessante de fazer um alinhamento com todos os diretores ao criar uma diretriz de trabalho e possibilitar a atuação sistêmica. No entanto, o sucesso do que está sendo debatido aqui depende muito dos diretores das cooperativas", ressalta.

Outras duas oficinas foram realizadas: Buscando soluções para a alavancagem dos negócios; e Boas práticas para a geração de negócios. O evento resultou na construção de um Plano de Ação para guiar a atuação das cooperativas no mercado.

Para Vandevaldo Rios, do Sicoob Coopemar, o evento foi uma oportunidade de reavaliar a atuação das cooperativas num mercado que possui um público consumidor cada vez mais exigente. "A troca de experiências foi destaque no evento. Vimos muitas novidades na área de negócio e o quanto precisamos repensar a nossa forma de trabalho", completa.

"Nossas cooperativas ainda estão muito inibidas em relação ao desenvolvimento dos seus negócios. Esse evento é uma forma de mostrar a necessidade de atuar com foco no mercado, para não comprometer o desenvolvimento das cooperativas", conclui o diretor-presidente do Sicoob Central BA, Ivo Azevedo.
Fonte: Portal Baiano das Cooperativas em 22/06/2012

Cooperativismo

OCEB completa 42 anos em defesa do cooperativismo baiano
 
OCEB completa 42 anos em defesa do cooperativismo baiano"Durante seus 42 anos de história, a OCEB buscou e tem buscado o reconhecimento da sociedade baiana para o cooperativismo. Isso se reflete na colaboração da entidade para a conquista da lei estadual do cooperativismo e sua regulamentação; a criação do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado da Bahia - Sescoop/BA; o reconhecimento do cooperativismo como categoria econômica e sindical; o reconhecimento do cooperativismo na constituição federal", ressalta o presidente da OCEB-SESCOOP/BA, Cergio Tecchio.

O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado da Bahia - OCEB é uma sociedade civil sem fins lucrativos fundada em 16 de junho de 1970, filiado à Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB.

A OCEB atua em quatro diferentes frentes: representa as cooperativas baianas junto ao Governo e demais instituições; é órgão sindical patronal; defende os interesses das cooperativas perante as autoridades e a sociedade; além de ser órgão de apoio técnico consultivo ao Governo quando de interesse do Cooperativismo.

Segundo Tecchio, um dos desafios da OCEB é aumentar a participação da sociedade baiana nas cooperativas. "A população precisa perceber as cooperativas como modelo de produção e geração de trabalho, modelo de desenvolvimento econômico e social para a comunidade". De acordo com o presidente, as autoridades baianas e o Estado precisam reconhecer o cooperativismo como um instrumento de desenvolvimento sustentável unindo o econômico e social de forma democrática e solidária.

Em seu cenário atual, o cooperativismo baiano se encontra em desenvolvimento. "Percebemos que a sociedade baiana, aos poucos, tem reconhecido o cooperativismo como forma de se organizar e buscar melhor qualidade de vida. Ainda temos muito que alcançar, por isso buscamos desenvolver uma base sólida para atrair novos adeptos ao cooperativismo, através da formação de professores, de jovens e líderes", informa Cergio Tecchio.

A OCEB busca ser reconhecida como entidade de excelência, promotora da sustentabilidade do cooperativismo na Bahia e do desenvolvimento socioeconômico das pessoas que o integram.
Fonte: Portal Baiano das Cooperativas em 22/06/2012

Cooperativismo

Câmara aprova regras para cooperativas de trabalho              
 
Câmara aprova regras para cooperativas de trabalhoO plenário da Câmara dos Deputados aprovou um projeto que regulamenta o funcionamento de cooperativas de trabalho. O texto garante direitos aos cooperados e cria um programa de fomento dentro do Ministério do Trabalho. A proposta segue para sanção presidencial.

O objetivo da proposta é evitar o uso do modelo de cooperativa para a supressão de direitos trabalhistas. O texto estabelece que o cooperado não pode receber menos que o piso de sua categoria ou o salário mínimo, se não houver piso. Dá garantia de repouso semanal, estima a jornada de trabalho máxima em 44 horas semanais, prevê adicionais noturno, de periculosidade e de insalubridade, e a garantia de seguro de acidente de trabalho.

O projeto cria ainda o Programa Nacional de Fomento às Cooperativas de Trabalho (Pronacoop), no âmbito do Ministério do Trabalho. Prevê-se a destinação de recursos dentro do Fundo de Amparo ao Trabalhador para atender a cooperativas.

Fonte: Agência Estado em 27/06/2012