quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Notícias

Ritmo das cooperativas na concessão de crédito é mais forte que o dos bancos tradicionais
               
Ritmo das cooperativas na concessão de crédito é mais forte que o dos bancos
 
O cooperativismo de crédito tem apresentado desempenho de depósitos e empréstimos em ritmo mais forte do que o verificado nas instituições financeiras. “A cada dia mais pessoas se conscientizam do potencial operacional das cooperativas no desenvolvimento social e econômico nas regiões de atuação”, explica o gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Sílvio Giusti.

O setor tem registrado evolução contínua, segundo ele, especialmente nos momentos de maior aperto de crédito, como aconteceu em 2008 e como ocorre agora com o repique da crise financeira, que afeta principalmente os Estados Unidos e os países da Europa. Giusti diz que o crédito é a força motriz para a geração de grande parte da riqueza brasileira e que quando o acesso aos recursos está difícil no Sistema Financeiro Nacional (SFN) os produtores buscam outras alternativas. “Nesses momentos o cooperativismo evolui."

Com base em números do Banco Central (BC), Giusti disse à Agência Brasil que os depósitos nas cooperativas aumentaram 16,25% no primeiro semestre deste ano, atingindo estoque de R$ 35 bilhões, enquanto no mercado financeiro como um todo a expansão foi de 5,53%. Deste dinheiro, proveniente dos associados, R$ 33 bilhões foram emprestado pelas 1.370 cooperativas de crédito do país, que hoje contam com mais de 5,1 milhões de associados. A ampliação nos créditos do setor é 10,4%, ante 9,12% na rede bancária.

"Vivemos um momento favorável para o cooperativismo, que mantém bom desempenho nas regiões Sul e Sudeste e está se consolidando no Mato Grosso e em Rondônia", diz Giusti com base nos indicadores. Ele lamenta que o mesmo não aconteça, ainda, no Norte e no Nordeste, mas acredita que a tendência é de aumento da conscientização dos benefícios do sistema cooperativo também naquelas regiões, na medida em que o Serviço de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) ampliar a atuação naquelas regiões.

Segundo ele, esse é um trabalho de formação e de informação que já está sendo feito, com palestras para sensibilizar as comunidades sobre os efeitos do cooperativismo. O trabalho do Sescoop já registra resultados, como a criação de 163 novos postos de atendimento cooperativo no primeiro semestre deste ano, em diferentes regiões. "Temos mais de 4,7 mil postos de atendimento no país, o que se constitui na segunda maior rede de acesso a créditos do Brasil, atrás apenas do Banco do Brasil, que dispõe de 5.087 agências e postos."

De acordo com o gerente da OCB, a maior capilaridade do sistema tem sido fundamental para o aumento da atuação do cooperativismo de crédito, que hoje conta com ativos superiores a R$ 78 bilhões e ampliou seu patrimônio para 14,5 bilhões no primeiro semestre deste ano. “Somos uma parcela bem modesta”, de apenas 2% do universo financeiro do país - constituído por bancos privados (43%), bancos públicos (34%) e bancos estrangeiros (21%) - “mas estamos crescendo em um ritmo mais forte que eles”, destacou.

Os indicadores mostram, segundo ele, que o cooperativismo de crédito tem participação forte no desenvolvimento socioeconômico, em especial porque estimula o empreendedorismo local e auxilia na criação de oportunidades de negócio, na distribuição de renda e na inclusão financeira. Estímulo que tende a aumentar mais ainda, no seu entender, por causa da edição da Resolução 4.020 do BC, no início de setembro, que aumenta a capacidade de empréstimo das cooperativas centrais. "Isso certamente trará fortes reflexos para o crédito rural”, com efeitos já na safra agrícola 2011/2012.

Fonte: DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR em 07/11/2011

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Cooperativismo

Coopsal realiza V Festa do Leite de Salobro/Pesqueira
 
Coopsal realiza V Festa do Leite de Salobro/Pesqueira
 
De 10 a 13 de novembro, em Salobro, Pesqueira/PE, acontece a V Festa do Leite de Salobro/Pesqueira, evento anual promovido pela cooperativa, que deve receber cerca de 1.000 pessoas.

Segundo o presidente da Coopsal, Sérgio Neves de Macedo, o objetivo do evento é “confraternizar com os cooperados e mostrar ao público que a cooperativa existe e que realiza um trabalho efetivo em sua área de atuação”. Apenas cooperados participam do torneio leiteiro, o que valoriza a sociedade cooperativa.  Todos eles também serão premiados de alguma forma com troféus alusivos. A festa contará ainda com apresentação de bandas regionais. Apoiam o evento o Sistema OCB-Sescoop/PE, o Sebrae, o Senar, a Adagro, o Rancho Alegre, dentre outros parceiros.

Fonte: OCB-PE em 07/11/2011

Economia Solidária

Economia Solidária: Recursos irrigam a economia
 
Economia Solidária: Recursos irrigam a economia
 
Um segmento econômico integrado por atores de menor poder aquisitivo começa a abrir o próprio espaço na economia da Região Nordeste. Com disposição de conquistar mercados até no exterior. São produtores organizados em empreendimentos da chamada economia solidária, a exemplo de associações e cooperativas. Eles estão estabelecidos em Arranjos Produtivos Locais (APLs), como são denominadas as concentrações de negócios do mesmo ramo. A maioria envolve agronegócios familiares, mas também um braço atende agroindústrias, produção de confecções e até grupos urbanos de catadores de lixo. - Sinal dos novos tempos, desde a década passada, esses grupos irrigados são beneficiários de um montante de recursos não reembolsáveis que já alcançou a cifra de R$ 88,3 milhões. A injeção financeira é fruto de convênios firmados entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com os governos de oito estados da região (CE, PI, PB, RN, BA, SE, PE e AL).

Executada com a seleção de projetos por editais, a experiência já atende 316 empreendimentos. Mais de 1.700 projetos foram apresentados ao BNDES, dos quais 18% foram escolhidos. Afora isso, 756 deles estão em execução com algum tipo de apoio. "Esse apoio do BNDES Fundo Social tem o intuito de financiar atividades que fortaleçam o desenvolvimento regional e que alcance uma população menos assistida, pelas políticas públicas, mas que produz", afirmou Eduardo Lins Carvalho, gerente do Departamento de Economia Solidária da instituição.

Pelas regras dos editais, o BNDES entra com 50% do montante, de forma não reembolsável, e os estados aportam a outra metade também a fundo perdido. Do total disponibilizado até agora, R$ 40,5 milhões são oriundos do banco, R$ 40,5 milhões vêm dos estados e R$ 8,1 milhões provém dos empreendimentos.

Fonte: DCI em 08/11/2011

Notícias

Comissões do Senado aprovam texto do novo Código Florestal
Destaques serão votados nesta quarta-feira (09/11)

O Senado Federal deu mais um passo para a definição do novo Código Florestal brasileiro. O relatório do senador Luiz Henrique (SC) sobre a matéria foi aprovado nesta terça-feira (08/11), nas comissões de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) e Agricultura e Reforma Agrária (CRA). Alguns pontos foram colocados em destaque e serão votados na manhã desta quarta-feira (09/11), também em reunião conjunta. O processo foi acompanhado por representantes do setor cooperativista.

O texto foi aprovado por unanimidade pela CRA. Já na CCT, foram 12 votos a favor e um contra, da senadora Marinor Brito (PA). Durante os debates, os parlamentares destacaram a importância da matéria e a necessidade de se buscar um consenso entre a produção e a preservação do meio ambiente. Esse foi o tom que predominou entre os senadores, enfatizado pelos presidentes das duas comissões, Eduardo Braga (AM) e Acir Gurgacz (RO).   

Essa também é a posição do movimento cooperativista. “Precisamos de uma legislação que dê segurança jurídica aos produtores rurais e fomente o desenvolvimento sustentável. A demanda por alimentos é crescente e o Brasil tem um papel fundamental nesse processo, com certeza. Mas, para continuarmos produzindo, temos de preservar os recursos naturais. O objetivo é conciliar os dois pontos”, diz o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas.

Ao ler o relatório, o senador Luiz Henrique enfatizou que o projeto guarda a essência da proposição aprovada na Câmara dos Deputados, com algumas adequações. Entre as 63 emendas apresentadas, foram acatadas três. Uma delas visa aperfeiçoar o artigo que trata de atividades consolidadas em manguezais até 2008, e duas propõem modificar a redação referente ao Plano de Suprimento Sustentável, a ser elaborado por indústrias que utilizam grande quantidade de matéria-prima florestal. O relatório foi apresentado anteriormente, no último dia 25 de outubro, mas, por pedido de vista coletivo, a votação foi adiada.

Destaques - Os senadores Rodrigo Rollemberg (DF) e Antônio Carlos Valadares (SE) apresentaram, cada um, três destaques ao projeto. Entre as sugestões de Rollemberg, está a recuperação de 30 metros de Áreas de Preservação Permanente (APPs) para rios com largura entre dez e 100 metros. “Havia um “vazio” no texto sobre essa questão, o que poderia gerar insegurança jurídica”, comentou o parlamentar.

Ele também defende que a desobrigação de recomposição de Reserva Legal (RL), nos casos de propriedades de até quatro módulos fiscais, seja válida apenas para aquelas que tinham essa metragem em 22 de julho de 2008. O senador considera que essa exigência não está clara no texto atual. Ele propõe ainda incluir dispositivo para prever que uma das formas de recuperação de espécies nativas seja a regeneração natural, "já que em muitos casos o mero isolamento de uma APP, por muitos anos seguidos, é capaz de promover a sua regeneração".

Já Valadares sugere que a delimitação de mata ciliar seja a partir do leito maior dos rios (no período de cheias) e não da calha regular, como consta no relatório atual. Em outro destaque, ele propõe que seja detalhada a regra para situações excepcionais no que diz respeito à supressão da vegetação nativa em APP, e que o prazo para adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA) seja prorrogado por uma única vez.

Ao comentar os destaques, Luiz Henrique disse ser consenso que a APP em margens dos rios seja delimitada a partir da calha regular. Sobre as demais questões destacadas, o relator considera a possibilidade de que sejam acatadas na Comissão de Meio Ambiente (CMA), onde o texto será analisado após terminada a votação na CRA e CCT.

Notícias

Grãos: Conab prevê aumento da área de plantio
A estimativa do segundo levantamento para a safra 2011/2012 está relacionada ao crescimento do cultivo do milho 1ª safra e da soja

A segunda pesquisa da intenção de plantio de grãos para a safra 2011/2012 estima uma produção nacional entre 157,202 e 160,522 milhões de toneladas, (dentro do intervalo de -3,5 e -1,5%). O volume é inferior ao da última safra, quando foram colhidas 162,955 milhões de toneladas. Os dados fazem parte do levantamento realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, divulgado nesta quarta-feira, 9 de novembro, em Brasília.

A estimativa da produção considera os fatores que interferem na produtividade durante o ciclo. Os dados serão consolidados na medida em que esses fatores forem perdendo a interferência na produção, o que deve ocorrer nos próximos levantamentos.

A previsão de área de cultivo deve variar entre 50,482 e 51,408 milhões de hectares (ha), com um crescimento no intervalo de 1,1 e 3%. A área de cultivo da safra anterior registrou 49,919 milhões de ha. O aumento está relacionado ao milho 1ª safra, que deve ter um crescimento entre 7,8 e 10,3%, e à soja que pode chegar a um incremento entre 0,9 e 3%.

O aumento na área de plantio de milho foi mais acentuado em Goiás (31%), seguido pelo Mato Grosso do Sul (28%), Paraná (20%) e Rio Grande do Sul (13%). O crescimento pode ser creditado aos bons preços do produto no mercado, à rotação de culturas e à reconquista da área cultivada anteriormente no Paraná.

No caso da soja, o maior crescimento, em termos de área efetiva (5%), deve ficar com o Mato Grosso, que apresenta 330 mil ha a mais. A região do Matopiba — Maranhão (8%), Tocantins (9,5%), Piauí (8%) e Bahia (6%) — apresentará o maior crescimento percentual. No Paraná, a área cultivada da oleaginosa perde 4% do total e será ocupada pelo milho.

As culturas com estimativa de redução de área são: arroz, que deve perder entre 5,2 e 2,3% dos 2,820 milhões de ha do levantamento anterior; e  feijão 1ª safra, que sofre uma redução entre 9 e 5% da área de 1,420 milhão de ha do último ciclo. Os estudos da intenção de plantio para as culturas de 2ª e 3ª safras não foram realizados porque período de semeadura ainda não começou.

A pesquisa foi realizada por cerca de 60 técnicos, entre os dias 17 e 22 de outubro, após visita a órgãos públicos e privados ligados à produção agrícola em todos os estados produtores.

Cooperativismo

Sebrae realiza pesquisa com cooperativas de crédito
 
Sebrae realiza pesquisa com cooperativas de crédito
Retratar o mercado de atuação do cooperativismo de crédito no atendimento a pequenos empresários e empreendedores. Com esse objetivo, o Serviço Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) começou ontem (07/11) uma pesquisa com as cooperativas que atuam no segmento. A iniciativa tem o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e, segundo Sílvio Giusti, gerente de ramo de crédito da OCB, favorecerá a definição de estratégias para desenvolvimento do setor, com ações conjuntas entre o Sebrae e o sistema cooperativista.

“Assim, conseguiremos mapear a forma de atuação das cooperativas de crédito no que se refere ao atendimento e relacionamento com as micro e pequenas empresas. Nossa intenção é fomentar essa relação e oferecer produtos e serviços cada vez mais personalizados, respondendo às necessidades do público. Com isso, elevaremos, por consequência, a eficiência e a eficácia econômica e social das cooperativas”, avalia Giusti.

As cooperativas têm de responder a um questionário com 36 perguntas sobre o perfil de cada organização e dos seus cooperados. Nessa relação, estão questionamentos sobre os produtos e serviços financeiros oferecidos ao quadro social, como o tipo de crédito mais acessado pelos associados e as taxas de juros aplicadas. Também farão parte da amostra o sistema de atendimento, a origem e o destino dos recursos. O resultado da pesquisa deve sair em dezembro deste ano. 
Fonte: OCB em 08/11/2011

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Notícias

MMA convoca País a elaborar planos de resíduos sólidos

MMA convoca País a elaborar planos de resíduos sólidos
 
Edital prevê recursos de R$ 70 milhões para apoio a projetos de gestão produzidos pelos estados, Distrito Federal, consórcios públicos e municípios. Propostas podem ser enviadas até o dia 17 de novembro.

Gestores públicos de vários estados e municípios brasileiros estiveram reunidos com o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, Nabil Bonduki, nos dias 4 e 5 de novembro, a fim de receberem informações a respeito do edital para a elaboração dos planos de resíduos sólidos. A chamada pública, aberta no dia 21 de outubro, prevê recursos de R$ 70 milhões para apoio a projetos de gestão adequada para a área aos estados, Distrito Federal, consórcios públicos e municípios.
As propostas podem ser enviadas até o dia 17 de novembro de 2011, por meio do cadastro da proposta no Portal de Convênios do Governo Federal (Siconv). O edital está disponível no sítio eletrônico do Ministério: www.mma.gov.br.

Ao falar aos representantes dos estados da Bahia, Rio Grande do Norte, Sergipe, Mato Grosso do Sul, Roraima, Rio de Janeiro, e respectivos municípios, além da Câmara dos Deputados e da Frente Nacional dos Prefeitos, Bonduki convidou a todos - estados, municípios e, principalmente, os consórcios intermunicipais - a aderirem ao edital para elaboração dos Planos.

Durante a reunião, Bonduki lembrou que a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) estabelece que os municípios têm até agosto de 2014 para eliminar os lixões e implantar aterros sanitários, que receberão apenas rejeitos (aquilo que não pode ser reciclado ou reutilizado). Estados e municípios têm até agosto de 2012 para elaborar seus Planos de Resíduos Sólidos e continuar a ter acesso aos recursos do Governo Federal, na área de resíduos.

O secretário disse aos gestores que é fundamental os planos de resíduos estarem prontos para contratação pela Caixa Econômica Federal, em dezembro próximo, pois ano que vem esta etapa estará superada. Assim, segundo ele, estados, municípios e consórcios intermunicipais terão oportunidade de serem beneficiados pelo Programa de Resíduos Sólidos do PAC 2, com previsão de recursos para investimento em aterros sanitários e programas de coleta seletiva.

A Lei nº 12.305/10, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), reúne um conjunto de princípios, objetivos, instrumentos, diretrizes, metas e ações adotados pelo Governo Federal, isoladamente ou em regime de cooperação com Estados, Distrito Federal, Municípios ou particulares, com vistas à gestão integrada e ao gerenciamento ambientalmente adequado dos resíduos sólidos.

Entre os instrumentos da PNRS encontram-se os planos de resíduos sólidos: Plano Nacional de Resíduos Sólidos; planos estaduais de resíduos sólidos; planos microrregionais de resíduos sólidos e os planos de resíduos sólidos de regiões metropolitanas ou aglomerações urbanas; planos intermunicipais de resíduos sólidos; planos municipais de gestão integrada de resíduos sólidos; e os planos de gerenciamento de resíduos sólidos.

Os Planos - Os Planos de Resíduos Sólidos são parte de um processo que objetiva provocar uma gradual mudança de atitudes e hábitos na sociedade brasileira cujo foco vai desde a geração até a destinação final ambientalmente adequada dos resíduos. Portanto, os planos vão além da finalização de um documento, pois correspondem a todo um processo que parte da elaboração, implementação, acompanhamento até a sua revisão.

A proposta deverá prever mecanismos de participação de órgãos públicos e da sociedade civil, por meio de conselhos de políticas públicas relacionados à área de atuação do projeto, como por exemplo, de meio ambiente, de resíduos sólidos, de assistência social, etc., de movimentos sociais e organizações locais de catadores e catadoras de materiais recicláveis e de fóruns (Lixo e Cidadania, Economia Solidária etc.) e outras instâncias de participação e controle social.

O Plano constitui um instrumento que permite ao estado programar e executar as atividades capazes de transformar a situação atual (no caso, da gestão dos resíduos sólidos sem o plano) para a condição esperada e manifestada pela população e viável pelo Poder Público, convertida em melhorias e avanços no sentido de aumentar a eficácia e a efetividade da gestão de resíduos.

A gestão adequada dos resíduos sólidos, objetivo maior dos planos de resíduos, pressupõe a Educação Ambiental, a coleta seletiva, o estímulo à comercialização de materiais recicláveis, a compostagem, a inclusão de catadores e a adoção de sistema ambientalmente adequado para a disposição final de rejeitos.

Fonte: SRHU/MMA em 08/11/2011

Cooperativismo

Exportações de cooperativas brasileiras chegam a US$ 4,6 bilhões

Exportações de cooperativas brasileiras chegam a US$ 4,6 bilhões
 
De janeiro a setembro de 2011, as cooperativas do país registraram US$ 4,6 bilhões em exportações, aumento de 35,5% em relação ao mesmo período do ano passado, quando as vendas para o mercado internacional contabilizaram US$ 3,4 bilhões.

Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), que registrou saldo positivo na balança comercial do setor cooperativista, chegando a US$ 4,3 bilhões, total 35,6% superior ao registrado nos nove primeiros meses de 2010, quando atingiu US$ 3 bilhões.

Entre os produtos exportados pelas cooperativas brasileiras, o complexo sucroalcooleiro liderou as vendas com US$ 1,7 bilhão, respondendo por 37,7% do total. Em seguida apareceram o complexo soja com US$ 1 bilhão (22,1%), o café em grãos com US$ 534 milhões (11,7%), a carne de frango com US$ 397,3 milhões (8,7%), e o trigo com US$ 241,5 milhões (5,3%).

São Paulo encabeça a lista dos Estados com o maior valor de exportações (US$ 1,6 bilhão), representando 34,1% dos negócios do setor. O Paraná aparece em segundo lugar com US$ 1,5 bilhão e 33,8% do total, seguido por Minas Gerais com US$ 560,2 milhões e 12,2%, Rio Grande do Sul (US$ 314 milhões; 6,9%) e Santa Catarina (US$ 212,6 milhões; 4,6%).

De acordo com o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, a tendência de crescimento é resultado da profissionalização do setor. "O movimento cooperativista tem alcançado resultados cada vez melhores, consequência de uma visão focada na gestão profissional do negócio. O histórico confirma isso. Em 2005, por exemplo, fechamos com US$ 2 bilhões, e a expectativa é chegar a praticamente a US$ 6 bilhões em dezembro deste ano", informa.

De janeiro a setembro, os principais mercados consumidores dos produtos das cooperativas foram: China, Emirados Árabes, Estados Unidos, Alemanha, Países Baixos e Japão.

Fonte: Ocemg em 08/11/2011

Cooperativismo

Cooperativa de Produtores Rurais de Pres. Tancredo adquire caminhão
Cooperativa de Produtores Rurais de Pres. Tancredo adquire caminhã
 
De longe, viam-se os sorrisos estampados nos rostos dos associados da Cooperativa de Produtores Rurais de Presidente Tancredo Neves (Coopatan).

Em carreata, eles percorreram a cidade para comemorar a mais recente conquista: um caminhão para o transporte de frutas. Adquirido por meio de convênio com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o veículo irá facilitar a logística de escoamento da produção da unidade de pré-processamento de frutas. "Com o caminhão, as portas se abrem, pois poderemos atender as necessidades de nossos clientes com mais facilidade", garante Daniel Batista, morador da comunidade de Formiga, em Valença (BA).

A fábrica, que está em fase de construção e também conta com recursos do BNDES, atenderá os 191 associados da Coopatan e se propõe a fortalecer a cadeia produtiva da fruticultura na região, além de estimular a diversificação de culturas com base na agricultura familiar. "Isso significa mais renda para o cooperado e uma produção com mais qualidade", assegurou Juscelino Macedo, Líder da Aliança Cooperativa Estratégica da Mandioca.

Sinergia

A Coopatan junto com a Casa Familiar Rural de Presidente Tancredo Neves formam a Aliança Cooperativa Estratégica da Mandioca, um modelo que beneficia diretamente o produtor rural por meio da prática do comércio justo. Ao ser remunerado adequadamente, o agricultor familiar garante sua renda e gerencia seu próprio negócio. Aliado a isso, tem-se a formação dos novos empresários rurais, por meio da casa familiar, que oferece aulas teóricas e práticas. Com o método da pedagogia da alternância, os educandos passam uma semana em regime de internato e duas semanas em sua propriedade, aplicando os novos conhecimentos, sob o acompanhamento e a orientação de monitores especializados.

Fonte: Portal Bahia Já em 08/11/2011

Cooperativismo

Cooperativa paulista está entre as maiores do mundo
Cooperativa paulista está entre as maiores do mundo
 
A Aliança Cooperativa Internacional (ACI) divulgou, na última segunda (31/10), o último relatório Global que apresenta as 300 maiores cooperativas do mundo. Juntas, elas obtiveram 1,6 trilhão de dólares em receita, valor comparável a nona maior economia do mundo.

A Cooperativa de Produtores de Cana-de-açúcar, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo (Copersucar) está entre elas. Criada em 1959, a história da cooperativa é marcada pela superação de desafios e pelo pioneirismo num dos setores que, hoje, mais impulsionam a economia e as exportações brasileiras.

O anúncio foi feito em Nova York (EUA), no mesmo dia em que a Organização das Nações Unidas (ONU) lançou o Ano Internacional das Cooperativas. O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, acompanhou a cerimônia ao lado do presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg), Ronaldo Scucato, do conselheiro da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) Américo Utumi e do presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), senador Waldemir Moka.

Para Freitas, a Copersucar fortaleceu a governança corporativa, concentrando a participação dos cooperados nos conselhos fiscal e de administração e profissionalizando a gestão. Adotou também práticas de governança semelhantes as de companhias de capital aberto, expondo seus resultados, cenários, produção, estratégias e expectativas, de maneira transparente e detalhada, a seus clientes, instituições financeiras e outros parceiros no Brasil e no Exterior. “Esta postura tem assegurado à cooperativa acesso a crédito de primeira linha e a conceituadas instituições financeiras no Brasil e no Exterior e o reconhecimento é mais do que justo”.

O relatório revela que o modelo de risco mensurado, com ênfase nas pessoas, proporcionou estabilidade, mesmo com a grande crise econômica, em 2008. O resultado do modelo cooperativo, segundo o documento, representa um contribuição importante para a economia e o bem estar social da população e da sua comunidade. “A diversidade e a robustez do modelo cooperativo estão baseados em princípios e valores” disse a presidente da instituição, Pauline Green. “Esta é a razão das cooperativas terem sobrevivido à crise financeira global, empregando mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo”, avalia a líder.

O estudo analisou cooperativas dos seguintes setores econômicos: o agropecuário e florestal, banco e crédito, consumo, seguros, trabalho e industrial, saúde, utilidades entre outros. Mesmo fora do ranking das 300 maiores cooperativa, a Unimed do Brasil foi citada pelo relatório.

Fonte: Ocesp em 08/11/2011

Cooperativismo

Competitividade fortalece cooperativismo de crédito

Competitividade fortalece cooperativismo de crédito
 
O diretor-técnico do Sebrae Nacional, Carlos Alberto dos Santos (foto), sugeriu nessa segunda-feira (7), em Foz do Iguaçu, uma agenda voltada à competitividade e à inovação para fortalecer o cooperativismo de crédito no Brasil. Ele participou da 21ª Convenção Anual da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap), em Foz do Iguaçu.

As cooperativas de crédito e bancos cooperativos estão em nona posição no ranking das dez maiores instituições financeiras em volume de ativos no Brasil, com índice de participação no mercado de 2,1% e um total de ativos de R$ 92 bilhões, com base em dados de dezembro de 2010. Das cerca de 6,6 mil cooperativas brasileiras, mil são de crédito, segundo levantamento da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB).

“Para conquistar participação de dois dígitos, o cooperativismo de crédito precisa crescer acima da média do mercado”, afirmou Carlos Alberto dos Santos, que simulou cenários de crescimento. Para atingir em 15 anos uma fatia de 10% de participação no Sistema Financeiro Nacional (SFN), o cooperativismo de crédito precisa registrar crescimento médio anual de 12,11%. Já para ocorrer transformação em cinco, o percentual de crescimento deve ser de 40% em média ao ano.

Inovação

Ampliar e aprofundar as vantagens competitivas do cooperativismo de crédito, aumentar a presença nos centros dinâmicos da economia, compartilhar redes de autoatendimento e fazer crescer a presença do cooperativismo de crédito junto aos outros ramos associativos foram ações propostas por Carlos Alberto dos Santos na agenda da competitividade, necessária, segundo ele, para enfrentar a concorrência do setor bancário tradicional.

Na agenda de inovação, o diretor-técnico sugeriu aos participantes da convenção anual da Faciap atuar em frentes como produtos, estratégias, crédito imobiliário e meios eletrônicos de pagamento.

O diretor disse que expandir territorialmente para o Norte e Nordeste do País é importante, porém o cooperativismo de crédito tem um desafio ainda maior: precisa transformar-se no principal agente financeiro do associativismo. Na sua avaliação, o momento vivido pela economia e pela sociedade brasileira é ideal para expansão do cooperativismo de crédito.

Renda

Carlos Alberto destacou o significativo aumento da distribuição de renda nos últimos anos. Ele lembrou que a classe C passou dos 100 milhões de brasileiros, o que equivale a mais pessoas participando do desenvolvimento. O diretor destacou que os investimentos públicos triplicaram na última década. Na visão do diretor, eventos como a Copa e as Olimpíadas colocam o Brasil como país das oportunidades.

O diretor-técnico do Sebrae falou ainda do fomento a boas práticas. Segundo ele, é preciso ampliar o volume de crédito e os repasses para micro e pequenas empresas junto a cooperativas de crédito. Também ressaltou a importância de ampliar o número de pequenos negócios associados a essas instituições financeiras.

Os resultados esperados no Paraná são pelo menos 330 mil micro e pequenas empresas e empreendedores individuais atendidos por cooperativas de crédito até o final de 2014.
Fonte: Leandro Donatti, da ASN/PR - Foto: Alex Garcia em 08/11/2011

Notícias

Petrolina sedia I Seminário de novas variedades de uvas de mesa           


Pensando na produção de novas variedades competitivas de uva de mesa que poderão ser cultivadas no vale, garantindo uma melhor rentabilidade para os produtores, a Prefeitura de Petrolina, através da Secretaria Municipal de Irrigação, realizou nesta segunda-feira (07) no auditório do Senai, o 1º Seminário de Variedades de Uvas de Mesa do Vale do São Francisco. O seminário conta com o apoio da Embrapa Semiárido, Fazendas Labrunier – Grupo JD, Sebrae, Dupont e do Instituto de Tecnologia de Pernambuco (ITEP).

Ao todo, estão sendo testadas 73 variedades de uvas. Durante o seminário, foram apresentados os resultados de 31 variedades. “A importância desse seminário é criar um debate em relação às novas alternativas de variedades para o Vale do São Francisco, buscando nessas uvas produtividade, custo e possibilidades de produção no primeiro semestre para que a gente possa ter uma produção mais estável durante todo o ano”, explicou o secretário Newton Matsumoto.

As variedades apresentadas durante o seminário estão sendo testadas nas Fazendas Labrunier. Para o prefeito Julio Lossio, as pesquisas de novas variedades de uvas visam garantir não apenas a estabilidade econômica do produtor, mas também oportunizam a geração de renda para diversas famílias que dependem das safras de uvas para se manter. As informações são da assessoria de comunicação da Prefeitura de Petrolina.

Notícias

Convênio abre espaço para novas culturas de uva no Vale    
       
Um convênio assinado na tarde desta segunda-feira (07), em Petrolina, abre as possibilidades para implantação para teste e avaliação de cerca de 68 novas variedades de uvas sem semente e duas com semente no Vale do São Francisco.
O investimento de R$ 2,7 milhões foi garantido a partir de uma parceria entre a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e a Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (SECTEC). Estiveram presentes na solenidade realizada no Senai, em Petrolina, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, do secretário de Ciência e Tecnologia de Pernambuco, Marcelino Granja de Menezes, do secretário de Irrigação de Petrolina, Newton Matsumoto e do diretor interino da Área de Revitalização das Bacias Hidrográficas da Codevasf, Guilherme Almeida, além de vereadores de Petrolina e produtores locais.

De acordo com o Fernando Bezerra, os recursos serão liberados em parcelas anuais, sendo a primeira de R$ 500 mil repassada já este ano. O ministro ressaltou a importância dos investimentos em irrigação e citou o novo programa do governo federal. “A presidenta Dilma deve estar em breve em Pernambuco para anunciar o novo programa nacional de irrigação. É evidente que o polo Petrolina/ Juazeiro é o cartão postal desse programa. Nós temos que apostar pelo caminho mais seguro que é a partir da pesquisa, de novas variedades que permitam produzir mais com menos. Com o esforço de tantas empresas aliado a inteligência da Embrapa vamos colher muitos bons resultados", afirmou.
Segundo FBC, o novo programa de irrigação deve dobrar a área irrigada de Petrolina e viabilizar ainda o Canal do Sertão. ´

Cooperativismo

Planejamento estratégico é tema do 25º Encontro Cooperativo promovido pela Seguros Unimed

Planejamento estratégico é tema do 25º Encontro Cooperativo promovido pela Seguros Unimed
 
Na manhã desta segunda-feira, 7/11, cooperativistas de diversos ramos estiveram reunidos no auditório do Sistema OCB-Sescoop/CE, para o 25º Encontro Cooperativo, promovido pela Seguros Unimed. Com o tema Planejamento Estratégico – etapas para a construção e apresentação de um case de sucesso, a palestra foi ministrada pela assessora de Estratégia do Sescoop Nacional, Karla Tadeu Oliveira.

A assessora iniciou sua fala lançando questionamentos aos participantes, como: por que realizar um Planejamento estratégico, e o que motiva a estruturar um, entre outros, e destacou que “é importante iniciar, mesmo que de forma simples. Demanda tempo, participação das pessoas, mas é um marco nas instituições”.

Em seguida, ela buscou conceituar o que vem a ser estratégia, como sendo um conjunto de grandes escolhas e alertou para que não se pulverize tanto para não se corra o risco de não alcançar as metas.

Depois, Karla Tadeu falou das etapas de um planejamento estratégico, como análise de ambientes externos e internos, oportunidades e ameaças, missão, visão, trazendo como exemplo prático o trabalho realizado no Sescoop. “O planejamento tenta antecipar o futuro. É necessário olhar para frente para agir no agora”, observou.

Segundo ela, é importante estar atento a alguns fatos importantes na hora de realizar o planejamento, como na observância das oportunidades, por exemplo. “Nem todas precisam ser aproveitadas. Elas têm que estar alinhadas ao objetivo da cooperativa”. A assessora destacou ainda a necessidade de se estabelecer metas e indicadores de mensuração dessas metas. “Aquilo que não pode ser medido, não pode ser gerenciado”, ensinou.

Alguns fatores críticos de sucesso foram apontados como forma de garantir a aplicação do planejamento, como o papel da liderança executiva da cooperativa, que precisa se mobilizar para realizar as mudanças, traduzir a estratégia em termos operacionais para que ela chegue a todos da empresa cooperativa, monitorar e fazer da estratégia uma tarefa de todos.

Karla Tadeu enfatizou que o planejamento não pode ser estanque, que ele precisa ser revisto e reavaliado sempre e sofrer adaptações quando necessário, e citou o caso da Unimed Vitória, que realiza reuniões anuais de avaliação de seu planejamento. A cooperativa médica, após a elaboração do planejamento, tomou diversas medidas para que chegasse a todos os seus colaboradores, como a confecção de cartilhas, por exemplo.

Ao final, a assessora do Sescoop alertou para os critérios a serem observados na hora da contratação de uma empresa para a elaboração de um planejamento. “É importante conhecer o portfólio da empresa e ver seus clientes e o grau de satisfação deles, sondar a metodologia utilizada, saber que produtos vão ser gerados, e ainda sobre a transferência de tecnologias e conhecimentos gerados para a cooperativa”.

Fonte: OCB/CE em 08/11/2011

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Notícias

Países desenvolvidos terão baixo crescimento

Comunicado mostra que nos próximos anos economia mundial será impulsionada pelos países em desenvolvimento

O crescimento de Estados Unidos, Japão e Europa (exceto a Alemanha) será tímido neste ano e nos próximos. A previsão está no Comunicado 119 – Estados Unidos, Europa e China no contexto da crise financeira internacional, divulgado nesta quinta-feira em coletiva pública na sede do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A apresentação foi feita pelo assessor técnico da Presidência do Instituto, Lucas Ferras Vasconcelos, e pelo técnico de Planejamento e Pesquisa da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac), Cláudio Hamilton.

“O cenário é diferente do que certamente acontecerá nos países em desenvolvimento”, afirmou Vasconcelos. A contribuição para o crescimento mundial, portanto, será maior por parte dos países emergentes. O técnico do Ipea explicou que a crise econômica de 2008 teve forte impacto na economia mundial, que, de 2005 a 2007, cresceu em média 5% ao ano. Em 2008, porém, a taxa ficou em 2,8%, e no ano seguinte, com a piora do quadro de crise, foi negativa (-0,7%). Em 2010, o crescimento retornou, mas os países desenvolvidos, especialmente Estados Unidos e Europa se recuperam muito lentamente.

Estados Unidos

Na crise de 2008, de acordo com Vasconcelos, o governo americano reagiu com fortes políticas intervencionistas, nos âmbitos monetário e fiscal, e conseguiu sanear o mercado financeiro do país, mas, mesmo com incentivos fiscais, a atividade econômica não ganhou força. “Desde o início de 2011, temos uma situação de semi-estagnação da economia norte-americana, por conta do baixo crescimento do consumo e instabilidade do investimento”, concluiu.
O desempenho econômico ruim teve consequências no mercado de trabalho. A taxa de desemprego quase dobrou: de 4,6%, em 2007, para 9,1% em 2011. “A instabilidade fez com que os empresários protelassem seus investimentos”, disse. O assessor da presidência não prevê, no entanto, uma crise fiscal nos EUA. “Como os Estados Unidos são distribuidores da moeda chave mundial, há garantia sólida de seus títulos”.

Europa

Na Zona do Euro, também há a perspectiva de baixo crescimento econômico e alto desemprego, mas a situação é pior porque existem riscos de uma crise fiscal e bancária. Segundo Lucas Vasconcelos, Portugal tem atualmente 12% de desempregados, Grécia e Irlanda, 15%, e Espanha, 20%. “A situação nesses países é crítica, com aumento significativo da dívida pública. Na Irlanda, a dívida pública compromete hoje 70% do PIB”, afirmou.

Os bancos europeus sofreram forte impacto da crise americana, o que obrigou os governos a arcarem com gastos bastante altos em planos de salvamento do sistema financeiro, gerando o quadro atual de fragilização das contas públicas. Países em melhor situação, na avaliação de Vasconcelos, não querem se dispor a salvar os mais problemáticos.

“De quando em quando vão surgir problemas políticos, devido as dificuldade de solidez de papéis públicos, e a Zona do Euro poderá dar soluções localizadas para problemas nesses países. O quadro é mais grave na região, pois, além de baixo crescimento e alto desemprego, há uma ameaça latente de crise bancária, que vai se estender por algum tempo”, previu.

China

Na China, a preocupação do governo, desde fim de 2010, não é com crescimento econômico, mas com agravamento do quadro inflacionário, afirmou Lucas Vasconcelos. “Em 12 meses, a inflação aumentou, chegando a 6,5% em julho, principalmente no setor de alimentos, mas provavelmente isso não implicará em dificuldades para o governo chinês”, alegou.

Depois de 2008, a estratégia chinesa de recuperação foi muito bem sucedida. Segundo Cláudio Hamilton, no caso do país asiático, em meio à maior crise dos últimos 50 anos, seu crescimento passou de 11% para 9%. “A China vive um grande programa de investimento infraestrutural e de atendimento à demanda interna, movimento que dificilmente vai amainar nos próximos anos, por isso o otimismo”, finalizou.

domingo, 6 de novembro de 2011

Notícias

Estudo do PNUD mostra que o Brasil avança nos indicadores sociais.

Estudo do Pnud mostra que o Brasil avança nos indicadores sociais Tereza Campello: "O Brasil avançou nos indicadores de forma consistente e sistemática nos últimos anos" Ubirajara Machado/MDS


A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, destacou que o relatório do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), mostra que o Brasil avançou nos indicadores de forma consistente e sistemática nos últimos anos. A declaração da ministra ocorreu durante entrevista coletiva sobre os resultados do relatório divulgado nesta quarta-feira (2).

“O Brasil está entre os 36 países que subiram no ranking nos últimos anos”, ressaltou a ministra, responsável pela coordenação do Plano Brasil Sem Miséria. Tereza Campello acrescentou que esses impactos decorrem da construção de políticas sociais nos últimos anos. A ministra lembrou que o IDH ainda não reflete resultados da evolução do Programa Bolsa Família, da política de correção do salário mínimo e da agricultura familiar, porque os dados usados pelo Pnud se referem a 2006. Nessa época, os valores da transferência de renda ainda não tinham sido reajustados.

A ministra revelou que o Governo Federal solicitou ao Pnud, no início do ano, a incorporação de estatísticas mais recentes, mas o pedido não foi atendido. Ela acredita que os resultados terão impactos maiores no próximo ano. Tereza Campello citou, por exemplo, o avanço na área de eletricidade com o Programa Luz para Todos. O Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf) foi outra iniciativa que ampliou o investimento de R$ 2,4 bilhões, em 2003, para 16 bilhões, em 2011. O relatório aponta que o Brasil subiu uma posição entre 2010 e 2011 e está em 84º entre 187 nações.

Tereza Campello apontou que o relatório traz avanços do Brasil em relação à expansão de água e saneamento, além de indicar que 98% das famílias têm acesso a combustível moderno no preparo da alimentação, ou seja, usam o gás de cozinha. Outra iniciativa que combina desenvolvimento com sustentabilidade foi o programa brasileiro do etanol como combustível capaz de reduzir a poluição. A ministra finalizou informando que o casamento das políticas sociais combinadas às ações de sustentabilidade do Brasil será apresentado na Rio +20, Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, que será realizada no Rio de Janeiro em 2012.

http://www.brasilsemmiseria.gov.br/noticia/estudo-do-pnud-mostra-que-o-brasil-avanca-nos-indicadores-sociais/

Cooperativismo

Exportação - Cooperativas e Mercado Internacional


As cooperativas respondem por quase metade da produção do agronegócio brasileiro, mas apenas por cerca de 6% das exportações diretas do setor. Essa diferença mostra que ainda há necessidade de profissionalização da gestão e de capacitação em tecnologias de acesso a mercado.

Em 2009, as exportações do agronegócio cooperativo brasileiro alcançaram US$ 3,6 bilhões e se concentraram nos produtos do complexo soja, açúcar e etanol, carne in natura e café em grão, que, em conjunto, responderam por 87% das exportações das cooperativas do agronegócio brasileiro.

As cooperativas lograram ampliar suas exportações nos últimos 10 anos, acompanhando o aumento expressivo das exportações agropecuárias do país. Ainda que bastante expressiva em termos absolutos, as exportações diretas das cooperativas brasileiras corresponderam a apenas 6,6% das exportações agropecuárias totais do Brasil em 2009. Portanto, a participação nas exportações do agronegócio é ainda incipiente, comparada à sua participação na produção agropecuária do país, estimada em pouco mais de 40%.

Os dez principais destinos das exportações agrícolas das cooperativas brasileiras em 2009 foram: União Europeia, China, Emirados Árabes Unidos, Índia, Japão, Arábia Saudita, Hong Kong, EUA, Rússia e Coreia do Sul. Vale destacar o primeiro lugar geral da Alemanha, considerando-se os países individualmente, com uma cifra da ordem de US$ 367 milhões (cerca de 10% do total). Ainda entre os europeus destacam-se os Países Baixos (principal entreposto europeu, com US$ 285 milhões), França (US$ 173 milhões) e Reino Unido (US$ 86 milhões).

No gráfico abaixo, percebe-se a concentração das exportações de cooperativas para os 27 Estados-Membros da União Europeia, responsáveis pela compra de cerca de 1/3 do total exportado pelas cooperativas brasileiras.

Não obstante, existe uma substancial fatia de 24% das exportações do setor cooperativista brasileiro que foi destinada a mercados bastante distintos como Canadá (US$ 76 milhões), Irã (US$ 66 milhões), Nigéria (US$ 65 milhões), Bangladesh (US$ 60 milhões) e Indonésia (US$ 50 milhões), o que sugere um potencial ainda inexplorado nesses mercados.

Cabe ainda destacar a forte presença de destinos localizados no Extremo Oriente entre os dez maiores compradores do cooperativismo brasileiro - nada menos que quatro (China, Japão, Hong Kong e Coreia do Sul).

Economia Solidária

Distrito Federal se prepara para criar Banco Comunitário

Localizado na Região Administrativa do Distrito Federal, o bairro de Vila Nova, em São Sebastião, será sede de mais um banco comunitário no país. Ainda em fase de implantação, o empreendimento solidário já tem um nome previsto sugerido pela comunidade: Liberdade; e uma moeda própria, a Pardal.A moeda será confeccionada pela Casa da Moeda e terá dispositivos contra falsificação como marca d’água, código de barra e número de série.

A Associação de Artesanato Entre Nós, entidade que encabeça o projeto, atualmente está em articulação com a comunidade e outras organizações. O próximo encontro está marcado para as 14h30 do domingo (06), na sede da associação.

"Nós temos um grupo chamado de animador. São umas 20 pessoas que se reúnem semanal, ou quinzenalmente, para debater sobre o projeto com a população", explica a secretária da Associação de Artesanato Entre Nós, Doralice Carvalho.

O banco de São Sebastião foi aprovado por um edital da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes) e terá acompanhamento do órgão até dezembro de 2012.

Desde a aprovação, houve duas oficinas, uma em setembro e outra em outubro, com a associação Ateliê de Ideias, entidade responsável pelo Banco Bem, do Espírito Santo (ES).

Os encontros tinham o objetivo de proporcionar ao grupo responsável pela implementação do banco comunitário Liberdade, como deve ser o trabalho deste empreendimento solidário, qual a sua importância e o que ele proporciona a comunidade, entre outros pontos.

Além deste intercâmbio, está previsto - dentro do projeto - conhecer o funcionamento de outros bancos do Distrito Federal e de outros estados do Brasil. "Nosso objetivo é que as pessoas abracem a causa. A proposta do banco é de trazer desenvolvimento para a região", declara Doralice confiante no projeto de economia solidária.

O Banco de São Sebastião está previsto para ser inaugurado em dezembro de 2011.

As matérias sobre Economia Solidária da Adital são produzidas com o apoio do Banco do Nordeste do Brasil (BNB).

Notícias

Perímetros irrigados serão recuperados pelo Governo Federal
O Ministério da Integração Nacional elabora um programa que visa implantar 200 mil hectares de perímetros irrigados no semiárido nordestino. O objetivo também é modernizar e recuperar perímetros já existentes. Cerca de R$ 200 milhões serão investidos em 35 perímetros do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) e da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf). As informações são do Ministério da Integração.

De acordo com informações da ministério, o trabalho de revitalização já pode ser visto nos 400 hectares do perímetro irrigado de Mandacaru, em Juazeiro - um investimento de R$ 3 milhões. Outros R$ 37 milhões serão destinados aos 5 mil hectares de Bebedouro, Curaçá e Maniçoba.

O programa, que deve gerar algo em torno de 500 mil empregos diretos e indiretos, realiza ainda a reavaliação do uso potencial do solo de projetos mais antigos. São perímetros que ao longo dos anos perderam a característica de área rural e foram incorporados ao meio urbano.

Notícias

Facape promove XXII Feira de Marketing
A Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape) realiza nesta quarta-feira (9) a XXII edição da Feira de Marketing, evento promovido neste semestre pelos cursos de Administração e Secretariado Executivo, a fim de propiciar oportunidades de negócios para a região do Vale do São Francisco e aproximar investidores e consumidores à criação de novos produtos e serviços.

Consolidada no calendário de eventos acadêmicos da Faculdade, a Feira de Marketing tem como objetivo simular o mercado aproximando-o da realidade para compreensão de conceitos como empreendedorismo, estratégia, venda, comercialização e custo-benefício.

Nesta edição, 14 projetos inovadores idealizados pelos estudantes e coordenados pelos professores Alessandro Brito, Deise Cristiane e Inácio Loyola, serão apresentados em estandes temáticos. Esses projetos apresentam produtos inéditos ou aperfeiçoados e serão lançados no cenário real podendo ser sequenciados para comercialização.

Segundo o professor Alessandro Brito, a Feira de Marketing vem crescendo a cada semestre e o envolvimento dos alunos nesse projeto é o grande diferencial para o sucesso do evento. “Na feira do primeiro semestre deste ano tivemos a visitação de mais de 1.500 pessoas entre alunos, professores e empresários. Neste semestre os alunos estão apostando numa visitação maior por parte do empresariado local, visto que já foram convidados formalmente mais de 300 empresários”, concluiu.

O evento acontecerá no estacionamento da Facape, a partir das 19 horas e, contará ainda com apresentações de shows musicais.

Notícias

CETEP Sertão do São Francisco realiza Feira de Oportunidades

Os moradores de Juazeiro e região poderão aproveitar a Feira de Oportunidades, onde serão ofertados vários serviços gratuitos. A feira será neste sábado (05), das 8h às 17h, na Praça da Bandeira, promovida pelo Centro Territorial de Educação Profissional do Sertão do São Francisco, em Juazeiro. O evento tem como tema central "Cooperativismo nas interfaces sociais, tecnológicas e sustentáveis".

Os estudantes irão aferir pressão arterial, verificar glicemia e prestar orientações sobre legislação ambiental. O público também poderá participar de oficinas sobre confecção de jogos matemáticos feitos com sucata e aproveitar apresentações culturais como forro pé de serra e peças teatrais.

Tecnologiais sociais também serão apresentadas. São tecnologias sustentáveis de baixo custo, que permitem melhorar o bem estar de famílias em comunidade e nos territórios de identidade onde os estudantes vivem e estão sendo preparados para exercer suas futuras profissões. Um dos exemplos são produtos como geléias, picles, doces de banana e licores, e da fruticultura como goiaba e manga que foram desenvolvidos pelos estudantes de Técnico em Agroindústria e que serão expostos.

Economia Solidária

O que é comércio justo?

Comércio Justo e Solidário (CJS): é o fluxo comercial diferenciado, baseado no cumprimento de critérios de justiça e solidariedade nas relações comerciais, que resulte na participação ativa dos Empreendimentos Econômicos Solidários por meio de sua autonomia;

CARACTERÍSTICAS DO COMÉRCIO JUSTO E SOLIDÁRIO:

I. Existência de relações comerciais mais justas, solidárias, duradouras e transparentes;
II. Co-responsabilidade nas relações comerciais entre os diversos participantes da produção, comercialização e consumo;
III. Valorização, nas relações comerciais, da diversidade étnica e cultural e do conhecimento das comunidades tradicionais; e
IV. Transparência nas relações comerciais, na composição dos preços praticados e na elaboração dos produtos, garantindo acesso à informação acerca dos produtos, processos, e organizações que participam do Comércio Justo e Solidário

OBJETIVOS DO COMÉRCIO JUSTO E SOLIDÁRIO:

I. Promover o desenvolvimento sustentável, a justiça social, a soberania, e a segurança alimentar e nutricional;
II. Garantir os direitos dos produtores, comerciantes e consumidores nas relações comerciais;
III. Promover a cooperação entre produtores, comerciantes e consumidores e suas respectivas organizações para aumentar a viabilidade destas, reduzindo riscos e dependência econômica;
IV. Promover o exercício de práticas de autogestão nos processos de trabalho e nas definições estratégicas e cotidianas dos empreendimentos, bem como a transparência e democracia nas instâncias, direção e coordenação das atividades produtivas e gerenciais
V. Estimular relações de solidariedade a partir do comprometimento permanente com a justa distribuição dos resultados e com a melhoria das condições de vida dos participantes;
VI. Garantir a remuneração justa do trabalho; e
VII. Valorizar as práticas de preservação e de recuperação do meio-ambiente, com ênfase na produção de produtos de base agro-ecológica e nas atividades de extrativismo sustentável.


Cooperativismo

Cooperativa de reciclagem volta ao Butantã
 
Cooperativa de reciclagem volta ao Butantã
 
A Cooperativa Vira Lata está de volta ao  Butantã, na Zona Oeste, mas o cenário na nova sede, na Rua Nella Murari Rosa, é bem diferente da área de 10 m² onde tudo começou, no Jardim Boa Vista, em 1998.

Os materiais recicláveis coletados pelo grupo e parceiros agora são levados para a Central de Triagem do Butantã, que foi inaugurada nesta quinta (3) pelo prefeito Gilberto Kassab e vai ser gerenciada pelo grupo.

A cooperativa trabalhava  desde 2009 numa área de 800 m² no Jaraguá por falta de espaço adequado no Butantã. Agora os cerca de 60 cooperados contam com um galpão de 2 mil m² totalmente reformado e até com sala de informática. Segundo Wilson Santos Pereira, presidente da Associação Vira Lata, que apoia a cooperativa, o número de trabalhadores deve dobrar até 2012 com o novo espaço.

“(O local) permite estocagem maior e carregar três caminhões simultaneamente”, destaca. A ideia é levar para a cooperativa puxadores de carroças e desempregados.

A expectativa é também dobrar a quantidade de material separado, que atualmente é de 230 toneladas por mês. Jaci Lúcio Silva, 46 anos, que trabalha na triagem, acredita que o serviço vai ser mais rápido e organizado. Cada tipo de material será armazenado num espaço diferente. Jaci cuidará do papel branco. Apaixonada pela profissão, ela  garante que o ambiente motivará ainda mais o grupo. 

A central recebe material de três caminhões da Prefeitura que fazem coleta na região do Butantã e  de um caminhão e uma van da cooperativa, que percorrem empresas, condomínios e restaurantes. O local tem capacidade para tratar 460 toneladas de material reciclável por mês. Com investimento de R$ 1,6 milhão, é o maior equipamento do Programa Socioambiental de Coleta Seletiva da Prefeitura. “Esta inauguração representa um avanço nas políticas públicas vinculadas às pessoas e à destinação de materiais reaproveitáveis. Nós teremos a oportunidade de criar aproximadamente 10 mil empregos nessa área até o final da nossa gestão”, destacou o prefeito.

Novas centrais

A Secretaria de Serviços mantém convênio com 21 cooperativas, incluindo uma de material eletrônico. Com renda mensal média de R$ 800, cerca de 1,2 mil cooperados estão inclusos no Programa Socioambiental de Coleta Seletiva da Prefeitura, que atende 75 dos 96 distritos. O município pretende implantar mais quatro centrais de triagem neste ano. A próxima a ser inaugurada fica na Lapa. Até o final de 2012, devem ser 30 unidades.

Fonte: Silvério Morais - Diário de São Paulo / Foto: Vinicius Pereira/Diário SP em 04/11/2011

Cooperativismo

Aliança Cooperativa Internacional busca o aumento da quantidade de membros associados
 
Aliança Cooperativa Internacional busca o aumento da quantidade de membros associados
 
A ACI (Aliança Cooperativa Internacional) está buscando o aumento de cooperativas singulares, centrais e federações filiadas à ela. A ACI será a responsável pela estruturação e divulgação das ações que ocorrerão em 2012, o Ano Internacional das Cooperativas e com isto necessita de fontes de receitas para custear os investimentos que serão necessários. Para isto busca aumentar a quantidade de entidades à ela filiadas o que consequentemente a tornará ainda mais representativa do ambiente de cooperativas.

A chamada da campanha diz “quanto mais pessoas formos, mais forte se escutará nossa voz“. Informações sobre a associação podem ser encaminhadas para o email member@aciamericas.coop.
Formas de Associação:

Existem duas formas distintas de participar na ACI: membro associado e membro pleno, sendo que ambos dão direito a voz nas Assembléias, mas somente o membro pleno tem direito de voto.

Os custos das anuidades também variam, sendo:

Membro associado: valor fixo, independente do tamanho da cooperativa, equivalente a R$ 5.800,00 anuais (3.000 francos suíços);

Membro pleno: valor variável conforme a quantidade de associados da cooperativa, sendo:

        para cooperativas com menos de 50.000 associados = R$ 7.700,00
        para cooperativas entre 50.000 e 100.000 associados: R$ 8.660,00
        para cooperativas entre 100.000 e 500.000 associados: R$ 11.550,00

Sempre que uma cooperativa associar-se como Membro Pleno é permitido que a entidade da qual ela participe  (central, federação, …) beneficie-se através da diminuição na quantidade de sócios que compõe a base de cálculo da entidade centralizadora.

Atualmente são filiadas à ACI mundial cerca de 250 entidades cooperativas de diferentes países. Contribua para o sucesso do Ano Internacional das Cooperativas. Encaminhe hoje mesmo sua associação à Aliança Cooperativa Internacional.

Fonte: ACI em 04/11/2011

Cooperativismo

3º ENCOMEX: Koslovski destaca a importância do evento para as exportações do Paraná
 
3º ENCOMEX: Koslovski destaca a importância do evento para as exportações do Paraná
 
O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, participou, na manhã desta quinta-feira (03/11), em Curitiba, do lançamento do 3º Encontro de Comércio Exterior do Mercosul (Encomex Mercosul), promovido pelos governos federal e estadual, no Palácio das Araucárias. “Entendemos que é um evento muito importante para o nosso Estado.

O Paraná precisa ampliar a sua participação nas exportações. Nesse sentido, há bastante espaço para o agronegócio paranaense, que responde por 22% da produção de grãos do País. Mas é necessário agregar mais valor aos produtos para termos uma presença mais ativa no mercado internacional”, ressaltou Koslovski em seu pronunciamento no evento. O presidente da Ocepar disse ainda que as cooperativas agropecuárias do Paraná, que atualmente industrializam 42% da produção recebida, querem aumentar esse percentual para 50% até 2015. “As cooperativas do Paraná já exportam cerca de 45 produtos com bom percentual de valor agregado para 100 países”, frisou ele. “Nós apoiamos o Encomex pois o evento vai promover debates e desencadear ações que podem contribuir para acelerar o processo de exportação paranaense, melhorando as condições de vida dos nossos cooperados e da população em geral”, completou.

Encomex - O Encomex será realizado em 1.º e 2 de dezembro, na Universidade Positivo, em Curitiba. O encontro busca ampliar a cultura exportadora e estimular a participação do empresariado brasileiro no comércio internacional, com a divulgação de informações estratégicas sobre exportações, mecanismos de apoio ao exportador, oportunidades de negócios, logística, inovação e financiamento. “Vamos mobilizar empresários de pequeno e médio porte para estabelecer novos contatos, criar rotas de negócios e consolidar, no Paraná, ações e políticas de apoio ao comércio exterior”, afirmou o secretário da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros.

Presenças – Também estiveram presentes no lançamento do 3º Encomex, a secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Lacerda Prazeres, que apresentou dados da balança comercial do Paraná e do Mercosul, além de membros de várias entidades, entre eles, o diretor-superintendente do Sebrae/PR, Allan Marcelo de Campos Costa, o economista e reitor da Universidade Positivo, José Pio Martins, o presidente da Federação das Associações Comerciais do Paraná (Faciap), Rainer Zielasko, o vice-presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), Odone Martins, o cônsul-geral do Senegal para o Paraná e Santa Catarina, Ozeil Moura dos Santos, o primeiro-vice-presidente da Associação dos Municípios do Paraná (AMP) e prefeito de Mandaguari, Cyllêneo Pessoa Pereira Junior, e o vice-presidente da Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná), Rommel Barion.

Fonte: Com informações da Agência Estadual de Notícias em 04/11/2011

Cooperativismo

Coopavel promove encontro com 130 jovens cooperativistas
 
Coopavel promove encontro com 130 jovens cooperativistas
 
Cento e trinta jovens cooperativistas participaram, no último dia 29 de outubro, em Cascavel, Oeste do Estado, do encontro promovido pela Coopavel, com apoio do Sescoop/PR, no Parque Tecnológico onde a cooperativa realiza o Show Rural, tradicional evento de difusão de tecnologias ligadas ao setor agropecuário.

Três palestras fizeram parte da programação: o professor Lievore ressaltou a importância da participação do jovem na sua cooperativa e seu comprometimento com a sua permanência na propriedade rural. Formado em Marketing de Varejo, ele é especialista em Administração, Marketing e Finanças pela Drexel University, dos Estados Unidos.
    
Motivação - O precursor do estilo “aula show”, José Inácio da Silva Pereira, o Professor Pachecão, falou aos jovens sobre a importância do desenvolvimento da motivação nos relacionamento, permitindo-lhes assim, explorar ao máximo suas potencialidades. Ele é engenheiro mecânico, com pós-graduação em gestão de negócios pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Gestão ambiental e desenvolvimento sustentável pela Fundação Getúlio Vargas e atualmente é mestrando em Gestão e Auditoria Ambiental pela Universidade Leon, da Espanha. Já o analista de Desenvolvimento Humano do Sescoop/PR, Leandro Macioski, apresentou as ações do Sistema Ocepar e os números do Sescoop/PR que, até o mês de outubro, realizou 3.987 eventos de formação e promoção social, número que corresponde a 88% do total de ações previstas para 2011.

Fonte: Ocepar em 04/11/2011

Cooperativismo

'O cooperativismo é a ponte entre o capitalismo e o socialismo'
 
O cooperativismo é a ponte entre o capitalismo e o socialismo   

Jadir Girotto começou falando aqui hoje, 17, 8h, em Poconé-MT, no 8º Encontro de Líderes e Profissionais de SPC, da história do cooperativismo.

"A primeira cooperativa nacional é de Petrópolis, 1802", lembra. Mas, conforme Girotto, até a década de 80, esta forma de negócio ficou estagnada, por uma série de fatores socioeconômicos e políticos, mas principalmente culturais. "E chegamos a 2011, com números assustadores de cooperativas, um crescimento muito grande no País", aponta ele, lembrando uma reunião com o ex-presidente Lula da Silva e o então na época ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues. "Face a pressões para que Rodrigues fosse tirado do ministério por não ter partido político, o ministro lembrou ao presidente que ele era do PCA, Partido do Cooperativismo e Agricultura, e apontou que 40% do PIB nacional está nas mãos das cooperativas de crédito, o que fazia de seu partido uma organização significativa".

No contexto em que são inseridas social e economicamente as cooperativas no Brasil, muitas vezes subestimadas em sua capacidade no cenário de planos e metas de desenvolvimento do País, o também presidente do Sicoob Central MT/MS Girotto lembrou o importante fator cultural em que estas estão de fato.

"Existe um rio entre o capitalismo e o socialismo. Eles prosseguem paralelos, mas, por mais que partidos políticos tentem misturá-los, não se misturam, realmente, os conceitos. E o cooperativismo é a ponte que une perfeitamente a ambos".

Sicoob - 600 cooperativas singulares. Este é o número Sicoob nacional. O Sicredi é a segunda maior, com 130 em todo o Brasil. As agências Sicoob somam 1884. "Se unissemos todas as cooperativas do País seríamos mais de 5.500 agências no País, a segunda maior rede bancária do Brasil". Estes números mostram o quanto este tipo de organização fomenta hoje a economia nacional e o quanto vem progredindo autonomamente do sistema financeiro tradicional. "Atualmente nosso sistema tem seu banco, o Bancoob, que é a sustentação de todo este sistema financeiro", exemplifica ele, completando que além da lista completa de serviços e produtos de bancos usuais, o Sicoob tem seu próprio Fundo Garantidor, a exemplo do que é exigido nos bancos. "O dinheiro do cooperado fica assegurado, pois temos esta cobertura, que é no mesmo nível do mercado, R$ 70 mil".

Ele lembrou ainda que o Sicoob tem um foco especial para buscar e atender o Setor de Comércio. "Entendemos suas problemáticas, temos produtos e serviços direcionados aos comerciantes e temos tido muito sucesso nesta proposta, porque trabalhamos, inclusive, com dirigentes do Comércio dentro das cooperativas". Hoje no Sicoob, 102 mil associados são do Comércio.

Mais números Sicoob - São 14 cooperativas centrais, e além do Bancoob, conta-se com uma confederação, 1.300 postos de atendimento cooperativo (PACs) e 1.884 pontos de atendimento, atendendo a 1.921.322 associados em todo o Brasil.

R$ 14.033 milhões em operações de crédito; R$ 2.599 milhões em depósitos à vista; R$ 11.139 milhões em depósitos à prazo; R$ 13.738 milhões em depósitos totais; R$ 6.146 milhões em patrimônio líquido; R$ 667 milhões de resultado do ano;R$ 24.716 milhões de ativos totais. Este são dados até dezembro último. O índice de empregos gerado diretamente é também interessante: 15.045 funcionários e 7.382 dirigentes.

Cooperloja - O superintendente do Sicoob Cooperloja, Jessé Ribeiro, contou parte da história da Cooperloja, nascida em 1999, com apenas 36 cooperados, com R$ 36 mil (Hoje as regras do Banco Central não permite esta abertura com menos de R$ 1 milhão). "A ideia partiu do empresário Ruyter Barbosa, que conheceu a cooperativa chamada 'Acredito', em outro estado, e naquela época já entendeu a importância daquele processo para o nosso Estado e capital, principalmente para o Setor de Comércio", comentou Jessé, apontando que até agosto deste ano a instituição somou mais de 1.560 cooperados, em sua maioria empresas do Setor de Comércio, associados nos PACs Cuiabá e Várzea Grande-MT.

O superintendente explicou que a missão das cooperativas não é dar lucro a um dono, mas propiciar soluções financeiras aos seus associados, que são todos donos do banco e clientes ao mesmo tempo, e os detentores do lucro no final de cada exercício, que são as chamadas "sobras".

Como a um banco comercial, a Cooperloja tem todos os serviços e produtos para tender a clientes pessoas jurídica e física, mas com taxas de juros mais competitivas e diferencial nas tarifas e cobranças.
 

Cooperativismo

O Cooperativismo como instrumento de desenvolvimento local
 
O Cooperativismo como instrumento de desenvolvimento localPor Mário José Konzen

O Cooperativismo é uma verdade crescente no Brasil, mesmo sendo um país gigantesco, de linhas continentais e com grandes desigualdades sociais. Embora não haja um aumento de cooperativas, há sim, um aumento significativo de cooperados e uma gradativa compreensão de que essa forma de organização social proporciona uma honrosa forma de ganho de renda. O fato de a cooperativa oportunizar o evitamento do intermediário proporciona a retenção de volumosos recursos na comunidade onde atua, que em caso contrário seria “exportado” por empresas capitalistas centralizadores do capital. E estes valores são agregadores de renda aos indivíduos, melhorando desta forma a qualidade de vida dos cidadãos e contribuindo no crescimento da região onde está inserida, produzindo uma verdadeira mutação social.

Entretanto, se o cooperativismo é uma forma de mitigar e reduzir sensivelmente diferenças sociais pelo potencial de desenvolvimento local e regional que pode produzir temos, de um lado que o governo não fomenta mais esta forma de organização, e de outro lado, há o desconhecimento quase que por completo das pessoas, relativo a esta capacidade de agregar renda a todos os que integram a organização cooperativa e consequentemente fomentar as economias locais nos mais diferentes ambientes e particulares.

Falta então ser disseminada esta cultura do potencial de crescimento que uma organização de cooperação contém. Falta a educação cooperativa. Falta ao cooperado ser protagonista, visualizar o potencial de uma cooperativa de proporcionar um verdadeiro vôo para o futuro.

É inconcebível que as pessoas ainda optam em contribuir para a centralização cada vez maior do capital, operando com instituições/empresas de poucos ou um único dono, que não gastam um centavo na nossa cidade. Ou que recolhe as nossas poupanças e as encaminha para regiões distantes onde proporciona o desenvolvimento, ou ainda, levando os polpudos lucros para fora do nosso país. Uma verdadeira evasão de divisas. É incompreensível que nós cidadãos optamos em nos abastecer num supermercado de donos que moram na Europa e para lá destinam todas as sobras ou lucros, desperdiçando a oportunidade de promover o fortalecimento e auxilio na geração do ciclo econômico local.

Pensemos numa cooperativa de crédito, que tem todos os produtos e serviços que um banco tem. Que tem, quase sempre, melhores taxas e juros. Que devolve ao seu dono que são os associados e à sociedade, tudo que cobra, ou seja, somente compra, reinveste e distribui na comunidade onde atua, pois só tem interesses locais e desta forma contribui substancialmente como instrumento de desenvolvimento, fomentando, fortalecendo e potencializando a economia local. Portanto, colabora para o surgimento de novas e prósperas realidades socioeconômicas, principalmente em cidades menores ou de menor densidade demográfica e assim gerando riqueza e melhoria da qualidade de vida para todos. Mas, se são tantos os benefícios que uma cooperativa de crédito deixa explícito, se ao operar com uma cooperativa de crédito eu não gasto nem um centavo a mais do que gastaria no banco, antes pelo contrário, pois o banco não me devolve sobra ou reparte comigo seu fabuloso lucro, então como compreender que alguém opera com uma instituição financeira que não seja a sua cooperativa de crédito?

Por Mário José Konzen – Vice-Presidente da Sicredi Pioneira RS