sábado, 3 de dezembro de 2011

Notícias

Paranaense lança rede social pioneira de agronegócio
Paranaense lança rede social pioneira de agronegócio
 
A internet tornou-se mais uma ferramenta para aprimorar o agronegócio. Os produtores, cooperativas e outros envolvidos na cadeia podem negociar suas mercadorias ou ainda se unirem para adquirir insumos. A troca de informações também beneficia o segmento e pode ser feito em uma rede social criada especificamente para o agronegócio. Tudo isto está na Tradincom (www.tradincom.com), que está no ar há um mês. O criador da Tradincom é Giovani Locatelli, da Lapa (PR), que deixou o emprego em uma empresa que comercializa soja para montar o site que tem, além da rede social, canal de notícias, grupo de compras e portal de negócios, que atende exclusivamente o setor de commodities agrícolas.

Facilidade -
Diante da própria experiência no mercado, Locatelli quis criar uma ferramenta para facilitar a vida de quem atua neste segmento. "O agronegócio nunca foi merecedor de um espaço de qualidade na internet. Há um ano começamos a desenvolver esta ideia, que é pioneira. É uma maneira de incentivar ‘toda a roda a girar’ no segmento", explica.
    
Perfil gratuito -
A Tradincom oferece um perfil gratuito para usuários e um ambiente restrito para as pessoas ligadas diretamente ao agronegócio. Os participantes podem entrar em grupos de discussões e trocar informações sobre pesquisas e técnicas. "Será também uma oportunidade com o grupo de compras. Os produtores poderão se reunir para comprar equipamentos, insumos, mais baratos. E no painel de negócios serão colocadas as ofertas de feijão, de soja. Como se fosse uma bolsa", esclarece Locatelli. O painel de negócios deve começar a funcionar em breve.
    
Benefícios - Para Gilson Martins, analista da Gerência Técnica e Econômica da Ocepar - associação que reúne os cooperativistas do Paraná -, uma ferramenta como a rede social voltada especificamente para o agronegócio pode trazer benefícios para a cadeia. "Uma rede social voltada para o agronegócio pode ser bastante positivo, inclusive atuando sobre as novas gerações. Torna-se mais atrativo para manter as pessoas no setor. Existe esta ferramenta moderna e que pode ser um meio de interesse para aglutinar os envolvidos", comenta.

Networking - Martins ressalta a importância do desenvolvimento de networking. Com a Tradincom, o que já ocorre hoje em dia pode ser melhorado, com um maior acesso à informação. O grupo de compras e o painel de negócios podem aproximar ainda mais as cooperativas - tanto as de grande porte quanto as pequenas - e os produtores de maneira geral do mercado. E a rede social pode até ser uma ferramenta para aglutinar os cooperados de uma associação maior. "Em uma cooperativa maior, é mais fácil reunir os cooperados pessoalmente", esclarece Martins.

Witmarsun - A Cooperativa Witmarsun, na cidade de Palmeira, na região dos Campos Gerais, faz parte dos cadastrados na Tradincom. Élcio Antônio Zakrzewski, operador de mercado da cooperativa, destaca que o interesse em fazer parte da rede social do agronegócio partiu da iniciativa ser inovadora. "Deve trazer benefícios para toda a cadeia. Todos poderão colocar seus produtos para comercialização. É uma forma de encontrar mais informação de ofertas e procuras", considera.

Fonte: Ocepar em 02/12/2011

Notícias

Recicleiros leva Central de Reciclagem ao UMF Brasil
 
Recicleiros leva Central de Reciclagem ao UMF Brasil
 
Parece que música e meio ambiente não querem mais caminhar separadamente. Prova disso são os grandes festivais realizados no Brasil em 2011, como o Planeta Terra Festival, Natura Nós e, no próximo fim de semana, o UMF Brasil. Organizadores desses grandes eventos descobriram como trabalhar a questão ambiental com os jovens de forma que a conscientização seja algo natural e não obrigatório.

O público que estiver presente no festival de música eletrônica no próximo dia três de dezembro, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo, poderá acompanhar de perto o trabalho da empresa social Recicleiros, especializada em projetos que tem como objetivo pesquisar e explorar conceitos.

Na ocasião, o jovem grupo multidisciplinar promoverá o desenvolvimento ambiental por meio do aprendizado coletivo, montando a Central de Triagem Recicleiros e realizando ações que minimizam os impactos ao meio ambiente. Aberta à visitação pública, a instalação abrigará o processo de triagem de resíduos realizado pela equipe Recicleiros, em parceria com a cooperativa Coopervivabem, onde todo o resíduo reciclável recolhido será prensado e vendido, posteriormente, para a indústria recicladora e a receita arrecadada será revertida em benefícios estruturais para a cooperativa participante.

Além da Central de Triagem de Resíduos, a Recicleiros levará ao UMF Brasil toda a estrutura para coleta seletiva de lixo, com lixeiras verdes para os resíduos recicláveis e pretas para os não recicláveis.

Para não deixar de lado nem o menor resíduo, a equipe Recicleiros também distribuirá três mil Bota Bitucas (www.botabituca.com.br), projeto desenvolvido pela empresa e voltado para a conscientização da população sobre o descarte de bitucas de cigarros e microlixo. A empresa espalhará também cinzeiros por toda a arena e também os famosos “Bitucões”, versão “king size” do bota bituca.

“Esses eventos são ótimas oportunidades para difundir a cultura ambiental entre o público que frequenta. Um ambiente de diversão e música ajuda a tirar o aspecto ‘sério’ do tema sustentabilidade e torna a absorção dos conceitos ambientais mais natural”, comenta Leandro Gouveia, gerente de comunicação da Recicleiros.

A Recicleiros (www.recileiros.com.br), fundada em 2007, é uma empresa social que trabalha em projetos com o objetivo pesquisar e explorar conceitos socioambientais para o desenvolvimento e aplicação de atitudes sustentáveis.

Com uma equipe jovem e multidisciplinar, a empresa é dedicada a promover o desenvolvimento ambiental por meio do aprendizado coletivo. Foram os primeiros no Brasil a desenvolver estações de reciclagem itinerantes, nas quais mais de 330 toneladas de resíduos já foram destinadas de maneira segura e ambientalmente responsável, reduzindo efetivamente os impactos ambientais causados pela realização de eventos.

Assina também o projeto Bota Bituca (www.botabituca.com.br), voltado para a conscientização da população sobre bitucas de cigarros e que hoje conta com o apoio de artistas e atletas de todo o mundo.

O UMF Brasil leva a assinatura da XYZ Live, empresa de conteúdo, entretenimento e esportes, sob o comando de Bazinho Ferraz. Um entusiasta do evento, Ferraz adotou no Brasil a versão atual do festival, muito mais que apenas um show de música eletrônica, uma verdadeira celebração da dance music, reunindo DJS, bandas e Live PAs. Em sua nova versão, o festival vai reunir um público de 25 mil pessoas.

Eleito pela “International Dance Music Association – IDMA” como “Best Music Event”, o UMF agora vem para se fixar no calendário de eventos de São Paulo. Em Miami, sede do festival original, realizado anualmente desde 2000, o UMF em sua última edição recebeu 150 mil pessoas, com ingressos esgotados 34 dias antes do evento. Em seus 11 anos de existência, sempre com enorme sucesso, o ULTRA MUSIC FESTIVAL já tem edições anuais em Miami, Nova Iorque, Ibiza, Caribe e Coréia. Ao todo, o festival já levou para seu público mais de 2.500 atrações.

A edição 2011 da capital paulistana ocorre no próximo sábado (3/12), a partir das 14 horas, e dentre as 23 atrações, nacionais e internacionais, que se apresentam nos dois palcos montados no Sambódromo do Anhembi está o ícone mundial New Order, precursor da música eletrônica e um dos principais símbolos da história da música pop dos anos 1980 e 1990; e o Swedish House Mafia, um dos mais importantes grupos da cena eletrônica atual, que estreia em palcos brasileiros, entre outros. [www.umfbrasil.com].

A Coopervivabem é uma cooperativa que atua na região de Pinheiros, em São Paulo, e recebe mais de 220 toneladas de resíduos por mês, que após passarem por uma triagem são comercializados para a indústria recicladora. A cooperativa proporciona ganhos superiores ao salário mínimo para cada um dos seus 70 cooperados.

http://www.easycoop.com.br/cooperativismo/noticias/noticia.asp?id=16228


Cooperativismo

Cooperativa do Baixo Sul assumirá fábrica de guaraná em Nilo Peçanha

Cooperativa do Baixo Sul assumirá fábrica de guaraná em Nilo Peçanha
 
Os produtores de guaraná da Bahia receberam a notícia divulgada na noite desta sexta-feira, (18), pelo secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, durante a abertura da ExpoInter Guaraná 2011, em Taperoá.

"Conseguimos pactuar com a Fundação Odebrecht, através da Cooperativa de Produtores da Apa do Pratigi, Cooprap, e a fábrica de guaraná que estava fechada há alguns anos no município de Nilo Peçanha vai ser modernizada e colocada em operação", anunciou o secretário em praça pública, já que o auditório da Câmara de Vereadores ficou pequeno para receber a multidão que prestigiou o evento. 

No mesmo ato, o secretário da Agricultura do município, Gerval Teófilo, lançou o concurso “Melhor Guaraná da Bahia”, que terá a primeira versão no próximo ano. A ExpoInter Guaraná, que prossegue até domingo, acontece no período em que se inicia a safra do guaraná na região, e coincide com os festejos em comemoração aos 450 anos de Taperoá.

Até o mês de abril de 2012 o projeto técnico da indústria de guaraná deverá estar concluído, e a Fundação Odebrecht deverá fazer a captação de cerca de R$ 3 milhões, através do BNDES, para equipar, modernizar e colocar a fábrica em funcionamento ainda em 2012. Com a fábrica de guaraná entrando em operação, o município de Nilo Peçanha ganha um complexo industrial. Uma unidade de beneficiamento de piaçava localizada ao lado da fábrica de guaraná vai quadriplicar a capacidade instalada, com novos investimentos da ordem de R$ 3,2 milhões.

O secretário explicou que a participação dos produtores será através das quatro cooperativas que são parceiras da Fundação Odebrecht, às quais todos os produtores de guaraná da região poderão se associar, juntando-se aos cerca de 300 que já são associados destas cooperativas e já produzem guaraná.

"Esta será a primeira indústria de guaraná de porte significativo da agricultura familiar. Estamos estruturando todas as cadeias produtivas, e a do guaraná é uma das consideradas prioritárias", afirmou Salles, destacando que a ativação da fábrica em Nilo Peçanha “é fundamental para a cadeia do guaraná, já que somos o maior produtor do mundo.

Desta forma vamos gerar milhares de empregos em toda a região e agregar valor ao nosso produto, dando sustentabilidade aos agricultores familiares produtores de guaraná, que vendem seu produto atualmente com preços em torno de 40 % menores que os produtores do estado do Amazonas, que possuem indústrias.

A idéia é produzir xarope, entre outros derivados do guaraná, e fornecê-lo a uma indústria peruana de guaraná que está se instalando em Alagoinhas, município que não produz guaraná, mas tem água em abundância. A água representa 90% da matéria prima para produção do guaraná.

A fábrica em Nilo Peçanha vai produzir xarope, pó e todos os derivados, e poderá fornecer matéria prima não só para a indústria de Alagoinhas, mas para todo o Brasil, criando condições de livrar o Estado de continuar importando o xarope produzido em Manaus.

Em seus pronunciamentos, o prefeito e o vice-prefeito, Toinho do Banco e Norival Vieira, respectivamente, ressaltaram a parceria de resultados que tem acontecido entre o município de Taperoá e o governo do Estado, através da Secretaria de Agricultura.

Após a abertura oficial da ExpoInter Guaraná 2011 foi realizado o concurso para escolha da Garota e do Garoto Guaraná, tendo entre o corpo de jurados o secretário Eduardo Salles e o Superintendente de Desenvolvimento Agropecuário da Seagri, Raimundo Sampaio, convidados juntamente com outras autoridades. Concorreram oito lindas garotas e três garotos, empolgando a multidão. O "Grupo Recicle Dancing" e a Fanfarra de Taperoá fizeram apresentações dentro da programação cultural do evento.

Fonte: Portal Bahia Já em 02/12/2011

Notícias

Inclusão Social e Responsabilidade Ambiental: Pindorama participa de encontro em RO

Inclusão Social e Responsabilidade Ambiental: Pindorama participa de encontro em RO
 
Conhecida como exemplo de cooperativismo eficiente a Cooperativa Pindorama, a maior unidade agrícola do Nordeste, foi convidada no inicio de novembro a apresentar suas ações durante o 3º Encontro do Cooperativismo Rondoniense, realizado no Hotel Fazenda Coimbra Park, no município de Ouro Preto do Oeste (RO).

O assessor da diretoria, Abel da Silva Guimarães, foi o encarregado de apresentar as ações sociais da unidade e principalmente as medidas de preservação adotadas nos 32 mil hectares de área que compreende os municípios de Feliz Deserto, Penedo e Coruripe. O encontro debateu a ‘Inclusão Social com Responsabilidade Ambiental’.

“Foi uma experiência muito valiosa, muitos se interessaram em conhecer pessoalmente a Cooperativa e outros que já conheciam reforçaram nosso trabalho. Já tivemos a oportunidade de conhecer um grupo de assentados da reforma agrária da região que foram a Pindorama e chamou muito a nossa atenção. Eles estão em plena colheita de um milhão de pés de açaí, é esse modelo que seguimos, o do desenvolvimento”, destacou Abel Guimarães.

No evento foram debatidos a Legislação Ambiental, proferida pela Dra. Sylvia Maria, professora da Universidade Federal de Viçosa (MG); Marketing Social em Cooperativas, proferida pelo Ms. Danilo Oliveira Sampaio, professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG); Importância da Responsabilidade Ambiental nas Empresas, proferida pelo Ms. Márcio Heleno, professor da Universidade Católica de Brasília.

O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras do estado de Rondônia (OCB/RO), Salatiel Rodrigues, o vice-presidente da OCB Nacional e presidente da OCB Roraima, Silvio Silvestre de Carvalho, o presidente da OCB Rio de Janeiro, Marcos Diaz, e os deputados federais por Rondônia, Carlos Magno e Moreira Mendes, também prestigiaram o evento. 

Fonte: Portal Primeira Edição em 02/12/2011

Cooperativismo

Em parceria com Cooperaçafrão, prefeitura de Mara Rosa promove 3ª Feira do Açafrão

Em parceria com Cooperaçafrão, prefeitura de Mara Rosa promove 3ª Feira do Açafrão
 
"O Ouro do Cerrado Goiano" é o tema da 3ª Feira do Açafrão de Mara Rosa e Região (Feiramar), que será realizada entre os dias 9 e 11 de dezembro pela prefeitura municipal, em parceria com a Cooperativa dos Produtores de Açafrão de Mara Rosa (Cooperaçafrão).

O evento foi lançado na última quarta-feira (30), em solenidade promovida no Palácio das Esmeraldas (sede do governo do Estado, em Goiânia), quando também foi divulgada a programação da feira. O evento prevê festival gastronômico, palestras, mostra de artesanato, apresentações artísticas e culturais e exposição de produtos. Durante a 3ª Feiramar ainda serão premiados os estudantes do ensino público vencedores do concurso de redação sobre o tema.

A gestora de projetos da Cooperaçafrão, Maronita Antunes Clemente, explica que o objetivo da iniciativa é fortalecer as parcerias dos produtores e divulgar o cooperativismo. “Nossa região não tem uma tradição cooperativista. Por isso a feira é importante para mostrar o resultado do trabalho desenvolvido pelos produtores cooperados”, afirmou Maronita. De acordo com ela, os produtores de Mara Rosa e das cidades vizinhas são responsáveis por aproximadamente 90% da produção nacional de açafrão. O volume cultivado – equivalente a cerca de 1500 toneladas por ano, sendo que 300 toneladas são provenientes dos 111 cooperados da Cooperaçafrão - mantém o Brasil no posto de maior produtor do tubérculo na América Latina. Ainda de acordo com a gestora de projetos, a cooperativa está finalizando o dossiê para encaminhar ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e dar continuidade ao processo de Indicação Geográfica de Mara Rosa e região como produtora de açafrão. Essa indicação é uma espécie de selo internacional exclusivo para produtos oriundos de uma determinada região que possuem características diferenciadas, como os vinhos da região de Bordeaux (França), os presuntos de Parma (Itália) e os charutos cubanos.

Fonte: OCB/GO em 02/12/2011

Notícias

Custo do crédito em cooperativas é quase 6% menor do que em bancos, mostra estudo do BC
Custo do crédito em cooperativas é quase 6% menor do que em bancos, mostra estudo do BC
 
Relatório de Inclusão Financeira do Banco Central mostra que as taxas de empréstimo nas cooperativas de crédito são, em média, quase 6% mais baixas do que nos bancos convencionais.

O estudo, apresentado na última quarta-feira (23) em evento sobre esse tema da inclusão financeira, aponta que o custo médio do empréstimo cooperativo em 2010 foi de 1,7% ao mês, o que somou 20,4% ao ano. Nos bancos convencionais, esse índice foi a 26,14% no ano passado. O Brasil possui hoje 1370 cooperativas de crédito que reúnem 5,1 milhões de cooperados e administram cerca de R$ 35 bilhões.

O “III Fórum Sobre Inclusão Financeira” foi promovido no Centro de Eventos e Convenções Brasil 21, em Brasília, pelo BC e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e contou com apoio da OCB. O objetivo do evento foi coletar informações dos diferentes segmentos da economia sobre os níveis de acesso aos serviços bancários da população para elaborar uma “agenda global inclusiva”, segundo Luiz Awazu Pereira da Silva, diretor de Regulação do Sistema Financeiro do BC. Em seu discurso na abertura do evento, o presidente do BC, Alexandre Tombini, fez um balanço dos 10 últimos anos da situação de oferta de serviços financeiros no Brasil.

Tombini lembrou que em 2000, 1.165 municípios do país não contavam com nenhum estabelecimento que ofertasse serviços financeiros, situação que apresentava um quadro substancialmente diferente no ano passado. “Atualmente, todos os municípios brasileiros têm ao menos um ponto de atendimento que oferta serviço financeiro, seja ele uma agência bancária, um posto de atendimento avançado (PAA), uma cooperativa de crédito ou um correspondente”, comentou Tombini. Para o presidente do BC, uma série de políticas adotadas pelo órgão possibilitou a ampliação da capilaridade dos pontos de atendimento bancário no país. Entre essas políticas, ele citou os correspondentes bancários, a sociedade de crédito ao microempreendedor, o aperfeiçoamento da regulamentação das cooperativas de crédito, o crédito consignado, microcrédito produtivo, conta simplificada e aperfeiçoamento das práticas bancárias. Clique aqui para ler o Relatório de Inclusão Financeira do Banco Central.

Fonte: OCB/GO Com informações da Assessoria de Imprensa do BC em 02/12/2011

terça-feira, 29 de novembro de 2011

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Garantia Safra beneficiará agricultores a partir de dezembro

Um total de 9.614 agricultores inscritos no Programa Garantia Safra vão receber, a partir de dezembro, R$ 12,5 milhões. O comunicado foi feito pela Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA) à Secretaria Executiva da Agricultura Familiar de Pernambuco (SEAF).

O recurso liberado será pago em três parcelas, sendo a primeira no valor de R$ 320,00 e as duas restantes de R$ 160,00 nos meses de janeiro e fevereiro de 2012, respectivamente. Inicialmente receberão o seguro 15 municípios – Alagoinha, Carnaubeira da Penha, Custódia, Ingazeira, Jatobá, Lagoa Grande, Moreilândia, Petrolândia, Petrolina, Salgueiro, Serrita, Sertânia, Tacaratu, Terra Nova e Verdejante.

O secretário Executivo da Agricultura Familiar, Aldo Santos, explica que os municípios de Belém do São Francisco, Itacuruba, Orocó, Santa Maria da Boa Vista e Santa Terezinha deverão aguardar reanálise de perdas que será feita pelo IBGE. “Se a perda acima de 50% for confirmada, agricultores desses municípios deverão receber o benefício em 2012”, esclarece Santos.

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Petrolina tem o 3º. maior PIB agropecuário do Brasil

Os 100 maiores Produtos Internos Brutos (PIB) do setor agropecuário brasileiro somam R$ 26,4 bilhões, segundo levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O valor, caso representasse o PIB de apenas uma cidade, seria o 18º do Brasil e superior ao encontrado em municípios como Vitória, Recife, Belém, Niterói, Natal e Florianópolis, por exemplo.

A primeira cidade na lista é Sorriso, no Mato Grosso, com R$ 791,159 milhões, seguida por São Desidério, na Bahia, com R$ 753,031 milhões, e Petrolina, com R$ 658,796 milhões. O Estado do Mato Grosso é o que mais tem cidades na lista, com 24. Apenas entre as dez primeiras, seis são mato-grossenses.
O Produto Interno Bruto (PIB) do setor agropecuário cresceu 0,61% em junho e teve elevação de 4,85% no primeiro semestre de 2011 na comparação com o mesmo período de 2010, conforme análise divulgada semana passada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da USP.

De acordo com o levantamento, o aumento do volume produzido e a elevação dos preços médios de produtos como algodão, café, milho, laranja, soja e carne bovina são responsáveis pelo crescimento do PIB. O levantamento aponta que o segmento agrícola vem impulsionando o bom desempenho do setor básico. Além das avaliações para o PIB e VBP, a CNA também divulgou a análise dos dados da balança comercial do agronegócio. Em agosto, o saldo positivo foi de US$ 8,3 bilhões, com crescimento de 34,2% em relação ao mesmo mês de 2010. O resultado foi influenciado pelo crescimento de 34,7% do valor das exportações no mês, totalizando US$ 9,8 bilhões.

Notícias

“Houve um equívoco”, diz presidente sobre avaliação da Facape




O presidente da Autarquia Educacional do Vale do São Francisco (Aevasf), mantenedora da Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina (Facape), Rinaldo Remígio Mendes, garante que houve um equívoco na avaliação do MEC que apontou a instituição entre as que obtiveram conceito 2 no Índice Geral de Cursos (IGC).

Os conceitos 1 e 2 do indicador, construídos a partir da avaliação dos cursos, são considerados ruins. De acordo com Remígio a instituição não recebeu nenhuma notificação e tomou conhecimento do fato por meio da imprensa. “Quando fomos verificar, identificamos que o IGC divulgado refere-se ao triênio 2007/2009. Isso é o retrato de informações dadas eletronicamente sem nenhuma visita in loco por parte de auditores do MEC. Não registramos nenhuma visita de auditores do MEC em nossa instituição”, explicou.

De acordo com o presidente da Autarquia, as providências para esclarecer os dados junto ao MEC já estão sendo tomadas. “Nesse relatório consta como se o nosso corpo docente fosse todo formado por professores horistas. Estamos preparando a documentação, para no máximo de março a abril, estarmos convocando o MEC para uma fiscalização, porque nos cabe também essa convocação. Por ter nesse relatório o professor como horista nos prejudicou. Os nossos professores são dedicação por tempo parcial ou integral, não se trata de horistas. Gostaria de deixar claro, que quem autoriza a abertura ou o trancamento de cursos de graduação na nossa instituição é o Conselho Estadual de Educação. Nós temos recebido aqui semestralmente auditores para renovação, para recredenciamento. Houve um equívoco na publicação deste resultado. Não apenas a Facape saiu prejudicada, temos visto que muitas instituições de diversos lugares do Brasil estão se sentindo prejudicadas”, garantiu.

Cooperativismo

Cooperativas no Amazonas concentram aproximadamente 40 mil famílias
 
Cooperativas no Amazonas concentram aproximadamente 40 mil famílias
 
De acordo com o presidente da Organização das Cooperativas do Brasil no Amazonas (OCB-AM), Petrucio de Magalhães Júnior, em 2009, o número de recém criadas foi de 29 e no ano passado foram mais de 20.

O cooperativismo envolve no Amazonas cerca de 40 mil famílias diretamente em 150 grupos espalhados por 31 municípios. Somente este ano, 16 novas cooperativas foram criados no Estado, a maioria nos segmentos de saúde, agropecuária, crédito e de transporte.

Em Manaus, o número ultrapassa 90 instituições. De acordo com o presidente da Organização das Cooperativas do Brasil no Amazonas (OCB-AM), Petrucio de Magalhães Júnior, em 2009, o número de recém criadas foi de 29 e no ano passado foram mais de 20.

Outros grupos foram constituídos nos segmentos de consumo, trabalho, educação,  habitação, produção,  turismo e até de lazer. Apesar do crescimento de novos grupos de cooperados, parte não consegue vencer as dificuldades de se estabelecer no mercado.

“Muitas cooperativas nascem e acabam tendo problemas na gestão por falta de conhecimento técnico, de mercado de viabilidade econômica, social ou técnica de seu negócio”, ressaltou.

Para Magalhães Júnior, os maiores entraves são as cooperativas de transporte. “As que atuam no segmento de transporte de passageiros, mesmo tendo o reconhecimento da sociedade pela qualidade dos serviços prestados, enfrentam insegurança de mercado em razão da indefinição do poder público, sem nenhuma certeza quanto à formalização da contratação ou realização de processo licitatório”, destacou.

Setor primário

Segundo a OCB-AM, quase toda a produção de castanha-da-amazônia, guaraná, fibra vegetal (juta e malva), abacaxi, cupuaçu e hortifrutigranjeiros do Amazonas é proveniente das cooperativas agropecuárias espalhadas por 31 municípios do interior.

Em Manaus, as maiores cooperativas prestam serviços ao poder público estadual na área de saúde, além de empresas como Unimed e Uniodonto, que possuem o maior alcance no Estado. Juntas, essas duas contabilizam mais de 350 mil usuários.

Conforme o presidente, as cooperativas de transporte complementar de Manaus e as de transporte fluvial que atuam nos principais portos de travessias transportam, juntas, mais de 350 mil pessoas por mês.

“Para atender demandas no interior o custo de deslocamento é muito alto. Na maioria dos municípios só se chega de barco ou avião. Isso é um gargalo para as cooperativas agropecuárias, pois o custo de escoamento de seus produtos até a capital, que é o grande centro consumidor, é alto”, alegou.

Para a cooperativa dos Comerciantes da Ponta Negra (Coocpone), criada em maio deste ano, os benefícios vieram cedo e na forma de uma economia de 35% na aquisição de bebidas e alimentos, feita em conjunto com os cooperados.

Além disso, o presidente da Coocpone, Wollder Nogueira de Souza, informou que os 60 cooperados, entre bares e restaurantes da orla, recebem qualificação para preparar seus funcionários, principalmente no atendimento aos turistas.


Fonte: D24AM em 28/11/2011

Notícias

Venda de matéria-prima da agricultura familiar para produção de biodiesel aumenta 17 vezes desde 2006
 
As compras pelas usinas de biodiesel de matéria-prima da agricultura familiar no primeiro semestre de 2011 somaram R$ 859 milhões. Até o final do ano, as vendas podem chegar a R$ 1,2 bilhão, 13% mais do que em 2010, quando o mercado deu um salto de 56% em relação a 2009: de R$ 677,34 milhões para R$ 1,058 bilhão. Se comparado com os R$ 68,57 milhões de 2006, o crescimento é de 17 vezes.

De acordo com o coordenador de Biocombustiveis da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF) do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Marco Antônio Viana Leite, a consolidação da participação da agricultura familiar ocorre simultaneamente ao aumento do cooperativismo motivado pela demanda gerada pelas usinas. O número de cooperativas do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB) passou de quatro, em 2006, para as atuais 70.

O Selo Combustível Social ocupa o espaço de outros fornecedores, pois as vendas crescem ano a ano mesmo sem um aumento da mistura com o derivado de petróleo, que continua em 5%. "Não há perspectiva de passar a 6% ainda, pois está sendo feito um trabalho de consolidar o Selo Social nos leilões antes de expandir o programa", afirma Leite.

Leite prevê que um salto será dado por volta de 2014, quando cerca de dois mil produtores entregarão as primeiras safras de óleo de palma (dendê), que estão sendo plantadas agora com apoio do programa. As palmeiras levam três anos para começar a produzir e há outros usos para óleo, principalmente como alimento, que terão prioridade sobre o combustível.

Palma - A palma é a oleaginosa de maior produtividade de bioenergia, com um rendimento de 4 a 6 toneladas de óleo por hectare plantado. O incentivo está sendo oferecido para o plantio de 10 hectares por propriedade, nas regiões previstas pelo zoneamento da palma, sem derrubar mata nativa para a expansão da lavoura.

Mamona - As compras de mamona, em sua maioria no Nordeste e Semiárido, passaram de R$ 5,1 milhões em 2008 (1,8% do total) para R$ 26,7 milhões em 2009 (3,8% do total) e para R$ 46,3 milhões em 2010 (4,4% do total). Do total da área produzida de mamona no Brasil em 2010, quase 50% foi da agricultura familiar participante do programa.

PROGRAMA TEM HOJE 20% MAIS COOPERATIVAS QUE EM 2010

Atualmente, 70 cooperativas estão cadastradas como fornecedoras para o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel, 20% mais do que as 59 de 2010. "Esperamos aumentar este número até o final do ano", afirma o coordenador de Biocombustiveis da Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Marco Antônio Viana Leite. Em 2006, eram apenas quatro (veja gráfico ao lado). De acordo com ele, essa evolução tem demonstrado o cumprimento de uma das metas da política pública de usar a demanda de oleaginosas para combustível como forma de incentivar a capacidade de organização, que é ainda um desafio entre agricultores familiares.

A formação de cooperativas de produção agrícola e o fortalecimento das que já existem são fundamentais para o PNPB e uma das principais diretrizes do Ministério do Desenvolvimento Agrário, principalmente na região Nordeste e no Semiárido brasileiro, pois permitem uma participação mais qualificada e sustentável, ao superar os tradicionais gargalos agrícolas, mercadológicos e gerenciais.

Além de permitir maior poder de barganha com os elos da cadeia e agregar mais valor à produção, a cooperativa de agricultores familiares que possui Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) - Jurídica tem acesso a outros mercados e programas governamentais, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) - e pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) - e os recursos disponíveis a partir da publicação da nova Lei de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater). No Nordeste, por exemplo, as cooperativas participantes do PNPB já vêm se beneficiando de ambos os programas com a produção de mamona, feijão, milho e outros produtos.

Cooperativas já representam dois terços das vendas da agricultura familiar. A participação das cooperativas era semelhante à venda de agricultores familiares individualmente em 2008, mas em 2010 passou a ser o dobro.

As usinas de biodiesel com Selo Combustível Social podem comprar diretamente dos agricultores familiares ou de suas cooperativas agropecuárias. Com a venda coletiva, em quantidades maiores, é possível negociar melhores preços com as empresas. Há também ganhos com o transporte da matéria prima até o ponto de recebimento de forma coletiva e é possível comprar equipamentos de beneficiamento dos grãos, como debulhador, descascador e secadores, aumentando o valor do produto e melhorando a qualidade.

Organizados em cooperativa, os agricultores familiares podem produzir o óleo vegetal, vender para empresa de biodiesel e empregar o farelo ou torta, que se obtém na extração do óleo do grão, para produção de ração animal ou de fertilizante. "Essa fase, porém, ainda não é uma realidade para a maioria das cooperativas por causa do alto investimento", explica Marco Antônio Viana. Montar uma esmagadora custa cerca de R$ 100 milhões e a iniciativa requer muita negociação, pesquisa de mercado e um estudo técnico aprofundado de viabilidade econômica.

A empresa de biodiesel com Selo Combustível Social é obrigada a fornecer assistência técnica aos fornecedores e, no caso de cooperativas, a tarefa pode ser assumida por profissionais próprios. O custo pode ser incluído no produto, ou por meio de um contrato à parte.

De acordo com Marco, o aprendizado adquirido com o trabalho de organização da base produtiva no PNPB tem demonstrado que a consolidação da participação da agricultura familiar passa pela organização cooperativa, que precisa de um corpo administrativo constantemente qualificado e capacitado.

Fonte: Em Questão em 28/11/2011

Notícias

Piauí sedia 2ª edição do Congresso Nordestino de Apicultura
 
Piauí sedia 2ª edição do Congresso Nordestino de Apicultura
 
Acontece nos dias 1 e 2 de dezembro, em Teresina (PI), a 2ª edição do Congresso Nordestino de Apicultura e Meliponicultura. O objetivo do evento é debater temas práticos presentes no dia a dia dos apicultores brasileiros, como a questão da certificação e as mudanças climáticas.

“As constantes alterações no clima causam queda de produtividade. Precisamos debater alternativas para trabalhar o papel do apicultor nesse contexto”, destacou Francisco Holanda, gerente de Agronegócios do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) no Piauí.

A programação do evento inclui a palestra “Marcos Regulatórios do Cooperativismo e da Economia Solidária”, que será ministrada por Marcelo Mauad, coordenador da Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (Unisol Brasil). No Piauí, cerca de 25 mil pequenos apicultores atuam no setor por meio de cooperativas. Também haverá debate acerca dos temas “Certificações: Agregação de Valor e Demandas de Mercado”, “Estratégias de acesso a mercados interno e externo” e “Redução da perda nos enxames no período de estiagem”. 

http://www.easycoop.com.br/cooperativismo/noticias/noticia.asp?id=16186


Economia Solidária

Crédito rural ganha força no Amazonas e facilita vida de produtores
 
Crédito rural ganha força no Amazonas e facilita vida de produtores
 
Facilitar a vida do trabalhador rural por meio de linhas de crédito virou uma alternativa para o homem do campo. O crédito incentiva o aumento da produção rural, a partir do financiamento de animais, sementes, máquinas, entre outros equipamentos oferecidos tanto para mini, pequenos e médios produtores rurais, quanto para cooperativas e associações.

No Amazonas, o crédito rural vem ganhando força viabilizando o acesso de produtores rurais amazonenses por meio do Banco do Brasil, Banco da Amazônia (Basa) e Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam).

De acordo com o engenheiro agrônomo e gerente de Crédito Rural, do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), Dalmo de Souza dos Anjos, as linhas de crédito são alternativas para melhorar o trabalho do produtor rural.

"O crédito rural é dirigido para produtores familiares por meio de linhas de crédito como Afeam e Pronaf (Programa Nacional da Agricultura Familiar), Basa, que são recursos que fortalecem a renda das famílias agrícolas”, explica Dalmo.

Segundo ele, as linhas de crédito incentivam o aumento da produtividade rural e o investimento também na parte de comercialização de produtos.

“O foco é oferecer aos produtores rurais uma maneira que os ajude no desenvolvimento do seu trabalho, seja na compra de máquinas ou mesmo em culturas agrícolas, animais, dentre outros", observa.

Dentre os produtos que o crédito financia estão: investimentos agropecuários, culturas de animais, máquinas, equipamentos, psicultura, dentre outros.

Somente no ano passado foram aplicados mais de R$ 50 milhões em todos os municípios do Estado do Amazonas, por meio do Idam.

"Isso significa que os projetos estão tendo suporte para custeio agrícola, aplicação em máquinas, pecuária, além de adubo, ração, vacina e outros implementos", salienta.

Segundo ele, existem várias áreas que podem ser financiadas pelos parceiros do Idam, o trabalhador precisa somente se adequar a uma delas.

Para Dalmo, o crédito está suprindo a necessidade do Estado. O chefe de Crédito Rural do Idam, o engenheiro agrônomo Luiz Herval, estima que mais de 40 mil trabalhadores rurais estão financiados no Amazonas, o que ajuda na criação de novos empregos, geração de renda, além de fixar o homem no campo, no lugar onde ele pode trabalhar.

“O crédito rural serve para manter o abastecimento da capital e viabiliza o desenvolvimento dos municípios, o que é importante para o Estado," avalia.

Fonte: Jornal A Crítica - Manaus em 28/11/2011

Cooperativismo

Cooperativismo do Amapá é destaque na região amazônica
 
Cooperativismo do Amapá é destaque na região amazônica
 
A Federação dos Sindicatos e Organizações das Cooperativas dos Estados da Região Norte (FECOOP/Norte), elegeu para os próximos quatro anos a nova diretoria e Conselho fiscal da entidade, a assembleia geral ocorreu em Manaus e reuniu os estados da região Norte.

A entidade congrega todo o movimento cooperativista da Amazônia em diversos setores da economia e atualmente tem como vice- presidente Rogério Alcântara representando o Amapá no cenário do cooperativismo amazônico.

O Amapá ganha espaço neste devido sua contribuição na articulação política voltada para o fortalecimento do movimento cooperativista inclusive em nível nacional com o cooperativismo de crédito. O Amapá é um dos poucos Estados que possui a Frente Parlamentar do Cooperativismo-FRENCOOP no Legislativo Estadual e o único com 100% de adesão. Os deputados Michel JK, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Moisés Souza e o deputado federal Luiz Carlos têm sido bastante atuantes nas questões do cooperativismo para contribuir com o desenvolvimento do setor no Estado.

O cooperativismo tem ampliado seu espaço no mercado e se tornou uma tendência nos últimos anos, existem no Brasil 9,3 milhões de associados com 298 mil empregados nas cooperativas.

No Amapá hoje as cooperativas empregam cerca de 600 pessoas em diversos setores, entre eles, a agropecuário, transporte, crédito, mineração, infraestrutura, serviços de saúde, dentre outros segmentos do mercado, possui cerca de 6 mil cooperados e 82 cooperativas ativas.

A OCB/AP, Sindicato e Organização das Cooperativas do Amapá, é o órgão de representação do movimento e é responsável pelo registro das cooperativas no Estado perante a legislação brasileira.

Conforme o vice-presidente da FECOOP/NORTE, Rogério Alcântara. “O Estado possui uma parcela bastante significativa de cooperativas e isso tem avançado os setores da economia local, os números e os resultados mostram que o trabalho através das cooperativas vem fortalecendo o desenvolvimento socioeconômico do Estado do Amapá, principalmente com o apoio da Frente Parlamentar do Cooperativismo da Assembleia Legislativa do Amapá e no Congresso Nacional”, informou Alcântara.

Fonte: Site Corrêa Neto em 28/11/2011

Cooperativismo

Coamo aposta em dólar e demanda para crescer em meio à crise
 
Coamo aposta em dólar e demanda para crescer em meio à crise
 
A crise econômica mundial ainda não conseguiu assustar a Coamo, maior cooperativa da América Latina. Confiantes na alta do dólar e crentes de que a demanda por alimentos será a última a ser afetada por uma desaceleração global, os cooperados projetam um aumento de 10% a 15% na receita e, no mínimo, uma manutenção das exportações em 2012.

As vendas externas representam cerca de 35% da receita da Coamo. O clima favorável até o momento para o desenvolvimento da nova safra de soja e de milho 2011/12 amplifica o otimismo. A Coamo deve encerrar este ano com receita de R$ 5,6 bilhões, ganho de 18% a 20% ante 2010, segundo o diretor presidente José Aroldo Gallassini.

Já as exportações, basicamente de soja, devem atingir US$ 1,1 bilhão em 2011, fazendo com que a cooperativa passe do 35º lugar entre as maiores exportadoras do Brasil no ano passado para uma posição mais próxima do 30º, diz Gallassini, citando dados do governo. O recuo de preços na bolsa de Chicago ou a desaceleração da economia global não provocam temores.

"O dólar tem subido bastante. Então cai de um lado, mas sobe do outro. Isso para nós foi muito bom", avaliou. "Temos uma expectativa um pouco melhor porque produzimos alimentos, e todo mundo se alimenta, seja gente ou animal. A situação é melhor do que de quem produz, por exemplo, calçados ou têxteis, que têm grande concorrência no mercado internacional", diz ele, admitindo, entretanto, certa cautela.

"Não sabemos até onde a crise pode afetar o Brasil. A gente se preocupa, sim, porque não é algo que nós determinamos, vem de fora."

Safra 2011/12


O plantio da soja e do milho pelos 24,3 mil cooperados distribuídos por Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul já foi finalizado e, segundo o executivo, o processo foi "um sucesso porque não tivemos problema de germinação".

Depois de o preço do milho subir de R$ 13,60 a saca em 2010 para R$ 24 neste ano, segundo ele, os produtores associados aumentaram a área plantada na safra verão de 167,6 mil hectares em 2010/11 para 201,1 mil hectares no novo ciclo, um crescimento de 20%. A expectativa é de produção de 1,832 milhão de toneladas de milho, alta de 23,8%.

A maior parte será destinada ao mercado interno, onde hoje os preços estão em torno de R$ 20. Essa opção pelo cereal provocou queda de 1,7% na área de soja, de 1,636 milhão de hectares para 1,608 milhão de ha. A safra da oleaginosa deve atingir 5,231 milhões de toneladas, pouco abaixo das 5,365 milhões de toneladas em 2010/11.

Investimentos

Com as boas expectativas, a Coamo já se prepara para dar início a um plano para aumento da capacidade de armazenagem, considerado o principal problema da cooperativa. De acordo com Gallassini, hoje a capacidade é de 3,9 milhões de toneladas de armazenamento estático, quando o recebimento é de 5,5 milhões de t.

"Estamos terminando agora as construções definidas dois anos atrás, e faremos um plano para os próximos dois a três anos. O custo das instalações é muito grande e quando fazemos a conta parece que não compensa. Mas com os armazéns o produto pode ser escoado na entressafra pela metade do frete", disse ele.

Fonte: Agência Estado em 28/11/2011

Cooperativismo

Sescoop apresenta material do Programa Aprendiz Cooperativo
 
Sescoop apresenta material do Programa Aprendiz Cooperativo
 
A matriz do Programa Aprendiz Cooperativo foi divulgada para todos os estados durante o II Encontro de Coordenadores da Aprendizagem do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). No evento, os representantes das unidades estaduais tiveram a oportunidade de conhecer a metodologia e os materiais didáticos e de apoio do programa. “No primeiro semestre de 2012, os estados estarão aptos a apresentar às cooperativas todo material para, de fato, executar o programa”, destacou a gerente de Formação e Qualificação Profissional, Andrea Sayar.

Todo o material didático foi disponibilizado aos coordenadores, incluindo os manuais de operacionalização, do professor e de gestão e avaliação do programa. Adriano Fassini, superintendente do Sescoop/AM, ressaltou a qualidade do material produzido e o benefício que a sua aplicação trará ao estado. “Queremos ser proativos nesse processo, e o Sescoop teve a brilhante ideia de criar um programa adequado às necessidades das cooperativas. O material foi muito bem formatado, muito bem feito; o grupo está de parabéns. O manual de gestão é completo, riquíssimo em ferramentas para serem aplicadas e vai ser o nosso norte”, afirmou.

Na opinião de Vanessa Christófoli, do Sescoop/PR, o encontro representou uma prestação de contas do trabalho da equipe empenhada nos últimos anos em consolidar esse material. “É um evento de resultados. Estamos vendo na prática o trabalho pensado e refletido por representantes de diversos estados. Alguns que já atuam com o programa, outros que têm diversas expectativas. Todo esse esforço converge para alcançarmos o modelo ideal”, disse.

Na Bahia, estado que ainda não aplica o programa, a realidade logística apresenta algumas dificuldades. Segundo a técnica Jussiara Lessa, o ano de 2012 vai trazer o desafio de vencer essas barreiras para colocar o programa em efetivo funcionamento. “Estamos muito esperançosos e empolgados com o sucesso da implantação. Acontece que na Bahia, pela extensão do estado, encontramos dificuldades pois os municípios são distantes uns dos outros e na maioria dos casos não há aprendizes suficientes para formar uma turma. Em 2012, vamos trabalhar intensamente para firmar as parcerias necessárias de modo a viabilizar a implantação do Aprendiz Cooperativo”, explicou.

Segundo Andréa Sayar, a interlocução com as unidades estaduais é essencial para conhecer as necessidades e adequar o programa às realidades dos estados. “Esta é a oportunidade que temos, enquanto unidade gestora do programa em âmbito nacional, de ouvir os anseios e realidades dos estados, uma vez que, aqui, nós não operacionalizamos as ações”, explicou. A gestora afirmou, ainda, que estão previstos encontros anuais de manutenção além de mais um encontro no primeiro semestre de 2012 para uma avaliação de demandas e encaminhamento de questões de ordem legal.

Fonte: OCB em 28/11/2011

Cooperativismo

Unicred MT estima comercializar mais de R$ 13 milhões em Feirão do Automóvel
Unicred MT estima comercializar mais de R$ 13 milhões em Feirão do Automóvel
 
Mais de R$ 13 milhões. Esse é o valor que a Unicred Mato Grosso estima comercializar durante o Feirão do Automóvel que começou no último final de semana em Cuiabá e segue com taxas especiais até janeiro do próximo ano. O evento, único Mega Feirão Multimarcas de Mato Grosso, trouxe muitas novidades e atraiu mais de 400 famílias, que conferiram as últimas tendências do mercado automobilístico.

Focada no relacionamento com seus cooperados, médicos, profissionais da saúde e empresários, a Unicred realizou o 9º Mega Feirão do Automóvel, antes do aumento do IPI, previsto para início de dezembro, de acordo com o Ministério da Fazenda. O Feirão é uma das iniciativas comerciais da cooperativa, que proporciona vendas de carros novos e financiamentos de carros importados a preços acessíveis.

As linhas de financiamentos exclusivas para os cooperados Unicred Mato Grosso continuarão até dia 31 de janeiro de 2012, com taxas pré-fixadas a 1,47% ao mês para prazo de até 48 meses, taxas pós fixadas – CDI + 0,59% ao mês para prazos de até 60 meses e financiamento de 100% do veículo (ano a partir de 2010) em ambos os casos, sujeito à aprovação e disponibilidade de crédito.

"Em pesquisas realizadas no mercado financeiro, a taxa de 1,47% demonstrou-se muito competitiva, considerando a oportunidade que a Unicred oferece em financiar até 100% do valor dos veículos novos e seminovos (modelo/ano a partir de 2010). E ainda, nas operações de crédito realizadas na Unicred não incidirá IOF anualizado. Outro fator importante na decisão pelo financiamento através da cooperativa é a devolução de parte dos juros pagos no ano através do rateio de sobras definidos nas AGOs”, ressalta o gerente geral de negócios da instituição, Rogério Lang.

A gerente da concessionária Hyundai Caoa, Luciana Aparecida da Silva, que é parceira do evento há anos, explica que fechou mais de 10 negócios. “É uma oportunidade incrível fazer parte do Mega Feirão. Além de ser uma tradição, as vendas também acontecem depois do evento já que as taxas promocionais continuam por mais um tempo”, comenta.

O evento marcou o início das atividades da Corretora de Seguros própria do Sistema. A Unicred Brasil Central Corretora de Seguros é uma instituição própria que atenderá diretamente a Unicred Mato Grosso na busca da melhor relação custo-benefício para aquisição de seguros por parte dos cooperados.

“Através de um sistema de multi-cálculo, temos condições de cotar os seguros de veículos dos nossos cooperados com as principais seguradoras do mercado, selecionadas pela capacidade de atendimento e idoneidade no atendimento de sinistros, apresentando em tempo reduzido as três melhores opções disponíveis. Assim, o cooperado tem a oportunidade de um comparativo saudável quanto às coberturas e assistências contratadas, com o menor preço possível negociado graças à força do cooperativismo da Unicred”, informa Rogério.

História – Em dezembro de 2010, o Feirão recebeu centenas de convidados, além de fechar R$ 12,5 milhões em negócios, com 272 automóveis comercializados. Em 2011, outro destaque do evento foi a encenação ao vivo de um robô gigante de mais com dois metros, que veio direto da Bahia para animar os cooperados, principalmente as crianças. O evento também contou com Espaço Mulher, onde eram feitas massagens, maquiagens, exposição de produtos de beleza e Espaço Kids com brinquedos, mini parque pra as crianças e ainda foi servido um churrasco aos visitantes.
Fonte: Portal O Documento em 29/11/2011

Cooperativismo

Catadores conhecem experiências de cooperativas de lixo
 
Catadores conhecem experiências de cooperativas de lixo
 
Na manhã desta segunda-feira (28), o secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur), Marcos Antonio Cristaldo e a equipe do Departamento de Licenciamento e Monitoramento Ambiental que participou de uma viagem técnica a Belo Horizonte (MG), junto com representantes dos catadores de lixo da Capital, apresentaram detalhes dos locais visitados. Durante o encontro, realizado no Centro de Capacitação Profissional, no Dom Antonio Barbosa, foram repassadas informações sobre o funcionamento de cooperativas de reciclagem existentes em outros Estados brasileiros.

De acordo com Cristaldo, o objetivo principal é mobilizar os trabalhadores que atuam no segmento de reciclagem, e atualmente o fazem de maneira informal, a se reunir e buscar alternativas de formalização e organização para, futuramente, atuarem na Unidade de Processamento de Lixo (UPL) que está em construção ao lado do aterro sanitário, localizado no bairro Dom Antonio.

“A partir da lei federal de resíduos sólidos, a Prefeitura está desenvolvendo um trabalho de apoio e orientação aos catadores, para que os mesmos possam se formalizar e conquistar direitos trabalhistas que atualmente não possuem. Por isso, a viagem serviu para buscarmos experiências em outras localidades e aprendermos com as iniciativas de sucesso de cooperados, que muito contribuíram com seus testemunhos e vivências” relatou o titular da Semadur.

Durante a apresentação, foram elencadas as ações já desenvolvidas pela Prefeitura de Campo Grande que, atualmente, prepara os catadores para o fechamento do atual lixão, até a entrega do aterro sanitário, com previsão de entrega para meados de 2012. Entre elas, a entrega de 362 casas do conjunto habitacional José Teruel Filho construídas em parceria com o Governo do Estado e com o programa federal Minha Casa, Minha Vida, retirando moradores que moravam em condições insalubres no entorno do lixão.

“Estas obras, além de proporcionarem a redução do déficit habitacional, consolidam Campo Grande como uma capital sem existência de favelas. Temos, ainda, o programa de Coleta Seletiva em andamento desde julho deste ano, atendendo cerca de 32 mil domicílios da cidade e o trabalho social realizado com a comunidade do bairro Dom Antonio, preparando-a para as mudanças que irão ocorrer em função do funcionamento da UPL construída na região”, pontuou o secretário.

Para a diretora do Departamento de Licenciamento e Monitoramento Ambiental da Semadur, Denise Name que participou da viagem à capital mineira, o resultado não podia ser melhor, com muitas experiências de sucesso e trabalhadores estimulados, que transmitiram a importância de trabalhar em união. “Os nossos representantes puderam conferir a confiança e o orgulho dos cooperados mineiros, que dão valor à cidadania adquirida com a experiência da cooperativa. Lá, eles não aceitam políticas assistencialistas, querem seus direitos garantidos, mesmo que para isso lucrem um pouco menos inicialmente”, revelou Denise.

Como exemplos bem sucedidos, foi apresentada aos participantes da reunião a experiência da cooperativa Asmare em Belo Horizonte, onde os cooperados montaram um restaurante todo decorado com materiais reciclados e ex-catadores que trabalham no local como cozinheiros e garçons (buscaram novas profissões, por meio de cursos de capacitação). Outro exemplo de sucesso está no município de Itaúna (MG), onde a cooperativa Ascaruna está com uma Unidade de Processamento de Lixo (UPL) em fase final de construção para separação do lixo coletado.

Opinião dos participantes – A catadora Lúcia Rodrigues já se cadastrou para trabalhar na UPL. Ela trabalha no aterro há seis anos e assistiu atenta toda a reunião e comentou sua expectativa sobre as ações. “Estou bastante otimista sobre o funcionamento da UPL e acredito que uma cooperativa só irá melhorar nossa situação e dar mais segurança”, opinou a trabalhadora.

Já o trabalhador Paulo Antonio, que também atua no lixão há seis anos, pensa no futuro quando fala de formalização. “Com uma cooperativa, teremos acesso à aposentadoria, férias e vários auxílios em caso de doença. Isso é muito importante para quem tem família, então eu acho que vem em boa hora”, argumentou.

Fonte: MS Notícias em 29/11/2011

domingo, 27 de novembro de 2011

Economia Solidária

O FBES é contra as mudanças propostas para a alteração do código florestal, que novamente colocam o lucro e o capital acima dos interesses da vida e do meio ambiente!

O Fórum Brasileiro de Economia Solidária apoia a carta da Articulação Nacional de Agroecologia, tendo em vista que a pauta da defesa e da implementação real do Código Florestal é também um tema fundamental para a construção de uma sociedade justa, solidária e sustentável. Diversas são as iniciativas de economia solidária que atuam no campo rural, promovendo as práticas agroecológicas, trabalhando para o uso e a preservação sustentável da nossa biodiversidade.Também nas iniciativas urbanas que atuam com as prática do comércio justo e solidário dos produtos agroecológicos e da agricultura familiar, seja na comercialização ou no beneficiamento, através de grupos coletivos de consumo, cooperativas de produção, entre tantos outros.

Deste modo, o FBES é contra as mudanças propostas para a alteração do código florestal, que novamente colocam o lucro e o capital acima dos interesses da vida e do meio ambiente. Estamos juntos na campanha pela defesa das florestas e do desenvolvimento sustentável, avançando na articulação e convergência de pautas e bandeiras.

Pelo Brasil livre de transgênicos e agrotóxicos!

Pela agroecologia, soberania e segurança alimentar! Por um Brasil justo e solidário!

Economia Solidária

Rede firmou um compromisso para a coleta de 200 mil assinaturas para o Projeto de Iniciativa Popular pela da Economia Solidária

Durante a realização do IV Congresso e XVIII Assembleia Nacional da entidade, que ocorreu em Passo Fundo (RS) de 9 a 12 de novembro, a Rede Cáritas Brasileira firmou um compromisso para a coleta de 200 mil assinaturas para o Projeto de Iniciativa Popular pela da Economia Solidária.
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Ao todo, 130 entidades-membro da Cáritas Brasileira de todo Brasil se comprometeram na mobilização e articulação de suas comunidades, em que cada uma ficará responsável pela coleta de um determinado número de assinaturas para atingir a meta de 200 mil. Este foi o compromisso concreto assumido pela Rede Cáritas para a Campanha pela lei da Economia Solidária.

O objetivo desta campanha é conseguir criar a primeira lei brasileira que reconheça o direito ao trabalho associado e que apóie iniciativas da economia solidária, proporcionando espaços para as pessoas poderem se organizar em cooperação, com justiça e preservação ambiental.

Notícias

Conselheiros se reúnem para discutir o Sistema Cooperativo Baiano
Dentre os grandes desafios está a busca do efetivo cumprimento ao decreto que regulamenta a política estadual de incentivo ao cooperativismo
“Pensar juntos o futuro do cooperativismo na Bahia” foi o tema do II Encontro dos Conselheiros do Sistema Cooperativo Baiano, realizado entre 18 e 20 de novembro, no Hotel Vila Galé, em Guarajuba - Camaçari (BA). Segundo o presidente da OCEB e Sescoop-BA, Cergio Tecchio, o encontro anual foi uma oportunidade para alinhar as idéias e traçar as ações que levarão à conquista dos grandes objetivos em 2012.

Um dos pontos altos da programação foi a palestra do presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslovski, que expôs as experiências e desafios do cooperativismo paranaense, uma referência nacional. "Com a participação efetiva dos conselheiros e do corpo técnico do Sescoop/BA e da Oceb, foi possível refletir criticamente sobre o cumprimento do planejamento estratégico traçado em 2010 e delinear os horizontes para 2012, ano internacional do cooperativismo", afirmou o presidente.

Dentre os grandes desafios do sistema cooperativo baiano está a busca do efetivo cumprimento do decreto do governador do Estado da Bahia, assinado em agosto deste ano, que regulamenta a política estadual de incentivo ao cooperativismo e delega às diversas secretarias estaduais papéis claros e ações concretas para fortalecer o setor econômico no estado.

(Fonte: Oceb)

Notícias

Viacredi comemora 60 anos

Viacredi comemora 60 anos
A Viacredi comemora no dia 26 de novembro, 60 anos de atuação no Vale do Itajaí. A cooperativa de crédito que nasceu dentro da Cia Hering, para atender, na época, exclusivamente aos colaboradores da empresa, evoluiu ao longo do tempo, abriu à participação da comunidade e acabou se tornando a maior cooperativa de crédito do Brasil (em número de cooperados). Hoje são mais de 180 mil associados e uma estrutura com 58 postos de atendimento, em 18 cidades catarinenses.


Para o presidente, Moacir Krambeck, mais que um orgulho é uma responsabilidade chegar aos 60 anos numa posição de destaque, o que demonstra a confiança da comunidade à trajetória da cooperativa. Nestas seis décadas, a Viacredi se manteve fiel ao propósito de contribuir para o crescimento socioeconômico das comunidades onde está presente, ancorada no desenvolvimento de seus associados.


“Desde 1951, muita coisa mudou no mundo e na nossa região. A tecnologia evoluiu, a moeda sofreu variações, as novas gerações criaram comportamentos e necessidades desafiadoras e a realidade socioeconômica se transformou. A Viacredi acompanhou todas estas mudanças sem perder seu propósito. Cresceu sem se desviar de sua referência de comunidade, comprometida com o que tem de mais valioso, as pessoas”, descreve.


Comemorações envolvem cooperados e colaboradores


Para comemorar os 60 anos, a Viacredi planejou algumas ações que envolvem diretamente os cooperados e colaboradores. Uma delas foi a produção de um vídeo documentário que resgata a linha do tempo da cooperativa, a partir de depoimentos de cooperados que vivenciaram as seis décadas de história. Este vídeo está no site www.viacredi.coop.br.


O informativo mensal também foi especial, mostrando a trajetória de sucesso. Nos Postos de Atendimento ao Cooperado (PAC), um painel convida os cooperados a registrarem seu nome na história, colando um adesivo no espaço que representa a década na qual cada um passou a integrar a cooperativa.


Os colaboradores já começaram em agosto a comemorar o aniversário da Viacredi. Em cada PAC, eles receberam um álbum e a missão de resgatar – através de fotos, depoimentos e documentos - a história da cooperativa naquele bairro ou região. O álbum registra a mobilização da comunidade para receber o PAC e a contribuição dele para o desenvolvimento econômico local. Estes álbuns passarão a integrar o arquivo histórico da Viacredi.


A campanha dos 60 anos traz como imagem principal, uma cadeia de DNA formada por pessoas de mãos dadas. Além de representar as várias gerações que já fizeram parte da história, este elemento visual simboliza a importância de cada cooperado tem e mostra que, numa cooperativa, todos são iguais.


Linha do tempo, marcada pelo pioneirismo


ORIGEM – 1951 a 1960

Inspirados no exemplo de uma cooperativa de crédito no Rio Grande do Sul, representantes da Cia Hering, liderados pelo presidente Ingo Hering, fundaram a CrediHering, em 26 de novembro de 1951. A cooperativa era formada somente por colaboradores da companhia, tinha atuação apenas em Blumenau e funcionava em uma sala dentro da empresa. Concedia crédito para viabilizar os sonhos dos cooperados, como a construção da casa e a compra de vacas, máquinas de costura ou bicicletas. Um fato marcante foi a abertura da Rua Bruno Hering cruzando o “Morro da Companhia” até a Velha. A Cia Hering loteou a área ao longo da via e vendeu os terrenos aos colaboradores (com financiamento através da CrediHering), para que pudessem construir suas casas perto da empresa.


EVOLUÇÃO – 1961 a 1970

A década de 1960 marcou o início da expansão da CrediHering, beneficiando os colaboradores das filiais da Cia Hering (Indaial/Encano, Ibirama e Rodeio). A cooperativa começou a contratar seus próprios colaboradores, pois até então funcionava com o trabalho voluntário de pessoas da Hering.


CREDIBILIDADE – 1971 a 1980

Foi uma década de expansão acelerada, pois a Cia Hering multiplicou o número de funcionários e, consequentemente, a CrediHering acompanhou essa estatística. Nos anos 1970 a cooperativa fez uma grande concessão de empréstimos aos cooperados para construção de casas e ampliou os serviços. Com isso, aumentou a confiança dos colaboradores da Cia Hering, que começaram a utilizar ainda mais os benefícios da cooperativa.


ATENDIMENTO – 1981 a 1990
O crescimento do número de cooperados era constante e, para manter o padrão de atendimento, a CrediHering começou a investir em qualidade. Uma das ações mais importantes foi a inauguração de Postos de Atendimento Cooperativo em todas as filiais da Cia Hering e empresas do grupo, para que os cooperados pudessem aproveitar os benefícios e serviços da cooperativa sem precisar se deslocar. Isso incluía os outros municípios onde a empresa estava presente.


ABERTURA – 1991 a 2000

A decisão mais importante da década de 1990 foi a abertura da cooperativa para a comunidade, ou seja, o cooperado não precisaria mais ter ligação com a Cia Hering. Houve um crescimento instantâneo, pois muitas pessoas que já conheciam a cooperativa através de parentes ou amigos cooperados quiseram aderir. A CrediHering passou a fazer parte, definitivamente, da vida da comunidade, incentivando o desenvolvimento econômico e social da região. Nessa década a cooperativa foi desvinculada da Cia Hering e investiu mais forte em infraestrutura própria, incluindo a abertura de novos PACs fora das empresas e filiais do grupo.


VIACREDI – 2001 a 2011

Ao comemorar 50 anos de fundação, a cooperativa inicia um planejamento estratégico, no qual se inclui a mudança de nome. A partir de algumas sugestões, os cooperados são convidados a escolher o novo nome. VIACREDI foi a opção mais votada, por 42% dos sócios. As mudanças ao longo dos anos não alteraram a essência da cooperativa, que consolidou sua tradição, a solidez e o comprometimento com o interesse coletivo. Também nessa década a Viacredi liderou o processo que resultou na constituição da CECRED (Cooperativa Central de Crédito Urbano), sistema que integra 13 cooperativas. Atuou, também, no processo de implantação da Compe 085 (a compensação própria da CECRED) e implantou programas de educação, desenvolvimento e participação social com o objetivo de agregar sempre mais os cooperados, como o PROGRID (Programa de Integração e Desenvolvimento de Cooperados).


PERFIL: a Viacredi hoje


• Cerca de 700 colaboradores movem a estrutura da Viacredi;
• Mais de 180 mil sócios integram a cooperativa, utilizando os produtos e serviços, participando das decisões e definindo seu futuro. Isso faz dela a maior cooperativa do Brasil em número de cooperados;
• A Viacredi soma R$ 1 bilhão em ativos (valor total de recursos), o que a posiciona como uma das maiores da América Latina;
• Atualmente a Viacredi conta com 58 Postos de Atendimento ao Cooperado (PACs);
• Sua área de atuação abrange 27 municípios e está presente em 18 cidades do Vale do Itajaí;
• As cidades onde a Viacredi atua são: Apiúna, Ascurra, Benedito Novo, Blumenau, Brusque, Gaspar, Guabiruba, Ibirama, Ilhota, Indaial, Itajaí, Jaraguá do Sul, Lontras, Massaranduba, Presidente Getúlio, Rio dos Cedros, Rodeio, Timbó.

Fonte: New Age Comunicação em 23/11/2011
 

Economia Solidária

Comprar da agricultura familiar dinamiza economia local

Comprar da agricultura familiar dinamiza economia local
 
O fornecimento de produtos da agricultura familiar à merenda nas escolas representa instrumento para desenvolver a economia dos municípios. O assunto foi discutido no Painel Agronegócios, na tarde desta quarta-feira (23),durante o Fomenta Nacional. As exposições dos participantes giraram em torno da Lei 11.947, a Lei da Merenda Escolar. A norma determina que pelo menos 30% dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) se destinem à compra de produtos da agricultura familiar.

Maria Judith Magalhães, da Comissão Estadual Intersetorial da Alimentação Escolar, grupo composto por universidades, prefeituras e cooperativas agrícolas, entre outras instituições, abriu o painel. Ela informou que 288 municípios paulistas, ou 47% do total, já realizam cumprem com a obrigação de adquirir produtos dos agricultores familiares. Maria Judith destacou que adequar o cardápio das escolas à safra agrícola facilita a compra dos alimentos oferecidos pelas pequenas propriedades.

Nivaldo Maia, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), ressaltou que 40% da produção nacional agrícola e 70% dos alimentos consumidos no país vêm da agricultura familiar. Nivaldo citou gargalos do setor como a dificuldade de assistência técnica e a necessidade de mais investimentos em tecnologia.

Felipe Andrade, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), afirmou que os municípios que apostaram nas compras dos pequenos negócios desenvolveram os pequenos negócios locais e dinamizaram a economia. Segundo Andrade, a iniciativa fortaleceu o cooperativismo, interiorizou a renda e dinamizou as economias locais.

O produtor Claudinei Natal representou um grupo de cooperativas e associações do interior de São Paulo que já vende ao poder público. Na opinião dele, as vendas ao governo garantem o pagamento e livram as pequenas propriedades dos atravessadores. No entanto, Claudinei destacou que existem problemas de logística no comércio com as prefeituras.

No encerramento do painel, os técnicos do Sebrae em São Paulo, Paula Ornelas e José Carlos Gomes apresentaram o AgroSebrae. O programa reúne um conjunto de ações, como consultorias, capacitações e atendimento aos pequenos negócios rurais e já existe em 645 municípios do estado. O 4º Fomenta Nacional segue até esta quinta-feira (24) no centro de eventos World Trade Center, em São Paulo. O evento é realizado pelo Sebrae e Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias em 24/11/2011
 

Notícias

Lixo eletrônico ganha nova central de resíduos

Lixo eletrônico ganha nova central de resíduos
 
Desde dezembro do ano passado, o recolhimento e a destinação correta do lixo eletrônico ganhou ênfase em Sorocaba com a inauguração da coleta específica para estes materiais, com um galpão no bairro do Éden.

Com o passar do tempo, a demanda exigiu a ampliação do serviço o que deve ocorrer a partir do dia 9, quando a cidade vai ganhar uma das maiores centrais de resíduos do Estado de São Paulo, mais que dobrando a capacidade de armazenamento. A informação é do secretário de Parcerias, Fernando Oliveira, que também aposta no crescimento da coleta seletiva destes produtos.

“Sorocaba está muito à frente da questão de coleta e separação deste tipo de resíduo”, diz. “Agora teremos uma das maiores centrais do Estado, com estrutura bem mais ampla do que havia no Éden.”

O serviço sairá de um barracão de 400 metros quadrados para se instalar em um prédio de mais de mil metros quadrados no Jardim Iguatemi, onde também funciona a Cooperativa Reviver.

Com a mudança de local, o secretário acredita no potencial de ampliação também da coleta do lixo eletrônico. “As pessoas estão ficando mais conscientes e sabem que estes materiais não podem ir para o lixo comum”, aponta.

Baixa na pirataria/ O Núcleo de Resíduos Eletroeletrônicos funciona agora no Jardim Iguatemi e ontem estreou oficialmente as atividades com a destruição de 13 mil celulares apreendidos em operação especiais da Polícia Militar Rodoviária ou retidos diretamente na Eadi (Estação Aduaneira do Interior), o porto seco por onde passam, todos os dias, grandes quantidades de mercadorias vindas do exterior.

Além dos aparelhos, também foram destruídas 16 mil baterias de telefones celulares e 250 quilos de brinquedos.

A apreensão, segundo o auditor da Receita Federal Ulisses Franco soma R$ 900 mil. “Todo este material foi fabricado na China e seria utilizado para abastecer o mercado clandestino no país”, explica.

Entre os celulares, cópias de grandes marcas como Nokia, Motorola e LG, que no mercado negro chegam a custar R$ 100 ou R$ 200, em média a metade do preço dos modelos originais.

Após a inutilização, os componentes começaram a ser separados no Núcleo de Resíduos e reciclados. Dos celulares, por exemplo, é possível reaproveitar todos os componentes de metal.


Já nas baterias, o próprio metal pesado que integra o produto, como o íon de lítio, seria reaproveitado, explica o responsável pelo trabalho no núcleo, Júlio César Andrade.

No meio ambiente, o efeito deste material seria devastador, com grande potencial de contaminação do solo e das águas.

Mais de 200 mil toneladas já foram coletadas

Desde que foi inaugurado, em dezembro do ano passado, o Núcleo de Resíduos Eletroeletrônicos já coletou 200 toneladas de produtos como computadores, CDs, DVDs, pilhas, etc.

O descarte mais comum é o de produtos de informática. Os computadores lideram a lista de lixo eletrônico em Sorocaba e eles podem render diversos materiais que, reciclados, são usados em novos computadores ou em materiais dos mais variados tipos. De um único micro velho são reaproveitados processadores, placas, resina, ouro (presente em chips), platina (está nos processadores), entre outros.

Nos últimos meses, o serviço também recebeu materiais inusitados como aparelho de ultrassom, máquinas de videobingo e desfibriladores. A partir de agora também serão coletadas chapas de raio-x.

Coordenado pela Secretaria Municipal de Parcerias, o Núcleo Ambiental de Resíduos Eletroeletrônicos faz parte do Programa Municipal de Coleta Seletiva. O recolhimento deste tipo de material contribui para ampliar os rendimentos de quem trabalha nas cooperativas. Quem quiser se livrar dos materias eletrônicos que já não funcionam mais deve entregá-lo para qualquer cooperativa de reciclagem ou então levá-los diretamente ao Núcleo de Resíduos, localizado na rua Ourinhos, 241, Jardim Iguatemi.

Fonte: Bom DIa Sorocaba em 24/11/2011

Cooperativismo

Frente parlamentar pelo agronegócio e cooperativismo será lançada

Frente parlamentar pelo agronegócio e cooperativismo será lançada
 
Desenvolver agenda de trabalho em defesa dos interesses do agronegócio e do cooperativismo, participar dos debates políticos e elaborar proposições para desenvolvimento econômico de Mato Grosso do Sul. Esse é o objetivo da Frente Parlamentar Estadual de Defesa do Agronegócio e do Cooperativismo, que será lançada na Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul) nesta quinta-feira (24).

Coordenada pelo deputado Márcio Monteiro e formada por 14 parlamentares de diversas filiações e entidades ligadas ao setor rural e cooperativismo, a frente não tem cunho ideológico. “A finalidade maior é trabalhar pelos interesses do agronegócio e do cooperativismo criando sinergia entre o Poder Legislativo Estadual e os dirigentes do setor”, conceituou o presidente da Famasul, Eduardo Riedel. A instituição integra a frente, juntamente com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

O lançamento da agenda da Frente será realizado às 18hs desta quinta e vai reunir lideranças do agronegócio e do cooperativismo de MS, representantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo Nacional (Frencoop) e dos poderes Executivo e Legislativo estadual.

O evento acontece na sequência do Encontro Estadual de Líderes 2011, que ocorre à tarde, no auditório da Famasul, promovido anualmente pelo Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Mato Grosso do Sul (OCB/MS). O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, estará presente nos eventos.


Fonte: Jornal Agora MS em 24/11/2011

Cooperativismo

OCB/Sescoop-AL encerra o ano com mais de 80 ações de monitoramento

Manter uma cooperativa ativa e eliminar as dificuldades de gestão. É esse o objetivo do trabalho de monitoramento promovido pelo Serviço de Aprendizagem do Cooperativismo em Alagoas (Sescoop/AL). Somente esse ano o Sescoop/AL promoveu 85 ações de monitoramento, nessas ações as cooperativas passaram por um diagnóstico em todas as áreas, no qual foram identificadas as falhas e estruturado um planejamento, com metas e prazos a serem cumpridos.

Atualmente o Sescoop/AL acompanha de perto doze cooperativas que estão no processo de reestruturação das atividades internas. Três delas são da área de produção: Cooperativa Produção de Confecções de Fernão Velho (Cooferve), Cooperativa dos Pescadores da Colônia Z1 (Coop Z1) e a Cooperativa dos Produtores e Exportadores de Plantas, Flores e Folhagens Tropicais de Alagoas (Comflora).

As demais são dos ramos trabalho, transporte, saúde, turismo e agropecuário. Avaliando o trabalho de acompanhamento das unidades a superintendente do Sescoop/AL, Márcia Túlia Pessôa, destacou que é visível as mudanças de gestão e até as perspectivas de negócios. “Após identificar as dificuldades das cooperativas, oferecemos uma consultoria que visa solucionar de problemas fiscais, por exemplo, até abrir caminhos para novos negócios. Nosso foco é fazer a cooperativa voltar a ter rendimento”, descreveu a superintendente.

A presidente da Comflora, Jussara Moreira, revelou que os cooperados estão muito satisfeitos com os resultados. “É um trabalho contínuo, que requer o compromisso de todos. Já estamos com o primeiro relatório de atividades pronto para apresentar ao Sescoop/AL. Final de ano é sempre muito bom para o setor, mas queremos manter esse ritmo o ano todo, principalmente no mercado nacional”, contou a representante da Comflora.

De acordo com o Luiz Carlos dos Santos, coordenador das ações de monitoramento do Sescoop/AL, as dificuldades mais comuns estão na parte financeira, administrativa e contábil. “Damos prioridade as cooperativas de pequeno porte e as mais carentes, isso não quer dizer que outras cooperativas estão impedida de buscar esse trabalho. Estamos abertos a todas as unidades”, declarou Luiz Carlos dos Santos.

O trabalho desenvolvido em Alagoas já é modelo para o restante do Brasil. Alagoas é um dos quatro estados brasileiros que compõem o Comitê Nacional de Monitoramento, no qual compete ainda a realização de auditorias nas unidades.
Fonte: Portal Primeira Edição em 24/11/2011
 

Cooperativismo

Encontro apresenta novas normas de escrituração contábil às cooperativas
               
Encontro apresenta novas normas de escrituração contábil às cooperativas
 
No último sábado (19), mais de 130 jovens aprendizes ligados ao programa Aprendiz Cooperativo participaram do Sábado da Família, realizado no Hotel Villa Santo Agostinho, em Bragança Paulista. Realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo (Sescoop/SP), o objetivo do evento foi possibilitar o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes dos jovens por meio de práticas vivenciais.

Os mais de 130 jovens, com idade entre 16 e 18, provenientes de cooperativas de São Paulo e Santo André puderam se dividir entre várias ações de formação (oficinas temáticas e grupos de discussão) e ações de integração (atividades esportivas e culturais), sob a supervisão de seis professores do Núcleo de Formação Profissional.

“Os jovens puderam, acompanhados pelos responsáveis nos grupos de discussão, aprofundar a reflexão e investigação de temáticas que perpassam seu universo de formação”, conta Regina Machado de Araújo, da Formação Profissional do Sescoop/SP. “Durante as oficinas, os jovens participaram de atividades para complementar o processo de construção de novos conhecimentos desenvolvidos em sala de aula”, completa Regina.

Segundo Regina Machado, o maior objetivo do evento foi buscar a parceria entre os jovens e a família para promover uma formação mais eficaz. “A presença dos pais e responsáveis foi importante para que estes entendam um pouco esse processo de transição pelo quais os jovens estão passando, começando a trabalhar e assumir responsabilidades”, acredita Regina.

A jovem aprendiz Natália Luiza da Conceição Castro, de 18 anos, participou do Sábado da Família e compartilha da opinião de Regina. “Foi um dia para a família mostrar interesse pela nossa formação. É legal essa integração”, afirma a jovem que foi ao encontro acompanhada da mãe, Cláudia da Conceição. Jovem aprendiz da Cooperativa de Consumo (Coop) há pouco mais de um ano, Natália destacou o ambiente onde foi realizado o evento e as oficinas. “Eu gostei muito de uma oficina de tecnologia e informação”.

Fonte: Sescoop/SP em 24/11/2011

Notícas

Cooperativas de ensino trocam experiências em evento promovido pelo Sescoop/SP

Cooperativas de ensino trocam experiências em evento promovido pelo Sescoop/SP
 
Cerca de 25 participantes de oito cooperativas do ramo educacional participaram do Encontro dos Dirigentes e Coordenadores Pedagógicos das Cooperativas de Ensino do Estado de São Paulo, que aconteceu no último dia 19 de novembro, em Águas de São Pedro.

O objetivo do evento, realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo (Sescoop/SP), foi fornecer subsídios para que as cooperativas de Ensino possam se relacionar melhor com o Sistema Ocesp, por meio dos programas e serviços oferecidos pelo Sescoop/SP.

 “Inicialmente, foi ministrada uma palestra que tinha como proposta buscar uma reflexão dos cooperados e equipes pedagógicas sobre questões do ramo educacional”, explica a Consultora em Cooperativismo do Sescoop/SP, Iradélia Reis Silva. “Após a palestra, as cooperativas foram apresentadas aos programas de Promoção Social e Formação Profissional do Sescoop e suas formas de atendimento”, destaca Iradélia. Ainda na programação do encontro, os participantes foram apresentados a Fescoop como parte de organização uma forma de fortalecer o sindicato já existente do ramo, o Sincoesp.

 Segundo Iradélia, um dos destaques do encontro foram as discussões geradas em dois grupos distintos, um voltada para questões pedagógicas e outro com tópicos mais voltados aos dirigentes das cooperativas do ramo educacional. O primeiro grupo colocou em pauta as ações educativas realizadas em cada cooperativa, proporcionando a troca de experiência. O grupo dos dirigentes refletiu sobre os desafios e perspectivas de organização do quadro social e desenvolvimento dos cooperados. “O ponto mais importante do evento foi que as cooperativas identificaram a necessidade de fortalecerem e construírem uma identidade própria, institucional e pedagógica”, acredita a consultora.

 “O evento serviu para esclarecer uma série de dúvida que nós, das cooperativas de ensino, temos em relação aos programas oferecidos pelo Sescoop/SP. Desmitificamos algumas ideias e estabelecemos um canal de aproximação”, aponta Teresa Borsoni, membro do conselho administrativo da Cooperativa educacional de Araraquara (Coeducar), cooperativa que levou ao evento seis pessoas, entre dirigentes e coordenadores pedagógicos.

De acordo com Teresa, uma das boas ideias do encontro foi unificar questões práticas e teóricas de assuntos que interessam tanto aos dirigentes e coordenadores pedagógicos. “É uma troca de experiências importante entre as cooperativas do ramo porque descobrimos que temos as mesmas dificuldades e podemos buscar alternativas similares para nossos problemas”.

Além da Coeducar, as outras cooperativas presentes foram a Cooperativa Educacional de Vargem Grande Paulista; Cooperativa Educacional de Porto Ferreira (Coefe); Cooperativa de Ensino de Ourinhos; Cooperativa Regional de Ensino de General Salgado; Cooperativa de Ensino de São José do Rio Preto (Coopen); Cooperativa Educacional Cerqueirense (CEC), Cooperativa Educacional de Pais e Responsaveis Campo de Holambra. O evento foi uma ação em parceria da Formação Profissional e da Promoção Social do Sescoop/SP.

Fonte: Sescoop/SP em 24/11/2011