sábado, 21 de abril de 2012

Cooperativismo

Sescoop/PE recebe orientação para implantar o programa Aprendiz Cooperativo
Plano de ação elaborado em conjunto com analistas da unidade nacional deverá nortear as ações do programa em Pernambuco
Orientar as unidades estaduais na implantação e operacionalização do Programa Aprendiz Cooperativo. Esse foi o compromisso assumido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) quando do lançamento do programa em novembro de 2011. Com esse objetivo, os analistas de Desenvolvimento e Gestão da unidade nacional, Edlane Resende e Orlando Leite, se reuniram com técnicos do Sescoop/PE para norteá-los na execução do programa.

“O objetivo da reunião é elaborar um plano de ação que oriente, passo a passo, providências a serem tomadas para garantir a formação de aprendizes conforme as necessidades da unidade estadual e de suas respectivas cooperativas locais”, explicou Edlane.

A analista destacou, ainda, que o plano de ação viabilizará a oferta do Programa Aprendiz Cooperativo para as cooperativas, garantindo, além do cumprimento à exigência legal prevista na Lei nº 10.097/2001, uma formação centrada nos preceitos do cooperativismo. “É uma oportunidade de contribuirmos para uma política de responsabilidade social”, complementou Orlando Leite.

Notícias

Entidades do “Sistema S” alinham entendimentos com a Receita sobre nova metodologia de arrecadação das contribuições previdenciárias
Receptividade às considerações do setor foram positivas por parte do órgão federal
A Receita Federal do Brasil (RFB) implementará, dentro de um curto prazo, a Folha de Pagamento Digital. Parte do Programa Escrituração Fiscal Digital (EFD-Social), o objetivo da nova ferramenta é substituir as atuais obrigações acessórias das empresas como folha de pagamento, Manad, Gefip/Sefip, Rais, Caged, Dirf, registro de empregados e até mesmo a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) e o requerimento de Seguro Desemprego(CD/SD). Incluída nessas mudanças está a extinção da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e Informações a Previdência Social (Gfip) e da Guia da Previdência Social (GPS), sendo esta substituída pelo Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF). Para se adequar às novidades, as empresas terão que adaptar seus processos internos e, para isto, os profissionais envolvidos devem estar atentos.

Por esse motivo, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), ao tomar conhecimento das mudanças, solicitou à RFB uma reunião com o objetivo de detalhar os impactos sobre os controles das contribuições previdenciárias das cooperativas para o Sescoop e também para as instituições denominadas “Terceiros”, ocorrida nesta quarta-feira (18/4). Com a presença de representantes de todas as instituições pertencentes ao “Sistema S”, a reunião serviu para firmar os entendimentos sobre as mudanças e também para que as entidades estejam preparadas para estas significativas mudanças.

A RFB apresentou as principais mudanças que ocorreram, e também o layout do arquivo da folha de pagamento digital, chegando até o nível de detalhamento. Pontuou que a instituição não vê problemas em atender às reivindicações do setor, uma vez que a arrecadação de terceiros é regulamentada em lei. O coordenador de processos da gerência Financeira do Sescoop, Carlos Baena, explica que é de responsabilidade da RBF manter os terceiros informados de suas contribuições e informações cadastrais atualizadas, mas, se necessário, será possível firmar um Termo de Cooperação Técnica entre os Terceiros e a instituição. A Receita solicitou ainda que cada entidade do Sistema S indique um representante técnico para acompanhar os trabalhos durante a fase de mudanças.

“Nossa intenção é evitar que aconteça o mesmo que em 1999, quando ocorreu a última mudança na metodologia de arrecadação e repasse das contribuições, com implantação da GPS. O procedimento só foi devidamente estabilizado e regularizado em janeiro de 2005”, afirma Baena. Segundo o coordenador, o tempo que a administração levou para se adaptar à metodologia exigida à época causou grande impacto na arrecadação de terceiros, motivando, inclusive, atuação e determinações do Tribunal de Contas da União (TCU).

Baena analisa como extremamente positiva a receptividade dos representantes da Receita às necessidades do setor. De acordo com o coordenador, a possibilidade de entendimento entre as partes é muito grande. “Os representantes do Sistema S, do governo e da RFB definiram que cada instituição indicará um representante para acessar e importar as informações diretamente da base Receita, caso que será estudado e depois informado a todos os Terceiros. Aí, então, serão definidos o prazo e a forma de trâmite das informações. Nós apresentamos uma proposta de informações relevantes para constar do novo layout e eles se comprometeram a analisar. Esse acompanhamento será fundamental para o Sistema S não enfrentar dificuldades quando o novo sistema entrar em vigor”, avalia.

Notícias

Com Selic a 9%, grande investidor resiste em fundo de renda fixa

A redução da taxa Selic para 9% ainda não afeta o bolso do grande investidor que aplica em fundos conservadores e, por isso, está longe de desencadear uma migração maciça de recursos do setor de fundos DI e renda fixa em direção à caderneta de poupança. "Uma Selic de 9% ainda não assusta tanto o setor, porque a maior parte do patrimônio dos fundos DI está em carteiras com taxa de administração menor que 1% e ainda rendem mais que a caderneta", afirma Sinara Policarpo, superintendente de investimentos do Santander.

Com os juros em 9% ao ano, os fundos DI e de renda fixa com taxa de administração de 0,75% - onde estão aplicados 94% do patrimônio total dos fundos dessas duas categorias - ainda ganham da caderneta de poupança para aplicações em seis meses. Ou seja, não há motivo para a maior parte do dinheiro nos fundos DI e renda fixa migrar hoje para a poupança.

"Não faz sentido falar em fuga de recursos para a poupança, porque os grandes investidores, que conseguem taxas de administração menores, ainda preferem ficar nos fundos", afirma o economista Marcelo d'Agosto, especialista no setor de fundos e autor do blog "O Consutor Financeiro", no portal

 Valor.
O cenário pode mudar de figura se a Selic cair abaixo de 8,5%, alerta Sinara, do Santander. Com a Selic em 8,50%, os fundos que cobram taxa de 0,75% já perdem da poupança em seis meses. Se o BC cortar o juro para 8%, esses mesmos fundos só vão bater a caderneta se o dinheiro ficar aplicado por dois anos e meio.
Os fundos DI sempre foram sinônimo de rentabilidade gorda no curtíssimo prazo, ou seja, da possibilidade de sacar o dinheiro imediatamente ganhando mais que na poupança. Se deixam de bater a caderneta em prazos estreitos, os fundos DI não fazem mais sentido como estratégia de investimento nem mesmo para os grandes investidores, que conseguem taxas de administração abaixo de 0,75%.
Como os fundos DI carregam principalmente títulos públicos de curto prazo que seguem a Selic (LFTs), um movimento de saques das carteiras, por conta da queda da Selic, obrigaria os gestores a vender esses papéis. "Os fundos teriam que desová-las (LFTs) para poder entregar o dinheiro aos investidores", afirma.
A migração dos recursos em fundos de investimento pode criar um problema para o governo no financiamento da dívida pública. Os fundos de investimento detêm 29,72% dos títulos públicos em estoque, que somam R$ 1,73 trilhão, e representam 41,1% dos papéis em mercado. Mas parte relevante desses recursos em fundos, no entanto, são de investidores pessoas jurídicas como seguradoras e empresas, para os quais há cobrança de Imposto de Renda para as aplicações em poupança.

Esses investidores só sairiam dos fundos, portanto, em um segundo momento, quando a taxa Selic ficasse abaixo da remuneração da poupança de 6,17%, afirma Bernard Appy, ex-secretário do Ministério da Fazenda e atualmente diretor da consultoria LCA. Para ele, a remuneração da caderneta deveria ser atrelada à taxa Selic. "Se não mexer na remuneração da poupança, o Banco Central não consegue reduzir a taxa básica de juros, pois o Tesouro Nacional e os bancos continuarão tendo que captar a uma taxa acima do rendimento da caderneta."

Se do lado do patrimônio do setor de fundos uma Selic em 9% significa muito pouco, para o pequeno investidor a queda dos juros é fatal. Hoje, mais de 2 milhões de cotistas estão em fundos DI e de renda fixa que rendem menos que a poupança. Esses 2 milhões, contudo, representam apenas 6% do patrimônio total dessas duas categorias. "A grande maioria dos investidores em fundos aplica em carteiras caras, e teriam melhor remuneração se migrassem para a poupança, diz d'Agosto.

Mas nem a pessoa física que está em um fundo com taxa maior que 0,75% deve migrar imediatamente para a poupança caso a Selic caia abaixo de 9%, diz Sinara. "Leva certo tempo para o investidor se dar conta de que o rendimento mudou e sempre existe uma tendência de permanecer na aplicação antiga", afirma ela. "Mas os novos aportes tendem a ir para a poupança".

O presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança, Octavio de Lazari Junior, ainda não nota um forte movimento de migração para a poupança. "Os números mais recentes, de março, mostram que o fluxo foi condizente com o histórico para essa época do ano, de valor entre R$ 2 bilhões e R$ 2,5 bilhões entre fevereiro e março", disse Lazari Jr. "Pelo que temos conversado com os bancos, não se reconheceu um efeito de manada ou nenhuma movimentação mais brusca ao longo do mês até agora", disse

Carlos Massaru Takahashi, presidente da BB DTVM, maior gestora de fundos do país, com R$ 438,9 bilhões, também não notou até agora uma saída de recursos dos fundos. "Até aqui, por enquanto, não houve nem na BB DTVM nem na indústria como um todo essa migração", afirma Takahashi.

Notícias

Renda fixa índice continua em destaque

Se a queda dos juros levará a economia brasileira para um novo patamar de crescimento sustentável ou irá provocar o aumento da inflação em algum momento no futuro ninguém é capaz de dizer ao certo. O fato é que os cotistas de fundos de investimento que compram papéis públicos de longo prazo estão ganhando dinheiro.

Reportagem de Catherine Vieira, do Valor, aponta que as carteiras da categoria renda fixa índice, de acordo com a classificação da Anbima – a associação das instituições financeiras – continuam tendo rentabilidade acima da média do mercado. A razão é que o desempenho dos papéis públicos de longo prazo, tanto indexados à inflação quanto os prefixados, tem sido muito positivo.

Veja a seguir as carteiras com desempenho acima da média da categoria e que estão potencialmente acessíveis a todos os investidores:
Com o aparente consenso de que os juros no Brasil estão em níveis exageradamente altos, os papéis de renda fixa de longo prazo mostram quedas frequentes nas taxas negociadas no mercado. Nos títulos de renda fixa, a redução das taxas de juro de mercado provoca aumento no preço do papel e, por consequência, um ganho patrimonial para o detentor da aplicação. Quanto maior o prazo do papel, maior o ganho para a mesma queda da taxa de juros.

Um exemplo concreto pode ser percebido em dois papéis negociados no Tesouro Direto. No início do ano a LTN prefixada com vencimento em janeiro de 2015 era cotada com taxa de 10,88% ao ano e a NTN-B Principal com vencimento em maio de 2015 pagava remuneração de IPCA mais 5,17% ao ano.

No dia 19 de abril, a taxa de juros da mesma LTN havia caído para 9,70% ao ano e a da NTN-B Principal para IPCA mais 3,98% ao ano. Essa mudança de patamar foi generalizada para todos os títulos públicos federais.

A forma de medir a valorização média de todos os títulos públicos federais é por meio dos índices de mercado Anbima, os IMAs. O IMA-B mede o desempenho de uma carteira de NTN-Bs, o IRM-M reflete a valorização dos títulos prefixados e o IMA-S acompanha os papéis indexados à taxa Selic, as LFTs .

Entre os IMAs, o de melhor desempenho, conforme mostra a tabela acima, foi o IMA-B. A explicação é que a carteira de papéis indexados à inflação que formam o índice possuem prazo médio de vencimento maior do que os demais.

É difícil prever se o bom desempenho passado dos fundos de renda fixa índice irá continuar no futuro. De todo modo, eles parecem uma boa alternativa para diversificação da carteira.

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Copom corta taxa de juros para 9% ao ano, menor nível em dois anos

Na 6ª redução seguida, juros caem a nível próximo da mínima histórica.
Previsão do mercado financeiro é que este seja o último corte do ano.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reuniu nesta quarta-feira (18) e decidiu baixar a taxa básica de juros da economia brasileira de 9,75% para 9% ao ano, em um novo corte de 0,75 ponto percentual. Com isso, os juros caíram ao menor nível desde abril de 2010 (8,75% ao ano – mínima histórica, que vigorou entre julho de 2009 e abril de 2010). Esta foi a sexta redução consecutiva da taxa.


A decisão do Banco Central confirmou a expectativa de parte expressiva dos economistas do mercado financeiro. A aposta dos analistas dos bancos tem por base sinalização da própria autoriadade monetária, que informou, em março, que atribuía “elevada probabilidade” à concretização de um cenário que contempla a taxa de juros caindo para “patamares ligeiramente acima dos mínimos históricos, e nesses patamares se estabilizando”.

Com base nesta declaração do BC, o mercado passou a acreditar que este será o último corte de 2012 e que um novo movimento na taxa básica da economia acontecerá somente em abril do ano que vem – quando a taxa subirá, segundo os analistas, para 9,5% ao ano. Em julho do ano que vem, a taxa avançaria para 10% ao ano, acreditam os economistas dos bancos.

Explicação
Ao fim do encontro, o BC divulgou a seguinte frase: “O Copom considera que, neste momento, permanecem limitados os riscos para a trajetória da inflação. O Comitê nota ainda que, até agora, dada a fragilidade da economia global, a contribuição do setor externo tem sido desinflacionária. Diante disso, dando seguimento ao processo de ajuste das condições monetárias, o Copom decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic para 9% a.a., sem viés”.


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Cresol é credenciada para microcrédito

Vinte e cinco cooperativas de crédito singular do Sistema das Cooperativas de Crédito Rural com Interação Solidária (Cresol) foram credenciadas para operacionalização do Programa Gaúcho de Microcrédito, passando, assim, a atuar diretamente com os microempreendedores e agricultores familiares.

Com essa medida, estão inseridas no programa as cooperativas congregadas pela Cresol: Aratiba, Boa Vista, Campo Novo, Centenário, Cerro Largo, Constantina, Cooperslin, Erechim, Getúlio Vargas, Guarani das Missões, Humaitá, Itatiba do Sul, Jacutinga, Marcelino Ramos, Paim Filho, Porto Lucena, Porto Xavier, Quarta Colônia, Sananduva, Santa Maria, Santo Cristo, São Valentim, Sarandi, Tenente Portela e Tiradentes do Sul, atendendo cerca de 350 municípios.

O programa conta atualmente com 37 instituições de microcrédito credenciadas. Dessas, 11 são Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips). Outra instituição parceira é a Sociedade de Crédito ao Microempreendedor (SCM). Além das 25 cooperativas de crédito singulares Cresol. O Microcrédito também conta com a adesão de 111 prefeituras municipais habilitadas a operar o programa em suas localidades.

O Programa Gaúcho de Microcrédito é desenvolvido pelo Governo do Estado e coordenado pela Sesampe e objetiva atender as demandas de crédito das pessoas físicas ou jurídicas, formais ou informais, individuais ou coletivas, que não possuem acesso ao sistema de crédito convencional. Também é destinado às microempresas, à economia solidária, à agricultura familiar e aos profissionais registrados como Microempreendedores Individuais (MEI). Oferece financiamentos entre R$ 100,00 e R$ 15 mil, com taxas de juros de 0,64% ao mês. Os recursos financeiros são oriundos do Banrisul e do BNDES e garantidos pelo Fundo de Apoio à Micro Empresa, ao Microprodutor Rural e Empresa de Pequeno Porte (Funamep).

Toda a operacionalização, solicitação e encaminhamento de propostas de operações de microcrédito serão feitas e conduzidas pelas instituições de microcrédito conveniadas ao Programa Gaúcho de Microcrédito. Para operacionalizar o Microcrédito Produtivo e Orientado, as instituições de microcrédito deverão ser credenciadas pela Sesampe e firmar contrato de prestação de serviços com o Banrisul.

Cooperativismo

OCB/SESCOOP-TO inicia dois programas de Profissionalização das Cooperativas

FORMACOOOP E GESCOOP são dois novos programas de educação continuada, organizados e promovidos pelo SESCOOP/TO, voltados à capacitação de dirigentes, cooperados e colaboradores de cooperativas para o desempenho eficaz de suas atribuições e exercício da gestão de cooperativas.

O FORMACOOP – Formação Cooperativista tem a finalidade de desenvolver e aperfeiçoar profissionalmente cooperados das cooperativas nas mais diversas áreas do conhecimento. Possui sete módulos com uma carga horária total de 88 horas.

O GESCOOP- Programa de Gestão Empresarial em Cooperativas objetiva capacitar Dirigentes, Conselheiros, Gerentes e Cooperados para o exercício da função diretiva e gerencial nos diversos níveis da estrutura de poder da Sociedade Cooperativa. Possui nove módulos e uma carga horária total de 160 horas.

A meta é beneficiar 40 participantes, 20 em cada um dos cursos, de 17 cooperativas, o que representa 30% das cooperativas registradas no sistema OCB/SESCOOP-TO. Todas as aulas serão ministradas no auditório do Sistema OCB/SESCOOP-TO, na cidade de Palmas/TO.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Notícias

MP aprovada pela Câmara acata demanda do setor cooperativista               
 
MP aprovada pela Câmara acata demanda do setor cooperativistaFoi aprovada pela Câmara dos Deputados a Medida Provisória (MP) nº 552/2011, acatando a demanda defendida pelas Frentes Parlamentares do Cooperativismo (Frencoop) e da Agricultura (FPA) de suprimir o §8º do artigo 8º da Lei 10.925/2004, garantindo o aproveitamento do crédito presumido incidente sobre produtos empregados na industrialização de alimentos isentos do PIS e da Cofins.

A norma validada pelos parlamentares fixou, ainda, prorrogação até dezembro de 2012 da alíquota zero do PIS/Pasep e da Cofins para a importação e venda no mercado interno do trigo, farinha e pré-misturas de pão comum. As massas alimentícias também passam a contar com a isenção até o dia 30 de junho deste ano.

O analista tributário do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Edimir Santos, explica que o pleito do setor tem como objetivo evitar que a sistemática da não cumulatividade das contribuições para o PIS e a COFINS, incidentes sobre os insumos utilizados pelos produtores e repassados através dos créditos presumidos, sejam finalizadas nas cooperativas. O texto inicial proposto pelo Governo Federal vedava a utilização desses créditos para as sociedades que não tenham incidência do PIS/COFINS em seus produtos finais.

“Essa posição extravagante encarece demasiadamente os produtos finais. O Brasil é um país com elevada carga tributária. A permanência desse dispositivo faz com que os produtos internos, alcançados pela medida, sejam mais onerosos que os exportados”, avalia. A supressão do texto evitará a redução nos preços pagos aos produtores e elevação dos preços ao consumidor final, “o que proporcionaria queda no consumo e consequente desestímulo à produção nacional”, complementa Edimir.

Na prática


O deputado Luiz Carlos Heinze (RS), integrante da Frencoop, explica que o acerto evitou que itens da cesta básica, como o leite, grãos, e carnes, fossem onerados em mais de R$ 800 milhões/ano. Para Heinze, os grandes prejudicados pelo aumento do imposto seriam os produtores e os consumidores.

“As duas pontas da cadeia sentiriam o peso do tributo. É certo que as indústrias iriam repassar mais esse custo ao adquirirem a matéria-prima e também para as gôndolas dos supermercados. Além disso, o setor produtivo nacional iria perder competitividade. A retirada desse dispositivo foi uma vitória de todos os brasileiros”, destaca.

O texto segue agora para análise do Senado Federal.
Fonte: OCB em 19/04/2012

Cooperativismo

Cooperaliança promove carne de novilho precoce

Cooperaliança promove carne de novilho precoceFundada em dezembro de 2007 por um grupo de cooperados da cooperativa Agrária, de Guarapuava, e que decidiu investir também na produção de bovinos, a Cooperaliança conta atualmente com 75 cooperados. No ano de 2011, a movimentação financeira da cooperativa foi de R$ 20,4 milhões, 54% superior que no ano anterior. E, para promover o seu trabalho junto ao mercado varejista e consumidores, ela participou de um espaço cedido pela Secretaria de Agricultura do Estado do Paraná (Seab) e pelo Instituto Emater no incentivo à produção de carnes nobres, durante a realização da 31ª Mercosuper, realizada nos dias 16, 17 e 18 de abril, no Expotrade Pinhais, região Metropolitana de Curitiba.

Fortalecer a marca -
A Cooperaliança também trabalha com ovinos, mas o setor de bovinos foi responsável por 83% do total do faturamento no ano passado. Segundo o presidente, Edio Sander, a carne de novilho precoce tem se destacado na preferência dos visitantes do estande. “Posso dizer, com toda certeza, que a marca Cooperaliança se concretizou junto ao mercado consumidor e mais um desafio foi superado. Agora, precisamos investir cada vez mais em logística de distribuição e capacitação de nossos cooperados e colaboradores”, disse.

Parcerias - Para ele, os cortes oferecidos pela cooperativa são de extrema qualidade - produtos com origem de garantia, sinônimo de segurança alimentar - , “tudo feito com matéria-prima de excelência e tecnologia de ponta, respeitando o meio ambiente e nossos consumidores”, lembrou Sander. A cooperativa participou recentemente da Exposição de Londrina onde firmou uma parceria com a Associação Brasileira de Angus, onde a cooperativa passará a produzir carne de Angus certificada neste ano. “O nosso grande problema ainda está na produção. De nada adianta preparar o setor de vendas e distribuição se não tivermos matéria-prima. Estamos fazendo um trabalho importante, com apoio da Emater, no preparo dos pecuaristas para produzir dentro dos critérios que o mercado exige, e avançando neste sentido”, frisou o presidente da Cooperaliança.

Fonte: Ocepar em 19/04/2012

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COCAMAR: Programas socioambientais são apresentados a empresários

COCAMAR: Programas socioambientais são apresentados a empresáriosPara conhecer a Cocamar e suas realizações nas áreas social e ambiental, um grupo de 30 empresários ligados ao Conselho Paranaense de Desenvolvimento Empresarial do Sistema Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná) realizou visita na manhã desta quarta-feira (18) à cooperativa. Liderados por Sérgio Bacarin, eles foram recebidos pelo vice-presidente José Fernandes Jardim Júnior, pelo gerente de gestão e qualidade Clodimar Viotto, e pelo coordenador de Comunicação Social, Douglas Eduardo Mattos.

Prioridade - O interesse do grupo, segundo explicou Bacarin, se deve ao fato de que a Cocamar “é reconhecida por suas diversas iniciativas nesses setores”. Para o vice-presidente Jardim Júnior, “são programas voltados para os cooperados, os colaboradores e a comunidade em geral. A Cocamar mantém o trabalho socioambiental como uma de suas prioridades”.
    
Atividades - Em sua explanação, Douglas Mattos apresentou as atividades desenvolvidas pelo Instituto Constâncio Pereira Dias, que incluem, entre outras, a Campanha Purity Cocamar para atendimento a mais de 250 entidades assistenciais, o Solidariedade Futebol Clube com a presença de craques do passado, o Projeto Cultivar (produção de mudas de espécies nativas por alunos da Apae), o Jovem Aprendiz Cooperativo, o Inverno Solidário, o Coral Cocamar e a Escolinha de Futebol e Futsal.
    
Política integrada - Por sua vez, Clodimar Viotto abordou a política integrada de qualidade e fez menção a programas como a reciclagem de cerca de 650 mil embalagens de agrotóxicos por ano (recolhendo 98,9% do total), o fio ecológico que reduz em 83% o impacto de embalagens pet, a reciclagem de embalagens longa vida e as do Projeto Purity, a usina de cogeração de energia elétrica e o gerenciamento de resíduos – este último implantado em 2011, como foco na sustentabilidade da gestão.
    
Acervo Histórico - Após a apresentação, o grupo conheceu as instalações do Acervo Histórico e visitou as dependências do Parque Industrial.

Fonte: Imprensa Cocamar em 19/04/2012

Cooperativismo

Cooperativas do Brasil juntam esforços para reduzir os custos de fertilizantes

Cooperativas do Brasil juntam esforços para reduzir os custos de fertilizantesProdutores de grãos no Brasil não gostam do fato de sua necessidade de fertilizantes deva ser importada e de estarem à mercê do mercado de fertilizantes internacional volátil. O governo brasileiro se comprometeu a se tornar auto-suficiente na produção de fertilizantes até 2020, mas ainda está a anos de distância. Entretanto, como uma forma de compensar parcialmente o custo elevado dos fertilizantes importados, um grupo de cooperativas agrícolas no estado do Paraná se uniram para comprar o fertilizante de que precisam para seus membros por um preço mais barato.

Um grupo de 21 cooperativas do estado do Paraná se uniram em 2009 sob o nome de Conagro para comprar em conjunto e distribuir adubos. Quatro dos membros originais se retiraram da empresa deixando 17 cooperativas.

Os membros restantes anunciaram recentemente que vão investir R$ 22 milhões na construção de um armazém de fertilizantes no Porto de Paranaguá, com capacidade para armazenar 150.000 toneladas de fertilizantes. Eles também vão investir R$ 2 milhões para adquirir uma máquina capaz de misturar os matérias-primas importadas no armazém. Toda a operação está prevista para estar instalada e operando para 2013/14. Não só deve a Conagro ser capaz de oferecer preços mais baixos para fertilizantes, devido às economias de escala, como também serão capazes de adquirir e armazenar os fertilizantes durante o período de entre-safra, quando os preços estão mais baixos.

Em 2011, a Conagro tratou 110.000 toneladas de fertilizantes ou aproximadamente 10% dos 1,2 milhões de toneladas de fertilizantes utilizados pelos 17 cooperativas associadas. O objetivo a longo prazo da organização é ser capaz de fornecer 50% das suas necessidades de fertilizantes aos seus membros. Além de fertilizantes, a Conagro tem planos de expandir para máquinas, pneus e outros insumos agrícolas necessários.

Eles escolheram o Porto de Paranaguá para o seu novo armazém porque ele lida com o maior volume de fertilizantes importados. O porto é continuamente atormentado por problemas de congestionamento crônicos devido à enorme quantidade de caminhões que trazem grãos para lá e fazem o transporte para o interior do Brasil. O maior estado produtor de grãos do Brasil e do estado que usa a maioria dos fertilizantes é Mato Grosso, que se encontra muito afastado de Paranaguá, resultando em custos de transporte extremamente elevados tanto para a movimentação de grãos para os mercados de exportação e da importação desses insumos como fertilizantes.

As cooperativas membros da Conagro incluem: Agrária, Batavo, Bom Jesus, C. Vale, Capal, Castrolanda, Cocari, Codepa, Cofercatu, Coopagricola, Cooperval, Copacol, Copagril, Lar, Nova Produtiva, e Unicastro. Funcionários da Conagro afirmram que eles são receptivos a novos membros e as cooperativas que se retiraram da organização são bem-vindas para retornar.

Fonte: CenárioMT / Ronaldo Marcos em 19/04/2012

Cooperativismo

Maior da América Latina, Coamo vai crescer mais

Maior da América Latina, Coamo vai crescer maisA Coamo Agroindustrial Cooperativa anunciou nesta semana a intenção de investir R$ 275 milhões na ampliação de seu parque industrial e de sua capacidade de armazenagem. As obras devem ser executadas até 2014 e contemplam unidades no Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina.

A maior parte dos recursos (R$ 193 milhões) será aplicada na ampliação da capacidade de armazenamento da cooperativa. O plano prevê a construção de oito novos silos – além da reforma de outros 40. Com isso, a Coamo terá condições de estocar até 3,6 milhões de toneladas de grãos – 7,9% a mais do que a capacidade atual.

O restante da verba será destinado à ampliação do parque industrial da Coamo em sua cidade-sede, Campo Mourão. Os investimentos contemplam a instalação de um moinho, a construção de um escritório administrativo e de um laboratório industrial. Além disso, a cooperativa pretende duplicar o setor de hidrogenação – que passará a produzir 4 mil toneladas ao mês de gordura vegetal, um dos principais produtos da Coamo.

Com 24 mil agricultores associados, a Coamo é a maior cooperativa da América Latina. Sozinha, corresponde a 3,5% da produção agrícola brasileira e ostenta um faturamento de R$ 5,97 bilhões (2011).
Fonte: Portal Amanhã em 20/04/2012

Notícias

Embrapa será parceira da Rede Brasil Rural com tecnologias para cooperativas da agricultura familiar
 
 
Embrapa será parceira da Rede Brasil Rural com tecnologias para cooperativas da agricultura familiarA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) é a nova parceira do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) na consolidação de produtos e serviços para a Rede Brasil Rural (RBR).

A parceria vai permitir a oferta de tecnologias de produção da Embrapa para as cooperativas e associações da agricultura familiar. São sementes de cultivares adaptadas aos vários biomas brasileiros, mudas de frutíferas, embriões e material genético animal. Todos de alta qualidade genética e adaptados à realidade da agricultura familiar brasileira.

O coordenador da Rede Brasil Rural no MDA, Marco Antônio Leite, apontou que a entrada da Embrapa como parceira vai facilitar o acesso dos agricultores familiares à tecnologia de ponta para o meio rural. “Estamos trazendo a Embrapa para dentro da Rede Brasil Rural com a possibilidade de termos à disposição dos agricultores familiares tecnologias adaptadas para essa realidade”, destaca.

Leite ainda lembra que, com essa parceria, os agricultores familiares vão ter acesso a insumos associados a assistência técnica. “Vamos disponibilizar para os participantes da rede mudas, sementes e insumos produzidos com tecnologia da Embrapa que vão poder ser acessados em qualquer lugar do País, juntamente com informações para o bom uso destes itens”, informa.

O Diretor Executivo de Transferência de Tecnologia da Embrapa, Waldyr Stumpf Junior, destacou que a entrada na Rede Brasil Rural aproxima a Embrapa da realidade da agricultura familiar. “Esta é uma oportunidade da Embrapa poder ter um contato mais próximo com a agricultura familiar e captar as demandas e necessidades dos arranjos produtivos que compõem este importante segmento produtivo brasileiro”, avalia.

Stumpf lembrou ainda da tradição e presença da Embrapa no Brasil. “Da mesma forma que a agricultura familiar, a Embrapa está presente em todo o País, temos 47 unidades em todos os estados e podemos disponibilizar soluções e tecnologias que estão sendo desenvolvidas ao longo dos anos para este tipo de agricultura”, afirmou.

Para o diretor da empresa pública, a Rede Brasil Rural é um instrumento que aproxima o agricultor das instituições de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), da pesquisa e do Estado. “A rede nos proporciona o contato direto com os agricultores familiares que em sua grande parte ainda não conhecem os produtos da Embrapa, empresa pública que tem uma tradição de produção de sementes e mudas de alto valor genético. Esta parceria vai, sem dúvida, qualificar os sistemas produtivos e melhorar a renda dos agricultores familiares”, enfatiza.

Sementes e transferência de tecnologia

A Embrapa vai incorporar produtos de alta qualidade genética à lista de insumos da plataforma, o que vai permitir que os agricultores familiares tenham acesso a sementes, mudas e material genético animal certificados pela Embrapa dentro do mecanismo de compras coletivas da rede.

A Embrapa também vai oferecer na RBR suas publicações, que são direcionadas tanto a agentes de assistência técnica quanto aos próprios agricultores com orientações sobre o uso dos produtos da Embrapa, controle de pragas e melhorias na produção.

Rede Brasil Rural

A Rede Brasil Rural é uma ferramenta eletrônica criada pelo MDA para auxiliar os agricultores familiares na compra de insumos e na venda de seus produtos. A plataforma exige o cadastramento de cooperativas de agricultores familiares. A partir do momento que fazem parte da rede, os usuários podem comprar produtos, insumos como sementes, máquinas e equipamentos. As compras coletivas ajudam a baratear o preço dos insumos, reduzindo o custo de produção e tornando o produto final dos agricultores mais competitivo. A rede pode ser acessada ainda por potenciais clientes, que contarão, assim, com um canal de compras mais eficiente para a aquisição de produtos da agricultura familiar.

Fonte: Portal Brasil em 20/04/2012

Cooperativismo

Curso do Cooperjovem capacita professores

Curso do Cooperjovem capacita professoresOs professores das três escolas que participam do Programa Cooperjovem, através da parceria com a Cooperja, receberam mais uma capacitação. Eles estiveram reunidos no Hotel Guarita, em Torres, nos dias 16 e 17 de abril. Os 20 educadores, a psicóloga e a secretária da Cooperja, Janaina Cibien e Lilian Piva, participaram do primeiro treinamento de 2012.

O Programa Cooperjovem terá continuidade este ano, com a parceria do Sescoop e da Cooperja, incentivado as escolas que já fazem parte desta iniciativa: E.E.B. Jacinto Machado; E.M.E.B. Albino Zanatta e E.E.B. Abel Esteves de Aguiar.

Segundo a psicóloga da Cooperja, Janaina Cibien, o objetivo é fomentar o cooperativismo por meio da escola.

“Pretendemos inserir as idéias e ideais do cooperativismo, a partir da inserção de uma proposta educacional baseada na relação ensino-aprendizagem, construída por meio dos princípios, valores e da prática da cooperação”, declara.

O Curso foi ministrado por Ney de Almeida Guimarães e contou com a recepção e abertura de Patrícia G. de Souza, coordenadora do Programa Cooperjovem pelo Sescoop. O trabalho foi realizado através de exposição e dinâmicas, onde puderam vivenciar e praticar o cooperativismo. “É na escola que se aprende os princípios da vida social, onde respeitar o próximo, a natureza e o mundo faz parte da qualidade de vida de toda uma equipe. Respeitando momentos, limites, e construindo juntos uma realidade onde todos podem ganhar", ressalta Janaina.

O programa tem cinco etapas, que serão desenvolvidas nas escolas entre os meses de abril e novembro.

Fonte: Assessoria de Comunicação - Cooperja em 20/04/2012

Cooperativismo

O encurtador de urls das cooperativas

O encurtador de urls das cooperativasEsta é uma dica bacana para quem gosta de compartilhar links na internet e é louco por cooperativismo: o encurtador de urls s.coop, feito especialmente para celebrar o modelo de negócios que constrói um mundo mais justo e igualitário.

Para quem não tem ideia de como funciona um encurtador de urls, aí vai: Sabe quando você quer compartilhar um link no Twitter, mas muitas vezes ele é tão longo que extrapola o limite de caracteres? Para isso existem os encurtadores. Eles transformam uma url assim http://gentequecooperacresce.com.br/site/post.php?t=18-days-in-egypt-documentario-colaborativo-de-uma-revolucao&id=231 em uma url assim: http://s.coop/jk97.

Por que vale a pena usar o encurtador oficial das cooperativas?

1º - Porque ele facilita o compartilhamento de links nas redes sociais.

2º - Porque foi criado pela cooperativa inglesa Co-operative Press, mantenedora de um portal que agrega de notícias sobre cooperativas de todo o mundo.

3º - Porque a Co-operative Press segue à risca os princípios do cooperativismo, se preocupando com a comunidade e com seu impacto no meio ambiente. Por isso, o website que hospeda o encurtador s.coop é mantido por energia solar. Incrível, não é?

Essa ideia tão simples e tão interessante de promover as cooperativas pelas redes sociais já gerou mais de 3 milhões de cliques nas 270 mil urls encurtadas. Além disso, s.coop ganhou o prêmio Global Awards for the Promotion of 'Co-operative Excellence (Premiação Global para a Promoção da Excelência Cooperativa). O reconhecimento mostra que, além de oferecer um serviço à comunidade na web, o s.coop ajuda a disseminar os endereços .coop, lembrando que eles pertencem a negócios cooperativos, gerenciados de forma democrática e ética em várias partes do mundo.

Fonte: Sicredi em 20/04/2012

Cooperativismo

II EBPC estipula prazo para pesquisadores
 
II EBPC estipula prazo para pesquisadoresCentros, grupos e programas de pesquisa, bem como pesquisadores individuais terão a oportunidade de apresentar trabalhos no II Encontro Brasileiro de Pesquisadores do Cooperativismo. O evento será promovido em Porto Alegre (RS), nos dias 30 e 31 de agosto, pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em parceria com o Observatório do Cooperativismo. A chamada para trabalhos (call for papers) está aberta e os artigos deverão ser enviados até 11 de maio para o e-mail do Observatório do Cooperativismo (FEA-RP/USP), iiebpc@gmail.com.

O encontro tem como objetivo fomentar o intercâmbio de pesquisadores e a produção técnica e científica sobre cooperativismo, em diversas áreas do conhecimento. Cada linha de pesquisa ou artigo deverá ter no máximo 20 páginas e o resultado será divulgado no dia 4 de junho. O comitê científico do evento terá a participação do professor Sigismundo Bialoskorski Neto, titular da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (FEA-RP/USP), entre outros pesquisadores de renome.

A segunda edição do EBPC traz como tema “Ano Internacional das Cooperativas: cooperativas constroem um mundo melhor”. De acordo com a coordenadora pelo Sescoop, Andréa Sayar, a novidade de realizar o encontro em dois dias tem por objetivo promover, além das apresentações dos trabalhos, palestras que provoquem debates à luz do ano comemorativo. “Estamos buscando pessoas que possam trazer reflexões sobre o papel das cooperativas no processo de desenvolvimento socioeconômico, que é a grande temática do ano internacional”, disse.

A expectativa da coordenação do II EBPC é suplantar os bons resultados alcançados na primeira edição do evento, realizada em 2010. Segundo Andréa, o número de participantes no primeiro encontro superou as expectativas e, para este ano, a perspectiva é que haja mais inscritos. “O primeiro EBPC foi uma surpresa muito feliz. Este ano, esperamos superar este número, tanto em termos de público ouvinte quanto de trabalhos apresentados, e também aprimorar o nível das discussões na rede brasileira de pesquisadores do cooperativismo (RBPC).”

Os interessados podem escolher entre oito temáticas para participar. Para conhecer os temas e também os detalhes para envio dos trabalhos e critérios para apresentação dos artigos, clique aqui.

Fonte: OCB em 20/04/2012

terça-feira, 17 de abril de 2012

Economia Solidária

Codevasf discute implantação de agroindústria em Curaçá

A implantação de uma agroindústria de processamento de frutas no município de Curaçá foi o tema de uma reunião entre o superintendente regional da Codevasf em Juazeiro, Emanoel Lima, representantes da Associação dos Fruticultores do Perímetro Irrigado de Curaçá (AFRUPEC) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas.

A unidade já recebeu investimentos da ordem de R$ 500 mil através de emenda parlamentar voltada para aquisição de máquinas e equipamentos, através de convênio entre a Codevasf e a Fundação de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Fundesf). O estabelecimento está localizado num galpão de 600 m² cedido pela companhia, situado no NH4, na localidade de São José em Curaçá.

A Usina servirá para o investimento no processo da agroindústria em Juazeiro com o intuito de diminuir as perdas e agregar valores às frutas in natura. Com a implantação, frutas típicas da região serão utilizadas no processamento de polpas, doces, geléias e bananas-passas.

http://www.gazzeta.com.br/codevasf-discute-implantacao-de-agroindustria-em-curaca/

Notícias

Petrolina Cidadã busca inserção de famílias

Através de parceria com o Governo Federal e outras entidades, a Prefeitura de Petrolina desenvolve ações que têm como foco as famílias em situação de vulnerabilidade social. Com o auxílio dos 532 agentes comunitários de saúde do município, o programa Petrolina Cidadã está cadastrando cerca de 80 mil famílias do município para identificar aqueles que vivem em situação de extrema pobreza, cuja renda per capita é igual ou menor que R$ 70. “Até a segunda semana deste mês, mais de 48 mil cadastros chegam à sede do programa. As famílias cadastradas estão sendo selecionadas por faixa de renda e esses dados serão utilizados em todos os programas sociais disponíveis”, explicou o coordenador do programa Petrolina Cidadã, Julio Costa.

As famílias selecionadas serão inseridas em programas sociais como Bolsa Família, Projovem, Programa de Erradicação do Trabalho Infantil e, posteriormente, capacitadas para sua inserção no mercado de trabalho, tanto na iniciativa privada quanto no seu próprio negócio. Na próxima etapa do programa serão realizadas as inscrições para os cursos ministrados pelo Sistema S (Sest/Senat e Senai), onde o responsável familiar, identificado em situação de extrema pobreza, será capacitado com caráter profissionalizante.

Vale destacar que o Petrolina Cidadã ainda estimulará o associativismo, através do Banco do Empreendedor de Petrolina, programa que possibilita o acesso ao crédito orientado, ágil e desburocratizado para os pequenos empreendimentos, fruto da parceria entre a Prefeitura e a Agência do Crédito.
http://www.gazzeta.com.br/petrolina-cidada-busca-insercao-de-familias/

Cooperativismo

Cooperativas de crédito crescem acima da média do mercado
Setor registrou R$ 86,5 bilhões em ativos durante 2011

O cooperativismo de crédito brasileiro continua crescendo e consolidando seu papel no processo de inclusão financeira no país. O segmento fechou 2011 com R$ 86,5 bilhões em ativos, contra R$ 68,7 bilhões contabilizados em 2010, registrando, assim, um aumento de 25,8%, perfazendo um total 8,7% superior às demais instituições financeiras. Os dados sobre o Sistema Financeiro Nacional (SFN) foram divulgados pelo Banco Central do Brasil (BC), incluindo as 1.312 cooperativas atuantes, e, dentre elas, as 1.047 ligadas ao Sistema OCB.
A evolução patrimonial foi outro indicador de destaque, no qual o setor registrou uma expansão de 20,6%, praticamente o dobro do percentual percebido pelo restante do mercado, chegando a R$ 15,9 bilhões no último ano. Segundo o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, isso se deve principalmente às ações do Programa de Capitalização das Cooperativas de Crédito (Procapcred), mas também ao reinvestimento em reservas de capital social decorrente das sobras apresentadas no final de cada exercício.
Para Freitas, os resultados alcançados em 2011 refletem o olhar do cooperativismo de crédito para o profissionalismo da gestão dos negócios. “Temos trabalhado para oferecer produtos e serviços diferenciados, com um atendimento personalizado aos nossos associados. Dessa forma, temos ganhado espaço no Sistema Financeiro Nacional e vamos continuar atuando nesse sentido”, diz.
Os depósitos, por sua vez, totalizaram um crescimento de R$ 8 bilhões, passando de R$ 30,1 bilhões para R$ 38,1 bilhões, com um aumento de 26,3%. Ao mesmo tempo, a média das instituições financeiras restantes foi de 14,1%. As operações de crédito também tiveram uma evolução significativa, superando o mercado, que apresentou 22,3% de expansão nesse indicador, apontando incremento de 26%.
A ampliação do quadro de associados às cooperativas de crédito também deve ser ressaltada, uma vez que registrou o maior número de adesões em todos os anos. Com os 700 mil novos sócios que passaram a integrar o setor em 2011, as cooperativas de crédito já somam 5,8 milhões de cooperados. O mesmo se pode dizer dos postos de atendimento cooperativo (PAC). Em 2011, foram inauguradas 354 novas unidades, mais de um PAC por dia útil, ou seja, praticamente 30 por mês. Essa foi a maior evolução dos últimos seis anos.
Ramo crédito (dados – BC/Sistema OCB) – Hoje, existem no país 1.312 cooperativas de crédito em atuação, reunindo 5,8 milhões de associados.
Ramo crédito (Sistema OCB) – No Sistema OCB, há 1.047 cooperativas de crédito, formadas por 4,7 milhões de associados.
Fonte: OCB
Por Layon Cesar
http://cooperativismoweb.blogspot.com.br/#!/2012/04/cooperativas-de-credito-crescem-acima.html

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Notícias

Linhas criadas para incentivar produção
Criadas de forma prioritária no Plano Agrícola e Pecuário 2011/2012, as linhas de financiamento concedidas aos produtores para ampliar a oferta de cana-de-açúcar, carne e leite no médio prazo, segundo balanço divulgado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no dia 9 de abril, estão atingindo suas metas já no primeiro ano de existência. No período de julho/2011 a fevereiro/2012, os financiamentos concedidos ao amparo da linha para a expansão e renovação de canaviais totalizaram R$ 491, 6 milhões. No âmbito da linha para a aquisição de matrizes e reprodutores bovinos os valores concedidos somaram R$ 2,7 bilhões (R$ 1,5 bilhão destinado à aquisição de animais para produção de carnes e R$ 1,2 bilhão a animais de aptidão leiteira).
Com base nesses resultados, a expectativa é de que, esses investimentos contribuam para ampliar a oferta de etanol, carne e leite, no médio prazo. Também é esperada melhoria na renda dos produtores que se dedicam a essas atividades e regularidade no suprimento e nos preços desses produtos aos consumidores.
Para a expansão e renovação de canaviais, por exemplo, o limite por produtor é de R$ 1 milhão, com prazo de cinco anos, incluindo carência de 18 meses. No caso, da aquisição de matrizes e reprodutores bovinos e bubalinos o limite é de R$ 750 mil, com prazo para pagamento de cinco anos e carência de 24 meses. A taxa de juro é de 6,75% ao ano para ambas as linhas.

Notícias

Mapa aprova norma para exportação de sementes e mudas


O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou no Diário Oficial da União (DOU) de 03 de março, a Instrução Normativa nº 5, estabelecendo critérios para autorização de uso de agrotóxico em tratamento de sementes e mudas (material de propagação) de cultura diferente das recomendadas em rótulo e bula. A medida deverá ser adotada exclusivamente ao material destinado à exportação para atender aos requisitos fitossanitários do país importador.

A norma permite que as empresas fabricantes de sementes e mudas atendam aos requisitos fitossanitários e exigências de tratamentos quarentenários feitos pelos compradores do mercado externo. Tecnicamente, cada país estabelece o procedimento que julga necessário para diminuir o risco de introdução e disseminação de pragas. E como o requisito é imposto pelo importador, é comum que o agrotóxico a ser utilizado não tenha a mesma aplicação ou finalidade de uso no Brasil, apesar de já possuir registro.
Os novos procedimentos foram aprovados pelo Comitê Técnico de Assessoramento em Agrotóxicos, grupo que inclui os três órgãos do governo federal responsáveis pelo registro de defensivos: Mapa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Os três órgãos juntos aprovaram as normas observando as recomendações de aplicação e a segurança à saúde humana.
A falta de uma legislação específica prejudicava o Brasil que não conseguia cumprir requisitos fitossanitários de alguns mercados. Sem a IN, o país estava em posição desprivilegiada em relação a outros países exportadores de sementes e mudas. Com a norma, o setor tabagista, por exemplo, poderá atender à demanda da África do Sul por materiais de propagação do fumo. Da mesma forma, os produtores de sementes e mudas de hortaliças terão a chance de comercializar com Venezuela, Equador, Chile e Peru, com a expectativa inicial de movimentar R$ 20 milhões no primeiro ano.

Notícias


Representantes do Sistema OCB se reúnem com ministro da Agricultura
Cooperativistas apresentaram propostas importantes para o desenvolvimento do cooperativismo e da agropecuária nacional 
Líderes do cooperativismo brasileiro apresentaram hoje (10/04) ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, propostas de políticas públicas importantes para o desenvolvimento do setor e da agropecuária nacional, em especial neste que é o Ano Internacional das Cooperativas. As medidas foram detalhadas pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, e representantes de oito unidades estaduais do sistema, mostrando a realidade das cinco regiões do país. O superintendente da OCB, Renato Nobile, também participou da audiência realizada na sede do ministério, em Brasília (DF).

Ao falar sobre as demandas comuns a todos os estados, Freitas elegeu quatro pontos considerados prioritários pelo setor cooperativista para a continuidade da produção. Segundo ele, é preciso trabalhar em uma política de garantia de renda para os produtores rurais brasileiros. “Estamos falando em preços mínimos justos, um seguro rural que realmente cumpra com eficiência a sua função e possa auxiliar o homem do campo em incidentes climáticos, por exemplo”, disse.

A inclusão das cooperativas como legítimas beneficiárias do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) foi outra questão apontada como determinante. Hoje, apenas os associados, como pessoa física, podem participar e ter acesso aos recursos. “Pela natureza societária das cooperativas, elas não têm acesso à diversidade de recursos como outras empresas. Por isso, precisam ser contempladas em outras políticas”, comentou o presidente da OCB.

Freitas também destacou a importância de se ter financiamento de capital de giro que contemple pelo menos 30% da movimentação das cooperativas, e que seja uma linha robusta, com taxas menores. “Essa é uma necessidade latente, e as cooperativas não têm a capacidade para arcar com esses custos na velocidade que precisam”, enfatizou.

Nesse contexto, o dirigente ressaltou ainda a necessidade de alavancar a capitalização das cooperativas de crédito, para que as mesmas possam continuar atuando na disponibilização do crédito rural. “Só em 2011, por exemplo, elas responderam por 14% do crédito rural”, disse. 

Estavam presentes os presidentes das organizações estaduais do Rio Grande do Sul, Vergilio Perius; do Paraná, João Paulo Koslovski; de Minas Gerais, Ronaldo Scucato; de Goiás, Haroldo Max; do Mato Grosso do Sul, Celso Régis; do Ceará, João Nicédio Nogueira; e do Amazonas, Petrúcio Magalhães Júnior, e, representando a unidade de São Paulo, o presidente da Organização dos Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil (Orplana), Ismael Perina Júnior. Também participaram da reunião, o presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (Fecoagro), Rui Polidoro, e o coordenador da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Odacir Zonta. 

Notícias


Subvenção do seguro rural sofre redução
Comparado com o ano de 2012, a diferença foi de 60%

Na contramão dos anos anteriores, o aporte do governo para a subvenção do seguro rural está bem menor em 2012. É uma redução de 60% comparada com 2011. No ano passado, o Congresso Nacional aprovou R$ 400 milhões para o seguro, mas o governo acabou liberando R$ 253 milhões. Agora em 2012, estão previstos apenas R$ 174 milhões. As críticas do setor são tantas, que o governo já estuda mudanças no sistema de seguro rural. O gerente de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Gregory Honczar, concedeu entrevista ao Canal Rural, onde abordou o tema.

Notícias


MDA busca parceria do Sistema OCB
Foco será o aprimoramento da gestão das cooperativas e aumento da renda do agricultor familiar
Segundo estudo do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), mais de 1900 cooperativas compõem a base da agricultura familiar brasileira nos dias de hoje. Dessas, mais de 300 pertencem ao Sistema OCB, o que representa 76% das famílias cadastradas junto ao ministério. Com a intenção de promover melhorias à gestão do negócio familiar, aumentar a renda dos produtores e facilitar o acesso aos programas desenvolvidos pelo governo federal, o MDA quer tornar o Sistema OCB um de seus parceiros.

Reunidos nesta sexta-feira (13/4) na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF), representantes do ministério, da OCB e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) discutiram oportunidades de ações conjuntas, com foco primordial na melhoria da gestão das cooperativas.

“O MDA desenvolve um programa chamado Rede Brasil Rural, que tem como objetivo principal ampliar a renda dos produtores da agricultura familiar, por meio da sistematização e aumento da oferta dos produtos oriundos desses agricultores. Envolver o cooperativismo nesse processo é fundamental pela representatividade que o movimento tem nesse setor”, destacou o assessor especial do ministro do Desenvolvimento Agrário, Marco Antônio Viana Leite, referindo-se à expressiva participação das cooperativas.
De acordo com o assessor, a maioria desses produtores encontra dificuldades para manter suas propriedades, tanto no que diz respeito ao acesso a crédito quanto na administração do empreendimento, e o MDA traz o foco de seu programa para a melhoria da gestão como forma de minimizar os problemas enfrentados. Para ele, a similaridade das ações desenvolvidas tanto pelo ministério quanto pelo Sistema OCB tende a fortalecer a performance do setor. “Os números relativos ao desempenho do cooperativismo agropecuário são impressionantes. Queremos propor a realização de ações conjuntas visando a potencialização de resultados da Rede Brasil Rural”, afirmou Viana Leite.

“Essa integração faz parte de uma expectativa do governo federal, externada pessoalmente a nós em outra oportunidade pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello”, lembrou o superintendente da OCB, Renato Nobile, fazendo referência ao apelo da ministra para que o Sistema OCB atue como disseminador das políticas públicas de incentivo ao desenvolvimento econômico junto às cooperativas.

O superintendente do Sescoop, Luís Tadeu Prudente Santos, destacou a sinergia do programa do governo com a Diretriz de Monitoramento da instituição, que está sendo aplicada pelas unidades estaduais junto às cooperativas: “A ação do MDA vem reforçar os objetivos propostos pela Diretriz e, consequentemente, atende ao nosso planejamento estratégico”.

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, ressaltou que o relacionamento com o ministério vem se solidificando ao longo dos anos e tem sido de extrema importância para o crescimento do ramo agropecuário. “O MDA já foi um grande parceiro nosso quando da regularização da importação de leite, e se destaca pelo trabalho focado em resultados. Ao falarmos em melhoria da gestão, o entrosamento se torna essencial para evoluirmos nessa questão. A gestão profissionalizada das cooperativas é uma das nossas principais metas, considerando o crescimento do setor”, afirmou Freitas.

Saiba mais - O Programa Rede Brasil Rural foi lançado em dezembro de 2011 com o objetivo de estruturar um sistema de competitividade que facilite o acesso dos produtores rurais ao crédito, prestando uma assistência técnica adequada, gerando ampliação da renda do produtor.

Estruturado de forma a atender a toda a cadeia produtiva, o sistema visa reduzir o custo e, consequentemente, o preço pago pelo consumidor, aumentando a produção e a geração de emprego. Hoje, o programa atende a 1.600 cooperativas e empreendimentos, envolvendo aproximadamente 400 mil famílias.

A meta para 2012 é investir um total de R$ 90 milhões em 800 propriedades.

Notícias


Simpósio sobre desenvolvimento do Sertão reúne pesquisadores

As universidades UNEB, UFBA, UEFS, UFRB e UNIVASF, e o Instituto Nacional do Semiárido (INSA), realizam entre os dias 23 e 27 de abril o I Simpósio Nacional Repensando os Sertões Semiáridos do Brasil.
Interessados em participar do evento podem se inscrever gratuitamente, até o dia 15 de abril, por meio do endereço eletrônico www.repensandosemiarido.ufba.br. Estão sendo disponibilizadas 600 vagas.
Os participantes também podem submeter trabalhos para sessões de comunicação oral ou apresentações de pôsteres. A programação do simpósio conta com atividades em Salvador, Feira de Santana, Cruz das Almas, Juazeiro e Petrolina.
A ação, que traz o lema Sertões semiáridos sem miséria, é voltada para pesquisadores, extensionistas, professores, estudantes, profissionais e público interessado no tema.

Economia Solidária


Aberto edital para Feira Internacional de Cultura e Artesanato

Estão abertas até a próxima quarta-feira (18) as inscrições do processo seletivo para cessão gratuita de espaços em 31 estandes da 1ª Feira Internacional de Cultura e Artesanato em Petrolina – FEINCARTES, que acontecerá entre os dias 04 e 13 de maio, das 15h às 22h, no Pavilhão de Eventos do Centro de Convenções Senador Nilo Coelho.
Podem se inscrever artistas visuais, artesãos, associações, grupos informais ou cooperativas domiciliadas ou sediadas na cidade de Petrolina há, pelo menos, 2 anos. Aceitas somente na modalidade presencial, as inscrições são gratuitas e devem ser feitas na Secretaria de Cultura, sediada no Museu do Sertão, localizado à Rua Esmelinda Brandão, Centro, Petrolina-PE. O atendimento será feito de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.
Outras informações podem ser obtidas no site da Prefeitura de Petrolina, www.petrolina.pe.gov.br, na sede da Secretaria de Cultura, ou pelo telefone (87) 3862-9143.

Notícias


Salário mínimo pode chegar a R$ 667,75 ano que vem

O salário mínimo em 2013 poderá chegar a R$ 667,75, o que corresponde a um reajuste de 7,3% em relação ao atual. O valor consta no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), divulgado nesta sexta-feira (13) pelo Ministério do Planejamento. A equipe econômica projeta ainda mínimo de R$ 729,20 para 2014 e de R$ 803,93 para o ano seguinte – o que resulta em aumento de 29% acumulados até 2015.

A LDO apresenta os parâmetros que servirão de base para a elaboração do Orçamento-Geral da União do próximo ano. O projeto manteve as projeções oficiais para a inflação e para o crescimento econômico.

O Planejamento estima taxa de câmbio média de R$ 1,84 para 2013, contra a taxa de R$ 1,76 em 2012. Os juros básicos da economia, de acordo com o projeto da LDO, deverão encerrar 2012 em 9,75% ao ano e atingir 8,5% ao ano no fim de 2013. As informações são da Agência Brasil.