sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

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Paraná amplia rede de bancos credenciados para recolher impostos

Paraná amplia rede de bancos credenciados para recolher impostosA Secretaria de Estado da Fazenda assinou nesta quinta-feira (02) contrato de prestação de serviços com o Sistema de Cooperativas de Crédito Sicredi, ampliando a rede de bancos habilitados a recolher impostos em todo o Paraná. O Sicredi tem 330 agências, especialmente no interior do Estado, e em 71 municípios é a única instituição bancária à disposição do contribuinte.

A intenção, de acordo com o secretário Luiz Carlos Hauly, é aumentar a capilaridade da rede coletora e facilitar a vida dos cidadãos paranaenses, que em muitos municípios precisavam se deslocar para cidades vizinhas por não dispor de agência bancária.

Os impostos estaduais podem ser pagos no Banco do Brasil, Itaú e Bradesco. Estes dois últimos passaram a integrar a rede no ano passado, numa iniciativa inovadora do atual governo estadual. “Abrimos a possibilidade para otimizar o atendimento”, explica Hauly.

O Sicredi planeja atender todos os 399 municípios paranaenses dentro de seis anos, conforme explica o presidente da entidade, Manfred Alfonso Dasenbrock. Hoje, congrega 25 cooperativas de crédito e possui 400 mil associados. “O importante é que os recursos captados pelo Sicredi são aplicados na própria região”, afirma Dasenbrock.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná / Foto: Julio Cesar Souza em 02/02/2012

Notícias

Produtores de cana visam criar cooperativas para assumirem usinas

Produtores de cana visam criar cooperativas para assumirem usinasProdutores nordestinos de cana de açúcar criarão grupo de trabalho para formação de cooperativas de fornecedores nos estados onde existem usinas em dificuldade financeira. A medida, que foi deliberada durante reunião com dirigentes do Banco do Nordeste e Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em Fortaleza, nesta quinta-feira (2), visa incentivar o plantio de cana na região. Também foi aprovada a garantia de crédito automático do BNB para produtores que mudarem de faixa produtiva. A instituição bancária ainda vai autorizar o financiamento para agricultores que possuem plantação em municípios que não estão incluídos no zoneamento agroecológico da cultura.

De acordo com o presidente da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida), Alexandre Andrade Lima, o BNB demonstrou todo interesse em colaborar com o desenvolvimento da cultura canavieira na região. “Tivemos total apoio, inclusive, sinalização positiva para uma possível liberação de recursos para assumirmos usinas que se encontram em dificuldade financeira, como, em Pernambuco e no Ceará. O Banco do Nordeste já realizou este tipo de parceria com fornecedores do estado de Alagoas, através da Cooperativa Pindorama. “A cooperativa gera, hoje, cerca de 1800 empregos no campo e 300 na indústria”, diz, acrescentando que a Pindorama é comandada por pequenos produtores, onde todos os cooperados, além de fornecedores de matéria-prima são donos do negócio e participam dos lucros

Dessa forma, as associações de fornecedores de cana dos estados nordestinos, juntamente com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Mapa e o BNB, criarão um grupo de trabalho para analisarem a viabilidade da criação de cooperativas de produtores para assumirem unidades industriais que apresentam dificuldade de funcionamento. Outra ação aprovada na reunião com o BNB e Mapa foi a liberação de financiamento automático para produtores de cana que mudarem de faixa produtiva (de médio para pequeno produtor). O Banco iria passar a exigir do fornecedor a apresentar projeto específico registrado em cartório para autorizar o financiamento. O procedimento oneraria os custos de 5% a 6%. Participaram da reunião a Unida e a Comissão Nacional de Cana de Açúcar da CNA.

A inclusão da liberação de recursos para produtores de municípios que não estão inseridos no zoneamento agroecológico foi mais uma conquista. O Banco, a partir de janeiro, passou a utilizar o zoneamento da cana como critério para liberação do financiamento. Assim, os municípios não incluídos no zoneamento estariam excluídos do processo. Dessa forma, muitas cidades em que o banco financiou até o ano passado, ficariam impossibilitadas do empréstimo. Só em Pernambuco, por exemplo, ficariam de fora as cidades de Bom Jardim, Buenos Ayres, Chã Grande, Feira Nova, Batateira, João Alfredo, Lagoa de Itaenga, Lagoa do Carro, Limoeiro, Macaparana, Machados e São Vicente Ferrer.
Fonte: Boainformacao.com.br em 03/02/2012

Economia Solidária

Paraná: Parceria garante coleta de óleo usado

Paraná: Parceria garante coleta de óleo usado
 
A prefeitura de Ivaiporã vai assinar nos próximos dias um termo de parceria com a SOS Óleo Vegetal e a Cooperativa de Materiais Recicláveis de Ivaiporã (Copemari) para dar início a coleta de óleo de cozinha na cidade. A empresa e a cooperativa vão dividir os trabalhos de recolhimento e destinação correta do material. O projeto tem como objetivo evitar a poluição e gerar renda para várias instituições ligadas à área no município.

O diretor de Meio Ambiente, Elias Cruz Leão, destaca que o descarte do óleo gera um efeito danoso ao meio ambiente. Quando jogado diretamente no ralo da pia ou no lixo, polui córregos, riachos, rios e o solo, além de danificar o encanamento das residências e encarecer o tratamento da água em até 35%.

A SOS vai remunerar as associações parceiras para a coleta do material. O secretário de meio ambiente explica que os pontos de coletas serão nas escolas municipais, estaduais, igrejas, supermercados, mercados de bairro e faculdades, dentre outros. “O mais importante é que essa parceria além de solucionar um problema ambiental vai agregar renda aos cooperados da Copemari e as escolas através das associações de Pais e Mestres”.

O empresário idealizador do projeto, Gilson Renato Tschá, relata que o funcionamento é simples, serão deixados tonéis de 30, 50 ou 80 litros nos estabelecimentos participantes do projeto. Quando estiverem cheios, representantes da SOS recolhem e levam o óleo para a sede da Coopemari. “Nas residências o óleo deverá ser acondicionado em garrafas pet, quando estas estiverem completas deverão ser levadas aos ecopontos que estarão identificados com a logomarca do SOS”, explica Tschá. O óleo recolhido será reciclado por uma usina de biodiesel.
Fonte: TNOnline em 03/02/2012

Cooperativismo

Cooperativa para coleta de resíduos sólidos

Cooperativa para coleta de resíduos sólidosA proposta da prefeitura de tornar a cidade cada vez mais limpa, ação que também depende significativamente da disposição da população de partilhar esse objetivo, deve ganhar reforço substancial em breve. O município já conta com a Cooperativa dos Coletores de Resíduos Sólidos da Construção Civil de Rio Claro, constituída recentemente.

A entidade, que tem como diretor-presidente Elton Heber dos Santos e reúne vários empresários do setor de caçambas, resultou de sucessivas reuniões que o grupo realizou nos últimos meses com a equipe da Secretaria de Planejamento, Desenvolvimento e Meio Ambiente (Sepladema). “Partimos de um consenso, da necessidade de se propor novas soluções para o problema dos entulhos, da possibilidade de triagem e aproveitamento desses materiais e a idéia tomou corpo, felizmente, com a importante participação do setor privado” afirma Regina Ferreira, diretora do departamento de Resíduos Sólidos da Sepladema.

Motivado pelas conversações entre os setores público e privado, o prefeito Du Altimari disse que está empenhado em apoiar a iniciativa “da forma que for possível e com toda a boa vontade, pois esse projeto contempla nossa política de inserir Rio Claro numa plataforma superior de respeito à natureza e opção pela qualidade de vida que também depende da maneira como tratamos o meio ambiente”, explica.

O foco imediato da nova cooperativa é encontrar um local apropriado que sirva como área de transbordo, destinada a receber e fazer a triagem dos resíduos de construção. No local, os materiais seriam separados, dando-se a destinação adequada a cada tipo de resíduo. Plásticos, ferro, restos de madeira, tijolos e, eventualmente, até mesmo lixo orgânico que, infelizmente, ainda ocupa as caçambas existentes em Rio Claro devido à atitude de algumas pessoas, que insistem nesta prática totalmente contrária ao bom senso e à saúde pública.

Os cooperados propõem, inclusive, que parte desse material, após triagem, possa ser doada à prefeitura, para utilização em obras que comportam esse tipo de resíduos. Nos demais casos, a idéia da Cooperativa é comercializar o que há de aproveitável, transformando lixo em renda e empregos, além de prestar um serviço inestimável à cidade, que produz, atualmente, algo bem próximo de 200 toneladas diárias de entulho.

O apoio que a prefeitura se dispõe a dar à cooperativa deverá ser definido em curto prazo, em reunião que o prefeito Du Altimari terá com representantes da nova entidade. “As perspectivas de uma solução boa para ambas as partes são concretas”, prevê a diretora Regina. O prefeito Du Altimari acha que o município pode e deve colaborar com a proposta e lembra de outras ações nas quais a prefeitura vem apostando, recentemente, em prol do meio ambiente no município. “Estamos aguardando definição do governo estadual sobre nossa proposta de criar o Jardim Botânico no território da Floresta Estadual Edmundo Navarro e, gradativamente, constatamos que a população passa a valorizar mais os ecopontos implantados no Jardim São Paulo, São Miguel e Cervezão” concluiu.

A eficiência indiscutível do Cata Bagulho, serviço implantado pela prefeitura em 2009, e que, desde então, vem percorrendo toda a cidade a cada ciclo de trinta dias, recolhendo aparelhos eletrônicos inservíveis, móveis velhos, ferragens e pilhas, entre outros descartes, também foi citado pelo Prefeito.
Fonte: Canal Rio Claro em 03/02/2012
 

Notícias

Montadoras aceitam negociar mudança no acordo automotivo com o México




BRASÍLIA - O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini, afirmou nesta sexta-feira, 3, que o setor aceitaria negociar uma mudança no acordo automotivo com o México.

"Viemos manifestar que achamos o acordo muito importante para o nosso País. Confirmamos a necessidade de manter esse acordo", disse, após reunião de executivos do setor automotivo com o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa.

Belini confirmou que, na reunião, o governo disse estar em um processo de reavaliação do acordo. "Isso nos foi confirmado", resumiu. "Como tem um processo de reavaliação, não tem nada ainda definido. A sugestão da Anfavea é continuar. Aceitamos inclusive estudar outros termos", prosseguiu.

Belini confirmou que a possibilidade de uma revisão do acordo com o México foi tocada, mas ele informou que não houve uma conclusão sobre o tema. "Não entramos em detalhes técnicos. Agora vamos aguardar o governo fazer as suas avaliações e depois vamos conversar novamente", relatou.
Esses encontros, de acordo com Belini, fazem parte do processo de reavaliação, mas ele enfatizou que os detalhes precisam ser estudados gradativamente. "Hoje existe um desequilíbrio na balança comercial, e é isso que está preocupando o governo", avaliou.

Perguntado sobre a possibilidade de incluir também ônibus, caminhões e utilitários no acordo com o México, o presidente da Anfavea disse que já foi vista uma movimentação nesse sentido do lado do México. "Isso poderia ajudar (a balança comercial)", analisou.

Belini voltou a dizer que a associação avalia como importante a manutenção do acordo, mas que o setor aceita também algumas alterações, que podem vir a ser discutidas. "Quando tem acordos bilaterais, tem de ver que existem importações e exportações. De um lado, temos um superávit com a Argentina e, de outro, um déficit com o México, mas já foi ao contrário. Temos períodos cíclicos", salientou.

Bastidores. O fraco desempenho das exportações levou o governo a elevar o tom nas negociações com o México para ampliação de um acordo comercial. Nos bastidores, auxiliares da presidente Dilma Rousseff chegam a ameaçar o país com o rompimento do tratado automotivo, em vigor desde 2002, como revelou a colunista Sonia Racy, em seu blog, no portal estadão.com, na terça-feira.

O principal motivo para a impaciência dos negociadores brasileiros é a relutância do governo mexicano em permitir maior acesso a seu mercado. Desde 2009, o Brasil negocia um amplo acordo com o México, que abrange comércio, investimentos, serviços e compras governamentais. "A lógica é que as duas maiores economias da região tem de se integrar", disse o consultor Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento.
O chanceler Antonio Patriota abordou o tema com a colega mexicana Patricia Espinosa por duas vezes recentemente: durante a visita dela ao Brasil, em dezembro, e na semana passada quando se encontraram no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. Patriota defende o diálogo, mas sua posição esbarra na visão do ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, que prefere ações mais duras, como a suspensão do acordo automotivo, para pressionar os mexicanos.

A decisão do governo Dilma em "anular" o acordo causou um enorme reboliço na diplomacia dos dois países. O próprio presidente mexicano, Felipe Calderon, telefonou para Dilma, que estava em Cuba para pedir que o Brasil não rompesse o acordo.

Diplomacia. O Itamaraty entrou na negociação e tenta colocar panos quentes na polêmica. Ele defende a criação de duas comissões, uma mexicana e outra brasileira, para estudar o assunto. A tentativa de obter um consenso esbarra na pressa do governo brasileiro em decidir a questão. O Brasil precisa "avisar" o México que vai "anular" o acordo com 14 meses de antecedência. O argumento de Calderon para tentar convencer Dilma a manter o acordo foi simples: enquanto o Brasil tinha um superávit comercial na balança automotiva com o seu parceiro, o México não quis romper o acordo. Agora que a situação se inverteu o País não quer mais cumprir as premissas.

Estratégia. As principais montadoras do Brasil têm fábrica no México e trazem de lá veículos sem pagar Imposto de Importação. "Quando o acordo foi firmado, as montadoras definiram uma estratégia conjunta de produção entre as fábricas do Brasil e México. O que elas produzem lá, não fazem aqui", disse o diretor do Centro de Estudos Automotivos, Luiz Carlos Mello.

Hoje, produzir no México é mais competitivo que no Brasil por dois motivos: o câmbio mais vantajoso e a maior proximidade com o mercado americano. "As fábricas ficam do lado dos EUA e podem exportar para o Brasil sem pagar imposto", disse o consultor Alexandre Lira.

O rompimento do acordo está em linha com outra medida protecionista tomada pelo governo em setembro - de elevar a taxação dos carros importados. O objetivo era motivar as montadoras a produzirem no Brasil.

Cooperativismo

Cooperativas rurais do Amazonas terão internet e telefone

Cooperativas rurais do Amazonas terão internet e telefoneAs cooperativas rurais do Amazonas estão prestes a sair do isolamento digital e da falta de telefone. Ontem (2), o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas (OCB-AM) protocolizou, na operadora de telefonia e dados Embratel, responsável pela telefonia na área rural, requerimento solicitando a instalação de uma Unidade de Atendimento à Cooperativa (UAC) nas cooperativas Cooplan (Cooperativa de Leite de Autazes) e CPU-Uatumã (Cooperativa dos Produtores Agroindustriais do Projeto Uatumã), de Presidente Figueiredo. A UAC terá um fax, um computador e um telefone público, que vão atender às cooperativas rurais e as comunidades onde operam.

A solicitação tem base no Decreto 7.512, de junho de 2011, da Presidência da República, que aprova o Plano Geral de Metas para a Universalização do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC). No Artigo 19 do Anexo 1, o Decreto estabelece que as concessionárias de serviço telefônico devem ativar um Posto de Serviço Multifacilidades (PSM) para atender a cada UAC localizada em área rural, quando solicitado pelas cooperativas. O PSM é um conjunto de instalações de uso coletivo que oferece serviços de telecomunicações como telefone, fax e internet. As cooperativas devem formalizar a solicitação nas operadoras e ceder o local para instalação dos equipamentos.

A luta pelo cumprimento da legislação que beneficia as cooperativas rurais foi iniciativa do deputado estadual Chico Preto, membro da Frente Parlamentar Cooperativista (Frencoop). Ele procurou o presidente da OCB, Petrucio Magalhães Jr., para coordenar a reunião das cooperativas rurais para fazer as solicitações das UACs. Para o deputado, a instalação desses equipamentos vai tirar as cooperativas rurais do isolamento e é o caminho para o desbravamento para alcançar todo o país e o mundo. “Tecnologia de informação é essencial para o desenvolvimento. Mas tecnologia é caro, as cooperativas não tem como fazer esse investimento. Assim, logo que as operadoras atenderem as solicitações para instalação dos equipamentos de telecomunicações, as cooperativas vão se fortalecer. E cooperativa forte, comunidade forte”, disse.

A CPU-Uatumã fica no Ramal do Paulista, a 80 quilômetros da sede de Presidente Figueiredo, 18 quilômetros mata à dentro. A cooperativa tem cerca de 80 famílias cooperadas, perto de 300 pessoas. O telefone público mais próximo fica na Vila Nova Jerusalém, 18 quilômetros depois da entrada do Ramal do Paulista. Quando ele dá problema, o que não é raro acontecer, outro só 36 km adiante, na comunidade Abori, no Ramal Rumo Certo. É por isso que o presidente da CPU-Uatumã, Ozeias Martins da Silva, diz que a chegada dos equipamentos lá vai ser a festa do ano na cooperativa. “Vai mudar em muito a vida da cooperativa, dos cooperados e da comunidade toda”, resume.

O presidente da Cooplan, Manuel Maia, já teve a experiência de contar com internet e telefone na sede da cooperativa, em Autazes. “Pagávamos R$ 300 pelo ponto e tínhamos agilidade nos contatos com Manaus e com quem precisássemos conversar em qualquer lugar do mundo”. Há um ano, porém, o ponto foi cortado e a Cooplan está, desde então, sem comunicação. “Tenho certeza que com a instalação dos equipamentos e a possibilidade de a gente se comunicar por telefone, fax e internet os negócios da cooperativa vão melhorar e a comunidade será beneficiada com isso, muito mais do que é hoje”, afirma, destacando que os investimentos que a cooperativa leva para o município têm ajudado a promover a economia local e o bem estar da população.

Além de protocolizar as solicitações, a OCB-AM vai acompanhar e pressionar as empresas responsáveis pela instalação dos equipamentos para que assinem o quanto antes os contratos de prestação de serviços para instalação de postos de serviços de telecomunicações. A partir da assinatura do contrato, as empresas tem 120 dias para instalar os equipamentos. “Esse serviço aproxima ainda mais as cooperativas das comunidades”, comemorou Petrucio.

Fonte: OCB/AM - Foto: Priscilla Torres/Coopcom em 03/02/2012

Notícias

App para iPhone mostra pontos de reciclagem mais próximos
App para iPhone mostra pontos de reciclagem mais próximos
O Rota da Reciclagem é uma iniciativa da multinacional sueca Tetra Pak que compila cooperativas e pontos de coleta de materiais recicláveis, para que o usuário veja quais as opções mais próximas para o despejo correto e sustentável do lixo. Agora, a busca pode ser feita diretamente do iPhone ou iPad, a partir de informações de geolocalização.

O app homônimo possui a mesma interface do site da empresa e coloca alfinetes no mapa, que diferenciam os pontos de coleta como Cooperativas, Comércios e PEVs (Pontos de Entrega Voluntária). Há também uma barra de busca no topo da tela, para que o usuário insira seu endereço e possa encontrar mais rapidamente um local para entrega de embalagens longa vida e outros resíduos recicláveis. 

De acordo com a desenvolvedora, há mais de 3.400 locais cadastrados, espalhados pelo País. Entretanto, o app chegou com alguns problemas: ele trava e fecha quando o usuário utiliza o zoom de pinça, expandindo a navegação. Sendo assim, só é possível utilizar o programa a partir da busca de endereço, que executa o zoom e diminuiu a quantidade de pontos de interesse exibidos na tela. Além disso, diferentemente do site, não há uma legenda que explique os símbolos e siglas exibidas na tela.

O aplicativo é gratuito e compatível com iPhone, iPod e iPad com iOS 3.2.1 ou superior.
Fonte: MacWorld em 03/02/2012

Cooperativismo

Pesquisa britânica aponta crescimento do cooperativismo no mundo
No mundo, existem mais membros de cooperativas que acionistas de sociedades de capital, segundo o relatório "Global Business Ownership 2012", encomendado pela Organização das Cooperativas do Reino Unido (Coopeeratives UK). O número de pessoas ligadas a cooperativas chega a 1 bilhão, bem acima do número de acionistas de empresas com capital, que é 328 milhões, aponta o estudo. “As cooperativas estão aproveitando o momento que a economia mundial oferece e conquistando um maior espaço econômico e social”, avalia o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas.

Para Freitas, o grande diferencial do cooperativismo é ser formado por organizações de pessoas. “Estamos falando de um movimento que valoriza e prioriza o capital humano e não o lucro. Logicamente que, ao ser constituída, a cooperativa atende às necessidades sociais, mas também econômicas de um grupo. Afinal, tem o objetivo de gerar trabalho e renda com inclusão social”, ressalta. Além destas questões, Freitas argumenta que o cooperativismo é uma atividade socialmente responsável, que promove naturalmente o desenvolvimento sustentável, gerando crescimento para as comunidades onde está presente.
Entre os países do BRICS - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – existem quatro vezes mais sócios de cooperativas do que acionistas diretos. Cerca de 15% da população são membros de cooperativas, enquanto apenas 3,8% são acionistas.

A pesquisa aponta que no Reino Unido, 14,9% da população é proprietário de ações.Número inferior aos 21,1% dos que são sócios de uma cooperativa. Na Irlanda, por exemplo, 70% das pessoas são membros de cooperativas, seguido da Finlândia, 60% e Áustria 59%. Ou seja, nos três países europeus, mas de 50% da população é ligada a cooperativas.
As três maiores populações cooperativista estão localizadas na Índia (242 milhões) China (160 milhões) e EUA (120 milhões). Um em cada cinco pessoas nas Américas são membros de uma cooperativa.

Cooperativismo

OCB/Sescoop de Alagoas realiza ação em Pão de Açúcar

O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Alagoas (OCB/AL) em parceria com a Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA) realizou no último dia 27 a primeira Ação Social de 2012 com produtores rurais do município de Pão de Açúcar. Cerca de 150 pessoas foram beneficiadas com a emissão de Carteira de Trabalho, Identidade e CPF.
Conforme o balanço da OCB-Sescoop/AL, foram emitidos 55 CPFs, 30 Carteiras de Trabalho e 80 Carteiras de Identidade. “Uma das linhas de trabalho do Sescoop é a promoção social. E para isso contamos com a parceria das cooperativas. É através delas que beneficiamos cooperados e trabalhadores do ramo”, destacou Karyne Almeida, assistente de capacitação da OCB/Sescoop-AL.
A ação, que visa proporcionar cidadania a comunidades carentes, aconteceu na Escola Municipal Dr. Chico Dantas, no Povoado Limoeiro. Para Karyne Almeida a CPLA tem se destacado entre as cooperativas do ramo agropecuário devido às iniciativas sociais. “Cooperativas como a CPLA faz a diferença dentro do Sistema Cooperativista Alagoano. Precisamos caminhar juntos”, declarou a assistente de capacitação.(Fonte: OCB/Sescoop Alagoas)


Cooperativismo

Coopercarga cresce 32% em 2011
O ano de 2011 foi especialmente positivo para a Coopercarga. Isso porque o crescimento da empresa ficou acima do esperado: Com a meta de crescimento estipulada em 25% para o ano que passou, os números foram muito além e 2011e fechou com um resultado inédito. O índice de crescimento do ano foi de 32%, o melhor obtido até hoje pela organização, com um faturamento de R$ 428 milhões.
Para o diretor presidente, Osni Roman, 2011 foi um ano muito bom. O diretor atribui essa conquista à captação de novos negócios, aliada com outros fatores, como o intenso trabalho realizado na redução dos custos e na melhoria da margem de contribuição. “Mas, acima de tudo, esse resultado é fruto do engajamento e da dedicação das pessoas. Envolver e desenvolver cooperados e colaboradores, foi, e continuará sendo, um dos principais objetivos da Coopercarga. Isso certamente faz a diferença no resultado final”, afirma.
2011 foi um ano de mudanças e reestruturações na Coopercarga. Com um trabalho focado na criação de novas áreas e no reforço daquelas já existentes (visando o alinhamento com estratégia da organização), todos os esforços foram direcionados para aprimorar o atendimento ao cliente, visualizar novas oportunidades de mercado e, consequentemente, melhorar a performance dos ativos dos Cooperados.
Para 2012, os desafios de crescimento e desenvolvimento já estão consolidados. A meta é atingir um crescimento de 42%. E o caminho para manter o crescimento continua o mesmo – direcionado para o fortalecimento da relação com os atuais clientes e na busca de novos negócios, de acordo com as diretrizes estratégicas definidas pela organização.

Notícias

Cooperativas batem recorde de exportações e têm superávit 40% maior em 2011



Cooperativas batem recorde de exportações e têm superávit 40% maior em 2011Brasília ( 18 de janeiro) – Em 2011, as exportações das cooperativas brasileiras tiveram crescimento de 39,8% sobre 2010, alcançando um total de US$ 6,175 bilhões. Foi o maior resultado já verificado na série histórica iniciada em 2005. As importações realizadas por cooperativas também registraram expansão de 29,6%. Passaram de US$ 274 milhões, entre janeiro e dezembro de 2010, para US$ 355,2 milhões, no mesmo período de 2011. Com isso, o saldo chegou a US$ 5,819 bilhões, resultado recorde superando em 40,4% o registrado em 2010, quando atingiu US$ 4,144 bilhões. A corrente de comércio em 2011 também foi a melhor da série histórica: US$ 6,530 bilhões. Uma expansão de 39,2% em relação aos doze meses de 2010.

Exportações

Entre os principais produtos exportados pelas cooperativas no ano passado, destacaram-se: açúcar refinado (com vendas de US$ 1,048 bilhão, representando 17% do total); café em grãos (US$ 839,3 milhões, 13,6%); soja em grãos (US$ 698,9 milhões, 11,3%); açúcar em bruto (US$ 675,8 milhões, 11%); os pedaços e miudezas comestíveis de frango (US$ 569,9 milhões, 9,2%); e o etanol (US$ 535,3 milhões, 8,7%).

As cooperativas venderam para 133 países no período. Os principais foram os Estados Unidos (exportações de US$ 739,2 milhões, 12% do total); a China (US$ 736,1 milhões, 11,9% ); os Emirados Árabes Unidos (US$ 526,3 milhões, 8,5%); a Alemanha (US$ 441,5 milhões, 7,2%); e os Países Baixos (US$ 311,9 milhões, 5,1%).

Das 27 Unidades da Federação, 21 realizaram exportações por meio de cooperativas. São Paulo foi o estado com maior participação (vendas de US$ 2,078 bilhões, 33,7% do total). Em seguida ficaram o Paraná (US$ 1,930 bilhão, 31,3%); Minas Gerais (US$ 885,5 milhões, 14,3%); o Rio Grande do Sul (US$ 363,6 milhões, 5,9%); e Santa Catarina (US$ 312,7 milhões, 5,1%).

Importações

Os principais produtos importados pelas cooperativas em 2011 foram os cloretos de potássio (compras de US$ 58,5 milhões, 16,5% do total); a ureia com teor de nitrogênio (US$ 29,4 milhões, 8,3%); o diidrogeno-ortofosfato de amônio (US$ 27,0 milhões, 7,6%); a cevada cervejeira (US$ 23,8 milhões, 6,7%); e o milho em grãos (US$ 20,1 milhões, 5,7%).

As compras externas das cooperativas foram originárias, no período, de cinquenta países. Merecem destaque a Argentina (compras de US$ 46,2 milhões, representando 13,0% do total); a Rússia (US$ 45,0 milhões, 12,7%); a Alemanha (US$ 44,4 milhões, 12,5%); o Paraguai (US$ 34,8 milhões, 9,8%); e os Estados Unidos (US$ 26,7 milhões, 7,5%).

No ano passado, das 27 Unidades da Federação, 13 realizaram importações por meio de cooperativas. O Paraná foi o estado com maior valor de importações (US$ 136,8 milhões, representando 38,5% do total). Em seguida ficaram Santa Catarina (US$ 92,2 milhões, 26%); São Paulo (US$ 62,1 milhões, 17,5%); Rio Grande do Sul (US$ 24,1 milhões, 6,8%); Goiás (US$ 18,6 milhões, 5,2%); e Mato Grosso (US$ 11,2 milhões, 3,2%).

Mais informações para a imprensa:Assessoria de Comunicação Social do MDIC
(61) 2027-7117 e 2027-7198
Mara Schuster
mara.schuster@mdic.gov.br

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Dezoito montadoras terão redução de IPI até 31 de dezembro


Dezoito montadoras terão redução de IPI até 31 de dezembroBrasília (31 de janeiro) – Dezoito montadoras poderão usufruir, até 31 de dezembro de 2012, da redução de 30 pontos percentuais do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre automóveis de passeio, comerciais leves e caminhões produzidos em suas fábricas instaladas no Brasil, Mercosul e México.

Esse será o percentual de aumento do IPI a partir de 2 de fevereiro, conforme estabelece o Decreto nº 7.567/2011, que tem objetivo de incentivar a produção nacional de automóveis. A avaliação das empresas foi feita pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e publicada no Diário Oficial desta terça-feira.

Foram habilitadas as empresas: Agrale S.A, Caoa Montadora de Veículos S.A., Fiat Automóveis S.A., Ford Motor Company Brasil S.A, General Motor do Brasil S.A., Honda Automóveis do Brasil S.A., Internacional Indústria Automotiva da América do Sul Ltda., Iveco Latin América Ltda., MAN Latin América Indústria e Comércio de Veículos Ltda., Mercedes-Benz do Brasil Ltda., MMC Automotores do Brasil S.A., Nissan do Brasil Automóveis Ltda., Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda., Renault do Brasil S.A., Scania Latin América Ltda., Toyota do Brasil Ltda., Volkswagen do Brasil Indústria de Veículos Automotores Ltda., Volvo do Brasil Veículos Ltda.

O aumento do IPI foi estabelecido pelo Decreto nº 7.567/2011 e vale até 31 de dezembro de 2012. As novas regras para gerir o regime automotivo, no período entre 1º de janeiro de 2013 e 31 de julho de 2016, conforme critérios estabelecidos na medida provisória nº 540/2011, estão sendo estudadas pelo governo.

Exigências
Para receber a habilitação definitiva do MDIC, as empresas cumpriram uma série de exigências técnicas e comprovaram regularidade fiscal, tributária e utilização da Escrituração Fiscal Digital (EFD), nos termos do disposto no Ajuste Sinief nº 2, de 3 de abril de 2009, conforme determinado pela Receita Federal. De acordo com a legislação, estará fora do aumento de imposto os automóveis de passeio, comerciais leves e caminhões que cumpram as seguintes exigências:

• Uso mínimo de 65% de conteúdo regional de peças - autopeças originárias de países-membros do Mercosul serão consideradas como produzidas no país.

• Realização de investimentos em atividades de inovação, de pesquisa e de desenvolvimento tecnológico de produto no país, correspondentes a pelo menos 0,5% da receita bruta total de venda de bens e serviços, excluídos os impostos e contribuições incidentes sobre a venda.

• Desenvolvimento, no país, de pelo menos seis das seguintes atividades:
1.montagem, revisão final e ensaios compatíveis;
2.estampagem;
3.soldagem;
4.tratamento anticorrosivo e pintura;
5.injeção de plástico;
6.fabricação de motores;
7.fabricação de transmissões;
8.montagem de sistemas de direção, de suspensão, elétrico e de freio, de eixos, de motor, de caixa de câmbio e de transmissão;
9.montagem de chassis e de carrocerias;
10.montagem final de cabines ou de carrocerias, com instalação de itens, inclusive acústicos e térmicos, de forração e de acabamento; e
11.produção de carrocerias preponderantemente através de peças avulsas estampadas ou formatadas regionalmente.
Leia a íntegra da Portaria nº 1, de 30 de janeiro de 2012.

Mais informações para a imprensa:Assessoria de Comunicação Social do MDIC
(61) 2027-7190 e 2027-7198
Juliana Ribeiro
juliana.ribeiro@mdic.gov.br

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Notícias

Cinco esclarecimentos sobre agrotóxicos, alimentos orgânicos e agroecológicos

Na primeira semana de 2012, veículos da mídia de grande circulação divulgaram informações parciais e incorretas sobre o uso de pesticidas nos alimentos.

Nós, da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, contestamos essas informações e, com base no conhecimento de diversos cientistas, agrônomos, produtores e distribuidores de alimentos orgânicos, aproveitamos essa oportunidade para dialogar com a sociedade e apresentar nossos argumentos a favor dos alimentos sem venenos.

1 - O nome correto é agrotóxico ou pesticida e não “defensivo agrícola".

Como afirma a engenheira agrônoma Flavia Londres: “A própria legislação sobre a matéria refere-se aos produtos como agrotóxicos.” E o engenheiro agrônomo Eduardo Ribas Amaral complementa: “Mundialmente o termo utilizado é ‘pesticida’. Não conheço outro país que adote o termo ‘defensivo agrícola”.

2 - O nível de resíduos químicos contido nos alimentos comercializados no Brasil é muito preocupante e requer providências imediatas devido aos sérios impactos que gera na saúde da população.

Voltamos a palavra à engenheira agrônoma Flavia Londres: “A revista se propõe a tranquilizar a população, certamente alarmada pelo conhecimento dos níveis de contaminação da comida que põe à mesa. Os entrevistados na matéria são conhecidos defensores dos venenos agrícolas, alguns dos quais com atuação direta junto a indústrias do ramo. Os limites ‘aceitáveis’ no Brasil são em geral superiores àqueles permitidos na Europa – isso pra não dizer que aqui ainda se usam produtos já proibidos em quase todo o mundo”.

O engenheiro agrônomo Eduardo Ribas Amaral nos traz outra informação igualmente importante: “A matéria induz o leitor a acreditar que não há uso indiscriminado de agrotóxicos no país, quando a realidade é de um grande descontrole na aplicação desses produtos, fato indicado pelo censo do IBGE de 2006 e normalmente constatado a campo por técnicos da extensão rural e por fiscais responsáveis pelo controle do comércio de agrotóxicos”.

3 - Agrotóxicos fazem muito mal à saúde e há estudos científicos importantes que demonstram esse fato.

Com a palavra a Profª Dra. Raquel Rigotto, da faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará: “No Brasil, há mais de mil produtos comerciais de agrotóxicos diferentes, que são elaborados a partir de 450 ingredientes ativos, aproximadamente. Os agrotóxicos têm dois grandes grupos de impactos sobre a saúde. O primeiro é o das intoxicações agudas, aquelas que acontecem logo após a exposição ao agrotóxico, de período curto, mas de concentração elevada. O segundo grande grupo de impactos dos agrotóxicos sobre a saúde é o dos chamados efeitos crônicos, que são muito ampliados. Temos o que se chama de interferentes endócrinos, que é o fato de alguns agrotóxicos conseguirem se comportar como se fossem o hormônio feminino ou masculino dentro do nosso corpo; enganam os receptores das células para que aceitem uma mensagem deles. Com isso, se desencadeia uma série de alterações – inclusive má formação congênita; e hoje está provado que pode ter a ver com esses interferentes endócrinos. Pode ter a ver com os cânceres de tireóide, pois implica no metabolismo. E cada vez temos visto mais câncer de tireóide em jovens. Pode ter a ver com câncer de mama. E também leucemias, nos linfomas. Tem alguns agrotóxicos que já são comprovadamente carcinogênicos.Também existem problemas hepáticos relacionados aos agrotóxicos. A maioria deles é metabolizada no fígado, que é como o laboratório químico do nosso corpo. E há também um grupo importante de alterações neurocomportamentais relacionadas aos agrotóxicos, que vão desde a hiperatividade em crianças até o suicídio.”

De acordo com o relatório final aprovado na subcomissão da Câmara dos Deputados que analisa o impacto dos agrotóxicos no país (criada no âmbito da Comissão de Seguridade Social e Saúde), há realmente uma “forte correlação” entre o aumento da incidência de câncer e o uso desses produtos. O trabalho aponta situações reais observadas em cidades brasileiras. Em Unaí (MG), por exemplo, cidade com alta concentração do agronegócio, há ocorrências de 1.260 novos casos da doença por ano para cada 100 mil habitantes, quando a incidência média mundial encontra-se em 600 casos por 100 mil habitantes no mesmo período. Como afirma o relator, deputado Padre João (PT-MG), “Diversos estudos científicos indicam estreita associação entre a exposição a agrotóxicos e o surgimento de diferentes tipos de tumores malignos. Eu concluo o relatório não tendo dúvida nenhuma do nexo causal do agrotóxico com uma série de doenças, inclusive o câncer”, sustenta. Fonte: Globo Rural On-line, 30/11/2011.

4 - Não é possível eliminar os agrotóxicos lavando ou descascando os alimentos já que eles se infiltram no interior da planta e na polpa dos alimentos.||| A única maneira de ficar livre dos agrotóxicos é consumir alimentos orgânicos e agroecológicos. Não adianta lavar os alimentos contaminados com agrotóxicos com água e sabão ou mergulhá-los em solução de água sanitária ou, mesmo, cozinhá-los. Os resíduos do veneno continuarão presentes e serão ingeridos durante as refeições. Além disso é importante lembrar que o uso exagerado de agrotóxicos também faz com que estes resíduos estejam presentes nos alimentos já industrializados, portanto, a melhor forma de não consumir alimentos contaminados com agrotóxicos, é eliminar a sua utilização

5 - Os orgânicos não apresentam riscos maiores de intoxicação por bactérias, como a salmonela e a Escherichia coli.

Segundo a engenheira agrônoma Flávia Londres: “Ao contrário dos resíduos de agrotóxicos, esses patógenos– que também ocorrem nos alimentos produzidos com agrotóxicos – podem ser eliminados com a velha e boa lavagem ou com o simples cozimento”.

A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida recomenda o documentário “O Veneno está na Mesa”, de Silvio Tendler, totalmente disponível no site da campanha (www.contraosagrotoxicos.org) bem como todos os materiais disponíveis na página.

Participe você também nos diferentes comitês da campanha organizados nos diversos estados do Brasil, para maiores contatos envie e-mail para contraosagrotoxicos@gmail.com Este endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo

Notícias

Exportações brasileiras crescem 1,3% em janeiro




Em janeiro de 2012, a média diária das exportações brasileiras foi a maior para o mês (US$ 733,7 milhões), superando o valor registrado em janeiro do ano passado (US$ 724,5 milhões), e com crescimento de 1,3%. As vendas mensais brasileiras somaram US$ 16,142 bilhões.

Já as importações totalizaram US$ 17,433 bilhões, no período, com média de US$ 792,4 milhões e crescimento de 12,3% sobre o resultado verificado em janeiro do ano passado (US$ 705,5 milhões). A média das importações também é recorde para os meses de janeiro na série histórica.

Exportações brasileiras crescem 1,3% em janeiroCom esses resultados, a corrente de comércio foi de US$ 33,6 bilhões, recorde para os meses de janeiro (o maior resultado anterior é de janeiro de 2011, de US$ 30 bilhões). Já o saldo comercial foi negativo em US$ 1,291 bilhão, número que também é o maior para meses de janeiro na série histórica.
Em entrevista coletiva realizada na tarde de hoje para avaliar os resultados, a secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Lacerda Prazeres, analisou que “o ano de 2012 será um ano difícil para o comércio exterior brasileiro”. Ela explicou que a crise econômica internacional já permite verificar retração de vendas brasileiras em determinados mercados, em especial para a União Europeia, que tiveram queda de 25,2% na comparação com janeiro do ano passado.

A secretária ainda informou que o MDIC não iria anunciar a sua meta para as exportações brasileiras “em função, exatamente, das incertezas do cenário internacional que persistem e afetam a balança comercial brasileira”. Ela, contudo, reafirmou que a meta do MDIC será divulgada ainda no primeiro trimestre deste ano.

Tatiana também disse que a expectativa do MDIC é de que a balança comercial brasileira termine 2012 com saldo positivo e com aumento de exportações em relação a 2011. “Tanto em 2009 quanto em 2010, a balança comercial registrou déficits para meses de janeiro e os anos fecharam com superávits”, acrescentou.

Produtos e Mercados

No mês, as exportações de produtos básicos e semimanufaturados registraram valores recordes para os meses de janeiro alcançando a cifra de US$ 6,954 bilhões e de US$ 2,503 bilhões, respectivamente. Já os produtos manufaturados somaram US$ 6,214 bilhões. Sobre o ano anterior, cresceram as exportações de manufaturados (0,1%), e semimanufaturados (2,5%); já os básicos retrocederam 0,7%.
Os cinco principais compradores do mercado brasileiro, em janeiro, foram: Estados Unidos (US$ 2,381 bilhões), China (US$ 1,810 bilhão), Argentina (US$ 1,432 bilhões), Países Baixos (US$ 738 milhões) e Japão (US$ 497 milhões).

Já as importações cresceram nas quatro categorias de uso: combustíveis e lubrificantes (54,7%), bens de consumo (15,7%), matérias-primas e intermediários (+5,0%) e bens de capital (4,8%).
Em relação aos mercados que mais venderam para o Brasil, os principais foram: China (US$ 2,936 bilhões), Estados Unidos (US$ 2,534 bilhões), Argentina (US$ 1,287 bilhão), Alemanha (US$ 1,087 bilhão) e Japão (US$ 610 milhões).

Notícias

Presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, prevê crescimento da economia em 2012.

A economia brasileira deve crescer mais em 2012 ante o ano passado, ajudada por mais reduções na taxa básica de juros, disse o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, nesta quinta-feira.
Falando a jornalistas nos bastidores de uma conferência bancária em Mumbai, na Índia, Tombini disse que o crescimento econômico ficou perto de 3 por cento em 2011.
"A economia está recuperando velocidade agora e o Brasil deve crescer mais em 2012 que em 2011, e crescer mais no segundo semestre do ano do que no primeiro por causa de atrasos na política monetária", disse Tombini.
Ele afirmou que há espaço para mais afrouxamento monetário sem colocar em risco a meta de inflação, que é de cerca de 4,5 por cento, em 2012.
Tombini disse que a valorização do real, que tem sido intensa em 2012, acontece em linha com a de outras moedas.
"(O ano de) 2012 começou em um tom otimista em relação aos mercados. Portanto, isso se reflete nas moedas do mundo todo, inclusive no real".
Tombini disse ainda que as reservas internacionais do Brasil são modestas se comparadas ao tamanho da economia e a outros países.


Cooperativismo

Sicredi atinge a marca de 2 milhões de associados

 
Sicredi atinge a marca de 2 milhões de associadosO Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi) fechou 2011 com 2 milhões de associados em dez estados brasileiros, representando um crescimento de 13% em relação ao ano anterior. No levantamento dos últimos cinco anos (2006 a 2011), foi identificado aumento de 100% do quadro de associados e incremento de 286,6% do volume de ativos, saltando dos R$ 6,7 bilhões para R$ 25,9 bilhões no período.

O presidente-executivo do Sicredi, Ademar Schardong, atribui o resultado à consolidação do cooperativismo. “As cooperativas de crédito têm se firmado no mercado financeiro como um sistema mais inclusivo, participativo e justo, atuando como instrumento de organização econômica da sociedade. A ONU reconheceu essa importância e declarou 2012 o Ano Internacional das Cooperativas”, afirmou Schardong.

Em 2011, produtos disponíveis aos associados também registraram incremento recorde. Os consórcios tiveram um volume de crédito 45% superior a 2010 e as cotas atingiram 31% a mais. Já no crédito rural, o Sicredi concedeu mais de R$ 6 bilhões em recursos para produtores. O saldo da caderneta de poupança do Sistema ainda mostrou um crescimento de 34,21%, fechando 2011 com R$ 1,9 bilhão em investimentos. A expectativa do Sicredi para este ano é registrar um novo crescimento de cerca de 30% no saldo dos investimentos em poupança.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Sicredi em 31/01/2012

Notícias

Rede Brasil Rural Nordeste será lançada na Bahia no dia 7 de fevereiro

 
Rede Brasil Rural Nordeste será lançada na Bahia no dia 7 de fevereiroA Bahia sediará, no dia 7 de fevereiro de 2012, o lançamento da Rede Brasil Rural, ferramenta virtual criada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) para fortalecer a agricultura familiar aproximando produtores, indústrias, agentes de logística e setor público. O estado foi escolhido para sediar o lançamento regional do Nordeste por ter o maior número de agricultores familiares do país - são mais de 665 mil estabelecimentos.

O lançamento acontece no auditório da Secretaria de Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária da Bahia (Seagri), às 14h30, com a presença do ministro Afonso Florence e do governador da Bahia, Jaques Wagner.

Além do ato de lançamento, dirigentes e representantes de cooperativas de agricultores da Bahia aprenderão, num curso de capacitação ministrado pelo MDA nos dias 6 (à tarde) e 7 (pela manhã), como operar suas compras e vendas usando a Rede Brasil Rural. Após o término da oficina, será realizado o ato público que marcará o lançamento oficial da RBR no Nordeste.

Por meio do portal www.redebrasilrural.mda.gov.br, lançado em Porto Alegre, em 13 de dezembro de 2011, agricultores familiares de todo o Brasil, representados por suas associações e cooperativas, negociam diretamente com fornecedores e empresas de transporte a compra e a entrega de insumos necessários para qualificar ainda mais a sua produção. A pesquisa eficiente e as compras coletivas garantem melhor preço de insumos e matérias-primas, além de permitir à agricultura familiar reduzir os custos dos produtos, de transporte e de estocagem.

Depois de explicar o funcionamento da Rede Brasil Rural, os instrutores do MDA responsáveis pelas oficinas de capacitação também começarão a fazer o cadastramento das cooperativas e associações de agricultores familiares da Bahia e de outras regiões do Nordeste na RBR. Inicialmente, o MDA realizará as oficinas em dez estados (Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Ceará, Pernambuco, Pará e Espírito Santo) escolhidos por apresentarem maior número de Declarações de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP).

Criada pela Secretaria de Agricultura Familiar (SAF) do MDA, a DAP é utilizada como instrumento de identificação do agricultor familiar para acessar políticas públicas, como o Pronaf. Para obtê-la, o agricultor familiar deve dirigir-se a um órgão ou entidade credenciado pelo MDA, munido de CPF e de dados acerca de seu estabelecimento de produção (área, número de pessoas residentes, composição da força de trabalho e da renda, endereço completo). A capacitação prosseguirá durante o mês de fevereiro.

Produção


A produção da agricultura familiar na Bahia é bastante diversificada. Segundo informa o delegado federal titular da Delegacia Federal do Desenvolvimento Agrário na Bahia (DFDA-BA/MDA), Welliton Rezende Hassegawa, no semiárido --- onde se encontra mais da metade dos municípios baianos --- destacam-se os empreendimentos da agroindústria familiar que beneficiam produtos como o mel, leite (em especial o beneficiamento para a produção do leite em pó), doces derivados de frutas nativas (em particular frutas da caatinga como umbu, goiaba, maracujá do mato, caju), castanha de caju, derivados da mandioca (desde a fécula ou goma, até produtos como beiju e biscoitos), derivados da cana-de-açúcar (em especial a cachaça e rapadura).

"Também são encontradas cooperativas que beneficiam o cacau (chocolate, chocolate em pó, doces), carne de cabrito e cordeiro, artesanato de fibras naturais como o sisal, palhas de bananeiras, cipó e outras matérias-primas", acrescenta Welliton.

Ao todo, estima-se que existam mais de 200 cooperativas de produção na Bahia, inclusive contemplando as cooperativas organizadas exclusivamente por mulheres. Destas, mais de 70 são filiadas à União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes), e outras dez são filiadas à Unisol Brasil. "Atualmente, cerca de um terço destas possuem DAP Jurídica. Apesar dos avanços nesta última década na organização destas cooperativas, ainda há muito para se desenvolver nesse segmento no Estado", avalia o delegado.

Otimismo entre as cooperativas

O lançamento da Rede Brasil Rural no Nordeste enche de esperança as cooperativas que pensam em baratear seus custos, aumentar a produção e até contratar mais trabalhadores. É o caso da Coopercuc, localizada em Uauá (BA), e que ainda agrega cooperados dos municípios baianos de Curaçá e Canudos; e da Cooperunica, na Paraíba, que reúne os 12 grupos do Talentos do Brasil, entre os quais as mulheres bordadeiras do coletivo Dois Pontos, no município de Alagoa Nova.

A Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc), criada em 2004, trabalha com o fruto do umbuzeiro, árvore que domina a paisagem do único bioma exclusivamente brasileiro e mais expressivo da região Nordeste, a Caatinga, no semiárido da Bahia. O umbu --- do tupi-guarani árvore que dá de beber --- é responsável pela sustentabilidade e fonte de renda para mais de 180 cooperados e 400 famílias dos três municípios baianos.

É a partir dos derivados do umbu que a cooperativa produz geleias e compotas, além de doces de goiaba, manga e maracujá da Caatinga, produzidas em 18 mini fábricas instaladas em comunidades rurais dos municípios de Canudos, Uauá e Curaçá, no Território da Cidadania Sertão do São Francisco, e centralizada na sede da Cooperativa, em Uauá. Tudo com a marca da produção orgânica e da preservação do bioma.

"Para nós, esse portal caiu do céu; há muito tempo nós sonhávamos com algo parecido, mas que era impossível de se fazer sozinho. Quando a cooperativa surgiu, a ideia era produzir para o sustento das famílias. Depois vieram os pedidos de vizinhos que queriam enviar os doces para os parentes que moravam longe e, assim, fomos crescendo. Agora, graças ao MDA, vamos dar passos maiores, aumentando a nossa produção e as nossas vendas", comemora o presidente da Coopercuc, Adilson Ribeiro dos Santos.

Segundo Adilson, a maior parte dos produtos da Coopercuc é vendida para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) do MDA ou distribuída na merenda escolar, com vendas em vários estados do país, como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Norte e em várias cidades da Bahia. Os produtos da Coopercuc também já chegaram à Europa. Em 2011, a cooperativa participou da Biofach, a maior feira mundial de produtos orgânicos, realizada em Nuremberg, na Alemanha, e comercializou para uma empresa da Áustria 30 mil unidades de sua cartela de dez produtos à base de umbu, maracujá da Caatinga e goiaba, com certificação orgânica e de comércio justo.

Na Paraíba, a expectativa da presidente da ooperativa Nacional Marca Única (Cooperunica), Ana Glória, é ainda mais otimista. "A Rede Brasil Rural vem para acabar com o nosso problema, que hoje está na comercialização. Vamos poder adquirir a matéria-prima junto aos fornecedores a um custo menor. A parceria com os Correios também é fantástica, pois gastamos muito com Sedex. Às vezes, o frete chega a sair mais caro que o produto, o que prejudica muito o negócio", explica.

A dirigente acredita que, a partir do aumento da produção e da renda proporcionados pela Rede Brasil Rural, a Cooperunica deve passar a empregar mais bordadeiras. "São mais de duas mil mulheres trabalhando com cerca de dois mil produtos diferenciados. Não tem como não dar certo", enfatiza Ana Glória. Atualmente, a Cooperunica reúne 18 cooperativas em 12 estados e tem 90% de mulheres entre seus integrantes.

Como cooperativa dedicada à moda sustentável, a Cooperúnica participa do Programa Talentos do Brasil, coordenado pelo MDA, e está lançando uma coleção de sandálias feitas exclusivamente para a Copa do Mundo de 2014. Produzidas com 30% de borracha da floresta amazônica e criadas para a campanha de valorização da marca "Eu amo o Brasil", as sandálias já estão sendo vendidas para as redes de supermercados.

Catálogo para hotéis

Entre os estabelecimentos que deverão se beneficiar com o lançamento da Rede Brasil Rural na Bahia estão os hotéis de luxo do estado, que já adquirem os alimentos produzidos pela agricultura familiar. Em 25 de novembro do ano passado, a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia (Abih-BA), em parceria com o governo do Estado e o MDA, promoveu um jantar com produtos da agricultura familiar.

O evento, realizado no Dia do Hoteleiro, marcou o lançamento de um catálogo com opções de alimentos produzidos pela agricultura familiar baiana e que poderão ser adquiridos pela rede hoteleira baiana do estado para satisfazer o paladar exigente de seus hóspedes e turistas. A publicação foi elaborada pela União das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária do Estado da Bahia (Unicafes-BA), em parceria com o MDA, o governo do estado da Bahia, a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), os bancos do Brasil e do Nordeste, Sebrae e Conab.

"Nessa festa, lançamos para o trade os produtos da cesta competitiva da agricultura familiar, que foi bastante elogiada tanto pela diversidade dos itens como pela qualidade dos mesmos", lembra o presidente da ABIH-BA, José Manoel Garrido.

Do cardápio do jantar promovido pela ABIH-BA constaram somente alimentos fornecidos por cooperativas baianas de agricultores familiares. O prato principal --- cordeiro e tilápia ---, bem como a entrada, as caipifrutas e até as sobremesas --- doces, chocolates e frutas --- foram todos produzidos pela agricultura familiar. Até as flores usadas na decoração foram cultivadas pelos pequenos agricultores baianos.

Segundo Manoel Garrido, em março deste ano a entidade vai oficializar o convênio com o MDA oferecendo um café da manhã aos responsáveis pelas compras dos hotéis e mostrando a eles a potencialidade e a diversificação dos produtos resultantes dessa parceria, da qual também fazem parte a Seagri e a Superintendência de Agricultura Familiar (Seagri/Suaf).

"A Seagri vai disponibilizar os produtos numa central de abastecimento onde poderemos solicitar as compras, evitando, assim, os intermediários que aumentam os custos e eliminam a vantagem da venda direta", informa Garrido.

Segundo o superintendente de Agricultura Familiar do governo do estado da Bahia, Wilson Dias, das cerca de 200 cooperativas atualmente existentes no estado 25 são certificadas dentro do padrão de qualidade que as habilita a fornecer produtos para a rede hoteleira baiana.

Agricultura familiar na Bahia
A Bahia é o estado que possui o maior número de agricultores familiares do Brasil, com 665.831 empreendimentos familiares, o que corresponde a 87% dos estabelecimentos agropecuários do estado, 15% de toda agricultura familiar do país e a uma contribuição em torno de 11% para o PIB baiano.

Eles ocupam 34% da área total dos estabelecimentos agropecuários e são responsáveis por 81% do pessoal ocupado no meio rural (1,8 milhão de pessoas) e 44% do Valor Bruto da Produção Agropecuária do estado. Na Bahia, a agricultura familiar responde por 91% da produção de mandioca, 83% do feijão, 76% dos suínos, 60% de aves e 52% da produção de leite.

Desde 2003, o Ministério do Desenvolvimento Agrário já investiu R$ 2,8 bi no estado dentro do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Para a safra 2011-2012, o MDA destinou, em julho do ano passado, R$ 900 milhões para a Bahia. Desse montante, R$ 500 milhões eram para operações de investimento e R$ 400 milhões para operações de custeio. No Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), foram investidos R$ 8,8 milhões nos últimos oito anos.

O Plano Safra reforça o atendimento a agricultores familiares do semiárido baiano. Uma das medidas amplia o número de cotas do Programa Garantia-Safra, seguro que cobre perdas nas safras de milho, arroz, feijão, mandioca e algodão causadas por estiagem.

Com isso, a Bahia passa a contar com 200 mil cotas do Garantia-Safra, e já há mais de 97 mil inscrições que ainda vão ser encerradas em fevereiro de 2012 . O seguro é pago ao agricultor familiar quando há perda da safra igual ou superior a 50% da produção no município que aderiu ao programa.

ANOTE NA AGENDA

Evento: Lançamento da Rede Brasil Rural na Região Nordeste
Data: 07 de fevereiro de 2012
Local: Auditório da Seagri
Endereço: Avenida Luiz Viana Filho, 4ª avenida, nº 405
Centro Administrativo da Bahia (CAB) - Salvador/BA
Horário: 14h30

Fonte: Assessoria de Comunicação Social do MDA em 01/02/2012

Cooperativismo

Coopera investirá R$ 4 milhões em 2012

 
Coopera investirá R$ 4 milhões em 2012A Cooperativa Pioneira de Eletrificação (Coopera) projeta aplicar cerca de R$ 4 milhões em reforma e construção de redes de distribuição de energia na região de abrangência. A empresa distribui energia para Forquilhinha, Nova Veneza e parte de Criciúma. O projeto de reforma de redes rurais irá beneficiar doze comunidades, atingindo mais de 70 quilômetros de redes.

O presidente Carlos Alberto Arns explica que os investimentos são necessários e fundamentais para garantir a qualidade de energia distribuída aos associados e consumidores. “As obras estão previstas para iniciar em fevereiro e terminar em dezembro”, garantiu ele. Com as reformas muitas redes serão retiradas do meio das lavouras e relocadas às margens das estradas. O serviço inclui a troca de postes de madeira por concreto, instalação de novos transformadores, cabos e ferragens. Em muitos locais as redes também serão substituídas de monofásica para trifásica.
Fonte: Portal Engeplus / Foto: Colaboração: Débora Cândido / Comunicação Coopera em 01/02/2012

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Notícias

ACIME e SICOOB promovem Seminário sobre Cooperativismo na próxima quarta-feira (08)
ACIME e SICOOB promovem Seminário sobre Cooperativismo na próxima quarta-feira (08)“Cooperativas: Desenvolvendo pessoas, fortalecendo seus negócios e a comunidade”. Esse é o tema de seminário que será ministrado na próxima semana em Medianeira, por João Carlos Leite, um dos maiores empreendedores e divulgadores do cooperativismo no país.

O evento acontece no CPC Arandurá, na quarta-feira, dia 08 de fevereiro, às 20 horas. O seminário é uma iniciativa do SICOOB Três fronteiras, com apoio da Acime, Faciap, Caciopar e Garantioeste.

João Carlos foi fundador e é o atual presidente do Saromcredi. Ele contará como a união e cooperação entre os moradores de uma pequena cidade do interior de Minas Gerais mudou o futuro daquele município que, sem a presença de instituições financeiras, perdia renda e não tinha esperança crescimento. Trata-se de uma história envolvente e motivadora que já foi tema de muitos trabalhos acadêmicos, livros, filme e séries de televisão.

O evento abre os trabalhos de sensibilização para abertura de agência do SICOOB em Medianeira. A inauguração está prevista para acontecer em abril. O SICOOB é o maior sistema de cooperativas de crédito do Brasil. Na microrregião Oeste do Estado, está presente nas cidades de São Miguel e Foz do Iguaçu.

O diretor-presidente do BANCOOB, Marco Aurélio Almada e o presidente da Faciap, Rainer Zielasko, confirmaram a participação, o que traz ainda mais expectativas ao evento e mostra o apoio de todo o Sistema na abertura da agência SICOOB Medianeira.

O seminário é aberto à participação de todos, moradores, empresários e acadêmicos medianeirenses.

SERVIÇO

Seminário: Cooperativas: Desenvolvendo pessoas, fortalecendo seus negócios e a comunidade

Data: 08 de fevereiro de 2012, às 20 horas.

Local: CPC Arandurá. Entrada gratuita.

Fonte: Assessoria Sicoob Três Fronteiras em 01/02/2012

Cooperativismo

Sistema CECRED cresceu 39% em 2011

Sistema CECRED cresceu 39% em 2011
 
39% de crescimento nos ativos em 2011, alcançando o valor de R$ 1,4 bilhão. São números como esses que enaltecem o crescimento do Sistema CECRED no ano que passou. A Cooperativa Central de Crédito Urbano, com sede em Blumenau/SC, realizou na última sexta-feira (20/01/2012) a Assembleia Geral Ordinária (AGO), onde apresentou números consolidados do Sistema em 2011 e as principais realizações no ano.

Foi em 2011 que o Sistema CECRED conquistou o Prêmio Internacional em Excelência Cooperativa, tornando-se mundialmente conhecido. O Sistema também, através das práticas de Governança Cooperativa, padronizou os estatutos e regimentos internos das cooperativas filiadas e também criou a política de Governança Cooperativa.

O PROGRID – Programa de Integração e Desenvolvimento de Cooperados, criado pelo Sistema Cecred em 2002, obteve 79 mil participações nos 1.292 eventos proporcionados para cooperados e comunidade em 2011.

Em 2012 – Ano Internacional das Cooperativas (decretado pela ONU), o Sistema CECRED pretende difundir ainda mais as práticas cooperativistas, e convida todos a disseminar este modelo de negócio, mostrando como as cooperativas constroem um mundo melhor.

“Estamos iniciando um momento histórico: o Ano Internacional das Cooperativas. A grande oportunidade para as ações cooperativas serem vistas pela comunidade internacional.” Disse Moacir Krambeck, Presidente do Conselho de Administração CECRED.

Números consolidados do Sistema CECRED:

• 234 mil cooperados (26% de crescimento em 2011);
• Ativos Totais: R$ 1,4 bilhão (39%);
• Operações de Crédito: R$ 845 milhões (40%);
• Depósitos Totais: R$ 1,04 bilhão (43%);
• Patrimônio Líquido: R$ 305 milhões (31%);
• 107 Postos de Atendimento ao Cooperado;
• 185 Terminais de Autoatendimento;
• Sobras no ano: R$ 49 milhões.

Fonte: Comunicação e Marketing | Produtos e Negócios Cooperativa Central de Crédito Urbano - CECRED em 01/02/2012
 

Notícias

Desconto na Jucepa estimula cooperativas

 
Desconto na Jucepa estimula cooperativasDesde o último dia 17, a Junta Comercial do Estado do Pará está concedendo desconto de 30% na tabela de Preços do Registro Mercantil. A Resolução nº 006/2012 considerou a Constituição Federal que incentiva a criação de cooperativas e a Constituição Estadual que dá tratamento diferenciado ao setor. Até o momento, o setor de Registro Mercantil da Jucepa já registrou 15 cooperativas beneficiadas com o novo valor.

A garantia do desconto de 30% na tabela de Preços do Registro Mercantil vale para os atos de constituição, de alteração, de extinção e demais atos de interesse da Cooperativa, tendo como base os preços praticados das Sociedades Anônimas (S/A), passando a ser cobrado o valor de R$ 370,00. No Ano Internacional das Cooperativas, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), a decisão tomada no plenário de vogais da Jucepa visa contribuir ainda mais para o desenvolvimento socioeconômico do Estado e valoriza a contribuição efetiva do setor para a geração de trabalho e renda.

As cooperativas têm um peso significativo na economia. Para se ter uma ideia da dimensão nacional dessa contribuição, o setor movimenta 6% do PIB nacional. A partir da entrada em vigor da resolução, 15 cooperativas já efetuaram registros junto à Jucepa, sendo destas, 11 na sede e quatro no interior do Estado.

O desconto concedido na tabela do registro mercantil era um anseio antigo do setor comercial e vem sendo bem recebido pelas cooperativas, que buscam o fortalecimento desse segmento. O benefício estimula a criação de novas cooperativas e as auxilia a terem maior regularização de suas Atas e demais documentos na Junta Comercial do Pará.

Fonte: Agência Pará de Notícias / FOTO: DIVULGAÇÃO/ASCOM JUCEPA em 01/02/2012

Cooperativismo

Coopercentral Aurora anuncia reabertura da indústria de suínos de Joaçaba com investimentos de R$ 40 milhões

 
Coopercentral Aurora anuncia reabertura da indústria de suínos de Joaçaba com investimentos de R$ 40 milhõesA diretoria da Coopercentral Aurora (Aurora Alimentos) anunciou hoje, em Chapecó, a decisão de investir cerca de 40 milhões de reais para a reabertura da indústria de abate de suínos do município de Joaçaba. A unidade, inaugurada em 2002, teve suas atividades paralisadas em 2009 em consequência da crise financeira internacional.   

Em entrevista coletiva, o presidente Mário Lanznaster, o vice-presidente Neivor Canton e o diretor de agropecuária Marcos Antônio Zordan comunicaram que a reabertura foi aprovada pela assembleia geral, reunida ontem (30/01), ocasião em que as 13 cooperativas filiadas autorizaram o emprego de parte dos resultados financeiros líquidos de 2011 para essa finalidade.

Os investimentos serão necessários para duplicar a capacidade de abate de 1.100 para 2.200 suínos/dia, instalar sala de cortes para exportação e ampliar a capacidade de congelamento. Por outro lado, os governos do Estado e do Município farão a perfuração de poços profundos para dobrar a oferta de água potável na indústria e construirão uma tubulação de 4,5 km para o despejo dos efluentes (tratados) no rio Caraguatá.

A efetiva reabertura está prevista para o final de 2013. “Vamos dar um impulso à economia do meio-oeste catarinense”, destacou Lanznaster. A indústria injetará na economia regional, em suas diversas fases, de 4 milhões a 8 milhões de reais mensais em salários, matérias-primas, insumos, impostos e fornecedores.

Quando a produção foi suspensa, em 2009, a unidade de Joaçaba mantinha 218 empregos diretos. Agora, com a retomada e os investimentos, a força de trabalho chegará a 600 postos de trabalho.

A indústria de suínos da Aurora em Joaçaba começou a ser edificada em fevereiro de 2001, foi inaugurada em abril de 2002 e paralisada em abril de 2009. Ocupa área de 20 hectares do Distrito Industrial de Joaçaba (à margem da rodovia BR-282) e constitui-se de planta industrial de 15.000 metros quadrados de área coberta, com capacidade para industrializar 200 suínos por hora.

A planta industrial inclui portaria, administração, vestiários e refeitório, pocilgas, linha de abate, resfriamento, congelamento, estocagem e expedição. A linha de abate é formada pelos setores de choque, sangria, escaldagem, depilação e chamuscador.

O sistema de tratamento de efluentes compõe-se de sete lagoas de decantação, peneiras, decantadores e flotadores. A água é captada em riacho e em poço profundo, armazenada em lago artificial para ser utilizada no processo industrial; após, é novamente tratada e devolvida ao riacho.

A Prefeitura de Joaçaba contribuiu com a doação do terreno e o governo estadual com outros incentivos fiscais e materiais.

Base Produtiva
Para viabilizar o suprimento de matéria-prima, as cooperativas filiadas da Coopercentral Aurora que atuam em Santa Catarina expandiram a base produtiva e incrementaram a assistência técnica e a extensão rural para suprir a demanda de animais em pé para abate.

Somente a Coperio, de Joaçaba, investiu 6 milhões de reais e ativou uma série de três unidades produtoras de leitões (UPL) localizadas nos municípios de Erval Velho, Água Doce e Jaborá.
Fonte: MB Comunicação em 01/02/2012

Cooperativismo

Coomapem recebe jovens cooperativistas de Autazes

Coomapem recebe jovens cooperativistas de AutazesNa etapa final do Curso de Formação de Jovens Líderes Cooperativistas, promovido pelo Sistema OCB-Sescoop-AM (Sindicato e Organização das Cooperativas do Brasil e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Amazonas), duas turmas finalistas realizaram neste último final de semana um encontro de integração e troca de experiência na sede da Cooperativa de Agropecuária Mista de Manacapuru (Coomapem), no município de Manacapuru.

Cerca de 40 jovens ligados à Coomapem e à Cooperativa de Produtores de Leite de Autaz Mirim (Cooplam), participaram do encontro, em que foi discutida a produção agrícola no Amazonas pelo viés do cooperativismo e explicitado o caso da Coomapem, que movimentou cerca de 4,5 milhões de reais no ano passado apenas com a produção de fibra vegetal, com uma taxa de crescimento de 100 por cento comparada ao ano passado.

Como parte da programação do encontro, os jovens conheceram todas as fases do processo produtivo da fibra Juta e Malva, do plantio ao beneficiamento, passando pelo transporte e armazenamento, feitos pela cooperativa com foco na qualidade da fibra a ser comercializada e na valorização dos profissionais que estão na ponta do processo – os agricultores.

Na ocasião de abertura do encontro, o Superintendente do Sistema OCB-Sescoop-AM, Adriano Trentin Fassini, ressaltou a importância da integração para a formação dos líderes e para o próprio desenvolvimento do setor primário no estado do Amazonas a médio e longo prazo. “É uma oportunidade para vocês vislumbrarem na prática o que vocês estão discutindo nas aulas teóricas, a relação cooperado-cooperativa, a cadeia produtiva e entender como os produtores rurais, organizados em cooperativas, podem fortalecer a economia rural do Amazonas”.

Para o coordenador local do Programa de Formação de Jovens na Vila do Novo Céu (Autazes), Márcio Mota, os jovens que participaram do encontro levam pra casa o sentido de responsabilidade de promover o desenvolvimento de suas cooperativas. “Os jovens são o futuro da cooperativa. Esperamos que eles continuem o trabalho dos pais deles, ajudando a desenvolver o setor lácteo na região de Autaz Mirim”, afirma.

Segundo o produtor agrícola e aluno do curso de formação, Lúcio Bastos Olivera, 21, o evento permitiu o conhecimento do processo produtivo da fibra, mesmo àqueles que são ligados à Coomapem, pois, conta ele, alguns não conhecem, por seres filhos de cooperados, o trabalho cooperativista na prática.

Ele destaca ainda o esforço da equipe do OCB-Secoop “Eu falo desse curso com muito entusiasmo, porque é uma coisa que está revolucionando a minha vida, porque desde que eu comecei a participar da cooperativa, eu não dava muito sentido a isso. O mundo é muito individualista, então nesse ponto do curso tá me mostrando o diferencial do cooperativismo, que é trabalhar em conjunto pra que todos o membros possam crescer juntos.

Jovens Líderes

O Programa de Formação de Jovens Cooperativistas, promovido pela OCB/Sescoop-AM desde 2008, tem carga horária de 290 horas e quatro disciplinas: Doutrina e filosofia do Cooperativismo; Organização de empresas; Gestão de pessoas e Gestão de processos e projetos. Desde a criação, o Programa já formou duas turmas e sessenta jovens líderes. As turmas de jovens da Coomapem e Cooplam formarão em agosto de 2012.

Fonte: OCB/AM - Foto: Priscilla Torres/Coopcom em 01/02/2012

Cooperativismo

Encontro de Jovens fomenta cooperativismo no AM
 
Encontro de Jovens fomenta cooperativismo no AMComo parte do Programa de Formação de Jovens Líderes Cooperativistas, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Amazonas (Sescoop-AM) realiza neste sábado (28) e domingo, no município de Manacapuru (a 80 km de Manaus), um encontro entre jovens de 16 a 24 anos ligados às cooperativas Cooplam (Cooperativa de Produtores de Leite de Autaz Mirim) e Coomapem (Cooperativa Mista de Produtores de Manacapuru).

O objetivo do encontro é a troca de experiências entre os jovens em formação, com foco na capacitação dessas potenciais lideranças para atuarem no desenvolvimento do setor produtivo e do cooperativismo no estado do Amazonas, como explica o Superintendente do Sescoop-AM, Adriano Fassini. 

“O encontro é um intercâmbio de conhecimento que visa trocar experiências sobre as atividades do Programa Jovens Lideranças. Além disso, os jovens da cooperativa de produtores de leite irão conhecer a forma de produção de juta e malva de outra cooperativa. A ideia é proporcionar aos mesmos uma visão maior dos segmentos de produção do setor primário que ajudam a movimentar a economia do estado e aprimorar as atividades do Programa de Formação.”, afirma o superintendente.

Segundo Eliana Medeiros, coordenadora local do Programa de Formação e Presidente da Coomapem, que inclusive já está exportando a fibra da Juta e da Malva amazônica com certificação internacional, o encontro fortalece a integração e o desenvolvimento do cooperativismo no Amazonas. “Acreditamos no potencial dos nossos futuros cooperados e dirigentes e, mais do que ensinar, também queremos aprender com eles”, completa Eliana.

Formação

O Programa de Formação de Jovens Cooperativistas, realizado desde 2008, tem carga horária de 290 horas e quatro disciplinas: Doutrina e filosofia do Cooperativismo; Organização de empresas; Gestão de pessoas e Gestão de processos e projetos. Desde a criação, o Programa já formou duas turmas e sessenta jovens líderes. As turmas de jovens da Coomapem e Cooplam formarão em agosto de 2012.

Fonte: OCB/AM - Foto: Priscilla Torres/Coopcom em 01/02/2012

Cooperativismo

Ano Internacional do Cooperativismo é lançado no RS               
 
 
Ano Internacional do Cooperativismo é lançado no RSO diretor-geral da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação), José Graziano da Silva, disse, nesta terça-feira pela manhã (24), que "a FAO precisa do cooperativismo muito mais do que o cooperativismo precisa da FAO". A manifestação ocorreu durante a cerimônia de lançamento do Ano Internacional do Cooperativismo no Rio Grande do Sul. O evento, no Palácio Piratini, contou com a presença do governador Tarso Genro e diversas autoridades que, posteriormente, participaram de uma reunião extraordinária do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), cuja pauta principal foi a estiagem.

Graziano citou que as cooperativas representam 30% da produção da agricultura familiar no mundo. Pela importância que representa no cenário mundial, as melhores práticas do cooperativismo, entre elas a desenvolvida no Rio Grande do Sul, precisam chegar aos países com sérios problemas de alimentação. Ele citou uma conversa que teve com o governador Tarso Genro e com o secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), Ivar Pavan, na qual trataram da experiência gaúcha e da possibilidade de levar a assistência técnica e consultores do Rio Grande do Sul para outros países, através da FAO, a fim de expor o conhecimento e as experiências bem sucedidas.

Assim como o governador Tarso Genro, que afirmou que o Programa Gaúcho do Cooperativismo é uma conquista para todo o Estado e cuja elaboração envolveu diversos setores e movimentos sociais, "sem que nenhum deles tenha perdido sua identidade", Graziano também elogiou o Programa, lançado no ano passado e coordenado pela SDR. Disse que é um modelo a ser difundido, porque o cooperativismo ajuda a organizar a produção e os mercados. "Agora, os espaços de consumo e de produção têm um outro passo a seguir, isto é, o envolvimento com o cooperativismo. E no Brasil, o Rio Grande do Sul está na cabeça deste processo", lembrou o diretor-geral da FAO.

O secretário Ivar Pavan afirmou que "para o RS é uma boa notícia ter 2012 como o Ano Internacional dedicado às cooperativas". Lembrou que o estado possui 2.750 cooperativas com CNPJ ativo, reunindo dois milhões de associados em 13 ramos de atividade. Os números do cooperativismo gaúcho movimentam 10% do PIB (Produto Interno Bruto) e as cooperativas agrícolas somam 59% do PIB agropecuário.

"As cooperativas exercem um papel importantíssimo no desenvolvimento econômico e social do Rio Grande do Sul e, muitas vezes, fazem o papel do próprio poder público. Pensando nisso, o Governo do Estado decidiu fazer das cooperativas uma grande força política e econômica para o desenvolvimento, ao unir todos os setores em torno de uma única proposta, o Programa do Cooperativismo Gaúcho", afirmou Pavan. O secretário desejou vida longa às cooperativas e que elas sejam a grande estratégia de desenvolvimento do estado, do Brasil e do mundo.

Em nome das cooperativas, a manifestação foi do presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (Fecoagro), Rui Polidoro Pinto. Ele afirmou estar bastante satisfeito com o lançamento do Ano Internacional do Cooperativismo no Rio Grande do Sul e que o Programa Gaúcho do Cooperativismo vem para contribuir com o desenvolvimento do setor no Estado.

Fonte: Governo do RS (Secom) / Foto: Caroline Bicocchi em 01/02/2012