quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Notícias

A debilidade dos emergentes

Em um ambiente de livre movimentação de capitais, os bancos centrais dos países de moeda fraca enfrentam dificuldades com o câmbio e o crédito.
               
por Luiz Gonzaga Belluzzo         
 
Os mercados festejaram a decisão do Federal Reserve, que prometeu para os próximos trimestres uma redução moderada e cautelosa do Quantitative Easing, ou seja, freará lenta e cuidadosamente o generoso abastecimento de liquidez ao mercado financeiro, com o propósito de animar as expectativas e estimular a expansão do crédito para empresas e famílias. Os mercados comemoraram e os países de moeda não conversível, como o Brasil e outros tantos, agradeceram. Os chineses nem sequer esboçaram um sorriso.
 
Nas últimas décadas, a desregulamentação dos mercados e a crescente liberalização dos movimentos de capitais entre as principais praças de negócios promoveram alterações significativas nos regimes cambiais e nos processos de ajustamento (ou desajustamento) dos balanços de pagamento. Nos países centrais (ao contrário da “globalização financeira” do último quartel do século XIX que instituiu o padrão-ouro e seu sistema de taxas fixas), os regimes cambiais caminharam na direção de um sistema de taxas flutuantes. Cuidava-se de escapar das aporias da “trindade impossível”, ou seja, da convivência entre taxas fixas, mobilidade de capitais e autonomia da política monetária doméstica.
 
Já as economias periféricas, no início dos anos 90, açoitadas pela alta inflação, trataram de vencer suas agruras. Para tanto, adotaram regimes cambiais de taxa fixa ou assemelhados. Apoiados na abertura financeira e na generosidade dos fluxos de capitais, o Brasil e, sobretudo a Argentina, cavalgaram os alazões do Apocalipse: câmbio valorizado e taxas de juro reais muito elevadas. Quebraram a espinha do dragão, mas inflaram os déficits comerciais, os passivos externos e a dívida pública interna. O resultado foi a fragilização do balanço de pagamentos, a crescente imobilização da política fiscal, a subordinação da política monetária e finalmente a fuga de capitais, a crise cambial e o doloroso abandono da “ancoragem”.
 
Depois dos percalços dos 90, a adoção de taxas de câmbio flutuantes pelos emergentes passou a figurar como pièce-de-résistence no cardápio do FMI. A maioria dos países emergentes caminhou rapidamente nessa direção. No Brasil, a desvalorização do real em 1999 e a adoção de um regime de câmbio flutuante contribuíram, sem dúvida, para a elevação do saldo comercial e para a redução do déficit em conta corrente, movimento lento entre 1999 e 2001 e mais rápido a partir de 2002.
 
No entanto, até o mundo mineral, diria Mino Carta, sabe que os movimentos de capitais dos países credores para os devedores são e sempre foram pró-cíclicos, para desgosto dos que acreditam em Papai Noel ou em modelos mais tolos do que inúteis. Nas economias periféricas, de moeda não conversível, isto é, com demanda nula por parte de agentes de terceiros países, o consumo expande-se na fase de ingresso líquido de capitais e sofre violentas contrações quando o movimento se inverte, não raro subitamente.
 
Em um ambiente internacional de livre movimentação de capitais, os bancos centrais dos países de moeda fraca encontram dificuldades em manter, simultaneamente, boas condições de crédito doméstico e a estabilidade de suas respectivas moedas.
 
O controle da liquidez em moeda forte é, portanto, crucial para a sempre precária combinação entre estabilidade e crescimento nas economias de moeda não conversível. Os países periféricos mais bem-sucedidos, como a China, preferiram manter controles seletivos e pragmáticos de câmbio e de capitais. Acumulam reservas elevadas em moeda forte (dólares ou euros) com o propósito de evitar “choques de desvalorização” capazes de afetar negativamente a taxa de juros doméstica. Conseguem manter a estabilidade do câmbio com ou sem Quantitative Easing.
 
A literatura mais recente tem convergido, um tanto tardiamente, para duas conclusões (é espantoso que alguns brasileiros ainda insistam no receituário desacreditado dos anos 90): 1. Não é recomendável a adoção de regimes cambiais “extremos” (taxa fixa ou livre flutuação). 2. Os bons “fundamentos” fiscais (sobretudo a dinâmica da dívida pública interna) podem reduzir substancialmente os prêmios de risco, mas não eliminam, sem reservas alentadas, o prêmio de liquidez na formação das taxas de juro domésticas.
 
 

Notícias

A desigualdade nos EUA

Aumento da disparidade de renda fez mais que a recessão para deprimir os ganhos da classe média 
                
por Paul Krugman, do The New York Times  
 
Demorou um tempo incrivelmente longo, mas a desigualdade finalmente está surgindo como uma questão unificadora significativa para os progressistas nos Estados Unidos – incluindo o presidente. E também há, inevitavelmente, uma reação, ou na verdade algumas reações.
 
Uma delas vem de grupos como a organização Terceira Via. Josh Marshall, editor de Talking Points Memo, caracterizou essa posição em um artigo recente: “Ela capta muito do que se trata a ‘Terceira Via’: uma espécie de retrocesso fossilizado a um período do fim do século XX em que havia um mercado para grupos que tentavam puxar os democratas ‘de volta para o centro e para longe do extremismo ideológico’, em uma era em que os democratas são o partido, razoavelmente, não ideológico e têm um histórico bastante decente de ganhar eleições nas quais a maioria das pessoas vota”.
 
Mas também há uma reação intelectual, com pessoas como o colunista Ezra Klein do Washington Post afirmando que a desigualdade, embora seja uma questão importante, não pode ser descrita como “o desafio definidor de nosso tempo”. Isso, por sua vez, enfurece outros comentaristas.
 
Bem, eu não estou furioso, mas argumentaria que Klein entendeu errado.
 
A tese de que a desigualdade é um desafio importante e realmente definidor – e algo que deveria estar no centro das preocupações progressistas – repousa em diversos pilares. Vistas juntas, as razões para se concentrar na desigualdade são extremamente convincentes, mesmo que você seja cético sobre determinados argumentos. Deixe-me defender quatro pontos.
 
Primeiro, em puros termos quantitativos, o aumento da desigualdade é o que o vice-presidente Joe Biden chamaria de Grande Alguma Coisa. Os dados referentes à distribuição de renda mostram que a parcela dos 90% na camada inferior de renda, excluindo ganhos de capital, caiu de 54,7%, em 2000, para 50,4%, em 2012. Isso significa que a renda dos 90% na camada inferior é cerca de 8% menor do que teria sido se a desigualdade tivesse se mantido estável. Enquanto isso, as estimativas da lacuna de produção – à medida que nossa economia está operando abaixo da capacidade – geralmente são inferiores a 6%. Assim, em puros termos numéricos, o aumento da desigualdade fez mais que a recessão para deprimir as rendas da classe média.
 
Alguém poderia argumentar que os danos causados pelo desemprego são maiores que a simples perda de renda, e eu concordaria. Mas é difícil olhar para esse tipo de cálculo e relegar a desigualdade a uma questão secundária.
 
Em segundo lugar, existe uma tese razoável para se atribuir pelo menos parcialmente a culpa pela crise econômica ao aumento da desigualdade. A melhor história envolve algo como isso: havia uma poupança elevada do 1% da população, com a demanda sustentada apenas pelo rápido aumento da dívida mais abaixo na escala – e, como esse empréstimo era conduzido parcialmente pela desigualdade, levou a uma cascata de gastos e assim por diante. É um caso dramático? Não – mas é sério, e reforça o resto do argumento.
 
Em terceiro, existe o aspecto da economia política, em que se pode argumentar que os fracassos políticos, tanto antes como, talvez de modo ainda mais crucial, depois da crise, foram distorcidos pelo aumento da desigualdade e o correspondente aumento do poder político do 1%. Antes da crise, havia um consenso da elite a favor da desregulamentação e da financialização que nunca foi justificado por evidências, mas se alinhava estreitamente aos interesses de uma pequena e muito rica minoria. Depois da crise, houve o súbito afastamento da geração de empregos para a obsessão pelo déficit; pesquisas sugerem que isso não era absolutamente o que o eleitor médio queria, mas que refletia as prioridades dos ricos. E a insistência na importância de cortar benefícios é avassaladoramente uma coisa do 1%.
 
Finalmente, e muito ligada a isso, está a questão do que os grupos de pensadores progressistas deveriam pesquisar. Klein sugeriu recentemente que “como combater o desemprego” deveria ser um tópico mais central que “como reduzir a desigualdade”. Mas há aquela coisa: sabemos como combater o desemprego – não perfeitamente, mas a boa e velha macroeconomia básica funcionou muito bem desde 2008. Não há mistério na economia de nossa lenta recuperação – é isso que o acontece quando endurecemos a política fiscal, apesar da desalavancagem privada, e a política monetária é restrita pelo limite inferior a zero. A questão é por que nosso sistema político ignorou tudo o que a macroeconomia aprendeu, e a resposta para essa pergunta, como já sugeri, tem muito a ver com a desigualdade.
 

domingo, 29 de dezembro de 2013

Cooperativismo

Cooperativas de crédito tem crescimento expressivo em 2013 no Centro Oeste
O Sicredi MT/PA/RO projeta fechar 2013 com R$ 5,5 bilhões em ativos, crescimento de 30% sobre o ano anterior. Igualmente expressivo foi o aumento do patrimônio líquido da cooperativa que, ao final de dezembro, deve chegar a R$ 960 milhões, quantia 30% acima da registrada no final de 2012.
 
O cooperativismo de crédito é um modelo que vem se consolidando como promotor do desenvolvimento socioeconômico de forma sustentável e inclusiva“, frisa João Carlos Spenthof, presidente do Sicredi MT/PA/RO.
 
Prova deste fortalecimento está no aumento do número de associados que deve chegar ao final deste ano a 282 mil. Eles serão contemplados com os R$ 200 milhões em sobras previstas, um aumento de 26% sobre o valor computado no ano passado. Em operações de crédito o ano se encerra com cerca de R$ 4,3 milhões, o que representa 23% a mais do totalizado no ano anterior.
 
“O Sicredi MT/PA/RO caminha para completar 25 anos com a satisfação de saber que faz parte do crescimento de Mato Grosso”, observa Spenthof. “Podemos dizer, com toda segurança, que vamos continuar expandindo as atividades no estado no próximo ano”.
 
Em Mato Grosso a cooperativa está presente em mais de 80% dos municípios do estado com cerca de 135 pontos de atendimento sendo que, em algumas cidades, ela é a única instituição financeira presente.
Fonte: Sicredi MT/PA/RO (19)

Cooperativismo

Convênios entre EBDA e cooperativas favorecerão assentamentos agrários
 
Foto: Assimp/EBDA
A Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (Ebda), vinculada à Secretaria Estadual da Agricultura (Seagri), e cooperativas do Estado assinaram, na última sexta-feira (20), quatro convênios para aquisição de insumos e equipamentos para implantação de pastagens, plantação de palma forrageira, milho para silagem, e entrega de 400 animais para reprodução.  A ação firmada durante o 26º Encontro Estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no Parque de Exposições de Salvador, contou com a presença do governador do Estado, Jaques Wagner.
 
Mais de mil famílias de assentamentos agrários das regiões da Chapada Diamantina, Vitória da Conquista, Boa Vista do Tupim e Iramaia serão favorecidas diretamente, com matrizes bovinas da raça girolando, oito unidades de despolpadores de café e aquisição de 16 estufas para secagem do grão. Os projetos visam atender aos agricultores assentados, dotando-os de ferramentas, e ações dinâmicas e eficazes para aumento da produção”, disse o presidente da Ebda, Elionaldo de Faro Teles.
 
O convênio firmado garantirá aproximadamente seis milhões de reais para o desenvolvimento dos projetos. “Os benefícios gerados a partir dessas assinaturas são inúmeros, e vão desde a reorganização dos trabalhos da cooperativa até a maximização da produtividade com o melhoramento genético do rebanho”, afirma o presidente da Cooperativa Central dos Assentamentos da Bahia (CCA), Jeivã Santos.
 
O secretário de Agricultura do Estado, Eduardo Sales, destacou o trabalho de melhoramento genético do rebanho, desenvolvido pela Seagri/Ebda nos assentamentos. “Os melhores animais da Ebda foram selecionados para realizar inseminação artificial, com o objetivo de melhorar a eficiência dos rebanhos, respondendo, assim, ao pedido do governador em colocar os assentamentos agrários da Bahia como referência no Brasil”, frisou.
 
De acordo com o governador Jaques Wagner, “nestes sete anos de governo, mais de 50 milhões de reais foram investidos em ações direcionadas ao MST; a relação entre o Movimento e o Governo do Estado foi desenvolvida pela identidade da Bahia, onde queremos construir uma terra com igualdade de oportunidades, mais justa e mais forte pela inclusão do nosso povo".
 
Fonte:
Assimp/EBDA, 26/12/2013

Contato: (71) 3116-1907
Ebda.imprensa@ebda.ba.gov.br
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Notícias

Aproveitamento do Açude Jacurici pode melhorar a vida de milhares de pescadores
 
Fotos: Imprensa SEAGRI
(Itiúba - BA) –
O aproveitamento com maior intensidade do Açude Jacurici, localizado no município de Itiúba, no Território de Identidade do Sisal, pode mudar a realidade da região, impulsionar a aquicultura e beneficiar até oito mil famílias, gerando renda mínima mensal familiar de R$ 900 reais. Esta é uma das conclusões do I Seminário Regional de Pesca e Aquicultura, realizado nesta quinta-feira (26), pela Colônia de Pescadores Z69, no distrito de Rômulo Campos, Itiúba, com apoio da Superintendência Estadual da Pesca do Ministério da Pesca (MPA) e da Federação dos Pescadores do Estado (FEPESBA).
 
“O potencial é fantástico, e o melhor aproveitamento do açude pode mudar a vida de milhares de pescadores a aquicultores”, disse o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, assumindo com o superintendente do Ministério da Pesca em Salvador, Marcos Rocha, e o presidente da Federação dos Pescadores do Estado da Bahia, José Carlos da Pesca, o compromisso de discutir com Josafá Marinho, coordenador do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS) na Bahia a utilização do açude, bem como a recuperação de uma unidade de beneficiamento de pescado construída há alguns anos próxima ao açude e nunca utilizada. Além de Salles, Marcos Rocha e José Carlos, participaram do seminário o assessor técnico da Seagri, Jorge Figueiredo, centenas de pescadores, presidentes de colônias, associações e sindicatos, e prefeitos da região.
 
O Açude Jacurici, implantado no rio Jacurici, a 32 quilômetros de sua confluência com o rio Itapicuru, foi construído pelo DNCOS em 1956. Possui dois mil hectares de espelho d'água e, segundo cálculos de técnicos especialistas, usando apenas 1% da área intensivamente seria possível produzir até 40 mil toneladas de tilápia por ano, beneficiando oito mil famílias, cada uma com quatro tanques-rede e renda estimada em R$ 900 reais.
 
Até poucos dias, depois de longa estiagem, o açude estava com somente 4% da sua capacidade, mas depois da chuva dos últimos dias chegou a aproximadamente 30%. A expectativa é de que continue chovendo na região, aumentando ainda mais a capacidade do açude.
 
 
 
Fonte:
Ascom Seagri – 27 de dezembro de 2013
Josalto Alves DRT- BA 931
(71) 3115-2794  9975.2354
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Região do São Francisco já conta com Assistência Técnica da Bahia Pesca 
 
As 2.500 famílias de pescadores artesanais de Casa Nova, Remanso e Pilão Arcado já podem contar com os serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) da Bahia Pesca, órgão vinculado à Secretaria Estadual da Agricultura (Seagri). O início efetivo das ações de campo ocorreu esta semana em Juazeiro, após a conclusão dos processos licitatórios, contratação do corpo técnico, elaboração de planejamento estratégico e aquisição dos equipamentos, totalizando R$ 11,4 milhões em investimentos nos três municípios.
 
O contrato assinado entre o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e a Bahia Pesca terá duração de 24 meses. “Trata-se de um projeto inovador para a empresa e pescadores, uma vez que terá a participação de agentes de Ater com formação multidisciplinar das áreas de ciências biológicas, agrárias e humanas”, explica o Presidente da Bahia Pesca, Cássio Peixoto, lembrando que a iniciativa está sendo possível com a parceria da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (Ebda), órgão também vinculado à Seagri, do Ministério da Pesca e Aqüicultura (MPA) e do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
 
Prefeituras, Universidade do Vale do São Francisco (Univasf) e Universidade do Estado da Bahia (Uneb), também fazem parte do projeto, contribuindo com a identificação e localização das comunidades que abrigam o maior número de beneficiários do Projeto Brasil Sem Miséria nos respectivos municípios. “O trabalho de campo se intensificará a partir de uma reunião em Casa Nova nos dias 7 e 8 de janeiro  e em Remanso,  nos dias 9 e 10, quando será elaborada uma Síntese do projeto e em seguida apresentada às comunidades”, acrescenta o Coordenador do Projero pela Bahia Pesca, Jackson Ornelas, ressaltando que a mobilização das famílias, os eventos para Apresentação do projeto às comunidades e a seleção das unidades familiares que serão atendidas, deverão se repetir durante os próximos três meses, conforme cronograma definido pelo MDA.
 
Fonte:
Jan Penalva (DRT/BA 3672)
ASCOM Bahia Pesca 
Tel: (71) 3116-7154 / 9729-1043
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Notícias

Caixa Econômica planeja oferecer linha de crédito a pescadores baianos
 
Em 2014 pescadores e piscicultores baianos terão mais crédito para realizar suas atividades produtivas. Representantes da Bahia Pesca, órgão vinculado à Secretaria Estadual da Agricultura (Seagri), e da Caixa Econômica Federal se reuniram nesta quinta-feira (26), a fim de construir um plano de trabalho para integrar a instituição financeira às ações de crédito intermediadas pela Bahia Pesca.
 
“Hoje já temos o Banco do Nordeste e o Banco do Brasil com linhas de crédito destinadas aos pescadores. A entrada da Caixa Econômica no processo é um caminho natural. O objetivo é utilizar as informações do CadCidadão (base de dados com potenciais beneficiários do programa Vida Melhor) para mapear e atender às famílias com projetos viáveis financeiramente e alto impacto social, especialmente nas Regiões Metropolitana de Salvador e no Território de Itaparica", explica o presidente da Bahia Pesca, Cássio Peixoto, lembrando que também poderão ser financiados equipamentos para a pesca, permitindo assim verticalizar ainda mais a produção.
 
Histórico
 
A cadeia produtiva da pesca vem sendo atendida pelo Programa Crédito Assistido, do governo do Estado, desde novembro deste ano. No caso do Banco do Nordeste, a linha de crédito pode chegar até R$ 15 mil, com juros a partir de 3,5% ao ano. De acordo com o diretor técnico da Bahia Pesca, Anttonio Almeida Júnior, apenas no último trimestre de 2013 foram concedidos cerca de 80 empréstimos. Outras 115 operações estão sendo analisadas pelas instituições financeiras.
 
Fonte:
ASCOM BAHIA PESCA
Telefone: (71) 3116-7154
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Economia Solidária

Natal com cidadania , comércio justo e solidário
 
Fonte: Moradia e Cidadania Paraná ( moradiaecidadaniaparana@gmail.com Este endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo )
Esta é a proposta encontrada na ‘’CASA DA ECOSOL’’, aberta pela Moradia e Cidadania/PR para atender a uma das maiores demandas dos grupos da economia solidária que buscam espaços para divulgar o trabalho coletivo e vender os produtos para geração de renda, inclusão e desenvolvimento social.
 
O espaço reúne artesanato, reciclagem ,atelier e oficinas, estabelecendo um ponto de referência para a interação desse segmento de trabalhadores e a sociedade, com informações e práticas de consumo ético e consciente.
 
Seguindo os princípios da economia solidária, a Casa da Ecosol é administrada no sistema de auto-gestão pelos empreendimentos solidários de Curitiba e região metropolitana que fazem parte do projeto.
 
Presente de Natal pode ter significado maior quando comprado de Empreendimentos Solidários inclusive quando os produtos são certificados pelo Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário - SNCJS.
 
Venha conhecer esta iniciativa, de segunda a sexta-feira das 9h às 18h e nos sábados 9h00 às 13h
Rua Mateus Leme nº 651 Curitiba- PR.
 
Consumo ético, comércio justo e solidário.
 
Pratique esta idéia!

Economia Solidária

UFRB inaugura Centro Público de Economia Solidária do Território do Recôncavo da Bahia
 
 
A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), inaugurou na última quarta-feira (12), no campus de Cruz das Almas, o Centro Público de Economia Solidária do Território do Recôncavo da Bahia (CESOL). Estiveram presentes, na solenidade de inauguração, o reitor Paulo Gabriel Nacif, a diretora do Centro de Ciência e Tecnologia em Energia e Sustentabilidade (CETENS), Tatiana Velloso, a chefe de gabinete da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do Estado da Bahia (SETRE), Olivia Santana, representantes da Superintendência de Economia Solidária, da Comissão Ecumência dos Direitos da Terra (CEDITER), da Secretaria de Planejamento do Estado da Bahia, do Fórum de Economia Solidária, entre outros. - See more at: http://bahiareconcavo.com.br/site/ufrb-inaugura-centro-publico-de-economia-solidaria-do-territorio-do-reconcavo-da-bahia/#sthash.0hEtis2h.dpuf
 
O local será utilizado para oferecer apoio técnico, de formação e articulação a empreendimentos econômicos e solidários, durante dois anos, aos municípios de: Cabaceiras do Paraguaçu, Cachoeira, Castro Alves, Conceição do Almeida, Cruz das Almas, Dom Macedo Costa, Governador Mangabeira, Maragogipe, Muniz Ferreira, Muritiba, Nazaré, Santo Amaro, Santo Antonio de Jesus, São Felipe, São Félix, São Francisco do Conde, São Sebastião do Passe, Sapeaçu, Saubara e Varzedo. Além de Cruz das Almas, estão em operação os centros públicos de Pintadas, Juazeiro, Itabuna, Guanambi e, em Salvador nos bairros da Barra, Mares e Sussuarana - See more at: http://bahiareconcavo.com.br/site/ufrb-inaugura-centro-publico-de-economia-solidaria-do-territorio-do-reconcavo-da-bahia/#sthash.0hEtis2h.dpuf
 

Economia Solidária

Sala lotada no Curso de Cooperativismo Social
 
 
 
O eixo Autogestão no Trabalho contou no I Encontro Nacional da RAPS (Rede de Atenção Psicossocial) dias 04, 05 e 06 de Dezembro em Pinhais – PR um conjunto de atividades, com cursos, mesas de debate e rodas de conversa com experiências de Inclusão Social pela Cultura e Trabalho de todo o país.
 
Nossa REDE esteve presente com diversos técnicos e usuários que participam e impulsionam projetos, oficinas e empreendimentos solidários que promovem a Inclusão Social pelo Trabalho. A maioria de nossa representação foram de usuários representando nossas associações.
 
Nesses debates, rodas de conversa e nos Cursos ficou claro a necessidade de consolidar uma política pública de apoio e fomento a oficinas, projetos e empreendimentos solidários na perspectiva do cooperativismo social e também que exista um reconhecimento, financiamento e ampliação da experiência dos Centros de Convivência e Cultura e dos Centros de Convivência e Cooperativismo. Medidas urgentes para a ampliação dos direitos e da contratualidade social dos usuárias (os), oficineiros (as) e trabalhadoras (es) de nossos projetos, oficinas e empreendimentos solidários.

Cooperativismo

Índia quer ampliar negócios com empresas e cooperativas do Paraná
Ashok Tomar lembrou que há espaço naquele país para a entrada de maior quantidade de produtos paranaenses de valor agregado
Curitiba (20/12) - Representantes do setor produtivo paranaense estiveram reunidos com o embaixador da Índia, Ashok Tomar, na terça-feira, em Curitiba. No encontro, organizado pelo Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), o embaixador e demais empresários indianos conheceram as oportunidades de negócios existentes no Estado.

Ashok Tomar lembrou que há espaço naquele país para a entrada de maior quantidade de produtos paranaenses de valor agregado. Em 2012, o Brasil exportou cerca de US$ 5,6 bilhões para a Índia, dos quais 62% foram de derivados de petróleo e produtos afins. Outros 23% corresponderam a açúcar, óleo de soja e minério de ferro.

Em contrapartida, a Índia vende para o Brasil uma quantidade significativa de maquinários agrícolas e agroquímicos, por exemplo. Indianos e paranaenses querem ampliar essa relação comercial. O Paraná está entre os quatro estados brasileiros que mais exportam produtos para o país, entre eles a soja, o açúcar, bombas injetoras de combustíveis, feijão e madeira.

A Índia ocupa a 27º posição no ranking dos países para os quais o Paraná mais exporta. Atualmente há 100 empresas paraenses que comercializam produtos para os indianos e 400 que adquirem itens de lá.

POTENCIAL – Atualmente, há entre 400 e 500 milhões de pessoas que integram a classe média na Índia. O país é um dos mais populosos do mundo, com 1,21 bilhão de habitantes e um PIB de US$ 4,78 trilhões. Nos últimos anos, a economia indiana tem registrado crescimento médio anual de 8,5%, que deve ser um pouco menor em 2013, mas ainda é superior ao da maioria dos países ao redor do mundo. O Food Security Bill, que visa subsidiar alimentos para a população carente da Índia, foi apontado como outra oportunidade de negócios para o Paraná.

DELEGAÇÃO – Como um dos resultados do encontro, foi decidido que no ano que vem serão organizadas visitas de empresários paranaenses à Índia para que eles possam conhecer com mais detalhes a realidade daquele país e, assim, dar continuidade ao estreitamento das relações comerciais entre a Índia e o Paraná. (Assimp do Sistema Ocepar)

Cooperativismo

Agricultores discutem Central de Cooperativas
Representantes do cooperativismo agropecuário se reúnem para criar Central de Cooperativas para dar mais força aos negócios agrícolas dos cooperados
Fortaleza (19/12) - Lideranças de 12 cooperativas singulares da agricultura familiar, participantes do Projeto Desenvolvimento da Competitividade e Profissionalização de Cooperativas do Ramo Agropecuário no Estado do Ceará, se reuniram ontem, na sede do Sistema OCB/CE, para discutir a criação de uma Central de Cooperativas.

A ideia é que a produção seja vendida diretamente ao consumidor. “Antes, a cooperativa vendia para terceiros, que chamamos de atravessador, e só depois revendia. Hoje, vamos comercializar diretamente com o cliente. Isso vai deixar o produto mais barato e com a qualidade que todos querem”, explica Francisco Alves Queiroz, representante do ramo agropecuário do Sistema OCB/CE.

De acordo com Rubenildo Mélo, Técnico de Monitoramento do Sistema OCB/CE e um dos gestores do Programa, a reunião é um passo importante para se concretizar um sonho antigo das cooperativas agropecuárias.

O Projeto, patrocinado pelo Fundo Solidário de Desenvolvimento Cooperativo (Fundecoop), receberá investimento de mais de R$ 3 milhões, nos três anos de execução. Os principais produtos oriundos das cooperativas da agricultura familiar a serem comercializados são: frutas e hortaliças tropicais, mel de abelha, mel de engenho, castanha de caju, polpas de fruta, rapadura, batida, queijo de leite de cabra, dentre outros. Esses produtos movimentarão cerca de R$ 10 milhões em 2014, evoluindo nos anos subsequentes.