sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Economia Solidária

Banco Comunitário União Sampaio busca recursos através do Catarse

Por Banco Comunitário União Sampaio (bccomunitariouniaosampaio.wordpress.com)
O Banco Comunitário União Sampaio localizado na Zona Sul de São Paulo, há três anos vem democratizando o acesso a serviços bancários e financeiros como uma estrategia de fortalecimento da cultura, da riqueza local e da organização popular.
No intuito de ampliar essas atividades a comunidade se encontra em uma campanha colaborativa no Catarse, arrecadando 0 valor de R$ 20.000,00 para investimentos nos serviços de Crédito de Consumo,Crédito Produtivo, Crédito Puxadinho, Crédito Cultural e Carteira Fidelidade na Comunidade.
Além de colaborar com o projeto os doadores também podem ganhar recompensas como - uma camiseta do Santos autografada, vivências em nossa comunidade, produtos das loja ÉD'Marca, convites para a festa Sexta Basica e moedas digitais.
Para acompanhar o projeto no Catarse e realizar doações -http://catarse.me/pt/bancouniaosampaio

Economia Solidária

Rio Grande do Sul realiza sua plenária rumo à V Plenária Nacional de Economia Solidária

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Acontece nos próximos dias 16, 17 e 18 a etapa estadual da V Plenária Nacional de Economia Solidária, em Canoas, Rio Grande do Sul. Durante os três dias de atividade, cerca 150 pessoas representando movimentos sociais, gestores públicos, entidades de apoio e empreendimentos econômicos solidários, debaterão sobre o tema "Economia Solidária: o bem viver, a cooperação e a autogestão para um desenvolvimento justo e sustentável”.

O objetivo da plenária que começou com encontros locais e terminará no encontro nacional que acontece nos dias 9 a13 de dezembro de 2012, em Brasília, é aprofundar o debate sobre a economia solidária como estratégia de desenvolvimento territorial, sustentável, diverso e solidário. Também, como uma proposta transversal e articulada com diversos temas, sujeitos e iniciativas para o enfrentamento e superação do modelo capitalista. Ela é organizada pelo Fórum Gaúcho de Economia Solidária e a Comissão Estadual de Organização da V Plenária.

Eixos como: Sustentabilidade; Autogestão e autonomia; Economia Popular; Emancipação Econômica e políticas dos Empreendimentos Econômicos e Solidários; Território e Territorialidade; Diversidade (gênero, raça, etnia, povos e comunidades tradicionais, orientação sexual, geração, juventude, rural, urbano, pessoas em situação de vulnerabilidade, egressos do sistema prisional e saúde mental) e Cidadania, organização da sociedade, relação entre o movimento de Economia Solidária e o Estado, serão debatidos pelos participantes.

Em preparação ao encontro estadual, foram realizadas 8 plenárias regionais nas regiões Metropolitana, Vale dos Sinos, Sul, Central, Missões, Planalto, Noroeste Colonial e Fronteira Oeste. Ao todo, participaram 491 pessoas de 33 cidades.

A abertura do evento acontece amanhã, dia 16 de agosto às 16h 30min e o encerramento está previsto para o dia 18 de agosto às 18h. As atividades serão todas no Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas, na Rua Caramurú, 330 – Centro, Canoas RS.

Sobre o Fórum Brasileiro de Economia Solidária


O FBES, Fórum Brasileiro de Economia Solidária, está organizado em todo o país em mais de 160 Fóruns Municipais, Microrregionais e Estaduais, envolvendo diretamente mais de 3.000 empreendimentos de economia solidária, 500 entidades de assessoria, 12 governos estaduais e 200 municípios pela Rede de Gestores em Economia Solidária.

Ele é fruto do processo histórico que culminou no I Fórum Social Mundial (I FSM), e contou com a participação de 16 mil pessoas vindas de 117 países, nos dias 25 a 30 de janeiro de 2001. Dentre as diversas oficinas, que promoviam debates e reflexões, 1.500 participantes acotovelam-se na oficina denominada “Economia Popular Solidária e Autogestão” onde se tratava da auto-organização dos/as trabalhadores/as, políticas públicas e das perspectivas econômicas e sociais de trabalho e renda.
Contatos de imprensa: Dani (51) 9790 2485 ; Zadi (51) 9159 9668

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Cooperativismo

Professor da fearp lança livro sobre gestão de cooperativas
 
Professor da fearp lança livro sobre gestão de cooperativasO professor e diretor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEARP) da USP, Sigismundo Bialoskorski Neto, lançou em julho o livro Economia e Gestão de Organizações Cooperativas (Editora Atlas). A obra, que aborda a história das cooperativas, ganhará uma versão em inglês e será lançada também na Inglaterra em outubro.

A publicação resgata a história e o processo evolutivo das cooperativas, mostrando os aspectos de eficiência, função econômica e social desempenhada por essas organizações. Os capítulos oferecem modelos matemáticos e uma discussão no centro das questões teóricas. Ao fim, textos aplicados apresentam estudos de casos e discussão livre do assunto.

No Brasil, o lançamento da obra ocorreu durante o 50º Congresso da Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural (Sober), realizado em Vitória (ES) entre 22 e 25 de julho. O lançamento na Inglaterra será realizado durante feira em comemoração ao Ano Internacional do Cooperativismo, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU). O título em inglês será Economics and Management of Cooperatives Organization.

Mais informações: site www.editoraatlas.com.br

Fonte: USP em 13/08/2012

Cooperativismo

Cooperativas se preparam para o Dia C 2012

Cooperativas se preparam para o Dia C 2012
A menos de um mês do Dia C 2012, as cooperativas mineiras já colocaram em prática suas campanhas e projetos. O Dia de Cooperar deste ano já mobiliza mais de 220 instituições para o maior movimento da solidariedade cooperativista.

Marcado para 01 de setembro, o Dia C contará com ações de doação de sangue e alimentos, atividades recreativas e culturais para crianças, palestras educativas, entre diversas outras atividades voluntárias.

É o caso da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Funcionários da ALMG (Sicoob Cofal), que já iniciou a arrecadação de doações em dinheiro para a compra de cinco monitores multiparâmetros para promover a modernização da unidade neonatal da Maternidade Hilda Brandão, que fica na Santa Casa de Misericórdia, em Belo Horizonte (MG).

A cooperativa conta com a parceria do Sindicato e Associações dos Servidores e dos Servidores Aposentados da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (Sindalemg, Aslemg e Aplemg).

Já a Federação Nacional das Cooperativas Médicas (Fencom) reuniu nove cooperativas filiadas em uma parceria em prol da doação de sangue. O slogan da campanha é "A solidariedade está no sangue das cooperativas". As ações serão realizadas nos meses de setembro, outubro e novembro com treinamentos de multiplicadores, palestras de conscientização e coleta de sangue. A iniciativa está sendo desenvolvida junto à Fundação Hemominas e tem objetivo de divulgar, conscientizar e estimular a doação de sangue.

Ação do Sistema
Assim como as cooperativas, o Sistema Ocemg também realizará uma campanha para doação utensílios pessoais e material de limpeza para a creche e o asilo da Comunidade Ozanan, localizados no Bairro Ipiranga, em Belo Horizonte. Além disso, no Dia C, acontecerá um grande evento na Praça JK, com a participação de diversos parceiros e serviços sociais voltados para a comunidade.

Dia C

O Dia C 2012 será realizado no primeiro sábado de setembro. Na ocasião, as cooperativas participantes, individualmente ou em grupo, desenvolverão diversas ações sociais em suas localidades, na forma de projetos, atividades e iniciativas locais, priorizando o trabalho voluntário. As atividades representam o empenho do setor em atuar socialmente, bem como divulgam os valores do cooperativismo e a grande capacidade de mobilização do segmento.

O evento é uma iniciativa do Sistema Ocemg que conta, ano a ano, com a participação maciça das cooperativas de Minas Gerais e tem o objetivo de promover e estimular a integração das ações voluntárias de todas as instituições, cooperados, colaboradores e familiares com foco na solidariedade cooperativista.

Fonte: Sistema Ocemg em 13/08/2012

Cooperativismo

Sescoop/BA divulga agenda da Campanha Tudo Por Um Sorriso             
 
Sescoop/BA divulga agenda da Campanha Tudo Por Um SorrisoA capital baiana e as cidades de Itaberaba, Várzea da Roça, Irecê, Salinas da Margarida, Pintadas e Capela do Alto Alegre serão as próximas beneficiadas com a Campanha Tudo por Um Sorriso, promovida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado da Bahia - SESCOOP/BA, em parceria com o Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado da Bahia - OCEB e diversas cooperativas baianas. A Campanha integra as ações de promoção social desenvolvidas pelo SESCOOP/BA, entidade de formação cooperativista que atua na Bahia desde 1999.

A Campanha Tudo Por Um Sorriso busca disseminar informações sobre a prevenção de doenças e a promoção da saúde entre cooperados, empregados das cooperativas, familiares e a população das cidades por onde passa. Uma equipe composta por dentistas, médicos clínicos, enfermeiros, fisioterapeutas e outros profissionais, atua na difusão de princípios da saúde preventiva, no estímulo a hábitos saudáveis e promoção da qualidade de vida.

O público tem acesso aos serviços de higiene bucal com aplicação de flúor, serviços médicos com aferição de pressão arterial e glicemia, orientação para postura saudável, distribuição de kits bucais, dentre outros.

Em 2011, as ações de promoção social realizadas pelo Sescoop/BA beneficiaram 7.243 pessoas, de diversos municípios do estado. Nos primeiros meses de 2012, 2.400 pessoas já foram beneficiadas através da Campanha, com previsão de atender mais de 4.000 pessoas nos próximos três meses, segundo informa a Gerente de Desenvolvimento Humano do Sescoop/BA, Jussiara Lessa.




Fonte: Portal Baiano das Cooperativas em 13/08/2012

Economia Solidária

Produção de matéria-prima para Biodiesel muda a vida de agricultor no Centro-Oeste
 
Produção de matéria-prima para Biodiesel muda a vida de agricultor no Centro-Oeste
No sudoeste goiano, agricultores familiares de quatro municípios decidiram readequar suas produções. De olho na movimentação do mercado e nos incentivos do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB), coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), parte dos 800 agricultores associados à Cooperativa Mista Agropecuária do Rio Doce (Coparpa), de Jataí, iniciou a produção de matéria-prima para a comercialização do biodiesel. A mudança, feita há quatro anos, alterou a cadeia produtiva da região. As propriedades familiares que priorizavam a criação do gado leiteiro passaram a investir no cultivo dos grãos usados para a fabricação do combustível renovável.

Em pouco tempo, eles já conseguem contabilizar os lucros. “Quando vendia leite, ganhava muito pouco. Um salário mínimo, no máximo, e no meio do mês já não tinha mais nada. Hoje, tenho uma casa digna e um carro na garagem. Minha vida mudou rapidamente por causa da agricultura familiar”, conta o agricultor Nídio Soares de Oliveira, de 48 anos, que também é vice-presidente da Coparpa.

Assim como os associados da cooperativa, Nídio Oliveira escolheu a soja para cultivar. Somente no ano passado, a produção ultrapassou a marca dos 95 mil quilos. Na Coparpa, o ano de 2011 fechou com o registro de 12 mil toneladas produzidas.

Os números impressionam, mas nem sempre foi assim. Segundo o agricultor, a maioria dos produtores da cooperativa demonstrou resistência para plantar o grão. “A cooperativa se interessou pelo programa do biodiesel e foi atrás dos agricultores. No começo, eles não acreditavam, mas quando viram que os dois ou três produtores que acreditaram no programa estavam crescendo, eles mudaram de ideia. Hoje, tem agricultor estudando agronomia, administração, para investir no desenvolvimento de suas propriedades”, explica.

A satisfação do agricultor tem uma razão. Conduzido por uma comissão interministerial, que abrange vários órgãos públicos, o Programa viabiliza a produção e o uso do biodiesel, o que garante mercado para todos os produtores de oleaginosas. Nesse processo, a inclusão produtiva dos agricultores familiares é assegurada pelo Selo Combustível Social, operacionalizado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

Criado em 2004, o selo é uma concessão dada às usinas de Biodiesel que adquirem as matérias-primas dos agricultores familiares. O percentual mínimo das aquisições varia conforme a região: 15% para o Norte e Centro-Oeste e 30% para o Sul, Sudeste e Nordeste. A proporção é calculada com base no custo anual, em reais, de aquisição das oleaginosas da agricultura familiar em relação ao custo de aquisições totais de matérias-primas utilizadas no período para a produção, conforme define a Instrução Normativa nº 1/2009, que regula os critérios e procedimentos específicos para a concessão. O dispositivo estabelece ainda que a assistência técnica e capacitação oferecida aos agricultores familiares serão de responsabilidade das indústrias que comprarem as matérias-primas.

“Com a criação do Selo Combustível Social, as usinas precisam dos agricultores familiares. Por isso, quase 70% das indústrias de biodiesel do país possuem o certificado. Juntas, elas são responsáveis pela produção de mais de 95% do total do biodiesel originado no Brasil. Somente no ano passado, esse mesmo grupo comprou quase dois milhões de toneladas de grãos e óleos, o equivalente a R$ 1,5 bilhão em compra da agricultura familiar", ressalta o coordenador-geral de Biocombustíveis da Secretaria da Agricultura Familiar do MDA, André Grossi Machado.

Em contrapartida, o estabelecimento industrial com o certificado recebe incentivos fiscais diferenciados, como o acesso às alíquotas do PIS/Pasep e Cofins com coeficientes de redução e a participação assegurada de 80% do biodiesel negociado nos leilões públicos da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A plantação do agricultor Nídio de Oliveira é feita no sítio de 32 hectares onde ele mora com a família, no município de Paraúna (GO). Nídio afirma que continua com a criação dos animais, mas, agora, o leite obtido é para consumo próprio. Os grãos de soja colhidos por ele são armazenados em sacas e comercializados para três usinas diferentes. As negociações podem ser feitas individual ou coletivamente, como explica o agricultor, que prefere vender junto com os outros cooperados. “Com o grupo é melhor, porque temos mais lucros”, explica.

Pensando na expansão das vendas dos grãos, a Coparpa terá um escritório em cada um dos municípios com agricultores associados. Com sede em Jataí, a cooperativa já possui filiais em Rio Verde e Montividiu. Em breve, será a vez de Paraúna.

Safrinha

No intervalo de uma safra de soja para outra, o agricultor aproveita para plantar o milho safrinha. "A colheitadeira está entrando na roça e a plantadeira vai atrás, já com o milho, para fazer a correção do solo. Além da recuperação da terra, temos uma fonte de renda a mais”, acrescenta Nídio. Toda a ação é acompanhada pelos extensionistas das usinas e, também, pelos agrônomos próprios da Coparpa.

Biodiesel no Centro-Oeste


De acordo com os dados mais recentes da Coordenação-Geral de Biocombustíveis da Secretaria da Agricultura Familiar do MDA, o Centro-Oeste é a terceira região do país com mais famílias beneficiadas pelo programa. São aproximadamente 3,5 mil, de um total de 104.295 no país. Juntas, elas produziram aproximadamente 430 mil toneladas de matérias-primas em 2011. No mesmo ano, o setor foi responsável por movimentar R$ 294,98 milhões. Das matérias-primas produzidas, quase a totalidade é originada das plantações de soja. O restante é dividido pela produção de gergelim, girassol e canola. A região concentra 19 usinas detentoras do Selo do Combustível Social.

Projeto Polos do Biodiesel

Para garantir o acesso dos agricultores familiares às políticas públicas, às tecnologias e à capacitação adequada, o MDA ainda atua em outra frente dentro do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel. Essa iniciativa é chamada de Projeto Polos do Biodiesel, uma das principais estratégias para contribuir, com foco microrregional ou territorial, para promoção da inclusão social de agricultores familiares na cadeia produtiva do biodiesel por meio da produção de oleaginosas.

Para obter mais informações Acesse a página do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel.
Fonte: Jornal Dia a Dia em 14/08/2012

Cooperativismo

Cooperativas de crédito promovem desenvolvimento social
               
Comprometidas com o desenvolvimento social das regiões onde atuam, as cooperativas de crédito surgem como um importante caminho de crescimento econômico, principalmente ao dar suporte financeiro às demandas dos associados. A captação de depósitos e a prestação de diversos serviços financeiros geram riquezas e transformações nas comunidades locais. Este papel das cooperativas de crédito na construção de um mundo melhor será um dos temas da nona edição do Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito (Concred), que ocorrerá nos dias 21, 22 e 23 de agosto em Nova Petrópolis, a 100 km de Porto Alegre, Rio Grande do Sul.

O Brasil possui cerca de 5 milhões de cooperados, distribuídos em 1.312 cooperativas de crédito, organizadas em 38 centrais estaduais e cinco confederações, reunidas nos sistemas Sicredi, Sicoob, Unicred, Cresol e Crehnor. Juntas, respondem por 3.513 postos de atendimento em todo o País, o que dá a exata dimensão do quanto este organismo afeta a vida de milhões de brasileiros. O diretor de Operações da Cresol Central, cooperativa com enfoque na Agricultura Familiar e na Economia Solidária, Claudio Risson, ressalta que o diferencial das cooperativas de crédito em relação às instituições bancárias comerciais é o interesse pelo desenvolvimento dos associados, pelo seu crescimento, pois há uma interdependência direta entre um e outro. “A cooperativa tem um compromisso com as causas sociais, com as pessoas que estão ligadas a ela, direta ou indiretamente”, afirma Risson.

O diretor de operações explica que atualmente as cooperativas de crédito podem acessar as várias linhas oferecidas pelo Governo Federal, como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), por exemplo, ou ainda as linhas habitacionais rurais. Segundo ele, sempre com as melhores taxas em relação ao mercado. “Os associados Cresol, ao investir com a cooperativa, obtiveram uma economia de 9% ao mês no cheque especial, em comparação a outras instituições financeiras, e ainda uma economia de 1,56% ao mês no empréstimo pessoal em 2011”, relembra Risson.

Mudando a vida – Paulo Rogério Balen é morador da Comunidade Dourado, em Erechim, no Rio Grande do Sul. Em busca de diversificação de atividades, para complementar a renda que obtém da pequena propriedade, resolveu investir na instalação de uma agroindústria de pães, cucas e massas caseiras. “Já somos associados da Cresol e buscamos recursos para este investimento. Os juros foram quase zero e a nossa renda melhorou muito. Com isso, por exemplo, investimos na automação do aviário”, relata o produtor, acrescentando que vale e muito ser associado e ter a cooperativa como parceiro.
Fonte: Expresso MT em 14/08/2012

Cooperativismo

Lançamento de Livro: O cooperativismo de crédito ontem, hoje e amanhã – por Enio Meinen e Márcio Port


Constituindo um dos veículos mais úteis e abrangentes para um desenvolvimento justo e equilibrado da sociedade, baseado na livre e autônoma iniciativa de seus próprios membros, o cooperativismo tem sido objeto de aconselhamento cada vez mais frequente em fóruns internacionais ou supragovernamentais. E é por isso mesmo que, em 2012, recebeu a máxima consagração institucional com o lançamento, pela Organização das Nações Unidas (ONU), do Ano Internacional do Cooperativismo.

No Brasil, ainda que se desenvolva razoavelmente em algumas áreas, o movimento tem um longo caminho a percorrer para atingir a representatividade a ele reservada. Prova disso é que menos de 10% da população é associada a alguma das entidades distribuídas entre os 13 ramos de atuação.
No meio financeiro, em que posicionadas as cooperativas de crédito, a realidade, considerando dados consolidados, também não é muito distinta, ainda que haja um conjunto de fatores que possam explicar o estágio atual. Com efeito, embora o volume de ativos tenha ultrapassado a barreira dos R$ 100 bilhões no final de 2011, a quantidade de cooperados recém aproxima-se dos 6 milhões de membros (3% da população), e a participação relativa encontra-se estacionada em ínfimos 2% do sistema financeiro, números estes desproporcionais à grandeza da rede de atendimento – que já alcança 5 mil pontos espelhados por todo o país – e não condizentes com a capacidade e a importância do movimento.
A jornada, portanto, situa-se ainda na faixa de partida, revelando apenas os primeiros passos. Contudo, caso prevaleçam práticas de gestão sadias e qualificadas – respeitada a doutrina universal baseada em valores e princípios – a conduzir com equilíbrio as perspectivas empresarial e social do empreendimento, logo mais o setor ostentará representação bem mais significativa também aqui, melhorando, por conseguinte, a vida de mais e mais cidadãos e empreendedores nacionais, secundando caminhada exitosa do cooperativismo de crédito na Europa, Ásia e América do Norte.
Como forma de promover uma maior divulgação do cooperativismo de crédito brasileiro, colocando em evidência seus predicativos e as suas melhores práticas, e de disseminar ideias que possam contribuir para um desenvolvimento mais ousado do setor, tomamos a iniciativa de, em parceria intersistêmica, elaborar “O cooperativismo de crédito ontem, hoje e amanhã”, livro que, além de retomar a história do cooperativismo de crédito brasileiro em sua essência (o ontem) e reproduzir denso e detalhado diagnóstico acerca do seu estágio atual (o hoje), se propõe a oferecer subsídios úteis a um novo ciclo de desenvolvimento, para que o movimento possa alcançar um patamar – situado entre o “dígito superior” e os dois dígitos do sistema financeiro nacional – mais próximo de seu efetivo potencial (o amanhã).
Nessa direção, entre os temas que o estudo explora com mais profundidade destacam-se:
  1. detida e pragmática abordagem dos valores e princípios cooperativistas e ampla evidenciação dos apelos e diferenciais do cooperativismo de crédito, de maneira a estimular a invocação do tipo societário (preferencialmente aos bancos) como argumento de venda;
  2. visitação às principais experiências globais do setor, permitindo colher referências compatíveis com a realidade socioeconômica do país;
  3. recomendações detalhadas sobre estratégias a serem postas em ação para ampliar o volume de negócios com os atuais e futuros cooperados, e incentivar novos entrantes, como forma de otimizar o direcionamento de esforços dos dirigentes e executivos, com vistas a uma “nova empreitada” expansionista;
  4. apreciação didática do marco regulatório vigente, facilitando a compreensão, a aplicação e a adequada utilização de seu conteúdo;
  5. apresentação de respostas objetivas às indagações mais recorrentes sobre os novos padrões de governança e de sugestões quanto aos papéis a serem conferidos a cada um dos protagonistas (atores principais), de modo a tornar mais assertivas as decisões nesse campo;
  6. reflexões propositivas do SEBRAE sobre o futuro do setor cooperativo, demonstrando o potencial de crescimento através dos micro e pequenos empreendedores, estimulando uma maior aproximação com esse importante e imprescindível segmento da economia;
  7. demonstração do funcionamento de uma cooperativa de crédito em toda a sua dimensão, com aplicação dos fundamentos da boa governança, revelando uma espécie de entidade-modelo a servir de paradigma para as melhores práticas.
A grande mensagem do novo ensaio – cujo lançamento ocorrerá oficialmente no próximo dia 21, em Nova Petrópolis (Capital Nacional do Cooperativismo), durante o 9º Concred – é a de que a lista de desafios para dias melhores no cooperativismo de crédito não contempla dependência de ações de terceiros, uma vez que estão dadas as condições legais e institucionais para o livre desenvolvimento do setor. A “ordem” para uma marcha mais acelerada, portanto, há de partir exclusivamente dos líderes e executivos do próprio movimento.
“As cooperativas de crédito são atores essenciais no processo de desenvolvimento econômico do país, fundamentais para a democratização do crédito. Fortalecer o cooperativismo e estimular seu crescimento é uma exigência para um desenvolvimento com justiça social e mobilidade”. (Presidenta Dilma Rousseff – Revista Sicoob, edição de jan.-mar./2011).

Notícias

Cortes da SELIC devem terminar em outubro, mostra Focus

BRASÍLIA – Analistas do mercado financeiro ouvidos na pesquisa Focus do Banco Central (BC) divulgada nesta segunda-feira mantiveram a previsão de que o ciclo de corte dos juros básicos (Selic) terminará em outubro. A expectativa dos analistas é de que o BC deve reduzir a taxa em mais duas ocasiões no atual ciclo: agosto e outubro, o que levaria a Selic para 7,25% no fim do ano. Há um mês, economistas trabalhavam com a hipótese de que a taxa terminaria em 7,50%, dos atuais 8%.
Para os analistas ouvidos pelo BC, no dia 29 de agosto, data da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), a taxa Selic deve ser cortada em 0,50 ponto porcentual, para 7,50%. Depois, em 10 de outubro, o BC deve optar por um novo corte, porém menor, de 0,25 ponto, o que levaria o juro brasileiro para 7,25%, novo piso histórico.
Para 2013, a previsão do juro no fim do ano seguiu em 8,50% pela quinta pesquisa seguida, o que revela expectativa de volta das altas de juro para conter o ritmo da inflação que volta a ganhar força.
A pesquisa mostrou ainda que a previsão de Selic média no decorrer de 2012 se manteve em 8,47%, ante 8,53% de um mês atrás. Para 2013, as estimativas caíram e a mediana recuou de 7,72% para 7,66%, ante 7,88% de um ano atrás.
Fonte: Estadão

Notícias

Inflação para a baixa renda desacelera a 0,27% em julho, diz FGV
SÃO PAULO - A inflação percebida pelas famílias que ganham até 2,5 salários mínimos (R$ 1.555) por mês desacelerou em julho, de acordo com pesquisa divulgada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira.

O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) subiu 0,27% no mês passado, ante leitura de 0,41% em junho. Com o resultado, o indicador acumula alta de 6,38%, nos últimos 12 meses. Em julho de 2011, o IPC-C1 registrou deflação de 0,25%.

Apesar da taxa menor, a inflação da baixa renda continua acima daquela registrada para a média das famílias que ganham de 1 a 33 salários, medida pelo IPC-BR, que variou 0,22% em julho, segundo a FGV. Em 12 meses, esse indicador acumulou alta de 5,65%.

Influências

Em julho, quatro das oito classes de despesa componentes do IPC-C1 apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Transportes passou de inflação de 1,13% em junho para leve deflação de 0,01% em julho. Outras reduções ocorreram em vestuário (0,13% para -1,10%), saúde e cuidados pessoais (0,28% para 0,12%) e despesas diversas (0,25% para 0,06%).

Nesses grupos, os destaques partiram dos itens: tarifa de ônibus urbano (2,5% para 0,27%), roupas (-0,11% para -1,45%), medicamentos em geral (0,17% para -0,04%) e cigarros (0,40% para -0,08%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentaram taxas maiores os grupos: alimentação (0,74% para 0,90%), habitação (-0,01% para 0,11%), educação, leitura e recreação (-0,14% para 0,48%) e comunicação (zero para 0,50%).

Nesses grupos, as principais influências partiram dos itens: hortaliças e legumes (6,37% para 14,76%), eletrodomésticos e equipamentos (-1,02% para -0,02%), hotel (-3,38% para 2,71%) e tarifa de telefone residencial (zero para 0,94%), respectivamente.
(Ana Conceição | Valor)

 Leia mais em:
http://www.valor.com.br/brasil/2784290/inflacao-para-baixa-renda-desacelera-027-em-julho-diz-fgv#ixzz23cCAW8jn

Notícias


OGX registra prejuízo de R$ 398,6 milhões no segundo trimestre
SÃO PAULO - A OGX registrou prejuízo líquido de R$ 398,6 milhões no segundo trimestre. O resultado aprofundou as perdas observadas em igual período do ano passado, quando foi apurado prejuízo de R$ 112,2 milhões.

No acumulado dos seis primeiros meses do ano, a petroleira de Eike Batista contabiliza prejuízo de R$ 543,4 milhões, frente a um prejuízo de R$ 151,3 milhões observado de janeiro a junho de 2011.

Segundo a empresa, o resultado foi provocado principalmente, pela despesa financeira líquida de R$ 356 milhões. Também contribuíram para o resultado a despesa de efeito contábil de R$ 165 milhões referentes a poços secos e subcomerciais, gastos de R$ 136 milhões com campanha exploratória e despesas gerais e administrativas de R$ 117 milhões.

Dólar

O dólar em alta no primeiro semestre do ano levou a OGX a mostrar fortalecimento da despesa financeira líquida no período - em comparação com uma despesa financeira líquida de R$ 12 milhões no primeiro semestre de 2011.

Segundo a empresa, “essa variação deriva primordialmente de uma apreciação do dólar americano perante o real, que gerou no primeiro semestre de 2012 uma despesa líquida de variação cambial de R$ 339 milhões”, detalhou a companhia, em seu informe.

A companhia informou ainda que essa despesa de variação cambial é quase que em sua totalidade uma despesa não realizada (sem efeito caixa) e decorre de uma “exposição cambial líquida” de US$ 1,7 bilhão.

Entretanto, em seu comunicado, a OGX salientou que, apesar do saldo do passivo em dólares superar o saldo do ativo, optou por não contratar instrumento financeiro de proteção dessa exposição contábil. Isso porque a companhia pretende liquidar esse passivo em moeda estrangeira “através da receita a ser auferida na mesma moeda com a venda do óleo, cuja produção começou em 31 de janeiro de 2012”, detalhou a empresa. Dessa forma, a “exposição cambial líquida” em questão estará protegida por um hedge natural a ser gerado por ocasião da venda do óleo, na análise da empresa.

(Rodrigo Polito, Marta Nogueira e Alessandra Saraiva | Valor)

 Leia mais em:
http://www.valor.com.br/empresas/2789098/ogx-registra-prejuizo-de-r-3986-milhoes-no-segundo-trimestre#ixzz23cAsZTw1

Economia Solidária

A Conferência Mundial das Cooperativas de Crédito premiou o Sicredi pelo case de inclusão financeira dos cortadores de cana da Cooperativa Agrícola Regional de Produtores de Cana (Coopcana), no Paraná.

Promovido pela Cooperativa Sicredi União PR, no município de Paraíso do Norte, em 2011, o projeto permitiu que os cortadores, que antes recebiam seus salários com cheque, passassem a contar com cartão de débito e crédito do Sicredi e a usufruir de todos produtos e serviços como poupança, consórcios, financiamentos, entre outros. Os cortadores perceberam que seria mais seguro o recebimento pelo cartão e que contribuiriam para o desenvolvimento do comércio do município.

No evento, o Sicredi também apresentou sua principal iniciativa de responsabilidade social, o Programa A União Faz a Vida, que, com base nos princípios de cooperação e cidadania, contribui para a educação integral de crianças e adolescentes, em âmbito nacional, por meio de práticas de educação cooperativa.

Além da distinção recebida, durante a Conferência, novamente o Sicredi foi citado como exemplo de organização sistêmica, administração da presença nas mídias sociais, especialmente a página do Facebook, e crescimento do número de associados. Segundo o presidente-executivo do Woccu, Brian Branch, o Sicredi é o sistema que mais cresce em números de associados em todo o mundo, com 12,86%, nos últimos anos.

A Conferência Mundial das Cooperativas de Crédito é um evento realizado anualmente pelo Woccu (Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito) para incentivar o intercambio de informações e o aprendizado colaborativo entre as cooperativas de crédito do mundo todo. Em 2012, o encontro foi realizado em Gdansk, na Polônia, entre os dias 15 e 19 de julho. Na ocasião também foi realizada a Assembleia Geral Anual do Woccu. Na ocasião, Manfred Alfonso Dasenbrock – presidente da Sicredi Participações (SicrediPar) e presidente da Central Sicredi PR/SP – foi reeleito para o Conselho de Administração do Woccu.

http://www.mundocoop.com.br/2012/08/inclusao-financeira-premia-sicredi-em-conferencia-mundial/


Notícias

Governo cria comissão para estudar aperfeiçoamento da classificação de mercadorias

Resolução n° 57/2012 publicada no Diário Oficial da União de 8 de agosto institui um grupo especial para avaliar a agregação de até mais quatro dígitos na classificação de mercadorias utilizada nas operações de comércio exterior, que conta, atualmente, com oito dígitos. A resolução foi aprovada ontem em reunião do Conselho de Ministros da Camex, presidida pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel.

A proposta visa a avaliar o desdobramento da classificação de oito para até 12 dígitos no sentido de melhorar a identificação das mercadorias com características semelhantes. Atualmente, verifica-se, em muitos casos, a ocorrência de mercadorias com a denominação genérica de ‘Outros’, o que não permite identificar, com precisão, o tipo de produto que está sendo comercializado. Levantamento da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) aponta que 33% do valor da pauta importadora brasileira em 2011 foi classificada dentro desta denominação genérica.

O detalhamento na classificação poderia contribuir para aperfeiçoar a produção de dados estatísticos sobre as operações, assim, na definição de políticas de comércio exterior mais precisas, além de aumentar a eficácia na aplicação das medidas de defesa comercial contra importações desleais ou ilegais.

Atualmente, vários países mantêm códigos com mais de oito dígitos para as suas classificações de comércio exterior, como, por exemplo, Argentina (11 dígitos), Taiwan (11 dígitos), Tailândia (11 dígitos), União Europeia (dez dígitos), China (dez dígitos) Austrália (dez dígitos), Canadá (dez dígitos), Indonésia (dez dígitos), Japão (nove dígitos) e Malásia (nove dígitos).

O grupo será coordenado pela Secretaria-Executiva da Camex e contará também com participantes da Secex e da Receita Federal do Brasil (RFB). Os representantes irão apresentar um diagnóstico sobre a proposta ao Conselho de Ministros da Camex até o dia 1° de dezembro deste ano.

domingo, 12 de agosto de 2012

Economia Solidária

50 mil famílias de assentados em extrema pobreza serão identificadas até 2013

Série de medidas para identificar e tirar essas famílias da condição de extrema pobreza simbolizam a entrada do Incra no plano Brasil Sem Miséria
Incra quer melhorar as condições de vida de 50 mil famílias assentadas que vivem em situação de extrema pobreza.A meta para identificar 50 mil famílias já assentadas em condição de extrema pobreza, e levar a esses assentamentos uma série de medidas para reverter essa situação, foi antecipada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para julho de 2013. As novas orientações simbolizam a entrada do Incra no plano Brasil Sem Miséria.

As medidas foram aprovadas nesta quarta-feira (8), em Brasília, no evento Diálogos Governo-Sociedade Civil: Brasil Sem Miséria, promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e pela Secretaria-Geral da Presidência da República.
Medidas integradas

Com as novas medidas, ficou definido que a moradia nos assentamentos ficará a cargo do programa Minha Casa, Minha Vida. Já o abastecimento no meio rural será feito pelo programa Água para Todos, e as estradas ficarão sob responsabilidade do PAC 2 Infraestrutura.

Os assentamentos receberão assistência técnica diferenciada com acompanhamento qualitativo. “Vamos implementar um programa de assistência com características do Plano Brasil Sem Miséria”, afirmou o presidente do Incra. Os assentamentos contemplados com o Bolsa Verde, que atende, entre outros grupos, a populações extrativistas, também receberão assistência diferenciada.

Será ampliada a oferta de alimentos no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). A meta é fazer com que 45 mil famílias forneçam alimentos ao programa até 2013 - que é abastecido, atualmente, por 15 mil famílias.

Outra meta prevê que as famílias acampadas, que compõem o Cadastro Único ou o Bolsa Família e estão prestes a serem assentadas, sejam qualificadas em cursos do Programa Nacional de Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), com recursos do Programa Nacional de Educação da Reforma Agrária (Pronera).

As ações e metas apresentadas pelo presidente do Incra foram bem recebidas pelas organizações da sociedade civil. De acordo com Guedes, a concentração fundiária é a principal causadora da pobreza extrema no País e, para discutir mais esta questão, os movimentos sociais foram convidados a participarem da reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural e Sustentável (Condraf), que ocorrerá nos dias 11 e 12 de setembro.
Brasil Sem Miséria

O Plano Brasil Sem Miséria é direcionado aos brasileiros que vivem em lares cuja renda familiar é de até R$ 70 por pessoa. De acordo com o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estão nesta situação 16,2 milhões de brasileiros, o que representa 8,5 % da população total.

No campo, onde se encontra 47% do público do Brasil Sem Miséria, a prioridade é aumentar a produção do agricultor através de orientação e acompanhamento técnico, e oferta de insumos e água.
Para promover a inclusão social e produtiva da população extremamente pobre, o plano agrega transferência de renda, acesso a serviços públicos em educação, saúde e assistência social, saneamento, energia elétrica e inclusão produtiva.

Com um conjunto de ações que envolvem a criação de novos programas e a ampliação de iniciativas já existentes, em parceria com estados, municípios, empresas públicas e privadas e organizações da sociedade civil, o governo federal quer incluir a população mais pobre nas oportunidades geradas pelo crescimento econômico brasileiro.

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Guia: como funciona a Bolsa de Valores e como aplicar em ações na Bovespa

O que são ações na Bolsa de Valores?
Uma ação é a menor parte do capital de uma empresa, é um pequeno pedaço dela. Uma pessoa que compra uma ação passa a ser uma pequena sócia da empresa.

Tipos de ação
Ordinária Nominativa (ON) - dá direito a voto em assembléia sobre definições da empresa.

Preferencial Nominativa (PN) - não dá direito a voto, mas preferência no recebimento de dividendos.

As empresas dividem seus lucros com os acionistas. Algumas fazem isso mensalmente, outras trimestralmente.
Os dividendos dados a quem tem ONs nem sempre são iguais aos dados a quem tem PNs.

Nesses casos, as preferenciais nominativas recebem valores maiores. Além disso, as PNs são vendidas e compradas com maior facilidade.

Porém, algumas empresas só disponibilizam ações ordinárias nominativas.
Como investir em ações?
As ações são negociadas nas Bolsas de Valores. No Brasil, a compra e venda de ações acontece na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).

Essas negociações são feitas por meio das corretoras habilitas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A lista das corretoras credenciadas pode ser encontrada nos sites da CVM e da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), no item Corretoras.

Para começar a comprar e vender ações, é necessário fazer um cadastro na corretora (informando nome, profissão, endereço e entregando cópias de RG, CPF e comprovante de residência).

Assim, a corretora abre uma conta desse investidor na Bovespa. Cada instituição determina qual a quantia mínima para a abertura da conta.

As ações podem ser compradas de três maneiras:
1) Fundos de Investimento: um fundo funciona como um condomínio. Cada um dos seus investidores possui uma cota, que corresponde a uma porção do total de ações que o fundo tem.

Cada fundo tem seu próprio estatuto, que informa suas regras e o grau de risco de seus investimentos.

Todo fundo precisa ter um gestor certificado pela CVM, que coordena as compras e vendas de ações.

Assim, quando uma pessoa adere a um fundo, deve estar de acordo com sua política de investimento, especificada em seu estatuto.

2) Clubes de Investimento: os clubes têm um caráter menos formal que um fundo.

Um grupo de amigos ou familiares pode formar um clube, que pode ser aberto com no mínimo três pessoas e chegar até um limite de 150.

Diferentemente dos fundos, não precisam de um gestor certificado pela CVM, mas um representante que dê à corretora a ordem de compra ou venda de ações.

Nesse caso, há maior liberdade por parte das pessoas que compõem o clube sobre quanto e onde será investido.

3) Individualmente: nessa situação, a pessoa controla as ordens de compra e venda de suas ações.

Para escolher quais ações comprar, pode contar com os consultores da corretora, que irão tirar dúvidas e ajudar a identificar quais são os bons investimentos para aquele momento.

O investidor pode acompanhar sua conta, ter acesso aos custos de operação e comprar e vender ações pela Internet (com exceção dos fundos, onde quem compra e vende é o gestor).

O nome desse serviço é Home Broker e pode ser acessado pelo site de uma corretora que oferece este sistema. A lista dessas corretoras pode ser encontrada no site da Bovespa.

As ordens de compra e venda também podem ser dadas pelo investidor por telefone. Ou seja, o investidor liga para sua corretora e informa o que deseja fazer.

Sempre que se compram ou vendem ações, há um período de três dias úteis para que o dinheiro saia ou entre na conta que o investidor possui.

No caso dos fundos ou clubes, cada um tem um regulamento próprio que indica em quanto tempo o dinheiro poderá ser retirado após uma ordem ser efetuada.

Taxas
  • Taxa de operação - cobrada cada vez que é emitida uma ordem de compra ou venda
  • Taxa de custódia - cobrada mensalmente pela guarda das ações (a corretora pode escolher não cobra-lá nos meses em que o investidor comprou ou vendeu ações)
  • Taxa de corretagem - paga quando a ordem de compra e venda é feita por telefone. É calculada em relação ao valor da operação.
  • Taxa de emolumentos - paga à Bovespa e calculada em relação ao valor que envolve a compra ou venda de ações.
  • Taxa de administração - cobrada nos fundos e clubes, é calculada anualmente em relação ao valor aplicado no fundo e cobrada proporcionalmente ao período em que o investidor manteve operações. Se o investidor retirar o dinheiro em seis meses, pagará uma taxa proporcional ao período.
  • Taxa de performance - cobrada quando o fundo supera a rentabilidade esperada.

  • Com exceção da taxa de emolumentos, cobrada pela Bovespa, o valor das outras taxas varia de acordo com a corretora. Por isso, antes de escolher uma corretora, é importante pesquisar.

    Qual o valor mínimo para investir em ações?
    Não há valores mínimos para se investir em ações, eles variam de acordo com a corretora e o preço das ações que serão compradas. Para quem investe valores pequenos, como R$ 1.000, optar por um fundo ou clube pode ser uma maneira de aumentar o total investido.

    Porém, quando a quantidade de ações compradas por meio de um fundo for a mesma que a pessoa pode comprar investindo sozinha, torna-se vantajoso comprar diretamente. A vantagem de investir individualmente é que neste caso não se paga a taxa de administração.

    Riscos
    A compra de ações é considerada um investimento de alto risco. Por causa das variações nos preços das ações, não há garantia de retorno do que foi investido.

    Essas altas e baixas podem acontecer, por exemplo, devido a alterações no setor de atuação da empresa. Esse é o chamado risco de mercado.

    O que também pode acontecer é o risco de liquidez. O problema aí é não conseguir vender uma ação que tenha sido comprada. Por isso, o ideal é não investir em ações valores que sejam necessários em curto prazo.

    Dúvidas e sites úteis
    Mais informações sobre investimentos podem ser tiradas no site da CVM e no portal do investidor.

    Dúvidas também podem ser tiradas pela central de atendimento da CVM, que funciona de segunda a sexta-feira, exceto feriados nacionais, das 8h às 20 h, pelo telefone 0800-7260802.

    A Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid) também oferece, por meio do portal "Como investir?", informações sobre fundos de investimentos e ações.

    Saiba mais
    Envie sua dúvida

    Fontes:
    Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid)
    Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
    Corretora Ágora
    Faculdade de Engenharia Industrial (FEI)
    Pontíficia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
    XP Investimentos

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    Mantega diz que Brasil prepara incentivos para acelerar economia

    Brasília, 12 ago (EFE).- O Governo Federal prepara diversos incentivos à indústria para atenuar o impacto da crise global, que desacelerou a economia do país, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em entrevista publicada neste domingo no jornal "Correio Braziliense".

    A primeira fase desse pacote será anunciada na próxima quarta-feira e incluirá "uma expansão dos programas de investimentos em infraestrutura", que propiciará "um cenário de alta da economia" durante o segundo semestre deste ano, afirmou Mantega.

    O ministro não revelou detalhes deste plano, que poderia incluir concessões ao setor privado, tanto nacional como estrangeiro, nas áreas de portos, aeroportos, estradas e ferrovias, e a reabertura da licitação para a construção de um trem de alta velocidade entre Rio de Janeiro e São Paulo.

    Mantega admitiu que "muitos empresários se aterrorizaram" pelo agravamento da crise global e seu impacto no Brasil, que reduziu as previsões de crescimento para este ano dos 4,5% iniciais para menos de 3%.

    Este pacote de incentivos, segundo o ministro, melhorará as percepções do setor privado, acelerará o ritmo do investimento privado e público e deverá reforçar a previsão inicial, que a economia brasileira chegue a expandir-se cerca de 4% neste ano.

    "Será um conjunto de medidas que favorecerá o crescimento" pela via do investimento, "que é a prioridade do governo neste momento", indicou.

    Na opinião de Mantega, o cenário também não é negativo para o país se 2012 concluir com um crescimento econômico próximo de 3%.

    "Uma boa taxa de expansão da economia é de uma média de 5%, mas isso quer dizer que um ano pode ser de 6% e outro ano de 3%, de modo que a média se mantenha", destacou.

    O ministro também ratificou que, por causa da crise global, o governo mantém restrições orçamentárias que lhe impedem de atender as reivindicações de pelo menos 30 setores da administração pública que estão em greve por melhores salários.

    "Mas isso não quer dizer que não haverá aumentos", comentou o ministro, lembrando que o governo ofereceu altas salariais de até 45% em três anos aos professores das universidades públicas, em greve há quase três meses. 
    http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2012/08/12/mantega-diz-que-brasil-prepara-incentivos-para-acelerar-economia.jhtm