sábado, 26 de maio de 2012

Cooperativismo

Coopersil quer aumentar produção para atender a demanda do mercado


É na cidade de Cariacica, no Espírito Santo, que a cooperativa Coopersil quer atingir a meta de confeccionar 7,5 mil pares de uniformes por ano. O empreendimento conta com seis sócios cooperados, que hoje produzem 1,8 mil pares. No entanto, a demanda por uniformes profissionais, escolares e camisas para eventos é latente e aumenta cada vez mais no município.

De acordo com a presidente da cooperativa, Mirian Pereira Soares, os uniformes são comercializados em empresas do setor de Construção Civil, colégios particulares e sindicatos. Este ano eles pretendem superar os desafios do mercado e adquirir capital de giro para que possam produzir cada vez mais. “A UNISOL Brasil está nos ajudando nessa importante etapa, mantendo conosco uma relação de representação institucional, de parceria e solidariedade”, disse Mirian.

A Coopersil foi criada em 2006, mas só veio a se consolidar oficialmente em 2010. Nesse meio tempo ecoaram algumas conquistas como a aquisição de máquinas, consolidação de grupo, filiação a UNISOL Brasil e participação no projeto Brasil Local.

Economia Solidária

Governo quer incentivar produção e consumo de produtos orgânicos no país

Brasília – O governo prepara uma política nacional de agroecologia e produção orgânica para ampliar para 300 mil, até 2014, o número de famílias envolvidas na produção de produtos agroecológicos, além de incentivar o consumo desses produtos pela população. Essas ações foram discutidas hoje (18) no evento Diálogo Governo e Sociedade Civil.

Para alcançar a meta, uma das ações previstas para ampliar a quantidade de famílias empregadas na produção de orgânicos, estimada atualmente em 200 mil, é a implantação de projetos agroecológicos em assentamentos de reforma agrária.

Está previsto também o aumento da distribuição de sementes, qualificação dos produtores e da assistência técnica. A política busca ainda passar de 2% para 15% a participação de produtos orgânicos nas compras governamentais, também até 2014.

Romeu Leite, presidente Câmara Temática Nacional de Agricultura Orgânica, que é formada por governo e organizações da sociedade civil, citou a ampliação da pesquisa e o registro legal de insumos que substituem os agrotóxicos como lacunas que precisam ser preenchidas pela política.

“É irrisório o que se investe no Brasil em pesquisa nessa linha limpa. Para reduzir o uso de agrotóxicos, é preciso que haja insumos. E, nesse sentido, têm insumos usados há décadas dentro da orgânica que agora foram tornados ilegais porque precisa de registro, embora sejam de baixo impacto. É preciso que haja agilidade nessa questão do registro”, disse.

Ao apresentar as linhas gerais da política, o secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Paulo Cabral, também assinalou a disposição do governo de disponibilizar linhas de crédito diferenciadas para a agricultura orgânica, além de ampliar a pesquisa no setor com o objetivo de aumentar o número de registros de insumos regulamentados para a agricultura orgânica.

Gilson Alceu Bittencourt, da Secretaria-Geral da Presidência da República, defendeu que as medidas busquem também baratear a produção, tornando os produtos orgânicos acessíveis a toda a população. “Se por um lado precisamos ampliar a oferta de produtos, por outro precisamos ampliar o acesso. Não adianta ser uma produção orgânica para uma minoria”, constatou.

O Diálogo Governo e Sociedade Civil é organizado em parceria entre a Secretaria-Geral da Presidência da República e o Ministério do Meio Ambiente.
http://www.unisolbrasil.org.br/2012/05/21/governo-quer-incentivar-producao-e-consumo-de-produtos-organicos-no-pais/

Notícias

Prefeitura se reúne com cooperativas de material reciclável


A Coopermape (Cooperativa de Reciclagem de Matéria-Prima de Embu das Artes) e representantes de cooperativas de outros municípios (Osasco, Jandira, Cotia, Taboão da Serra, Carapicuíba, Itapevi e Santana do Parnaíba) se reuniram com o prefeito Chico Brito em seu gabinete para a exposição de propostas para a coleta seletiva de resíduos recicláveis.

Uma das ideias visa a criação de uma cooperativa de 2º grau (associação que agrega várias cooperativas). Outro projeto demonstra a intenção da Coopermape em assumir 100% da coleta seletiva do município.

As atividades desenvolvidas pelas cooperativas são fundamentais para a política de reciclagem, pois colaboram para a redução dos resíduos nos aterros sanitários.
http://www.unisolbrasil.org.br/2012/05/25/prefeitura-se-reune-com-cooperativas-de-material-reciclavel/

Notícias

Autoridades se reúnem para debater as sociedades cooperativas


Foi realizada audiência pública no Senado, em Brasília, no dia 24 de maio, que debateu as normas sobre as sociedades cooperativas, projetos de lei de autoria dos senadores Osmar Dias e Eduardo Suplicy. A sessão foi promovida pela CRA (Comissão de Agricultura e Reforma Agrária) e ao abrir o debate, o ministro Pepe Vargas, do Desenvolvimento Agrário, pediu aos senadores que aprovassem uma lei com regras mais simples, que facilitem a organização dos agricultores familiares.

A UNISOL Brasil esteve muito bem representada na audiência pela presença do diretor presidente, Arildo Mota Lopes, que defendeu a necessidade de respeitar e praticar os princípios cooperativistas, além da livre representação e do livre registro. “Em pleno ano internacional do cooperativismo e no momento em que representamos 6% do PIB (Produto Interno Bruto), não podemos ficar só no marketing, precisamos avançar na lei”, afirmou Lopes.

Conforme explicou o presidente da UNISOL, é necessário mudar o atual sistema de representação, garantindo a democracia plena, um dos princípios mais importantes para as cooperativas. A aprovação do PL 03/2007 proporcionará o surgimento de novas entidades sejam elas pequenas, médias ou grandes, conforme aponta o relatório do ex-senador Renato Casagrande, hoje governador do Espírito Santo.

No mesmo sentido, o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, que já presidiu a OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), argumentou que a legislação deve refletir a unicidade do cooperativismo. “É uma doutrina e, portanto, fundamental que haja unicidade”.

Já, em sentido oposto, o economista Paul Singer, secretário de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego, classificou como “absurdo” o modelo em vigor. Para ele, representantes devem ser escolhidos e não impostos por lei. “Há grandes diferenças entre as cooperativas, que são tão heterogêneas como é a sociedade brasileira. O cooperativismo não pode deixar de refletir isso. Está errado dizer que há uma única representação de todos”. Vale lembrar que Singer defende um sistema democrático e flexível, capaz de representar os diversos ramos de cooperativismo.

Com posição semelhante, Daniel Rech, da Unicafes (União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária), citou manifestação de juristas que consideram inconstitucional a associação compulsória.

A senadora Ana Amélia, e Eduardo Suplicy ressaltaram a importância de um novo marco legal para o cooperativismo. A lei que trata do setor tem mais de 40 anos e a regulamentação do sistema cooperativista é aguardada desde a promulgação da Constituição Federal.
http://www.unisolbrasil.org.br/2012/05/25/autoridades-se-reunem-para-debater-as-sociedades-cooperativas/

Cooperativismo

Eduardo Suplicy registra debate sobre formas cooperativas de produção

Eduardo Suplicy registra debate sobre formas cooperativas de produçãoEm pronunciamento nesta quinta-feira (24), o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) relatou audiência publica realizada na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) para ouvir pontos de vista diversos sobre os projetos de lei que definem normas sobre as formas cooperativas de produção em tramitação no Senado.

O evento contou com a participação do ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas; do ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues; e dos professores Paul Singer, Daniel Rech e Vergílio Perius, além de representantes de cooperativas e instituições ligadas ao setor.

Suplicy disse que a audiência, que se estendeu por três horas e meia, foi uma oportunidade de diálogo e debate esclarecedora para os parlamentares que puderam ouvir os mais diversos pontos de vista a respeito do assunto.

Educação


Em seu pronunciamento, Eduardo Suplicy disse ainda que gostaria de esclarecer à jornalista Maria Lima, do jornal O Globo, que o fato de senadores terem cumprimentado Demóstenes Torres (sem partido-GO), que esteve no Plenário na quarta-feira (23), não significa propriamente que tenham tomado qualquer decisão a respeito do seu destino, seja no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, seja na Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI) do Cachoeira.

- Trata-se de uma atitude de boa educação cumprimentar as pessoas que conhecemos, mesmo quando delas divergimos. Alguns dos senadores presentes, inclusive eu, até porque há alguns dias não o via, quando o vi, cumprimentei-o, estendi a mão – disse.

Suplicy acrescentou ainda que, até mesmo em visita a cadeias públicas, cumprimenta e dá a mão aos prisioneiros. Ele afirmou que o fato de ter boa educação e cumprimentar Demóstenes, mesmo que eventualmente discordando do seu procedimento, “de maneira alguma significa já uma definição do voto” que dará.

Fonte: CenárioMT com Agência Senado / Waldemir Barreto - Agência Senado em 25/05/2012

Cooperativismo

Regra para representação de cooperativas divide opiniões

A nova lei do cooperativismo manterá a representação do sistema em uma única organização, como ocorre hoje, ou promoverá a descentralização, permitindo que mais de uma entidade represente as cooperativas? A questão está no centro das discussões sobre projetos que estabelecem o novo marco legal do cooperativismo.

Para a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que hoje representa o sistema, a centralização é necessária para manter valores do cooperativismo. Odacir Klein, que falou em nome da entidade, condenou qualquer mudança nessa forma de representação.

– Há um organismo com funções legais para exercer a representação, fazer com que haja uma coordenação das atividades dos mais diversos ramos. Retirar isso do texto legal seria altamente prejudicial – opinou.

No mesmo sentido, o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, que já presidiu a OCB, argumentou que a legislação deve refletir a unicidade do cooperativismo.

– É uma doutrina e, portanto, é fundamental que haja unicidade. Senão, será o cisma, a divisão, que é o que deseja a empresa capitalista que só visa lucro – disse.

Em sentido oposto, o economista Paul Singer, secretário de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego, classificou como “absurdo” o modelo em vigor. Para ele, representantes devem ser escolhidos e não impostos por lei.

– Há grandes diferenças entre as cooperativas, que são tão heterogêneas como é a sociedade brasileira. O cooperativismo não pode deixar de refletir isso. Está errado dizer que há uma única representação de todos – disse, ao defender um sistema democrático e flexível, capaz de representar os diversos ramos de cooperativismo, muitas vezes antagônicos.

Com posição semelhante, Daniel Rech, da União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes), citou manifestação de juristas que consideram inconstitucional a associação compulsória.

Fonte: Agência Senado em 25/05/2012

Notícias

A utopia da sustentabilidade

   

 

A primeira década do século XXI foi marcada por um despertar global para os impactos dos nossos hábitos de consumo no meio ambiente. Ecologia deixou de ser um assunto restrito ao universo de cientistas e ambientalistas, tornando-se moda, passando a ocupar lugar de destaque na mídia e na mente dos consumidores e, por consequência, na agenda das empresas.

Entretanto, é impossível pensar em sustentabilidade num sistema baseado em lixo. Como falar em “ecologicamente correto” se nossos hábitos de consumo geram todos os dias, somente no Brasil, mais de 240 mil toneladas de lixo?

Para se ter uma ideia desse volume: 1 caminhão carrega 7 toneladas de lixo. Estamos falando de 35 mil caminhões de lixo produzidos todos os dias no Brasil. O atual modelo de desenvolvimento econômico está lastreado em um padrão insustentável de poluição e lixo. Quanto mais rica a economia de um país, mais lixo é gerado. Mas o que é o lixo mesmo e porque esse conceito não combina com uma sociedade ecologicamente correta?


Conhecido por nós como algo sujo, inútil e descartável, o lixo é um conceito humano simplesmente desconhecido pela Natureza. É impossível encontrar desperdício na Natureza, um sistema em que o reaproveitamento é lei básica. O lixo é um termo criado para explicar uma anomalia nos padrões naturais da Vida, pois não há lixo nos processos naturais. Na Natureza, as substâncias produzidas pelos seres vivos e que são inúteis ou prejudiciais para o organismo, tais como as fezes e urina dos animais, ou o oxigênio produzido pelas plantas verdes como subproduto da fotossíntese, assim como os restos de organismos mortos são, em condições naturais, reciclados.

Pelo contrário, somente 5% do lixo no Brasil é reciclado. Segundo a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 76% do lixo brasileiro acaba em lixões a céu aberto. Esses lixões são uma ameaça à saúde pública porque permitem a proliferação de vetores de doenças. Além disso, a decomposição do lixo nesses locais não só gera o metano, que polui o ar, como também o chorume, um líquido preto e fedido que envenena as águas superficiais e subterrâneas.

Ao mesmo tempo em que é um problema em si, o lixo é um sintoma de um problema maior: a forma errada com que exploramos o meio ambiente. Como pensar em sustentabilidade onde o padrão atual de consumo dos recursos naturais desrespeita leis básicas da Natureza? Nosso consumo é a mola mestra de um modelo de desenvolvimento insustentável e ecologicamente irresponsável.

Dessa forma, diante desse cenário, sustentabilidade é uma utopia, uma visão fantasiosa, muito distante da realidade atual. Para caminharmos em direção a uma civilização em harmonia com a Natureza, é preciso mudar os objetivos, a postura, a forma de pensar e principalmente os hábitos. Reciclar e reaproveitar, copiando o modo de funcionamento da Natureza, é a única forma de sermos ecologicamente corretos de verdade.

E essa é a importância das utopias: nos indicar qual caminho seguir.
http://reciclage.org/sustentabilidade/utopia/

Cooperativismo

OCB/Sescoop-AL forma turma de jovens cooperativistas em Coruripe
 
OCB/Sescoop-AL forma turma de jovens cooperativistas em CoruripeA coordenadora de Capacitação do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo em Alagoas (Sescoop/AL), Marivá Pereira, participou nesta quinta-feira, 24, do encerramento do Curso Técnico em Cooperativismo para jovens do município Coruripe. A capacitação foi iniciada em outubro de 2010 para estudantes do Ensino Médio de Coruripe.

A formação foi dividida em três blocos de 400h, o que rendeu uma carga horária total de 1200 horas/aula. O Sescoop-AL custeou todo o processo de formação dos jovens. Já a certificação dos novos técnicos foi dada pela Secretaria de Educação do Estado de Alagoas.

Durante o curso os alunos tiveram aulas de Legislação Cooperativa, Ética Cooperativa e Princípios Cooperativistas, entre outras disciplinas complementares. A formação contou com a colaboração de professores de Maceió e do próprio município de Coruripe.

Para Marivá Pereira, a conclusão do curso para os jovens de representa um avanço para a comunidade, que ganha novos colaboradores. “Eu acho que esses jovens podem ser os novos multiplicadores do cooperativismo, não só aqui em seu município, mas também em todo o Estado. Essa formatura é um marco e um registro do trabalho desenvolvido pela OCB/SESCOOP em Alagoas”, completou a coordenadora.
Fonte: OCB/AL em 25/05/2012

Cooperativismo

Encontro de Secretariado Cooperativista reúne mais de 100 profissionais

Encontro de Secretariado Cooperativista reúne mais de 100 profissionaisEmbasamento, atualização e prática na produção de textos estiveram em pauta na programação do IX Encontro Estadual dos Profissionais de Secretariado de Cooperativas, realizado entre os dias 16 e 18 de maio, no Hotel Tauá, na cidade de Caeté, localizada a 65 km de Belo Horizonte.

O encontro reuniu mais de 100 profissionais, que puderam reciclar seus conhecimentos sobre a profissão, além de receberem um treinamento sobre as atualizações da língua portuguesa e sobre interpretação de textos relacionados ao universo prático do secretário, por meio da instrumentalização de técnicas e de recursos linguísticos-textuais adequados.

Para o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, trata-se de uma oportunidade para interação entre os participantes, um momento para se comunicarem, pois esse aspecto é de extrema importância na dia-a-dia do secretário. "Cooperativismo trata do ser humano e é por meio da comunicação que se consegue atingir o outro. A forma como o secretário vai receber o cooperado, que é o dono da cooperativa, é essencial para o bom funcionamento da instituição", lembrou.

De acordo com Flávio Eduardo Gouvêa Santos, graduado e pós-graduado em Cooperativismo e um dos palestrantes do Encontro, é necessário valorizar o lado humano para que haja desenvolvimento de um empreendimento, principalmente em cooperativas. Santos frisou ainda que treinamentos são importantes para formar bons profissionais. "No mundo atual não existe espaço para amadorismo, são necessários profissionais que saibam o que fazem e eventos como este são muito bons para promover reciclagem e troca de conhecimento,"disse.

Ana Clara, secretária no Sicoob Credivertentes, endossa a fala do cooperativista. "Sempre que posso venho ao Encontro, que já está na 9ª edição, e acho ótimo, porque o que é falado nas palestras é realmente usado no dia-a-dia do nosso trabalho" comentou.

O Encontro contou também com a participação do professor Alberto Minardi Chueiri, que abordou temáticas relacionadas ao processo textual e técnicas de redação por meio de apresentação discursiva, cases, debates e trabalhos em grupo.

Fonte: Ocemg em 25/05/2012

Cooperativismo

Lei de desoneração fiscal beneficia cooperativas de radiotáxi

A Lei 12.649, proveniente da Medida Provisória 549/2011 (PLV 7/2012, no Senado Federal), foi sancionada no dia 18 de maio. Entre outros pontos, a lei permite que as cooperativas de radiotáxi excluam da base de cálculo da PIS e do COFINS os valores repassados aos cooperados; os valores das receitas de bens e serviços repassados aos associados; e as despesas financeiras decorrentes de empréstimos contraídos para cooperados.

Além disso, também foi inserida a remissão das dívidas tributárias dessas cooperativas, envolvendo os valores principais, os juros e as multas.

Com a desoneração, o governo federal estima uma renúncia de receitas em torno de R$ 161,99 milhões em 2012 e de R$ 178,80 milhões em 2013.

Notícias

Código Florestal: governo diz que vetos protegem pequenos

"O veto é parcial em respeito ao Congresso Nacional, a democracia e ao diálogo com a sociedade, para evitar insegurança jurídica e por questões de inconstitucionalidade; não permitir a proteção aos desmatadores e nem estimular o desmatamento e nada que impeça a restauração ambiental. Para que todos possam fazer a recomposição ambiental sem que ninguém seja anistiado. São essas as razões que justificavam vetos, inclusões e reduções. O que vai ser apresentado ao Congresso Nacional”, explicou a ministra.

Ela enfatizou, assim como o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, que as decisões do governo federal ao apresentar veto parcial era de proteção aos pequenos produtores rurais. Por isso, criava regras diferenciadas para quem possui até quatro módulos rurais, que representam 90% das propriedades rurais e 24% da área plantada. Todo o resto está reservado para médias e grandes, que ocupam 76% da área de agricultura.

Para os ministros, eles usaram os critérios da área de justiça tributária, de quem ganha mais paga mais, quem tem mais área recompõe mais. Pepe Vargas disse que, com isso, se estabelece o princípio de justiça ripária (que habita a margem de um curso de água), garantindo inclusão social e produtiva.

O governo vai editar uma Medida Provisória (MP), na próxima segunda-feira (28)para regulamentar os pontos que foram vetados pela presidente Dilma Rousseff. O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, o primeiro a falara, disse que “foram 12 vetos e 32 modificações, das quais 14 recuperam o texto do Senado, cinco correspondem a dispositivos novos e 13 são ajustes ou adequações de conteúdo".

Novos debates
O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, disse que novos debates acontecerão e produziremos o documento que a sociedade espera, fazendo referência à proposta do governo que será encaminhada ao Congresso Nacional. E destacou o que foi dito ao longo dos debates: “Esse) Não é o código nem dos ambientalistas e nem dos ruralistas, é dos que tem bom senso, que sabe que o Brasil pode produzir com respeito ao meio ambiente”.

Eu sou Minsitro da Agricultura de um país que mais produz e exporta alimentos no mundo e tenho orgulho de ter a legislação ambiental que vai garantir mais segurança ao produtor, clareza de que pode produzir alimentos para o Brasil e para o mundo e produzir guardando o meio ambiente”.

A ministra tentou acalmar os jornalistas, avisando que as informações contidas nos slides apresentados seriam distribuídos. “Vocês vão receber, calma, vocês vão receber, ao final da coletiva”, disse a ministra ao anunciar, com rapidez, os dados.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Economia Solidária

Grande Marcha da Agricultura Familiar movimenta capital baiana 

Para sensibilizar a sociedade baiana sobre a necessidade de concretizar um novo modelo de desenvolvimento solidário e cooperativo, ocorre nos dias 22 e 23 de maio em Salvador, a Marcha da Agricultura Familiar e Reforma Agrária. A mobilização coordenada pelo Fórum Baiano da Agricultura Familiar e Reforma Agrária (FBAF) reúne milhares de agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais, quilombolas, indígenas e assentados da reforma agrária de todo o estado.

Com caráter independente, a mobilização tem o intuito de negociar com o Governo baiano a pauta de reivindicações do FBAF para 2012 e propor a elaboração e execução de um plano de desenvolvimento rural sustentável, que garanta a convivência com os biomas semiárido, cerrado e mata atlântica – tudo isso com geração de empregos e maiores investimentos nas pequenas propriedades e empreendimentos da agricultura familiar e economia solidária na Bahia.

Na Pauta 2012, o FBAF destaca a importância da criação da Secretaria Estadual de Agricultura Familiar e Reforma Agrária para construir um modelo de desenvolvimento sustentável e solidário para a Bahia. “Precisamos de mais vontade política, de estruturas de governo adequadas, liderança nas ações e, o mais importante, entusiasmo e compromisso pelo campo. O “Complexo da Agricultura Familiar” para funcionar, precisa de uma estrutura forte e ágil para organizar processos e coordenar ações”.

Entre as propostas também estão a ampliação dos investimentos na reforma agrária; a celeridade nos processos de titularidade de terras – inclusive dos povos e comunidades tradicionais -; o fim da criminalização das ONGs e entidades sociais; segurança no campo e maior destinação de recursos para pesquisas e tecnologias adequadas para o desenvolvimento da agricultura familiar.

O documento com as reivindicações já foi entregue formalmente ao Governo do Estado no dia 10 de maio durante reunião com o Secretário de Relações Institucionais, Cezar Lisboa. Na oportunidade, as entidades que compõem o FBAF reafirmaram a importância do atendimento às solicitações diante do destaque da agricultura familiar na geração de 81% do trabalho e renda no meio rural na Bahia, o que totaliza 1,8 milhão de pessoas e 44% do valor bruto da produção agropecuária do estado.

O que? Marcha da Agricultura Familiar e Reforma Agrária

Quando? 22 e 23 de maio de 2012

Quem realiza? Fórum Baiano da Agricultura Familiar

Mais informações? Coordenação Executiva do FBAF: Ubiramar Bispo (CET): 75 9927-5830 Rosival Leite (FETRAF Bahia): 75 9828-0751 / 71 9296-1074 Vasco Lugno Agzzuli (Via do Trabalho): 71 9217-4966
 http://www.fbes.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=6927&Itemid=62

Notícias

Perspectivas de mercado para as cooperativas de laticínios será o tema central do encontro

Nesta quarta-feira (23), a Organização das Cooperativas Brasileiras sedia encontro da Câmara de Leite para o qual os ministros da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, e do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, são convidados.

O objetivo é alinhar um pacote de políticas e estratégias a serem adotadas, juntamente com os órgãos do Executivo, para contornar os impactos vividos pelas cooperativas de laticínios, em decorrência da crescente importação de leite do país vizinho, Uruguai. A expectativa é reunir cerca de 60 pessoas, entre líderes cooperativistas, representantes do setor lácteo e parlamentares.

Nos últimos 12 meses, a produção brasileira caiu 2%, sendo que, na média dos últimos vinte anos, registra-se um crescimento constante de 5,5% ao ano. Paralelo a essa realidade, o consumo de leite no país não reduziu. Pelo contrário, tem aumentado cada vez mais. Porém, nos últimos meses, esse crescimento está baseado nas importações.

Segundo levantamentos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), a quantia importada de leite em pó do Uruguai, apenas nos primeiros quatro meses de 2012, foi de 15,3 mil toneladas – correspondendo a uma média diária de 1,1 milhão equivalente litros de leite.

Já o queijo, proveniente de outro país vizinho, a Argentina, totalizou no mesmo período 88,8 mil toneladas – correspondendo a uma média diária de 740 mil equivalente litros de leite. Apenas esses dois produtos, somados, totalizam 1,8 milhão equivalente litros de leite importados por dia.

A reunião contará, ainda, com a presença do Deputado Paulo Piau (MG), relator do projeto do novo Código Florestal Brasileiro no Congresso Nacional, que aguarda sanção presidencial. Piau fará uma apresentação aos líderes do setor lácteo sobre as mudanças na legislação, seguida de um debate entre os presentes.

Números 

De acordo com dados do IBGE, o setor lácteo brasileiro é composto por aproximadamente 1,3 milhão de produtores, dos quais cerca de 70% são considerados de pequeno porte. O número de pessoas envolvidas diretamente pelo segmento (famílias de produtores) chega a 5,3 milhões, sem contar os demais atores envolvidos no processo industrial. Esses números indicam que pelo menos 3% da população brasileira depende, em algum grau, da produção de leite.

Economia Solidária


Compras para alimentação escolar já podem ser feitas pela Rede Brasil Rural

Entidades executoras (escolas, prefeituras e secretarias de educação) do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), já podem disponibilizar no portal da Rede Brasil Rural - redebrasilrural.mda.gov.br - os editais de compra de produtos da agricultura familiar para a alimentação escolar. Agora, os editais de todo o país serão publicados por meio da ferramenta virtual criada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e distribuídos diretamente aos empreendimentos familiares que produzem os alimentos requeridos para alimentar alunos da rede pública de ensino de todo o país. Cerca de 160 mil gestores do Pnae de todo país já estão pré-cadastrados na Rede Brasil Rural.

O secretário nacional de Agricultura Familiar do MDA, Laudemir Müller, avalia que a novidade é mais uma oportunidade para o agricultor comercializar seus produtos de maneira simples e dinâmica. "Os empreendimentos vão ter acesso à demanda de alimentação de todas as escolas do Brasil, que hoje, representam mais de 110 milhões de refeições por dia. A ação faz parte da estratégia política da secretaria e do ministério para fortalecer a organização econômica da agricultura familiar com foco na geração de renda", destaca Müller.

A novidade é uma ação desenvolvida pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário em parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), vinculado ao Ministério da Educação (MEC). Com a ferramenta virtual, os resultados dos editais e prestação de contas dos gestores e dos agricultores familiares passam a ser feitos diretamente no portal, o que aumenta a transparência da oferta e a compra de produtos para a alimentação escolar. A Lei 11.947 (Lei da Alimentação Escolar) determina a utilização de, no mínimo, 30% dos recursos repassados pelo FNDE na compra de produtos da agricultura familiar para a alimentação escolar.

Benefícios para quem compra e para quem vende

Com a operacionalização do Pnae dentro da Rede Brasil Rural, escolas, prefeituras municipais e secretarias de educação passam a contar com mais um meio para publicar os seus editais e anunciar a sua demanda por alimentos da agricultura familiar. Além disso, vai facilitar o acesso das entidades executoras do programa aos produtores. Os benefícios para as cooperativas e associações da agricultura familiar são o acesso facilitado na busca pela demanda de alimentos e aumento das vendas para a alimentação escolar. Hoje, os editais também são publicados por outros meios, como, por exemplo, nas páginas da internet das entidades executoras e em jornais locais.

Quem pode comprar são todas as instituições da rede pública de ensino federal, estadual e municipal que recebem recursos do FNDE - escolas, secretarias de educação e prefeituras. Quem pode vender pelo site são todos os agricultores familiares representados por meio de suas cooperativas (cadastradas na rede) e que tenham a Declaração de Aptidão ao Pronaf jurídica (DAP). Cada agricultor familiar pode vender para o Pnae até R$ 9 mil por ano. Os editais publicados no portal apresentam dados sobre o município comprador, número do edital e data limite para envio dos projetos de venda.

No portal, os gestores do Pnae têm acesso direto a pesquisa de preços, oferta de produtos, modelos de edital e distribuição do edital a agricultores familiares que produzam os produtos requeridos. Para o coordenador da Rede Brasil Rural, Marco Antônio Viana Leite, a ferramenta virtual aumenta a transparência do sistema de compras da agricultura familiar. "Trata-se de um sistema simplificado onde os empreendimentos cadastrados na rede vão poder ofertar os produtos conforme o que está sendo pedido nos editais de compra. Abre-se mais um espaço para que o agricultor garanta a venda do seu produto e gere renda para a sua família", esclarece Leite.

Como inserir um edital na RBR

Para inserir um edital na Rede, as entidades executoras devem realizar um cadastro dentro da Rede Brasil Rural e se identificar como gestor do Pnae. O mesmo vale para as cooperativas que querem vender para o alimentação escolar: é preciso criar um cadastro, inserindo informações sobre o empreendimento, o número da DAP jurídica, endereço e detalhes dos produtos a serem ofertados. Para tirar dúvidas sobre como acessar a Rede, há também o e-mail redebrasilrural@mda.gov.br.

Os editais inseridos na página exclusiva do Pnae dentro do portal da Rede Brasil Rural são disparados automaticamente pelo sistema virtual a todas as cooperativas já cadastradas e localizadas na região do edital. Os empreendimentos da agricultura familiar podem também ofertar os seus produtos para um edital de uma região fora do seu município.

O empreendimento vai responder via sistema para o executor do edital, informando o preço do seu produto e a quantidade que pode ser entregue.

Rede Brasil Rural

A Rede Brasil Rural (RBR) foi lançada em dezembro de 2011. É uma ferramenta virtual criada pelo MDA para auxiliar os agricultores familiares na compra de insumos e na venda de seus produtos. O site exige o cadastramento de cooperativas de agricultores familiares. Além de garantir e facilitar a comercialização dos produtos da agricultura familiar, a Rede Brasil Rural possibilita que agricultores familiares representados por suas cooperativas comprem, juntos, insumos como sementes, máquinas e equipamentos.

FONTE

Ministério do Desenvolvimento Agrário
Assessoria de Comunicação Social MDA
Telefone: (61) 2020-0262

Cooperativismo

Sescoop/RS debate utilização de energias sustentáveis e linhas de financiamento
 
 Sescoop/RS debate utilização de energias sustentáveis e linhas de financiamentoO Sescoop/RS promoveu dias 18 e 19 de maio, no Centro de Formação Profissional Cooperativista, em Porto Alegre, o workshop “Eficiência energética e reciclagem de materiais residuais na agricultura e indústria”. No segundo dia do evento, que faz parte do Projeto de Cooperação Bilateral do Sescoop/RS com a DGRV (Confederação das Cooperativas da Alemanha), os palestrantes abordaram assuntos como custo e rentabilidade na produção de biogás, comércio e emissões de CO² e as possibilidades de promoção de investimentos em bioenergia no RS.

Ainda na tarde de sexta-feira, dia 18 de maio, o engenheiro alemão Michael Ruhl, especialista em eficiência energética e construções tecnológicas, abordou o tema “Eficiência energética no fornecimento de aquecimento e arrefecimento”.
Segundo Ruhl, é preciso que seja analisada a parte técnica antes de se fazer os ajustes necessários. Com essas adequações, em muito pouco tempo se economiza muita energia. Sobre a possibilidade de utilização do Biogás, lembrou que ele pode ser utilizado com um motor acoplado, e que funciona como uma usina de energia de emergência. Sem falar que é uma energia estável, ao contrário da elétrica, que está sujeita a apagões e secas, por exemplo.

Por fim, frisou que a otimização da iluminação trata-se de uma medida com grande potencial de economia de energia. Ele lembra que a simples troca de iluminação convencional por lâmpadas led podem gerar até 70% de economia de energia. Salientou também que nas visitas realizadas nas cooperativas observaram que essa é uma medida ainda pouco utilizada.

Segundo dia de trabalhos

No sábado, dia 19 de maio, quem iniciou as palestras foi o mestre em gestão internacional de fluxos de materiais, Philipp Senner, que também é especialista em economia de instalação de biogás, que abordou o custo e a rentabilidade da produção de biogás no RS.

Senner alertou para as vantagens do uso de biogás, como o lucro econômico, a grande disposição de resíduos orgânicos, a melhoria nos odores, na proteção do solo e da água, a proteção climática e a melhoria na imagem da empresa. Exemplificou sobre quais matérias-primas são possíveis de ser utilizadas para a produção de biogás e fez o alerta de que é “extremamente importante ter conhecimento de causa para implementar  um projeto deste porte. Se o especialista responsável por este projeto não participar do planejamento, ele pode falhar”, insistiu.

A explanação sobre comércio e emissões de CO² no Brasil ficou a cargo de Wolfgang Jockel, especialista em procedimentos de certificação de comércio de emissões. Ele é funcionário da Tüv Rheinland, uma empresa de 140 anos e com 500 localizações no mundo, e escritório em São Paulo desde 1990. Disse que as certificações servem para medir a qualidade de empresas que trabalham com exportações, e que esse dado é fundamental para quem quer atuar nesse ramo com destaque. Frisou ainda que o Brasil é o 3º colocado no ranking das exportações e a terceira potência na emissão de certificados de emissão de CO². Por fim, disse que a Europa possui muitas usinas de carvão, por exemplo, e que para compensar a utilização desse mineral, essas empresas precisam compensar essa emissão comprando créditos em todo o mundo, e o Brasil pode ser muito importante nesse processo, sem falar na importância econômica desse processo.

Como resultado das certificações de emissões de carbono, Senner acrescentou a qualidade, manutenção e segurança dos empregos, sem falar na “limpeza” dos produtos exportados, o que facilita as exportações. Garantiu ainda que os mercados de certificação irão continuar aumentando, pois a Europa assumiu o compromisso de reduzir em 30% duas emissões de CO² entre 2012 e 2020, e o Brasil é um dos mercados mundiais onde os europeus irão comprar essas certificações.

Sobre as possibilidades de promoção de investimento em bioenergia no RS, o seminário recebeu os representantes do Badesul e do BRDE, que falaram sobre os financiamentos disponíveis no mercado. Pelo Badesul, falou a engenheira química Vera Maria Kroeff Carrion e pelo BRDE, Sérgio Luís Feltracco.

Por fim, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius e Christoph Plessow, representante da DGRV no convênio com o Sescoop/RS, falaram sobre o caminho a seguir e os próximos passos, baseados nas conclusões dos dois dias de palestras. Perius disse que o Sescoop/RS dará continuidade aos projetos de biogás e que as cooperativas enviarão técnicos para a Alemanha para conhecer melhor os projetos. Disse ainda que o Sescoop/RS realizará um estudo para verificação das melhores linhas de crédito, em um trabalho de sintonia com bancos de financiamento. Já Plessow declarou que espera poder contribuir para o projeto, mas isso depende da vontade e interesse das cooperativas. Ponderou também sobre a importância da liberação de linhas de financiamento para os projetos energéticos, alertando que eles podem ser exitosos em menos de dez anos, mas para que isso aconteça os bancos públicos tem que dar a sua contribuição.

Fonte: Luiz Roberto de Oliveira Junior - Ocergs em 21/05/2012

Cooperativismo

Richa anuncia frigorífico de R$ 180 mi em Castro 
 
Richa anuncia frigorífico de R$ 180 mi em CastroCastro foi a cidade escolhida para abrigar o frigorífico de suínos que será construído pelas cooperativas agrícolas Castrolanda, Batavo e Capal. O anúncio foi feito ontem ao governador do Paraná, Beto Richa. O valor do investimento é de R$ 180 milhões, com a previsão de gerar em torno de 5 mil empregos diretos. Além de Castro, outras cidades, como Ponta Grossa e Piraí do Sul disputavam o empreendimento.

Para o prefeito de Castro, Moacyr Fadel, a atração do investimento significa mais desenvolvimento para Castro e região. “Ficamos felizes com a notícia que vai beneficiar toda a região, pois serão 5 mil empregos gerados, sendo que parte deles serão captados na região, pois não temos mão de obra para atender toda essa demanda”, diz. Fadel, que aproveitou para agradecer o apoio dos deputados Marcelo Rangel e Sandro Alex. O terreno onde será instalado o frigorífico será adquirido pelas cooperativas e a prefeitura dará a infraestrurura necessária.

Fonte: Jornal da Manhã - Ponta Grossa / Foto: Agência de Notícias do Paraná/ANPr em 22/05/2012

Notícias

Governo estuda mais quatro medidas anticrise

 Mais quatro medidas estão sendo estudadas pelo governo para destravar o crédito e estimular a retomada da economia. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, revelou ontem, durante audiência pública no Senado, que avalia a isenção do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) na portabilidade do crédito habitacional e um mecanismo que ajude a reestruturação da inadimplência bancária.

Além disso, o governo analisa a ampliação do crédito e redução de custo para o financiamento de motos e a desoneração da Cofins e da PIS pagas pelas companhias de saneamento básico.

Os senadores quiseram saber o que o mutuário poderia fazer para renegociar um empréstimo habitacional contratado antes da atual queda da Selic, com prazo de 15 a 20 anos e taxa de juro elevada para os padrões atuais. Em resposta, Mantega informou que o governo está trabalhando para implantar a portabilidade do crédito, o que permitiria ao mutuário transferir a sua dívida para outro banco que apresentasse condições mais favoráveis de pagamento.

Essa operação, segundo o ministro, seria feita sem o pagamento do IOF ou de qualquer outra taxa. "Sem nenhuma penalização", afirmou. Atualmente, os bancos cobram elevadas taxas para permitir a transferência dos débitos. Com as novas regras, Mantega acredita que o próprio banco credor do mutuário terá interesse em renegociar as condições do financiamento. "Eles estarão pressionados a fazer a mudança, pois senão perderão o cliente", observou.

No caso da inadimplência bancária, o ministro da Fazenda informou que a ideia do governo é evitar que no momento da reestruturação da dívida antiga sejam cobrados os tributos devidos. A lei 12.431 tipifica a reestruturação como uma nova operação de crédito e, assim, obriga a cobrança dos impostos. Abre exceção apenas para as renegociações de valores de até R$ 30 mil para pessoas físicas e no crédito rural. Nesses casos, os mutuários recebem um benefício fiscal e passam a pagar os tributos apenas ao final da operação. A proposta em discussão no governo é de ampliação desse teto de R$ 30 mil.

O líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), perguntou ao ministro porque as motos não tinham sido incluídas no pacote de estímulo desta semana, que beneficiou a indústria automobilística. Braga lembrou que a indústria de motos da Zona Franca de Manaus já opera com grandes estoques e que a ampliação do crédito e a ampliação dos prazos dos financiamentos ajudaria a ativar o setor. Mantega revelou que a medida está sendo estudada pelo governo e poderá ser anunciada em breve.

O ministro admitiu também que está estudando a desoneração do PIS/Cofins às empresas de saneamento básico, mas negou que haja uma decisão fechada. Ele explicou que o principal obstáculo à medida é o artigo 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que obriga o governo a adotar medidas de compensação para a desoneração do PIS/Cofins. O ministro disse que, de acordo com a LRF, essa compensação implica elevação de alíquota de outros tributos ou a criação de novo imposto. Um eventual corte no PIS/Cofins não pode nem ser compensado por meio do excesso de arrecadação.

Cooperativismo

Rodada de negócios Brasil-Itália aberta a cooperativas 

As cooperativas brasileiras poderão participar de Rodada de Negócios que será realizada na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), na Avenida Paulista, 1.313, no dia 22 de maio, das 13h30 às 18h.

Gratuita, a participação exige, apenas, a inscrição prévia.

A Rodada de Negócios com cooperativas acontece em meio à visita ao Brasil, entre os dias 21 e 25 de maio, de missão formada por cerca de 250 empresas italianas em busca de parcerias de negócios e oportunidades mútuas de colaboração nos segmentos de agroalimentos, agroindústria, construção/construção sustentável, energia, moda, entre outros.

Mais informações sobre a Rodada de Negócios e o perfil das empresas que fazem parte da comitiva italiana, no site da Missão Brasil Itália.
http://www.mundocoop.com.br/2012/05/rodada-de-negocios-brasil-italia-aberta-a-cooperativas/

Notícias

Intervenção no câmbio também deve ser foco de BCs

O Brasil e o resto da América Latina deveriam complementar os seus regimes de metas de inflação com políticas explícitas de intervenção no câmbio. Mas não devem cair na tentação de fazer do crescimento econômico um dos mandatos dos bancos centrais. A recomendação é do Comitê Latino Americano de Assuntos Financeiros, um grupo de economistas independentes da região.

Em declaração divulgada ontem, ao fim de uma reunião em Washington, eles trataram do dilema enfrentado em vários países da região: como manter a credibilidade num momento em que os bancos centrais são pressionados a agir em outras frentes além do controle da inflação. "Intervenções no câmbio não representam nenhuma contradição com o regime de metas de inflação", afirma o ex-vice-ministro de finanças da Argentina, Pablo Guidotti, que integra o comitê.

A recente crise financeira colocou em xeque a visão de que o melhor que os BCs podem fazer pela prosperidade econômica é perseguir um único objetivo, inflação baixa e estável, com um único instrumento, a taxa de juros. Estados Unidos e Europa tinham inflação baixa, mas isso não impediu a crise.

Hoje, os bancos centrais são chamados a perseguir objetivos como estabilidade financeira, crescimento econômico próximo ao potencial e menor volatilidade cambial. Também usam vários instrumentos, como intervenções no câmbio e regulação financeira. Mas ficou mais difícil saber qual é a real prioridade dos bancos centrais.

"Os bancos centrais podem ter ganhos de credibilidade se assumirem explicitamente suas intervenções no mercado de câmbio", aposta Guidotti. Para ele, isso significa reconhecer explicitamente o uso de um instrumento, as intervenções no mercado de câmbio, para atingir um objetivo a mais, a redução da volatilidade da cotação do dólar. Mas, frisa ele, os bancos centrais não devem ter uma meta para a cotação do dólar.

No Brasil, o BC intensificou as suas intervenções no câmbio, contribuindo para a desvalorização do real - o que levou alguns analistas econômicos a especular se a autoridade monetária não teria deixado a inflação um pouco em segundo plano. Um outro integrante do comitê, o economista brasileiro Pedro de Carvalho Mello, coordenador internacional da FGV Management, afirma que o Brasil não tem meta para o dólar, mas o padrão de intervenções sempre levanta dúvidas entre os analistas econômicos. "Se você compra dólar quando o câmbio cai a um certo valor e vende quando sobe, surge a questão se há uma banda."

O comitê também recomenda que os países se abstenham de ter um mandato explícito de crescimento. No mundo, há duas tradições. Num lado, o Federal Reserve (banco central dos EUA) tem dois mandatos principais, inflação e pleno emprego. De outro, no Banco Central Europeu (BCE), o único mandato é a inflação baixa.

Na América Latina, incluindo o Brasil, a prática mais comum é os bancos centrais terem mandato explícito apenas para inflação, ainda que a baixa volatilidade do crescimento econômico seja sempre um componente implícito nas decisões sobre juros. O comitê acha que não seria prudente adotar mandatos para crescimento econômico. "Isso poderia ser perigoso e reintroduzir um viés inflacionário", afirma o documento divulgado pelo grupo de economistas. "Essa declaração tem em mente sobretudo o Brasil", afirma a economista mexicana Liliana Rojas-Suarez, ex-funcionária do Fundo Monetário Internacional (FMI) e atualmente pesquisadora do Center of Global Development, um centro de estudos de Washington. O BC brasileiro nunca indicou ter uma meta de crescimento. Outras áreas do governo, como o Ministério da Fazenda, tem enfatizado o desejo de garantir níveis mínimos de expansão do PIB.

Notícias

Depois de 11 anos, PEC do trabalho escravo é aprovada e derrota ruralistas

O plenário da Câmara encerrou na noite de ontem a votação da proposta de emenda à Constituição (PEC) do trabalho escravo e impôs uma derrota à bancada ruralista. O projeto foi aprovado em segundo turno por 360 votos favoráveis, 29 contrários e 25 abstenções. O texto segue agora para análise do Senado.

A bancada ruralista tentou evitar a votação e recomendou que seus membros não registrassem presença no plenário. No entanto, com a orientação favorável de líderes que costumam votar com os deputados ligados ao agronegócio, como o líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), a PEC recebeu mais que os 308 votos favoráveis. "Cumpro meu compromisso encaminhando o voto sim. Essa matéria convoca toda nossa consciência", disse Alves na sessão. O líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), mesmo com um discurso inseguro acerca da aprovação da PEC, pediu o voto favorável: "Precisamos nos permear da boa vontade, da responsabilidade."

"Perdemos", afirmou o atual presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Moreira Mendes (PSD-RO). Os ruralistas reclamam que não há definição clara em lei sobre o que é trabalho escravo e que os proprietários de terras ficam à mercê dos fiscais do Ministério do Trabalho. Mendes disse que muitos deputados ruralistas votaram a favor do texto por "medo" da repercussão na opinião pública em pleno período eleitoral.

Nas últimas semanas, os ruralistas produziram um texto para esclarecer esse conceito, no entanto não houve consenso com o PT. O presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), fechou um acordo nas últimas semanas para que um grupo formado de deputados e senadores produza um projeto de lei que trate da conceituação de trabalho escravo enquanto o texto é discutido no Senado. Maia voltou a anunciar o acordo para os deputados na votação de ontem, numa tentativa de tranquilizar a bancada do agronegócio.

O texto da PEC, apresentado em 2001, estabelece que as propriedades rurais e urbanas onde forem localizadas a exploração de trabalho escravo ou culturais ilegais de plantas psicotrópicas serão expropriadas. As áreas expropriadas, segundo a PEC, serão destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular. O projeto diz que os proprietários não terão direito a indenização e continuarão sujeitos às punições previstas no Código Penal.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Cooperativismo

Compras governamentais dão impulso à cooperativa da Bahia
 
Compras governamentais dão impulso à cooperativa da BahiaAs encomendas regulares para os programas de Alimentação Escolar (Pnae) e de Aquisição de Alimentos (PAA) dão escala para a produção da Cooperativa de Produção, Comercialização e Serviços Padre Leopoldo Garcia Garcia (Cooperagil). “As vendas para os dois programas têm uma importância imensa”, conta Júnior Oliveira da Silva Araújo, 22, jovem agricultor familiar que é secretário da Cooperagil.

Para atender à demanda das compras públicas do governo federal, a Cooperagil tem um centro de produção em Barra (BA) e outro, a sete quilômetros de distância, na comunidade de Nova Esperança, que abriga cerca de mil pessoas dos pouco mais de cinco mil habitantes de Ichu (BA). “Os grupos produtivos da comunidade não tinham apoio nenhum. Criamos a cooperativa para organizar, comercializar e valorizar nossa produção”, diz Júnior. A Cooperagil tem hoje aproximadamente 180 integrantes.

O Pnae e o PAA absorvem cerca de três mil quilos da produção mensal de quatro mil quilos da Cooperagil, que faz polpas de frutas de goiaba, umbu, manga, cajá, maracujá, acerola e abacaxi, além de cocadas de coco, maracujá e goiaba. Além da regularidade e do volume, as vendas para os programas garantem um bom preço pelas polpas: R$ 5 o quilo, o mesmo preço das vendas no varejo da região.

Sequilhos - A Cooperagil produz ainda sequilhos em Nova Esperança. Assim como em Barra, o imóvel é uma escola municipal desativada, cedida pela prefeitura de Ichu. O espaço é dividido com o Centro Comunitário São João de Deus, instituição "irmã" da cooperativa.

Na unidade de Nova Esperança são feitos sequilhos de diversos sabores, como goma, maracujá, cebola e batata-doce. A diretora do centro e membro da Cooperagil, Gilvânia Araújo da Silva, de 28 anos, é uma das 23 mulheres que trabalham na produção de sequilhos. De acordo com ela, o centro produz aproximadamente 100 quilos dos biscoitos por semana, vendidos a R$ 7,50 por quilo. Gilvânia conta que os programas ajudam muito a entidade, pois garantem dinheiro certo no fim do mês. “O trabalho conjunto é muito bom. Produzimos melhor do que sozinhas”, explica Maria Lenice Silva de Oliveira, de 37 anos. Junto com o marido, ajudante de pedreiro, ela também planta milho e feijão, em sua maior parte para consumo próprio.

Produção de polpa de frutas é principal fonte de renda

A cooperativa garante boa parte da renda de seus associados. “Tem meses que dá pra cada uma tirar mais de um salário mínimo. Ajuda e muito", conta Celidalva Soares de Oliveira, produtora rural e trabalhadora do centro de Barra. Quando é época, a agricultora familiar colhe acerola, manga e goiaba na terra da família. Para cuidar melhor da produção, ela contou, assim como a Cooperagil, com ajuda da Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) oferecida pelo MDA.

Além da renda gerada, a agricultora aponta outra vantagem das vendas para escolas municipais: elas hoje sabem o que os filhos estão comendo no lanche do colégio. "Antigamente era tudo industrializado na merenda escolar. Hoje não, a gente sabe de onde está vindo", alega.

Fonte: Redação Pantanal News/Governo Federal em 17/05/2012

Notícias

Marco Maia cita PL 4622 como projeto importante a ser votado

Marco Maia cita PL 4622 como projeto importante a ser votadoO presidente da Câmara, deputado Marco Maia, afirmou há pouco que a votação das seis medidas provisórias que trancam a pauta do Plenário será prioritária nas próximas duas semanas. A intenção é não realizar reuniões extraordinárias na próxima semana, com exceção para a PEC do Trabalho Escravo, que deve ser votada na terça-feira (22), conforme acordo da semana passada.

"Vamos fazer um esforço concentrado para tentar votar o maior número de MPs nas próximas duas semanas e ter uma janela em junho para outros projetos importantes", disse Maia. Além da votação dos royalties, o presidente citou a regulamentação das cooperativas de trabalho (PL 4622/04), a criação de medicamentos genéricos para uso veterinário (PL 3468/04) e o novo Código Brasileiro de Aeronáutica (PL 6716/09 e apensados).

Contratações para PAC

Maia disse que a extensão do Regime Diferenciado de Contratações (RDC) para obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do sistema de ensino, prevista em emenda à MP 556/11, é uma proposta interessante.

"Há uma boa experiência já vivenciada que pode ser estendida. É uma análise que vamos fazer. Ela pode ser incluída na 556 ou em outra MP", afirmou. O RDC se aplica às contratações de obras e serviços relacionadas à Copa do Mundo de 2014 e às Olimpíadas de 2016.

Fonte: Agência Câmara de Notícias / Foto: Rodolfo Stuckert - Ag. Câmara em 17/05/2012

Cooperativismo

Diretor do BC fala sobre os desafios para o cooperativismo de crédito brasileiro               
 
Diretor do BC fala sobre os desafios para o cooperativismo de crédito brasileiroDurante abertura da reunião do Conselho Consultivo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (Ceco/OCB), realizada nesta quinta-feira (10/5), em Brasília (DF), o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural do Banco Central, Sidnei Marques, aproveitou a oportunidade para apresentar a visão do órgão regulador sobre os desafios e expectativas para o cooperativismo brasileiro de crédito nos próximos anos. “O Banco Central cumpre, dentro do sistema financeiro nacional, o papel de assegurar a solidez e regular o seu funcionamento. Nesse contexto, o cooperativismo de crédito desempenha um papel essencial para o país, promovendo a inclusão financeira em localidades e segmentos sociais de todas as partes do Brasil, ampliando o aporte de produtos financeiros e elevando o nível de concorrência no mercado“, declarou o diretor.

Marques apontou números relevantes do setor: “São indiscutíveis alguns avanços do cooperativismo nos últimos anos: de 2002 a 2011 o número de associados passou de 1,6 milhão para 5,8 milhões – um crescimento de 262%. Os PAC’s e sedes de cooperativas aumentaram de 3.626 em 2005 para 4.847 em abril de 2012. Se comparados aos pontos de atendimento do sistema bancário, a rede de atendimento cooperativa seria a quarta maior do país, atrás apenas dos três maiores bancos nacionais”. E enfatizou ainda há muito espaço para expansão do segmento.

Apesar do crescimento nos últimos anos, o número atual de associados ao cooperativismo de crédito representa pouco mais de 5% da população economicamente ativa do país, e a participação do setor nas operações de crédito ainda está, “aquém do potencial que a gente visualiza para o sistema”, afirmou. O dirigente. “Além disso, o segmento se depara atualmente com outros desafios, decorrentes da tendência de redução das taxas de juros e da maior competição com os bancos”, complementou.

Dentro desse contexto, Marques avaliou que as cooperativas têm o desafio de assegurar a sua competitividade, e ampliar a sua participação no sistema financeiro nacional, cabendo ao órgão regulador propiciar um adequado ambiente normativo para que os negócios sejam realizados com confiabilidade e segurança. E elencou quatro pontos como de extrema relevância para alcançar esse objetivo:
a implantação efetiva da estrutura administrativa prevista no artigo 18 da resolução 3.859/2010, composta por Conselho de Administração e Diretoria;a regulação do regime de cogestão por cooperativa central ou por confederação de crédito, de que trata o artigo 16 da lei complementar 130/2009;o recondicionamento de questões relacionadas à auditoria externa especializada – “essencial para propiciar adequada confiabilidade e qualidade nas demonstrações financeiras” –e a criação de um fundo garantidor de crédito para o setor cooperativo.
Segundo o diretor, esses quatro pontos, em especial a criação do Fundo Garantidor, compõem uma agenda do Banco Central, acompanhada de perto pelo presidente da instituição, para ser implementada ainda em 2012.

Fonte: OCB em 17/05/2012

Cooperativismo

Cooperativas são responsáveis por 56% do leite produzido em Mato Grosso
 
Cooperativas são responsáveis por 56% do leite produzido em Mato GrossoAs cooperativas têm papel significativo na produção de leite em Mato Grosso. Em 2011, 56,8% do leite produzido no estado passou por elas, enquanto que 43,2% foram captados pelas indústrias particulares. No ano passado, a média de captação diária das cooperativas foi de 412 mil litros. Já as indústrias particulares receberam em média 542 mil litros diariamente. Os dados fazem parte do Diagnóstico da Cadeia Produtiva do Leite de Mato Grosso, produzido pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a pedido da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e correspondem aos 380 produtores de leite, 23 indústrias e 10 cooperativas que fizeram parte do estudo.

De acordo com o presidente da Famato, Rui Prado, as três maiores bacias leiteiras do estado (Araputanga, Juscimeira e Terra Nova do Norte) se desenvolveram por meio da implantação de cooperativas. “Para muitos produtores, principalmente os pequenos, que produzem até 50 litros de leite por dia, é mais viável se organizar em cooperativas. É o caso das três maiores bacias leiteiras de Mato Grosso que foram desenvolvidas a partir da união dos produtores”, comenta.

Segundo o presidente da Associação dos Produtores de Leite de Mato Grosso (Aproleite), Alessandro Casado, muitos produtores preferem se associar às cooperativas por conta dos benefícios, principalmente no que diz respeito ao oferecimento de assistência técnica. “Muitas vezes o preço que a cooperativa paga pelo litro do leite é inferior ao da indústria particular. Em 2011, por exemplo,segundo o diagnóstico apontou, enquanto as indústrias pagavam R$ 0,69 o litro em média, as cooperativas pagavam R$ 0,67. Porém, a grande vantagem de se associar à cooperativa é a assistência técnica e também a divisão dos lucros ao final de cada ano”, explica Casado. Apesar desta vantagem, a pesquisa apontou que 95,5% dos produtores de Mato Grosso ainda não têm acesso a assistência técnica especializada.

Atualmente, existem no estado 16 cooperativas. Uma das mais antigas é a Cooperativa Mista Agropecuária de Juscimeira (Comajul) que funciona há 34 anos e tem 741 cooperados. A unidade capta em média 75 mil litros de leite diariamente de produtores de toda a região sul do estado. O carro chefe da produção é o leite pasteurizado tipo C, que corresponde a mais da metade da produção da cooperativa, conforme explica a gerente administrativa, Cristiane Élida. “A Comajul nasceu da união de pequenos produtores da região sul. Ao longo dos anos conseguimos aumentar e melhorar nossas instalações. Nossa meta agora é aumentar a área de vendas, enviando nossos produtos para todo o estado”.

Produtos –
Do leite captado pelas cooperativas entrevistadas para o diagnóstico, 49% é destinado para a produção de muçarela. Outros 31,4% vai para a produção de leite pasteurizado tipo C . Já o leite longa vida corresponde a apenas 6,19% da produção.

A maioria dos produtos é destinada ao mercado local. No caso do queijo muçarela, 52% da produção é vendida aqui mesmo em Mato Grosso. No caso do leite longa vida, 65% da produção também atende ao mercado interno e 84% do leite pasteurizado tipo C é distribuído para os consumidores mato-grossenses.

A Famato é a entidade que representa os 86 sindicatos rurais de Mato Grosso. Em conjunto com o Imea e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT), forma o Sistema Famato.

Fonte: Agronotícias em 18/05/2012

Cooperativismo

Cooperativa produz pães com sabor regional

Cooperativa produz pães com sabor regionalOs cooperados, panificadores da Cooperativa das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Estado do Amazonas (Coopansam), realizaram uma reunião com Deputados da Frente Parlamentar do Cooperativismo do Amazonas - Frencoop, com o objetivo de discutir o fornecimento de pães regionais para a merenda escolar estadual.

Após a reunião, foi servido uma pequena mostra e degustação de pães regionais produzidos pelos cooperados e que serão oferecidas na merenda escolar nas escolas da rede pública do Estado.

A cooperativa está produzindo em escala industrial pães regionais tendo como matéria-prima: banana, macaxeira, jerimum, batata doce e castanha do Brasil, para atender a merenda escolar tanto do Estado como da prefeitura, além de panificadoras e padarias em Manaus. Para atender o Estado, serão fornecidos cerca de 700 mil quilos de pães regionais no ano.

O presidente da Coopansan, Evandro Rodrigues da Silva, disse que a produção do pão regional foi viabilizada por meio de testes feitos com o suporte de técnicos de alimentos e nutricionistas para se chegar a um produto leve, mas de alto valor nutritivos qualidade.

"Temos inclusive um tipo de pão de macaxeira sem adição de açúcar, destinado a diabéticos, por exemplo", disse. Evandro, explicou que as pesquisas com os alunos ca rede publica estadual, foram iniciadas em 2009 e nos dois dois últimos anos, foram feitas extensos testes de aceitabilidade do produto. "Hoje o pão regional já é plenamente aceito no mercado local", explicou.

O presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas (OCB/AM), Petrúcio Magalhães, destacou a importância do trabalho no aproveitamento da matéria-prima regional, valorizando os trabalhadores da agricultura familiar e as cooperativas que atuam no setor primário.

"A produção representa resgate e valorização da matéria-prima regional, além de disseminar entre os alunos nossa vocação alimentar", disse. Petrúcio disse ainda que as pesquisas realizadas permitiram chegar a um produto de alta qualidade com grande valor nutricional.

Fonte: OCB/AM / Foto por: Priscila Torres em 18/05/2012
 

Cooperativismo

Cooperativa de Araputanga está entre as três maiores de Mato Grosso

As cooperativas têm papel significativo na produção de leite em Mato Grosso. Em 2011, 56,8% do leite produzido no estado passou por elas, enquanto que 43,2% foram captados pelas indústrias particulares. No ano passado, a média de captação diária das cooperativas foi de 412 mil litros. Já as indústrias particulares receberam em média 542 mil litros diariamente. Os dados fazem parte do Diagnóstico da Cadeia Produtiva do Leite de Mato Grosso, produzido pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a pedido da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e correspondem aos 380 produtores de leite, 23 indústrias e 10 cooperativas que fizeram parte do estudo.

De acordo com o presidente da Famato, Rui Prado, as três maiores bacias leiteiras do estado (Araputanga, Juscimeira e Terra Nova do Norte) se desenvolveram por meio da implantação de cooperativas. “Para muitos produtores, principalmente os pequenos, que produzem até 50 litros de leite por dia, é mais viável se organizar em cooperativas. É o caso das três maiores bacias leiteiras de Mato Grosso que foram desenvolvidas a partir da união dos produtores”, comenta.

Segundo o presidente da Associação dos Produtores de Leite de Mato Grosso (Aproleite), Alessandro Casado, muitos produtores preferem se associar às cooperativas por conta dos benefícios, principalmente no que diz respeito ao oferecimento de assistência técnica. “Muitas vezes o preço que a cooperativa paga pelo litro do leite é inferior ao da indústria particular.

Em 2011, por exemplo,segundo o diagnóstico apontou, enquanto as indústrias pagavam R$ 0,69 o litro em média, as cooperativas pagavam R$ 0,67. Porém, a grande vantagem de se associar à cooperativa é a assistência técnica e também a divisão dos lucros ao final de cada ano”, explica Casado. Apesar desta vantagem, a pesquisa apontou que 95,5% dos produtores de Mato Grosso ainda não têm acesso a assistência técnica especializada.

Atualmente, existem no estado 16 cooperativas. Uma das mais antigas é a Cooperativa Mista Agropecuária de Juscimeira (Comajul) que funciona há 34 anos e tem 741 cooperados. A unidade capta em média 75 mil litros de leite diariamente de produtores de toda a região sul do estado. O carro chefe da produção é o leite pasteurizado tipo C, que corresponde a mais da metade da produção da cooperativa, conforme explica a gerente administrativa, Cristiane Élida. “A Comajul nasceu da união de pequenos produtores da região sul. Ao longo dos anos conseguimos aumentar e melhorar nossas instalações. Nossa meta agora é aumentar a área de vendas, enviando nossos produtos para todo o estado”.

Produtos – Do leite captado pelas cooperativas entrevistadas para o diagnóstico, 49% é destinado para a produção de muçarela. Outros 31,4% vai para a produção de leite pasteurizado tipo C . Já o leite longa vida corresponde a apenas 6,19% da produção.

A maioria dos produtos é destinada ao mercado local. No caso do queijo muçarela, 52% da produção é vendida aqui mesmo em Mato Grosso. No caso do leite longa vida, 65% da produção também atende ao mercado interno e 84% do leite pasteurizado tipo C é distribuído para os consumidores mato-grossenses.

A Famato é a entidade que representa os 86 sindicatos rurais de Mato Grosso. Em conjunto com o Imea e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT), forma o Sistema Famato.

Fonte: 24 Horas News em 18/05/2012

Notícias

Estimativa de analistas para inflação oficial tem leve queda

Essas projeções estão acima do centro da meta de inflação de 4,5%, mas abaixo do limite superior de 6,5%. Cabe ao BC perseguir essa meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. Um dos instrumentos para controlar os preços é a alteração na taxa básica de juros, a Selic.

Selic

Os analistas mantiveram a projeção da Selic em 8% ao ano no encerramento de 2012. Para o final de 2013, a projeção foi alterada de 9,75% para 9,5% ao ano. Atualmente a taxa básica está em 9% ao ano.

A pesquisa do BC também traz estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que passou de 4,55% para 4,62%, neste ano, e de 4,96% para 5%, em 2013.

A expectativa para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi ajustada de 5,57% para 5,73%, este ano, e permanece em 4,9%, em 2013. Para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), o ajuste foi de 5,42% para 5,48%, este ano. Em 2013, foi mantida a projeção de 5%.

A estimativa dos analistas para os preços administrados passou de 3,7% para 3,75%, em 2012, e continua em 4,5%, no próximo ano.

Confiança da Indústria

Já a prévia do Índice de Confiança da Indústria (ICI) divulgada nesta segunda (21) pela Fundação Getulio Vargas (FGV) sinaliza uma alta de 0,3% em maio de 2012, na comparação com a prévia do mês passado, chegando a 103,6 pontos. Com o resultado, o índice passa a acumular um aumento de 2,9 pontos percentuais desde novembro do ano passado o que, segundo o estudo, é um avanço tímido diante da queda acumulada de 13,8 pontos percentuais entre dezembro de 2010 e novembro de 2011.

Ainda de acordo com os dados preliminares, o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 0,6%, ao passar para 104,6 pontos, o maior desde julho passado (107,4). O Índice de Expectativas (IE) também evoluiu positivamente na prévia, para 102,7 pontos, um aumento de 0,2%, e representou também o maior nível desde junho de 2011 (106,5). O mesmo ocorreu com o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) que atingiu 84% e foi o maior resultado desde julho passado (84,1%), superando o mês anterior em 0,1 ponto percentual e a média dos últimos cinco anos em 0,2 ponto percentual.

Para a prévia de resultados da Sondagem da Indústria foram consultadas 804 empresas entre os dias 2 e 17 deste mês. O resultado final da pesquisa será divulgado no dia 28 de maio.

Fonte: Agência Brasil

Cooperativismo

Aprovação da MPV 558/12 garante pleito do cooperativismo mineral
 
Aprovação da MPV 558/12 garante pleito do cooperativismo mineralA Câmara dos Deputados aprovou, na última terça-feira (15/5), a MPV 558/2012, que altera os limites de oito Unidades Federais de Conservação nas regiões Norte e Centro-Oeste, com o intuito de solucionar questões agrárias, minerarias e viabilizar legalmente usinas hidrelétricas que inundarão partes das reservas. As unidades envolvidas são os parques nacionais dos Campos Amazônicos, da Amazônia e Mapinguari; as florestas nacionais de Itaituba 1, Itaituba 2, do Crepori e do Tapajós; e também a Área de Proteção Ambiental (APA) Tapajós. Leia mais.

O Sistema OCB atuou em todo o processo decisório para garantir a incorporação das sugestões apresentadas pelo setor, no texto aprovado. O principal pleito conquistado se refere à possibilidade de desenvolvimento de atividades minerarias dentro dos limites das zonas de amortecimento das unidades de conservação, o que permitirá a expansão de uma atividade que promove o desenvolvimento sustentável, gerando inclusão social, ocupação e renda.

De acordo com o relator da matéria, deputado Zé Geraldo (PA), “os ajustes nos limites dessas áreas protegidas atendem a demanda social de organização de ocupações hoje existentes e, também, aprimoram a gestão ambiental, garantindo assim que os programas de combate à pobreza possam chegar às famílias cujas terras não foram regularizadas desde a criação dos parques”. Aprovado na forma de um Projeto de Lei de Conversão (PLV), a proposição segue agora para análise do Senado Federal.

Ramo Mineral

O cooperativismo mineral, ainda em fase de estruturação, conta hoje com mais de 20.000 associados e tem lutado para organizar as suas atividades. Em muitas oportunidades o associado mantém a cooperativa como única forma de garantir um sustento digno para a sua família.

Fonte: OCB em 18/05/2012