sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Economia Solidária

Seminário "Experiências em Finanças Solidárias: Desafios e Possibilidades."   
Por Eduardo Vivian da Cunha

Gostaria de convidá-lo para um importante evento que irá ocorrer no Auditório da Universidade Federal do Ceará, Campus Cariri (Juazeiro do Norte), Bloco III, Piso Inferior, nos próximos dias 27 e 28 de setembro (terça e quarta-feira).Trata-se de um seminário que interessa a todos nós (docentes e cidadãos), pois discutirá o emergente tema das Finanças Solidárias, incluindo suas variadas formas de manifestação.
Image
Esse evento tem como objetivo principal reunir a sociedade civil, acadêmica e o poder público local para garantir espaço para a discussão sobre o tema emergente das Finanças Solidárias. Desta forma, este seminário visa promover discussões para impulsionar as experiências de Economia Solidária e, assim, favorecer o processo de inclusão social das populações mais vulneráveis, tendo em vista partilhar os conhecimentos advindos das experiências práticas articulados com o acervo de estudos acadêmico em torno dessa temática. Os atores sociais que participarão do Seminário deverão multiplicar os conhecimentos e, assim, contribuir na articulação regional em torno da Economia Solidária.

Contando com a presença de representantes do Banco do Nordeste do Brasil, do Banco Palmas, da Incubadora da Universidade Federal de Uberlândia, Universidade Federal de Salvador, Universidade Federal de Tocantins e Universidade Federal do Ceará, será realizado o Seminário “Experiências em Finanças Solidárias: Desafios e Possibilidades” promovido pela Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares e Solidários (ITEPS) e o Laboratório Interdisciplinar de Estudos em Gestão Social (LIEGS) da Universidade Federal do Ceará Campus Cariri (UFC Cariri) em parceria com a Incubadora Tecnológica de Economia Solidária e Gestão do Desenvolvimento Territorial (ITES) da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP/UFU) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

Na programação teremos painéis que discutirão, tanto sob um enfoque Conceitual como de um enfoque da vivencia prática das experiências, sobre Finanças Solidárias, Bancos Comunitários, Moedas Sociais, Cooperativas de Créditos e Fundos Rotativos Solidários, contando com a participação de pesquisadores com experiência e destaque no tema, bem como representantes de Empreendimentos bem sucedidos nestes tipos de experiências.

Inscrições são gratuitas e no local do evento - a partir das 17:00hs do dia 27/09. Mais informações podem ser obtidas pelo fone (088) 3572.7200, Ramal 7515 (Amanda ou Danilo). Existe ainda a possibilidade de contato através de mensagem eletrônica para iteps@cariri.ufc.br Este endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo (Amanda ou Danilo).

Cooperativismo

Fórum de aspectos legais do Cooperativismo promoveu debate sobre tributos

Fórum de aspectos legais do Cooperativismo promoveu debate sobre tributos
 
Discutir tributação das cooperativas foi a proposta do X Fórum de Aspectos Legais do Cooperativismo, que reuniu renomados especialistas do setor na sexta-feira passada, 16/9, em São Paulo. O evento, com mais de 170 participantes, foi realizado pelo Sescoop/SP e pela Ocesp.

Participaram da mesa de abertura o presidente das entidades realizadoras, Edivaldo Del Grande, o diretor da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Américo Utumi, o conselheiro Administrativo do Sescoop/SP, Márcio Blanco do Valle, o diretor do ramo Infraestrutura da Ocesp, Danilo Pasin, o superintendente da Ocesp, José Henrique Galhardo, e o assessor jurídico da OCB, Adriano Alves.

Del Grande pediu maior mobilização da base para que se alcance as mudanças que se fazem necessárias na tributação das cooperativas. “Nós, dirigentes, não fazemos nada sozinhos. Precisamos da participação e da mobilização das cooperativas, dos cooperados”, disse ele. Utumi lembrou que 2012 será o Ano Internacional das Cooperativas, e que em países do Primeiro Mundo os empreendimentos cooperativos são mais respeitados, inclusive com tributação mais adequada. Blanco do Valle ressaltou que é necessário um marco regulatório para o ato cooperativo. “Não podemos ficar perdendo tempo com essas questões, temos de investir nossos esforços na eficiência e competitividade de nossas cooperativas”, disse Blanco do Valle.

Visão do Executivo - O primeiro painel trouxe a visão do Poder Executivo sob o tema Tributação das Sociedades Cooperativas. Contou com a participação do procurador do Ministério da Fazenda, João Hamilton Rech. Durante sua apresentação, Hamilton esclareceu sobre o teor dos Projetos de Lei de autoria do Governo Federal que versam sobre o assunto. O primeiro, elaborado pela Casa Civil, tem o objetivo de substituir a Lei Cooperativista 5.764/71. O PL, segundo Hamilton, atualiza aspectos ligados aos procedimentos, documentação e pré-requisitos necessários para a constituição de cooperativas.

Em seguida, o procurador discorreu sobre o Projeto de Lei de autoria do Senado n. 3/07, que tramita com texto substitutivo de autoria da então senadora Gleisi Hoffmann. Para Hamilton, a mais recente versão, se aprovada, deixa uma lacuna na lei, pois derruba o artigo 79, que define o que é ato cooperativo.

Por fim, o procurador apresentou dois Projetos de Lei elaborados pela Receita Federal, que têm o objetivo de dar o adequado tratamento tributário às operações das cooperativas. Uma Lei Complementar com 10 artigos, que define o que é ato cooperativo e ato não cooperativo de forma detalhada, determinando a isenção dos tributos IRPJ, CSLL, ICMS, ISS, ITBI onde se verifica o ato cooperativo.

O Outro PL de autoria da Receita Federal, apresentado por Hamilton, é mais extenso, tem cerca de 100 artigos. O documento disciplina a tributação das cooperativas, inclusive sobre os valores pagos aos cooperados, detalhando o ato cooperativo para cada ramo de atividade. O referido projeto aponta os casos em que há a desoneração de PIS e Cofins – estabelece igualdade de tratamento para o profissional que atua sozinho ou em cooperativa, especialmente no caso de produtores rurais; determina a desoneração tributária para aquisições feitas por cooperativas para fornecimento de bens aos cooperados inerentes às suas atividades; para as ações das cooperativas sociais, que tentam inserir pessoas em dificuldades sociais, como os catadores, entre outros. Segundo Hamilton, o cooperativismo de crédito teve também especial atenção, tendo sido bastante detalhado e o tratamento definido com base muito mais próxima ao de instituições financeiras.

Para o procurador, a Receita Federal fez um esforço no sentido de oferecer ao cooperativismo um tratamento tributário adequado, respeitando o que determina a Constituição, de estimular a livre concorrência sem favorecer o cooperativismo de modo a não desorganizar a economia. Segundo ele, esses projetos estão parados por conta do período eleitoral, mas a aprovação é de fundamental importância. “A intenção do governo é deixar as coisas claras, acabar com o contencioso judicial, pois, pior do que ter tributação elevada é não saber o que tem de pagar”, concluiu.

Visão dos Advogados das Cooperativas - O segundo painel, com o tema “Visão dos Advogados das Cooperativas”, foi apresentado pelo advogado Demetrius Nichele Macei, professor de Direito Tributário e Direito Tributário Internacional, especializado em cooperativismo.

Para ele, a constituição é suficiente para estabelecer o que é cooperativismo. “Norma tributária não pode redefinir o que é ato cooperativo; deve sim dar o tratamento adequado ao cooperativismo como diz a Constituição”, ponderou.

Em seu entender, é preciso que, em vez de concentrar esforços na elaboração de novas leis, o empenho seja na direção de conhecer a realidade das cooperativas para aplicar a lei. “A faculdade ensina a lei, mas não a realidade. Estão nas cadeiras das universidades os futuros juízes, promotores, advogados que vão lidar com as leis e precisam conhecer o mundo cooperativista”, comentou.

Macei abordou a diferença do significado das palavras isenção e imunidade, expondo os enganos provocados pela equivocada interpretação dessas situações.

Em seguida, Renato Lopes Becho, juiz federal de Primeiro Grau, da 10ª Vara Federal de Execuções Fiscais de São Paulo, deu seu parecer sobre o tema. “O cooperativismo já pagou muito caro porque disseram um dia disse que cooperativismo tem imunidade implícita.

"Para ele, um dos motivos pelos quais há tantos enganos na aplicação das leis tributárias sobre cooperativas está no texto do artigo 174, “em vez de tratamento adequado, o texto deveria dizer tratamento favorável”, explicou.

Em seu entender, a estrutura tributária brasileira baseada na pessoa jurídica e não na pessoa física impede o desenvolvimento do cooperativismo como se vê nos países mais desenvolvidos. “No Brasil a carga tributária sobre produtos é altíssima, por isso é certo dizer que são as classes mais baixas, os mais pobres, que mais pagam imposto no País”, avaliou.

Com relação ao cooperativismo sua posição é clara: “o ideal é que deixássemos de pensar nas operações e pensássemos no associado. Quanto efetivamente ele vai ganhar se atuar como cooperado e não quanto a cooperativa fatura.

Fonte: Ocesp em 23/09/2011
 

Cooperativismo

OCB e MTE formalizam aliança pelo cooperativismo
               
OCB e MTE formalizam aliança pelo cooperativismo
 
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) trabalharão em conjunto para a formulação de políticas públicas voltadas ao crescimento do cooperativismo. O primeiro ramo a ser beneficiado é o mineral. A ideia partiu do ministro Carlos Lupi (foto), durante audiência com o presidente da instituição, Márcio Lopes de Freitas, na tarde desta quarta-feira (21/9), na sede do órgão, em Brasília (DF).

“A intenção é aprofundar as discussões sobre as necessidades do segmento em um grupo bem consolidado, que pode contar, inclusive, com a participação de outras instituições. Assim, trabalharemos na criação de políticas públicas setorizadas e regionalizadas, de acordo com as características do próprio cooperativismo. Podemos estabelecer um prazo de até 90 dias para verificar os resultados”, disse o ministro.

Para Freitas, a aliança com o ministério terá efeitos multiplicadores, com impactos diretos na economia brasileira, além de contribuir diretamente para um avanço social. “Como ponto de partida, percebemos a oportunidade de desenvolver comunidades locais com poucas alternativas. Esse processo seria feito com a constituição de cooperativas mineradoras. Estamos falando de uma atividade que ainda tem muito espaço para ser explorada”, ressaltou.

Atualmente, 63 cooperativas ligadas ao sistema atuam nesse campo, reunindo cerca de 21 mil associados e 144 empregados. Nesse contexto, uma das metas da OCB é potencializar o cooperativismo como fonte de trabalho e renda e não simplesmente uma relação de emprego e salário. “A nossa filosofia vai muito além. O que nós queremos é despertar o empreendedorismo e promover a inclusão econômica e social de milhares de brasileiros”, comentou o presidente da entidade.

Também estavam presentes na reunião o gerente de Mercados da OCB, Gregory Honczar, o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Pará (OCB-PA), Ernandes Raiol, e o representante nacional do ramo mineral, Lélio Falcão.

Próximos passos - O secretário de Políticas Públicas de Emprego, Carlos Simi, será o responsável pela coordenação do projeto. A intenção é desenhar ações estratégicas para o cooperativismo, que ajudarão atingir a meta do Plano Nacional de Mineração 2030, do Ministério de Minas e Energia (MME), de incluir mais de 2,3 milhões de pessoas às atividades produtivas.

Fonte: OCB em 23/09/2011
 

Economia Solidária

Plano Brasil Sem Miséria consolida direitos sociais

Plano Brasil Sem Miséria consolida direitos sociais

A secretária Ana Fonseca, do MDS, participa do XIV Congresso Brasiliense de Direito Constitucional, ao lado dos professores Carlos Mussi e Cláudio DedeccaRodrigo de Oliveira/MDS

“Não podemos pensar em dignidade da pessoa humana e em cidadania com a existência da extrema pobreza”, afirmou a secretária extraordinária para Superação da Extrema Pobreza, Ana Fonseca, durante o XIV Congresso Brasiliense de Direito Constitucional, na tarde desta quinta-feira (22), em Brasília.

A declaração faz referência ao artigo 1º da Constituição Federal, que estabelece os fundamentos da República Federativa do Brasil. Ana Fonseca apresentou as características e os objetivos do Plano Brasil Sem Miséria e ressaltou: “O plano se baseia no principio da equidade e vem consolidar os direitos sociais estabelecidos no artigo 6º da Constituição”.

Como o painel de discussões tinha como tema “Os instrumentos jurídicos de redução da pobreza”, a secretária fundamentou seus argumentos citando dispositivos do texto constitucional e legislações infraconstitucionais.

Ana Fonseca demonstrou ainda como está estruturado o Brasil Sem Miséria e comentou que o grande desafio do plano é fazer a articulação e a adequada mobilização dos entes federados para a efetividade das políticas públicas. Ela apontou que o objetivo do plano é elevar a renda e as condições de bem-estar da população e garantir efetivamente uma vida digna a cada brasileiro.

Conceitos – Para complementar a exposição de Ana Fonseca, o pesquisador da Unicamp Carlos Dedecca explicou as diferentes conceituações de pobreza e declarou que “o grande avanço do Brasil Sem Miséria é ampliar o foco da pobreza”.

O professor argumentou ser indispensável investir na superação da extrema pobreza para alcançar o desenvolvimento. “Não podemos olhar a pobreza de modo restrito. E o plano é importante aprendizado para o País, pois, pela primeira vez, temos o combate à pobreza no centro da política de governo”, elogiou.

Plano – O Plano Brasil Sem Miséria articula ações nas áreas de transferência de renda, acesso a serviços públicos e inclusão produtiva. Com um conjunto de ações que envolvem a criação de novos programas e a ampliação de iniciativas já existentes, em parceria com estados, municípios, empresas públicas e privadas e organizações da sociedade civil, o Governo Federal quer incluir a população mais pobre nas oportunidades geradas pelo forte crescimento econômico brasileiro.

Fernanda Souza
Ascom/MDS

Notícias

Congresso regional discutirá desenvolvimento rural do Nordeste

A Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina – FACAPE, em parceria com a UNIVASF, Embrapa e IF Sertão, realizará de 19 a 21 de Outubro o VI Congresso Regional da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural – SOBER.

Com o tema Nordeste: Desafios do desenvolvimento para inclusão social, o evento pretende consolidar as bases científicas que possam contribuir para melhoria da competitividade da agricultura e promover o desenvolvimento sustentável da região.

A SOBER é uma sociedade científica, sem fins lucrativos, que congrega profissionais da área de ciências humanas, como economistas, administradores, sociólogos, contadores, agrônomos, zootecnistas e veterinários, além de pesquisadores interessados nos estudos relacionados ao meio rural brasileiro.

A partir da análise de dados do IBGE, chegou-se à conclusão que em níveis de escolaridade, de renda e de condições básicas de higiene, o meio rural nordestino está muito abaixo da média nacional. Em contrapartida, o Vale do São Francisco, graças à agricultura irrigada, se constitui como um dos maiores produtores de frutas do país, com técnica de produção apurada e alto valor investido por hectare.

O VI Congresso regional da SOBER irá discutir a questão do desenvolvimento social nas atividades agropecuárias, buscando entender estas duas realidades distintas, com a finalidade de se pensar em soluções de políticas públicas que atenda tanto a parte irrigada "moderna" quanto consiga desenvolver economicamente para incluir socialmente aqueles que convivem em regiões de sequeiro.

Por Yuri Oliveira/ASCOM FACAPE

Notícias

Documentário sobre agrotóxicos será lançado neste sábado em Petrolina


O Comitê Regional da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida realiza neste sábado, 24, às 14h, no Auditório do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Petrolina, o lançamento do documentário “O Veneno está na mesa”, do cineasta Sílvio Tendler. O filme revela como o modelo de produção agrícola baseado no agronegócio transformou o Brasil no maior consumidor de agrotóxicos do mundo, favorecendo o lucro das empresas e colocando em risco a saúde da população. A entrada é gratuita e não é necessária inscrição prévia.

Após a exibição do documentário, haverá um debate com a participação do cineasta Silvio Tendler, dono das três maiores bilheterias de documentários na história do cinema brasileiro. A iniciativa pretende fortalecer a atuação do Comitê Regional da Campanha, ampliando o debate sobre os impactos dos venenos na saúde pública, além de denunciar a falta de fiscalização no uso, consumo e venda de agrotóxicos no Vale do São Francisco.

Ao trazer dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o filme revela que, em 2009, 30% dos produtos analisados estavam acima do uso tolerável de agrotóxicos. “O mundo está sendo completamente intoxicado por uma indústria gananciosa, cujo único objetivo é ganhar dinheiro. Não tem nenhum sentido para a humanidade que justifique isso que está se fazendo com os seres humanos e a própria terra. A partir daí resolvi trabalhar essa questão. É um filme que vai ter desdobramentos, porque eu agora quero trabalhar essas questões”, afirma Silvio Tendler.

Economia Solidária

Catadores de resíduos sólidos serão beneficiados por edital de inclusão produtiva.

O Governo Federal incentiva a melhoria das condições de trabalho de catadores de material reciclável que atuam nas ruas e lixões. Esta semana, os ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e do Trabalho e Emprego (MTE) abriram chamada pública dirigida especialmente a instituições de ensino, para elaborarem projetos de capacitação desses trabalhadores. A iniciativa terá investimento total de R$ 19 milhões e se alinha ao Plano Brasil Sem Miséria.

De acordo com a assessora da Secretaria Executiva do MDS Jaira Puppim, serão beneficiadas pessoas que vivem em situação de pobreza e extrema pobreza e que estejam no Cadastro Único dos Programas Sociais do Governo Federal. “A meta é a inclusão social e econômica de 280 mil catadores, com estímulo à geração de ocupação e renda via empreendedorismo, à economia solidária e à oferta de orientação profissional.”

Jaira Puppim ressalta que o esforço do Governo Federal visa capacitar os catadores e sensibilizar os municípios para contratarem os serviços desses trabalhadores. “O edital possui dois focos: apoiar os catadores ainda isolados e trabalhar os mais organizados ou que estão em redes e que, com pequeno investimento, possam incluir mais catadores.”

De acordo com dados do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis (MNCR), aproximadamente 800 mil trabalhadores se dedicam à coleta, triagem, classificação e beneficiamento desse tipo de material.

Para o coordenador do MNCR, Roberto Rocha, a organização dos catadores traz uma série de benefícios, sobretudo a valorização dos trabalhadores. “Organizando esse trabalho em cooperativas e associações, é possível passar o material coletado diretamente para a indústria, o que valoriza nosso serviço e aumenta a renda per capita.”

O Brasil Sem Miséria propõe incrementar redes de comercialização; capacitar e fortalecer a participação de 60 mil catadores, até 2014; viabilizar a infraestrutura para 280 mil; e atender prioritariamente capitais e regiões metropolitanas, abrangendo 260 municípios.

As instituições interessadas podem encaminhar as propostas até 23 de outubro

Notícias

Governo anuncia ampliação do Bolsa Família

A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, informou nesta segunda-feira (19) que o Programa Bolsa Família registrou uma expansão de 180 mil famílias entre junho e setembro. Segundo ela, a expectativa é positiva em relação ao cumprimento da meta de inclusão de 320 mil famílias até o final do ano e de 800 mil famílias até dezembro de 2013.

De acordo com o balanço da pasta, mais 1,2 milhão de crianças serão beneficiadas pelo programa este mês. Isso porque, a partir de setembro, cada família cadastrada passa a receber até cinco benefícios variáveis referentes a menores de 15 anos, cada um no valor de R$ 32. Antes, o limite era três crianças cadastradas.

Ao todo, 22,6 milhões de benefícios serão pagos apenas para essa faixa etária. Dados do Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, dos 16,2 milhões de brasileiros em situação de extrema pobreza, 40% têm até 14 anos.

Além dos cinco benefícios pagos às crianças, cada família pode receber até dois por adolescentes com 16 e 17 anos. Com isso, o valor máximo pago por família passou de R$ 242 para R$ 306.

Já o benefício médio calculado pela pasta para cada família passou de R$ 96 em abril deste ano para R$119 em setembro – um aumento de 24,4%.

Cooperativismo

Seminário de Cooperativismo da FACAPE foi sucesso absoluto!

O evento realizado na noite de ontem contou com presença de alunos de Cooperativismo e Economia da FACAPE, de outras instituições de ensino superior, gestores de cooperativas, cooperados e presidentes de associações de produtores rurais interessados em discutir e aprender sobre a doutrina cooperativista. Estima-se que participaram do evento cerca de 200 pessoas.

A palestra abordou a temática TENDÊNCIAS DO COOPERATIVISMO, ministrada pelo Prof. Dr. Gilvando Rios - UFRPE que conduziu com brilhantismo e didática apropriada para um público tão heterogêneo.

Esperamos ter constribuído para a construção do conhecimento, para a divulgação das práticas cooperativistas na região do Vale do São Francisco e para a construção de uma sociedade justa, sustentável e solidária. Agradecemos ao apoio do SEST SENAT Petrolina e à OCB/SESCOOP-PE.













quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Cooperativismo

FACAPE realizará I Seminário de Cooperativismo da Região

Yuri Oliveira

Na próxima quinta-feira, 22/09, a Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina - FACAPE realiza o primeiro Seminário de Cooperativismo do Vale do São Francisco. O evento busca discutir e estimular as práticas cooperativistas na região.
A partir das 19 horas, o auditório da FACAPE receberá a palestra: Tendências de Cooperativismo e Economia, do professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE, Gilvando Rios, que falará aos estudantes de administração, gestores de cooperativas, cooperados e demais interessados, sobre os rumos desta atividade.
Segundo o professor da FACAPE, Kléber Ávila, as cooperativas passam por dificuldades de gestão, por falta de educação cooperativista, fator que dificulta o desenvolvimento destas instituições. "As cooperativas movimentam 6% do Produto Interno Bruto nacional, desempenhando um papel importante no desenvolvimento econômico, promovendo geração de emprego e renda, propiciando a melhoria da qualidade de vida dos cooperados. Por isso, é preciso conhecimento dos ideais cooperativistas para alavancar a prática na região" avalia.
As inscrições no evento, que dão direito ao certificado de participação, podem ser realizadas no Apoio Educacional e nos Colegiados de Administração, Comércio Exterior e Economia da FACAPE.

ASCOM/FACAPE 

http://www.facape.br/noticias/noticia691.php

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Cooperativismo

Piauí lidera em exportação de mel no Nordeste 

O Piauí esse ano terá uma das maiores produção de mel. Segundo o diretor comercial da Central de Cooperativas Apícolas do Semiárido Brasileiro (Casa Apis), Wellington Dantas, todo o Brasil fará uma das maiores colheitas. Com a boa produção, o Estado tende a exportar ainda mais. “A boa produção e a entrada de novos produtores no grupo de exportadores têm contribuído para uma maior exportação do mel no Piauí”, diz Dantas.

Durante todo o ano de 2010, o Brasil chegou a exportar 18 mil toneladas de mel e até agosto desse ano já foram exportadas 16 mil toneladas. Esse ano, o Piauí já exportou 2.600 toneladas, o que representa uma arrecadação de mais de oito milhões de dólares. Cerca de 90% da produção do mel do Estado é destinada para a comercialização externa.

A qualidade do mel piauiense ainda é o diferencial na concorrência dentro e fora do país, atualmente o Estado lidera o ranking de exportadores de mel no Nordeste. “Apesar de termos uma crise no setor, devido à grande produção atingida pelos principais produtores, o mel do Piauí possui melhor qualidade”, explica o diretor.

Esse ano, a Casa Apis comemora a entrada no mercado europeu, um dos mais exigentes em relação à qualidade e a procedências de produtos. “Estaremos embarcando ainda nesse mês um contêiner para a Europa. A Casa Apis esse ano conseguiu atender as exigências do mercado europeu”, comemora o diretor.

Cooperativismo

Cooperativa Sem Fronteiras recebe equipamentos do BNDES
A cooperativa de reciclagem Sem Fronteiras, localizada em Jaçanã, São Paulo, finalizou em julho deste ano a compra de equipamentos por meio de projeto com o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento). O empreendimento conquistou três balanças, um caminhão com capacidade de carga de oito toneladas, kombi, prensa, 30 carrinhos suporte-bag para armazenar os materiais que são triados, aparelho de fax, computador, impressora e data show, armário para guardar os pertences dos cooperados, geladeira e empilhadeira, este último um dos principais produtos adquiridos já que agora os cooperados não precisam dispender de tanto esforço físico para carregar os materiais.

O projeto foi enviado em 2008 e no fim do mesmo ano o empreendimento recebeu a aprovação. O contrato de 24 meses para adquirir os equipamentos foi assinado em 2009 e aquisição dos mesmos se deu entre julho de 2010 até julho de 2011.

http://www.unisolbrasil.org.br/cooperativa-sem-fronteiras-recebe-equipamentos-do-bndes/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=cooperativa-sem-fronteiras-recebe-equipamentos-do-bndes

Economia Solidária

Caixa inicia microcrédito para empreendedores
21/09/2011


Para incentivar a geração de trabalho e renda de empreendedores formais e informais que tem faturamento anual de até R$ 120 mil, a Caixa Econômica Federal assinou as primeiras operações do Crescer - Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado. O início das operações acontece no primeiro dia útil após a publicação da portaria que regulamenta o programa.

O banco promete oferecer recursos com taxas de juros reduzidas, de até 8% ao ano, com financiamento, podendo chegar até R$ 15 mil, e prazo de até 24 meses; a taxa de abertura de crédito (TAC) é de 1,0%.

Os empreendedores podem obter crédito nas modalidades capital de giro e investimento. O prazo médio no capital de giro é de 4 a 6 meses. Já no microcrédito para investimento, o prazo médio fica entre 12 e 24 meses.

O programa de microcrédito produtivo orientado vai atender necessidades financeiras, pois tem como metodologia o relacionamento direto com os empreendedores nas suas localidades. Além disso, prevê assistência e orientação técnica no planejamento do negócio.

Para fechar o contrato, a Caixa realiza avaliações da atividade e da capacidade de endividamento de cada cliente e os empreendedores são acompanhados e orientados por agentes de microcrédito.
Oportunidades
A Caixa promete dispensar uma atenção especial às mulheres autônomas participantes do programa, que poderão formar grupos e, assim, receber a visita de um agente de microcrédito, que dará as orientações necessárias para realização de seus projetos.

Em seu modelo de atuação, a Caixa também estimulará a formalização dos trabalhadores autônomos, a partir do empreendedor individual, que transforma pequenos negócios em empresas com CNPJ, mesmo que o único empregado seja o próprio dono. Com uma contribuição mensal reduzida de 5% do salário mínimo, ou seja, R$ 27,25 por mês, o empreendedor e sua família terão a possibilidade de acesso a todos os benefícios da Previdência.

Atualmente, a Caixa possui aproximadamente 500 mil empreendedores individuais como clientes. Também merecerá atenção especial o público beneficiado pelo Bolsa-Família, que conta com 1,2 milhão de famílias com perfil empreendedor.

Finanças pessoais

Calculadora ajuda os endividados em Cartão de Crédito


Calculadora
Visitando o site da uol, verificamos uma novidade que vai ajudar os endividados em cartão de crédito (aqueles que sempre pagam o valor mínimo da fatura, ou até mesmo parcelam suas prestações vencidas).

Trata-se de uma calculadora que mostra o quanto será desembolsado pelo endividado do cartão e crédito e quanto desembolsará caso opte por tomar um empréstimo com juros mais baixo para quitar sua dívida de cartão.

Vale ressaltar que esse procedimento de compra de dívida não deve ser cumulativa. Após pagar sua dívida do cartão de crédito, seus limites devem ser reduzidos ao máximo ou até mesmo zerados, até que o empréstimo contraído seja totalmente pago.

Outro fator importante é sempre gastar dentro do limite das receitas, pois não há milagres.
Segue o link abaixo da calculadora:


E mesmo para àqueles que usam o cartão de crédito e pagam em dia, prefiram o cartão da Federalcred cuja taxa de juros é de 7,99% a.m., ante os 15,99% da maioria dos cartões.

E quanto mais você usa o cartão da sua cooperativa, menos anuidade no ano seguinte você paga, além de poder trocar por milhas aéreas.

Frederico França
Dir. Presidente
FEDERALCRED-PE

Cooperativismo

Conferência Nacional vai debater emprego e trabalho decente

CNCoop está envolvida na realização das etapas preparatórias e incentiva a mobilização nos estados
Gerar emprego e trabalho decente para combater a pobreza e as desigualdades sociais. Esse é o objetivo da I Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente (I CNETD), instituída pelo governo federal em 2010 e coordenada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O sistema confederativo sindical das cooperativas participa ativamente desse processo, por meio da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop).
A CNCoop é uma das entidades que compõem a comissão organizadora nacional da I CNETD. “A conferência tem por finalidade promover um amplo debate no território nacional e envolve a temática das políticas públicas de trabalho, emprego e proteção social”, define a gerente da CNCoop, Júnia Dal Secchi. Segundo ela, o que se busca é a construção e promoção de uma Política Nacional de Emprego e Trabalho Decente a partir das prioridades estabelecidas no Plano Nacional de Emprego e Trabalho Decente de 2010.
A estrutura da I CNETD prevê a realização de conferências estaduais prévias, em cada unidade da Federação, com o intuito de consolidar propostas em torno dos quatro eixos temáticos da Conferência (princípios e direitos; proteção social; trabalho e emprego; fortalecimento dos atores tripartites e do diálogo social como instrumento de governabilidade democrática). Uma das tarefas da comissão organizadora é mobilizar parceiros para a preparação e participação nessas conferências. “É fundamental que os representantes das entidades sindicais se envolvam nessa questão para o sucesso das teses dos empregadores nas conferências estatuais e, consequentemente, na nacional”, afirma Júnia.
Júnia destaca que é de suma importância a permanência dos delegados (representantes da bancada patronal) nas conferências estaduais até o momento das deliberações das propostas, que embasarão as discussões da I CNETD.
As conferências estaduais (CEETDs) começam este mês e seguem até novembro. A Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente (I CNETD) tem data prevista de realização para o período de 2 a 5 de maio de 2012.

Confira a entrevista com Júnia Dal Secchi, gerente da CNCoop.
1- Qual a participação da CNCoop na realização da I Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente (I CNETD)?A CNCoop compõe a Comissão Organizadora Nacional da I CNETD, que é a instância de deliberação, organização, coordenação e promoção da conferência. A comissão é presidida pelo Ministério do Trabalho e Emprego e possui 21 membros, como o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), Ministério da Previdência Social (MPS), Ministério da Saúde (MS), Centrais Sindicais, Confederações Patronais, etc. Entre outras atribuições, a comissão organizadora é responsável por aprovar o Regimento Interno da I CNETD, e mobilizar parceiros, no âmbito de sua atuação, para a preparação e participação nas conferências.
2 – Qual a importância do engajamento dos estados nas conferências estaduais?A participação dos estados nesta fase preparatória da I CNETD é fundamental. O objetivo é unir esforços para que os representantes das cooperativas e a bancada patronal discutam, de forma tripartite, as diretrizes a serem seguidas. O objetivo é tornar realidade, para todos os brasileiros, o ideal do trabalho decente, por meio da construção e promoção de uma Política Nacional de Emprego e Trabalho Decente. É muito importante que haja a produção de propostas consensuais, com a participação efetiva dos representantes do segmento cooperativista, na defesa da categoria econômica das cooperativas.


3 – Quais os eventos estão sendo promovidos pela CNCoop para motivar a participação dos estados?
A CNCoop informou a todos os presidentes das federações e sindicatos do Sistema sobre a realização das conferências estaduais (CEETD) e da nacional (I CNETD) e o contato com as secretarias estaduais de Trabalho de cada unidade da Federação. Juntamente com as demais Confederações Patronais (CNC, CNI, CNA, CNS, CNT e CNF), promovemos também um encontro de representantes dos empregadores para as conferências estaduais e nacional de emprego e trabalho decente, nos dias 1º e 2 de setembro deste ano, realizado em Brasília. Disponibilizamos material abordando a conceituação e o posicionamento da bancada patronal sobre cada um dos quatro eixos temáticos a serem abordados na I CNETD. E estamos trabalhando na produção de uma cartilha que trará essa abordagem de forma mais didática.
4 – Quais serão os próximos passos?
As conferências estaduais. Já foi definido o cronograma e, a partir do dia 22 de setembro, os encontros começam a acontecer. A primeira CEETD será na Bahia. As CEETDs seguem até novembro deste ano e a I CNTED acontece em Brasília, no período de 2 a 5 de maio de 2012.



Cooperativismo

Valorização do Real
* Jomázio Avelar

Algumas correntes de economistas propõem medidas para reverter a doença holandesa, que interpretam ser fenômeno atual da economia brasileira. Assim pensam, dado o volume de exportações de commodities, com perspectivas de incremento, tendo em vista a exportação
de petróleo proveniente do pré-sal, futuramente.
doença holandesa, explicam os economistas, é grande valorização da moeda de um país em decorrência do aumento de exportações de um produto ou um conjunto de produtos, o que causa entrada de excesso de moeda de outros países (dólar). O que ocorre a seguir é a redução de competitividade de produtos no mercado interno da indústria local, com desincentivo a exportar – eles ficam mais caros em dólar. Esse conceito se estabeleceu nos anos 70, quando a Holanda exportou gás encontrado em seus campos no Mar do Norte.
A entrada forte de moeda estrangeira ocorre pelo fluxo de capitais, seja como investimentos ou empréstimos tomados no exterior, e commodities. No futuro acresçam-se entradas provenientes do pré-sal. Logo, a tendência é de aumentar ainda mais a entrada de capital. E ainda o governo poderá insistir na política de aumento das reservas externas.
Esses fatores todos dependem de muitos atores internos e externos. Mas a ação sobre as causas estruturais da baixa competitividade dos produtos brasileiros depende só de atores internos, se objetivado derrubar o alto “custo-Brasil”, composto da elevadíssima carga tributária gravando o produtor, juros altíssimos, deficiente e cara infraestrutura, Justiça lenta, excesso de burocracia, ensino de baixa qualidade, etc.
No quesito infraestrutura, localiza-se o interesse dos engenheiros, arquitetos e agrônomos, por gerar contratos para as empresas e dar ocupação para os profissionais. A “cidadania profissional” pode desempenhar o papel de puxar a fila da agenda de redução do “custo-Brasil”. É bom para os engenheiros, para a economia brasileira, bom para o Brasil, como apresentado no programa do “Movimento Recriar o CREA-SP”. Reduzir os juros fortemente e utilizar a economia decorrente para investir na infraestrutura.

Os economistas poderão não gostar da solução aventada; porém, é o interesse dos engenheiros. As soluções em nível de país resolvem-se por decisões políticas: o mais influente vence.

*Jomázio Avelar − Engenheiro civil, presidente da EngeCredSP (Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos da Região Metropolitana de São Paulo) e líder do movimento “Recriar o CREA-SP”

Cooperativismo

Cooperativa: oportunidade para pequenos empreendedores
Há 89 anos, no primeiro sábado de julho, o mundo comemora o Dia Internacional do Cooperativismo. Este ano, a comemoração teve um estímulo maior. A Organização das Nações Unidas, em reconhecimento à contribuição desse sistema econômico para um mundo melhor, proclamou 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas. É um incentivo para comemorar hoje o que podemos ainda realizar no amanhã.

Do crescimento da economia brasileira surgem oportunidades em vários ramos, não apenas para grandes investidores, mas especialmente para os pequenos empreendedores. Nesse contexto, o cooperativismo desponta como modelo ideal para os cidadãos que desejam ter seu próprio negócio, mas não dispõem de recursos necessários para a empreitada. A união dessas pessoas numa cooperativa aumenta seu poder de barganha, uma vez que negociam em grupo ou cooperativamente o seu produto ou a prestação de serviços.

Presente no mundo todo, os empreendimentos cooperativos, com a força e a vontade de pequenos empreendedores unidos, estão mudando a realidade de muitas famílias. Sem o objetivo do lucro, proporcionam melhores condições de vida a seus associados e familiares, gerando e distribuindo renda aos cooperados de forma proporcional ao trabalho ou participação de cada um. Diferentemente das empresas tradicionais, as cooperativas não têm um dono. Todos os cooperados são donos, empresários que participam ativamente da formulação de suas políticas e da tomada de decisões.

O cooperativismo também está presente em iniciativas que, além de gerar renda a seus cooperados, cumpre papel social fundamental. É o caso das cooperativas de reciclagem. A tendência é que esses empreendimentos ganhem mais força nos próximos anos, diante da nova Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Hoje, as cooperativas de catadores são responsáveis por 98,2% da reciclagem das latas de alumínio e 56% das garrafas PET.

Pesquisa da Universidade de São Paulo demonstra que o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é maior em municípios que contam com a atuação de cooperativas. Seja no campo ou na cidade, o cooperativismo brasileiro avança, proporcionando a seus cooperados não apenas uma fonte de renda, mas a oportunidade de concretizar com um mundo mais justo e humano.
(*) Edivaldo Del Grande é presidente da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo (Sescoop/SP)
 

Cooperativismo

O Governo e o direito das cooperativas
Davi Zaia*

Com a finalidade de regular a participação das cooperativas nas licitações públicas da administração direta e indireta do Estado, o governador Geraldo Alckmin assinou recentemente o Decreto 57.179.

A iniciativa é importante porque regulamenta uma situação que vinha dando margem a diversas interpretações e questionamentos no Tribunal de Contas do Estado e Procuradoria, pela falta de uma legislação adequada. Na Câmara Federal tramita um projeto de lei a respeito que já havia sido aprovado, mas que foi modificado no Senado e será reavaliado pelos deputados federais.
O Estado de São Paulo abriga cerca de 3 milhões dos 9 milhões de cooperados de todo o País. Com a assinatura do decreto, o governador Geraldo Alckmin volta a demonstrar a sua sensibilidade para com o cooperativismo, após ter sido procurado pela Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (OCESP) e outras entidades representativas do setor.

Com o decreto, a cooperativa que deseja disputar as licitações públicas do Governo do Estado deve estar registrada na OCESP e indicar o gestor encarregado de representá-la junto ao contratante. Ele estabelece as condições e os casos em que as cooperativas podem participar das licitações.

Como deputado e presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo Paulista (Frencoop-SP) e, agora, como Secretário de Emprego e Relações do Trabalho, estou contente de ter contribuído para encontrar uma solução para as cooperativas que estavam impedidas de participar das licitações públicas.

O Governo de São Paulo, ao atender as reivindicações do setor, confirmou sua opção pelo diálogo e pelo direito ao trabalho daqueles que se encontram organizados nas cooperativas e no movimento cooperativista, pela sua importância na geração de trabalho e renda para o Estado.
*Davi Zaia é secretário de Estado do Emprego e Relações do Trabalho do Estado de São Paulo.

Noticias

Tecnologia no plantio de mandioca

O diretor técnico da empresa, Almir de Souza Ferro, ressalta que a nova diretriz técnica tem como objetivo levar tecnologia que não onere o custo de produção, mas traga aumento na produtividade e renda do agricultor, abordando os principais pontos para garantir retorno do investimento. Ele cita as pragas e métodos de controle e destaca que a lagarta mandarová é a mais devastadora por causa de sua capacidade de consumo foliar. O especialista recomenda a catação manual e a destruição das lagartas nas áreas menores e o controle biológico nas áreas maiores. A cultura da mandioca resiste às situações adversas de solo e clima. O diretor conta que toda a planta é utilizada. As folhas e talos são usados para alimentação animal. A raiz é servida in natura ou como farinha e fécula e as hastes são usadas para o plantio. "A mandioca exerce um importante papel na alimentação humana e animal em função do seu alto valor energético". Produtores da Baixada Cuiabana plantam 30% da mandioca produzida em Mato Grosso. Na opinião de Almir, os produtores ainda são resistentes às mudanças e, principalmente, à aplicação de novas tecnologias. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) aprovou que o tamanho ideal da maniva para plantio é de 15 a 20 centímetros e o produtor insiste em plantar com 5 a 10 centímetros. "A diretriz técnica apresenta uma metodologia fácil para produzir com tecnologia e garantir a produtividade. A nossa meta é ampliar de 14 toneladas por hectare para mais de 20 toneladas". Portal do Agronegócio.

Notícias

Petrolina destaca-se maior geradora de emprego no interior do Nordeste

De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego (CAGED/MTE), Petrolina ocupa o primeiro lugar em geração de emprego no interior do Nordeste, sendo responsável por cerca de 14.121 contratações no período entre janeiro e agosto deste ano.

Só no mês de agosto, Petrolina gerou 2.253 empregos diretos, o setor Agropecuário se destaca com um aumento de 8,66% no número de contratações em relação ao mês de julho, o comércio vem logo depois com um crescimento de 7,62%. Esses dados também colocam a região Nordeste em destaque em relação as outras regiões do país. Somente em agosto, foram criados 59.513 empregos formais que resultaram numa taxa de crescimento de mais 1,02% de trabalhadores com carteira assinada. No ranking de todos os estados brasileiros, Pernambuco é o que mais gerou empregos em agosto, com 18.613 postos de trabalho, o responsável pelo resultado de destaque foi o cultivo de uva, que gerou 1.144 postos.

Os demais estados do Nordeste apresentaram os seguintes resultados em agosto: Ceará (+8.005 postos); Bahia (+7.143); Rio Grande do Norte (+ 4.596); Alagoas (+3.922); Maranhão (+3.429); Sergipe (+ 2.521); e Piauí (+1.013). Quanto às cidades do interior do Nordeste, o segundo lugar no ranking ficou com a cidade de Feira de Santana na Bahia e a vizinha cidade de Juazeiro aparece na 13ª posição, sendo responsável por 3.990 empregos.

http://www.gazzeta.com.br/?p=noticia&s=economia&id=11388

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Economia Solidária

Projeto une recuperação ambiental e inclusão social

reed
Projeto oferece oportunidade de ressocialização/Foto: Divulgação
Apoiada em um tripé que reúne sustentabilidade, reparação do meio ambiente e inclusão social, a empresa Florestas Inteligentes surgiu em 2010 com o objetivo de mudar o conceito de reflorestamento e dar oportunidade aos excluídos.

Após uma parceria com a Penitenciária Edgar Magalhães Noronha (Pemano), localizada em Tremembé, no interior de São Paulo, o projeto foi implantado em uma área de 7,8 hectares, o equivalente a oito campos de futebol, onde 53 detentos cultivam mudas de árvores da mata atlântica e plantam um novo futuro.

A cada três jornadas de oito horas de trabalho, um dia é descontado na pena a ser cumprida. Os selecionados recebem um salário mínimo e mais 10% do valor dos vencimentos. Este capital extra é creditado em uma poupança e entregue ao fim do período de reclusão.

“Nós fomos buscar um público carente no último degrau dos excluídos. A sociedade carcerária é muito complexa e sempre é a última a receber algum recurso”, ressalta Paulo Franzine, sócio e principal idealizador da empresa Florestas Inteligentes.

A seleção, baseada em bom comportamento, prioriza internos em regime semi-aberto que estão cumprindo a fase final de detenção. A partir do momento em que são aprovados, passam a ser conhecidos como reeducandos e recebem a qualificação necessária para trabalhar nas áreas de irrigação, manutenção, plantio, dentre outras.

Mudas
As mudas convencionais, vendidas com altura entre 50 e 70 centímetros, são mais vulneráveis ao ataque de pragas e alterações climáticas. A Florestas Inteligentes oferece versões com mais de um metro, consideradas mudas adultas e mais resistentes às intempéries.

Franzine afirma que cultivá-las em sacos plásticos iria de encontro aos valores do projeto, por isso, as mudas são acondicionadas em embalagens biodegradáveis, compostas de casca de arroz e celulose. O vaso é permeável e, conforme o crescimento da planta, é inserido em outro com maior capacidade. Aos poucos, a embalagem menor se decompõe e enriquece o substrato. Desta forma, o sistema evita o choque durante o transplante das mudas e utiliza matéria-prima local.

vasos
Vasos biodegradáveis favorecem o crescimento saudável das mudas/Foto: Divulgação

Ao todo, são 130 espécies de árvores exóticas e nativas da mata atlântica, como o Ipê Amarelo, o Jequitibá e a Embaúba. Vendidas por cerca de R$ 10,00, as mudas possuem mais chances de sobrevida. “O plantio feito com pequenos tubetes em sacos plásticos, com mudas pequenas, resulta no inverso, pois apenas 20% das plantas sobrevivem e, sendo assim, não existe o cumprimento da lei e nem do reflorestamento”, explica Franzine.

A comunidade que vive ao redor da penitenciária também é beneficiada pelo projeto Florestas Inteligentes, pois as mudas são oriundas de sementes colhidas por famílias carentes da região. A empresa oferece cursos preparatórios de arvorismo e rapel e fornece os equipamentos adequados para a coleta. Ao final do mês, toda a colheita realizada por cerca de 50 famílias é adquirida. Com isso, a empresa tem capacidade de produzir 100 mil mudas por mês.

“Encontramos um nicho no mercado, mas entendemos que esse caminho não tinha que ser apenas comercial e, sim, um trabalho que tivesse uma preocupação ambiental e um cunho social”, define Franzine.

Sustentabilidade

Atualmente, o projeto conta com 1,5 milhões de exemplares prontos para serem utilizados em reflorestamento ou compensação ambiental, quando empresas são obrigadas, por lei, a recuperar áreas degradadas.

Na área destinada ao projeto, além dos dois viveiros, está instalada a fábrica de substrato. Diariamente, 10 reeducandos produzem a fórmula que garante a saúde e o crescimento vigoroso das plantas.

Notícias

Lixo industrial é transformado em negócio rentável

ney silva
Foram investidos R$ 15 milhões/Foto: Gov/Ba

“Queremos mostrar que todo e qualquer passivo ambiental pode ser transformado para continuar atendendo à demanda da indústria", frisou Ney Silva, diretor presidente da Empresa de Proteção Ambiental (Cetrel). Esta declaração é referente à inauguração do primeiro Centro de Inovação de Tecnologia Ambiental (CITA) do Brasil, realizada em 25 de agosto.

Desenvolvido para transformar resíduos industriais em novos produtos, o empreendimento da Cetrel possui uma área de 2,5 mil metros quadrados no Pólo Industrial de Camaçari, localizado no estado da Bahia. O centro possui um espaço específico para a implantação de modernas plantas-pilotos. Foram investidos R$ 15 milhões.

“Transformamos lixo industrial em negócios rentáveis, e esta é uma necessidade de setores que querem crescer de forma sustentável. Não existe, no País, centro de pesquisa e tecnologia como o criado pela Cetrel em Camaçari”, afirmou o diretor presidente.

Aproximadamente 10% do faturamento da companhia são destinados à pesquisa neste sentido. A partir do tratamento de efluentes sólidos, líquidos e gasosos, a empresa pretende desenvolver tecnologias para o aproveitamento dos resíduos.

Linhas de Pesquisa
Primeira - Utilização de biocompósitos, materiais produzidos a partir de resíduos industriais, como a madeira plástica, que utiliza resíduos sólidos de fibra natural e resinas da Braskem, empresa parceira da companhia.
Segunda - Recuperação de enxofre com um grau de pureza até cinco vezes maior do que o produto disponível no mercado. A planta-piloto para produção deste elemento deve estar pronta para oferecer o produto ao mercado em 2012.
Terceira - Recuperação de metais preciosos como ouro, prata, cobre e alumínio encontrados em alguns resíduos descartados pelas empresas, principalmente, as do setor de tecnologia. Já há perspectiva para implantação de um projeto piloto no Rio Grande do Sul. O objetivo é instalar no estado uma unidade-piloto para representar a ação pioneiro no país.
Quarta - Pesquisadores da Cetrel desenvolveram asfalto ecológico produzido a partir dos resíduos gerados em indústrias. O estudo engloba estudos na área de inovação, o desenvolvimento de membranas para a adsorção de poluentes gasosos.
A Cetrel foi fundada em 1978 como responsável pelo tratamento e disposição final dos efluentes e resíduos industriais, por meio do monitoramento ambiental do complexo industrial e de toda a área de influência. Atualmente, o Estado da Bahia possui 23% da companhia e a Braskem 54%.

http://www.ecodesenvolvimento.org.br/posts/2011/agosto/transformar-lixo-industrial-em-negocios-rentaveis#ixzz1YQ4Q5pit

Notícias

Rede por cidades sustentáveis.


cidade-sustentavel-faixa2.jpg

Toda cidade tem a capacidade de se tornar um melhor lugar para se viver, respeitando os direitos básicos dos cidadãos. Transformar um centro urbano implica em compreender e transformar as relações políticas, sociais e culturais que se desenvolvem nele. É preciso acompanhar os trabalhos dos gestores públicos, promover ações comunitárias e fazer com que as pessoas dialoguem e definam um modelo ideal de conduta que respeite a cultura e costumes locais.

Em busca dessa melhor qualidade de vida, a Rede Social por Cidades Justas e Sustentáveis surge no Brasil. Ela segue o exemplo da bem-sucedida iniciativa de Bogotá que, há nove anos, vem transformando e melhorando as condições de vida da população da capital colombiana.

Nas cidades brasileiras, a rede é formada por organizações sociais apartidárias e inter-religiosas apoiadas por lideranças comunitárias, entidades da sociedade civil, empresários, além de cidadãos interessados em mudar o panorama atual de nossos centros urbanos.

O principal objetivo é comprometer a sociedade e sucessivos governos com comportamentos éticos, verdadeiros, justos e que contribuam para o verdadeiro desenvolvimento sustentável. Cada organização promove atividades, articula ações e monitoramentos para alcançarem a eficácia e transparência das políticas públicas.


domingo, 18 de setembro de 2011

Notícias

Imposto maior para carro importado começa a valer; veja detalhes

O governo anunciou na quinta-feira a elevação do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) para veículos importados ou que não atendam a novos requisitos de conteúdo nacional. A medida vale a partir de hoje.

As empresas, no entanto, terão dois meses para provar que atendem às novas regras. Nesse prazo, o imposto continua nos níveis atuais, mesmo para as importadoras.

A mudança pode representar reajuste de 25% a 28% nos preços para o consumidor que comprar um carro que tenha menos de 65% de componentes fabricadas no país.

Serão afetados automóveis, caminhões, caminhonetes e veículos comerciais leves. Deve encarecer, principalmente, carros chineses, coreanos e de luxo.

O IPI sobe 30 pontos percentuais. Atualmente, o tributo varia de 7% a 25%, dependendo da potência e do tipo de combustível. Agora, ficará entre 37% e 55%.

Para as montadoras que cumprirem a nacionalização exigida, não haverá mudança do imposto.

Além do percentual de componentes nacionais, as montadoras precisam fazer investimentos e deverão realizar no Brasil pelo menos 6 de 11 etapas de produção definidas pelo governo. Entre elas, fabricação de motores e montagem de chassis.

A estimativa do Ministério da Fazenda é que entre 12 e 15 montadoras não devem ter alta de imposto, principalmente as que estão há muito tempo no país.

Como o Brasil tem acordo automotivo com a Argentina e o México, componentes desses países não serão considerados como importados. Por isso, o governo estima que cerca de metade dos veículos importados terá aumento de imposto e preço.

A medida vigora até dezembro de 2012 e faz parte do plano Brasil Maior, anunciado no mês passado pela presidente Dilma Rousseff.

Notícias

Empresa deverá investir no cultivo de laranja no Vale do São Francisco     

A empresa paulista Cutrale anunciou que irá investir no cultivo e processamento de laranja no Semiárido brasileiro, na região do polo Petrolina/Juazeiro. O volume de recursos necessários será definido até março de 2012. A Cutrale é considerada a maior indústria de suco de laranja do mundo, respondendo por cerca de 30% da produção na atualidade. As informações são da Assessoria de Comunicação da 3ª Superintendência da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).
Os investimentos na área partiram de um projeto do Ministério da Integração Nacional, apresentado à direção da empresa no primeiro semestre deste ano. Na ocasião, por meio da Codevasf, representantes da Cutrale estiveram em visita técnica ao polo Petrolina/Juazeiro e ao Projeto Baixio de Irecê, na Bahia. Após a visita, os diretores da Cutrale acreditaram na viabilidade do projeto. O próximo passo é realizar a análise dos investimentos necessários e promover um "chamamento" a outros produtores de laranja para o cultivo na região.

Segundo dirigentes da empresa, o projeto tem grandes dimensões e vai atender, principalmente, os consumidores externos com exportações pelos dois portos de Pernambuco, o de Recife e o de Suape. Na região, a Cutrale espera poder ampliar o sistema de irrigação graças à PPP (Parceria Público-Privada) com o governo federal, que deverá lançar em breve, por meio do Ministério da Integração Nacional, um programa de irrigação que alcançará R$ 5 bilhões em investimentos no setor, utilizando as PPPs.