domingo, 3 de fevereiro de 2013

Notícias

A Monsanto, além da justiça

Agricultores brasileiros, também cúmplices da agressão química contra a natureza, estão em litígio contra a Monsanto, que lhes cobrou royalties pelo uso de uma tecnologia cuja patente expirou em 2010, de acordo com a legislação brasileira. As leis nacionais estabelecem que o início da vigência de uma patente é a data de seu primeiro registro. A Monsanto invoca a legislação norte-americana, pela qual a patente passa a vigorar a partir de seu último registro. Como sempre há maquiagem dos processos tecnológicos, a patente não expira jamais.
 
Os lobistas da Monsanto não tiveram dificuldades em negociar acordo vantajoso, para a empresa, com os senhores do grande agronegócio, reunidos em várias federações estaduais de agropecuária, e com a poderosa Confederação Nacional da Agricultura, comandada pela senadora Kátia Abreu. Pelo cambalacho, a Monsanto suspenderia a cobrança dos royalties até 2014, e os demandantes desistiriam dos processos judiciais.
 
Uma das maldições do homem é a tentativa de criar uma natureza protética, substituindo o mundo natural por outro que, sendo por ele criado, poderá, na insolência da razão técnica, ser mais perfeito. Essa busca, iniciada ainda na antiguidade, continuou com os alquimistas, e se intensificou com as descobertas da química, a partir do século 18. O conluio entre a ciência, mediante a tecnologia e o sistema capitalista que engendrou a Revolução Industrial, amparada pelo laissez-faire, exacerbou esse movimento, que hoje ameaça a vida no planeta.
 
A Alemanha se tornaria, no século 19, o centro mais importante das pesquisas e da produção industrial de novos elementos a fim de substituir a matéria natural, construída nos milênios de vida no planeta, por outra, criada com vantagens para o sistema de produção industrial moderno.
 
Não há exemplo mais evidente desse movimento suicida do que a Monsanto. A empresa foi fundada em 1901 a fim de produzir sacarina, o primeiro adoçante sintético então só fabricado na Alemanha. Da sacarina, a empresa foi ampliando seus negócios com outros produtos sintéticos, como a vanilina e corantes, muitos deles cancerígenos. Não deixa de ser emblemático que o primeiro grande cliente da Monsanto tenha sido exatamente a Coca-Cola. É uma coincidência que faz refletir.
 
Não é só a Monsanto que anda envenenando as terras e as águas com seus produtos químicos. Outras empresas gigantes da química com ela competem na produção de agrotóxicos mortais. Com o controle da engenharia genética aplicada aos vegetais de consumo humano e de consumo animal, no entanto, ela tem sido a principal responsável pelos danos irreparáveis à natureza e à saúde dos animais e dos seres humanos.
 
Vários países do mundo têm proibido a utilização das sementes transgênicas da Monsanto, entre eles a França, que interditou o uso das sementes alteradas. No Brasil, ela tem vencido tudo, com a conivência das autoridades responsáveis, ou irresponsáveis. A Comissão Técnica de Biossegurança e o Conselho Nacional de Biossegurança vêm dando sinal verde aos crimes cometidos pela Monsanto e outras congêneres no Brasil.
 
Essa devia ser uma preocupação prioritária do Parlamento, que só se movimenta com entusiasmo quando se trata das articulações internas para a eleição bianual de suas mesas diretoras.

Cooperativismo

Aurora apresenta o vinho branco oficial do Carnaval 2013
                    
Aurora apresenta o vinho branco oficial do Carnaval 2013Consagrado no varejo nacional, Saint Germain Branco Suave foi o escolhido na categoria "branco aromático" por especialistas e comunidade do samba

A Vinícola Aurora apresenta o seu vinho oficial do Carnaval 2013, o Saint Germain Branco Suave envasado nas caixinhas tetra pak especialmente criadas pelo Ibravin para esse evento do vinho brasileiro na avenida. Em degustação oficial, às cegas, realizada no ano passado, na quadra da Escola de Samba Vai Vai, em São Paulo - com especialistas brasileiros, representantes do setor vinícola do Brasil e da comunidade do samba - o Saint Germain Branco Suave foi escolhido como vinho oficial na categoria "branco aromático", como um dos legítimos representantes da produção nacional, acessível às diferentes classes sociais. Nessa embalagem tetra pak especial, o vinho será vendido nas arquibancadas do Sambódromo paulistano nos dias de desfile de Carnaval na capital paulista.

No dia 8 de fevereiro, a Escola de Samba Vai Vai - a mais premiada do Carnaval de São Paulo - levará para a avenida do samba o enredo "Vinhos do Brasil", mostrando a história e a qualidade do vinho brasileiro.

A marca Saint Germain, uma das mais tradicionais do portfólio da Vinícola Aurora, é uma das mais consagradas no varejo brasileiro, pela sua excelente relação qualidade-preço e pelo seu paladar de fácil apreciação, que agrada a iniciantes e iniciados no vinho.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Vinícola Aurora em 01/02/2013

Notícias

Ministério da Educação aprova Doutorado em

Planejamento Territorial e Desenvolvimento Social da UCSAL

O Doutorado em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Social, da Universidade Católica do Salvador, foi aprovado pelo Conselho Técnico-Científico da Educação Superior do Ministério da Educação. É o segundo da UCSal, que já oferece o Doutorado em Família na Sociedade Contemporânea desde 2008, com conceito 5 na CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).

Segundo a Superintendência de Pesquisa e Pós-Graduação da UCSal, o novo curso começa a funcionar no segundo semestre deste ano. Nas próximas semanas a Católica vai abrir o edital de inscrição do doutorado contendo toda a sua regulamentação.

O Planejamento Territorial está na pauta do dia, não só pelo crescimento desordenado das cidades com todas as suas consequências nefastas, como pelo aspecto jurídico dessa expansão. Em Salvador, por exemplo, o Tribunal de Justiça da Bahia suspendeu, no ano passado, a Lei de Ordenamento de Uso do Solo (Louos) aprovada no final de 2011 pela Câmara Municipal de Salvador. A suspensão da Louos ocorreu porque o Ministério Público entrou com uma ação na Justiça argumentando não ter havido discussão da Lei com a comunidade. O novo doutorado chega para ajudar a formar especialistas para essa área tão importante.

Além dos doutorados, a Católica dispõe de quatro mestrados. Na área de urbanismo e meio ambiente, o Mestrado em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Social e o Mestrado Profissional em Planejamento Ambiental.

Já o Mestrado em Políticas Sociais e Cidadania e o Mestrado em Família na Sociedade Contemporânea estudam o comportamento humano nos dias de hoje.

Saiba mais sobre os mestrados e doutorados da Católica:




Economia Solidária

Cúpula dos Povos: Relação dos países ricos não beneficia a maioria da população da região

Fonte: Adital (www.adital.org.br)
Por Rogéria Araújo

Enquanto os chefes de Estado se reuniram na 1ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), em Santiago, Chile, organizações, movimentos, entidades fizeram o contraponto e realizaram a Cúpula dos Povos, onde expuseram demandas que precisam ser resolvidas urgentemente pelos governadores dos países envolvidos na cúpula. Todas as atividades da Cúpula dos Povos tiveram como tema central "Pela Justiça Social, solidariedade internacional e soberania dos povos”. Os dois eventos começaram na última sexta-feira (25) e seguiram até ontem.
 
A declaração final do evento fez duras críticas à relação entre os países da União Europeia e os da América Latina e Caribe que, na maioria das vezes, vem priorizando os lucros dos investidores em detrimento dos direitos dos povos da região. A prova disso são os acordos comerciais ou bilaterais que não apresentam melhoria para a população e enriquecem os governos já ricos.
 
"É assim que estes Estados mercantilistas, as transnacionais e as corporações continuam sendo administradores da pobreza e da desigualdade social no mundo, amparados em algum tipo de democracia representativa, na mão da elite, que se distancia dos interesses das grandes maiorias de nosso povo”, afirma o documento.
 
Privatização, mercantilização dos serviços públicos, precarização do trabalho, deslocamento forçado dos povos originários, saque dos recursos naturais, crises ambientais, conflitos por terras. Estes também são apontados como frutos da péssima condição de submissão, onde os países menos desenvolvidos são ainda os principais prejudicados.Mesmo com esse panorama, a Cúpula dos Povos
 2013 ressaltou que os movimentos sociais organizados, cada vez mais, têm mostrado a que vieram. Seja protestando, demandando seus direitos, resistindo à usurpação de sua soberania, as populações se mostram em luta constante diante do capitalismo. E como esta fase já esta sedimentada em vários países da região latino-americana e caribenha, a proposta agora é seguir para outra etapa: a de políticas públicas efetivas emanadas por essa força popular.
 
"Os direitos e bens naturais arrebatados de nosso povo devem ser recuperados por meio da nacionalização, do sentido comunitário dos bens e serviços, dos meios de produção e do reconhecimento constitucional da natureza como sujeito de direito. Isto implica passar de ser resistência e movimentos reivindicativos a uma alternativa que contenha uma proposta política-social integral de país”, assinala a declaração final.
 
 

Economia Solidária

Desenvolvimento solidário
 
Fonte: Adital (www.adital.org.br)
Por Marcus Eduardo de Oliveira*

ImageValorizar as pessoas em primeiro lugar é sinônimo de desenvolvimento solidário e humano. Deveria ser esse o objetivo precípuo dos modelos econômicos cujo intuito desejável seria fazer com que a economia fosse usada para servir as pessoas, e não o contrário como, lamentavelmente, é prática corriqueira.
 
Os modelos econômicos deveriam ser desenhados a partir de políticas públicas no sentido de buscar a consolidação de uma economia mais humana, mais social e menos mecânica, a partir da transformação social tão necessária em épocas cujo predomínio do capital financeiro globalizado dita todas as regras e, por isso, interfere substancialmente na vida das pessoas, em especial dos grupos sociais mais necessitados que habitam os não poucos bolsões de pobreza.
 
É sabido, contudo, que elaborar modelos econômicos especificamente centrados na valorização das pessoas e dos grupos sociais, cuja temática de cooperação (solidariedade) faça o embasamento das ações tanto dos próprios indivíduos, quanto dos agentes executores de políticas públicas, não é tarefa das mais fáceis, mas, é, todavia, exequível.
 
É exequível a partir do momento em que o modelo econômico (por exemplo, a prática da economia solidária ou da economia de comunhão) seja desenhado para promover o desenvolvimento de todos e para todos; numa sintonia de total inclusão, de incorporação, solidário em sua essência, que alcance os mais necessitados por meio de ajudas coletivas e com firme atuação do Estado.
 
Diante disso, inevitavelmente uma pergunta se apresenta como pertinente: Como fazer isso? Tomando o exemplo da economia solidária, Paul Singer, em "A economia solidária no Brasil: a autogestão como resposta ao desemprego” nos apresenta sete passos importantes para se alcançar esse modelo. Vejamos: 1. A autogestão para a solidariedade; 2. O fortalecimento das iniciativas econômicas cooperativadas e associativas; 3. O desenvolvimento de redes de apoio mútuo, de intercâmbios diversos; 4. A criação de formas alternativas de crédito e poupança; 5. O desenvolvimento de capacidades técnicas e científicas por meio de pesquisas e técnicas cada vez mais adequadas à satisfação das necessidades e aspirações humanas; 6. O desenvolvimento da capacidade de identificação dos potenciais e dos limites da natureza e o condicionamento do crescimento econômico a tais limites; 7. A criação de novos espaços sociais através da constituição de Conselhos, Assembleias e Fóruns permanentes.
 
A matriz de construção desse modelo descrito por Singer faz ressaltar para efeito de melhor explicação as diferenças entre dois capitais: o social e o humano. Ambos têm a finalidade suprema de dar suporte ao próprio modelo. Na esteira desse comentário é oportuno pontuar então as diferenças entre ambos, ou, dito de outra forma, ressaltar a essência de cada um deles. Por capital social deve-se entender a participação de grupos sociais nas relações que envolvem a cooperação e a confiança entre as pessoas, reforçando os laços de sociabilidade e solidariedade entre os pares. O capital humano se relaciona ao fortalecimento das competências e habilidades (é o saber fazer) das pessoas.
 
De todo modo, a junção desses capitais faz reforçar a parceria (cooperação, partilha de esforços) entre os grupos. Essa seria a base de apoio para uma economia social e humana, fraterna e solidária que põe, impreterivelmente, as pessoas em primeiro plano visando unicamente atender as necessidades mais prementes dos participantes. Em suma, tal prática de atividade e conduta econômicas leva a organizar, integrar, participar e, no bojo, cooperar e partilhar. Em outras palavras é um tipo de economia de inclusão (que soma), longe da habitual exclusão (que subtrai). Esse tipo de modelo econômico tão desejado e alcançável, ainda que muitas forças atuem em sentido contrário, deve carregar as cores do desenvolvimento humano, social, sustentável e solidário, fazendo desses pressupostos objetivos a serem buscados diuturnamente. Suas essencialidades seriam: 1) humano, porque prioriza as pessoas em primeiro lugar; 2) social, pois envolve a teia de relações estabelecidas nos grupos sociais e, por fim, 3) sustentável, porque tende a perpetuar os ganhos estendidos a todos ao longo do tempo. Concluindo: esse modelo de economia que põe uma grande lupa na questão do desenvolvimento solidário prioriza e valoriza o maior de todos os princípios: a vida. E a Economia – enquanto ciência social - tem tudo a ver com as relações que enaltecem a qualidade de vida das pessoas, com o bem viver.
 
* Marcos é Economista, professor e especialista em Política Internacional pela Universidad de La Habana - Cuba

Cooperativismo

Governo do Espírito Santo renova contrato com cooperativas de especialidades médicas
 
Governo do Espírito Santo renova contrato com cooperativas de especialidades médicasO Governo do Espírito Santo renovou por mais 30 meses o contrato com as cooperativas capixabas de especialidades médicas. Com a assinatura do documento de renovação dos serviços, a população terá garantidos os serviços de atendimento de urgência e emergência nos hospitais estaduais.

A negociação entre o Governo Estadual e as cooperativas teve início há cerca de 90 dias e a assinatura do contrato contemplou as cooperativas médicas de neurocirurgia, anestesia, cirurgia pediátrica, cirurgia geral e ortopedia. Na tarde de ontem (31), em encontro com os presidentes das cooperativas médicas, o Governador do Estado, Renato Casagrande, destacou a forma positiva como foram conduzidas as negociações.

“Nossa determinação era de caminhar para um entendimento. A renovação desse contrato exige responsabilidade das duas partes e o desfecho dessa negociação mostrou a responsabilidade que o Estado e as cooperativas têm com o serviço público de saúde. Consideramos as cooperativas uma peça importante no formato que temos de atendimento na área da saúde no Estado, onde cada um sabe que depende do outro. Hoje, comemoramos, portanto, mais um período em que vamos trabalhar juntos”, destacou o Governador.

O superintendente do Sistema OCB-SESCOOP/ES, Carlos André Santos de Oliveira, ressaltou a importância da renovação do contrato para a população capixaba. “Agradecemos aos presidentes das cooperativas médicas, ao governador Renato Casagrande e a toda sua equipe que conduziram esse momento de forma ímpar. A renovação desse contrato representa a vitória do bom senso, da ponderação e do equilíbrio entre aqueles que buscam o diálogo. Com certeza, quem ganha é a população capixaba, que tem atendimento garantido.”

O secretário de Estado da Saúde, José Tadeu Marino, também falou sobre o valor dessa parceira. “Estamos dando continuidade a esse trabalho conjunto que se estende por mais de 20 anos. É uma parceria ganha-ganha, para todas as partes, principalmente para a população, que é a maior beneficiada. Desde o começo sempre estivemos abertos ao diálogo e com essa postura vamos nos manter no futuro”, disse ele.

O presidente da Cooperativa dos Anestesistas, Érick Freitas Curi, agradeceu a atenção dada pela Secretaria de Estado da Saúde ao tema. “Desde quando surgiram as primeiras conversas, ainda no ano passado, a Secretaria esteve de portas abertas para o diálogo. O processo de renovação foi feito de modo muito técnico, profissional e com muito respeito à atuação das cooperativas”, frisou. A renovação do contrato foi assinada na última quarta-feira (30).

Fonte: OCB/ES em 01/02/2013

Cooperativismo

COOPAVEL: Produtores apostam nas sementes da cooperativa
 
COOPAVEL: Produtores apostam nas sementes da cooperativaEm Cascavel e em todo território que se comercializa o produto Coopavel, produtores apostam numa futura safra cada vez melhor. Além da qualidade apresentada na terra, das máquinas usadas no plantio e colheita, dos insumos aplicados durante o plantio - que visam garantir o tratamento eficaz e do acompanhamento técnico dos profissionais, o produtor espera contar com um ingrediente fundamental que é uma semente de qualidade e que lhe proporcione desenvolvimento e rentabilidade na lavoura. E essa busca o produtor já tem a certeza que ele encontra durante os encontros dos maiores empresários do agronegócio, melhores empresas que oferecem produtos para a lavoura e maior evento que se pode imaginar, o Show Rural Coopavel.

Na Comunidade de Centralito em Cascavel, reside à exatamente três décadas o agricultor Haroldo Stoker. Com sua esposa e dois filhos, eles vivem em função da atividade agrícola. Haroldo contou que só utiliza produtos Coopavel - segundo ele, a semente que adquire na cooperativa rende muito durante seus plantios. Com a carteirinha de nº 27, ele é associado cooperativista na Coopavel há 31 anos. Haroldo revelou que não pensa em trocar a semente que utiliza em sua lavoura. Segundo ele, o produto lhe trás qualidade e segurança durante o cultivo. “Pra mim a semente Coopavel é excelente, tanto no tratamento que possui e qualidade que nela encontro. Não quero arriscar, pois estou tendo benefícios”, expressou o produtor. Stoker é multiplicador de sementes, utilizando em média 60kg de sementes a cada safra com área plantada de 100 hectares, o produtor disse que sua colheita gira em torno de 30 toneladas por safra. Haroldo planta em sua propriedade: a soja na safra de verão em outubro, o milho na safrinha de fevereiro e o trigo entre abril e maio, na safra de inverno. O cooperado contou sobre sua participação no Show Rural Coopavel e disse que todos os anos busca encontrar novidades no evento. “Sempre encontrei no Show Rural o que precisei”, contou Stoker. O produtor disse que faz um planejamento para a visita todos os anos no evento. Sua estratégia é assim: no primeiro dia, a procura é pelos campos que lhe oferecem e o motivam a conhecer tudo sobre o milho. No segundo dia, seu Haroldo percorre o setor que oferece informações sobre a soja. Sem cansar o produtor acredita que no terceiro dia é sempre bom parar e visitar calmamente as lojas de máquinas, na tentativa de encontrar a que mais o agrada. “Apesar de aproveitar o máximo, saio com muitas dúvidas, pois são tantas opções que o Show Rural oferece que não dá tempo de visitar todos os espaços”, revelou.

O produtor Herlon Zardo de Cascavel, contou que o Show Rural serve para buscar o que há de novo mercado. Em 2012 o produtor encontrou a semente de aveia branca e segundo ele e a escolha foi certa. “Analisamos variedade novas de sementes, lançamentos de máquinas e condições melhores para o cultivo”. Zardo comentou que todos os anos convida seus funcionários para visitar o evento. “Já vi pessoas virem para o Show Rural e prometer voltar sempre, pois aqui se oferece todos os produtos e mercadorias para o agronegócio”, lembrou. Quando chega a colheita a família Zardo se vira em dez para manter a ordem do período de safra. Segundo o produtor, a semente comprada na cooperativa é de excelente qualidade e contribui para garantir a rentabilidade em sua lavoura. O Gerente da Unidade de Beneficiamento de Sementes da Coopavel, Marcos Alexandre Marcão revelou que a Coopavel produz hoje semente de trigo, soja, feijão e aveia. O processo de produção de sementes inicia com os Agronomos da área técnica da Coopavel conversando com os produtores propensos à produção de semente, acertam os detalhes técnicos como: a cultivar e os insumos necessário, fazem os contratos de produção de semente, posteriormente ao plantio são feitas a inscrições dos campos de semente junto ao Ministério da Agricultura. Este técnico acompanha o campo de semente do plantio até a colheita. A semente chegando na UBS passa por diversos processos e fases, entre eles: de classificação e verificação da qualidade, classificação das amostras na balança, limpeza, secagem, beneficiamento, análises de laboratório e controle de qualidade.

O beneficiamento é um conjunto de processos para que a semente se torne homogênia, com características iguais, com mesmo tamanho, sem quebras e total aproveitamento pelo agricultor no momento do plantio. O beneficiamento ocorre através de variados tipos de equipamentos: máquinas de ar e peneiras; mesas densimétricas; aspiral e pelas mesas de peneiras que separam cada semente em relação ao seu tamanho. Além de todos os procedimentos já emnsionados a semente passa então por um tratamento, que visa proteger a semente contra o ataque de pragas e de doenças.

O controle de qualidade são as análises realizadas com amostras retiradas nas balanças, durante a chegada das cargas vindas direto do produtor. Em seguida, é feito a análise de hipoclorito que visa determinar a quantidade de sementes que apontam defeitos com dano mecânico - a trinca das cascas das sementes. Após isso, as amostras são encaminhadas ao laboratório de análises de sementes da Coopavel. No laboratório é trabalhado com o processo de análise de envelhecimento acelerado, que representa a simulação da armazenagem dentro de um período, ou seja, nesse momento identifica-se como a semente deverá se comportar antes do plantio da próxima safra. O próximo passo é o teste de germinação em laboratório, análise de pureza e por fim o teste de germinação a campo.

Fonte: Assessoria de Imprensa Coopavel em 01/02/2013

Notícias

 
 
 

Pesquisadores investigam a relação entre os agrotóxicos e a saúde

Objetivo é descobrir a incidência de casos de câncer na Chapada do Apodi. Cientistas alertam sobre os riscos dos produtos para a saúde.

Os agrotóxicos fazem parte hoje do pacote tecnológico usado na maioria das propriedades rurais brasileiras. Com o crescimento da agricultura, na última década, a venda destes produtos no país cresceu 190%, situação que vem preocupando os profissionais da saúde.
 
A Abrasco, Associação Brasileira de Saúde Coletiva, publicou um dossiê que reúne os resultados de diversas pesquisas feitas em diversas regiões do Brasil avaliando os efeitos dos agrotóxicos sobre o meio ambiente e a saúde das pessoas.
 
"Nós identificamos agrotóxico em leite materno, em água de chuva, nas urinas dos professores das escolas rurais. De um modo geral, em torno de 30% dos alimentos que o brasileiro consome não estão adequados para consumo humano", explica o biólogo Fernando Carneiro, professor de saúde coletiva da Universidade de Brasília e membro da Abrasco, que reuniu as informações do dossiê.
 
O dossiê aponta que 14 agrotóxicos vendidos no Brasil já estão proibidos em outros países porque são suspeitos de causar danos neurológicos, mutação de gens e câncer.
 
Assista ao vídeo com a reportagem completa e conheça uma das pesquisas que fazem parte do dossiê, um trabalho que relaciona o uso de agrotóxicos com a contaminação da água e o aumento do número de casos de câncer realizado na Chapada do Apodi, Ceará.

Notícias

Produção da indústria fecha 2012 com queda de 2,7%, diz IBGE

Esse recuo é o primeiro desde a baixa de 7,4% verificada em 2009. Maior influência partiu do setor de veículos automotores (-13,5%).

A produção industrial no país ficou estável em dezembro, na comparação com o mês anterior, e fechou 2012 com queda de 2,7%, segundo levantamento divulgado nesta sexta-feira (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No fechamento de 2011, o setor havia apresentado avanço de 0,4% e, em 2010, de 10,5%. Em relação a dezembro de 2011, a atividade fabril registrou recuo de 3,6%, segundo resultado negativo seguido nesse tipo de comparação.
 
Evolução da indústria (Foto: Edioria de arte/G1)

De acordo com o IBGE, essa queda de 2,7% é a primeira desde a baixa de 7,4% verificada em 2009, "ano em que a indústria ainda tinha reflexos dos efeitos mais intensos da crise internacional".
 
Todas as categorias de uso e 17 dos 27 ramos pesquisados tiverama a produção reduzida. A maior influência partiu do setor de veículos automotores (-13,5%), "pressionada pela redução na produção em aproximadamente 80% dos produtos pesquisados no setor, em especial a menor fabricação de caminhões".
 
Também exerceram pressões negativas os desempenhos dos ramos de material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-13,5%), máquinas e equipamentos (-3,6%), alimentos (-2,1%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (-13,5%), metalurgia básica (-4,1%) e edição, impressão e reprodução de gravações (-4,7%), entre outros.
 
Entre as atividades da indústria que mostraram avanço na produção estão refino de petróleo e produção de álcool (4,1%), outros produtos químicos (3,4%) e outros equipamentos de transporte (8,5%).
 
Na análise das categorias de uso, em 2012, bens de capital tiveram queda de 11,8% e bens de consumo duráveis, de 3,4%. A produção de bens intermediários recuou 1,7% e a de bens de consumo semi e não duráveis, 0,3%.
 
De novembro para dezembro

 Nessa passagem mensal, 14 ramos tiveram queda na produção, com destaque para máquinas e equipamentos (-4,5%) e máquinas para escritório e equipamentos de informática (-13,1%). Na sequência, aparecem veículos automotores (-1,0%), metalurgia básica (-1,9%), bebidas (-2,5%) e equipamentos de instrumentação médico-hospitalar, ópticos e outros (-8,0%), entre outros.
 
Entre as atividades que registraram alta na produção de novembro para dezembro estão indústrias extrativas (2,8%), farmacêutica (3,7%), outros equipamentos de transporte (4,2%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (4,6%) e vestuário e acessórios (10,0%), entre outros.
 
Sobre 2011

 Na análise anual, 18 atividades mostraram redução da produção, com as maiores influências partindo do ramo de veículos automotores, que caiu 16,4%, de máquinas e equipamentos (-10,8%), alimentos (-4,4%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (-23,0%) e metalurgia básica (-6,8%), entre outros.