quinta-feira, 18 de julho de 2013

Notícias


III SEMANA DO ECONOMISTA E III ENCONTRO DE EGRESSOS EM ECONOMIA

Desenvolvimento Regional e Economia Solidária

19 a 21 de agosto de 2013

 

CONVOCAÇÃO – ABERTURA DE INSCRIÇÕES

 

 

O Departamento e o Colegiado de Economia, através do Programa de Apoio aos Egressos de Economia – PAECE, realizarão a III Semana do Economista e o III Encontro de Egressos, com o tema Desenvolvimento Regional e Economia Solidária, no período de 19 a 21 de agosto de 2013, em comemoração ao dia do profissional de economia, tornando público que se encontram abertas as inscrições para o evento, conforme as normas a seguir: 

 

 

I. DAS INSCRIÇÕES:

 

PERÍODO
Como ouvinte:
De 28 de junho de 2013 até 16 de agosto de 2013
 
Com submissão de resumo:
De 28 de junho de 2013 até 25 de julho de 2013
 
As inscrições são gratuitas e deverão ser efetuadas no site: http://www.paece.com.br/semanaeconomista2013
LOCAL
Auditório Jorge Amado (Pavilhão Jorge Amado, 1º andar) e Pavilhão Pedro Calmon, 1º andar.
PÚBLICO ALVO
Discentes, docentes e egressos do curso de Economia da UESC, outros membros da comunidade acadêmica da UESC e público externo.

 

 

II. DA SUBMISSÃO DE TRABALHOS – INFORMAÇÕES GERAIS:

 

2.1 Os resumos expandidos serão analisados quanto à adequação à proposta do evento e ao cumprimento das normas de apresentação definidas por esse documento.

2.2 A não observância dos critérios estabelecidos impedirá a aceitação do trabalho.

2.3 Cada participante poderá enviar no máximo 02 (dois) trabalhos como autor principal e até 05 (cinco) como coautor.

2.4 Cada trabalho deverá ter no máximo 5 autores.

2.5 O trabalho será avaliado nos seguintes aspectos: a) relevância do tema; b) adequação às áreas temáticas indicadas; c) linguagem; 4) originalidade.

2.6 Todos os resumos expandidos inscritos, aceitos e devidamente apresentados serão publicados nos anais do evento.

2.7 – Os trabalhos poderão ser inscritos nas seguintes áreas temáticas:

GT 1 – Economia do Turismo

GT 2 – Políticas Públicas e Desenvolvimento Local

GT 3 – Economia Solidária, Comércio Justo e Associativismo

GT 4 – Economia Regional e Baiana

GT 5 – Métodos Quantitativos em Economia

GT 6 – Empreendedorismo e Inovação como fatores de Desenvolvimento

GT 7 – Cadeias Produtivas, Mercados e Qualidade

GT 8 – Economia do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

GT 9 – História do Pensamento Econômico e Economia Brasileira

 

2.8 Aos estudantes com pesquisa em andamento, é sugerida a participação do coordenador(a)/orientador(a) da pesquisa como coautor(a) do trabalho a ser submetido.

2.9 Não haverá, sob qualquer hipótese, substituição de resumos expandidos. Por isso, revise-o atentamente observando as normas antes de inscrevê-lo.

2.10 A Comissão Científica do evento reserva-se o direito de readequar a categoria temática do trabalho, se aprovado.

2.11 O conteúdo científico e ético dos trabalhos é de inteira responsabilidade dos autores.

2.12 Orientações e dúvidas sobre este edital podem ser dirigidas através do e-mail da Comissão Científica: semeco@uesc.br

2.13 Os casos omissos serão decididos pela Comissão Científica.

 

 

III. DA NORMATIZAÇÃO DO RESUMO

 

3.1 O resumo expandido deverá ser redigido no formulário disponibilizado pelo evento em uma página tamanho A4, margens 2,0 cm, fonte Times New Roman, tamanho 12, espaçamento simples, e enviado preferencialmente em formato PDF (não serão aceitos resumos em ZIP e RTF).

3.2 Os resumos expandidos deverão conter: objetivo(s), metodologia, resultados e conclusões. Inserir no mínimo 3 palavras-chaves e no máximo 5 (com iniciais maiúsculas e separadas por ponto).

3.3 Antes de enviar o trabalho é necessário que os autores façam rigorosa revisão gramatical, ortográfica, de digitação e de conteúdo. O conteúdo do trabalho apresentado é de total responsabilidade de seu(s) autor(es).

3.4 O Sistema de Seleção dos resumos expandidos será Blind Review (anonimato), ficando livre de qualquer indicação que permita o reconhecimento de seu(s) autor(es).

3.5 Deverão ser submetidos dois arquivos no site do evento:  

3.5.1 Um sem qualquer identificação de autoria (nome, projeto de pesquisa ou trechos no texto que sejam indicativos de autoria). No formulário modelo deverá constar apenas o título do trabalho, o GT escolhido, o texto e as palavras-chave.

3.5.2 No outro arquivo, com identificação de autoria, deverão ser incluídos o nome completo do(s) autor(es), inserindo em nota de rodapé a titulação, vínculo institucional e endereço eletrônico.

 

 

IV. DO ENVIO DO RESUMO EXPANDIDO

 

4.1 Os resumos expandidos poderão ser enviados a partir do dia 28 de junho de 2013, finalizando o prazo de submissão dia 25 de julho de 2013.

4.2 Os resumos expandidos deverão ser enviados pelo sítio do evento (http://www.paece.com.br/semanaeconomista2013), preenchendo a ficha de inscrição e anexando os dois arquivos.

4.3 Os resumos expandidos serão analisados por uma Comissão Avaliadora designada pela Comissão Organizadora e será composta por professores do curso de Ciências Econômicas da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) e convidados.

4.4 Os resumos expandidos selecionados pela Comissão Avaliadora serão divulgados a partir do dia 31 de julho de 2013 no sítio do evento.

4.5 Os resultados finais da seleção dos resumos expandidos não serão passíveis de recursos.

 

 

V. DA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS

 

5.1. Os trabalhos serão apresentados na forma oral.

5.2. O(s) autor(es) inscritos no evento e responsáveis pela submissão do(s) trabalho(s) serão comunicados, através do sítio do evento, quanto à data e local da apresentação.

5.3 As apresentações deverão ser realizadas nas datas e horários estabelecidos, não sendo permitidas mudanças sem o consentimento prévio da Comissão Organizadora.

5.4 A apresentação de cada trabalho será limitada em 15 (quinze) minutos, seguida de um período de discussão ao final da sessão.

5.5 No dia da apresentação, o autor/apresentador deverá comparecer no local da apresentação com antecedência de 30 (trinta) minutos, munido de CD ou pendrive contendo a sua apresentação.

5.6 O evento disponibilizará computador e data show.

5.7 Os casos omissos serão decididos pela Comissão Organizadora.

 

 

VI. DA CERTIFICAÇÃO

 

6.1 Farão jus ao certificado de participação como ouvinte aqueles que apresentarem 75% de presença na programação do evento.

6.2 Os certificados de apresentação oral dos trabalhos serão entregues pelos coordenadores dos GTs, no dia da apresentação.

2.10 Será emitido apenas um certificado por trabalho apresentado, contendo o nome de todos os autores, na ordem em que aparecem no texto cadastrado.

 

 

Campus Soane Nazaré de Andrade, 27 de junho de 2013

Cooperativismo

EXPOCOOP 2014: Maior feira mundial do setor cooperativo deve reunir representantes de mais de 20 países no BR
 
 
EXPOCOOP 2014: Maior feira mundial do setor cooperativo deve reunir representantes de mais de 20 países no BRA 9ª Edição da Feira Mundial do Cooperativismo – Expocoop 2014 será um ícone e uma referência em negócios com foco no agronegócio e nas agroindústrias, com a participação de cooperativas de todo o Brasil e dos principais países do cenário mundial.


Em 2014, além da exposição, comercialização, divulgação de produtos e inovações tecnológicas, haverá grandes oportunidades para as cooperativas brasileiras como: rodadas de negócios, internacionalização, bolsa de investimentos, networking para alianças estratégicas e a promoção da intercooperação com o mercado nacional e mundial. A Expocoop 2014 contará ainda com a participação expressiva dos 27 estados brasileiros e mais de 20 países da Europa, África, Ásia e Américas.


Ampliada - Ampliada e estimulada pelo sucesso das edições anteriores realizadas no Brasil, Portugal, Índia e Inglaterra, a Feira transformou-se em um importante instrumento de inserção dos produtos e serviços no mercado interno e externo. Estes resultados asseguraram a incorporação da Expocoop 2014 no calendário das mais importantes feiras mundiais.


Programação técnica - A Expocoop 2014 promoverá ainda mais uma riquíssima programação técnica para mais de 6000 visitantes, produtores, exportadores, importadores, pesquisadores do Brasil e do exterior e um espaço exclusivo para palestras que envolverão 2 auditórios e 102 palestrantes. Tudo com uma organização profissional e um dos melhores destinos de negócios do país, Curitiba.


Data e local - A Expocoop ocorrerá de 15 a 17 de maio de 2014 na Expo Unimed Curitiba, na capital paranaense.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Expocoop 2014 em 17/07/2013

Cooperativismo

Cooperativas do Norte conquistam Europa e Japão
 
 
Cooperativas do Norte conquistam Europa e JapãoCooperativas do Norte do Brasil conquistaram o mercado externo com a produção de frutas típicas da região amazônica como cupuaçu, açaí, muruci e bacuri, sendo que as duas primeiras são as de maior sucesso.


Segundo o coordenador da Região Norte 1 da Unisol Brasil, que compreende os estados do Pará e do Tocantins e parte do Maranhão, Daniel Guimarães Lima, de 60% a 70% da produção é exportada.


As frutas, produzidas por empreendimentos como a Cooperativa Mista Agroindustrial Nova Redenção Concórdia (Coomac) e a Associação de Produtores Rurais de Imbaúba (Asprorim), têm como principal mercado o Japão e alguns países da Europa (Itália, Inglaterra, França e Portugal, entre outros).


As cooperativas vendem tanto a fruta in natura quanto a polpa já processada. A grande vantagem das vendas externas está no preço, muito superior ao conseguido quando a negociação é interna. Para se ter uma idéia, Lá fora, a polpa de cupuaçu ou açaí é vendida a R$ 25 o quilo. “No Brasil, o preço varia de R$ 8 a R$ 12,50 conforme a região do país”, afirma.


Manejo – Os cooperados da Coomac e da Asprorin aprendem a fazer o manejo correto do açaí, planta da qual tudo se aproveita. Cada pé gera cerca de oito novas mudas, que devem ser extraídas e replantadas. Segundo Lima, se isso não for feito, tanto as mudas não crescem, quando a árvore principal não produz frutos em boa quantidade. “Uma atrapalha a outra”, explica.


O caule do açaí fornece madeira útil na construção de viveiros e currais. O miolo serve de ração para animais. A ponta da árvore fornece o palmito e do caroço se extrai o suco do açaí. “Quinze quilos de caroço rendem dez quilos de polpa de açaí”.

Fonte: Unisol Brasil em 17/07/2013

Cooperativismo

Tese de doutorado sobre Cooperativa Pindorama vira livro
 
Tese de doutorado sobre Cooperativa Pindorama vira livroA pesquisa realizada na Cooperativa Pindorama, em Coruripe, durante os anos de doutorado em Sociologia de Conceição Maria Dias de Lima, por meio do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), rendeu o lançamento do livro “Cooperativa e Desenvolvimento Territorial: o Caso da Cooperativa Pindorama – Alagoas”, pela editora da UFPE.


Só para realizar coleta de dados e mapeamentos dentro da cooperativa, a acadêmica levou mais de dois anos, resultando na produção da obra a qual busca levar reflexão sobre o exercício do cooperativismo, suas implicações e o alcance conquistado pela Pindorama ao longo dos seus 56 anos de história.


Sobre a obra, o presidente da entidade, Klécio Santos, destacou o papel social de trabalhos como esses. “É preciso que a sociedade tome conhecimento da dinâmica do sistema cooperativista, percebam suas fragilidades e desafios, mas acima de tudo reconheçam que a Pindorama é um projeto que visa o bem comum, não apenas das pessoas agregadas a ela”, ressalta o presidente.


Em relação ao tema sobre desenvolvimento territorial, Conceição Dias — que também é professora do curso de zootecnia na Universidade Estadual de Alagoas (Uneal) — evidencia a expansão da ação cooperativista da Pindorama, que atualmente sabe alinhar valores sociais e competitividade no mercado, mesmo com os obstáculos de construir tal dinâmica em um ambiente marcado pelo latifúndio canavieiro. A tese de doutorado da professora foi defendida em 2011.

Fonte: Portal Aqui Acontece em 18/07/2013

Cooperativismo

Conecoop-Al define estrategias para o Cooperativismo
                     
 
Conecoop-Al define estrategias para o CooperativismoNesta terça-feira (16), mais uma reunião plenária do Conselho Estadual do Cooperativismo (Conecoop),foi realizada para discutir estratégias, ações e celebração de convênios para 2013.  O encontro foi coordenado pelo presidente do Conecoop e secretário de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes.


A pauta da reunião foi iniciada com a apresentação dos resultados do Programa Alagoas Catador e das ações realizadas até o momento em comemoração ao Dia do Cooperativismo – celebrado no dia 4 de julho.  Em seguida, ocorreu a formalização de convênios entre a Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Qualificação Profissional (Seteq) e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes).


Um dos destaques da reunião foi a assinatura do Termo de Permissão de Uso para a Cooperativa Educacional de Xingó (Coopex). O acordo foi firmado entre o Estado de Alagoas, por intermédio da Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande), e a Coopex. O Estado solicitou à Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), até então proprietária da área, a doação do terreno a fim de incrementar e ampliar as políticas públicas na área de educação assumidas pelo Governo para com a população.


“Com o imóvel, que poderá ser utilizado por prazo indeterminado, a Cooperativa pretende aumentar o número de alunos atendidos, englobando os ensinos infantil, fundamental e médio”, esclareceu o secretário Luiz Otavio Gomes sobre o termo, assinado pela diretora presidente da Coopex, Arleide Firmino.


“Desde 2011, lutamos para conseguir esse terreno, pois a Cooperativa estava sujeita a ter que interromper o trabalho belíssimo que vem desenvolvendo na região. Ao longo desses anos, tivemos reuniões com o secretário de Planejamento da Bahia e com a Chesf. Graças ao empenho do Governo de Alagoas, que não mediu esforços e interviu no processo de cessão de um prédio pertencente à Chesf a Coopex”, reconheceu a superintendente do Serviço de Aprendizagem do Cooperativismo em Alagoas (Sescoop/AL), Márcia Túlia.


A Cooperativa - Localizada no município de Piranhas, a cooperativa foi criada em 1995 com o objetivo de desenvolver um trabalho educacional diferenciado na região, pregando a solidariedade e a comunhão de esforços. A unidade, chamada Escola Convivendo, era composta por professores e pais de alunos e funciona em um prédio cedido pela Chesf.


Com a conclusão dos trabalhos da hidrelétrica da região, dois anos depois a Chesf abriu licitação para administração da Escola Boa Ideia, instalada em Paulo Afonso (BA) e a Coopex conquistou mais uma unidade escolar. Hoje as duas unidades educacionais são referência de qualidade de ensino.


A reunião do Conselho contou com a presença de representantes de instituições financeiras; do diretor-presidente da Agência de Fomento de Alagoas – Desenvolve, Antonio Carlos Quintiliano; de representantes do município de Maceió; de cooperativas e dos próprios cooperados, que participaram ativamente do encontro dando sugestões aos conselheiros.


É o caso de Ednildo Silva, da Cooperativa de Trabalho dos Profissionais em Informática e Telecomunicações (Macrocoop), que sugeriu um trabalho voltado para o lixo eletrônico. “Fizemos um levantamento e atualmente os resíduos de informáticas chegam a 30 toneladas por mês, mas é preciso investir na capacitação de um pessoal que trabalhe reutilizando as peças, já que hoje essas empresas só estão em São Paulo e a logística não compensa”, disse.

Fonte: Assessoria Sempland-Al em 18/07/2013

Notícias

Lei estadual estimula regularização de dívidas dos produtores rurais
 
Mais de quatro mil produtores rurais que não conseguiram arcar com os compromissos de financiamentos assumidos no Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (Feap), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, foram beneficiados por lei estadual que permite a quitação total à vista ou a amortização do débito em até seis anos, com redução dos juros que varia de 100% a 75%.
 
Sancionado pelo governador Geraldo Alckmin em 5 de julho, o documento beneficia os mutuários inadimplentes que contraíram financiamentos e empréstimos de 1989 até 2010 e que por motivos diversos como frustração de safra e outros, como em períodos de alta inflação e de instabilidade na moeda, não puderam continuar pagando em dia. Dos 4.201 que terão a chance de se regularizar, 2.239 são assentados. Hoje, o total de atendidos pelas linhas de financiamento do Feap é de quase dez mil produtores. Desde 1989, eles somam quase 25 mil.
 
O valor total da dívida supera os R$ 64 milhões e os beneficiários estão em todas as regiões do Estado, mas algumas serão especialmente impactadas devido ao alto número de endividados, com destaque para a de Presidente Venceslau.
 
Para aderir à regularização, o produtor deverá pagar 10% do valor da dívida – capital corrigido monetariamente, ou seja, o valor que ele pegou por ocasião do crédito, somente com correção monetária, sem os juros contratuais e de mora (de inadimplência).

No caso de quitação em parcela única e à vista não serão considerados os juros de mora, nem os juros contratuais. Quem aderir vai pagar integralmente o capital emprestado, corrigido monetariamente. Conforme o prazo escolhido para renegociação dos débitos é dado desconto nos juros. O valor financiado repactuado pode ser amortizado em até seis anos. Haverá bônus de adimplência de 25% sobre a taxa de juros da parcela, em caso de pagamento no vencimento, ou seja, o juro acaba sendo menor que a própria inflação.
 
O benefício proporcionado por essa lei é uma reivindicação antiga do setor e vai permitir que o Feap recupere pelo menos parte dos valores, a serem utilizados em novos financiamentos e ações, beneficiando mais produtores.
 
A oportunidade é considerada única, uma vez que os mutuários endividados ficam impedidos de operar com linhas de financiamento de crédito rural do Feap e outras, devido às restrições cadastrais. 

Assinado o documento pelo governador, a Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo  terá de editar e posteriormente publicar as normas de execução. A partir daí, o mutuário terá prazo de até 180 dias para adesão aos benefícios da lei. Se passar da data que for estipulada, o entendimento será que não houve interesse por parte do produtor e ele continuará inadimplente. A dívida não prescreve.

A lei também inclui o perdão das dívidas dos sindicatos de trabalhadores rurais decorrentes de débitos oriundos do fornecimento oneroso de sementes para produtores, feitos no passado, em que essas entidades atuaram como avalistas de seus representados e passaram a responder processos como devedores solidários, tendo bens penhorados e dificultando a continuação das atividades.

Economia Solidária

Integração entre cooperativas é um dos desafios da economia solidária

Evento, que contou com a participação de representantes da Unisol Brasil, foi visitado por cerca de 200 mil pessoas de vários países
Evento, que contou com a participação de representantes da Unisol Brasil, foi visitado por cerca de 200 mil pessoas de vários países
 
A necessidade de integração entre as cooperativas foi um dos pontos discutidos durante a 2ª Feira Mundial de Economia Solidária, realizada entre os dias 11 e 14 de julho, em Santa Maria (RS). Além da feira mundial, a cidade gaúcha abrigou simultaneamente o 2º Fórum Social e a 20ª Feira Estadual do Cooperativismo. Representantes da Unisol Brasil estiveram presentes nos eventos.
 
“A integração é um dos grandes desafios para a economia solidária. Um exemplo é que ainda não é muito comum que uma cooperativa de reciclagem forneça matéria prima a uma cooperativa de artesanato”, destaca Clóvis Eduardo Aguiar da Silva, secretário de Resíduos Sólidos da Unisol Brasil.
Na carta produzida ao final dos eventos, além de ressaltar a necessidade do trabalho integrado entre cooperativas e associações, os participantes cobram a criação de um marco legal para a economia solidária e o consumo responsável.
 
Cerca de 200 mil pessoas visitaram o Centro de Referência em Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter, onde os eventos estavam sendo realizados. Dentre eles, os representantes de delegações de 27 países, como Alemanha, Estados Unidos, Cuba, Filipinas e Senegal.
 
Secretária de Setoriais da Unisol Brasil, Miriam Pocebon ressalta a importância de eventos desse tipo para a troca de experiências. “É interessante para que possamos ficar a par do que acontece nesse cenário, para saber as novidades”, ressalta.
http://www.unisolbrasil.org.br/2013/07/17/integracao-entre-cooperativas-e-um-dos-desafios-da-economia-solidaria/

Economia Solidária

Unisol Brasil auxilia cooperativa em processo de estruturação



Vista parcial da área produtiva da Coopertrim. Empreendimento tem tudo para crescer, mas precisa de recursos
Vista parcial da área produtiva da Coopertrim. Empreendimento tem tudo para crescer, mas precisa de investimentos
 
A Unisol Brasil tem prestado auxílio para a estruturação da Coopertrim, de Raul Soares (MG). Fundada em 2008, a fabricante de ferramentas agrícolas surgiu da massa falida da metalúrgica Tarza. Os 40 cooperados retomaram à produção da empresa há um ano.
 
“A estruturação é um grande desafio para a Unisol. Temos uma reunião marcada para a sexta-feira com a direção da cooperativa, com o objetivo de definir um plano de viabilidade. Eles têm a capacidade para produzir, mas faltam investimentos”, destaca Cláudio Domingos da Silva, secretário de Formação da Unisol Brasil, que tem acompanhado o caso da Coopertrim.
 
Dentro desse objetivo, a Unisol tem articulado para que a cooperativa receba recursos de uma linha de crédito especial do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), voltada somente para empresas em recuperação. “Os cooperados trabalham com a marca e o parque industrial arrendados da Justiça. A cooperativa não tem bens para dar como garantia do empréstimo. Nessa linha, a garantia quem dá são os cooperados”, completa Silva.
 
A estruturação da Coopertrim é importante pois, mesmo contando com 40 cooperados, ela é a indústria de maior porte da cidade, com 20 mil habitantes. Apesar das dificuldades, Efigênio Francisco Avelino, presidente da cooperativa, avalia o futuro da empresa de maneira positiva. “Nós ficamos na empresa e assumimos a responsabilidade de fazê-la crescer. Queremos retomar a confiança do mercado”, finaliza.
http://www.unisolbrasil.org.br/2013/07/18/unisol-brasil-auxilia-cooperativa-em-processo-de-estruturacao/

Economia Solidária

20a Feira do Cooperativismo de Santa Maria reúne movimentos sociais e reafirma os valores da ES
 
Cores, sabores, cheiros e movimentos. Comida, bebida, artesanato e luta. Brasil, America Latina e mundo. Foi essa a tônica durante os 4 dias da vigésima edição da Feira do Cooperativismo de Santa Maria, que terminou neste domingo (14) no Rio Grande do Sul. Mostrando que outro mundo é possível e outra economia já acontece, mais de 1000 empreendimentos expuseram seus produtos feitos através de processos de trabalho autogestionário. Sem patrão nem empregado, mostram que a construção de um novo paradigma passa necessariamente por uma reformulação do mundo do trabalho.
 
Este foi um ano especial para a feira de Santa Maria. Além de comemorar 20 anos de existência, o evento marcou ainda 10 anos do Fórum Brasileiro de Economia Solidária e da Secretaria Nacional de Economia Solidária, ligada ao Ministério do Trabalho. De acordo com os organizadores da feira, mais de 200.000 pessoas passaram pelo pavilhão, vindas de 27 países. Do Brasil, houve representação dos 26 estado e do DF, com 530 municípios presentes. Movimentos sociais indígenas, quilombolas, feministas, sem-terra e sem-teto estiveram no evento mostrando os frutos de sua.
 
Os jovens organizados no Levante Popular da Juventude também fizeram seu tradicional acampamento, que já acontece na feira há nove anos. Caio Paulista, um dos coordenadores, ressalta a importância das trocas de experiência que a feira proporciona. Neste ano, houve um recorde de participação: 600 jovens de todo o estado do RS vieram a Santa Maria para o evento:
 
- A feira é uma miniatura do mundo que queremos construir, do jeito que a gente quer que as nossas relações de troca se estabeleçam na sociedade que na sociedade socialista. O Levante se espelha muito na economia solidária porque eles estão alguns passos adiante na consolidação do projeto que eles também defendem, que é o mesmo projeto que a gente. Talvez por caminhos diferentes, mas é o mesmo projeto, e a gente quer chegar no mesmo lugar. Então acho que essa troca é fundamental: o levante consegue trazer a animação, eles trazem a experiência da organização da economia num outro formato diferente da do capital.
 
A agricultura familiar e a produção agroindustrial do MST também marcaram presença forte na Feira de Santa Maria. Das 23 regiões em que o movimento se organiza no RS, 5 estiveram presentes na feira, trazendo grãos, derivados de leite, doces, erva-mate, entre outros. Para Roberto, filho de assentados e trabalhador da cooperativa do MST em Tupanciretã (oeste do RS), a feira representa uma grande vitrine para o movimento:
 
- Além de divulgar nossa luta, é um momento de abrir novos mercados. Nossa cooperativa está industrializando o leite, mas Tupanciretã não é um grande centro consumidor. Por isso é importante botarmos os nossos produtos, que são conquistas da luta, na vitrine.
 
O Rio Grande do Sul possui cerca de 15.000 famílias assentadas, algumas já há 30 anos. O estado tem poucas famílias acampadas, cerca de 700, e há poucos dias realizou uma ocupação na fazenda Palermo, em São Borja, fronteira oeste. Roberto comemora o momento que o país vive:
 
- Quando tem povo politizado nas ruas, a transformação acontece. Hoje temos um governo que há anos atrás estava nas ruas, e hoje está no governo e não conseguiu fazer as transformações necessárias. Com o povo na rua, podemos acelerar esse processo. Mas a massa precisa caminhar para um lugar só. O movimento não é movimento se não tiver povo na rua.
 
Além do artesanato e da agricultura familiar, chamou a atenção a presença de bancos comunitários e clubes de troca. Vistos como alternativa ao uso do dinheiro corrente, e como forma de desenvolvimento local, esse movimento já conta com 81 moedas organizadas pelo Brasil. De acordo com Solange Mânica, do Banco Mate, as trocas remetem aos primórdios da humanidade quando não existia moeda e as pessoas viviam do escambo.
 
- Aqui a gente não envolve dinheiro. Fazemos tudo com o Mate, que é a moeda social. As pessoas trazem seus produtos aqui para a banca, a gente estipula um valor, por exemplo R$10. Então a gente dá 10 mates para poder trocar na banca e você ter um produto e vai trocar por outros. O Mate já existe há 9 anos, e as trocas funcionam em várias cidades do RS.
 
XX Feira do Cooperativismo de Santa MariaA 20a Feira de Santa Maria também foi um momento especial para o Fórum Brasileiro de Economia Solidária. No ano em que completou 10 anos de existência, a avaliação é de que a falta de um marco legal ainda é um dos principais entraves ao desenvolvimento desta forma fazer economia com base na autogestão. Katiúcia Gonçalves, do empreendimento Misturando Arte, participa dos Fóruns Gaúcho e Brasileiro de Economia Solidária. Para ela, a feira é um momento de muito importante para o movimento:
 
- Para nós, é um momento de encontro. Até julho, todos os fóruns estão se mobilizaram para trazer suas caravanas, mostrar seus produtos, participar do debates, e ajudar a construir essa outra economia que a gente já vem fazendo na nossa base. Então é um momento de muito aprendizado e de integração do movimento.
 
Ela destaca ainda o sentido que a economia solidária assume no contexto das crises atuais: “A economia solidária representa uma estratégia de desenvolvimento econômico, que mobiliza a grande massa e faz com que ela perceba que ela é o ator principal do processo produtivo. Ela faz com que o trabalhador se empodere na atividade de produção. Ela é o que o mundo precisa hoje: respeito às pessoas, ao meio ambiente, e o ser humano no centro do trabalho.
 
O encontro aprovou ainda uma moção de apoio à ANVISA para que leve adiante uma resolução que simplifique o processo de vigilância sanitária. De acordo com a nota, “esta iniciativa busca diferenciar, harmonizar e simplificar o cadastro e licenciamento, bem como isentar as taxas de registro de produtos e serviços dos Empreendimentos Econômicos Solidários. Esta iniciativa responde a uma necessidade dos grupos produtivos com práticas coletivas, que sofrem penalidades frente ao sistema de fiscalização que não as diferencia das grandes industrias e demais formas produtivas que não preservam a vida e não valorizam os/as trabalhadoras/es.” Veja a moção na íntegra.
 
A carta final do encontro reafirmou o sentido da economia solidária como projeto político em construção, que “valoriza o trabalho sobre o capital; democratiza as relações sociais; emancipa as pessoas de suas condições de opressão; transforma as relações políticas, econômicas, sociais e culturais, baseadas em valores como solidaridade, reciprocidadade e cooperação para o bem viver dos povos.” Veja a íntegra da carta.