sábado, 1 de dezembro de 2012

Cooperativismo

Paraná lança campanha de valorização das cooperativas
Nas tvs e nas rádios, o cooperativismo paranaense estará no ar até abril de 2013
A nova campanha de marketing institucional das cooperativas paranaenses, coordenada pelo Sistema Ocepar, estreou no final de semana nas principais emissoras do estado. No domingo (25/11), no intervalo dos programas: Fantástico (RPC/Globo), Domingo Espetacular (RIC/Record), Silvio Santos (Massa/SBT) e Terceiro Tempo/Futebol (Band), foi ao ar o primeiro de um minuto, de uma série de sete filmes com depoimentos de pessoas sobre os mais diversos ramos do cooperativismo. Com roteiro de Antonio Sergio Cescatto, diretor de criação da Heads Propaganda, os filmes foram produzidos pela Cronos e com direção de Gustavo Brandau.
Produção- Durante duas semanas as equipes de produção captaram imagens em cooperativas de Curitiba, região metropolitana e nas cidades de Carambeí e na Lapa. Segundo Samuel Milléo Filho, que coordenou toda campanha, a ideia deste ano é mostrar aos telespectadores os principais atributos que o cooperativismo oferece, tanto nos produtos industrializados como nos serviços prestados pelas 240 cooperativas filiadas ao sistema. “Semelhante do que fizemos na campanha anterior, nestes filmes também utilizamos uma trilha cantada que remete ao tema escolhido pela ONU, para comemorar 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas, ou seja, que as cooperativa constroem um mundo melhor. Serão sete filmes muito bonitos e que com certeza encherão de orgulho aquelas pessoas que participam do cooperativismo e passará uma mensagem positiva aos telespectadores, para que ao comprar produtos ou utilizar serviços , passem a escolher aqueles ofertados pelas nossas cooperativas, pelo fato de serem produzidos com garantia de origem, feitos aqui no estado, onde geram renda e distribuem riquezas”, lembrou.
Slogan - Esta é a sexta campanha de marketing coordenada pela Ocepar com apoio das cooperativas paranaenses. Na televisão ela ficará no ar nos meses de novembro e dezembro de 2012, janeiro, fevereiro, março e abril de 2013. Além da TV serão produzidos spots para rádio e também anúncios para os jornais e revistas das cooperativas. Milléo também lembra que neste ano a campanha traz como slogan principal “Cooperativas. Juntos a Gente Faz Melhor”.
Veja na net - Os filmes estão disponíveis para serem assistidos no canal TV Paraná Cooperativo no YouTube no link: http://www.youtube.com/user/sistemaocepar?feature=results_main.

Notícias

Presidente do Ipea lança livros sobre o surgimento de uma nova classe média
O presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcelo Neri, lança hoje (28/11) à tarde, em Brasília (DF) os livros de sua autoria “A nova classe média: o lado brilhante da base da pirâmide” e “Superação da pobreza e a nova classe média no campo”. A primeira foi publicada pela editora Saraiva e a segunda foi co-editada pela Editora FGV e pelo Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), por meio do Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento (NEAD).
Os textos fazem um retrato do crescimento da renda e da movimentação entre classes econômicas no campo brasileiro a partir da análise das mudanças ocorridas nos últimos anos no meio rural. Relatam o surgimento de uma nova classe média na sociedade brasileira, com exemplos e dados interessantes que incentivam a discussão e o pensamento sobre o futuro.
O lançamento faz parte da programação da V Reunião de Intercâmbio, promovida anualmente pelo Ipea para debater os avanços da cooperação técnica internacional.

Cooperativismo

COAMO: 'A expressiva participação dos cooperados dá sentido à existência da cooperativa', afirma Gallassini
 
 
COAMO: A expressiva participação dos cooperados dá sentido à existência da cooperativa, afirma GallassiniNovembro é mês de comemoração para a Coamo. Fundada em 28 de novembro de 1970 pelo sonho de 79 agricultores que buscavam uma vida melhor para suas famílias, a cooperativa completa, nesta quarta-feira, 42 anos de existência com absoluto sucesso. Em todas as unidades da cooperativa foram promovidos eventos na manhã de hoje reunindo cooperados e funcionários.

Realidade - As ideias e os ideais que eram apenas algo para ser conquistado no início, é realidade para milhares de pessoas que acreditam no movimento cooperativista e na força do trabalho em conjunto para o bem, comum. Assim, com fé, espírito de união e solidariedade, a Coamo vem cumprindo a sua missão e colaborando para impulsionar o desenvolvimento e o progresso de mais de 120 mil pessoas diretamente- entre funcionários, cooperados e familiares, nas comunidades onde atua nos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

Equipe técnica - Uma equipe técnica especializada com profissionais no campo orienta na aplicação de modernas tecnologias visando o incremento de produtividade, renda e qualidade de vida. "Esse é um dos objetivos de todo o nosso trabalho para melhor a qualidade de vida no ambiente produtivo rural", afirma o presidente da cooperativa José Aroldo Gallassini.

Estrutura - Com estrutura moderna, bem localizada e ágil, a cooperativa está presente em mais de 60 Municípios através de suas 130 unidades para o recebimento da produção, fornecimento de máquinas e implementos agrícolas, e assistência técnica agronômica e financeira, que garante proximidade e apoio às atividades dos seus mais de 25 mil cooperados.

Orgulho - "O que muito nos orgulha não é a Coamo ser somente uma grande cooperativa. Mas, o que mais nos orgulha é olharmos para trás e vermos que nesses 42 anos pudemos, com a nossa união e força, contribuir sobremaneira para o desenvolvimento técnico, econômico e social de mais de 25 mil cooperados" comemora Gallassini. Segundo ele, a Coamo esta cada vez mais perto dos seus cooperados e no caminho certo. "Com forte trabalho de educação cooperativista buscamos a capacitação e o aprimoramento da família cooperativista. E a expressiva participação da família cooperada é que dá sentido a existência e atuação da Coamo", assegura o presidente da Coamo.

Benefícios - Seguindo a sua trajetória de 42 anos de sucesso, a Coamo agrega valor e renda a produção dos seus cooperados, além de gerar empregos, divisas, tributos e qualidade de vida a milhões de pessoas. E busca a cada novo ano superar metas e desafios, com o objetivo de colaborar para o crescimento e a felicidade dos seus cooperados e do país.

Fonte: Imprensa Coamo em 28/11/2012

Economia Solidária

Cooperativas revolucionam vida de catadores
 
Cooperativas revolucionam vida de catadoresRetomar os estudos interrompidos no 8º ano, morar com o filho na mesma casa e cursar faculdade. Os atuais planos de Ivanilda Conceição Gomes, 26 anos, podem parecer simples, mas apenas quatro anos atrás, quando ela ainda trabalhava em um lixão de Maceió (AL), nem mesmo sonhos a catadora acreditava que podia ter. “Que futuro a gente podia sonhar ali? A gente trabalhava pesado para tirar o sustento do dia seguinte. Para mim, o que mais mudou com a cooperativa foi a minha autoestima”, relembra.

A história de Ivanilda, que trabalha na Cooperativa dos Catadores da Vila Emater (Coopvila), em Maceió, une-se ao relato de mais de 1,5 mil catadores de todo o Brasil e de 15 países da América Latina. Eles estarão reunidos até sexta-feira (30) para trocar experiências na capital paulista, durante a quarta edição da Reviravolta Expocatadores.

“Aqui as pessoas se encontram para fazer um intercâmbio. Tem cooperativas em diferentes níveis de organização. Há algumas que estão dentro de lixão ainda. A interação faz com a gente consiga resolver os problemas”, diz Severino Lima Júnior, da equipe de articulação do Movimento Nacional de Catadores de Rua (MNCR), entidade organizadora do evento. O movimento estima que mais de 600 mil pessoas no país trabalhem na coleta de materiais recicláveis.

Coopvila reúne 27 trabalhadores da periferia de Maceió, no mesmo local onde funcionava um antigo lixão desativado há dois anos. Ivanilda conta que no começo foi difícil manter o nível de faturamento que os catadores tinham quando buscavam o material no lixão. “As pessoas trabalhavam dia e noite e tinha muita concorrência. Dava para pegar mais coisa, mas a gente corria muito risco. Não sei como a gente não pegava doença naquela época”, relata.

A catadora relata que nos primeiros três meses cada cooperado ganhou apenas R$ 92. “Agora cada um leva uns R$ 400 por mês, que é parecido com o que se conseguia antes”, comemora. Para aumentar o faturamento, eles saíram a campo para conquistar os atuais 80 parceiros, entre condomínios, lojas e supermercados. “Para aumentar essa quantidade, a sociedade precisa se sensibilizar e separar o lixo”, defende. Apesar de um rendimento ainda abaixo do salário mínimo, Ivanilda aponta que a organização trouxe outros ganhos, como segurança e direitos trabalhistas.

O MNCR aposta que relatos como o da cooperativa alagoana ajudam outras entidades a persistirem no processo de organização. “As pessoas observam as conquistas dos outros e sabem que podem avançar também. O modo de resolver os problemas também são divididos, por exemplo, como acessar os recursos disponíveis em projetos governamentais”, avaliou Severino.

Como resultado do processo de organização dos catadores, iniciado há 11 anos, Severino destaca a possibilidade de as cooperativas poderem acessar diretamente os recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio do Banco do Brasil.

Durante a abertura do evento nesta quinta-feira (29), o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, entregou um cartão simbólico para os catadores. “Vou falar para a presidenta Dilma que devemos continuar a apoiar os catadores que por muito tempo estiveram excluídos”, destacou.

“Agora a gente não precisa ficar pedindo caminhão, prensa, equipamentos nas prefeituras. É uma grande conquista. A gente tem a mesma possibilidade das grandes empresas. É o reconhecimento que as cooperativas têm condições de assumir compromissos financeiros”, avaliou o representante do MNCR. De acordo com o Banco do Brasil, o crédito é concedido a partir da avaliação da capacidade de assumir os empréstimos de cada cooperativa e pode ser pago em até 60 vezes com juros pelo menos três vezes menor que o mercado.

Os recursos vão ajudar o presidente da Associação de Catadores de Nilópolis (Acaman), Luiz Antônio Facchini, 60 anos, a mudar o modo de produção na cooperativa fluminense. “A gente prensa o plástico com o pé e o material a gente pega com um carro velho”, relata. Apesar da falta de equipamentos, os dez cooperados da Acaman faturam cerca de R$ 800 por mês, segundo o presidente.

A associação é a esperança de uma aposentadoria para Luiz, que trabalha com reciclagem a 20 anos, dos quais 16 foram na rua. “Tinha muito preconceito. Agora as pessoas olham diferente quando você diz que trabalha em uma associação de reciclagem”, declarou.

Na pauta da organização dos catadores, está a implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). “O catador é peça fundamental nesse processo. As prefeituras vão ser estimuladas a firmar parcerias com as cooperativas, pois só assim vão poder acessar determinados recursos federais. Nós também estamos nos preparando para isso, para receber a demanda que vai aumentar”, prevê.

Fonte: Agência Brasil em 30/11/2012

Cooperativismo

Cooxupé prevê queda de 25% na safra de café em sua área em 2013       
          
 
Cooxupé prevê queda de 25% na safra de café em sua área em 2013A safra de café na área de atuação da Cooxupé, maior cooperativa de cafeicultores do Brasil, terá queda em 2013 de 25 por cento na comparação com 2012, informou a instituição nesta quinta-feira, em sua primeira estimativa de produção para o próximo ano.

A safra de 2013 será a de baixa no ciclo bianual do café arábica, no qual a produção normalmente cai após uma grande colheita. O Brasil teve uma safra recorde em 2012.

A cooperativa estimou a sua colheita em 7,25 milhões de sacas de 60 kg, contra 9,68 milhões de sacas neste ano, quando a área da Cooxupé respondeu por quase 20 por cento da produção do Brasil, o maior produtor e exportador global da commodity.

"É uma quebra substancial na produção em 2013. Apesar de ser o primeiro indicativo, se esse percentual abranger o restante do Brasil, não ficaremos imunes de uma quebra significativa na produção vindoura", disse o presidente da Cooxupé, Carlos Paulino da Costa, em nota.

A área de ação da cooperativa abrange 12 mil produtores do grão nas regiões do Sul de Minas Gerais, Cerrado Mineiro e também no Estado de São Paulo.

O levantamento da Cooxupé apontou que, por região da cooperativa, a quebra seria a seguinte: 26,1 por cento no Estado de São Paulo; de 25,9 por cento no Sul de Minas; e 23,7 por cento na área do Cerrado Mineiro.

A safra de café arábica começa a ser colhida entre maio e junho. A colheita de 2012 está finalizada.

Os dados são fruto de uma pesquisa promovida pela equipe técnica da cooperativa, composta por engenheiros agrônomos e técnicos. Eles visitaram propriedades e fizeram avaliações de campo logo após a florada e durante a fase em que o café se encontra na forma de "chumbinho", geralmente nos meses de outubro e novembro.

"Ao ter uma previsão dos números, tanto a Cooxupé quanto os produtores têm condições de se programarem com relação às suas produções", comentou José Eduardo Santos Júnior, superintendente de Desenvolvimento dos Cooperados da instituição.

Fonte: Reuters em 30/11/2012

Notícias


Cooperativismo

A Importância do Cooperativismo

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O cooperativismo é um movimento, filosofia de vida e modelo socioeconômico capaz de unir desenvolvimento econômico e bem-estar social. Seus referenciais fundamentais são: participação democrática, solidariedade, independência e autonomia. É o sistema fundamentado na reunião de pessoas e não no capital. Visa às necessidades do grupo e não do lucro. Busca prosperidade conjunta e não individual. Estas diferenças fazem do cooperativismo a alternativa socioeconômica que leva ao sucesso com equilíbrio e justiça entre os participantes. Associado a valores universais, o cooperativismo se desenvolve independentemente de território, língua, credo ou nacionalidade.

Como toda forma organizada de gestão, uma cooperativa tem por trás uma estrutura sólida e bem dividida. Cada pessoa interessada em participar de um empreendimento como este deve conhecer as formas adequadas de funcionamento, as determinações legais e todas as características que garantam a condução de ações, da maneira mais harmoniosa possível. O melhor caminho é sempre procurar a Organização das Cooperativas do seu estado para orientar-se quanto ao processo de constituição.
* ELIENE LIMA é professor, engenheiro civil e atualmente exerce o mandato de deputado federal por Mato Grossodep.elienelima@camara.gov.br







Hoje há mais de 8.000 cooperativas em todo o País com 10 milhões de associados, abrangendo os 13 ramos do Cooperativismo quais sejam, o agropecuário, o de Consumo, crédito, educacional, habitacional, transporte, mineral, trabalho, turismo e lazer, produção, saúde, especiais e infra-estrutura (energia, telecomunicação e serviços). Estas cooperativas atuam de forma positiva nas comunidades próximas gerando trabalho, renda e promoção social.


Vale destacar que um dos principais fatores de crescimento da nossa economia está no aquecimento do consumo interno, por meio da ampliação de linhas de crédito. Entre as várias oportunidades disponíveis no mercado, o cooperativismo de crédito se diferencia, cresce e se consolida.

Em franca expansão, as cooperativas de crédito vêm a cada ano conquistando mais espaço no mercado financeiro. No Brasil, existem 1.273 cooperativas de crédito, com cerca de 5,8 milhões de associados, um número que parece expressivo, mas dilui-se quanto observamos o seu potencial, diante dos mais de 190 milhões de brasileiros, ávidos por juros mais baixos e melhores condições de pagamento.







Se observarmos a realidade de outros países, percebemos que ainda existe um longo caminho a percorrer, no sentido de fazer com que esse tipo de atividade econômica e social, continue a ampliar o seu atendimento, desenvolvendo programas de assistência financeira e prestação de serviços aos seus cooperados.

Na Alemanha, por exemplo, encontramos mais de 15 milhões de pessoas associadas a cooperativas que respondem por 20% de todo o movimento bancário naquele país. Se atravessarmos a fronteira da Holanda vamos constatar que mais de 90% dos financiamentos rurais são atendidos pelas cooperativas. E na Europa, como um todo, quase metade das instituições de crédito é composta por cooperativas.

Em meio ao desafio de crescer com sustentabilidade, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) desenvolve atividades no sentido de dar maior dinamismo, objetividade e eficiência ao setor. Assim, podemos afirmar, sem sombra de dúvidas, que o cooperativismo brasileiro já entrou no século 21 atuante e estruturada, sendo fundamental para a economia do país porque tem por objetivo ser cada vez mais conhecido e compreendido como um sistema integrado e forte.

Cooperativismo

Principais diferenças entre uma cooperativa de crédito e um banco
 
Em seu livro "Cooperativa de Crédito - Instrumento de Organização Econômica da Sociedade", Ademar Schardong, presidente do Banco SICREDI S.A., apresenta as principais diferenças existentes entre as Cooperativas de Crédito e os bancos tradicionais.


PRINCIPAIS DIFERENÇAS:

 
  • As cooperativas de crédito são sociedades de pessoas e não de capital, em que o poder de decisão está na efetiva participação dos sócios e não na detenção de quotas de capital social na instituição;

  • As cooperativas de crédito tem como objetivo a captação e administração de poupanças, empréstimos e prestação de serviços aos cooperados, independentemente da idéia de, como pessoa jurídica, obter vantagens para si, em detrimento do resultado do sócio, este investido da dupla qualidade: de associado e cliente das operações e dos serviços cooperativos;

  • Suas operações estão restritas ao quadro associativo que é constituído de pessoas físicas e jurídicas;

  • Os resultados (sobras) são distribuídos entre os sócios, proporcionalmente ao volume de operações que realizaram durante o exercício;

  • Nas Cooperativas o controle é democrático (1 pessoa = 1 voto) enquanto que nos Bancos o controle é exercido a partir da participação do capital.

  • As relações obrigacionais entre sócio e cooperativas não se confundem com a de fornecedor e consumidor, pois estas são caracterizadas como atos cooperativos, com tratamento próprio na legislação cooperativista;

  • É vedada a transferência de quotas-partes (capital social) a terceiros, enquanto que nos Bancos a transferência do capital (ações) pode ser feita livremente (bolsas de valores).

  • Sobre o resultado não incide tributação (Imposto de Renda e Contribuição Social (CSSL)), em face da tributação se dar na pessoa física do associado.

Tão distinta é a Cooperativa de Crédito que às suas operações e serviços não se aplicam os dispositivos do Código de Defesa do Consumidor. Os negócios jurídicos internos das sociedades cooperativas - os atos cooperativos - decorrem da condição de proprietário e usuário que ostenta o cooperado. Não seria eficaz este reclamar dele próprio, uma vez que aderiu ao estatuto social da sociedade, o qual estabelece a responsabilidade dos sócios pelos negócios jurídicos da mesma.

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COOPERATIVAS DE CRÉDITO REINVESTEM OS RECURSOS NA PRÓPRIA COMUNIDADE

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Frequentemente as Cooperativas de Crédito utilizam em seu dia-a-dia o discurso de que reinvestem os recursos nas próprias comunidades em que atuam. Por vezes este discurso pode parecer vazio, principalmente se acreditarmos que os bancos também praticam este reinvestimento na comunidade. Este tópico tem o objetivo de comparar a atuação das cooperativas com a dos bancos justamente neste item.

O papel das Cooperativas de Crédito é o de captar recursos de quem os têm disponível e emprestar para quem tem necessidade de crédito. Nas Cooperativas não existe o mecanismo utilizado pelos bancos de captar recursos em uma determinada região do país e emprestar em outra região ou estado. Este fato faz com que cada cooperativa tenha o máximo de interesse em emprestar o maior volume possível de recursos para seus associados, pois do contrário sua rentabilidade será menor.

O gráfico ao lado ilustra com perfeição a ênfase que os grandes bancos dão para a migração de recursos de um estado para outro, como é o caso dos 5 maiores bancos privados que do total de recursos captados em todo o país, direcionam 77,3% para a região Sudeste e 10,63% para a região Sul. Para que a distribuição dos empréstimos dos principais bancos privados representasse a realidade da economia brasileira, 77,3% de todas as riquezas do país deveriam estar também na região Sudeste.

O gráfico demonstra também que as Cooperativas de Crédito direcionam 37,11% de seus recursos para a região Sudeste e 43,61% para a região sul. Este número é compatível com a quantidade de Pontos de Atendimento das Cooperativas existentes em cada estado já que a região sudeste tem 39% de todos os pontos de atendimento do país e a região sul tem 44% dos pontos de atendimento.
 



Cooperativismo


Notícias

Agroecologia, produção orgânica e animais de estimação conquistam espaço em âmbito federal
 
Com a meta de construir o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica instituído pelo Decreto 7.794, em agosto último, no dia 20 de novembro o Governo Federal instalou a Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Cnapo), formada por representantes de órgãos e entidades do Executivo Federal.
 
A secretaria executiva da comissão está sob responsabilidade de Selvino Heck. Integram o grupo 14 representantes de órgãos e entidades governamentais, entre os quais o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Mendes Ribeiro Filho. Outros 14 representantes serão indicados por entidades da sociedade civil.
 
Animais de estimação
 
Um dia antes, em 19 de novembro, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento instalou a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Animais de Estimação, que objetiva debater assuntos para o fortalecimento do mercado de animais de estimação e fomentar as políticas públicas para esse segmento, que, segundo informações do MAPA, atende mais de 101 milhões de animais de estimação, fatura cerca de R$ 20 bilhões por ano e gera em torno de um milhão de empregos diretos e indiretos.
 
A primeira reunião da Câmara Setorial Pet será realizada em fevereiro de 2013. De acordo com o presidente-executivo da Abinpet e presidente da CSPet, José Edson de França, o foco para os debates no próximo ano será o marco regulatório para o setor e a questão fiscal.
 
O Brasil tem o segundo faturamento mundial do mercado pet. De acordo com Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), a perspectiva é de movimentar R$ 13,6 bilhões em 2012. O cachorro é o animal com maior preferência entre os brasileiros, com 35,7 milhões bichos. Em segundo lugar vem os peixes (25 mi), seguido pelos gatos (19,8 mi) e aves (18,5). A população de outros animais é de 2,1 mi.

Cooperativismo

Cooperativismo Agropecuário agora é câmara temática no MAPA
 
Com a primeira reunião agendada para 18 de fevereiro de 2013, a Câmara Temática do Cooperativismo Agropecuário foi instalada, no dia 28 de novembro, pelo secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Caio Rocha, durante ato no auditório do CNPA, localizado no edifício-sede do Ministério, em Brasília.
 
O fórum, que terá reuniões trimestrais, será presidido por Márcio Lopes de Freitas, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), e secretariado pelo diretor substituto do Departamento de Cooperativismo e Associativismo Rural do Mapa (Denacoop), Kleber Santos. São 21 integrantes, entre representantes do governo, iniciativa privada, sindicatos e associações.
 
Ao todo, o MAPA conta com 35 Câmaras Setoriais e Temáticas, que se constituem espaços de ações políticas, que favoreçam o desenvolvimento equilibrado do setor e da sociedade no médio e longo prazo; solução de conflitos por meio da negociação, cooperação e construção do consenso possível entre as partes; melhor estruturação dos diferentes elos das cadeias produtivas e comerciais; maior eficácia das negociações internas e internacionais; diálogo organizado entre o setor privado e o setor público; harmonização e grande aproximação de interesses públicos e privados; além da valorização do agronegócio e de seus componentes perante a sociedade.