sexta-feira, 6 de abril de 2012

Cooperativismo

Maior cooperativa de café do mundo cresce 68% e fatura R$ 3 bilhões em 2011

Maior cooperativa de café do mundo cresce 68% e fatura R$ 3 bilhões em 2011A COOXUPÉ, maior cooperativa de produtores de café do mundo, registou em 2011 um faturamento 68% maior que do ano anterior: R$ 3 bilhões. Os números foram apresentados em uma assembleia realizada na sede da cooperativa em Guaxupé, sul de Minas Gerais, que contou com a presença de cooperados, conselheiros, diretores e colaboradores.

O bom momento do setor e um planejamento exemplar permitiu que a cooperativa comercializasse mais de 5,1 milhões de sacas de café, com o preço médio de R$ 477,86 – valor 95,54% maior que a média do período em 2002/2010. Composta por cerca de 12 mil cooperados, a maioria pequenos agricultores responsáveis por uma produção per capita ente 50 e 500 sacas de café, a COOXUPÉ bateu recordes e liderou rankings brasileiros em 2011, entre eles o de maior exportação da commodity da história do país.

Responsável por 20% da produção cafeeira do Estado de Minas Gerais, o crescimento do faturamento da cooperativa foi resultado de um amplo trabalho realizado ao longo dos anos. “Nossos 80 anos de experiência em cooperativismo tem nos levado a uma série de decisões estrategicamente corretas. Hoje conseguimos avaliar o mercado e antecipar tendências”, afirma o presidente da COOXUPÉ, Carlos Alberto Paulino da Costa.

Exportação

Líder na exportação de café em 2008 e 2010, a COOXUPÉ bateu recorde no agronegócio brasileiro em 2011 exportando o maior volume de café da história brasileira – 2,46 milhões de sacas. O número foi 31,97% maior em relação ao ano anterior. Para Carlos Paulino, esse resultado mostra que o Brasil conquista cada vez mais o mercado externo, um reconhecimento da qualidade da produção cafeeira nacional. “Estamos investindo em tecnologia, inovação, sustentabilidade e na qualidade da produção do café. Os resultados desse investimento começam a aparecer com a ampliação do mercado consumidor”.

No Brasil, as exportações de café cresceram 3,6% em relação a 2010, atingindo um faturamento de R$ 8.706 bilhões com a venda externa do produto.

Investimentos que dão resultados

Cursos técnicos, foco em sustentabilidade, planejamento, investimento em novas tecnologias e ampliação do leque de possibilidades de comercialização do café fazem da COOXUPÉ uma referência do setor.

Só em 2011, a cooperativa prestou 69.141 atendimentos técnicos gratuitos ao cooperado (um crescimento de 5,5%), inaugurou o Complexo Japy, empreendimento que possibilitará redução dos custos operacionais dos cooperados com a granelização do café e, em apenas um de seus eventos, a FEMAGRI – Feira de Máquinas e Insumos Agrícolas – realizada no início do ano, a cooperativa movimentou mais de R$ 70 milhões em geração de negócios.

A COOXUPÉ, com o objetivo de antecipar e ampliar mercado, também promove pesquisas e estudos ligados ao grão em diversos setores, como a extração de óleo de café verde para o mercado de cosméticos e higiene. “Nosso objetivo é levar até nossos cooperados todos os avanços e benefícios tecnológicos, trazendo cada vez mais qualidade aos nossos treinamentos e contribuindo para uma agricultura mais sustentável. Temos procurado ampliar sempre os nossos diferenciais competitivos para oferecer mais vantagens aos cooperados e, consequentemente, aos nossos clientes”, afirma o presidente.

Expectativas para 2012


A COOXUPÉ prevê o recebimento de 6 milhões de sacas de café em 2012 com o bom momento da produção. “Sabemos que a safra de café é bianual, por isso, esperamos este ano um aumento significativo na produção dos nossos cooperados. O aquecimento do setor em 2011 permitiu que o produtor investisse mais na lavoura e temos a expectativa de bons números”, avalia Carlos Paulino.

Fonte: Phábrica de Ideias - Assessoria de Imprensa em 04/04/2012

Cooperativismo

Cooperativas: SC é o terceiro Estado em número de associados

Cooperativas: SC é o terceiro Estado em número de associadosSanta Catarina é o terceiro Estado da União em número de cooperados, com 1 milhão e 200 mil associados. O primeiro é São Paulo com 3,4 milhões e, o segundo, o Rio Grande do Sul com 1,9 milhões. As informações constam do relatório “Indicadores do Sistema OCB” editado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) nesta semana.

O presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC), Marcos Antônio Zordan, assinalou que quando se considera a relação território/cooperados, Santa Catarina desponta como a unidade federativa de maior densidade associativa. Elogiou o trabalho do órgão de cúpula do cooperativismo que, em 2011, atingiu a marca dos 10 milhões de cooperados/associados (crescimento de 11%) e 296 mil empregados (aumento de 9,3%). O número de cooperativas em funcionamento regular no Brasil é de 6.586. Na geração de empregos diretos, a região Sul é a que tem maior quadro de colaboradores – 152 mil e 10% de expansão, e a Sudeste, figura em segundo, com 94 mil e 13% de crescimento.

O cooperativismo catarinense, segundo Zordan, tem crescido acima da média, principalmente quanto a participação do número de associados das cooperativas. “Isso confirma que o trabalho desempenhado pela Ocesc tem dado certo, especialmente no que se refere a prática dos princípios”. Em 2011, o crescimento econômico foi de 17%, enquanto o quadro social cresceu 12%.

O dirigente destaca as conclusões do estudo do Sistema OCB, segundo as quais, com base nos dados históricos, é possível fazer, estatisticamente, uma previsão do comportamento desses indicadores para os próximos cinco anos: a estimativa é de que o número de cooperativas registradas permaneça estabilizado. O total de cooperados, entretanto, segue uma linha ascendente e constante, prevendo chegar, também até este ano, a 12 milhões. Seguindo a mesma metodologia, espera-se que o Sistema ofereça, até 2016, 353 mil empregos.

“Esse crescimento valoriza o Ano Internacional das Cooperativas, comemorado em 2012 por determinação da Organização das Nações Unidas (ONU)” – realça o presidente da OCESC – “e representa o reconhecimento pela contribuição do cooperativismo para o desenvolvimento socioeconômico, além de promover a valorização do segmento e, consequentemente, o crescimento nos mais diversos ramos”.

A intenção do Ano Internacional das Cooperativas é promover discussões sobre a contribuição das cooperativas para a geração de emprego e integração social, através de um modelo de negócio que contribui para o desenvolvimento socioeconômico dos cooperados e comunidades onde atuam.

O dirigente destaca que comemorar o ano internacional do cooperativismo também é uma forma de reconhecer os pioneiros, que encontraram uma fórmula lógica e real de buscarem juntos o sucesso para cada indivíduo. “Quando as pessoas têm o mesmo objetivo, ao se unirem tornam-se mais fortes. O cooperativismo é a melhor forma que o mundo tem para a solução das injustiças sociais e reparação de suas necessidades e angústias”. 

Na programação a ser desenvolvida pela OCB, estão previstos o lançamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo e o 2º Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo, que tem o objetivo de mapear a produção de conhecimentos sobre cooperativismo no Brasil.
Fonte: MB Comunicação em 04/04/2012

Cooperativismo

Cresce número de pessoas ligadas às cooperativas               
 
Cresce número de pessoas ligadas às cooperativasO cooperativismo tem se consolidado como fonte de renda e inserção social a um universo cada vez maior de pessoas. Os indicadores do Sistema OCB confirmam essa tendência. Em 2011, o total de associados às cooperativas ligadas à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) passou dos 10 milhões, registrando um crescimento de 11% em relação ao ano anterior, quando foram contabilizados cerca de 9 milhões. Seguindo essa mesma linha, também foi observado crescimento no quadro de empregados, que fechou o último período em 296 mil, 9,3% a mais do que em 2010. Os dados fazem parte de um estudo da Gerência de Monitoramento e Desenvolvimento do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).

Número de cooperativas -
O número de cooperativas ficou em 6.586, representando um decréscimo de 1% no comparativo a 2010. Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, essa redução mostra um caminho natural, de busca por maior competitividade no mercado. “As cooperativas se juntam, seja por fusão ou incorporação, para ter maior escala e, assim, ganharem mais espaço e ampliarem seus negócios. Em consequência disso, observa-se uma evolução significativa no total de associados e de empregados, ou seja, na força de trabalho”, diz.

Crédito -
Nesse contexto, o ramo crédito se destaca, apresentando o maior contingente de associados, com crescimento de 16% em relação ao ano anterior. Em 2011, o segmento chegou a 4,7 milhões de cooperados. Já em 2010, eram 4 milhões. Em seguida, aparecem os ramos consumo, com 2,7 milhões e 18% de aumento, e agropecuário, chegando próximo de 1 milhão, com 3% de expansão.

Regiões –
Quando avaliada a quantidade de cooperativas, a região Sudeste aparece em primeiro lugar, com 2.349 empreendimentos e crescimento de 3% no comparativo ao ano anterior. Em seguida, está o Nordeste, com 1.738 e 1% de aumento. A região Sul aparece em terceiro lugar, com 1.050, mesmo tendo registrado 14% de diminuição no total de sociedades cooperativas no comparativo com 2010.

Cooperados - No tocante à relação de cooperados, o quadro muda um pouco. O Sudeste continua na primeira posição, com 4,7 milhões e 36% de expansão. Nesse caso, a região Sul ocupa o segundo lugar, com praticamente 4 milhões de associados e 15% de aumento. O Centro-Oeste aparece na terceira posição, com 644 mil e 10% de crescimento.  

Geração de empregos -
E quanto à geração de empregos diretos, a realidade é outra. A região Sul é a que tem maior quadro de colaboradores – 152 mil e 10% de expansão, e a Sudeste, figura em segundo, com 94 mil e 13% de crescimento. Também nesse item, o Centro-Oeste ocupa a terceira colocação, com 21 mil empregados e 20% de aumento no período.

Estados –
O Estado de São Paulo é o que tem mais cooperativas registradas no Sistema OCB - 932. Minas Gerais e Bahia aparecem em seguida, praticamente empatados, com 785 e 783, respectivamente, no ano. No total de cooperados, destacam-se os estados de São Paulo (3,4 milhões), Rio Grande do Sul (1,9 milhões) e Santa Catarina (1,2 milhões). Já no de empregados, quem lidera é o Paraná (64,9 mil), seguido do Rio Grande do Sul (48,7 mil) e de São Paulo (48,5 mil).

Perspectivas / Brasil -
Com base nos dados históricos, é possível fazer, estatisticamente, uma previsão do comportamento desses indicadores para os próximos cinco anos. A estimativa é de que o número de cooperativas registradas no Sistema OCB permaneça estabilizado. Já o total de cooperados, segue uma linha ascendente e constante, prevendo chegar, também até esse ano, a 12 milhões. Seguindo a mesma metodologia, espera-se que o Sistema ofereça, até 2016, 353 mil empregos.

Fonte: OCB em 04/04/2012

Notícias

Agências do Sicoob passam a recolher FGTS               
 
Agências do Sicoob passam a recolher FGTSA partir de agora, as agências do Sicoob Espírito Santo estão habilitadas a receber a guia de recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

A novidade foi implantada por meio de convênio firmado com a Caixa Econômica Federal.
As empresas associadas podem efetuar o pagamento nos caixas, nos terminais de autoatendimento ou por meio do Sicoobnet (pessoal, empresarial e celular), o internet banking da cooperativa de crédito.

“Os clientes pessoa jurídica agora podem centralizar todos os seus compromissos nas agências do Sicoob. Os associados já conseguem pagar na instituição todos os tributos e as taxas federais e estaduais, o Simples Nacional e o INSS. Só faltava mesmo o FGTS”, informou o supervisor de produtos e serviços Augusto Kerckhoff.

O presidente do Sicoob ES, Bento Venturim, destacou que essa nova conquista demonstra a força do cooperativismo e do Sistema, que, a cada dia, aumenta sua participação no cenário nacional.

“Este convênio firmado com a Caixa é muito importante para o Sicoob, principalmente no que se refere à melhoria do atendimento aos associados pessoa jurídica. Vale ressaltar que o dinheiro que é recolhido no Sicoob se transforma em benefício para a região dos cooperados”, disse Venturim.

Fonte: Vera Caser Comunicação em 05/04/2012
 

Notícias

Mais de 300 agricultores são habilitados para fornecer alimentos para a merenda escolar

Mais de 300 agricultores são habilitados para fornecer alimentos para a merenda escolarA Prefeitura de Porto Velho aumentou em 172% a participação dos produtores rurais da agricultura familiar na Chamada Pública para a compra de alimentos que serão destinados à merenda escolar. Em 2010, foram cadastrados 110 produtores e este ano, entre produtores individuais e associações e cooperativas, foram mais de 300 habilitados para fazer a venda direta às escolas. Para Fernanda Gomes Miranda, coordenadora da Agricultura Familiar, da Divisão de Alimentação Escolar, da Secretaria Municipal de Educação (Diale/Semed), a participação atendeu as expectativas projetadas este ano, o segundo em que a prefeitura realiza a Chamada Pública. “A primeira vez que trabalhamos com essa modalidade de aquisição de alimento foi no ano passado. Por conta disso, tínhamos a expectativa de que este ano a procura fosse bem melhor.

Foi o que ocorreu e essa ampliação dá à prefeitura a garantias de ofertar aos alunos da rede municipal de ensino uma alimentação de boa qualidade no que diz respeito ao aspecto de consumo como também nutricional”, afirmou.

Mostra de Alimentos
  
Nessa quarta-feira, 04, a Diale realizou no Teatro Banzeiros o “Dia das Amostras”, ocasião em que os agricultores colocaram em exposição os produtos que pretendem vender para as escolas do município. Participaram da amostra produtores rurais de várias regiões do município, como as linhas localizadas na BR 364, Jacy Paraná, assentamento Joana D’arc, União bandeirantes, entre outras.

 O agricultor Moisés Monteiro, 35 anos, que tem uma propriedade no quilômetro 13 da BR 364, disse que é a primeira vez que participa da Chamada Pública. Ele trabalha no cultivo de verduras e afirmou que já neste primeiro ano conseguiu aumentar sua renda em mais de 100%. “Antes eu vendia só para o atravessador que pagava por um cento trinta e cinco reais. Agora estou vendendo por setenta e cinco”, revelou.

A mesma opinião é a da produtora rural Gracy dos Santos Costa, 22 anos. “Essa é uma iniciativa muito boa que vai melhorar muito para gente. Agora vou participar todos os anos porque agora eu posso produzir porque tenho a certeza de que vou conseguir vender”, frisou. Podem participar da Chamada Pública tanto os agricultores informais (individual) como os formais, agrupados em associações e cooperativas. A quantidade de produtos deverá suprir as escolas da zona urbana e rural por 100 dias letivos. Ao fim desse período a prefeitura fará nova aquisição de alimentos. Por lei, no mínimo 30% do alimento da merenda escolar têm que ser adquirido dos agricultores familiares.

Fonte: Ascom em 05/04/2012

Cooperativismo

Cooperativas têm programa de capitalização prorrogado

Cooperativas têm programa de capitalização prorrogadoO Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou, na última sexta (30), a Circular nº 14/2012 prorrogando o Programa de Capitalização de Cooperativas de Crédito (Procapcred) para março de 2014, com orçamento de R$ 1,5 bilhão.

A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), representada pelo presidente Márcio Lopes de Freitas, e o Conselho Consultivo de Crédito da OCB (Ceco) atuaram fortemente e de forma preventiva para que o programa não fosse interrompido. A princípio, a vigência terminaria no final do mês de março.

"O Procapcred tem proporcionado o aumento do patrimônio das cooperativas de crédito permitindo que elas alavanquem sua condição de atender a gradativa demanda de crédito aos seus associados e, ainda, que o cooperativismo mantenha sua marcha de crescimento", explicou o gerente do Ramo Crédito da OCB, Silvio Giusti. "Além disso - complementou o gestor - a prorrogação do Procapcred, reflete o entendimento do BNDES e do Governo quanto ao importante papel das cooperativas de crédito no sentido de contribuir com o sistema financeiro nacional na oferta de crédito, na inclusão financeira e no fomento a produção de produtos e serviços".

A prorrogação e nova dotação orçamentária do Procapcred são fundamentais para a continuidade da expansão do cooperativismo de crédito brasileiro. "Sem sombra de dúvidas, é motivo de celebração, principalmente porque não deixa de ser também o reconhecimento ao cooperativismo neste ano de 2012 em que mundialmente se comemora o ano internacional das cooperativas, com o tema "cooperativas constroem um mundo melhor", ressalta Giusti.

Saiba mais - Desde 2006, quando o programa foi lançado, mais de 170 mil liberações foram feitas, atingindo cerca de R$ 900 milhões de reais. Este montante contribuiu para o fortalecimento das cooperativas de crédito e os atuais índices de desenvolvimento do ramo crédito. Hoje, são mais de 1,3 mil cooperativas, com cerca de 5,7 milhões de associados, quase 5 mil pontos de atendimento, presentes em mais de 45% dos municípios do país.

O programa tem como objetivo promover o fortalecimento da estrutura patrimonial das cooperativas de crédito, por meio da concessão de financiamentos diretamente aos cooperados, na prática, os sócios das cooperativas de crédito podem financiar o aumento de suas cotas-partes na cooperativa no valor de até R$ 10.000,00 (dez mil reais) com prazo total de até 6 anos considerando até 1 ano de carência.

Fonte: OCB em 05/04/2012

Cooperativismo

O Brasil já tem mais de 10 milhões de brasileiros ligados aos 13 ramos do cooperativismo

O Brasil já tem mais de 10 milhões de brasileiros ligados aos 13 ramos do cooperativismoO cooperativismo tem se consolidado como fonte de renda e inserção social a um universo cada vez maior de pessoas. Os indicadores do Sistema OCB confirmam essa tendência. Em 2011, o total de associados às cooperativas ligadas à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) passou dos 10 milhões, registrando um crescimento de 11% em relação ao ano anterior, quando foram contabilizados cerca de 9 milhões. Seguindo essa mesma linha, também foi observado crescimento no quadro de empregados, que fechou o último período em 296 mil, 9,3% a mais do que em 2010. Os dados fazem parte de um estudo da Gerência de Monitoramento e Desenvolvimento do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).

O número de cooperativas ficou em 6.586, representando um decréscimo de 1% no comparativo a 2010. Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, essa redução mostra um caminho natural, de busca por maior competitividade no mercado.

“As cooperativas se juntam, seja por fusão ou incorporação, para ter maior escala e, assim, ganharem mais espaço e ampliarem seus negócios. Em consequência disso, observa-se uma evolução significativa no total de associados e de empregados, ou seja, na força de trabalho”, diz.

Das 1.330 cooperativas de crédito do país, 1.047 são filiadas à OCB, motivo pelo qual o número de associados informado para tais cooperativas é de 4,7 milhões, número este que agregando-se as demais cooperativas do país deve chegar a 5,7 milhões.

Nesse contexto, o ramo crédito se destaca, apresentando o maior contingente de associados, com crescimento de 16% em relação ao ano anterior. Em 2011, o segmento chegou a 4,7 milhões de cooperados. Já em 2010, eram 4 milhões. Em seguida, aparecem os ramos consumo, com 2,7 milhões e 18% de aumento, e agropecuário, chegando próximo de 1 milhão, com 3% de expansão.
 
Regiões do País

Quando avaliada a quantidade de cooperativas, a região Sudeste aparece em primeiro lugar, com 2.349 empreendimentos e crescimento de 3% no comparativo ao ano anterior. Em seguida, está o Nordeste, com 1.738 e 1% de aumento. A região Sul aparece em terceiro lugar, com 1.050, mesmo tendo registrado 14% de diminuição no total de sociedades cooperativas no comparativo com 2010.

No tocante à relação de cooperados, o quadro muda um pouco. O Sudeste continua na primeira posição, com 4,7 milhões e 36% de expansão. Nesse caso, a região Sul ocupa o segundo lugar, com praticamente 4 milhões de associados e 15% de aumento. O Centro-Oeste aparece na terceira posição, com 644 mil e 10% de crescimento.  

E quanto à geração de empregos diretos, a realidade é outra. A região Sul é a que tem maior quadro de colaboradores – 152 mil e 10% de expansão, e a Sudeste, figura em segundo, com 94 mil e 13% de crescimento. Também nesse item, o Centro-Oeste ocupa a terceira colocação, com 21 mil empregados e 20% de aumento no período.

Dados Estaduais

O Estado de São Paulo é o que tem mais cooperativas registradas no Sistema OCB – 932. Minas Gerais e Bahia aparecem em seguida, praticamente empatados, com 785 e 783, respectivamente, no ano.  

No total de cooperados, destacam-se os estados de São Paulo (3,4 milhões), Rio Grande do Sul (1,9 milhões) e Santa Catarina (1,2 milhões). Já no de empregados, quem lidera é o Paraná (64,9 mil), seguido do Rio Grande do Sul (48,7 mil) e de São Paulo (48,5 mil).

Perspectivas


Com base nos dados históricos, é possível fazer, estatisticamente, uma previsão do comportamento desses indicadores para os próximos cinco anos. A estimativa é de que o número de cooperativas registradas no Sistema OCB permaneça estabilizado. Já o total de cooperados, segue uma linha ascendente e constante, prevendo chegar, também até esse ano, a 12 milhões. Seguindo a mesma metodologia, espera-se que o Sistema ofereça, até 2016, 353 mil empregos.

Cooperativismo

Comiva comemora produção recorde de grãos

Comiva comemora produção recorde de grãosA Cooperativa Mista Agropecuária do Vale do Araguaia (Comiva) comemorou, juntamente com produtores de grãos da região, uma média superior a 3 mil quilos de soja por hectare, durante a safra 2011/2012.

De acordo com o engenheiro agrônomo responsável pelo departamento de Insumos da Cooperativa, Elói Ribeiro da Costa, a produtividade foi 5% superior à obtida em 2010. A produção corresponde às cidades de Mineiros, Portelândia e Perolândia, no Sudoeste Goiano. Costa destaca que, apesar de as condições climáticas não terem sido favoráveis ao desenvolvimento da soja, principalmente em outubro, os produtores fecharam suas colheitas com bons rendimentos.

Os agricultores de Mineiros e das cidades circunvizinhas colheram média de 50 sacas por hectare. “Alguns sócios da cooperativa tiveram a grata satisfação de colher de 60 a 71 sacas por hectares”, afirmou Costa. Segundo ele, os resultados se devem, principalmente, ao bom manejo, insumos e defensivos de qualidade, bons preços e assistência técnica correta. Além disso, os preços desta commodity se encontram em alta (R$ 55,61 por saca, de acordo com o Indicador Soja Cepea/Esalq), fazendo desta safra de 2011/2012 uma das melhores dos últimos anos.

Fonte: OCB/GO em 05/04/2012

Cooperativismo

Marisqueiras do Baixo Sul usam cooperativismo

Marisqueiras do Baixo Sul usam cooperativismoMulheres de vida simples e modesta, de sorriso fácil e tímido, com historias de vida de muito trabalho, mas também de conquistas. Assim são as marisqueiras das comunidades de Cajaiba e Maricoabo, município de Valença, no Baixo Sul do Estado, que tiram dos manguezais o sustento de suas famílias, praticando o ofício passado de geração a geração de mulheres, num sistema cooperativista.

"Sou marisqueira há 55 anos; comecei essa atividade ainda menina quando minha mãe me levava para o mangue para ajudá-la na mariscagem, e desde aquele tempo não parei mais. Hoje, com 64 anos, aposentada, continuo mariscando por que sou feliz e amo o que faço", declarou a marisqueira Sônia Pereira do Rosário.

O trabalho dessas mulheres é definido pela captura de moluscos e crustáceos presentes nos manguezais, a exemplo de caranguejos, guaiamuns, siris, lambretas, sururus e ostras. Nesse contesto, o Escritório Local de Valença, da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), tem forte participação, a partir da prestação de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), às comunidades pesqueiras, com ações tanto na área técnica como social.

Nessas comunidades a empresa vem ministrando cursos de confecção de redes e de gaiolas, e de beneficiamento do pescado, proporcionando, às marisqueiras, conhecimento e melhoria dos equipamentos necessários a atividade. Para a chefe do escritório de Valença, Sandra Marins, as marisqueiras são muito importantes no desenvolvimento socioeconômico das comunidades pesqueiras.

"Estas marisqueiras são lutadoras vitoriosas, mulheres que trabalham com amor e dedicação, com papel fundamental junto a suas famílias, contribuindo com a renda familiar", comentou Marins.

A médica veterinária da EBDA, do Programa Pacto Federativo, Maiana Machado, informou que os técnicos da empresa visitam periodicamente as unidades familiares das comunidades pesqueiras, em função de o pescado ser considerado uma matéria prima fresca, que exige cuidados especiais.

"O nosso trabalho é de orientação as marisqueiras, visando as que adotem boas práticas de higiene nas instalações, armazenamento e refrigeração dos produtos, assegurando, ao consumidor, um produto saudável e de qualidade", explicou Machado.

Os trabalhos das marisqueiras são divididos em três etapas: a primeira, que começa muitas vezes antes do sol nascer, consiste na ida aos manguezais em busca do melhor marisco; a segunda etapa é quando elas começam o trabalho de beneficiamento dos mariscos, a partir do catado de caranguejos, siris e aratus, finalizando o processo com a lavagem dos produtos, embalagem, peso, refrigeração e comercialização, geralmente para cabanas de praia, bares e restaurantes da região.

O trabalho do catado conta com uma força extra, a mão de obra familiar, onde filhas, sobrinhas e netas se unem para ajudar no serviço. Janailde Andrade (29), marisqueira conhecida como "Rainha do Sururu", chega a catar dez quilos de marisco por dia, com uma jornada de trabalho de seis horas. “As pessoas me perguntam como faço isso, mas nem eu mesmo sei explicar; acho que faço esse trabalho com tanto amor que nem vejo a hora passar”, comentou Janailde.

As comunidades de Maricoabo e Cajaiba ficam as margens da BA 001, em Valença, e abrigam, hoje, 300 marisqueiras que, em muitos casos, garantem a renda de sua família. Maria José dos Santos é uma dessas: viúva há dez anos, Maria cria oito filhos sozinha. "Desde que meu esposo morreu, eu tive que garantir o sustento da casa, a escola dos meninos, e tudo que as crianças necessitam. Vou para o mangue cedo e só saio de lá quando o balde está cheio", afirmou a marisqueira.

Nem só de sofrimento vivem as mulheres dessas comunidades. Amores, casamentos, filhos e netos são as alegrias da vida dessas marisqueiras. Em meio a depoimentos espontâneos Janailde Andrade comenta que se apaixonou por seu esposo, Cassio Pereira, quando estava com suas primas mariscando na ilha do Galeão, nas proximidades de Morro São Paulo. “Estava mariscando quando o vi em uma canoa pescando; no primeiro momento achei ele tão bonito e valente, enfrentando uma forte chuva e muito vento, o que dificultava aquele dia de trabalho. Hoje, sou casada há 13 anos e tenho dois filhos. Posso dizer que foi um amor que surgiu nas margens do manguezal”, complementou, com um sorriso de satisfação, Janailde.

Fonte: Portal Bahia Já em 05/04/2012

Cooperativismo

Armazém da Coapa, em Pedro Afonso, já recebeu mais 50 mil toneladas de soja

Armazém da Coapa, em Pedro Afonso, já recebeu mais 50 mil toneladas de sojaAté o dia 30 de março, o armazém da Coapa, em Pedro Afonso, já havia recebido 50.530 toneladas de soja da Safra 2011/2012. A meta para esse ano é recepcionar 64 mil toneladas da oleaginosa. Foram recebidas as cargas de 1.934 caminhões que transportam, em média, 25 mil quilos cada um. Segundo o gerente da Unidade Operacional da Coapa, Vanderlei de Sousa, a soja é proveniente de fazendas de 84 produtores, sendo 32 associados da cooperativa e 54 não cooperados. Ainda conforme o gerente, para atender o grande volume de grãos que chega ao armazém, considerado o maior do Tocantins, 45 colaboradores trabalham ininterruptamente em três turnos.

Na safra 2011/2012, agricultores associados à Coapa plantaram uma área de 20.321 hectares de soja em Pedro afonso, Bom Jesus do Tocantins, Tupirama, Centenário, Itacajá, Miracema e Rio dos Bois. Foram plantadas 13 variedades do grão, sendo quatro do tipo precoce, seis do ciclo médio e três do tipo tardia. A colheita começou no início de fevereiro e deve terminar na segunda quinzena de abril.

Otimismo

Produtor de grãos há quase 20 anos na região de Pedro Afonso, Luis Gilberto Ramos foi o primeiro a iniciar a entrega de sua produção no armazém da Coapa, no dia 06 de fevereiro. Já colheu mais da metade dos 1420 hectares de soja que plantou na Fazenda Uruçu e mostra otimismo com essa safra. “Estou satisfeito com os preços praticados, bem melhores que no ano passado. Ao final da safra devo ter boa lucratividade”, disse o sojicultor.

O gerente comercial da Coapa, Nelzivan Carvalho Neves, informou que para custear os gastos com a produção já na fase de plantio a maioria dos produtores comercializou 50% da produção com as empresas responsáveis pelo financiamento e exportação do produto.

Nessa época a saca de soja de 60 kg foi vendida, em média, a R$ 42,50 a saca, valor superior a Safra 2010/2011, quando foi negociada a R$ 41,00. Ainda conforme Nelzivan Neves, o mercado registra o melhor preço dos últimos três anos. O preço da soja disponível para comercialização gira em torno de R$ 47,80 a saca. Já para pagamento no próximo mês de maio está sendo negociado a R$ 48,80.

“Isso ocorreu, principalmente, devido a perca de quase 8 milhões de toneladas de soja somente no Brasil, 7,3 milhões na argentina e 4 milhões no Paraguai, grandes produtores, por causa da falta de chuvas durante o ciclo de produção”, explicou o gerente. “Geralmente os preços começam a melhorar no final de julho, início de agosto. Estamos no final de março e produtores já conseguiram bons preços”, destacou Nelzivan Neves, lembrando que a Coapa comercializa a produção de seus cooperados com as traidings e no mercado interno, buscando sempre os melhores preços.

Produtividade

“A expectativa era colher entre 52 e 55 sacas por hectare, mas a produção deve ficar entre 49 e 51 sacas, por causa do acúmulo de chuva de outubro de 2011 a janeiro deste ano ter sido maior que na safra passada. Perde-se de um lado e ganha do outro já que os preços estão bons”, avaliou a engenheira agrônoma, Erica Lima Brito, lembrando que mesmo com a diminuição da área plantada, a produção na região é muito boa, principalmente devido às condições climáticas, escalonamento da colheita e ao nível de profissionalização dos produtores na dessecação da lavoura.

Preocupação

Apesar dos bons números até o momento da Safra 2011/2012, a possibilidade de faltar espaço no armazém da Coapa para armazenar os grãos como ocorreu em 2011 preocupa os produtores. O problema poderia surgir devido a dificuldade das empresas responsáveis pela comercialização em escoar a produção, já que a Vale que faz o transporte via Ferrovia Norte-Sul a partir dos terminais de Colinas do Tocantins e Porto Franco (MA) estaria sem vagões suficientes para enviar o produto para o Porto de Itaqui, em São Luis (Ma), de onde é levado de navio para o exterior.

O gerente da Unidade da Cargill no Tocantins, Vivaldino Canedo, relatou que após a interrupção no escoamento da safra ocasionado pela queda de uma ponte próximo a São Luis, a atividade voltou a ser realizada no dia 23 de março, mas devido ao acúmulo de caminhões o embarque seria normalizado até o final da primeira semana de abril. Disse que falta escoar o dobro do volume transportado nessa mesma época no ano passado. “Os armazéns ficaram cheios com vários caminhões aguardando para descarregar, porém não aconteceram percas na qualidade dos grãos”, explicou Canedo, chamando atenção para a necessidade da Vale ampliar o número de vagões.

Fonte: Texto e foto: Fred Alves em 05/04/2012

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Notícias

Bolsa Verde: Meio Ambiente vai analisar projeto que beneficia famílias que reciclam lixo.

Famílias em situação de extrema pobreza e que trabalham com reciclagem de lixo poderão ser beneficiárias do programa Bolsa Verde. A medida está prevista em projeto (PL 3398/12) do deputado Ronaldo Zulke, do PT gaúcho. O programa de Apoio à Conservação Ambiental, mais conhecido como Bolsa Verde, foi aprovado pelo Congresso em 2011 (Lei 12.512/11) e faz parte do Plano Brasil sem Miséria. Atualmente, o programa beneficia apenas os extremamente pobres que desenvolvem atividades em unidades de conservação de uso sustentável, em projetos especiais de assentamento do Incra e em territórios ocupados por ribeirinhos, extrativistas, indígenas, quilombolas e outras comunidades tradicionais. Todos eles têm direito ao valor trimestral de R$ 300. Segundo Ronaldo Zulke, quem trabalha com reciclagem de lixo, coleta seletiva e adequada destinação de resíduos sólidos também deve ser beneficiado.

“Eles desenvolvem um trabalho extraordinário de preservação ambiental e de contribuição para o tratamento adequado dos resíduos sólidos nas cidades brasileiras. Ser hoje um reciclador não é apenas uma atividade que gera oportunidade de renda para famílias que estão na extrema pobreza, mas, acima de tudo, é uma atividade que tem um valor social extraordinário para as cidades brasileiras.”

Ronaldo Zulke argumenta que a proposta é um avanço nas conquistas alcançadas na conservação dos ecossistemas e na inserção social das famílias que contribuem para a sustentabilidade. O programa Bolsa Verde é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e atende hoje 17 mil beneficiados em 33 unidades de conservação e 140 projetos do Incra. A diretora de extrativismo do ministério, Cláudia Calório, confirma a meta de ampliar o programa, mas ressalta que a prioridade é usar o cadastro único do programa Bolsa Família.

“Mais 60 mil famílias até o fim desse ano. O programa está implementado, nós estamos buscando essas pessoas. Nós temos um número grande de pessoas dessas unidades que ainda não estão no CAD Único, mas está sendo feita a busca ativa.”

O projeto que beneficia os recicladores de lixo extremamente pobres será analisado nas comissões de Meio Ambiente, de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça. Se aprovado, pode seguir ao Senado sem passar pelo Plenário da Câmara.

Notícias

Sistema SEBRAE debate inclusão produtiva

O empreendedorismo tem forte potencial para inclusão produtiva no país. A afirmação é do presidente do Sebrae, Luiz Barretto, que falou na abertura do Encontro Nacional de Inclusão Produtiva, realizado pela instituição, nesta terça-feira (3), em Brasília. O evento reúne cerca de 600 colaboradores e agentes de orientação empresarial do Sebrae.

De acordo com Luiz Barretto, a dinâmica econômica do país mudou e o Sebrae tem um grande desafio pela frente ao trabalhar pela inclusão produtiva. “Precisamos acompanhar essas evoluções e dialogar para possibilitar o direito à cidadania empresarial. Temos grandes desafios no espaço urbano de baixa renda e devemos levar oportunidades de geração de emprego e renda às áreas do programa Territórios de Cidadania”, afirmou. “Para isso, vamos trabalhar com o conceito da busca ativa, indo ao encontro dos empreendedores e contribuindo para que eles tenham sustentabilidade e longevidade nos negócios”, disse Barretto.

O secretário para Superação da Extrema Pobreza do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tiago Falcão, destacou que este é o momento para garantir inclusão, diante das mudanças sociais, econômicas, tecnológicas e demográficas que o Brasil vem passando nos últimos anos. “Há muito o que comemorar. O país tem hoje 150 mil beneficiários do programa Bolsa Família que se formalizaram como Empreendedor Individual. Porém, ainda existem milhares de pessoas excluídas economicamente”, assinalou.

Na abertura do evento, foi apresentado um vídeo de comemoração de um milhão de empresas atendidas pelo Negócio a Negócio, programa do Sebrae que leva informações e orientações técnicas a donos de micro e pequenas empresas, para que ganhem competitividade e sustentabilidade.
O encontro segue até quinta-feira (5), com palestras, painéis e mesas de debate, no centro de convenções Brasil 21.

Economia Solidária

Osasco, exemplo de inclusão produtiva por meio de microcrédito.

Osasco, exemplo de inclusão produtiva por meio do microcréditoA ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, participou da divulgação do Programa Crescer em Osasco (SP), na tarde desta sexta-feira (30). Diante de um público formado por representantes dos parceiros do programa e de beneficiários, ela disse que o município paulista representa muitas ações e experiências de êxito. “Sabemos que Osasco tem hoje uma das melhores experiências de inclusão produtiva do Brasil. Vocês conseguiram, aqui, articular um conjunto de pontos, como repensar a qualificação profissional e a assistência técnica.”

De acordo com ela, o governo federal está fortalecendo as agendas adotadas pelo município. Em Osasco, além do governo federal, o Programa Crescer tem como parceiros a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e o Sebrae.

Para o prefeito da cidade, Emídio de Souza, a superação da extrema pobreza é um dos maiores desafios do Brasil e dos gestores municipais. “Estamos felizes em ver o nosso país crescendo, mas o que nos deixa mais satisfeitos é saber que esse desenvolvimento também é resultado de uma política de distribuição de renda. Essa parceria com o governo federal já rendeu tanto para Osasco e espero que continue ainda rendendo muito para todo o Brasil.”

Portal – A Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Trabalho e Inclusão criou o Portal do Trabalhador, por meio do qual o interessado no microcrédito recebe as primeiras orientações. Segundo a secretária Dulce Cazzuni, Osasco tem hoje 6,5 mil famílias em situação de extrema pobreza. “A ideia desse evento é falarmos o quanto precisamos avançar para que o Brasil Sem Miséria seja um sucesso. Para isso, o microcrédito é uma ferramenta fundamental.”

Um exemplo do sucesso dessa ação foi contado pela feirante Marleide Ferreira Santos. “Sempre sonhei em empreender mais e trabalhar com quantidade e variedade de produtos em minha barraca. Hoje, a minha renda aumentou e consigo pagar as minhas contas em dia. Agradeço a oportunidade.”

Crescer – A ação, que faz parte do eixo de inclusão produtiva do Plano Brasil Sem Miséria, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), facilita o acesso ao crédito orientado para o micro e pequeno empreendedor, incentivando a formalização e a geração de trabalho e renda.

Para participar é preciso ter renda bruta anual de até R$ 120 mil. O empréstimo pode ser feito para pessoa física ou microempresa e as operações de crédito são de até R$ 15 mil. O pagamento é realizado em parcelas de acordo com o tipo de empreendimento, a capacidade de endividamento e o uso do recurso.

O governo federal dispõe de R$ 157 bilhões para todo o Brasil em parceria com o Banco da Amazônia (Basa), Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Banco do Nordeste (BNB). Em 2011, foram atendidas 734,2 mil pessoas, das quais 74% mulheres. Elas receberam cerca de R$ 654 milhões. Para 2012, a meta é atingir mais de 2,2 milhões de pessoas com recursos de R$ 1,73 bilhão.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Cooperativismo


Cooperalto amplia frota e abre filiais em três estados
Cooperalto amplia frota e abre filiais em três estadosA Cooperativa de Transportes e Cargas de Alto Horizonte (Cooperalto) está se preparando para ingressar em novos mercados. Aproveitando o forte aquecimento do frete de matérias-primas, a cooperativa inaugura nos próximos dias escritórios nas cidades de Belo Horizonte (MG), Vitória (ES) e Salvador (BA).

Além das novas praças, a Cooperalto está ampliando sua frota com a aquisição de mais 15 caminhões, que elevará para 80 o número de veículos próprios. A aquisição dos novos caminhões por parte dos cooperados, diz o presidente Plínio César Artiaga Santiago, contou com a intermediação da cooperativa, o que garantiu uma redução de 10% no valor pago. Santiago afirma que, com as novas aquisições, será possível melhorar a logística do principal cliente da cooperativa, a mineradora Maracá (em Alto Horizonte, do grupo canadense Yamana), e ainda irá colaborar para os projetos de expansão dos cooperados.

Atualmente com 62 associados, o principal ramo de atuação da cooperativa é o transporte de cargas para mineradoras. No entanto, Santiago conta que há uma perspectiva de que o transporte de calcário e gesso triplique nesse ano, devido ao aumento das lavouras de cana-de-açúcar, por isso a cooperativa pretende dobrar o volume de seu transporte nesse ramo. “Nós também estamos de olho no transporte de soja e ainda estamos fazendo os primeiros contatos com empresas do ramo de adubos”, afirmou Santiago. Sobre as novas filiais, o presidente informa que são cidades nas quais a cooperativa já realiza intensa movimentação de cargas e que a tendência é ampliar participação nessas praças. “Essas capitais têm demanda muito grande de produtos com destino a Goiás. Estamos nos preparando para atender à demanda do transporte de coque [produto derivado do carvão mineral] do Espírito Santo para Goiás”, disse ele, informando que Vitória deverá ser a primeira filial da Cooperalto fora de Goiás, com Belo Horizonte e Salvador na sequência. “Nossos trabalhos no Espírito Santo já estão adiantados. Desde fevereiro estamos transportando o coque de lá para empresas de cimento de Goiás. A inauguração dessas filiais vai fortalecer nosso trabalho nessas cidades e servir de base para futuros projetos”, concluiu.


Fonte: OCB/GO em 02/04/2012

Cooperativismo

Acesso do cooperativismo de crédito aos recursos do FAT é prioridade da Frencoop no Congresso


Acesso do cooperativismo de crédito aos recursos do FAT é prioridade da Frencoop no CongressoEm discurso realizado nesta semana, o deputado Arnaldo Jardim (SP) enalteceu a capacidade de mobilização das cooperativas de crédito em prol do fortalecimento do marco regulatório do setor. O deputado, que é representante do ramo crédito na Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) destacou que o mesmo envolvimento dos líderes cooperativistas pela aprovação da lei complementar que instituiu o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), tem sido observado na discussão que envolve o acesso do cooperativismo de crédito aos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Apresentado no início de 2011 pela senadora Ana Amélia (RS), o projeto possibilita o acesso direto aos recursos provenientes do FAT pelos bancos cooperativos, confederações e centrais de cooperativas de crédito. A redação da proposta foi redigida a partir das sugestões do Conselho Especializado de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (Ceco/OCB) e alinhada com a Frencoop desde o início da Legislatura.

No Senado Federal, a matéria tramitou na forma do Projeto de Lei do Senado (PLS) 40/2011, sendo distribuído às Comissões de Assuntos Sociais (CAS) e Assuntos Econômicos (CAE), sob a relatoria da ex-senadora Marisa Serrano (MS) e do senador Casildo Maldaner (SC), que apresentaram pareceres favoráveis à aprovação da matéria. Recebido no final de 2011 pela Câmara dos Deputados, a proposição tramita atualmente na forma do Projeto de Lei (PL) 3067/2011, sob a análise da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), com a relatoria do deputado Valdir Colatto (SC), representante do ramo agropecuário da Frencoop.

Em enquete realizada recentemente pela Agência Câmara, 1661 internautas votaram sobre a aprovação do PL 3067/2011, sendo 1644 votos favoráveis (98,98%) e 17 contrários (1,02%). Segundo o deputado Arnaldo Jardim, o resultado reflete a expectativa da sociedade referente à aprovação da proposição. Com forte atuação em municípios e regiões onde as grandes entidades financeiras não têm interesse em atuar, as cooperativas de crédito atingiram em 2011 o número de 5,8 milhões de associados, sendo importantes agentes de desenvolvimento social e econômico do País.


Fonte: OCB em 02/04/2012

http://www.cooperativismo.org.br/cooperativismo/noticias/noticia.asp?id=17253

Economia Solidária


Complexo do Alemão trabalha reciclagem de óleo vegetal
Complexo do Alemão trabalha reciclagem de óleo vegetal
Um grupo de egressos do sistema penitenciário, que mora no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio, encontrou um meio de usufruir da liberdade recuperada e, ao mesmo tempo, contribuir para a melhoria do meio ambiente. Com o apoio do trabalho social do Governo do Estado, 15 ex-presos, integrantes da Cooperativa Eu Quero Liberdade, fundada em 2004, criaram o projeto Ecos da Liberdade em setembro do ano passado, para trabalhar com reciclagem de óleo vegetal nas 13 comunidades do Alemão.

A iniciativa do grupo, presidido por Robson Borges, nasceu da necessidade de sobreviver legalmente, driblando as dificuldades de se inserir no mercado de trabalho formal. Através da coleta de óleo vegetal usado e de seu beneficiamento para produção de biocombustíveis e sabão ecológico, entre outros produtos, os ex-apenados buscam garantir a própria manutenção e da família.
O projeto está presente hoje em quatro condomínios construídos pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Complexo do Alemão: Nova Geração, em Nova Brasília; do Adeus, próximo à estação do teleférico do Morro do Adeus; Poesi, na Estrada de Itararé; e Itaóca, na avenida do mesmo nome. Nos quatro conjuntos habitacionais vivem um total de mais de 400 famílias. Em cada um dos conjuntos, a cooperativa colocou um Posto de Entrega Voluntária (PEV) contendo uma bombona de 200 litros para receber o produto dos moradores.
Os grandes fornecedores do óleo vegetal usado, porém, são 60 estabelecimentos e instituições que participam do projeto, como restaurantes, escolas, igrejas e quiosques, que contribuem em média com quatro mil litros/mês. Em cada um deles, há uma bombona de 30 ou de 50 litros para armazenar o óleo. Levado para um centro de armazenamento nos fundos do Condomínio Itaóca, na Avenida Itaóca 1.174, em Bonsucesso, o óleo é transformado em sabão ecológico e detergente, ainda de forma experimental.


O plano, no entanto, é expandir o negócio para um espaço que o grupo adquiriu, na localidade de Esperança, em Olaria, com maior capacidade de armazenamento de óleo e de produção de derivados, e transformar a atividade num verdadeiro negócio. Lá, a cooperativa poderá fabricar sabão e detergentes, cuja técnica o grupo já domina, e outros produtos, como cera de velas, cosméticos e ração para animais. O plano é vender parte do óleo recolhido para indústrias e refinarias e destinar o restante para produção própria e venda ao comércio local. A cooperativa já possui uma usina de beneficiamento, mas o desafio do grupo agora é conseguir recursos para criar uma estrutura adequada à produção em maior escala.


- A intenção final da cooperativa é transformar as comunidades em pequenos polos de produção. Se cada uma das 13 comunidades do Alemão tiver uma unidade de armazenamento e de beneficiamento de óleo vegetal isso vai envolver os moradores na questão ambiental e, de certa forma, fazer com que o resíduo gerado se transforme em renda e trabalho para uma série de pessoas ociosas – afirmou o coordenador de comunicação da cooperativa, Adair Aguiar.


A Coop Liberdade desenvolve paralelamente uma campanha junto aos moradores dos condomínios e aos comerciantes para aumentar a adesão ao projeto, através da realização periódica de atividades recreativas e de oficinas com temática ambiental envolvendo, principalmente, crianças e jovens, como as realizadas no Itaóca, na semana passada. Nelas, os animadores incentivam os moradores a dar destinação adequada ao óleo usado e a adotar outras práticas ecológicas corretas.


Luís Antônio Ursulino Vieira da Silva, que mora Bloco 5-B/106 do Itaóca, é um desses moradores cientes do dever de cuidar bem da Natureza. Com a filhinha no colo, saiu da casa no condomínio Itaóca para levar o óleo usado, para entregar na cooperativa. É a primeira vez que ele contribui com o projeto, mas garantiu que vai transformar o ato em uma rotina.


- Não sabia onde colocar o óleo usado e despejava mesmo no ralo da pia. Tenho consciência sobre o que está acontecendo no mundo. Vou fazer a minha parte pensando na minha vida e no futuro do meus filhos – afirmou Luís Antônio.


Vem doador até de fora do Alemão. O estudante de Ensino Médio Daniel Nascimento Fonseca,19 anos, mora no Engenho da Rainha, mas também faz um curso de Eletricista Predial e Residencial no Centro Técnico Profissionalizante (Cetep) da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), que fica ao lado do conjunto Itaóca. Ele trouxe garrafas pet cheias de óleo vegetal usado.


- Sabia que aqui tem um ponto de coleta e aproveitei para trazer o óleo usado de minha casa que pode ser reciclado e transformado em outros produtos úteis para as pessoas e ainda não poluir o meio ambiente. Eu e meus pais queremos contribuir para um mundo melhor – ressaltou o estudante.

Fonte: ACS-RJ / Foto: Daniel Nascimento Fonseca em 03/04/2012

Notícias


BC aprova novas opções de negociação de títulos públicos, inclusive para cooperativas de crédito
BC aprova novas opções de negociação de títulos públicos, inclusive para cooperativas de créditoO Banco Central (BC) anunciou novas opções de negociação no mercado secundário de títulos públicos, com o objetivo de incentivar o mercado e dar mais confiança a investidores. Agora, qualquer uma das partes (compradores e vendedores) podem rescindir o contrato do título quando acharem conveniente.

Além disso, o BC instituiu a plataforma eletrônica de negociações de títulos do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), já que atualmente as operações de títulos públicos no mercado secundário são feitas por telefone. A plataforma está prevista para estrear no segundo semestre de 2012.

Um terceira medida permite que cooperativas de crédito negociem diretamente no mercado secundário, sem a necessidade de serem intermediadas por instituições financeiras. Antes, as cooperativas só poderiam negociar diretamente com o governo a compra dos títulos.


Fonte: Terra Economia em 02/04/2012

Economia Solidária


Artesanato piauiense é reconhecido nacionalmente
Artesanato piauiense é reconhecido nacionalmente
No Piauí, o artesanato, além de ser reconhecido pela originalidade e qualidade, tem participação importante na economia. Um exemplo é o Polo Cerâmico do Poti Velho, localizado na zona norte da capital. A organização, que tem o  apoio do Sebrae no Piauí, será reconhecida como caso de sucesso de Inclusão Produtiva, em evento realizado pelo Sebrae Nacional, em Brasília, nos dias 3 e 4 de abril.

Representantes do Sebrae no Piauí, da Associação dos Artesãos em Cerâmica do Poti Velho (Arcepoti) e da Cooperativa de Artesanato do Poti Velho (Cooperart Poti) participarão da inciativa, que vai mostrar como a produção do local evoluiu e como os trabalhadores do polo tiveram acesso a novos mercados.

“Os artesãos de Poti Velho terão a oportunidade de mostrar ao Brasil tudo aquilo que produzem. O Polo será a única unidade de produção artesanal presente no evento. Nosso trabalho foi selecionado como exemplo de inclusão produtiva entre todos os outros existentes no Brasil”, comenta o diretor técnico do Sebrae no Piauí, Delano Rocha. Em 1999, a instituição começou, no bairro Poti Velho, projeto de inserção social por meio do artesanato. Hoje, cerca de 150 pessoas daquela área vivem exclusivamente da atividade.

Em Brasília, será montado um estande para abrigar as peças artesanais produzidas no polo. No espaço, também serão exibidos vídeos sobre o progresso ocorrido na produção e sobre a geração de emprego e renda para os artesãos. Um outro vídeo também fará um comparativo sobre as atividades do polo, antes e depois da intervenção do Sebrae. As condições de produção, comercialização, melhoria da qualidade dos produtos, participação em feiras, exportações e a valorização da identidade local, também serão destaque como exemplos de práticas que contribuem para o avanço do polo no mercado.

Segundo a gestora do projeto Polos Artesanais do Sebrae no Piauí, Rosa de Viterbo, “a organização, planejamento e geração de renda são pontos observados dentro do polo e que mostram como o artesanato piauiense está fortalecido e merece ser reconhecido”, afirma.

O artesanato do Piauí também é destaque no Prêmio Sebrae TOP 100 de Artesanato. Doze unidades produtivas do estado foram selecionadas como algumas das melhores do país.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias Piauí em 02/04/2012

Cooperativismo


Cooperativas planejam investir R$ 1,32 bi para safra 2012/2013
Cooperativas planejam investir R$ 1,32 bi para safra 2012/2013
Em reunião na manhã de ontem na sede da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), em Curitiba, as filiadas estipularam um investimento de R$ 1,32 bilhão para a safra 2012/2013. 

O investimento vem para desenvolver a industrialização das empresas, ampliando o complexo agroindustrial e infraestrutura de armazenagem. A aplicação vai potencializar também a geração de empregos no setor com a criação de cinco mil novos postos de trabalho. Com o aumento no número de trabalhadores, o quadro funcional do setor deve chegar a 70 mil empregados.

O evento contou com a participação de, aproximadamente, 100 dirigentes de cooperativas paranaenses que discutiram as possibilidades de investimentos e os benefícios que a industrialização pode trazer à produção.

O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, explica que “até 2015 o planejamento estratégico tem por meta fazer com que 50% do faturamento das cooperativas sejam obtidos por meio da industrialização. Isso dará sequência ao projeto de transformação de matérias-primas em produtos com maior valor agregado”.

Fonte: Jornal da Manhã - Ponta Grossa em 03/04/2012

Notícias

Queda nas previsões de crescimento do Brasil
Abril começou com notícias de queda nas previsões relacionadas à estimava de crescimento para o Brasil. Segundo dados divulgados no primeiro dia útil do mês pelo Boletim Focus – documento do Banco Centro do Brasil que apresenta o resultado de pesquisas semanais junto a especialistas de diversas empresas do mercado financeiro – a economia brasileira crescerá 3,2% em 2012, previsão que rebaixa em 0,03 pontos percentuais as expectativas estabelecidas até final de março. Desse modo, a previsão de alta do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, a soma de todas as riquezas produzidas pelo País, caiu pela segunda vez seguida, passando de 3,23% no último relatório para 3,2% no boletim mais recente.
Projeção de queda também para as previsões de crescimento de 2013, segundo os mesmos analistas, que estavam em 4,29% e agora se situam em 4,2%. As projeções do mercado para este ano também se mantêm abaixo da expectativa do Governo, que espera um crescimento econômico em torno de 4,5% em 2012 e uma expansão semelhante em 2013.
Com relação à inflação, os agentes do mercado consideram que fechará este ano em 5,27%, uma taxa que se situaria dentro da meta estabelecida pelo Governo, que é de 4,5% com uma tolerância de dois pontos percentuais. A base para isso é o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Para o ano que vem a estimativa continua em 5,5%.
A produção industrial também deve ser menor que o previsto na última semana, e deve crescer 2% em 2012, contra a última previsão de 2,03%.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Notícias

Manual auxilia produtores de manga do Vale do São Francisco

Elaborado para atender as exigências de importação do mercado norte-americano, será lançado quarta-feira (28), em Petrolina, o Manual de Práticas para o melhor manejo pós-colheita da manga. O documento, fruto de um trabalho de cooperação envolvendo profissionais do Brasil e dos Estados Unidos, foi desenvolvido com base em informações compiladas durante o projeto de pesquisa patrocinado pelo National Mango Board entre os anos de 2007 e 2009.
O resultado do trabalho pode ser visto nas duas mil cópias produzidas pela entidade – das quais 500 serão disponibilizadas para o público-alvo do projeto de Fruticultura Irrigada e Horticultura desenvolvido pelo Sebrae em Pernambuco no Vale do São Francisco. Após o evento de lançamento, a obra também estará disponível para download gratuito.

O lançamento do Manual de práticas para o melhor manejo pós-colheita da manga em Petrolina terá a participação de membros do Sebrae Nacional, bem como de suas representações nos estados de Pernambuco e Bahia, além de representantes do National Mango Board e da Valexport, entre outros parceiros e também produtores da fruta na região.

http://www.gazzeta.com.br/manual-auxilia-produtores-de-manga-do-vale-do-sao-francisco/

Notícias

Uauá e Canudos recebem pagamento do Garantia Safra

Além dos municípios de Sobradinho, Sento Sé e Remanso, já confirmados para receberem as parcelas do seguro Garantia Safra 2010/2011, o gerente-regional da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) de Juazeiro, Osvaldo Lopes, confirmou a inclusão de Uauá e Canudos na lista de pagamentos do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

O seguro garante aos agricultores familiares, que aderiram ao programa Garantia Safra e tiveram perdas acima de 50% da sua produção, devido à estiagem ou ao excesso de chuva durante o ano, receber quatro parcelas de R$160,00, totalizando R$640. Somente em Uauá e Canudos o seguro pagará R$ 912 mil, contemplando 1.425 agricultores familiares, desses 1.158 estão localizados em Uauá e 267 em Canudos.
Compõe ainda o território os municípios de Casa Nova, Campo Alegre de Lourdes, Pilão Arcado, Curaçá e Juazeiro. Nestas localidades, os laudos elaborados pelos técnicos da EBDA, também comprovaram a perda da safra. Os pareceres já estão sendo analisados pelo MDA.

Notícias

Pesquisador esclarece sobre os perigos do uso indiscriminado de agrotóxicos

Desde 2008, o país é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo, segundo o professor Paulo Augusto da Costa Pinto, do Departamento de Ciências e Tecnologias Sociais (DTCS), da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Pela Lei 7.802, de 11 de julho de 1989, é de competência de órgãos federais o controle, fiscalização da produção, exportação e importação dos produtos agrotóxicos. Contudo, isso não tem ocorrido em pequenas propriedades e nos mercados do produtor.

Para o pesquisador, que se especializou em Gestão de Resíduos Orgânicos, na Espanha, nos “Mercados do Produtor de Juazeiro, considerado o quarto maior do país, e no de Petrolina não existem registros de análises de resíduos de seus produtos horti-fruti-granjeiros”. Para o professor, alguns produtos podem ter resíduos e causar danos à população. Em entrevista ao MultiCiência, publicada nesta quarta-feira (28) no Gazzeta, Paulo Pinto esclarece sobre os riscos do uso indiscriminado de agrotóxicos à saúde e ao meio ambiente.

http://www.gazzeta.com.br/pesquisador-esclarece-sobre-os-perigos-do-uso-indiscriminado-de-agrotoxicos/

domingo, 1 de abril de 2012

Governo lançará três programas para cumprir Plano Nacional de Resíduos
Um deles visa estruturar cooperativas e tornar os catadores um elo importante para o alcance das metas
Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O governo vai lançar nas próximas semanas um programa para tratamento de resíduos sólidos baseado em três eixos: Brasil sem Lixão, Recicla Brasil e Pró-Catador. A informação foi repassada pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e as ações do programa estão estruturadas no sentido de cumprir as determinações do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, aprovado em 2010.
O primeiro eixo terá ações conjuntas entre estados, municípios e o governo federal e visa a eliminar os lixões de todas as cidades até agosto de 2014. O segundo irá estimular a reciclagem, e o Pró-Catador atuará para estruturar as cooperativas e tornar os catadores um elo importante para o alcance das metas do plano nacional.
O programa está na fase final de elaboração e, de acordo com a Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, os próximos passos são formatar os aspectos jurídicos e discutir o texto com a presidenta Dilma Rousseff.
Ao falar sobre um dos maiores desafios do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, que é a eliminação dos lixões até 2014, a ministra lembrou que, a partir do plano, essa passou a ser uma responsabilidade compartilhada entre os entes federados.
"Esse esforço não é só do governo federal, é de competência também dos estados e municípios e dá a todos a responsabilidade de lidar com a questão do fim dos lixões, de incrementar a reciclagem, a logística reversa, de discutir as regiões do país que não têm aterros sanitários", disse hoje (21) após participar da abertura do encontro Diálogos Sociais Rumo à Rio+20. A ministra observou também que muitas cidades ainda não têm a infraestrutura para implementar o patamar necessário de reciclagem no país.
Conforme o texto do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, após o dia 2 de agosto de 2014, o Brasil não poderá ter mais lixões, que serão substituídos pelos aterros sanitários. Os aterros vão receber apenas rejeitos, ou seja, aquilo que não é possível reciclar ou reutilizar. Os aterros são estruturas que contam com preparo no solo para evitar a contaminação de lençol freático, captam o chorume que resulta da degradação do lixo e contam com a queima do metano para gerar energia.
Edição: Talita Cavalcante
Sistema OCB e Embrapa estudam oportunidades de trabalho entre as entidades
Transferência de tecnologias e conhecimentos será o foco da atuação conjunta
Com o objetivo de promover uma maior disseminação das tecnologias desenvolvidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e, ao mesmo tempo, suprir necessidades das cooperativas brasileiras, representantes do Sistema OCB e do Departamento de Transferência de Tecnologia da Embrapa reuniram-se nesta sexta-feira (30/03), em Brasília (DF). Durante o encontro, propostas foram sugeridas e uma minuta de protocolo de intenções entre as entidades foi iniciada.
De acordo com o chefe do Departamento de Transferência de Tecnologias (DTT) da Embrapa, Lúcio Brunale, a parceria é mais que oportuna e trará benefícios a ambas as partes. “Essa possibilidade de trabalho conjunto é fundamental, e acreditamos numa condição muito favorável para que se efetive o quanto antes. Entendemos que a Embrapa tem condições de atender a anseios do cooperativismo, assim como o Sistema OCB também proporcionará respostas a necessidades nossas”, pontuou Brunale.
Segundo o dirigente, a capilaridade do cooperativismo é ideal para fazer com que os produtos da Embrapa cheguem de fato ao público de interesse – os produtores: “Para realizarmos transferência de tecnologia, é necessário conhecer o produtor e suas necessidades, identificar seu perfil e de suas regiões. A estrutura da Embrapa não permite esse alcance, ao contrário do sistema cooperativista, cujo contato com o segmento é constante e direto”.
O superintendente da OCB, Renato Nobile, endossou a expectativa de que a parceria se concretize o mais rápido possível, e disponibilizou a equipe para formar imediatamente um grupo de trabalho. “Demos início à construção de uma minuta para um protocolo de intenções. Nossa equipe técnica vai avaliar as oportunidades de parceria, do ponto de vista do Sistema OCB. A Embrapa fará o mesmo e, na próxima semana, nos encontraremos novamente para finalizar o escopo da parceria”, relatou. A reunião está prevista para a quinta-feira (5/4), na sede da Embrapa.
Oportunidades – Dentre algumas oportunidades de atuação conjunta entre Embrapa e Sistema OCB, foram destacadas a prospecção de demandas do cooperativismo para pesquisas, a realização de projetos de inclusão digital, além da capacitação de multiplicadores do conhecimento produzido pela Embrapa.

Acesso do cooperativismo de crédito aos recursos do FAT é prioridade da Frencoop no Congresso
Deputado Arnaldo Jardim defende a aprovação do PL 3.067/2011

Em discurso realizado nesta semana, o deputado Arnaldo Jardim (SP) enalteceu a capacidade de mobilização das cooperativas de crédito em prol do fortalecimento do marco regulatório do setor. O deputado, que é representante do ramo crédito na Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) destacou que o mesmo envolvimento dos líderes cooperativistas pela aprovação da lei complementar que instituiu o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), tem sido observado na discussão que envolve o acesso do cooperativismo de crédito aos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Apresentado no início de 2011 pela senadora Ana Amélia (RS), o projeto possibilita o acesso direto aos recursos provenientes do FAT pelos bancos cooperativos, confederações e centrais de cooperativas de crédito. A redação da proposta foi redigida a partir das sugestões do Conselho Especializado de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (Ceco/OCB) e alinhada com a Frencoop desde o início da Legislatura.
No Senado Federal, a matéria tramitou na forma do Projeto de Lei do Senado (PLS) 40/2011, sendo distribuído às Comissões de Assuntos Sociais (CAS) e Assuntos Econômicos (CAE), sob a relatoria da ex-senadora Marisa Serrano (MS) e do senador Casildo Maldaner (SC), que apresentaram pareceres favoráveis à aprovação da matéria. Recebido no final de 2011 pela Câmara dos Deputados, a proposição tramita atualmente na forma do Projeto de Lei (PL) 3067/2011, sob a análise da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), com a relatoria do deputado Valdir Colatto (SC), representante do ramo agropecuário da Frencoop.
Em enquete realizada recentemente pela Agência Câmara, 1661 internautas votaram sobre a aprovação do PL 3067/2011, sendo 1644 votos favoráveis (98,98%) e 17 contrários (1,02%). Segundo o deputado Arnaldo Jardim, o resultado reflete a expectativa da sociedade referente à aprovação da proposição. Com forte atuação em municípios e regiões onde as grandes entidades financeiras não têm interesse em atuar, as cooperativas de crédito atingiram em 2011 o número de 5,8 milhões de associados, sendo importantes agentes de desenvolvimento social e econômico do País.