sábado, 5 de novembro de 2011

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1º Corrida e Caminhada do Cooperativismo

1º Corrida e Caminhada do Cooperativismo

27 de outubro de 2011
A 1ª edição da Corrida e Caminhada do Cooperativismo, que aconteceu no último domingo (16), na orla da Pajuçara, contou com a participação de cerca de mil cooperados da Federalcred, Unicred, Comcred e Pindorama. A conselheira de administração da Federalcred Pernambuco, Luciana Cristina Lima, conquistou o primeiro lugar na categoria corrida de 10 km, sendo premiada com o valor de R$ 600 reais e mais R$ 100 reais pela colocação em primeiro lugar na sua faixa etária. O valor da premiação, a cooperada Luciana Cristina integralizou no capital.
Abordando o tema "Quer resolver? Eduque!", o evento difundiu a importância do Cooperativismo em Alagoas, a necessidade da prática de esportes para a melhor qualidade de vida e o papel fundamental que a Educação exerce na sociedade. O Diretor Operacional da Federalcred Alagoas, Jailson Almeida, também participou da competição.

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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Notícias

Plataforma Empresas Pelo Clima dissemina boas práticas de RSE



 
epc
Plataforma na internet reúne cases empresariais sustentáveis, além de oferecer subsídios para boas práticas/Imagem: Reprodução


Mobilizar, sensibilizar e articular lideranças empresariais para a gestão e redução das emissões dos gases de efeito estufa, de riscos climáticos e a proposição de políticas públicas e incentivos positivos no contexto das mudanças climáticas. Estes são os principais objetivos da plataforma Empresas Pelo Clima (EPC), lançado há dois anos pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces) da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas (FGV-Eaesp), em parceria com a rede The Prince of Wales Corporate Leaders Network For Climate Action (CLN).

Atualmente, a EPC conta com 40 empresas-membro, que são engajadas nas discussões e ações relacionadas à gestão e redução de emissões corporativas de GEE, mas também no posicionamento do setor nos assuntos referentes à clima e na construção de propostas de políticas públicas que contribuam para uma economia de baixo carbono no Brasil, como se fosse uma espécie de fase seguinte ao Programa Brasileiro GHG Protocol, vinculado ao Protocolo de Kyoto.

“As empresas que fazem parte da plataforma estão à frente já que as exigências do mercado internacional e da sociedade em relação a práticas sócio e ambientalmente responsáveis e sustentáveis são cada vez maiores", destacou Fernanda Carreira, pesquisadora do Programa de Sustentabilidade Global do GVces.

Além disso, o consumidor está se tornando mais consciente e com isso passa a valorizar companhias que tem boas práticas socioambientais ou a pressionar aquelas cujos impactos prejudicam o meio ambiente e a sociedade - Fernanda Carreira.
 
tabela

Considerada como uma plataforma empresarial brasileira permanente para a transição rumo a uma economia de baixo carbono, a Empresas Pelo Clima também busca contribuir para:
  • Fortalecer a competitividade da indústria nacional em um novo contexto econômico global;
  • Garantir o acesso dos produtos brasileiros aos mercados internacionais, cada vez mais exigentes em padrões socioambientais;
  • Construir um mercado interno propício ao desenvolvimento tecnológico, à inovação e a práticas empresariais com menor potencial emissor de GEE;
  • Promover a segurança energética brasileira.
Boas práticas

A plataforma EPC possui oito áreas temáticas: Adaptação, Agropecuária, Energia, Indústria, Inovação, Resíduos, Transportes e Setor Financeiro. Cada uma delas é estudada de forma profunda por meio de análises e diagnósticos quanto aos desafios climáticos, que geram subsídios para políticas públicas, além de oferecer ferramentas de implementação do Plano Nacional de Mudanças Climáticas, da Política Nacional de Mudanças Climáticas e dos Planos Setoriais.

Outra seção de destaque no site da plataforma é a "Práticas Empresariais", que mostra algumas iniciativas do mundo corporativo para lidar com as mudanças climáticas e contribuir para a transição rumo a uma economia de baixo carbono.

Um exemplo é a Suzano Papel e Celulose, líder no mercado no Brasil e na América Latina, que é a pioneira ao quantificar a pegada de carbono dos seus produtos. Por essa razão, a companhia conquistou o selo “Carbon Reduction Label” da Carbon Trust. O projeto da pegada de carbono, iniciado em 2009, compreende o cálculo das emissões de GEE associadas ao ciclo de vida. Os limites de cálculo da pegada de carbono variam conforme a categoria.

A petroquímica Braskem, por sua vez, reduz o impacto das atividades que desenvolve a partir da produção de plástico oriundo de matéria-prima 100% renovável. O desenvolvimento do polietileno proveniente do etanol da cana-de-açúcar, certificado mundialmente, substitui o uso do petróleo e resulta na redução do efeito estufa pela absorção do CO2 da atmosfera. Para cada tonelada de polietileno verde produzida são sequestradas e fixadas até 2,5 toneladas de CO2.

Já a Natura, por meio do programa Carbono Neutro, realiza diversas ações para reduzir a emissão dos GEE, como: substituição do álcool comum por álcool orgânico (perfumaria e desodorantes), substituição de óleos minerais por vegetais; substituição do papel da revista Natura; maior uso de material reciclado e introdução de biopolímeros nas embalagens; abertura de novos centros de distribuição e utilização de softwares de roteirização para otimizar os transportes, diminuindo a quilometragem percorrida no percurso.

As novas empresas interessadas em aderir ao EPC, no que diz respeito as atividades do ciclo 2012-2013, passam a integrar, automaticamente, o Programa Brasileiro GHG Protocol.
O vídeo abaixo explica como funciona a plataforma EBC:

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OIT traça perfil de vítimas, intermediadores e empregadores do trabalho escravo



A Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgou nesta terça-feira, 25 de outubro, um estudo que traça o perfil das pessoas envolvidas no trabalho escravo rural no Brasil: as vítimas, os intermediários e os empregadores. De acordo com o levantamento, em geral, o trabalhador exposto à escravidão contemporânea no Brasil é homem, negro, analfabeto funcional, tem idade média de 31,4 anos e renda declarada mensal de 1,3 salário mínimo. A grande maioria, 77%, nasceu no Nordeste.
A OIT chegou a esse perfil a partir de pesquisa de campo nas regiões de maior incidência de trabalho escravo rural no Brasil. Os pesquisadores entrevistaram trabalhadores resgatados em fazendas do Pará, de Mato Grosso, da Bahia e de Goiás.

Segundo a OIT, o trabalho análogo à escravidão é "todo trabalho ou serviço exigido de uma pessoa sob ameaça de sanção e para o qual ela não tiver se oferecido espontaneamente. Além de estar relacionado a baixos salários e más condições de trabalho, inclui uma situação de cerceamento da liberdade dos trabalhadores".

De acordo com o coordenador do Projeto de Combate ao Trabalho Escravo da OIT, Luiz Antonio Machado, o perfil encontrado em campo confirma as informações do banco de dados do Ministério do Trabalho. Desde 1995, quando o governo criou o Grupo Especial de Fiscalização Móvel, mais de 40 mil trabalhadores e trabalhadoras foram resgatados de situação de exploração análoga à escravidão. A maior incidência de trabalho escravo está na pecuária e no setor sucroalcooleiro.

O levantamento da OIT mostra mais uma face perversa da exploração: a escravidão contemporânea começa cedo, com o trabalho infantil. “Praticamente todos os entrevistados na pesquisa de campo (92,6%) iniciaram sua vida profissional antes dos 16 anos. A idade média em que começaram a trabalhar é de 11,4 anos, sendo que aproximadamente 40% iniciaram antes desta idade”, relata a pesquisa.

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Segundo Machado, a vulnerabilidade social é o principal vetor de exposição dos trabalhadores à situação de serviço degradante. “A pobreza é um catalisador desse problema social. É preciso garantir assistência às vítimas, para diminuir a vulnerabilidade, senão, acabam voltando”. Entre os trabalhadores entrevistados, 59,7% já haviam passado anteriormente por situação de trabalho escravo.
A OIT também traçou o perfil médio dos intermediários, que aliciam os trabalhadores, chamados de “gatos”. A maioria também se declarou preto ou pardo, de origem nordestina, baixa escolaridade e pouca ou nenhuma formação profissional. “Foi interessante analisar o perfil do gato, que é o intermediário. A gente percebe que o gato muitas vezes foi um trabalhador explorado, que, digamos, subiu de posto”, compara Machado.

De acordo com o estudo, a dinâmica de fiscalização dos grupos móveis de combate ao trabalho escravo vem provocando mudanças no processo de aliciamento de trabalhadores e a figura do intermediário tem perdido espaço. Hoje, além dos gatos, a intermediação passou a ser feita, em alguns casos, pelos próprios trabalhadores, que avisam conhecidos sobre as supostas propostas de emprego, por gerentes e proprietários das fazendas e por escritórios de contabilidade. A OIT ressalta que a mudança nessa configuração do aliciamento não significa melhoria na condição dos trabalhadores arregimentados.

Na outra ponta, com perfil socioeconômico muito diferente das vítimas e dos aliciadores, estão os empregadores. Em média, de acordo com o levantamento qualitativo na OIT, os empregadores são homens, brancos, com idade média de 47,1 anos. A atividade econômica da maioria dos entrevistados para a pesquisa era a pecuária. Um dos fazendeiros ouvidos está entre os dez maiores produtores de gado nelore do País.

Segundo Machado, chamou a atenção dos pesquisadores o fato de alguns empregadores não reconhecerem a existência do trabalho escravo, mesmo depois de flagrados pela fiscalização. “Falta percepção dos empregadores em relação ao crime, não aceitam a existência do trabalho escravo.”

Com informações da Agência Brasil.

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Rio + 20: propostas brasileiras enviadas à ONU enfatizam inclusão social

 ministra do meio ambiente, izabella teixeira, e o subsecret�io-geral de meio ambiente, energia e ci�cia & tecnologia do minist�io das rela��es exteriores, luiz alberto figueiredo machado, apresentam as propostas brasileiras para a confer�cia da onu sobre desenvolvimento sustent�el rio+20, que ser�realizada no rio de janeiro em junho de 2012
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o subsecretário-geral de Meio Ambiente, Energia e Ciência & Tecnologia do Ministério das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, apresentam as propostas brasileiras para a Rio+20, que será realizada no Rio de Janeiro, em junho de 2012/Foto: Antonio Cruz/ABr

As propostas que o Brasil defenderá na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), em junho de 2012, foram anunciadas nesta terça-feira, 1º de novembro, pelo governo brasileiro, e já integram um documento enviado à ONU, que vai se juntar às sugestões de outros países para a formulação do chamado "Projeto Zero", instrumento por meio do qual sairá a última contribuição do texto que será discutida na cúpula.

As propostas que constam no documento envolvem a promoção de uma economia verde associada às questões sociais e ao incentivo acerca do desenvolvimento sustentável. Tais sugestões foram desenvolvidas pelo Ministério do Meio Ambiente, em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento Social, Ministério da Fazenda e Ministério das Relações Exteriores.

"Temos um objetivo-síntese: avançar nos próximos 20 anos com desenvolvimento sustentável inclusivo. Nós entendemos que a economia verde inclusiva é um caminho em que você gere renda, crescimento econômico, desenvolvimento a partir da inclusão social", destacou ao portal G1 a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

Segundo a ministra, que apresentou o relatório, o documento tornou-se "inovador e sustentável", e o sucesso foi obtido a partir de consulta "ampla" no setor produtivo e governamental. O Brasil defende a construção de um programa que possa garantir renda para superar a pobreza extrema no mundo, por meio de instrumentos sustentáveis. "Como resolver o problema da fome no planeta com caminhos sustentáveis é a questão", enfatizou Teixeira.

Exemplos práticos brasileiros serão apresentados como forma de defender a proposta da inclusão social por meio ecológico. Segundo a ministra, o Bolsa Família, o Luz Para Todos, o Brasil Sem Miséria e o Bolsa Verde são programas de sucesso que poderão ser aplicados em outros países.

Linhas de financiamento de propostas sustentáveis, inovação tecnológica e questões energéticas também estão na pauta de defesa do governo na conferência do ano que vem.

Desafios e oportunidades

Um relatório da ONU lançado nesta terça-feira, em Nairóbi (Quênia), destaca as grandes mudanças sofridas pelo meio ambiente nas últimas duas décadas. O documento também debate os desafios e oportunidades para o desenvolvimento sustentável, oito meses antes da realização da Rio+20.

No relatório intitulado De Olho no Meio Ambiente em Mutação: Do Rio à Rio+20, especialistas apresentam dados sobre o aumento dos gases que causam o efeito estufa, a erosão da biodiversidade e o aumento da população mundial para 7 bilhões de pessoas.

O documento é parte da série GEO-5 (Panorama Ambiental Global – 5) do Programa das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente (Pnuma). O relatório completo será lançado um mês antes da Rio+20.
O estudo também cita o aumento de 40% no uso dos recursos naturais e as iniciativas para acabar com produtos químicos que prejudicam a camada de ozônio.

Gráficos e imagens de satélite integram o movimento, além de informações sobre uma série de questões-chave: população, mudanças climáticas, energia, eficiência no uso de recursos, florestas, segurança alimentar, uso do solo e água potável; com exemplos que vão desde o derretimento de geleiras no oceano Ártico até as novas tendências no uso de energia.

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Professor aponta características e caminhos que indicaram
crise do capitalismo

Carlos Alberto Vilar Estévão, da Universidade de Minho, em Portugal, abordou temas como educação e lógica dos mercados em conferência

Tomado pela experiência de vivenciar na terra natal uma crise econômica, política e social classificada por ele como "grave", o professor Carlos Alberto Vilar Estévão, da Universidade de Minho, Portugal, trouxe bases teóricas sólidas para explicar caminhos, segundo ele equivocados, do capitalismo que levaram a esse momento histórico. A apresentação realizada nesta sexta-feira, 21, como parte da programação da XIV Semana de Mobilização Científica (Semoc) da Universidade Católica do Salvador (UCSal) foi acompanhada por estudantes e professores de diversas áreas e faculdades no Campus da UCSal na Federação.
"É preciso revisitar a ética", disse Estevão em um dos momentos da conferência em que tratava sobre o modelo atual de educação e sobre caminhos possíveis para o que chamou de construção da Educação Cidadã. Para ele, as escolas têm se afastado da função de educar para a formação de cidadãos, devido a mercantilização cada vez maior dessas instituições. "Algo que já é chamado de McEscola, em referência direta a rede de fast food", comentou.
Para tratar do tema da conferência - “Educação, Justiça e Direitos Humanos na era dos mercados” -, o professor explicou que atualmente o sistema econômico em que vivemos pode ser entendido como uma espécie de fundamentalismo: "é o fundamentalismo de mercado que se destaca hoje, com seus profetas, crenças, lugares sagrados e povos de eleição. Ou seja, nesse sistema não são todos os países que importam, mas apenas aqueles escolhidos".
Na visão do professor, para criarmos um mundo melhor, é preciso pensar a teoria e a prática de inventar a humanidade e o primeiro passo é ter em mente que o sistema vivenciado hoje não é o único possível.

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FACAPE realizou VII Seminário de Comércio Exterior



Durante os dias 26 a 28 do mês de outubro a Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (FACAPE), através do Colegiado do Curso de Comércio Exterior coordenado pelo professor Antonio Claudio Pires, realizou o VII Seminário de Comércio Exterior. O evento contou com o apoio de instituições de renome como o Ministério da Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco (ADDIPER), SEBRAE/PE e Banco do Brasil.

Com o tema ‘Comércio Exterior: Competitividade e Sustentabilidade no mundo globalizado’ o evento foi esperado com expectativa repetindo o sucesso neste ano já que em 2010 sua repercussão foi positiva tanto interna quanto externamente ao ambiente da comunidade acadêmica. Para a estudante do 8º período do curso de Comércio Exterior da FACAPE, Gabriela Dantas, participar do evento lhe proporciona o conhecimento prático do que aprende em sala de aula. “Mostra um outro lado do Comércio Exterior, nos permitindo conhecer outras realidades já que vêm palestrantes de diversas instituições que já trabalham na área há muito tempo. Enfim, participar desse evento é aprofundar nosso conhecimento”, afirmou a aluna.

Durante a programação, foi apresentado o programa ‘Primeira Exportação’, que será realizado futuramente, possibilitando treinamento prático aos estudantes do curso, no intuito de promover a primeira exportação de empresas com potencialidade do Vale do São Francisco. Além disso, seis palestras foram ministradas por profissionais advindos das instituições parceiras. Foram promovidas ainda uma palestra com o tema “Aprendendo a Exportar”, ministrada pelo analista de Comércio Exterior do MDIC Miguel Marques da Silva e a Gincana que teve seu encerramento no último sábado (29).

Jaquelyne Costa ASCOM/FACAPE

01/11/2011


quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Cooperativismo

SICOOB apresenta planos de Previdência Complementar a cooperados de São Miguel

SICOOB apresenta planos de Previdência Complementar a cooperados de São Miguel
 
Investir no futuro é ter garantia de tranquilidade. Com essa consciência, é crescente o número de pessoas que investem na Previdência Complementar como alternativa de patrimônio futuro. Conhecendo a importância de contar com uma reserva financeira para possíveis eventualidades, o SICOOB lançou em 2010, o plano de Previdência Fechada SICOOB Previ.

Conforme explica a gestora de Produtos e Serviços do SICOOB Três Fronteiras, Ana Paula Buttenbender, a Previdência Complementar trata-se de uma reserva com o objetivo de amparo em diferentes casos, como aposentadoria, doença, invalidez ou morte.

“Entre outros benefícios, a Previdência Complementar possibilita que, a partir do momento que você deixar de trabalhar, continue tendo o mesmo padrão de vida. Você também pode programar o início da aposentadoria, desde que tenha mais de 50 anos, e em caso da falta de mantedor, é garantida pensão para sua família, permitindo que eles não passem por dificuldades financeiras”, explica.

Para apresentar o SICOOB Previ aos cooperados da cidade, o Ponto de Atendimento ao Cooperado (PAC) de São Miguel do Iguaçu promoveu um encontro com a participação dos representantes da Mongeral Aegon Seguros e Previdência S/A, Jefferson Lipnharski e Carlos Marangon. Durante dois dias, eles também estiveram no PAC tirando dúvidas e realizando atendimento a cooperados interessados no produto.

Na Previdência Complementar há a possibilidade de dedução de Imposto de Renda, maior segura quanto ao retorno do investimento, menores taxas e melhor rentabilidade.

Fonte: Texto e Foto: Assessoria Sicoob Três Fronteiras em 01/11/2011

Cooperativismo

ONU lança o Ano Internacional das Cooperativas

ONU lança o Ano Internacional das Cooperativas
 
Cooperativas constroem um mundo melhor. Esse será o tema do Ano Internacional das Cooperativas (2012), que foi lançado oficialmente pela Organização das Nações Unidas (ONU) nesta segunda-feira (31/10), em Nova York (EUA). A delegação do Brasil, que conta com a participação do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, acompanhou a cerimônia. Para Freitas, a temática escolhida reforça o compromisso das cooperativas com o desenvolvimento social. O lançamento ocorreu na sede da ONU.

“Esse é um momento de extrema importância para o movimento cooperativista mundial. A iniciativa da ONU é um reconhecimento internacional do papel que tem o cooperativismo na geração de trabalho e renda com inclusão social. Com isso, teremos a oportunidade de disseminar os benefícios das práticas cooperativistas para o mundo todo”, comenta Freitas.

O presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg), Ronaldo Scucato, o conselheiro da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) Américo Utumi e o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), senador Waldemir Moka, também compõem a delegação e prestigiaram a solenidade.   

Ainda na programação desta segunda, foi promovida uma mesa-redonda sobre o impacto das cooperativas no desenvolvimento. O foco das discussões foi segurança alimentar, financeira e sustentabilidade econômica e ambiental.

Para esta terça-feira (01/11), está prevista a realização de um fórum de debates entre lideranças cooperativistas, no qual serão discutidos o modelo cooperativo, questões financeiras e o uso da comunicação como estratégia de desenvolvimento. No encerramento, o diretor–geral da ACI, Charles Gould, apresentará o cooperativismo como forma única de negócio. 

Em seguida, os representantes brasileiros terão uma audiência com a Embaixadora Maria Luiza Viotti, chefe da delegação permanente do Brasil na ONU.

Fonte: OCB em 01/11/2011

Cooperativismo

OCB apresenta cenário do cooperativismo de crédito

OCB apresenta cenário do cooperativismo de crédito
 
Com o objetivo de discutir a relação entre economia e recursos humanos, representantes do cooperativismo de crédito brasileiro participam do VIII Seminário Sicoob Central Cocecrer, em Campinas (SP). No período da tarde, o gerente de ramo de crédito, Sílvio Giusti, falou aos participantes sobre o cenário do cooperativismo de crédito no Brasil e no mundo. Em sua apresentação, ele enfatizou, entre outros pontos, o crescimento que tem registrado o setor no país, ressaltando a aliança estratégica com o Banco Central do Brasil (BC) e os avanços regulatórios como pontos determinantes para o resultado alcançado. 

“Um levantamento recente do Banco Central sobre o desempenho das instituições financeiras no primeiro semestre de 2011 aponta que as cooperativas de crédito têm crescido acima da média do mercado. O investimento no profissionalismo da gestão foi determinante para o desenvolvimento do setor”.

Giusti também lembrou que há um espaço potencial a ser explorado pelo setor. “Obtivemos vitórias, com certeza, mas ainda temos muito a crescer, principalmente se comparados a outros países. Temos trabalhado para isso em diversas frentes. No Legislativo, por exemplo, estamos buscando o acesso aos fundos Constitucionais e de Amparo ao Trabalhador. O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo também está nos auxiliando com ações voltadas à formação profissional”, disse.

Ainda nesta segunda, foram apresentadas palestras sobre temas como Política agrícola e crédito rural, Economia e governança cooperativa e Economia mundial em transformação: impactos nos seus negócios. Para esta terça, está prevista uma explanação do ex-presidente do BC, Henrique Meirelles, sobre Cenário econômico mundial: reflexos na economia nacional, com destaque para o cooperativismo de crédito, entre outros painéis.

Saiba mais – A Cooperativa Central de Crédito Rural (Cocecrer), que está ligada ao sistema Sicoob, é uma das mais importantes cooperativas centrais do país. Em junho deste ano, suas 22 singulares somavam R$ 5,9 bilhões em ativos. Além disso, três das cinco maiores cooperativas do ramo no país estão vinculadas à Cocecrer. 

Fonte: OCB em 01/11/2011

Cooperativismo

Governo lança programa que beneficia cooperativas gaúchas


Governo lança programa que beneficia cooperativas gaúchas
 
O governo do Estado lançou nesta segunda-feira o Programa Gaúcho do Cooperativismo Rural. Um almoço no Piratini, com a presença do governador Tarso Genro, secretários e representantes de cooperativas, marcou a apresentação do programa que congrega um conjunto de ações voltadas ao setor, como políticas de incentivo fiscal e tributária, acompanhamento e qualificação da gestão.

No evento, o governador Tarso Genro afirmou que a iniciativa expressa um dos compromissos de sua gestão, que é o incentivo à base produtiva histórica local já instalada e o papel das cooperativas nesse processo. "A partir desta base é que se criam as condições para a atração de investimentos de fora do Rio Grande do Sul e do exterior, inclusive".

O Programa Gaúcho do Cooperativismo Rural foi formatado a partir do debate do Grupo de Trabalho específico, formado por integrantes do governo e do setor cooperativista. A execução do programa ficará a cargo da Secretaria de Desenvolvimento Rural. O titular da pasta, Ivar Pavan, detalhou cada um dos pontos do programa. "Esta é uma iniciativa que o organiza os produtores visando à comercialização dos seus produtos", resumiu.

Representantes de entidades do setor cooperativista também destacaram a implantação do programa. Vergílio Perius, do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado (Ocergs), disse que esta política representa a efetivação de um modelo de relação estado-cooperativismo, em que o poder público atua verdadeiramente como fomentador do setor, o que já está previsto desde a Constituição de 1988.

Fonte: Jornal do Comércio - Rio Grande do Sul em 01/11/2011

Cooperativismo

Parceria selada entre a Batavo e Castrolanda marca o último evento

Parceria selada entre a Batavo e Castrolanda marca o último evento
 
A assinatura de um termo de intercooperação entre as cooperativas Batavo e Castrolanda marcou o Encontro de Núcleos Cooperativos realizado, na manhã desta segunda-feira (31/10), no Memorial da Imigração Holandesa, em Castro, região dos Campos Gerais. Nos próximos 10 anos, as duas cooperativas vão operar de forma conjunta na área de leite, visando aproveitar as melhores oportunidades oferecidas pelo mercado, evitando concorrência entre as mesmas e busca do crescimento sustentável para seus produtos industrializados, além do fortalecimento de suas respectivas marcas. “É uma iniciativa de grande valia para ganhar força perante à competitividade do mercado”, disse o presidente da Castrolanda, Frans Borg. Para o presidente da Batavo, Renato Greidanus, a parceria é a primeira de outras iniciativas das cooperativas. “Nos tornamos parceiros e não concorrentes de forma inteligente. Assim, mostramos que podemos ser parceiros e este é o exemplo prático. Depois deste, podemos ter outros projetos em parceria. Já estamos pensando nisso, sempre com o objetivo de fortalecer o nosso cooperativismo”, disse Greidanus. “Este é um grande exemplo de intercooperação. O caminho é esse”, ressaltou o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski.
    
Participantes -
Em Castro, o Encontro de Núcleos registrou a presença de 94 participantes, entre presidentes, dirigentes, líderes, cooperados, funcionários das cooperativas do Centro-Sul do Estado, e convidados. Também foi prestigiado pelo deputado estadual Marcelo Rangel. O presidente da Castrolanda, cooperativa anfitriã, Frans Borg, abriu oficialmente o Encontro salientando a importância do evento. “Para nós, é um prazer recebê-los num evento desta importância, em que nos reunimos para dialogar sobre os planos, projetos e o futuro das nossas cooperativas”, disse.
    
Plano de ação -
O foco das discussões e apontamentos ao longo da manhã foi o plano de ação do cooperativismo paranaense para 2012. Segundo o presidente da Ocepar, a capacitação dos profissionais e a autogestão são os principais desafios dos cooperativistas. “Como melhorar a gestão, de que forma? Essas são as nossas preocupações para um futuro próximo. As cooperativas são as grandes empresas do Estado. São mais de 10 cooperativas no Paraná com faturamento superior a R$ 1 bilhão, ou seja, são milhares de pessoas que dependem as ações do cooperativismo”, salientou. Outra preocupação levantada por Koslovski foi a infraestrutura do Paraná. “Se nós não melhorarmos a nossa infraestrutura, teremos produtores que vão ficar com produto nas máquinas. Nós estamos muito preocupados com as questões ligadas desde o porto, rodovias, ferrovias, aeroportos, enfim, toda a logística para o escoamento da nossa safra”. O Código Florestal e as ações da Ocepar também foram discutidos no evento. “Construir juntos, esta é a tônica da nossa reunião”, frisou o presidente da Ocepar.
    
Encontros – Este foi o quarto e último Encontro de Núcleos Cooperativos promovido nos últimos dias pelo Sistema Ocepar. Na semana passada, os eventos aconteceram em Palotina, Maringá e São João, somando 290 pessoas.

Fonte: Com informações da Assessoria de Imprensa da Castrolanda em 01/11/2011

Cooperativismo

Cooperativas fecham negócios durante a Fiam 2011

Cooperativas fecham negócios durante a Fiam 2011
 
A Rodada de Negócios da Feira Internacional da Amazônia (Fiam 2011) trouxe excelentes oportunidades de negócios para as cooperativas participantes. No segmento de produtos orgânicos a Cooperativa Agrofrutíferas dos Produtores de Urucará (Agrofrut) despertou interesse de importadores de guaraná para o Iran, China, Uruguai e Estados Unidos; a Cooperativa Amazonense de Artesanato (Coopamart) também vai exportar seus produtos para São Paulo.

Segundo a presidente da Coopamart, Terezinha Socorro Ribeiro, uma empresa de decoração e outra de brindes vão adquirir bolsas, agendas, quadros com motivos regionais e outros produtos de decoração, feitos pelos artesãos da cooperativa.

A Rodada de Negócios teve como objetivo promover a compra e venda de produtos e serviços entre empresas. Participaram 26 empresas âncoras (compradoras de produtos e serviços) e 136 empresas ofertantes. Foram demandados principalmente os itens das áreas de artesanato regional, produtos fitoterápicos e fitocosméticos, móveis e artefatos de madeira, frutas regionais, pescado, alimentos e bebidas, extratos e óleos vegetais, corantes naturais, ervas medicinais e aromáticas. O evento envolveu empresas locais, do Distrito Federal, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e também de países como Alemanha, Angola, Canadá, Equador, Espanha, Irã, Itália, Portugal, Uruguai e Estados Unidos.

Oficina de Arranjos

No estande do Sebrae, na Fiam 2011, a Coopamart também realizou no dia 27, a Oficina de Demonstração de Arranjos com Motivos Regionais, ministrada pelo associado Rubem Lima, que trabalha com cipós, ouriços, sementes, palhas, vime, vidros etc.

Durante a aula, Rubem Lima, utilizando adereços confeccionados por ele, ensinou a montar arranjos criativos para ambientes residenciais e de trabalho e com flores também da Região.

Com o fim da Fiam 2011, Terezinha Ribeiro disse que os artesãos se preparam para expor em evento no estado de Minas Gerais, que deve acontecer no mês de novembro. Dentre os produtos a serem expostos estão principalmente os de moda, com roupas com detalhes de sementes regionais e biquínis.
Fonte: OCB-AM / Foto por: Jusselma Coutinho/ Sebrae em 01/11/2011

Cooperativismo

Com destaque no Enem, cooperativas educacionais oferecem diferenciais para os pais

Com destaque no Enem, cooperativas educacionais oferecem diferenciais para os pais
 
Com a proximidade do fim do ano letivo, muitos pais começam a pensar sobre qual escola é a ideal para seus filhos. Seja por uma nova opção de preços das mensalidades ou uma proposta pedagógica diferenciada, o período é de pesquisa para o próximo ano.

As cooperativas educacionais têm se tornado uma boa opção para os pais que desejam acompanhar de perto o andamento das atividades administrativas e curriculares da escola. No Enem 2011, nove escolas cooperativistas foram as primeiras colocadas em suas cidades. Cooperativas educacionais são escolas constituídas por pais de alunos, que discutem em assembleia os destinos das instituições. Cabe a cada membro votar sobre a escolha do corpo docente, metodologia a ser adotada e a forma de aplicação dos recursos e rateio de despesas.

Além de influenciar na decisão da linha educacional, a participação direta no futuro do ensino dos alunos também pode reduzir custos e resultar em mensalidades mais baratas para os pais. Os resultados obtidos pelos estudantes de cooperativas educacionais no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) reforçam a ideia de que essa redução de custo pode estar aliada à qualidade. Entre as 21 escolas cooperativistas estaduais melhor classificadas no exame, nove conseguiram o primeiro lugar nos seus respectivos municípios. As demais conquistaram até a sétima colocação na prova. Marcos Henrique dos Santos, diretor do ramo Educacional da Ocesp (Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo) elenca os principais motivos para os resultados positivos dos estudantes das cooperativas educacionais no Enem.

“O número de alunos por classe é menor nas cooperativas educacionais, permitindo maior atenção do professor com cada estudante”, explica. Santos aponta ainda a participação efetiva dos pais no dia a dia da escola como elemento de motivação do estudante. “O pai que procura uma cooperativa é uma pessoa que valoriza a educação. Desde o perfil do professor, assim como o material didático são definidos pelos pais”, esclarece.

Entre as cooperativas que os alunos se destacaram no Enem e conquistaram o primeiro lugar nas suas cidades estão a Cooperelp (Lençóis Paulista), a Coep (Pirangi) e a União Salgadense de Ensino (General Salgado).

Fonte: Ocesp em 01/11/2011

Cooperativismo

Ramo de Turismo e Lazer é destaque em reunião na OCB/CE
               
Ramo de Turismo e Lazer é destaque em reunião na OCB/CE
 
Na manhã da última sexta-feira (28/10), representantes de diversas entidades ligadas ao turismo do estado estiveram reunidas no auditório do Sistema OCB-Sescoop/CE para discutir possibilidades de desenvolver, por meio de cooperativas, o segmento de Turismo e Lazer. Também estiveram na reunião o coordenador político da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e assessor da presidência da OCB, Odacir Zonta, o deputado federal da Frencoop, Raimundo Gomes de Matos (PSDB/CE), o presidente da Federação da Unimeds do estado do Ceará, Darival Bringel de Olinda, a gerente de Formação Profissional do Sescoop Nacional Andréa Sayar. O presidente da unidade estadual cearense João Nicédio Alves Nogueira e o superintendente José Aparecido dos Santos foram os anfitriões do encontro.

A iniciativa está relacionada à realização de grandes eventos, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, que serão realizadas no Brasil, sendo o Ceará um dos estados escolhidos para sediar jogos dos dois eventos, além da Copa das Confederações. “O nosso objetivo é dizer que estamos disponíveis para auxiliar na constituição de cooperativas no âmbito de Turismo e Lazer para que possamos estar mais bem preparados para atender a demanda decorrente desses eventos”, destacou João Nicédio, revelando ainda que desde o ano de 2010, o Sescoop/CE vem realizando treinamentos para cooperativas de taxistas já pensando no futuro.

Odacir Zonta relatou a experiência do ramo de Turismo e Lazer, já bastante desenvolvido em estados do sul do País e disse que o Ceará tem grande potencial para empreender no setor. Zonta destacou ainda que a idéia iniciada aqui no Ceará será um embrião, já que pretende reunir os diversos atores que atuam no segmento para implementar medidas de desenvolvimento. “Uma vez delineada a ideia, o Sescoop Nacional vai colocar recursos disponíveis para a realização de capacitações”, revelou.

Já o presidente da Federação das Unimeds do Ceará, Darival Bringel adiantou que a Unimed já vem pensando no assunto e tem buscado desenvolver produtos que atendam ao público oriundo dos eventos esportivos. “Estamos pensando em desenvolver um produto para dar assistência médica de qualidade a qualquer cidadão que venha ao Brasil para assistir aos jogos. Possuímos grande capilaridade. Estamos em quase 90% dos municípios brasileiros”.

O deputado Raimundo Gomes de Matos, responsável pelo ramo de Turismo e Lazer na Frencoop garantiu apoio e demonstrou interesse em aglutinar parlamentares para as demandas cooperativistas. “Precisamos articular junto à Assembleia Legislativa à criação de uma massa de parlamentares que também possa ajudar o cooperativismo”.

Ao final do encontro, ficou acertado que a OCB irá designar o nome de um técnico que deverá participar do Fórum de Turismo do Ceará para esclarecer os participantes sobre o cooperativismo.

Fonte: OCB/CE em 01/11/2011

Cooperativismo

Apicultores do Norte de Goiás se unem na Coopermel

Apicultores do Norte de Goiás se unem na Coopermel
 
Com o aumento da produção e a necessidade de melhorar a comercialização, apicultores da Associação dos Apicultores do Norte Goiano (Apinorte, de Porangatu) constituíram a Cooperativa dos Apicultores e Agricultores Familiares do Norte Goiano (Coopermel).

Criada em 2005 e registrada recentemente na OCB-GO, a Coopermel é uma cooperativa de agricultura familiar cujos produtores atuam também na produção de hortifrutis, pães e rapadura. “A cooperativa surgiu da necessidade de suprir uma carência comercial conjunta e realizar um trabalho de forma mais planejada”, explicou Maria Jacy Nolasco Cavalcante Mueller, secretária-geral e cooperada. Desde sua constituição, os 50 cooperados da Coopermel produzem em média 30 mil toneladas de mel por ano, comercializada toda nas regiões Norte de Goiás e Sul de Tocantins.

Agora, a cooperativa busca o registro do Serviço de Inspeção Federal (SIF) para aumentar seu raio de abrangência. Segundo a diretoria, o mercado para o produto é crescente em Goiás, onde a produção de mel tem ficado abaixo da demanda. “É uma atividade lucrativa dependendo da dedicação de cada produtor e das condições climáticas. Mas o desafio é mudar a relação com o produtor, já que geralmente é uma atividade complementar. O produtor de mel também produz outras coisas”, afirmou Maria Jacy. Uma das iniciativas da diretoria para mudar esse quadro é promover um encontro dos apicultores e realizar cursos e palestras para os cooperados. Outra das metas de futuro é a construção da sede própria.

Fonte: OCB-GO em 01/11/2011

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Cooperativismo

Cooperativismo 'Um Olhar para o Futuro'

Cooperativismo Um Olhar para o Futuro
 
A motivação e o interesse dos alunos despertam um novo olhar para a educação cooperativista que transforma a sociedade e forma cidadãos para o mundo.

Uma turma muito disciplinada e pronta para aprender ainda mais... É o sexto encontro dos alunos do Colégio São João, e eles estão animados para começar a aula. Antes mesmo de iniciar as atividades os alunos já perguntam e interagem com a professora Edaiana, a colaboradora da Cresol São João, que neste dia é quem vai ensinar através de livros coloridos e cheios de informações sobre o cooperativismo.

Com o objetivo de levar até as crianças do ensino fundamental o conhecimento do cooperativismo, o Instituto de Formação do Cooperativismo-Infocos, em parceria com as Cooperativas Singulares do Sistema Cresol criaram o Projeto “Cooperativismo, Um Olhar para o Futuro”, junto às escolas da rede municipal de ensino onde as Cooperativas estão inseridas.

“Através da aproximação das crianças podemos passar para elas a experiência de vida do cooperativismo, através dos valores, princípios, as relações, a convivência humana pautada pelo respeito ao próximo, e as diferenças. Ainda através dos materiais procuramos destacar a importância e também a aproximar desses alunos a Agricultura Familiar, que é o grande foco de trabalho das Cooperativas Cresol”, destaca Luiza Maria da Silva Rodrigues, uma das idealizadoras do Projeto.

O Projeto surgiu de uma demanda ao Infocos pela Cooperativa do município do Verê/Paraná, e hoje outras Cooperativas também estão implantando e desenvolvendo essa atividade junto às escolas.

Uma dessas Cooperativas que também está realizando essa atividade é a Cresol de São João, onde a colaboradora Edaiana Casagrande Santin, que é analista de carteira de crédito na Cooperativa aceitou o desafio e hoje também atua como docente em cinco escolas, trabalhando com alunos de terceiros e quartos anos do ensino fundamental, somando aproximadamente 150 crianças.

“A partir do momento em que ficamos conhecendo o Projeto através do Infocos, vimos nele uma oportunidade para divulgar, levar o nome da Cresol para mais pessoas, tanto no interior quanto na cidade, fazendo com que a Cresol chegasse até as famílias dessas crianças que estariam participando do Projeto. E com isso fomos além, hoje a Cooperativa tem uma aceitação e um entendimento muito maior por parte de toda a sociedade”, diz Edaiana.

O Projeto “Cooperativismo um olhar para o futuro” é realizado em oito encontros anuais e trabalha com livros criativos e divertidos, cheio de ilustrações e informação para que desperte o interesse dos alunos. Durante a aula também é realizado atividades e explicações com uma linguagem apropriada e acessível, tornando fácil e atrativo falar sobre cooperativismo.

“Estamos muito felizes com os resultados que já estamos percebendo, o envolvimento das escolas, a aceitação por parte da sociedade e dos alunos, nos motiva a continuar com o trabalho, e sabemos que estamos atingindo não apenas o objetivo de tornar a Cresol e a sua história mais conhecida, mas também estamos levando até essas crianças um ensinamento para a vida, que é o da força que tem a cooperação”, lembra Edaiana.

A parceira da Cresol com a Secretaria de Educação foi fundamental para dar andamento ao Projeto, e os professores já sentem os resultados dessa atividade no dia a dia com seus alunos, “Percebo muito interesse deles nessas aulas, eles estão levando muito mais a sério o coletivo, eles estão entendo a necessidade de se trabalhar unidos. Os alunos vão para casa conversam com os pais, trazem as atividades feitas, eles certamente estão mais solidários uns com os outros, e tem a partir dessas aulas a percepção que eles unido forças podem conseguir o que eles querem que tudo é possível através do cooperativismo”, destaca a professora do quarto ano do Colégio São João, Edite Luisa Cavilhon. 
Fonte: Infocos em 31/10/2011

Cooperativismo

Farinha de Cruzeiro e feijão de Taumaturgo

Farinha de Cruzeiro e feijão de Taumaturgo
 
Farinha de Cruzeiro do Sul e Feijão de Taumaturgo, dois produtos conhecidos em todo o Acre e que agora serão embalados nas cidades produtoras, através de uma central de cooperativas, com o apoio do Governo do Estado, agregando valor aos produtos beneficiados.

Uma parceria entre a Secretaria de Produção Agroflorestal (Seaprof), a Secretaria de Indústria e Comércio (Sedict) e Central de Cooperativas dos Produtores Familiares do Vale do Juruá garantiu a criação da Agroindústria de Empacotamento, com capacidade instalada (300 toneladas/mês) para embalar toda a farinha produzida em Cruzeiro do Sul, e também o feijão de Marechal Taumaturgo.

“Nós reunimos três cooperativas que, sozinhas, tinham problemas que não conseguiam solucionar e equipamentos que não estavam oferecendo o resultado esperados. Unidas, essas cooperativas ganharam forças, organização e estrutura. Já tem alguns empresários que trabalham com a farinha de Cruzeiro, mas, se for preciso, a agroindústria tem capacidade de embalar toda a farinha produzida aqui. Os supermercados de Rio Branco, as indústrias, compravam o produto aqui e beneficiavam lá, com a marca deles. Agora tanto a farinha quanto o feijão saem daqui embalados agregando valor para quem precisa, que é o produtor”, disse o secretário de Indústria e Comércio, Edvaldo Magalhães.

O governador Tião Viana falou das ações de governo voltadas para a produção familiar, como as 11 mil toneladas de calcário, sendo quatro mil para a região do Juruá, e os R$ 6 milhões destinados para a compra da produção. “É através do trabalho do Edvaldo e sua equipe que a mão de obra de vocês passa a ter mais valor. Ele está organizando as bases do comércio da produção rural, a gente só precisa que vocês continuem com garra para trabalhar”, incentivou o governador.

O governo entregou à central um caminhão do tipo ¾ para o transporte da produção.

Fonte: Agência de Notícias do Acre / Foto:Sérgio Vale/Secom em 31/10/2011

Cooperativismo

Reciclagem busca profissionalização
               
Reciclagem busca profissionalização
 
Profissionalização e estímulo à capacidade empreendedora nos negócios relacionados à reciclagem. Essa é a proposta do projeto de pesquisa e extensão intitulado “Inovação Tecnológica e Gestão Coorporativa Sustentáveis e Participativas para a Inclusão Produtiva e Social de Catadores de Materiais Recicláveis na Região Metropolitana de Belém”.

Elaborado no Centro de Ciências Naturais e Tecnologia (CCNT) da Universidade do Estado do Pará (Uepa), o trabalho foi recentemente aprovado, em primeiro lugar no Brasil, entre as 26 propostas escolhidas na seleção de projetos no Programa de Apoio à Pesquisa, Inovação e Extensão Tecnológica para o Desenvolvimento Social, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Com o projeto, a partir de fevereiro do ano que vem, mais de 60 pessoas, entre integrantes da Cooperativa de Trabalho dos Profissionais do Aurá (COOTPA) e da Cooperativa dos Catadores de Materiais Recicláveis da Pedreira (COOCAPE) serão capacitados nas áreas de informática e educação ambiental e receberão maquinário, entre triciclos motorizados, empilhadeiras e prensas, além de botas, luvas e outros equipamentos de proteção, para aumentar sua capacidade de recolher resíduos, organizar a produção e agregar valor ao produto coletado na hora da venda.

Numa era em que sustentabilidade também é uma questão de negócio, inclusive para as metrópoles do Brasil, que até 2014 terão que se adequar à coleta seletiva, o projeto vai preparar os catadores de resíduo para serem agentes nesse processo. “A gente espera que com esse projeto eles possam se qualificar e ser incluídos na economia formal. Queremos ajudá-los a crescer como empreendedores. Esse é um grande fator de inclusão. É a capacitação pelo trabalho”, afirma o coordenador do projeto, José Otávio Pires. Também participam da equipe os professores do CCNT Hélio Ferreira Filho e Norma Beltrão.

LICITAÇÕES
José Otávio reafirma que, de acordo com a Política Nacional dos Resíduos Sólidos, as cooperativas têm preferência nas licitações, mas, para isso, devem estar qualificadas e não só fazer a coleta, mas de maneira adequada. “Na China, as cooperativas de catadores faturam 1 milhão de dólares por ano. Não tem porque as nossas cooperativas não serem qualificadas”, avalia. “A cooperativa é uma empresa e vamos fazer um treinamento empresarial para o catador ser elemento ativo e fundamental nesse processo”, completa o coordenador.

Para a presidente da COOTPA, Mara Suely Martins, o projeto vai melhorar a qualidade da coleta e a possibilidade de aumentar a remuneração do grupo. “Depois de uma longa caminhada na cooperativa, onde estou há 11 anos, essa é a única coisa que a gente tem de concreto, porque antes era só promessa. Nós estamos na luta e a nossa visão é de melhoria em 100% do que a gente recolhe”, conta Mara, que hoje dispõe de uma carroça que faz a coleta em torno do bairro e de um caminhão, que abrange os lugares mais distantes selecionados pela cooperativa.

A chegada dos equipamentos e de ações educacionais também melhora as condições de vida dos associados, expostos ao sol e a longas caminhadas. “Tudo o que está incluso no projeto é o que a gente precisava para melhorar nossas condições. Nós estamos nos preparando e muito felizes, porque a Uepa está envolvida e porque há muito nós estamos lutando para oferecer melhores condições para nossos catadores e trabalhadores que queiram se juntar a nós”, afirma Mara.

Além dos catadores de resíduos, o projeto também abrange aulas de informática e de educação ambiental, por alunos e professores da Uepa, para doadores de material reciclável. A iniciativa inclui ainda treinamento de gestão de um sistema de rotas de coleta que envolva menor custo e maior retorno financeiro. “A parte mais importante é que os catadores vão coletar material ao mesmo tempo em que irão promover educação ambiental para quem vai doar resíduos, como empresas e condomínios”, avalia José Otávio.

Fonte: Diário do Pará em 31/10/2011
 

Notícias

Aracaju será parceira na luta pela erradicação da extrema pobreza
Ubirajara Machado/MDS
Aracaju será parceira na luta pela erradicação da extrema pobreza.

A secretária extraordinária para Superação da Extrema Pobreza, Ana Fonseca, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), reuniu-se com o secretário municipal e de Assistência Social e Cidadania de Aracaju (Sergipe), João Rollemberg, e sua equipe, em Brasília, para saber mais sobre as ações do município para o setor. O secretário apresentou um plano consistente e afinado com o Brasil Sem Miséria. “Em grandes linhas, o município já está fazendo o plano acontecer em Aracaju”, ressaltou a secretária.

Ana Fonseca lembrou que o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, já havia definido o Plano Brasil Sem Miséria como “uma nova abolição”. “O Brasil possui dois grandes adversários: a pobreza e a desigualdade. A reunião de hoje mostrou como a capital sergipana já avançou na consolidação de uma Aracaju Sem Miséria”, afirmou Ana Fonseca.

“Nosso objetivo foi trazer exemplos de ações em curso na cidade e mostrar nossa energia em integrar o plano”, explicou Rollemberg.

O governo de Sergipe tem uma proposta de data para a solenidade de pactuação estadual com o Plano Brasil Sem Miséria: 17 de novembro, com participação de todas as prefeituras do estado e parceiros.
Experiência – Aracaju possui experiência em inclusão produtiva e um organizado núcleo social, composto por pastas como Trabalho, Assistência Social, Saúde, Educação e Transporte. Elas atuam em esforço conjunto, graças à forte ligação com a sociedade civil.

O município estabeleceu, por exemplo, convênios com o Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) e com a Fundação do Trabalho para oferecer cursos de capacitação dos quais os alunos já saíram empregados. Outra parceria, para estimular o acesso ao microcrédito, é o convênio entre prefeitura, Banco do Brasil e Banco do Estado de Sergipe, tomando como agentes de acesso ao crédito jovens da própria comunidade.

Aracaju já migrou para a versão 7 do Cadastro Único, instrumento importante para acessar outras políticas públicas. A prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania, vem desenvolvendo o trabalho de busca ativa para a inclusão de novas famílias no Cadastro Único.
Também participaram do encontro outros representantes da Secretaria Extraordinária para Superação da Extrema Pobreza, como o adjunto, Cláudio Roquete, a técnica Gabriela Gambia, o diretor de Inclusão Produtiva Urbana, Luiz Muller, e a assessora Margarida Munguba. Da Assessoria Parlamentar, participou Valdir Neves.

Thaís Ribeiro
Ascom/MDS

domingo, 30 de outubro de 2011

Economia Solidária

Escravidão sem fim: pesquisa revela quem são os trabalhadores e os fazendeiros escravocratas

Fonte: O Globo

Estudo divulgado ontem pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) traçou, pela primeira vez, o perfil das vítimas do trabalho escravo no país. Elaborado a partir do depoimento de 121 trabalhadores resgatados entre 2006 e 2007, o estudo mostrou a baixa escolaridade dos resgatados e a falta de ações para criar oportunidades nas regiões que mais fornecem este tipo de mão de obra.

Em 67% das famílias de trabalhadores libertados, existiam crianças e adolescentes, sendo que 28% (quase um terço) delas eram beneficiárias do Bolsa Família. O levantamento revelou também que quase 60% dos trabalhadores resgatados no país já foram escravizados antes e que a fiscalização do governo conseguiu libertar apenas 12,6% do universo de trabalhadores nestas condições, de acordo os dados do Ministério do Trabalho.

A pesquisa apontou forte relação entre trabalho escravo e infantil no país: 92,6% do total de entrevistados começaram a trabalhar antes dos 16 anos. Na média, aos 11,4 anos, mas cerca de 40% já trabalhavam antes.

Segundo Luiz Antonio Machado, coordenador do projeto da OIT de combate ao trabalho escravo no Brasil, o Bolsa Família ajuda a reduzir a vulnerabilidade dos trabalhadores porque melhora a alimentação das famílias. Mas, por si só, não evita que os chefes dessas famílias se submetam a condições degradantes de trabalho, com cerceamento de liberdade - o que caracteriza o trabalho escravo.

O Bolsa Família é insuficiente e a fiscalização não consegue cobrir todo o país ou mesmo os estados com maior concentração (da irregularidade) - afirmou Machado.

Agropecuária concentra trabalho escravo

Machado destacou que o alto índice de recorrência - 59,7% dos resgatados já haviam estado na situação de escravidão anteriormente - deve-se à falta de alternativas, restando aos trabalhadores sem qualificação nas áreas rurais apenas a "empreitada", que exige só força física. Segundo ele, também é preciso investir em campanhas de conscientização frequentes para estimular os próprios trabalhadores a fazerem a denúncia. Na maioria das vezes, eles são liberados no fim da empreitada sem receber pelo serviço.

A renda média declarada desses trabalhadores foi de 1,3 salário mínimo, sendo que 40% informaram ser o único responsável pela renda das famílias que têm, em média, 2,4 filhos.

Ele defende a necessidade de ações complementares para tornar as politicas mais efetivas. Entre elas, estimular a criação de empregos nos locais de residência dos trabalhadores e oferecer cursos de capacitação profissional.

De acordo com a pesquisa, 85% dos trabalhadores entrevistados, além de terem baixíssima escolaridade (analfabetos e com menos de quatro anos de estudo), nunca fizeram curso de qualificação. No entanto, 81,2% declararam que gostariam de fazer algum curso, principalmente os mais jovens (95,2% dos que têm menos de 30 anos). A preferência recai nas áreas de mecânica de automóveis, operação de máquinas, construção civil (pedreiro, encanador, pintor) e computação.

Maranhão, Paraíba e Piauí são os exportadores de mão de obra escrava para outros estados. Eles estão entre as principais origens dos trabalhadores resgatados em Goiás (88%) e no Pará (47%). No Mato Grosso e na Bahia, 95% deles eram da própria região.

Segundo a OIT, a agropecuária continua sendo o setor de maior concentração de trabalho escravo, sobretudo nas fazendas de cana-de-açúcar e produção de álcool, como é o caso do Pará; plantações de arroz (Mato Grosso); culturas de café, algodão e soja (Bahia); e lavoura de tomate e cana (Tocantins e Maranhão).

Segundo a pesquisa, o aliciamento se dá, na maioria dos casos, pela rede de relações pessoais; os "gatos" (aliciadores) e escritórios que funcionam como agências de emprego aparecem em segundo lugar. Em terceiro estão hotéis, pensões e locais públicos, como rodoviárias, estações de trem e ruas das cidades.

O conceito de trabalho escravo apontado pela OIT considera, além das condições precárias (falta de alojamento, água potável e sanitários, por exemplo), cerceamento à liberdade pela presença de homens armados, dificuldades de acesso às fazendas e dívidas contraídas de forma forçada pelos trabalhadores para pagar alimentação e despesas com ferramentas usadas no serviço.

O Ministério do Trabalho informou que a pasta não comentaria a pesquisa porque o responsável pela área de fiscalização estava incomunicável ontem.

Quem escraviza é jovem, bem formado, da região sudeste e filiado a partidos

BRASÍLIA. A pesquisa da Organização Internacional do Trabalho (OIT), sobre o perfil das vítimas de trabalho escravo definiu também quem são os fazendeiros acusados de explorar esse tipo de mão de obra. Com base na chamada Lista Suja do Ministério do Trabalho e nos depoimentos de 12 dos 66 contactados, que aceitaram participar do estudo, a entidade concluiu que a maioria deles nasceu no Sudeste, tem boa formação (curso superior completo) e é filiada a partidos políticos.

Com idade média de 47,1 anos e cor branca, a maioria nasceu em cidades de Rio, Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo e optou por residir próximo às fazendas, nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste.

Formados em Administração de Empresas, Engenharia Agrônoma e Medicina Veterinária, declararam como ocupação serem pecuaristas, fazendeiros, administradores, comerciantes e veterinários. Alguns dos entrevistados informaram ser filiados ao PMDB, ao PSDB e ao PR. A maioria deles disse não acreditar na existência de trabalho escravo no Brasil.

Quem está na Lista Suja do governo fica impedido de tomar crédito em instituições públicas federais - iniciativa destacada no estudo da OIT.

Os aliciadores (gatos) também têm baixa escolaridade como os aliciados e idade média de 45,8 anos. A maior parte nasceu no Nordeste e vive nas regiões Norte e Centro-Oeste.

Além de entrevistas com os envolvidos, a OIT utilizou os dados do Ministério do Trabalho, entre 2002 e 2007, quando foram resgatados 9.762 trabalhadores. (Geralda Doca)

20 mil escravos no país

JÚNIA GAMA- correio Braziliense 26 outubro de 2011.

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgou ontem um perfil do trabalho escravo rural no Brasil, indicando que 81% das pessoas que vivem em condições análogas à escravidão são negras, jovens e com baixa escolaridade. O estudo foi feito a partir de entrevistas com pessoas libertadas, aliciadores e empregadores em fazendas do Pará, Mato Grosso, Bahia e Goiás entre 2006 e 2007.

Além da predominância da raça negra, o documento aponta que cerca de 93% dessas pessoas iniciaram a vida profissional antes dos 16 anos, o que configura trabalho infantil, e que quase 75% delas são analfabetas. O estudo identificou que a maioria dos empregadores e dos aliciadores, os chamados "gatos", é branca.

Para o coordenador da área de combate ao trabalho escravo da OIT, Luiz Machado, o dado reflete a condição de vulnerabilidade da população mais pobre ao trabalho escravo, composta maioritariamente por negros. "Isso é um resquício da exploração colonial", atestou. O fato de não terem frequentado escolas na infância também é destacado pelo coordenador como um indutor do problema. "O trabalho infantil tira as possibilidades futuras e facilita o caminho ao trabalho escravo. Pessoas sem escolaridade não têm oportunidades."

O Ministério Público do Trabalho (MPT) estima que cerca de 20 mil pessoas estejam submetidas ao trabalho forçado ou degradante no Brasil hoje. Desde 1995, mais de 40 mil trabalhadores foram libertados no país, que assumiu um compromisso internacional para erradicar a prática até 2015. A coordenadora nacional de Combate ao Trabalho Escravo do MPT, Débora Tito, relata que as políticas sobre o tema têm se concentrado no que ela chama "pedagogia do bolso".

A ideia é enfrentar o problema por meio de multas altas e da inserção de nomes de empregadores em cadastros negativos para que deixem de conseguir financiamentos de bancos. "Temos que tornar essa prática economicamente inviável, para que os fazendeiros parem de economizar à custa da dignidade do trabalhador", disse a procuradora. Segundo ela, a pena para punir o empregador de trabalho análogo ao escravo é de dois a oito anos de prisão, mas existem poucas condenações no país.

Convenção

As centrais sindicais que representam os servidores públicos das três esferas do governo estão se debatendo para definir o projeto de lei que tratará de temas como direito de greve, negociação coletiva e liberação de dirigentes sindicais de bater o ponto para se dedicar aos assuntos das categorias, itens da Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que deverá ser regulamentada até o fim do ano. Em audiência pública na Câmara ontem, a queda de braço girou em torno da cobrança do imposto sindical, um desconto no contracheque de um dia de salário ao ano, a exemplo do que ocorre com os trabalhadores da iniciativa privada.

Cooperativismo

Ceará discute implantação do ramo turismo e lazer no estado
Reunião ocorreu na manhã desta sexta-feira (28/10), na sede da unidade estadual, em Fortaleza (CE)
“Queremos trazer um novo segmento de atividade econômica para o Ceará. Será uma excelente oportunidade para desenvolvermos ainda mais o turismo no estado e da melhor maneira possível: passando pelo cooperativismo”. Foi assim que o presidente do Sistema OCB-Sescoop/CE, João Nicédio Alves Nogueira, deu início a uma reunião com representantes do movimento, entidades do setor, governo local e parlamentares para discutir a implantação do ramo turismo e lazer no Ceará. O encontro ocorreu na manhã desta sexta-feira (28/10), na sede da unidade estadual, em Fortaleza (CE).
Durante as discussões, o representante do segmento na Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Raimundo Gomes de Matos (CE), ressaltou: “Precisamos fortalecer o segmento cooperativista no estado do Ceará. Temos um potencial muito grande para o turismo e, passando pelo cooperativismo, será possível otimizar ganhos e gerar ainda mais resultados”.
Também estiveram presentes, a gerente de Formação Profissional do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Andréa Sayar, o coordenador político da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Odacir Zonta e o presidente da Federação das Unimeds do Estado do Ceará, Darival Bringel de Olinda.
Novas reuniões foram agendadas para que todos possam conhecer mais sobre o cooperativismo e, assim, aderir ao movimento.

Cooperativismo

Central de cooperativas é fundada

Central de cooperativas é fundada
 
Na tarde de terça-feira, 25, foi fundado o Sistema de Cooperativa de Leite da Agricultura Familiar com Interação Solidária (Sisclaf) do Planalto Norte. Durante a reunião aconteceu a aprovação do estatuto e eleição da diretoria que será composta por 14 membros dos municípios de Porto União, Major Vieira, Monte Castelo, Calmon e Papanduva. Esses municípios possuem cooperativas de leite que vão integrar a central de cooperativas. A intenção de um sistema é fortalecer a cadeia produtiva de leite na região. De acordo com Alexandre da Silva Santos, consultor do Ministério do Desenvolvimento Agrário em Santa Catarina, 250 famílias trabalham com a bovinocultura leiteira na região. Isso gera um volume de mais de 500 mil litros ao dia. “O Planalto Norte já teve uma das maiores bacias leiteiras do Estado, contudo o crescimento da produção de grãos e a fumicultura acabaram diminuindo essa produção”, explica.

OBJETIVOS

Segundo Santos, a intenção agora é aumentar a produção de leite na região e criar alternativas de produção e comercialização para as famílias envolvidas. “A cultura do leite proporciona geração de renda e qualidade de vida aos produtores, pois a renda pode ser obtida mensalmente, não somente uma vez por ano como acontece com culturas de safra”, comenta. Entre os objetivos da central de cooperativas está a melhoria do preço do leite e maior atenção e assistência técnica às propriedades, além de treinamentos com produtores e cooperativas associadas.

Fonte: Correio do Norte OnLine em 28/10/2011

Cooperativismo

Recursos para cooperativas

Recursos para cooperativas
 
O Conselho Monetário Nacional (CMN) elevou em R$ 1 bilhão os recursos do Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro), usados para financiar capital de giro na safra 2011/12. O volume financeiro foi remanejado do Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop).

A medida foi tomada em função do comprometimento dos recursos disponíveis para esta linha de crédito no Procap-Agro já no início da safra, explicou o coordenador-geral de Crédito Rural e Normas da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Francisco Erismar. "A demanda está muito grande. Então, o ministério [Agricultura] solicitou e o Conselho atendeu. E o Prodecoop está com demanda bem menor".

O Procap-Agro também foi autorizado a elevar o percentual dos recursos totais destinado ao financiamento de capital de giro, dos atuais 70% para até 80%. Em contrapartida, o CMN aumentou a taxa de juros do programa para esse tipo de crédito, de 6,75% para 9,5% ao ano, em contratos firmados a partir de 1º de novembro.

Outra medida foi a extinção do prazo mínimo de dois anos do Manual de Crédito Rural para financiamento de investimentos.

A exigência de um índice de nacionalização para financiamentos do Pronaf começa a vigorar a partir de 2012. Entretanto, os contratos do Pronaf Mais Alimentos para máquinas e equipamentos continuam exigindo o índice de nacionalização, como determinado na última reunião do CMN.

Fonte: Valor Econômico em 28/10/2011

Cooperativismo

Projeto de hidroponia de cooperativa em Marituba tem apoio da Emater

Nesta quarta-feira, 27, foi inaugurado o segundo projeto de hidroponia de alface da Cooperativa Agrícola Santo Antônio (Coopsant), no município de Marituba, com apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater). Em 10 dias serão colhidos os primeiros pés da hortaliça. O empreendimento tem investimento do Banco da Amazônia, através do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), de mais de R$ 140 mil. O início do pagamento acontecerá após dois anos.
O projeto agrícola, que teve a primeira fase no ano de 2003, contou com investimento de 72 mil reais, já quitado, entra na segunda fase com boas propostas de produção e comercialização. Uma parceria com a Secretaria de Agricultura do município, já prevê que a futura produção faça parte do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que garante que 30% da alimentação dos alunos sejam provenientes da agricultura familiar.

Os 16 agricultores da Coopsant estão esperançosos com os novos rumos que a produção toma. Segundo José Ivanildo Costa, diretor operacional da cooperativa, o quantitativo que for acordado com a prefeitura local será possível atender. “Estamos operando com o dobro da capacidade neste segundo projeto. A demanda é quem vai condicionar nossa produção que já atende as feiras locais e a Ceasa {Central de Abastecimento do Pará”, disse.

O técnico da Emater, o engenheiro agrônomo Romildo Martins – que acompanha o projeto desde o início junto com o técnico Ronaldo Sanches, especialista em hidropia -, garante que a alface hidropônica tem maior aceitabilidade pelo mercado consumidor. “Por meio de um maior domínio da produção e a qualificação do produto por ser livre de contaminações, aliado a uma maior durabilidade deste tipo alface por causa do equilíbrio nutricional, o produto se torna muito mais atrativo”, explicou. “Esses fatores são positivos para o agricultor que daqui a dois anos inicia o pagamento do financiamento junto ao Banco da Amazônia” disse.

O evento que marcou a inauguração do projeto foi organizado pelo escritório local da Emater em Marituba, com o apoio dos escritórios de Santa Barbara e Ananindeua. Ao final da visitação a unidade de produção foi degustada duas receitas tendo a alface como prato principal. “Servimos uma salada da alface com manga e laranja e um suco de alface com maracujá. Nossos visitantes adoraram”, comentou a administradora da Emater, Sandra de Souza.

Fonte: Agência Pará de Notícias em 28/10/2011