sábado, 16 de junho de 2012

Notícias

Licitação AD Diper viabiliza novas indústrias para Petrolina

O Distrito Industrial de Petrolina ganhará, em breve, novas oito empresas. A Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), órgão governamental detentor de áreas para fins industriais no Distrito Industrial, efetivou quarta-feira (13) licitação, na modalidade concorrência pública, que resultou na aquisição de nove lotes por oito indústrias, das quais sete são do próprio município e uma é do Recife.

O valor global dos lotes foi superior a R$ 2 milhões. As oito fábricas investirão R$ 8 milhões em suas operações e pretendem gerar 300 empregos diretos quando estiverem produzindo. Os ramos de atividades das indústrias que adquiriram os lotes são: química, água envasada, vidro e mecânica. Também há duas empresas de logística e uma central de distribuição. Outras quatro empresas começaram a participação do processo licitatório, mas desistiram no decorrer das etapas.

Realizada a concorrência pública, a Comissão Permanente de Licitação da AD Diper publicará o resultado neste sábado (16). Depois, será dado um prazo de cinco dias uteis para eventuais contestações. A previsão é de que os contratos com as empresas sejam assinados na última semana de junho. Depois disso, os empreendedores terão três meses para apresentar seus projetos de engenharia à AD Diper e seis meses para dar início às obras.
http://www.gazzeta.com.br/licitacao-ad-diper-viabiliza-novas-industrias-para-petrolina/

Economia Solidária

Governo autoriza pagamento de Garantia-Safra


Na portaria, foram autorizados os pagamentos referentes às safras 2010/2011 e 2011/2012. De acordo com o governo, os benefícios estarão disponíveis a partir do mês de junho deste ano, nas mesmas datas definidas pelo calendário de pagamentos de benefícios sociais da Caixa Econômica Federal.

No caso das perdas da safra 2010/2011, agricultores de três municípios receberão a indenização: Campo Alegre de Lourdes (BA), onde houve 38.883 adesões, Montadas (PB), com 473 adesões, e Feira Nova (SE), onde 219 agricultores aderiram ao programa. Já em relação às perdas do período 2011/2012, agricultores de mais de 100 municípios receberão o benefício. A maior parte está localizada na Bahia e Minas Gerais.

Para participar do programa, é necessário que, anualmente, estados, municípios e agricultores da área de atuação da Sudene façam a adesão.

http://www.gazzeta.com.br/governo-autoriza-pagamento-de-garantia-safra/









Notícias

O limite para a taxa de administração

Para o investidor em fundos DI, a nova fórmula de remuneração da caderneta de poupança trouxe o benefício de estabelecer a taxa de administração máxima que pode pagar nas aplicações. Acima de um determinado patamar de custos, o investimento em fundos perde para a tradicional caderneta.

De acordo com a nova regra, toda vez que a taxa básica de juros fixada pelo Banco Central ficar igual ou abaixo de 8,5% ao ano, a rentabilidade da poupança será de 70% da taxa Selic. Na prática, a Taxa Referencial (TR) será zero enquanto os juros forem baixos.

Para simplificar as estimativas de rendimento nos fundos DI e comparar com os ganhos da poupança, que são isentos de Imposto de Renda, é possível assumir duas premissas realistas. A primeira é que os ativos que compõem a carteira dos fundos rendem, na média, 100% da taxa Selic. A segunda é que a taxa de administração da carteira reduz, de maneira linear, o ganho final do investidor.

Dessa forma, a rentabilidade esperada do investimento em fundos DI será equivalente à taxa Selic menos a taxa de administração, descontado o Imposto de Renda.

A tributação dos rendimentos em fundos DI varia de 22,5% a 15%, conforme o prazo de permanência.
Considerando uma aplicação na faixa de 181 a 360 dias, a taxa de administração máxima para que o rendimento líquido para o investidor supere os ganhos da caderneta de poupança é de 12,5% sobre a taxa Selic.
A tabela ao lado ilustra o passo a passo dos cálculos.
Como a Selic atualmente está fixada em 8,5% ao ano, a taxa de administração máxima do fundo DI deve ser de 1,0625% ao ano.
Portanto, se atualmente você aplica em fundos DI com taxa substancialmente acima de 1% ao ano, considere a possibilidade de migrar para a caderneta de poupança. Sua rentabilidade líquida irá aumentar.


http://www.valor.com.br/valor-investe/o-consultor-financeiro/2716834/o-limite-para-taxa-de-administracao#ixzz1xzRmLSI5

Notícias

Previ vende ações do setor de armamentos e investe em prédios verdes

O diretor de investimentos da Previ, Renê Sanda, afirmou hoje que o fundo de pensão vai se desfazer das suas ações do setor de armamentos. A medida faz parte da política de sustentabilidade do fundo, que inclui também o aumento de investimentos no setor imobiliário, com foco em projetos com “certificação verde”.

A meta da Previ é ampliar de cerca 4,5% para algo em torno de 7% a participação do setor imobiliário no total de ativos do fundo, em até cinco anos. Segundo Sanda, o total de ativos da Previ hoje é da ordem de R$ 160 bilhões.

“Nós vendemos ações ligadas aos setores de fumo e armamentos. A gente ainda está com alguma coisa em armamentos, mas a tendência é reduzir. Não é o foco da Previ manter ativos nessas duas áreas”, afirmou Sanda, durante o Fórum de Sustentabilidade Corporativa, evento da agenda da Rio+20, no Rio de Janeiro.

Na área imobiliária, o diretor explicou que os investimentos serão concentrados em prédios comerciais, participação em shoppings e em empreendimentos logísticos. O fundo não vai investir no setor residencial.

Sanda afirmou que existe um consenso no meio acadêmico e financeiro de que, no longo prazo, investimentos considerados “verdes” são menos arriscados que os demais. “Como a Previ trabalha com o longo prazo, a gente já superou essa discussão. Estamos conscientes de que esse é o caminho.”
O executivo disse que a Vale não merecia receber o “prêmio” de pior atuação social e ambiental do mundo, concedido em janeiro pelo Greenpeace. “A gente está muito satisfeito com a forma como a Vale trata essa questão ambiental. Entendemos que a Vale não merecia esse prêmio”, contou.

O diretor também defendeu o projeto de Belo Monte, do qual o fundo é acionista por meio da Neoenergia e da própria Vale. “Do ponto de vista ambiental, eu diria que ela [Belo Monte] é quase um benchmark em termos de sustentabilidade. É um dos menores impactos ambientais para o benefício que aquela hidrelétrica traz”, disse.

Sanda afirmou também que a carteira de renda fixa da Previ terá um resultado “muito bom” por conta da queda da taxa de juros. “Toda a indústria de fundos de pensão vai ter um resultado muito bom porque estamos posicionados em ativos de longo prazo. Aquelas NTN-N-B que compramos vão vencer daqui a 20, 30 anos. Como a curva de juros caiu muito, quando você marca mercado, você tem um ganho expressivo”, explicou.

http://www.valor.com.br/rio20/2717158/previ-vende-acoes-do-setor-de-armamentos-e-investe-em-predios-verdes#ixzz1xzQBYNNZ

Cooperativismo

Cooperativismo de Trabalho no Brasil e no Mundo


Segundo estudo publicado recentemente, realizado pelo cientista social Júlio Aurélio Vianna Lopes, o Brasil ocupa a pior posição no ranking de cooperativismo.

Segundo ele, a principal razão é a falta de uma legislação atualizada sobre a lei geral das cooperativas.

Nós, do ramo trabalho do cooperativismo brasileiro, sabemos bem o que é isso.

Em que pese o fato de a CLT também ser até mais velha que a nossa lei geral do cooperativismo, outro grande problema encontrado pelas cooperativas de trabalho no Brasil é a própria justiça trabalhista. Com uma visão conservadora e paternalista, o magistrado muitas vezes chega a se recusar ouvir os argumentos da cooperativa.

Não é difícil encontrar pelo país a fora inúmeros casos em que o trabalhador procura a cooperativa, assiste palestra de adesão, se associa voluntariamente, ocupa o posto de trabalho e, em dado momento, se desliga da cooperativa e procura a justiça do trabalho alegando ter sido iludido, que não sabia como funcionava o regime de cooperativa.

Aí entra em ação a velha visão paternalista do trabalhador hipossuficiente, que precisa da proteção do estado para se defender ante ao empregador opressor, que nesse caso não existe, pois trata-se de uma cooperativa!

Para abrandar um pouco essa questão, aguarda para votação final na Câmara dos Deputados, em Brasília, o PL 4622, que regulamenta as cooperativas de trabalho. A aprovação deste PL é hoje uma esperança para essas empresas cooperativas, que anseiam por uma legislação moderna e independente dos demais ramos.

Este último motivo também seja, talvez, um grande entrave para todo o sistema de cooperativas de trabalho no Brasil. O fato de o cooperativismo de trabalho ser tão peculiar aos demais ramos, faz com que mereça um tratamento mais específico por parte dos poderes legislativo e judiciário, assim como de seus órgãos representativos.

Neste sentido, circula também em Brasília o Projeto de Lei da nova Lei Geral das Cooperativas, que prevê a pluralidade de representação do sistema cooperativista, ou seja, as cooperativas poderiam escolher qual a melhor entidade representativa para se filiarem, assim como os sindicatos podem escolher suas centrais sindicais.

O modelo centralizado como está hoje já provou ser ineficiente, como prova o estudo em tela. Isto porque se formos avaliar o modelo de representatividade destes outros países, em posição tão mais avantajada que a nossa, descobriremos que lá já existe a pluralidade ou inexistência da representatividade.

É preciso que o cooperativismo de trabalho receba um tratamento justo e adequado, de acordo com a realidade atual. Para isso foi fundado o SINCOTRASP – Sindicato das Cooperativas de Trabalho no Estado de São Paulo, para que as cooperativas de trabalho possam ter uma entidade onde falar de igual para igual, onde os problemas vividos pelas cooperativas de trabalho tenham importância e sejam tratados com primazia.

Parte da nossa luta hoje é fazer com que as cooperativas encontrassem no judiciário, assim como nas DRT’s, um setor especializado em cooperativismo de trabalho, para que se pudessem analisar os fatos à luz da legislação pertinente e não da CLT.
O cooperativismo de trabalho moderno precisa ser respeitado. As pessoas se unem em cooperativas para ter melhoria na qualidade de vida. Não é possível admitir que após anos de esforço, aprendizado e conquistas, sejam tratadas como ignorantes hipossuficientes.

Vamos fortalecer o cooperativismo de trabalho e mudar o rumo desta historia.

Agora é a hora!

Daniel Wendell
Presidente do SINCOTRASP - Sindicato das Cooperativas de Trabalho do Estado de São Paulo

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Notícias

Alunas da FACAPE têm artigos aprovados no II EBPC

Três alunas dos cursos de Economia e Administração da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (FACAPE) tiveram seus artigos aprovados no II Encontro Brasileiro de Pesquisadores do Cooperativismo (II EBPC). Os professores da Instituição, Kleber Ávila Ribeiro e Deise Nascimento foram os orientadores responsáveis pelos artigos das alunas.

O economista e MBA em Gestão de Cooperativas, professor Kleber Ávila falou da importância das aprovações desses trabalhos. “As aprovação desses artigos no II EBPC consolida o trabalho de iniciação cientifica dos alunos de Economia e Administração da Facape, visto que é através do trabalho de pesquisa que os alunos constroem melhor o conhecimento”.

Ambos os artigos foram utilizados como trabalho de conclusão de curso (TCC) pelas alunas Joelma Fabiana Barros da Silva – curso de Economia – Anne Karinne Gomes de Barros Rodrigues e Mona Mirelle Castro, ambas do curso de Administração da Facape. Os trabalhos servem para qualificar o ensino ministrado na AEVSF/FACAPE e mostrar o potencial dos alunos da Instituição.

Lícia Dantas
ASCOM/FACAPE
05/06/2012

Cooperativismo

Cooperativas de mel recebem visita de técnicos do Governo de Alagoas
             
 
Cooperativas de mel recebem visita de técnicos do Governo de AlagoasNestas quinta (14) e sexta-feira (15) serão realizadas as primeiras visitas técnicas a duas cooperativas de mel dos municípios de Piranhas e Pão de Açúcar, ambas inseridas no Programa de Arranjos Produtivos Locais (PAPL). A Desenvolve - Agência de Fomento de Alagoas será a responsável pela visita e contará com o apoio de técnicos da Secretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico (Seplande) para o diagnóstico de eventuais ajustes.

As Cooperativas dos Produtores de Mel, Insumos e Derivados Apícolas (Coopeapis) e a dos Produtores de Mel de Abelha e Derivados (Coopmel), localizadas em Piranhas e Pão de Açúcar respectivamente, terão acompanhamento físico-financeiro realizado por consultoria da Desenvolve. Também serão realizadas orientações a respeito das aquisições e prestações de contas no decorrer de sua execução.

De acordo com a diretora de Cadeias Produtivas e APLs da Seplande, Fátima Aguiar, caso seja necessário, serão feitos ajustes no cronograma e na planilha que contém os formulários de monitoramento das cooperativas.

Fonte: Tribuna Hoje - Alagoas em 14/06/2012

Cooperativismo

Cooperativa pode ser estratégica para produção de biocombustível
 
Cooperativa pode ser estratégica para produção de biocombustívelProdutores nordestinos de cana irão participar de uma reunião com dirigentes do Banco do Nordeste (BNB), Banco do Brasil (BB) e do Ministério de Agricultura (Mapa) para tentar evitar o fechamento de usinas na região.

O encontro, que será realizado nesta sexta-feira (15), às 10h, na sede do BNB em Fortaleza, abordará a criação, financiamento e o modelo de gestão de cooperativas de produtores de cana. O setor propõe a formação de cooperativas para retomar o funcionamento de unidades indústrias na região, a exemplo da Catende, em Pernambuco, e da Manoel Costa Filho, no Ceará. A ação visa contribuir na necessária ampliação da produção de etanol.

Além de ampliar a produção do combustível verde nacional, a retomada do funcionamento de usinas por meio de cooperativas pretende contribuir para a sustentabilidade do setor sucroenergético e sua cadeia econômica. Esta é a tese da União Nordestina dos Produtores de Cana ((Unida) e das entidades de fornecedores de cana nos estados da região. “A medida servirá à necessidade do próprio governo federal que precisa aumentar a produção de etanol, a fim de torná-lo competitivo no mercado nacional”, destaca o presidente da entidade dos produtores, Alexandre Andrade Lima. No entanto, em contradição à necessidade de mais cana e etanol, várias usinas fecharam ou estão fechando, como nos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas, além de diversas em Pernambuco.

Fonte: Do NE10 Núcleo SJCC/Caruaru em 14/06/2012

Cooperativismo

Cooperativa recebe recursos do Procap-Agro para capital de giro
 
Cooperativa recebe recursos do Procap-Agro para capital de giroUm consórcio entre os agentes financeiros do Estado, formalizado ontem (13 de junho) no Palácio Piratini, disponibilizará R$ 30 milhões para sanar o capital de giro da Cooperativa Agropecuária Alto Uruguai (Cotrimaio). O repasse dos recursos será através do Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro), criado em 2009 pelo Governo Federal, com recursos do BNDES, e se dará através de três quotas de R$ 10 milhões, assumidas igualmente por Banrisul, BRDE e Badesul. A expectativa é suprir parte das perdas com a estiagem nas lavouras de verão e alavancar produção de grão de leite entre os mais de 11 mil associados da instituição. O anúncio foi feito pelo governador Tarso Genro e contou com a participação do presidente da Cotrimaio, Amilton Dotto, do presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, do secretário de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Ivar Pavan, do vice-presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Irno Augusto Pretto, do presidente da Fecoagro, Rui Polidoro Pinto, de presidentes dos bancos financiadores e de dirigentes e associados da Cotrimaio.

O presidente da Cotrimaio, Amilton José Dotto, comemora a consolidação dos aportes negociados por cerca de um ano com o governo e afirma que a cooperativa de Três de Maio tem um papel fundamental para as cidades onde atua, inclusive no que se refere à arrecadação de impostos. Além disso, de acordo com o dirigente, cerca de 80% dos associados estão inseridos na faixa classificada como agricultura familiar. A cooperativa possui 31 unidades de recebimento, 20 lojas de insumos agropecuários, 14 supermercados, seis postos de combustíveis e um frigorífico, espalhados por 18 municípios da Região Noroeste do Rio Grande do Sul.

O governador Tarso Genro atestou que o apoio às cooperativas, via crédito rural, significa menores riscos financeiros ao Estado do que o abandono de um setor que, muitas vezes, representa a principal oportunidade de geração de renda para os pequenos produtores rurais. “É por meio do cooperativismo que as potencialidades regionais agrícolas ganham destaque em um contexto nacional e global”, defendeu.

O presidente do Banrisul, Túlio Zamin, que falou em nome dos bancos financiadores, destacou que sem a atuação dos bancos públicos, não seria possível oferecer as mesmas condições das linhas de crédito em instituições privadas. “Esta movimentação da cooperativa de Três de Maio significa uma vontade de atualização da gestão e de renovação das ações com base na busca por crescimento dentro de um mercado cada vez mais competitivo”, analisa.

Fonte: Luiz Roberto de Oliveira Junior - Ocergs em 14/06/2012

Cooperativismo

Cooperativa de consumo implanta novo posicionamento de mercado
 
Cooperativa de consumo implanta novo posicionamento de mercadoApresentar ao seu público todos os diferenciais de um supermercado e agregá-los com os benefícios de ser uma cooperativa foi o desafio que a Coop – Cooperativa de Consumo enfrentou ao desenvolver seu novo projeto de posicionamento de mercado.

Considerada a maior cooperativa de consumo da América Latina, 14ª colocada no ranking da ABRAS – Associação Brasileira de Supermercados e com 28 unidades de distribuição no ABC Paulista, São José dos Campos, Piracicaba, Sorocaba e Tatuí, a Coop iniciou um vasto e detalhado trabalho de pesquisa há cerca de um ano.

Nele, confirmou-se que a Coop tem uma imagem bastante positiva junto ao seu público, porém precisava modernizar-se a fim de acompanhar as mudanças de comportamento de compra que todo mercado vem sofrendo.

Como supermercado, a Coop oferece dinamismo e ótimo atendimento, sortimento, qualidade, modernidade e tecnologia. Já como uma cooperativa, tem o preço justo e o retorno de sobras, que são devolvidas para o cooperado, sendo esse o seu principal diferencial. Transmite para o cooperado a percepção de que ele é, efetivamente, “dono da Coop”.

A Cooperativa promove ainda ações sociais que impactam a comunidade local de forma construtiva e colaborativa – palestras educativas de saúde, gastronomia, artesanato, qualidade de vida, além de destinação de verba anual para benfeitorias em instituições beneficentes em cidades onde mantém unidade de distribuição.

“O novo posicionamento visa também ampliar a percepção dos consumidores com novas experiências. Eles devem ver a cooperativa como um serviço moderno e com um completo sortimento de produtos, muito além do que a simples compra de mantimentos para seu abastecimento rotineiro”, acrescenta Cláudia Montini, analista de Marketing da Coop.

Como cooperativa e detentora de um vasto volume de informações em seu banco de dados, a Coop também consegue conhecer melhor o seu “cliente-cooperado” e dessa forma criar campanhas exclusivas de relacionamento, de acordo com o seu hábito de compra, ampliando ainda mais sua fidelização com a marca. Além disso, os próprios cooperados são os personagens das peças publicitárias da Coop há mais de dois anos.

Uma das marcas dessa nova estratégia de posicionamento poderá ser vista nas peças de divulgação da Coop. “A publicidade passa a ter não somente a imagem dos cooperados, mas também depoimentos sobre sua relação com a Coop”, explica Claudia Montini. “O uso de depoimentos de cooperados na comunicação interna e externa dá um sentido e peso emocional. Ver e saber como as pessoas se sentem e como a Coop faz parte da vida delas fortalece nosso relacionamento com o cooperado. Essa é a grande estratégia da Cooperativa”, completa o gerente de marketing Celso Furtado.

Premiações: Em razão dos trabalhos diferenciados com os seus cooperados, num universo de 200 organizações e envolvendo 54 categorias, a Coop foi a grande vencedora do XIII Prêmio Consumidor Moderno de Excelência em Serviços ao Cliente” na categoria Varejo Super/Hiper, entregue no último dia 28 de maio.

Conduzido pelo Grupo Padrão por meio da revista Consumidor Moderno e realizado em parceria com o Instituto GfK, este prêmio visa reconhecer as empresas que possuem a melhor estratégia de clientes nos pontos de contato – telefone, web e e-mail – e que buscam a excelência como diferencial competitivo na prestação de seus serviços. Foram seis meses de trabalhos que compreenderam uma minuciosa análise das estratégias de cada empresa e a avaliação técnica dos seus canais de comunicação.

Em 2011, a Coop também ganhou o conceituado prêmio internacional Customer Relationship Management Excellence Awards 2011 para a região das Américas. Única representante brasileira a ser premiada, a Cooperativa levou ouro na categoria Customer Analytics – melhores práticas em análise e uso de informações de clientes.

Perfil da Coop: Possui mais de 1,5 milhão de cooperados e em parceria com o Banco Bradesco disponibiliza aos seus cooperados o cartão Private Label Coop Fácil Visa. Sua linha de produtos de marca própria Coop Plus é formada por cerca de 500 itens, envolvendo 60 categorias e encerrou 2011 com fornecimento bruto de R$ 1,661 bilhão.

Fonte: Coop em 14/06/2012

Economia Solidária

Cooperativa muda vida de produtores rurais do Itamarati
              
“O leite da vaca é o que entra pela boca”, ensina Aldo Pignata, 58 anos, enquanto observa seu pequeno rebanho se alimentar de ramas de cana-de-açúcar, usadas como complemento da dieta. O olhar é de satisfação, de quem sente o trabalho reconhecido após anos de subvalorização do principal produto da propriedade de cinco hectares: o leite. Aldo faz parte de um grupo de 350 produtores do assentamento Itamarati, em Ponta Porã, fronteira com o Paraguai, que passou a receber, de um mês para outro, mais que o dobro pelo litro do produto – de R$ 0,30 para R$ 0,70 em média.”

O salto de 133% no valor do leite e, por decorrência, no rendimento dos pequenos produtores do assentamento se deve ao cooperativismo. Eles integram a Cooperativa dos Agricultores Familiares do Itamarati (Cooperafi), que possibilitou maior competitividade à produção local – a cooperativa foi criada em 2010 e tem, hoje, sede própria e quatro funcionários no setor administrativo. “Só conseguimos preços melhores, porque comercializamos em grande quantidade”, afirmou o presidente da entidade, Jacob Alberto Bamberg.

Jacob partilhou a experiência da Cooperafi durante o chamado ciclo de palestras, ação realizada em parceria pela Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer) e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB)- no assentamento Itamarati, o evento ocorreu em 31 de maio. “Estou admirado: em pouco tempo conseguiram avançar tanto assim”, comentou Helmut Egewarth, gerente geral da OCB, após a fala de Bamberg.

A admiração de Egewarth se justifica pelos números da Cooperafi: em menos de um ano, a produção disparou em 365%, de 43 mil para 200 mil litros por mês, e a quantidade de produtores cooperados subiu 360%, de 76 para 350. Com esse avanço, a cooperativa consegue bons preços e paga aos assetados valor acima do praticado no mercado- por cada litro de leite, aos produtores recebem cinco centavos a mais que o preço estipulado pelo Conseleite. Em abril, por exemplo, os assentados comercailizaram o litro de leite por R$ 0,72 e o valor pelo Conseleite era de 0,67.

“Cooperativismo não é assistencialismo. A cooperativa tem sempre fim econômico: não tem finalidade assistencialista. Ela corrige o social através do econômico”, afirma Egewarth.

Fonte: Correio do Estado em 15/06/2012

Notícias

Cidades busca soluções para cooperativas de reciclagem
 
Cidades busca soluções para cooperativas de reciclagemO secretário das Cidades, Igor Montenegro, se reuniu hoje com representantes do Ministério Público Estadual (MPE), da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), da Cooperativa dos Catadores de Material Reciclável (Cooper Rama), da Cooperativa A Ambiental, de um representante da Tetra Pak, da Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) e da equipe da Superintendência de Saneamento (Susan) da Secretaria das Cidades para discutir o andamento das obras de dois galpões de triagem em Goiânia, que estão com as obras paradas.

O impasse aconteceu devido às ações movidas por alguns líderes comunitários contra as construções. Segundo Igor Montenegro, o problema é que parte da população local vê a ida dessas cooperativas para suas regiões com preconceito. “As pessoas precisam entender que os recicláveis não são lixo e, sim, um material que gera emprego, renda e gira a economia, se utilizado da forma correta.”, elucidou.

Para o promotor Juliano de Barros Araújo, “reciclagem não é uma benesse, é uma obrigação legal”. Por esse motivo, ele se propôs a fazer uma reunião na terça-feira, dia 19, com o presidente da Amma, Mizair Lemes da Silva, para que a agência viabilize um estudo de impacto de vizinhança, que será encaminhado para o Ministério Público, que o repassará para os órgãos ambientais competentes. “Sendo aprovado, as obras podem ser retomadas”, explicou.

O diretor executivo da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) Vida Melhor, Jorge Moreira, destaca que é importante que esses galpões sejam construídos em áreas de fácil acesso para que o custo do transporte de materiais recicláveis seja reduzido. “O preço para este tipo de traslado é seis vezes maior que o de outras cargas, além de as cooperativas serem entidades protagonistas no processo de educação ambiental”, complementou.

As áreas em questão se localizam no Setor Goiânia 2 e no Recanto do Bosque. A primeira seria destinada para a A Ambiental e a segunda para a Cooper Rama. Segundo a representante da A Ambiental, Mylene Lima Santos, todo o problema se resume à “especulação imobiliária e preconceito”. “A única justificativa encontrada para a paralisação das obras foi a falta do estudo de impacto de vizinhança. Por isso, nós estamos tentando viabilizá-lo por meio da Amma, já que as cooperativas não têm recursos próprios para isso”, afirmou.
Fonte: Portal Tô Sabendo em 15/06/2012

Cooperativismo

FEACOOP 2012 tem como tema 'Quem coopera negocia melhor'
              
Este ano, a Coopercitrus está preparando uma FEACOOP (Feira de Agronegócios Coopercitrus / Sicoob Credicitrus) especial, cheia de novidades, diferente das outras edições, mas sem perder o foco totalmente comercial. Os preparativos para a décima terceira edição do evento estão a todo vapor. Os profissionais da Cooperativa já estão analisando as formas de negociações a serem praticadas durante a feira, que acontecerá entre os dias 7, 8 e 9 de agosto, na Estação Experimental de Citricultura de Bebedouro (EECB).

A principal novidade da FEACOOP deste ano é a parceria com a Cooperativa de Crédito, Sicoob Credicitrus. No Ano Internacional das Cooperativas instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas), a campanha desta FEACOOP focará o cooperativismo e a cooperação. Nada mais justo, já que o cooperativismo é um movimento que gera qualidade de vida para cerca de 1 bilhão de pessoas ao redor do mundo.

“Cooperação” é um trabalho conjunto, uma ação consciente de unidades econômicas de pessoas físicas ou jurídicas que possuem uma finalidade comum, sendo as atividades individuais dos participantes coordenadas por meio de negociação e acordo. Em outras palavras, é uma forma de processo social quando um grupo de pessoas se une para alcançar o mesmo objetivo.

É com essa união, a fim de alcançar um mesmo objetivo que a XIII edição da FEACOOP acontecerá. Junto de instituições e empresas parceiras do setor, a cooperativa oferecerá a seus cooperados acesso aos meios mais indicados para manter suas atividades agrícolas saudáveis. A Coopercitrus acredita irrevogavelmente que quem coopera negocia melhor, tem mais força, produz mais e constrói um mundo melhor.

Fonte: Coopercitrus em 15/06/2012

Cooperativismo

Cooperativa 'Recicla Ourinhos' participa da Conferência Rio+20              
Cooperativa Recicla Ourinhos participa da Conferência Rio+20Catadores de recicláveis que tiveram a vida transformada por um projeto que os retirou lixão de Ourinhos, SP, foram convidados para participar da Conferência Rio+20, que começou nesta quarta-feira (13) no Rio de Janeiro. A história de vida desses trabalhadores mostra a importância que as cooperativas desses trabalhadores têm ganho nos últimos anos, especialmente pela mudança do olhar da população para o meio ambiente.

Enquanto a multidão se diverte em shows e eventos artísticos, lá estão eles, os catadores de recicláveis, em busca do que é descartado. Personagens muitas vezes invisíveis à grande maioria da população. “É raro a gente ver, até sabemos que existem essas pessoas, você joga uma latinha e logo vem alguém e leva, mas, na maioria das vezes você nem percebe”, admite Marcelo Henrique de Lima Pereira, auxiliar de logística.

É no meio do público que centenas de catadores de recicláveis trabalham durante um grande evento, como a feira agropecuária realizada em Ourinhos, que chega a receber 1 milhão de visitantes. Em torno de 20 toneladas de latinhas de alumínio são descartadas durante a festa.

De olho nesse montante, Elias Cardoso Silva viajou 120 quilômetros. “Eu vim de Bauru, de ônibus circular com a minha mulher. Daqui a gente vai pra outra festa pra ganhar mais dinheiro suado. Não pode parar. Tem que trabalhar porque parado não consegue nada neste mundo", afirma o catador.

O trabalho requer olhos atentos e passos rápidos. Quem perde tempo recolhe menos material, e claro, ganha menos no fim da jornada. "Trabalho sem parar, o nosso objetivo é fazer renda para não perder a casa. Tenho sete filhos para criar e uma renda de R$450,00", afirma o também catador Adilson Aparecido do Nascimento.

Cada quilo de alumínio recolhido é negociado a R$2,00 com intermediários de ferros velhos. Depois o produto é encaminhado para empresas que fazem a reciclagem. Os dois catadores que estavam na feira agropecuária são autônomos, atuam por conta própria, por isso não têm direitos trabalhistas. Só que essa realidade aos poucos está mudando.

Em uma cooperativa que funciona em Ourinhos trabalham 80 catadores. São homens e mulheres que lutaram e se organizaram para ter a atividade reconhecida e principalmente direitos assegurados. O projeto é um exemplo e por isso cinco deles vão representar a cooperativa na Conferência da ONU no Rio de Janeiro.

“Após 20 anos, eles saíram do lixão e podem inclusive se aposentar como catadores. A grande diferença é a qualidade de trabalho. Eles têm segurança de trabalho. Possuem uma renda, tem seguro de vida, INSS” explica Matilde Ramos da Silva, presidente da recicla Ourinhos.

O material que chega à cooperativa vem da coleta seletiva feita pelo município. Entre alumino, papelão e garrafas pet, 300 toneladas de recicláveis são processadas todos os meses. Garantia de renda fixa para essas pessoas. “É muito bom, tenho um ganho extra aqui. Além de sermos muito unidos, é uma família”, ressalta a aposentada Benedita Alves da Silva, uma das integrantes da cooperativa.

A realidade de viver em meio ao lixo já fez parte da infância de Lucinéia Maciel. Ela se considera uma vitoriosa por participar do grupo. “Eu trabalhei no lixão desde 11 anos de idade. Era muito difícil, um monte de gente no meio do lixão, procurando o que dava dinheiro. Hoje, com a cooperativa a vida é bem melhor”, conta.

Diante dessa realidade os trabalhadores reciclaram a própria condição e encontraram no que é jogado fora um meio digno de vida. “É uma luta diária, mas, hoje os catadores estão deixando de ser marginalizados e são cada vez mais reconhecidos”, finaliza a presidente da cooperativa.

Fonte: G1 Bauru e Marília / Foto: reprodução/TV Tem em 15/06/2012

Economia Solidária

Rio+20: participantes degustarão produtos do Cerrado

Formada por 35 organizações de sete estados do Brasil, a cooperativa Central do Cerrado reafirmará na Conferência das Nações Unidas (Rio+20) – entre os dias 13 e 22 de junho, no Rio de Janeiro – que sustentabilidade e boa mesa podem estar diretamente ligadas. Com apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), cerca de 40 itens produzidos de forma socioambiental no bioma Cerrado poderão ser degustados e adquiridos no evento. A lista de iguarias inclui biscoitos de jatobá, buriti e babaçu, além de polpa de cagaita, bacuri, coquinho azedo, mangaba e outras.

Esta não é a primeira vez que a cooperativa participa de grandes eventos com o apoio do MDA. Os produtos da Central já foram apreciados em feiras internacionais, como o Salão Europeu de Comércio Justo. O representante da cooperativa explica que pretende repetir na Rio+20 o sucesso de vendas obtido, há dois anos, na Feira Nacional da Agricultura Familiar (Fenafra), realizada pelo ministério, em Brasília, quando comercializaram aproximadamente R$ 60 mil em produtos.

Para a ocasião, a Central preparou uma novidade: o lançamento de uma rede virtual própria para vendas em âmbito nacional.

Central do Cerrado
A união de cooperativas surgiu a partir da necessidade que os empreendimentos comunitários tinham em possuir uma estrutura física e técnica para comercializar seus produtos. A Central do Cerrado teve início em 2004, com 19 associados. A formalização veio seis anos depois. Hoje, são 35 sócios, que, juntos, oferecem uma cartela com mais de 200 itens do bioma. As atividades produtivas e sustentáveis são desempenhadas nos estados do Maranhão, Tocantins, Pará, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás. A diversidade de produtos abrange desde artigos de artesanato feitos à base de capim dourado, cosméticos naturais, até óleos de pequi, buriti e macaúba, azeite de babaçu e derivados da castanha de baru, entre outros.

O trabalho, coletivo e inovador, tem gerado bons frutos. O portfólio não se limita apenas à comercialização pontual dos produtos. A Central também dispõe de buffet para eventos. O diferencial é o menu composto por alimentos orgânicos do Cerrado. O coquetel é servido em lanches e eventos corporativos. Por enquanto, o serviço atende apenas a cidade de Brasília (DF).

As vendas e negócios da Central do Cerrado beneficiam aproximadamente dez mil famílias. O número pode aumentar nos próximos anos. “Temos como plano integrar mais organizações à Central, ampliando a quantidade de associados para atender às demandas”, detalha Luiz Carrazza.

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BNDES reduz juros de capital de giro para até 6%

O BNDES reduziu os juros e ampliou a abrangência de seu programa destinado ao financiamento de capital de giro. As alterações, comunicadas em 05 de junho, foram feitas no Programa BNDES de Apoio ao Fortalecimento da Capacidade de Geração de Emprego e Renda (BNDES Progeren), destinado a aumentar a produção, o emprego e a massa salarial.

As mudanças incluem diminuição dos custos de financiamento para empresas de todos os portes, ampliação dos setores beneficiados e revisão do limite orçamentário. A taxa cobrada pelo BNDES para as micro e pequenas será de apenas 6% ao ano. Anteriormente, era de 9,5%. Para as médias, foi reduzida para 6,5% ao ano, ante os 9,5% cobrados até então. Finalmente, para o grupo composto pelas médias-grandes e grandes empresas, a taxa será de 8%, contra os 10% anteriores.

O programa vai operar apenas na modalidade indireta, e a estas taxas será acrescida a remuneração do agente financeiro, a ser negociada entre o tomador final e o banco repassador. Outra novidade é que a partir de agora, as médias empresas de toda a indústria de transformação poderão obter financiamento do BNDES Progeren. Antes, o crédito só estava disponível para algumas categorias industriais. Para as micro e pequenas, continua não havendo limitação, enquanto que o acesso das companhias de grande porte ao programa continua restrito àquelas que atuam em apenas alguns segmentos industriais.

O programa terá vigência até 31 de dezembro de 2012 e tem orçamento disponível de R$ 14 bilhões. Desse total, R$ 3 bilhões serão destinados a médias grandes e grandes empresas e R$ 11 bilhões para MPMEs, incluindo R$ 1,1 bilhão destinado especificamente para as micro, pequenas e médias empresas com sede em municípios abrangidos pela área de atuação do Fundo Constitucional do Norte (FNO) e do Nordeste (FNE). O prazo total das operações permanece de 36 meses, incluído o período de carência de até 12 meses.

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Cooperativas baianas vão fornecer alimentação na Conferência Rio+20

Fonte: Ascom/Setre

Entre os dias 13 e 22 de junho, cerca de 15 mil participantes da Cúpula dos Povos, evento que faz parte da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável - Rio+20, terão suas refeições servidas por seis cooperativas baianas, que fazem parte da Rede de Alimentação da Economia Solidária. Durante o evento, visitantes do mundo inteiro poderão vivenciar o resultado do trabalho de uma rede de produção de alimentos, que atua baseada no trabalho coletivo. Os alimentos produzidos serão comprados diretamente de agricultores familiares e os espaços de produção serão articulados com empreendimentos solidários do Rio de Janeiro, reforçando a idéia de trabalho em rede.

Cerca de 200 pessoas, que fazem parte das cooperativas, viajaram na manhã da última terça feira, para o Rio de Janeiro. Além da viagem, as cooperativas contam com o apoio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) na estruturação da rede para o atendimento a um evento internacional, através da aquisição de equipamentos e fardamentos necessários para o aumento da capacidade produtiva e da qualidade do serviço.

O convite partiu do Fórum Brasileiro de Economia Solidária. “Por conta da nossa experiência durante o Carnaval de Salvador, onde, há 4 anos, fornecemos e distribuímos 9mil refeições/dia. É uma responsabilidade e um grande desafio para gente”, avalia Eliana Gomes, da Sonhos Possíveis, uma das seis cooperativas que vão participar do evento.

Para o superintendente de Economia Solidária da Setre, Milton Barbosa, “o convite às cooperativas baianas para participar de um evento internacional do porte do Rio+20 demonstra a evolução desses empreendimentos e se revela como uma grande conquista da Economia Solidária. O Governo da Bahia celebra esse momento e reforça a importância da Política Pública de Economia Solidária”.
Participam do Evento as cooperativas Rango Vegan, Adoce, Sonhos Possíveis, Guia de Luz, Cooperativas Múltiplas de Produção de Alimentos Engenho Doce (Coopaed) e Cooperativa Múltipla Fontes de Engomadeira (Cofe).