sábado, 2 de junho de 2012

Cooperativismo

Cooperativas sociais e competitivas
 
Cooperativas sociais e competitivasAtualmente existem 250 mil cooperativas em toda a Europa, elas empregam 5,5 milhões de pessoas. Estas cooperativas na Europa são consideradas empresas dinâmicas, inovadoras e competitivas.

Um exemplo é uma cooperativa de confecção de roupas situada na Bulgária e que foi criada há mais de 60 anos. Hoje, cerca de 70 pessoas trabalham na cooperativa sendo a metade de pessoas com algum tipo de deficiência.

Hoje, a equipe de designers de moda cria uma centena de novos modelos por ano. A empresa também desenvolveu parcerias com cooperativas italianas que fornecem tecidos de alta qualidade.

A presidente da cooperativa, Maya Marinova, explica:

“Naturalmente que teve impacto na situação financeira da cooperativa. As vendas aumentaram de 5 a 10% em um ano e contratamos muitas pessoas, incluindo deficiente. Na altura tínhamos 8 a 10 trabalhadores. Sete anos depois temos 70.”

O crescimento foi tão grande nos últimos anos que além de produzirem a sua própria marca, venderem em lojas e a comercializar na internet, foi criado um projeto social de terapia pelo trabalho para pessoas deficientes que faz com que estes funcionários se sentirem mais envolvidas.

Tanya Ilieva é uma das vendedoras das vendedoras da cooperativa e fala sobre o trabalho na cooperativa:

“Não é por sermos deficientes que não somos capazes de trabalhar. O que nós queremos é sentir realizadas com o trabalho, como todos que aqui estão nós não queremos que tenham pena.”

Graças a diversos projetos apoiados por fundos estruturais europeus, como o Fundo Social, ou o Fundo Regional para o Desenvolvimento, a cooperativa recebe cerca de 190 mil euros de ajuda, por 5 anos, para a formação dos seus funcionários, compra de novos equipamentos, tratamento da qualidade do ar e até instalação de painéis solares.

“O nosso objetivo é melhorar a qualidade de produção enquanto tornamos mais fáceis as condições de trabalho para as pessoas com deficiência. E, claro, aumentar a produtividade, isso é o mais importante. Para mim, a chave do sucesso é a cooperativa, que é uma forma de empresa democrática, mas é também a integração de pessoas deficientes no processo de produção e a estabilidade financeira da cooperativa”, adianta a presidente da cooperativa.

Fonte: Euro News em 01/06/2012

Cooperativismo

Sescoop participa de fórum mundial sobre educação profissional e tecnológica
 
Sescoop participa de fórum mundial sobre educação profissional e tecnológicaMais de 19 mil pessoas estão reunidas em Florianópolis (SC) para levantar propostas que integrem a plataforma mundial de educação por meio de discussões com estudiosos renomados mundialmente. Elas participam do II Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, cujo tema central é Democratização, Emancipação e Sustentabilidade. Pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), quem acompanha as discussões é a analista de Desenvolvimento e Gestão Márcia Soares. “Participar de eventos desse porte, propicia ao Sescoop uma atualização em temáticas de grande aderência ao seu negócio – formação profissional e a identificação de potenciais parceiros para agregação de valor às ações educacionais do Sistema”, diz Márcia.

Nesses cinco dias de debate, a missão dos participantes é priorizar a educação na construção de um mundo mais justo e possível. Fazem parte do grupo, professores, pesquisadores, trabalhadores, governos, sindicatos, associações e pessoas da sociedade civil. Entre conferencistas, debatedores e mediadores, estão 31 convidados internacionais e 41 nacionais. Os estrangeiros são originários de países como Portugal, Inglaterra, Uruguai, México, França, Colômbia, Argentina, Estados Unidos, Espanha, Chile e Canadá.

Além de conferências e observatórios, o Fórum conta ainda com Feira de Economia Solidária, Mostra de Inovação Tecnológica, Feira Gastronômica, Feira do Livro e Mostra de Pôsteres, entre outras atividades.

O encontro, que teve início nesta segunda-feira (28/5) e vai até amanhã (1/06), no Centrosul, compõe o Fórum Mundial de Educação. Quem responde pela organização é o Instituto Federal de Santa Catarina (IF-SC). Além da instituição, outras 164 entidades também compõem o Comitê Organizador.

Fonte: OCB Com informações da assessoria de imprensa do evento em 01/06/2012

Cooperativismo

Pernambuco terá nova cooperativa de Habitação

 
Pernambuco terá nova cooperativa de HabitaçãoA previsão definida pela comissão responsável pela elaboração da minuta do estatuto é de que a nova cooperativa, que já conta com 50 pessoas registradas, realize sua assembleia de constituição ainda no mês de junho. A sociedade ainda terá seu nome definido e permitirá o livre ingresso de interessados, não havendo delimitação de público específico.

De acordo com a minuta do estatuto, o capital social a ser investido por cada associado é de R$ 1.000,00 e a taxa administrativa para a realização dos trabalhos iniciais é de R$ 800,00. Esses valores ainda podem ser modificados, tendo em vista que dependem da aprovação do estatuto em assembleia para serem aplicados. A cooperativa deve atuar por meio da realização de projetos de imóveis previamente aprovados pela maioria dos interessados. Mas não será necessário que os associados se veiculem a todos eles, mas apenas aos que sejam de seu interesse.

Dentre os benefícios é possível destacar o investimento em unidade de imóvel, comercial ou não, atendendo a todas as exigências de viabilidade econômica, erguido por construtora, pelo preço de custo, o que representa uma economia significativa frente aos preços elevados verificados atualmente no mercado altamente aquecido.

O plano de negócios da nova sociedade foi elaborado por Frederico França, aluno do curso de MBA em Gestão de Cooperativas, promovido pelo Sescoop/PE. França integra a comissão responsável pela documentação necessária à habilitação da nova cooperativa, da qual participa também o vice-presidente da OCB/PE para o Ramo Crédito, Admilson Fagundes de Oliveira.

Fonte: OCB/PE em 01/06/2012

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Notícias


Cooperativas de crédito de Minas Gerais atraem MPE


Minas Gerais é o estado com o maior número de cooperativas de crédito que atendem micro e pequenas empresas. Das quase 220 cooperativas existentes no Estado, 100 já fazem atendimento a mais de 90 mil pequenos negócios. Os impactos das micro e pequenas empresas nos negócios das cooperativas de crédito e as oportunidades de mercado para o setor serão discutidos no Maxi Encontro de Cooperativas de Crédito, dia 29 de maio, em Belo Horizonte. O evento é realizado pelo Sebrae-MG, com apoio do Banco Central e Banco de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais (BDMG).
Desde 2011 o Sebrae-MG desenvolve projeto que atende 11 cooperativas do Estado, e tem como foco a melhoria no atendimento e na prestação de serviços às micro e pequenas empresas associadas. A iniciativa prevê também a disseminação de Boas Práticas em atendimento, capacitação de Gerentes e Analistas que atendem pessoas jurídicas, ampliação de parceiros e expansão da rede de atendimento .
Uma das cooperativas do projeto é o Sicoob DiviCred. Criada em Divinópolis, a cooperativa já tem atuação em Carmo do Cajuru e Betim. Em março deste ano, após longo período de negociação, a DiviCred incorporou a Coopercrédito para atuar também em Belo Horizonte.
A cooperativa, que começou os trabalhos com 20 associados e ativos de R$ 10 mil, hoje já possui mais de 5.100 associados com volume de negócios que chega a R$ 75 milhões por mês, 70% desse recurso direcionado às micro e pequenas empresas. “Queremos chegar até o final deste ano com uma carteira que ultrapasse R$ 100 milhões em financiamentos”, diz o presidente e fundador do Sicoob DiviCred, Urias Geraldo de Souza.
Ao longo de 15 anos de existência, o Sicoob DiviCred vem oferecendo às micro e pequenas empresas os mesmos serviços financeiros disponibilizados pelos bancos (exceto o crédito imobiliário). Enquanto no sistema financeiro o lucro resultante das operações fica para as instituições bancárias, na cooperativa de crédito o saldo financeiro volta para os cooperados na proporção das operações contratadas. Quando se desliga da cooperativa, o associado recebe o capital investido de volta. “No início da cooperativa, os juros eram em torno de 8%. Hoje a taxa chega a 1,30% e o financiamento é disponibilizado entre dois e três dias”, explica Urias.
Em 2012, o Sicoob DiviCred deve receber do BDMG cerca de R$ 3,8 milhões em recursos direcionados às linhas de crédito para os pequenos negócios. “A Divicred está entre os maiores parceiros do BDMG na plataforma de correspondente bancário, juntamente com o Sicoob AC Credi, de Governador Valadares”, afirma o gerente do Departamento de Micro e Pequenas Empresas do BDMG, Rodrigo Teixeira Neves.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sebrae-MG

Notícias


Audiência pública no Senado discute a Lei Geral do Cooperativismo


Senadores estão comprometidos em fazer com que o texto do projeto de lei seja aprovado ainda este ano
A Comissão de Agricultura do Senado Federal (CRA) realizou, nesta quinta-feira (24), audiência pública com o objetivo de debater e aperfeiçoar a instrução do texto do Projeto de Lei do Senado nº 3 de 2007, que dispõe sobre as sociedades cooperativas. O projeto tem por objetivo substituir a Lei nº 5.764, de 1971, atual norma disciplinadora do cooperativismo e está tramitando apensado ao PLS 153/2007, de autoria do senador Eduardo Suplicy (SP). O Sistema OCB esteve representado na audiência pelo presidente Márcio Lopes de Freitas, acompanhado de sua assessoria; pelo presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs), Vergílio Perius; o assessor especial e ex-ministro dos Transportes, Odacir Klein; além do coordenador do Centro de Agronegócio da FGV e ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues.
Na opinião do presidente Márcio Lopes de Freitas, a audiência pública superou as expectativas, trazendo resultados extremamente positivos no que diz respeito à modernização da lei nº 5.764/71. “O cooperativismo precisa de uma legislação atualizada. Não podemos negar que grandes avanços foram conquistados ao longo dos anos, porém, a nossa legislação atual possui aspectos ultrapassados e que precisam ser revistos para garantir a sustentabilidade e o crescimento contínuo do movimento”, afirmou. Segundo Freitas, é necessário que o texto do projeto de lei preserve o que é essencial às cooperativas, agregando melhorias com o intuito de incentivar, cada vez mais, o desenvolvimento de um setor que hoje é responsável por uma transformação social inegável.
O posicionamento do dirigente foi consenso entre todos os presentes. A senadora Ana Amélia, requerente da audiência, ressaltou as características que fazem do cooperativismo um movimento transformador e defendeu: “É preciso um pouco mais de igualdade” no tratamento dado às cooperativas e às empresas comerciais. Roberto Rodrigues enfatizou: “O cooperativismo é uma doutrina, que visa corrigir o social pelo econômico. A ferramenta dessa doutrina é a cooperativa”, e ressaltou a necessidade de o movimento se fortalecer cada vez mais. Para o presidente da CRA e da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), senador Waldemir Moka, “esta é a hora de estabelecer uma convergência para a elaboração de um texto possível de ser aprovado. Segundo o senador, o projeto aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) não atende às demandas das entidades envolvidas.
Presente à audiência, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, também defendeu a necessidade de simplificar o processo de constituição de cooperativas, especialmente para os pequenos produtores da agricultura familiar. “Hoje, o sistema é desestimulador e extremamente burocrático para os mais pobres. Mesmo cooperativas já constituídas encontram assimetria competitiva em relação às empresas comerciais em razão do ato cooperativo, que é pouco representativo. A questão tributária também é urgente. Precisamos de uma grande simplificação do processo”, pontuou.
Sessão solene – A senadora Ana Amélia aproveitou a oportunidade para anunciar que no dia 6 de julho será realizada, no plenário do Senado, uma sessão especial em comemoração ao Ano Internacional do Cooperativismo. Ana Amélia destacou, ainda, os senadores buscarão, até a data, construir o consenso para modernizar a legislação que rege as cooperativas.
Fonte: OCB – Com informações – Agência Senado

Notícias


Copom baixa juro para 8,5% ao ano, menor patamar já registrado e poupança passa a ter nova regra de remuneração


Foi o 7º corte seguido do juro, que começou a recuar em agosto de 2011. Corte aciona ‘gatilho’ que reduz o ganho da poupança.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reuniu nesta quarta-feira (30) e decidiu baixar os juros de 9% para 8,5% ao ano. Com isso, o ritmo de corte da taxa básica da economia brasileira diminuiu para 0,50 ponto. Em março e abril, o Copom havia sido mais agressivo, ao promover reduções de 0,75 ponto percentual. A decisão foi unânime.
Com queda da Selic, poupança tem menor ganho da história, diz Anefac. Mesmo assim, a taxa Selic atingiu o menor patamar já registrado em toda a série histórica do Banco Central, que começa em 1986. Antes desta data, segundo a autoridade monetária, não existia uma “taxa de juros oficial”. Até o momento, a menor “meta” para taxa de juros já registrada na economia brasileira vigorou entre julho de 2009 e abril de 2010 (8,75% ao ano). A taxa de mercado, por sua vez, oscila ao redor da “meta” fixada pelo BC. Em 2009 e 2010, o piso dos juros ficou em 8,65% ao ano.
Com a queda da Selic a 8,5%, a caderneta de poupança passa a render, para as aplicações feitas de 4 de maio em diante, menos de 6% ao ano pela primeira vez na história, segundo a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Pelas novas regras definidas pelo governo federal, o rendimento da poupança passa a ser atrelado aos juros básicos da economia, rendendo 70% da aplicação, mais a Taxa Referencial, sempre que a Selic for de 8,5% ou menos.
Explicação do BC
Ao fim do encontro do Copom, foi divulgada a seguinte explicação: ” O Copom considera que, neste momento, permanecem limitados os riscos para a trajetória da inflação. O Comitê nota ainda que, até agora, dada a fragilidade da economia global, a contribuição do setor externo tem sido desinflacionária. Diante disso, dando seguimento ao processo de ajuste das condições monetárias, o Copom decidiu reduzir a taxa Selic para 8,50% a.a., sem viés”.
Juros reais próximos de 2% ao ano
Com a taxa básica em 8,5% ao ano, o Brasil passou a ter juros reais (após o abatimento da inflação prevista para os próximos 12 meses) de 2,8% ao ano, segundo levantamento do economista Jason Vieira, da corretora Cruzeiro do Sul, em parceria com Thiago Davino, analista de mercado da Weisul Agrícola.
Com isso, a taxa real de juros brasileira ficou perto da meta da presidente Dilma Rousseff (2% ao ano), patamar que também é mais próximo da média internacional. A taxa real de juros de 40 países pesquisados pelos economistas está negativa em 0,5% ao ano.
“Com uma elevação em algumas projeções de inflação e diversos cortes de juros, inclusive do Brasil, o país ocupa agora e em todos os cenários o terceiro lugar do ranking como o melhor pagador de juros reais do mundo”, informa Jason Vieira em seu estudo. Segundo ele, o primeiro lugar no ranking é ocupado pela Rússia (4,3% ao ano), seguida pela China (3,1% ao ano).
Fonte: G1

Notícias


Comitê Científico define critérios de avaliação para projetos inscritos no II EBPC
Grupo discutiu, também, a programação do evento, que acontece em agosto, em Porto Alegre (RS)

O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) promove no mês de agosto, juntamente com o Observatório do Cooperativismo, da Universidade de São Paulo (USP), a segunda edição do Encontro Brasileiro de Pesquisadores do Cooperativismo (II EBPC). O evento tem como objetivo fomentar o intercâmbio de pesquisadores e a produção técnica e científica sobre cooperativismo, em diversas áreas do conhecimento. Na última quinta-feira (17/5), membros do Comitê Científico se reuniram na sede do Observatório, em Ribeirão Preto (SP), para estabelecer os critérios de avaliação dos trabalhos inscritos e da premiação a ser concedida aos melhores projetos.

De acordo com a analista de gestão e desenvolvimento do Sescoop, Glaucia Melasso, o total de projetos inscritos é de 77, cerca de 20 a mais que na edição anterior do Encontro. “Foi possível observar uma boa amplitude regional e representativa de instituições, entre universidades, institutos de pesquisa, cooperativas e outras, que se inscreveram”, afirma a analista.

Saiba mais – O II Encontro Brasileiro de Pesquisadores do Cooperativismo (II EBPC) será realizado nos dias 30 e 31 de agosto, em Porto Alegre (RS). A segunda edição do EBPC traz como tema “Ano Internacional das Cooperativas: cooperativas constroem um mundo melhor” e a expectativa da coordenação é suplantar os bons resultados alcançados na primeira edição do evento, realizada em 2010.

Cooperativismo


Lançamento do Dia C 2012 mobiliza cooperativistas para o voluntariado
Sescoop prevê transformar a atividade em um movimento de âmbito nacional

Um encontro realizado na sede do Sistema Ocemg na última segunda-feira (28/5) promoveu o lançamento oficial da campanha do Dia de Cooperar 2012 (Dia C). Cerca de 100 cooperativistas, de várias cidades do estado, estiveram presentes, além dos técnicos da gerência de Promoção Social da unidade nacional do Sescoop, Elane Guimarães, Michelle Lopes e Maria Eugênia Ruiz Borba, gestora da área.

“Além de prestigiarmos o lançamento, o objetivo de nossa participação foi vislumbrar a oportunidade de alinhar as ações já desenvolvidas pelo Sistema Ocemg e suas cooperativas com a Diretriz Nacional e programas de Promoção Social que estão sendo redesenhados pela unidade nacional”, explicou Maria Eugênia.

De acordo com a gestora, a proposta do Sescoop é disseminar esta semente plantada em Minas por todo o país. “Temos a ideia de transformar o Dia C em um movimento de âmbito nacional e que as ações praticadas nesse dia se tornem projetos a serem desenvolvidos ao longo de todo ano, tornando-se uma corrente do bem”, disse.

Durante o encontro, o público participou de oficinas e palestras sobre o Dia C e sobre o poder do voluntariado aliado ao cooperativismo. Logo na abertura, o superintendente do Sistema Ocemg, William Bicalho, desejou que fosse um dia proveitoso e que os cooperados presentes levassem o aprendizado e o entusiasmo da iniciativa para suas casas e seu trabalho. "O Dia C é um momento que resgata o amor, portanto levem daqui coisas boas e inspiradoras para o trabalho a ser realizado em suas comunidades", frisou.
Segundo Bicalho, a cada ano que passa, o número de cooperativas participantes aumenta e o Sistema Ocemg tem trabalhado constantemente para conquistar novos parceiros. “Nossa expectativa é conseguir que todas as 797 cooperativas registradas no Sistema um dia participem da ação”, revela.

A coordenadora do projeto e responsável pela área de promoção social do Sistema, Cláudia Mello, apresentou a campanha deste ano e os números atingidos pelo Dia C desde sua criação, em 2009. Ela ressaltou a necessidade de ampliar a participação das cooperativas a cada ano a fim de beneficiar muitas outras pessoas. "O Dia C é contagiante e vocês que estão participando deste lançamento devem replicar esta ideia, a fim de chegarmos a mais cooperativas e voluntários", destacou.

Cláudia lembrou que estamos no Ano Internacional das Cooperativas e que esta edição do Dia C pode projetar o trabalho das cooperativas mineiras para o mundo todo. "Devemos aproveitar que estamos neste ano comemorativo e confirmar que o cooperativismo tem o poder de mudança das comunidades no seu entorno".

Números - No ano de 2011, 216 cooperativas participaram do Dia C, com mais de 18 mil voluntários, beneficiando cerca de 218 mil pessoas. A iniciativa tem o objetivo de promover e estimular a integração das ações voluntárias de todas as cooperativas, cooperados, colaboradores e familiares, em um grande movimento de solidariedade cooperativista e será realizada no dia 1° de setembro. Inscrições - Cooperativas interessadas em participar do Dia C 2012 podem efetuar sua inscrição até o dia 27/6. O primeiro requisito é estar regular e adimplente junto ao Sistema Ocemg. Para mais informações, acessewww.minasgerais.coop.br/diac.
(Fonte: Ocemg)

Cooperativismo


Sescoop participa de fórum mundial sobre educação profissional e tecnológica
Democratização, Emancipação e Sustentabilidade é o tema do evento

Mais de 19 mil pessoas estão reunidas em Florianópolis (SC) para levantar propostas que integrem a plataforma mundial de educação por meio de discussões com estudiosos renomados mundialmente. Elas participam do II Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, cujo tema central é Democratização, Emancipação e Sustentabilidade. Pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), quem acompanha as discussões é a analista de Desenvolvimento e Gestão Márcia Soares. “Participar de eventos desse porte, propicia ao Sescoop uma atualização em temáticas de grande aderência ao seu negócio – formação profissional e a identificação de potenciais parceiros para agregação de valor às ações educacionais do Sistema”, diz Márcia.

Nesses cinco dias de debate, a missão dos participantes é priorizar a educação na construção de um mundo mais justo e possível. Fazem parte do grupo, professores, pesquisadores, trabalhadores, governos, sindicatos, associações e pessoas da sociedade civil. Entre conferencistas, debatedores e mediadores, estão 31 convidados internacionais e 41 nacionais. Os estrangeiros são originários de países como Portugal, Inglaterra, Uruguai, México, França, Colômbia, Argentina, Estados Unidos, Espanha, Chile e Canadá.

Além de conferências e observatórios, o Fórum conta ainda com Feira de Economia Solidária, Mostra de Inovação Tecnológica, Feira Gastronômica, Feira do Livro e Mostra de Pôsteres, entre outras atividades.

O encontro, que teve início nesta segunda-feira (28/5) e vai até amanhã (1/06), no Centrosul, compõe o Fórum Mundial de Educação. Quem responde pela organização é o Instituto Federal de Santa Catarina (IF-SC). Além da instituição, outras 164 entidades também compõem o Comitê Organizador. 

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Notícias


Sistema OCB avalia positivamente novo Código Florestal

“A sanção do novo Código Florestal é, com certeza, um marco legal para o país. Foi um passo determinante na busca pelo desenvolvimento sustentável e um progresso aos normativos aplicados anteriormente. Ele vem atender ao desafio de preservar e produzir, dando mais condições ao produtor rural de continuar no campo, gerando alimentos e cuidando dos recursos naturais, e com segurança jurídica”. A fala do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, reflete a avaliação do setor cooperativista brasileiro sobre a Lei 12.651/12, sancionada pela presidente Dilma Rousseff no último dia 25.
Freitas ressalta três pontos que ratificam o posicionamento dos cooperativistas sobre a matéria. A criação do conceito de área rural consolidada e a sua regularização, previstas no novo Código, é um deles. “Antes, essas atividades eram consideradas ilegais. Agora, será garantida a continuidade da produção, e de acordo, é claro, com as novas regras estabelecidas. Essa é uma das questões que restabelece a segurança jurídica no campo”, comenta o presidente do Sistema OCB.
A existência de mecanismos que simplificam o cumprimento da Reserva Legal também está entre os principais avanços. “As propriedades com até quatro módulos, por exemplo, não terão a obrigação de fazer o replantio para garantir a Reserva Legal. Além disso, todas as Áreas de Preservação Permanente (APPs) poderão ser consideradas no cálculo da composição da RL”, explica.
A previsão de instrumentos econômicos para estimular e financiar o cumprimento de obrigações ambientais foi outro ponto visto pelas cooperativas como uma conquista importante. “De acordo com a legislação anterior, essa era uma obrigação apenas do proprietário rural. Mesmo ainda dependendo de regulamentação, o novo Código prevê outros instrumentos e fontes de recursos para viabilizar esse processo. Nada mais justo, já que os benefícios serão sentidos por toda a sociedade”, destaca Freitas.
Próximos passos – Para evitar uma lacuna legal nos pontos vetados do texto do novo Código Florestal, a Presidente da República, Dilma Rousseff, editou a Medida Provisória (MPV) 571/12, que altera a Lei 12.651/12. As áreas técnicas da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) irão trabalhar para incluir questões consideradas determinantes pela base, que serão apresentadas como emendas ao texto da MPV. O texto da proposição passará pela avaliação da Câmara dos Deputados e Senado Federal, para que a mesma seja convertida em lei. Caso não seja apreciada em até 45 dias, a matéria entrará em regime de urgência.
Fonte: OCB

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Preços de produtos agropecuários desaceleram, diz FGV

O movimento foi contrário entre os preços de produtos industriais


 Shutterstock
Os preços dos produtos agropecuários no atacado desaceleraram em maio e avançaram 0,85%, depois de registrarem alta de 1,18% em abril, segundo Fundação Getúlio Vargas (FGV). O movimento foi contrário entre os preços de produtos industriais, que saíram de 0,89% no mês anterior para 1,29% em maio. 

Os preços dos bens intermediários mostraram nova aceleração em maio, para 1,59%, ante alta de 1,13% no mês anterior. Os preços das matérias-primas brutas também aceleraram, de 0,97% em abril para 1,32% em maio. 

Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) teve alta de 1,17%, após aumento de 0,97% em abril. No ano, o IPA acumula alta de 2,24% e em 12 meses até maio, de 3,62%.

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Chegam ao Brasil tratores e implementos gigantes, capazes de substituir várias máquinas menores com economia de tempo, combustível e mão de obra


por Tânia Rabello

Editora Globo
Da esq. p/ dir.: Massey Ferguson, Valtra, Case, New Holland e John Deere
Cada vez mais intensiva, a agricultura empresarial brasileira tem exigido eficiência do produtor na gestão do tempo para enfrentar duas, até três safras por ano. Some-se a isso a escassez e o encarecimento da mão de obra no campo e chega-se à fórmula que se torna uma tendência no país: a utilização de máquinas e implementos de altíssima performance. 

indústria percebeu a demanda do campo e entra forte este ano na oferta de tratores e implementos gigantes, com maior capacidade de arrasto e transbordo, e a vantagem, por exemplo, de fazer o trabalho de vários tratores menores, em menos tempo, com economia de combustível e mão de obra. São máquinas cuja potência nominal varia de 340 a 560 cavalos-vapor (cv). 

Além da força extra de trabalho, uma característica comum a todos é o fato de serem importados. Embora a demanda seja crescente, dizem os fabricantes, ainda é inicial e não compensa montar uma linha de produção nacional específica para esse maquinário superlativo. Os fabricantes têm os números na ponta da língua para justificar a iniciativa de trazer para cá os grandes tratores. Na América do Sul – considerando-se que 70% dasvendas estão no Brasil –, o mercado de tratores acima de 180 cv passou de 5,6% para 9%, de 2007 para cá, informa o responsável pela área de tratores grandes para toda a América Latina da John DeerePaulo Verdi. “Por trás dessa tendência está a profissionalização, também crescente, do agronegócio”, opina Verdi. 

Números da AGCO, que detém as marcas de tratores Valtra e Massey Ferguson, apontam crescimento de 161% no comércio de tratores acima de 200 cv entre 2009 e 2011. “No caso dos tratores acima de 300 cv, notamos um crescimento de 50% em um ano e meio”, diz o supervisor de marketing de produto tratores Valtra, Winston Quintas

A decisão da Case IH, detentora das marcas Case e New Holland, de trazer maquinário mais potente para o Brasil, também passou pela demanda. “Os agricultores estão utilizando plantadeiras e implementos cada vez maiores, o que requer tratores de alta potência”, diz o especialista em marketing de produto da New Holland, Marco Aurélio Cazarim

Os argumentos usados pelas montadoras fazem eco com o que pensa o produtor Valmor da Cunha, de Campo Novo do Parecis (MT). Ele cultiva 9.000 hectares de soja e 2.000 hectares de milho na mesma área. “Assim que colho a soja, já vou plantando o milho”, conta. Por isso, precisa de tratores de grande potência, para aumentar a rapidez da operação. “O rendimento também é maior, porque na época do plantio de milho estamos em pleno período de chuvas, o soloestá barrento e um trator maior patina menos, permitindo que as máquinas trabalhem, chovendo ou não, além do fato de compactarem menos o solo.” Cunha vai trocar quatro tratores de 185 cv por dois de 340 cv. “Conforme as possibilidades, vou trocar toda a frota”, diz. Atualmente, ele possui 13 tratores de 185 cv. “O trabalho do operador vai ficar melhor, pois a cabine é extremamente confortável, além de o sistema de transmissão do motor também ser facilitado, o que aumenta o rendimento por área.” Ele lembra que, pegando em cheio a época da melhor chuva, a produtividade melhora. “O retorno vem rápido”, finaliza. 

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Taxa de desemprego teve aumento de 1,2% em abril

A taxa de desemprego na Região Metropolitana de Salvador (RMS) teve um aumento de 1,2% em abril de 2012, ao ser relacionado ao mês imediatamente anterior, e passou a representar 17,5% da População Economicamente Ativa (PEA). No mês em análise, manteve-se comportamento padrão verificado em todo País de formalização das relações de trabalho (6mil/0,5%), principalmente no setor privado (18 mil/2,3%), e queda no emprego em postos vulneráveis, a exemplo dos Autônomos (-12 mil/3,6%) e Domésticos (-4 mil/2,8%).

Em termos absolutos, o contingente de desempregados foi estimado em 344 mil pessoas. Embora tenha sido registrado uma redução de 13 mil postos de trabalho, também houve uma redução de 10 mil nos integrantes da PEA.  O resultado foi captado pela Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan), em parceria com o Dieese, Seade e Setre.

Apesar do pequeno aumento na taxa de desemprego verificado em abril, o diretor de Estudos da SEI, Armando Castro, avalia aspectos positivos no resultado do mês: “A queda na ocupação se dá entre os autônomos, com mais intensidade nos setores de serviços e comércio, o que significa o encerramento de postos de trabalho precários que são mais intensivos no verão. Em contrapartida, pode-se observar, nos últimos 12 meses um significativo aumento nos empregos de carteira assinada”.

A coordenadora do Dieese, Ana Margaret, ressalta um comportamento padrão de queda no postos de trabalho nas análises mensais de março e abril: “São meses em que a atividade econômica não está totalmente aquecida, atenuando o estímulo da população a procurar espaço no mercado de trabalho, e consequentemente, diminuindo a pressão sob a PEA”.

Esse comportamento, segundo Margaret, é mais recorrente em postos menos estruturados, a exemplo dos Autônomos e Domésticos. Porém existe outra possibilidade para a queda do emprego em ocupações mais vulneráveis: “Há probabilidade de estarem sendo absorvidos pelo mercado formal, se trata de um padrão nacional e constante desde década de 2000”, explica a coordenadora do Dieese.

Segundo a PED, entre os principais setores de atividade econômica analisados, houve decréscimo no Comércio (7 mil/2,6%), nos Serviços (7 mil/0,8%) e no agregado Outros setores – que inclui serviços domésticos e outras atividades – (3 mil/1,8%). O crescimento nesse vetor ficou a cargo da Indústria (2 mil/1,7%) e Construção civil (2 mil/1,3%).
No mês de março, o rendimento médio real diminuiu em proporções iguais para os ocupados (1,2%) e para os assalariados (1,2%). No mesmo período, a massa de rendimentos reais apresentou redução para os ocupados (2,6%) e para os assalariados (1,0%).
Comportamento em 12 meses
Em relação a abril de 2011, a taxa de desemprego aumentou, ao passar de 15,7% para os atuais 17,5% da PEA. Dessa forma, o contingente de desempregados aumentou em 56 mil pessoas, como resultado do crescimento insuficiente do número de postos de trabalho (74 mil) em relação ao acréscimo da PEA (130 mil). Nos últimos 12 meses, o número de ocupados aumentou 4,8%, passando de 1.545 para 1.619 mil.
Entre os setores de atividade econômica analisados, o nível ocupacional decresceu apenas na Indústria (19 mil/13,4%), elevando-se nos demais setores: na Construção civil (27 mil/21,6%), no agregado Outros setores, que inclui os serviços domésticos e outras atividades (27 mil/20,3%), no Comércio (21 mil /8,6%) e nos Serviços (18 mil/2,0%).
Conforme a posição na ocupação, o emprego assalariado cresceu (61 mil/5,9%), devido aumento do contingente do setor privado (92 mil/10,9%), visto que houve redução do trabalho assalariado no setor público (29 mil/15,0%). O setor privado registrou acréscimo no número de assalariados com carteira de trabalho assinada (83 mil/11,5%) e, com menor intensidade, entre os sem carteira assinada (9 mil/7,3%). Houve elevação nos contingentes de Domésticos (14 mil/11,3%) e de Autônomos (7 mil/2,2%), enquanto decresceu o do agregado Outras Posições Ocupacionais, que incluem empregadores, trabalhadores familiares e donos de negócio familiar (8 mil/12,1%) .

Na comparação com março de 2011, o rendimento médio real decresceu para os ocupados (5,3%) e para os assalariados (4,8%). Já a massa de rendimentos manteve-se relativamente estável entre os ocupados (+0,1%) e elevou-se para os assalariados (1,5%).

segunda-feira, 28 de maio de 2012

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Investidor estrangeiro fica com 67,5% da oferta brasileira do BTG


SÃO PAULO – O BTG Pactual informou nesta segunda-feira o encerramento da oferta pública inicial de papéis em bolsa de valores (IPO, na sigla em inglês), com destaque para a participação dos investidores estrangeiros.

Considerando apenas a oferta brasileira, foram distribuídas 116,871 milhões de units (recibo de ações), das quais 67,5% ficaram nas mãos de investidores estrangeiros (78,923 milhões de units). Os fundos de investimento abocanharam 13,9% da oferta, seguidos pelas pessoas físicas, com 9,3%.

Clubes de investimento, demais instituições financeiras e pessoas jurídicas subscreveram o restante.
Do montante distribuído (116,871 milhões de papéis), 13,5 milhões foram recomprados pelo agente estabilizador dos preços. A operação contou ainda com 129 mil units na oferta internacional (units alternext). Não houve colocação de papéis suplementares.

No saldo total, o BTG captou R$ 3,234 bilhões na abertura de capital. As units saíram ao preço de R$ 31,25 e estrearam na bolsa no dia 26 de abril. Na última sexta-feira, a cotação na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) estava em R$ 26,10, após uma alta de 1,16% no dia.

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Frencoop discute projetos prioritários para o cooperativismo
Parlamentares debateram, entre outros tópicos, estratégias de atuação para o Projeto de Lei do Senado (PLS) 03/2007, que altera a Lei Geral do Cooperativismo
Alinhar o plano de trabalho e discutir estratégias para as proposições prioritárias do sistema cooperativista nos próximos meses. Esse foi o objetivo da reunião da diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), realizada nesta quarta-feira (23/5) na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Além da participação de parlamentares integrantes da Frencoop e de seus assessores, a reunião contou com a presença do presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, e da gerente de relações institucionais da entidade, Tânia Zanella.
Dando início às atividades, o presidente da Frencoop, senador Waldemir Moka (MS), indicou o deputado Marcos Montes (MG) para assumir o cargo de Coordenador Político da Região Sudeste, antes ocupado pelo atual ministro do Esporte, Aldo Rebelo. Desta forma, o deputado Marcos Montes passa a direcionar as atividades da Frencoop junto aos estados do Sudeste, que atualmente possui cerca de 4,7 milhões de pessoas associadas em mais de 2.300 cooperativas.
Em seguida, os parlamentares debateram estratégias de atuação para o Projeto de Lei do Senado (PLS) 03/2007, que altera a Lei Geral do Cooperativismo (Lei 5.764/1971). Durante esta semana, a matéria em referência será debatida pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado e contará com a participação de Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura; Odacir Klein, ex-ministro do Transporte; e de Vergílio Perius, presidente da Organização e Sindicato das Cooperativas do Estado do Rio Grande Do Sul (OCERGS).
Outro tema tratado durante a reunião foi o Projeto de Lei (PL) 1.572/2011, que cria o novo Código Comercial. A proposta, que tem o objetivo de sistematizar e atualizar a legislação sobre as relações entre pessoas jurídicas, atualmente tramita em comissão especial da Câmara. A intenção da Frencoop é atuar junto ao Sistema OCB na comissão para retirar do texto do projeto os artigos que mencionam o cooperativismo, de forma que o setor continue sendo regulamentado pela legislação própria.
A reunião também serviu para ressaltar a importância da aprovação de outros temas fundamentais para o sistema cooperativista como o PL 4.622/2004, que regulamenta as cooperativas de trabalho, e o Projeto de Lei Complementar (PLP) 271/2005, que dispõe sobre o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo.
O encontro contou com a presença do Senador Waldemir Moka (MS); e dos deputados Alceu Moreira (RS), Arnaldo Jardim (SP), Dilceu Sperafico (PR), Edinho Bez (SC), Giovani Cherini (RS), Lelo Coimbra (ES), Luis Carlos Heinze (RS), Marcos Montes (MG), Osmar Serraglio (PR), Paulo Piau (MG), Reinaldo Azambuja (MS) e Raimundo Gomes de Matos (CE).

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Governo anuncia vetos ao novo Código Florestal
Medida provisória que deverá ser publicada pela presidente Dilma na próxima semana tratará dos temas vetados

Em entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira (25/5), ministros do Governo Federal anunciaram que a presidente Dilma Rousseff deverá vetar doze artigos do projeto do novo Código Florestal aprovado pelo Congresso. A proposta é vetar integralmente os artigos 1º e 61º, além dos parágrafos que tratam da ocupação em Área de Preservação Permanente (APP) urbana. Segundo o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Luis Inácio Adams, deverão ser promovidas 32 modificações. Destas, 14 recuperam o texto do Senado Federal, cinco correspondem a dispositivos e 13 tratam de ajustes ou adequações de conteúdo ao projeto de lei.
O senador Jorge Viana (AC), um dos relatores do Código Florestal no Senado, reforçou que Dilma deve editar uma medida provisória, na próxima semana, sobre os temas que forem vetados. Um deles, segundo Viana, será a obrigatoriedade de recompor áreas desmatadas ilegalmente. “A presidente vai tirar do texto aprovado tudo que implicar em novos desmatamentos. Está mais do que na hora de virarmos a página da insegurança jurídica”, disse o senador, referindo-se à decisão de editar MPV para preencher as lacunas legais geradas a partir do possível veto a trechos do texto aprovado pelo Congresso.
De acordo com o senador, a MPV dará tratamento diferenciado a pequenos produtores e agricultores familiares com propriedades até dois módulos rurais. E deverá fazer parte da nova legislação a obrigação de recomposição ambiental das reservas que foram desmatadas ilegalmente e a proibição a novos desmatamentos.
A estratégia de veto foi decidida ontem (24/5) à noite, após uma exaustiva série de encontros que a presidente vinha fazendo desde sábado com os ministros Gleisi Hoffman (Casa Civil), Izabella Teixeira (Meio Ambiente), Mendes Ribeiro (Agricultura), Pepe Vargas (Desenvolvimento Agrário) e Luis Inácio Adams (Advocacia-Geral da União). A previsão é que a MPV seja publicada no Diário Oficial da União na próxima segunda-feira (28/5).

Cooperativismo


Goiás reúne dirigentes cooperativistas para discutir os desafios da gestão

Presidente do Sistema OCB participa apresentando uma análise sobre as tendências do cooperativismo
Com o objetivo de debater os desafios e oportunidades para melhoria da gestão cooperativista, o Sistema OCB/Sescoop-GO está promovendo nesta quinta e sexta-feira (24 e 25/5) o 4º Fórum Goiano de Presidentes Cooperativistas. Com o tema “O líder cooperativista contemporâneo e o negócio cooperativo”, o evento reúne 120 presidentes e diretores de cooperativas do estado de Goiás. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, é um dos palestrantes convidados e participou na manhã de hoje (25/5) da plenária “Os desafios do Sistema Cooperativista”.

“O objetivo é apresentar um panorama sobre as tendências do cooperativismo. Entre elas, a profissionalização da gestão, a intercooperação, a educação cooperativista e a responsabilidade social voltada para a sustentabilidade. O grande desafio é, sem dúvida, a governança cooperativa. Esse conjunto de mecanismos e controles, que permite aos cooperados definir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, é o que garante sua continuidade e a manutenção dos princípios cooperativistas”, comenta Freitas.

Na programação do encontro estão incluídas, ainda, palestras abordando os temas “estratégias de fidelização de cooperados”, “gestão de equipes de alto desempenho” e “como vencer os grandes desafios empresariais do cooperativismo do século XXI”. Segundo o presidente do Sistema OCB/Sescoop-GO, Haroldo Max de Souza, o líder cooperativista contemporâneo tem inúmeros desafios na gestão da cooperativa. “O maior deles é levar a cooperativa a se colocar no mercado de maneira tão ou mais eficiente e competitiva do que as empresas com as quais disputa a preferência dos consumidores. E fazer isso sem abandonar sua essência social e de gestão participativa”, resume o dirigente.

http://www.ocb.org.br/site/agencia_noticias/noticias_detalhes.asp?CodNoticia=12652

Notícias

Refinanciamento de dívida de carro deve ganhar força
A inadimplência em níveis recordes nas carteiras de financiamento de veículos deve impor limitações ao desejo do governo de fazer a roda da economia girar com estímulos para aquisição de automóveis e comerciais leves. A percepção é de que a oxigenação dos portfólios vai se dar mais pela renegociação de dívidas do que pelo escoamento de crédito novo. Mesmo com banqueiros vindo a público dizer que o alívio de compulsório casado com incentivo fiscal proporcionam condições mais favoráveis à tomada de crédito, a percepção é de que, na prática, os critérios mais rigorosos na concessão de financiamento novo tendem a prevalecer.

"Os bancos estão calejados e carregam em seus balanços os estragos das facilidades de 2009 e 2010", diz o analista de um banco estrangeiro. "Os prazos podem até aumentar, porém mais pela repactuação de dívidas do que pela disposição das instituições de relaxar os critérios de seleção."

Conforme lembra, antes das medidas de estímulo anunciadas em 21 de maio, o diretor de um grande banco de varejo, bastante ativo no segmento de veículos, dizia não haver ambiente para mudar as práticas mais restritivas na oferta, adotadas desde o início do ano passado. "Ele foi enfático em dizer que a carteira não ia crescer este ano e não creio que tenha mudado de ideia após as medidas."

Em abril, a inadimplência das carteiras de veículos bateu em 5,9%, a mais alta da série histórica do BC. Num momento de depreciação no preços dos usados, esses índices invariavelmente acabam virando perda para as instituições que, mesmo quando retomam o bem, não conseguem reaver o valor integralmente financiado. O analista do banco estrangeiro acrescenta que, como há no radar a possibilidade de incentivos fiscais para as renegociações de dívidas, essa prática também deve ficar, por ora, em banho-maria.
Para a analista da Tendência Consultoria Mariana Oliveira, é justamente a expectativa de condições melhores de refinanciamento que mais poderá contribuir para o arrefecimento da inadimplência daqui para frente. Ela aumentou recentemente as projeções de inadimplência de veículos para o fim do ano, de 4,8% para 5,2%. Mas mantém a previsão, mesmo após o resultado das operações em abril, anunciado na sexta-feira.

A expectativa inicial dos especialistas era de que a inadimplência começasse a dar sinais de acomodação em fevereiro e, em março, caísse. Wermeson França, economista da LCA Consultores, não esperava que a taxa batesse recorde pela terceira vez consecutiva em abril, mas também não se disse surpreso. Diante da alta persistente do calote, ele acredita que os incentivos para a concessão de crédito tendem a ter efeito limitado. "Os bancos têm dinheiro para emprestar, o problema não é liquidez e sim o volume de calotes", diz.

França lembra ainda que as medidas de governo tendem a depreciar o valor dos veículos usados, o que também limitaria o apetite dos bancos para dar mais crédito. "Não vejo outra saída a não ser continuar sendo rigorosos."

A expectativa de uma desaceleração do calote ao longo do ano, porém, permanece e os dados dos empréstimos vencidos entre 15 e 90 dias, que funcionam como um indicador antecedente, apontam para essa direção. Esse índice apresentou leve recuo entre março e abril, passando de 8,6% e 8,5%.
O ambiente mais favorável traçado para a inadimplência no segundo semestre esbarra, porém, na capacidade esgotada das famílias em assumir novas dívidas, ressalta França, da LCA. O endividamento das famílias bateu recorde em março, alcançando 42,95%, o maior nível desde o início da série calculada pelo BC, com início de janeiro de 2005. Em março do ano passado, esse percentual era de 40,14%.

As projeções da LCA para a venda de veículos em 2012 é de crescimento zero em relação a 2011 - com viés de queda, ressalta França.

http://www.valor.com.br/financas/2678324/refinanciamento-de-divida-de-carro-deve-ganhar-forca#ixzz1wA5e2Sj0

Notícias

Varejo dependente de crédito cresce menos

Os segmentos do varejo mais ligados à renda exibem neste ano um desempenho superior ao daqueles mais dependentes do crédito. No primeiro trimestre, as vendas dos "setores renda" cresceram 5,7% em relação ao trimestre anterior, feito o ajuste sazonal, enquanto as dos "setores crédito" tiveram alta de 1,6%, segundo divisão elaborada pela LCA Consultores a partir da Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE. Na média, as vendas do varejo cresceram 3% em relação ao quarto trimestre de 2011.

O primeiro grupo, mais vinculado à renda, teve como grande destaque o setor de supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que avançaram 6,5% no período. No caso dos segmentos ligados ao crédito, quem puxa o desempenho para baixo são as vendas de veículos, que recuaram 0,3% na mesma base de comparação.

A renda sobe com força neste ano, impulsionada pelo aumento de mais de 14% do salário mínimo e pelo cenário de baixo desemprego, que dá força aos trabalhadores em negociações salariais. Para ajudar, a inflação acumulada em 12 meses está em queda, engrossando o rendimento em termos reais.

No caso dos bens mais ligados ao crédito, o setor de veículos e autopeças foi o mais castigado. O maior endividamento das famílias, associado à inadimplência em alta, afetou tanto a demanda quanto a oferta de crédito para esses bens nos primeiros meses do ano, diz o economista Paulo Neves, da LCA. O desempenho dos setores ligados a crédito foi bastante desigual. No primeiro trimestre, as vendas de móveis e eletrodomésticos aumentaram 4,3% sobre os três meses anteriores, feito o ajuste sazonal. O resultado sugere que as vendas de veículos, bens de maior valor unitário, foram mais afetadas do que de outros segmentos ligados ao crédito que envolvem bens de preços mais baixos. O segmento de material de construção, por exemplo, viu as vendas aumentarem 6%. No entanto, a área de veículos, com peso superior a 32% na pesquisa do IBGE, derruba a média dos setores ligados ao crédito.

A expectativa para os segmentos ligados à renda continua favorável porque o rendimento real deve seguir em alta. O Valor analisou 216 convenções coletivas entre as que foram registradas no Ministério do Trabalho até 25 de maio, referentes a categorias com data-base nos cinco primeiros meses do ano. A média de ganho real negociada nesse intervalo quase dobrou, passando de 1,65% entre janeiro e maio do ano passado para 3,06% neste ano. A queda da inflação, o aumento do salário mínimo e o mercado de trabalho ainda aquecido ajudaram essas negociações salariais neste início de ano, apesar da desaceleração da economia doméstica e das preocupações com o cenário externo.


http://www.valor.com.br/brasil/2678682/varejo-dependente-de-credito-cresce-menos#ixzz1wA4vWqma

Economia Solidária

Artesanato é opção de renda para agricultores familiares

Tendo como matéria prima o tronco da bananeira e a taboa – um tipo de capim encontrado nas margens dos rios -, as agricultoras confeccionam peças artesanais como porta-joias, portas-guardanapo, cestos, caixas para garrafas de vinho, bolsas, suportes para copos e pratos, porta-retratos, vasos e tudo o mais que a criatividade faz surgir.

O material para a confecção das peças é doado pelos agricultores e as mulheres compram apenas a cola e o verniz usado para dar brilho em algumas peças. A diversidade da flora na caatinga oferece pequenas flores, caroços e sementes que as artesãs utilizam como enfeites para os objetos fabricados.
http://www.gazzeta.com.br/artesanato-e-opcao-de-renda-para-agricultores-familiares/