sexta-feira, 13 de julho de 2012

Notícias


Suinocultores terão R$ 200 milhões em crédito especial

O Governo Federal autorizou Linha Especial de Crédito (LEC) para os suinocultores adquirirem leitões ao preço de R$ 3,60/kg. A partir de hoje, estão disponíveis R$ 200 milhões com taxas de juros de 5,5% ao ano. O financiamento pode ser acessado por produtores, agroindústrias, cooperativas e varejistas. Esta é uma das medidas de apoio ao setor anunciadas pelo ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, em audiência pública na Comissão de Agricultura do Senado nesta quinta-feira (12).
Os ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Fazenda (MF) decidiram prorrogar as dívidas de custeio com vencimento ou já vencidas em 2012 para até janeiro de 2013. Já as parcelas de investimento serão adiadas por um ano após o vencimento da última mensalidade. O Plano Agrícola e Pecuário 2012/13, anunciado no final de junho, abriu uma linha de crédito para retenção de matrizes por produtores independentes.
No entanto, o valor limite previsto de R$ 1,2 milhão por produtor agora foi ampliado para R$ 2 milhões, com o prazo de pagamento mantido em até dois anos e juros de 5,5% ao ano. Também já está disponível LEC para compradores de suíno vivo a R$ 2,00/kg. Foi anunciado, ainda, que o setor terá uma linha de crédito para financiamentos fora do sistema bancário, contraídos junto a cooperativas, cerealistas, fornecedoras de insumos e tradings.
Os recursos poderão ser do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ou de outras fontes a serem identificadas válidas para operações com vencimento ou vencidas em 2012. Os juros acompanham a taxa de 5,5% ao ano, com prazo de até cinco anos para pagar e vencimento da primeira parcela um ano após a data da formalização.
Dependendo da reação do mercado, o Governo também prevê a definição de o preço referência da carne suína em caráter excepcional (até o dia 28.12.2012) para as operações de subvenção de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) no valor de R$ 2,30/kg de animal vivo. A medida valeria para mercadoria originária da Região Sul e com limite de 50 mil toneladas para cooperativas e agroindústrias que adquiram o produto diretamente dos produtores independentes.


(Fonte: Mapa)

Cooperativismo

BC apoia atuação do segmento no país

Setor ajuda na inclusão financeira.
 
O Banco Central (BC) tem como um de seus grandes desafios aumentar a participação do cooperativismo como instrumento de crédito no Brasil. Esta foi a mensagem do diretor de Assuntos Especiais da instituição, Luiz Edson Feltrim, em pronunciamento, no Senado Federal, no início deste mês. Segundo ele, o sistema cooperativo detém entre 2% e 3% do sistema financeiro, chegando a dois dígitos em alguns segmentos, como o de crédito rural. "O cooperativismo de crédito tem um papel importantíssimo na capilaridade do sistema financeiro", indica, lembrando que "é um instrumento relevante para inclusão financeira e social".

O estímulo ao sistema de cooperativas de crédito integra o projeto do BC de inclusão financeira. Entre seus benefícios destacam-se o maior acesso ao crédito e a taxas mais baixas, considerando que a filosofia do sistema é de cooperação e não propriamente de geração de lucros. Inclusive porque "as sobras" do exercício são divididas entre os próprios cooperados. "O cooperativismo tem muitos outros papéis na economia brasileira", salienta Feltri. Dentre eles, "na reciclagem da poupança em sua área de atuação, levando desenvolvimento, emprego e renda".

Como as cooperativas de crédito têm atuação restrita aos municípios previstos em seus estatutos, essas instituições permitem a aplicação de recursos em benefício da localidade da qual fazem parte, contribuindo para o desenvolvimento financeiro local. E enquanto os bancos priorizam os grandes centros urbanos, as cooperativas atuam também em comunidades mais remotas. O atendimento é mais pessoal e há vínculo com a comunidade, que passa a ser também objeto dos recursos captados.

Presença - Segundo o diretor do BC, as cooperativas de crédito hoje estão presentes em 45% dos municípios brasileiros e o objetivo é aumentar essa participação. "Na área de supervisão do BC, 20% da força de trabalho é direcionada às cooperativas de crédito, um segmento sólido, eficiente e socialmente justo". As cooperativas oferecem uma gama de produtos e não somente concessão de crédito. Realizam depósitos, pagamentos de contas, transferências, disponibilizam cartões, entre outros serviços.

Embora a primeira cooperativa de crédito no Brasil tenha sido instituída em 1902, em um município atualmente denominado Nova Petrópolis (RS), somente em 1945 as instituições passaram a ser reguladas pelo Ministério da Agricultura. Em 1964, com a Lei da Reforma Bancária - Lei 4.595/64 - ficou definido que as cooperativas seriam reguladas pelo BC. E passaram a ser classificadas em dois tipos básicos: cooperativas de crédito de produção rural e cooperativas de crédito dos empregados.

Com a Resolução CMN 3.106/2003, foi permitida a criação de cooperativas de crédito de livre admissão de associados - também conhecidas como abertas ou de livre adesão, com o objetivo de permitir a organização das populações das mais diversas regiões com acesso limitado a serviços financeiros. O objetivo era justamente mobilizar e aplicar recursos dessas comunidades em benefício da economia local e, conseqüentemente, estimular pequenos empreendimentos geradores de empregos.

Fonte: Diário do Comércio

Cooperativismo

Cooperativa de criadores de suínos receberá apoio do governo
 
Cooperativa de criadores de suínos receberá apoio do governoPara estimular o crescimento da suinocultura no Estado, o governador Tião Viana e os secretários de Pequenos Negócios e Produção Familiar anunciaram nesta quarta-feira, 11, à direção da cooperativa que reúne criadores de suínos do Acre (Sinac), que o governo prestará apoio e suporte técnico aos cooperados.

O presidente da Cooperativa de Criadores de Suínos do Acre (Sinac), Tomasso Solito, diz que a cooperativa surge para fortalecer a suinocultura no Estado.


“A carne suína que estamos produzindo aqui já está no mercado, mas precisamos expandir esse mercado, e com a cooperativa isso será possível. Nós garantimos ao governador Tião Viana que vamos atender essa demanda da inclusão da carne suína na merenda escolar e nas demais instituições do Estado que compram o produto, como o Instituto Penitenciário do Acre [Iapen]”, afirmou o presidente da cooperativa.

Solito garante que a carne comercializada no Acre é saudável. Trata-se de um suíno light, que de acordo com o presidente da Sinac passou por um processo de melhoramento genético que torna a carne rica em potássio e possui menos colesterol ruim que a carne bovina, entre outras vantagens.

De acordo com José Carlos Reis, secretário de Pequenos Negócios, sua pasta, em parceria com a Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), será responsável por incluir os pequenos produtores de suínos, oferecendo o suporte técnico de que eles necessitam para expandir suas criações.

“As secretarias vão levar capacitação para os pequenos criadores de suínos para que esses criadores possam entrar no mesmo ritmo de escala dos médios produtores. A fundação da cooperativa possibilitou que os projetos na área de suinocultura possam caminhar com mais facilidade. Trazer o pequeno produtor para esse processo de industrialização permite que eles sejam inseridos no mercado”, observou José Reis.

Fonte: Agência de Noícias Acre / Foto: Sérgio Vale/Secom em 12/07/2012

Cooperativismo

Programa de coleta Seletiva ajuda cooperativas de recicladores
 
Programa de coleta Seletiva ajuda cooperativas de recicladoresA OCB|Sescoop-AL- Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo em Alagoas, lançou no dia 7 de julho, o dia “C” em comemoração ao dia Internacional das Cooperativas. Trata-se do Programa de Coleta Seletiva, onde a população alagoana e empresas ajudam Cooperativas de reciclagem – COOPREL e COOPLUM- a aumentar a renda familiar que muitas vezes não ultrapassa os R$ 300,00 mensais. E a maneira de ajudar em bem simples: juntar e doar materiais que antes iam parar nos lixões, rios, praias e córregos. Além deste tipo de material, outros como descartes eletrônicos (monitores, impressoras, fax, nobreaks) e contribuir assim, com a Macrocoop- Cooperativas dos profissionais de informática.

A Cooprel (Cooperativa de Recicladores de Maceió), existe há quase 7 anos. E possui vinte cooperados que trabalham recolhendo materiais do bairro do Ouro Preto até o Vilage Campestre, na parte alta da cidade. Na unidade, familiares dos cooperados auxiliam no trabalho recolhendo e separando também materiais aproveitáveis. A Cooplum (Cooperativa de recicladores de lixo urbano de Maceió), tem vinte e um associados. Muitos deles trabalhavam no antigo lixão do São Jorge. Já a Macroocop, com 117 cooperados, que com o projeto sócio-ambiental “Reciclando e Formando Cidadãos”, tem como objetivo reciclar lixo eletrônico para oferecer, em forma de comodato, às cooperativas de menor poder aquisitivo, computadores em pleno uso. Além de capacitar associados das cooperativas de reciclagem para a caracterização adequada deste lixo. Quem tem destino certo: renda tanto para os recicladores quanto para a manutenção do próprio projeto.

Não há como não produzir lixo, mas podemos diminuir essa produção. De que maneira? Reduzir o desperdício, reutilizar sempre que possível e separar os materiais recicláveis para a coleta seletiva, é o primeiro passo. Dessa forma, todos podem construir um mundo melhor, e ainda educar as novas gerações.

Para a superintendente da OCB/SESCOOP-AL, o programa de reciclagem só traz benefícios para estas cooperativas. “Aumentar a consciência pública sobre as cooperativas e suas contribuições para o desenvolvimento e ainda promover a formação e o crescimento das cooperativas, só incentiva os governos a estabelecer políticas, leis e regulamentos propícios para a formação, crescimento e estabilidade das instituições”.

Alagoas conta atualmente com 132 cooperativas registradas no sistema OCB e SESCOOP, distribuídas em 8 dos 13 ramos de atividade existentes no País. São cooperativas de crédito, saúde, educação, trabalho, produção, agropecuária, transporte, turismo e lazer, gerando trabalho e renda e emprego para mais 200 mil pessoas direta e indiretamente, contribuindo para o desenvolvimento do estado, e ainda para diminuir os desafios sociais, econômicos e ambientais.

O cooperativismo alagoano tem apresentando respostas palpáveis em instâncias diversas: sanção da Lei Estadual, instalação do Conselho Estadual e Municipal do Cooperativismo, das Frentes Parlamentares nas dimensões de Estado e Municípios (Maceió e Penedo).

Reciclagem no Brasil:

O país perde cerca de R$ 8 bilhões por ano por deixar de reciclar os resíduos que poderiam ter outro fim, mas que são encaminhados aos aterros e lixões das cidades. Este foi o valor estimado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) por encomenda do Ministério do Meio Ambiente. Ainda assim, o volume do lixo urbano reciclado aumentou nos últimos anos. Segundo o Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), passou de 5 milhões de toneladas em 2003 para 7,1 milhões de toneladas em 2008, o que corresponde a 13% dos resíduos gerados nas cidades. Se considerada apenas a fração seca (plástico, vidro, metais, papel e borracha), o índice de reciclagem subiu de 17% em 2004 para 25% em 2008. O retorno financeiro é visível: o setor já movimenta R$ 12 bilhões por ano.

Ano Internacional das Cooperativas

A conquista do Ano Internacional das Cooperativas é inédita e recebida com alegria em âmbito mundial. Para evidenciar o quanto o cooperativismo contribui para o desenvolvimento sustentável das comunidades em que atua. A ONU declarou 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas, e não apenas, o Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos. A intenção da Organização das Nações Unidas, é informar sobre as associações de propriedade coletiva, formadas por pessoas que possuem interesses comuns, que são geridas de forma totalmente democrática, no que diz respeito aos direitos e, também, deveres de cada um dos cooperados, e evidenciar, durante todo o ano, por meio de diversos eventos e atividades. Isso porque, de acordo com a ONU, entre outros benefícios, o modelo de negócio das cooperativas:

– estimula a geração de empregos;
– contribui para a redução da pobreza e
– promove a integração social.
Fonte: Tribuna Hoje - Alagoas em 12/07/2012

Cooperativismo

As cooperativas voltadas ao meio ambiente
 
 
As cooperativas voltadas ao meio ambienteO Dia Internacional do Cooperativismo é celebrado no primeiro sábado do mês de julho. Uma data para a reflexão sobre a importância de pessoas que auxiliam no fortalecimento de valores, como a igualdade e a preocupação com o semelhante.

Atualmente existem cooperativas voltadas para diferentes ramos como de crédito e saúde. Tem também aquelas voltadas ao meio ambiente, como por exemplo, a Coonalter (Cooperativa Mista e de Trabalho Alternativa) e a Recibela (Associação dos Recicladores do Parque Bela Vista), que fica junto ao aterro sanitário de Passo Fundo.

Coonalter

A Cooperativa Mista e de Trabalho Alternativa foi criada há 25 anos e tem como objetivo estatutário a produção, industrialização e comercialização de produtos alimentícios, promovendo feiras itinerantes e efetivo de produtos ecológicos. E é isso que tem acontecido há 14 anos através da Feira Ecológica, que é realizada na praça em frente ao Colégio Fagundes dos Reis.

Todos os sábados, a partir das 6h, já se formam filas para adquiridos os produtos ecológicos produzidos pelos 184 associados, de cidades como Erechim, Aratiba, Sananduva e de toda a região. “A cooperativa acompanha os agricultores, promovendo algumas ações na feira, fortalecendo essa atividade, discutindo algumas ações para que possam melhorar essa atividade”, explica Paula Cristina dos Santos, que é auxiliar administrativa da cooperativa.

São esses associados que administram toda a atividade da feira, fazendo que tenham autonomia para dar o rumo que desejarem. Segundo a auxiliar administrativa, o papel da cooperativa é de ajudar no trabalho: “A gente não interfere em nada, ficamos atrás, olhando o que eles estão fazendo e quando achamos que precisamos intervir, o fazemos, mas apenas mostrando o que está certo e o que está errado. São eles que dão as coordenadas”.

Desde 2004 Coonalter – Feira Ecológica também tem um convênio com a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), através do Programa de Aquisição de Alimentos, onde são fornecidas, aproximadamente, 287 toneladas de alimentos anuais para doze instituições sociais do município. “Nós temos esse papel de auxiliar as famílias carentes que não podem estar presente na feira, então doamos alguns alimentos, conseguindo levar o produto orgânico até eles”, salienta Paula.

A Feira Ecológica conta com o apoio do Cetap (Centro de Tecnologias Alternativas Populares) e da Cáritas Diocesana de Passo Fundo. Atuando há 25 anos com a agricultura ecológica, o centro acompanha o trabalho dos agricultores em suas terras, onde organizam o processo de produção, a colheita e o transporte desses alimentos. “Tem muito aquela questão, por exemplo, de produzir um bolo grande para vender na cidade, quando na verdade as pessoas querem algo menor. Então eles estão tendo essa visão, de saber o que a população deseja”, explica Paula.

Com o trabalho da cooperativa, os associados estão aprendendo a cada dia como melhor a sua produção e o atendimento ao público. “A feira é boa por que os produtores têm esse contato com o consumidor, que vai auxiliar ele ver como vender melhor o seu produto, então estamos muito felizes com esse trabalho”, destaca a auxiliar administrativa da Coonalter.

Recibela


A Recibela (Associação dos Recicladores do Parque Bela Vista) executa as atividades junto ao aterro sanitário de Passo Fundo há dois anos. Foi a maneira encontrada para regularizar o trabalho dos catadores o que ficavam no local, recolhendo o resíduo de forma clandestina e sem condições nenhuma de higiene e segurança.
Fonte: Rádio Diário AM 570 / Foto: ALISSON DOZZA em 12/07/2012

Notícias

Copom corta taxa Selic para 8%, nível mais baixo da história
 
Copom corta taxa Selic para 8%, nível mais baixo da históriaA taxa básica de juros da economia brasileira caiu para 8% ao ano, menor patamar da história do Comitê de Política Monetária (Copom), criado em 1996. A decisão foi tomada em meio a uma expectativa quase unânime quanto ao tamanho do corte. A maioria esmagadora dos analistas de mercado já esperava que a Selic caísse 0,50 ponto percentual, o que se confirmou.

Consenso - Como na reunião de maio, houve consenso entre os diretores do Banco Central, que formam o colegiado. A reunião foi a mais longa desde agosto de 2011, quando começou o ciclo de afrouxamento monetário e durou mais de 3 horas e meia.

Breve comunicado -
No seu tradicional e breve comunicado, o Copom repetiu o texto de maio: "O Copom considera que, neste momento, permanecem limitados os riscos para a trajetória da inflação. O comitê nota ainda que, até agora, dada a fragilidade da economia global, a contribuição do setor externo tem sido desinflacionária. Diante disso, dando seguimento ao processo de ajuste das condições monetárias, o Copom decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic para 8% ao ano, sem viés".

Esperado - A inflação em queda, a piora de indicadores da indústria e do comércio, o incerto cenário mundial, que também é de desaceleração, explicam por que o mercado já esperava um novo corte. Por outro lado, quase ninguém apostava em redução maior do que 0,50 ponto por causa das sinalizações de parcimônia dadas pelo BC. Na ata de maio e no último relatório trimestral de inflação, a autoridade defendeu que o processo de flexibilização deveria ser conduzido com parcimônia porque reduções anteriores na taxa básica de juros ainda não produziram todo o seu efeito potencial sobre a economia.

Conjuntura - "A opção pela parcimônia de 0,5 ponto percentual se manteve fiel à comunicação recente do BC", diz o economista-chefe do Bradesco, Octavio de Barros. Na sua opinião, "tanto o Banco Central quanto o governo estão atuando de acordo com a conjuntura, possivelmente com alguma insegurança inconfessável diante da hipótese de eventualmente estarem dando estímulos monetários e setoriais fiscais exagerados, caso as expectativas melhorem um pouco no cenário global". Para Barros, o cenário mundial "certamente não está pior atualmente do que antes. Pode-se dizer que ele até melhorou residualmente na Europa".

Monitoramento - O economista destaca que o monitoramento da conjuntura global (China, Europa e EUA) será crucial para a trajetória dos juros. Ele acredita que o Copom seguirá reduzindo a Selic também de olho nos sinais da atividade econômica. Na sua avaliação, se a atividade não se mostrar claramente melhor no terceiro trimestre, a Selic poderá chegar a 7,75% ou 7,50% ao ano ou até menos. "Se a atividade voltar apenas no quarto trimestre, os juros irão ainda mais abaixo", diz. Ele acrescenta, por outro lado, que não há dúvida sobre a proximidade do fim do ciclo de afrouxamento monetário iniciado em agosto de 2011. Desde então, a Selic já caiu 4,5 pontos percentuais, saindo de 12,5% para 8% ao ano.

Focus - A última edição da pesquisa Focus, feita pelo BC junto a uma centena de empresas e bancos, indica que o mercado acredita em mais um corte de 0,50 ponto percentual em agosto. Seria o último do atual ciclo, com a Selic em 7,5% ao ano.

Balanço de riscos - O economista-chefe da BB DTVM, Marcelo Arnosti, diz que o "balanço confortável de riscos" permitiu ao Copom fazer esse novo corte. Entre os fatores, ele destaca o comportamento do IPCA, cuja variação acumulada em 12 meses vem recuando e já está abaixo de 5%. Até junho, a inflação do índice nesse critério foi de 4,92%. E para o ano calendário de 2012, as expectativas de mercado, que também cederam, apontam inflação de 4,85%, ressalta Arnosti.

Alteração - O economista Antônio Madeira, da LCA Consultores, afirma que o quadro econômico pouco se alterou nos últimos 45 dias para justificar uma decisão diferente da postura parcimoniosa sinalizada na ata de maio. A recuperação da economia doméstica está bastante lenta e, pelo canal externo, seguem pressões de baixas de preços. Para a LCA, está dado como certo mais um corte de 0,5 ponto percentual em agosto, o que levaria a taxa básica para 7,5% ao ano, nível no qual ficaria até o quarto trimestre de 2013.

Juros futuros - Segundo o economista-sênior do Espirito Santo Investment Bank, Flávio Serrano, o mercado de juros futuros deve ver uma intensificação das apostas de que a Selic pode cair para baixo de 7,5%. Ou seja, além do 0,50 ponto em agosto, que fica "contratado" pela repetição do comunicado, haveria redução, também em outubro. No entanto, pondera o economista, o espaço para ajustes de baixa nas taxas parece um pouco limitado, pois os contratos futuros já colocam um corte de 0,15 ponto no Copom de outubro.

Mais tempo - Outro ponto destacado por Serrano é o aumento nas avaliações de que a Selic pode levar mais tempo para subir. A curva futura mostra a possibilidade de alta de juro em junho de 2013, com probabilidade de 1,25 ponto de alta. Antes, o ciclo de alta projetado teria início em abril, com 1,5 ponto de aperto monetário.

Foco - O foco estará agora, na ata da reunião, que sai na próxima semana. Para Serrano, o documento deve reforçar a surpresa com o fraco crescimento da economia, mas manter as indicações de que o segundo semestre será de recuperação.

Senso de urgência - O economista-sênior para a América Latina da empresa de análises de mercado 4Cast, Pedro Tuesta, destaca que ao manter o mesmo comunicado de maio, o BC não dá senso de urgência à tomada de decisão. Com isso, a avaliação do especialista segue em mais um corte de 0,50, com Selic a 7,5% ao ano e juro estável por longo período de tempo. Para Tuesta, o BC deve trocar o espaço para cortes adicionais de juros pela possibilidade de não precisar subir a taxa tão cedo.

Estreia - A reunião desta quarta-feira (11/07) marcou a estreia de Luiz Edson Feltrim, até então secretário Executivo do BC, nomeado diretor de Assuntos Especiais, após ser sabatinado e ter seu nome aprovado pelo Senado Federal. Trata-se de uma diretoria nova do BC, que vai cuidar, dentre outros assuntos, da comunicação externa, principalmente com os usuários do sistema financeiro.

Fonte: Valor Econômico em 12/07/2012

Cooperativismo

OCB/Sescoop-AM, cooperativas de crédito e Amazonastur querem trazer Concred 2014 para Manaus
 
 
OCB/Sescoop-AM, cooperativas de crédito e Amazonastur querem trazer Concred 2014 para ManausO sistema cooperativismo de crédito da Região Norte quer trazer o 10º Congresso Nacional de Cooperativa de Crédito Brasileiras (Concred) de 2014 para Manaus. Para isso, já conta com o apoio do Sistema OCB/Sescoop-AM e busca a parceria da Amazonastur. O pleito será levado para o 9º Concred, que este ano será realizado no município serrano de Nova Petrópolis, no estado do Rio Grande do Sul, nos dias 21 e 22 de agosto. O Concred acontece a cada dois anos.

Nesta quarta-feira, 11 de julho, o presidente do Sistema OCB/Sescoop-AM, Petrucio Magalhães Júnior, esteve reunido com representantes de cooperativas de crédito da Região e diretores da estatal do turismo amazonense. Discutiram a participação das cooperativas singulares e centrais no encontro deste ano e as estratégias para vencer a disputa para sediar o evento em 2014.

Durante a reunião, Petrucio declarou que o objetivo do Sistema OCB/Sescoop-AM em participar do evento no Rio Grande do Sul é pelo fato do Concred ser um evento nacional onde se discute todas as diretrizes nacionais do cooperativismo de crédito. Esperamos que logo após a Copa do Mundo, Manaus possa ser a sede do Concred. “É um momento importante para nós disseminarmos a cultura do cooperativismo de crédito na Região Norte, sobretudo em Manaus onde temos certamente uma condição positiva no aspecto do número de cooperativas e também de pessoas que podem se beneficiar com uma cooperativa de crédito solidário” afirmou.

Particparam da reunião desta quarta a diretora de Marketing da Amazonastur, Roselene Medeiros; do diretor administrativo financeiro da Central Sicoob Norte, Edson Kevedo; do presidente da Credempresa, Henock Lumiere; do diretor financeiro do Sicoob Credfaz Manaus, José Francisco do Nascimento Viana; e do diretor operacional da Central Sicoob Norte, Tabashi Hattori.

De acordo com diretor da Central Sicoob Norte, Edson Kevedo, 15 Centrais apoiadas pelo Sicoob estão unidas para trazer o Concred para a Região Norte, especificamente para Manaus. “As pessoas da Região Norte precisam saber que aqui (na Região Norte) existe um cooperativismo de crédito forte e competitivo que movimenta 3% do credito brasileiro e nós estamos prontos para atender essa demanda”, disse.

A diretora de Marketing do Amazonastur, Roselene Medeiros, colocou a estatal à disposição do Sistema OCB/Sescoop-AM e dos demais membros das cooperativas de crédito para colaborar na participação e na organização do evento e também levar a marca do Amazonas para ser mostrado fora do Estado. “Estamos à disposição para contribuir no que estiver ao nosso alcance para a realização desse evento em Manaus. Vamos à Nova Petrópolis mostrar as qualidades e os recursos que o Amazonas possui para convencer os dirigentes das cooperativas de créditos de que Manaus é um excelente lugar para o crescimento desse segmento econômico”, afirmou

Fonte: Coopcom - Cooperativa de Comunicação do Amazonas / Foto por: Priscilla Torres/Coopcom em 12/07/2012

Cooperativismo

Senado aprova PL que garante aos alunos de cooperativas educacionais acesso aos benefícios do Prouni
 
 
Senado aprova PL que garante aos alunos de cooperativas educacionais acesso aos benefícios do ProuniO Senado Federal aprovou, por votação unânime, o Projeto de Lei que altera a Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, que permite o acesso de estudantes oriundos de cooperativas educacionais aos benefícios do Programa Universidade para Todos (Prouni). A votação foi realizada no dia 03 de julho e contou com a aprovação dos 15 senadores presentes.

A decisão reflete os esforços empreendidos por todo o segmento cooperativista, representados pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), para aprovação das matérias prioritárias sobre o segmento cooperativista antes do final do semestre legislativo.

"Depois de várias negociações com os membros da Comissão de Educação, com representantes do Governo e de acertos com o relator do projeto, senador Pedro Simon (RS), conseguimos, ao final de todo esse processo de articulação, obter a votação unanime dos presentes à reunião", contou a gerente de Relações Institucionais da OCB, Tânia Zanella.

De acordo com a gerente, a análise do PL segue, após apreciação do Senado, para a Câmara dos Deputados e, se aprovada, será enviada à sanção presidencial.

Fonte: Ocemg em 12/07/2012

Cooperativismo

Bahia: Governo estadual lança Catálogo das Cooperativas da Bahia e promete novas publicações para o setor
 
Bahia: Governo estadual lança Catálogo das Cooperativas da Bahia e promete novas publicações para o setorFoi lançado na tarde desta terça-feira (10/07), no auditório da Desenbahia em Salvador/BA, a primeira edição do Catálogo das Cooperativas da Bahia. A publicação reúne nome, endereço, telefone e e-mail das cooperativas instaladas em municípios baianos e faz parte das ações programadas pelo Governo do Estado da Bahia e pelo Conselho das Cooperativas da Bahia em prol das comemorações do Ano Internacional das Cooperativas.

O Catálogo tem o objetivo de contribuir para uma melhor articulação e intercâmbio entre as cooperativas do estado, buscando aumentar a intercooperação, um dos princípios do cooperativismo.

A publicação é uma iniciativa do Governo do Estado por meio das secretarias do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) e da Indústria, Comércio e Mineração (SICM) e do Conselho Estadual do Cooperativismo da Bahia.

O Catálogo foi organizado tendo como base as informações dos bancos de dados da Junta Comercial do Estado da Bahia (Juceb), do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado da Bahia (OCEB) e da União de Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes/Bahia).

A mesa de abertura da cerimônia foi composta pelo presidente da OCEB-SESCOOP/BA, Cergio Tecchio; pelo secretário da Setre, Nilton Vasconcelos; pelo diretor de operações da Desenbahia, José Ricardo Santos; pelo diretor de Desenvolvimento Empresarial da SICM, Ângelo Oliva; pela representante da União das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidaria, Iara de Oliveira; e pelo secretário Geral da Juceb, Helio Portela.

Em sua fala, Cergio Tecchio relembrou as primeiras conversas sobre o lançamento de uma publicação que apresentasse à sociedade baiana quem são, onde estão e o que fazem as cooperativas baianas. "O que fazem as cooperativas baianas ainda não está presente neste Catálogo. Além do endereço, precisamos divulgar quais os serviços e produtos que as cooperativas oferecem para a sociedade e as demais cooperativas. Essa é uma primeira etapa desenvolvida pelo Conselho Estadual do Cooperativismo e as entidades que lá participam. Nosso desejo é criar um Catálogo amplo, que contemple tais informações", ressalta.

De acordo com Tecchio, outras publicações são necessárias para traçar o perfil do cooperativismo baiano e a sua participação na economia do estado.

Em sua fala, o secretário da Setre, Nilton Vasconcelos, abordou a necessidade de conhecer com mais profundidade o cooperativismo para assim, desenvolver políticas públicas para o setor. "Essa investigação sobre o cooperativismo não se encerra com esta publicação. Estamos lançando este Catálogo já pensando na sua segunda edição", informa.

De acordo com o secretário, o governo lançará, juntamente com a SEI - Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia uma edição especial da revista Bahia Análise & Dados, que será composta por artigos acadêmicos sobre o cooperativismo na Bahia. Uma segunda publicação é a Cartilha do Cooperativismo, que apresentará a doutrina de forma didática.

A cerimônia contou ainda com a presença do professor Sigismundo Bialokorski Neto, que apresentou a palestra "Cooperativismo Contemporâneo: Desafios legais e de Mercado". Em sua explanação, o professor mostrou a história do cooperativismo e seu perfil no Brasil. Sigismundo Bialokorski Neto é professor titular da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP).
Fonte: OCEB em 12/07/2012

Cooperativismo


Educação cooperativista marca comemoração do Dia Internacional do Cooperativismo na Bahia
Educação cooperativista marca comemoração do Dia Internacional do Cooperativismo na Bahia"A educação é peça fundamental para o desenvolvimento do cooperativismo". A afirmação é do presidente da OCEB-SESCOOP/BA, Cérgio Tecchio, durante a abertura do 1º Encontro Estadual de Integração do Educoop, realizado no dia 07 de julho, em Teixeira de Freitas/BA. O evento marcou as comemorações do Dia Internacional do Cooperativismo na Bahia.


A abertura do evento contou com a apresentação da Orquestra Paz, regida pelo maestro Orley Silva. A formação, além de outras canções, apresentou uma composição feita para comemorar o Dia do Cooperativismo.


O Encontro reuniu alunos e ex-alunos do Educoop - Curso de Formação de Professores em Educação Cooperativista, criado em 2006 na cidade de Teixeira de Freitas com o objetivo de capacitar professores para a disseminação dos valores e princípios cooperativistas. Hoje, com cerca de 870 alunos formados, a capacitação está sendo difundida para o Brasil.


Em sua fala da abertura, Tecchio abordou a necessidade de capacitar os professores da rede pública de ensino, tendo como amparo a Lei Estadual do Cooperativismo – 11.362/09. "A lei estabelece que o governo estadual baiano deve estimular a inclusão de estudos sobre cooperativismo nos ensinos fundamental e médio, bem como na educação profissional e tecnológica. Mas para isso, os professores precisam estar capacitados. Por isso, estamos buscando parceiros neste sentido", ressalta o presidente do Sistema Cooperativo Baiano.


Desde seu surgimento, o Educoop conta com o apoio do Sicoob Extremo Sul na disseminação da doutrina cooperativista. "Estamos trabalhando e educando as pessoas para o futuro. O cooperativismo só vai crescer no Brasil quando a educação for colocada em primeiro lugar", ressalta o presidente do Sicoob Extremo Sul, José Dias.


De acordo com a co-autora do projeto, Maria Andréia Dutra, o conteúdo abordado durante o curso busca contribuir para a formação de cidadãos solidários, democráticos, capazes de ajudar ao próximo e de intervir na comunidade em que estão inseridos. "Os alunos são incentivados a criar projetos que proporcionem melhorias nas vidas das pessoas", ressalta. Durante o evento dois desses projetos foram apresentados: Construindo o Bem Estar e Alfabetizar Cooperativo - ALFABECOOP.


"A educação é um instrumento libertador do ser humano. A aquisição de conhecimentos ajuda a pessoa a encarar com mais desenvoltura as situações do cotidiano. O cooperativismo tratado de forma sistemática em sala de aula agrega ainda mais valor à educação. Um dos objetivos do Educoop é, desde o ensino básico, preparar os estudantes para vivenciar os princípios e valores cooperativistas", revela Maria Andréia.


Os participantes assistiram à palestra "Empreendedorismo na Educação" ministrada pelo professor Hermon Lopes Freitas, e ao minicurso "Pedagogia da Educação com Jogos Coorporativos e Danças Circulares", ministrada pelo professor Fábio Brotto, co-fundador do Projeto Cooperação – Comunidade de Serviço.


A apresentação da Companhia de Teatro TEMAT abriu as atividades da tarde, proporcionando momentos de descontração ao público, ao encenar situações do dia-a-dia da sala de aula. O evento foi encerrado com sorteio de brindes, comidas típicas de São João e muito forró.


O Encontro foi promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado da Bahia - Sescoop/BA, em parceria com o Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado da Bahia - OCEB, Sicoob Extremo Sul e IFA Técnico.

Fonte: OCEB em 12/07/2012

Notícias


Alimentos Orgânicos
Promover qualidade de vida com proteção ao meio ambiente. Este é o objetivo da produção orgânica vegetal e animal. Sua principal característica é não utilizar agrotóxicos, adubos químicos ou substâncias sintéticas que agridam o meio ambiente. Para ser considerado orgânico, o processo produtivo contempla o uso responsável do solo, da água, do ar e dos demais recursos naturais, respeitando as relações sociais e culturais. O Brasil já ocupa posição de destaque na produção mundial de orgânicos.
Dois conceitos são fundamentais na produção orgânica: a relação de confiança entre produtor e consumidor e o controle de qualidade. O selo SisOrg é obtido por meio de uma Certificação por Auditoria ou por um Sistema Participativo de Garantia. Os agricultores familiares são os únicos autorizados a realizar vendas diretas ao consumidor sem certificação, desde que integrem alguma organização de controle social cadastrada nos órgãos fiscalizadores.

A Coordenação de Agroecologia (Coagre), da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC), é o setor do Ministério da Agricultura que responde pelas ações de desenvolvimento da agricultura orgânica. Tem como funções a promoção, o fomento, a elaboração de normas e a implementação de mecanismos de controle. Visite também o site www.prefiraorgânicos.com.br, mantido pelo ministério.

Economia Solidária

Entreposto de mel ajuda a desenvolver assentamento no Rio Grande do Norte

A inauguração do entreposto de mel e cera de abelha da Associação de Produtores do Projeto de Assentamento Laje do Meio, em 2009, mudou a vida das 23 famílias que moram no local. No assentamento, que fica a 25 quilômetros do município de Apodi, região oeste do Rio Grande do Norte, homens e mulheres atuam juntos rumo ao desenvolvimento. Enquanto eles trabalham na extração do mel, são elas as responsáveis pelo beneficiamento, embalando em potes e sachês para a comercialização.
Para chegar a esse nível de organização, muitas mãos amigas abraçaram a ideia. Foi por meio do Projeto Dom Helder Câmara, da Secretaria de Desenvolvimento Territorial (SDT), do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que ocorreu a transformação dos antigos meleiros – que tiravam o mel sem qualquer proteção –, em apicultores. Antes da construção do entreposto, os assentados acessaram o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), na modalidade A, juntaram cerca de R$ 430, cada família, e deram início ao trabalho como associados.
O Projeto de Assentamento Laje do Meio foi instalado em 1998, após a propriedade ser comprada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), uma autarquia ligada ao MDA. Um ano antes, os apicultores já haviam formado a associação e davam os primeiros passos para o beneficiamento do mel, culminando com a inauguração do entreposto que beneficia todos os moradores assentados.
O envolvimento das famílias com a apicultura pode ser ilustrado com a história de dona Antônia de Lima, 38 anos. Ela, o marido e dois dos três filhos são apicultores e conseguiram melhorar a qualidade de vida desde que passaram a beneficiar o mel. Ela conta que chega a receber mais de R$ 800 mensais quando o clima ajuda e a produção é boa. “Antes, não tinha renda nenhuma. Hoje, com esse dinheiro, conseguimos comprar televisão, geladeira, ventilador, liquidificador e guarda-roupa”, lembra.
Hoje, o mel produzido pela associação possui o Sistema de Informações Gerenciais do Serviço de Inspeção Federal (SIF), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que atesta a qualidade dos produtos de origem animal, sob o aspecto sanitário e tecnológico, oferecidos ao mercado consumidor. As análises microbiológicas e físico-químicas são realizadas pela Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa).
Seu Francisco Moreira da Costa, 63 anos, conhece bem essa história. Ele mora com a esposa e quatro filhos e reconhece o trabalho do Projeto Dom Helder Câmara para a comunidade do assentamento. “Trabalho com mel desde 1968. Depois que o pessoal chegou aqui, passamos a colher mais mel. Hoje temos colmeias padronizadas, tudo com acompanhamento técnico”, comemora. Seu Francisco se refere ao acompanhamento da ONG Terra Firme, parceira do programa Dom Helder no Assentamento Laje do Meio.
Um dos filhos de seu Francisco, Ezequias Roverlando da Costa, 41 anos, presidente da Associação de Produtores, explica que, com a divisão das tarefas entre homens e mulheres, todos são fundamentais no processo que inicia com a extração do mel das colmeias, passando pelo beneficiamento – embalando o produto em saches e potes –, até chegar à comercialização. Grande parte da produção é destinada à Cooperativa de Agricultura Familiar de Apodi (Coafap) e à Cooperativa Potiguar de Apicultura (Coopapi), ambas de Apodi, que abastecem os mercados da região e do estado.
“Temos uma organização muito boa. Quando a produção é grande, as mulheres se dividem em grupos e chegam a trabalhar em três turnos”, conta. Ezequias diz que, neste ano, por conta da estiagem que afeta e região, ele retirou apenas seis baldes com 25 quilos de mel, cada um. Nos anos anteriores, o apicultor afirma que chegou a extrair até 800 baldes de 25 quilos.
Outra iniciativa do Projeto Dom Helder Câmara em Laje do Meio foi o projeto de alfabetização em três meses, com orientação do Grupo de Estudos sobre Educação, Metodologia de Pesquisa e Ação (Geempa). Os moradores alfabetizados do assentamento trabalharam como monitores e ajudaram pessoas como Ezequias a aprender a ler e a escrever. “Se hoje eu consigo assinar meu nome e ler é por causa do projeto”, reconhece o apicultor. 
Acompanhamento técnico para apicultores 
Criado há dez anos, o Projeto Dom Helder Câmara é uma parceria do governo brasileiro, por meio do Ministério do Desenvolvimento Agrário, com a Organização das Nações Unidas (ONU), representada pelo Fundo Nacional para o Desenvolvimento Agrário (Fida). Desde 2003, o MDA aportou R$ 800 mil para associações de apicultores, por meio de assessoria técnica permanente.
De acordo com o último levantamento do projeto, mais de 15 mil famílias do semiárido nordestino já foram beneficiadas com as diversas iniciativas, em 77 municípios de seis estados brasileiros. “Com os investimentos, foi possível desenvolver técnicas avançadas de cultivo, auxiliar na alfabetização de jovens e adultos e incentivar a sustentabilidade, contribuindo para o aumento da renda dos agricultores”, afirma o diretor do projeto, Espedito Rufino de Araújo.
Espedito ressalta que mais de duas mil famílias do Projeto Dom Helder Câmara atendem aos requisitos para participar do Plano Brasil Sem Miséria do governo federal. O programa visa tirar da pobreza extrema os brasileiros que têm renda familiar até R$ 70 por pessoa. Dentro das ações do plano, está a de fomento, que disponibiliza para as famílias R$ 2,4 mil ao longo de dois anos. A ideia é apoiar a produção e a comercialização excedente dos alimentos. 

Economia Solidária

Plano Safra amplia crédito e assistência para produtores rurais gaúchos

Os governos federal e do estado do Rio Grande do Sul lançaram nesta quinta-feira (12) o Plano Safra RS 2012/2013, em Porto Alegre, capital do estado. O plano contará com recursos dos governos federal e estadual para desenvolver a agricultura familiar. O evento, no Palácio Piratini, sede do governo estadual, contou com a presença; do ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas; e da ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza, Tereza Campello, do governador Tarso Genro, além de secretários estaduais, deputados e representantes de movimentos sociais.
O ministro Pepe Vargas aproveitou para anunciar as medidas do Plano Safra da Agricultura Familiar 2012/2013 voltadas para o Rio Grande do Sul. O Plano foi lançado nacionalmente na semana passada, pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), em Brasília. No âmbito nacional, o plano prevê recursos da ordem de R$ 22,3 bilhões para a agricultura familiar na safra 2012/2013, que se inicia neste mês e se encerra em junho do próximo ano.
Apenas para as diversas linhas de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), o MDA está alocando R$ 18 bilhões no novo Plano Safra em todo o país. Para o Rio Grande do Sul será destinado R$ 3,3 bilhões. Deste montante, a previsão é de que R$ 1,7 bilhão seja alocado para investimentos e R$ 1,6 bilhão para financiar o custeio das atividades. O MDA prevê que sejam fechados 250 mil contratos do Pronaf no estado, para a atual safra.
Os recursos do governo federal se somam aos do estado – cujo sistema financeiro inclui o Banrisul, o Badesul e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) –, que aplicará R$ 2,4 bilhões em crédito para os produtores. O valor é muito superior ao do ano passado, que foi de R$ 1,7 bilhão. Com os recursos dos governos federal e estadual, a agropecuária gaúcha – incluindo agricultores familiares, grandes e médios produtores – contará com crédito de R$ 16 bilhões para a safra 2012/2013.
A união de forças do estado com o governo federal foi celebrada pelo ministro Pepe Vargas. “O primeiro sentido do evento é fortalecer a parceria entre o governo federal e o Rio Grande do Sul. Com isso, ganha o país e ganha o estado”, declarou Pepe Vargas. O ministro destacou que, segundo dados do IBGE, a renda média dos domicílios rurais brasileiros cresceu 13 vezes mais que a dos urbanos, nos últimos anos. Ele sinalizou que o feito é resultado de políticas públicas do governo, tanto do MDA quanto de ministérios como o do Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (MDS) e da Integração Nacional, entre outros. “Políticas como o Plano Brasil Sem Miséria – do qual o MDA participa –, além de programas como o Água para Todos, Luz para Todos e Pronatec, têm ajudado a tirar da pobreza e elevar a qualidade de vida no meio rural brasileiro”, ressaltou o ministro.
Pepe Vargas também enfatizou a importância da assistência técnica e extensão rural (Ater) para o desenvolvimento da agricultura familiar. Nesse sentido, o governo gaúcho se comprometeu a ajudar os produtores de menor renda do estado.  Durante o vento, foi assinado o termo de adesão do Rio Grande do Sul ao Plano Brasil Sem Miséria, coordenado pelo MDA e que conta com parceria do ministério no atendimento aos produtores rurais que ganham até R$ 70 mensais per capita. Pelo acordo, o governo federal dará sementes de milho, feijão e hortaliças aos agricultores, além de fomento não reembolsável da ordem de R$ 2,4 mil para que eles façam investimentos em suas propriedades, como a construção de galinheiros e pocilgas, além da compra de insumos. Em contrapartida, o governo do Rio Grande do Sul prestará assistência às seis mil famílias de agricultores familiares pobres do estado. A ação, que visa à inclusão produtiva, social e econômica das famílias de menor renda, foi comemorada pela ministra Tereza Campello. “A inclusão é uma estratégia de crescimento e desenvolvimento do país”, disse.
O governador Tarso Genro realçou a importância da iniciativa, assim como outras ações do MDA no estado. “A agricultura familiar é responsável por um percentual grande da produção no Produto Interno Bruto (PIB) agrário do estado”, afirmou. No balanço do Plano Safra RS 2011/2012, o governador pontuou que todas as metas foram cumpridas. Dentre os destaques está o investimento na infraestrutura de assentamentos rurais – R$ 2 milhões para infraestrutura básica e R$ 4 milhões para infraestrutura produtiva –, beneficiando mais de 3,5 mil famílias assentadas.
Geração de emprego 
Pepe Vargas também mencionou a geração de emprego e renda que as ações do ministério trazem. O ministro chamou atenção para os Mais Alimentos, linha de crédito do Pronaf que financia a compra de máquinas e equipamentos para os agricultores familiares. Segundo o ministro, desde que foi criada, há quatro anos, a linha já financiou a aquisição de mais de 40 mil máquinas. Além de aumentar a produtividade dos agricultores familiares – consequentemente sua renda e qualidade de vida – o Mais Alimentos busca desenvolver a indústria nacional, priorizando a compra de máquinas produzidas no país. “Essa é uma política industrial importantíssima, que gera emprego e renda não apenas no meio rural, mas, também, nas cidades”, pontuou. Pepe Vargas lembrou ainda que o Mais Alimentos traz grandes benefícios ao Rio Grande do Sul, estado responsável por mais da metade da produção nacional de máquinas e equipamentos agrícolas.
O ministro também revelou medidas do Plano Safra nacional que vão beneficiar o Rio Grande do Sul. O limite de renda para os agricultores familiares acessarem o Pronaf, por exemplo, foi elevado de R$ 110 mil ao ano para R$ 160 mil. O crédito do Pronaf Agroindústria, que financia as cooperativas, também aumentou, de R$ 10 milhões para R$ 30 milhões.
O evento teve, ainda, a assinatura de outro importante documento formalizando a adesão do estado ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).  A partir deste Plano Safra, governos estaduais e prefeituras poderão usar recursos próprios na compra direta de produtos da agricultura familiar por meio do PAA. Antes, apenas a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) podia fazer as compras, para abastecer seus estoques. A medida beneficia os agricultores familiares, que passarão a vender mais ao governo. Agora, os produtores poderão comercializar, anualmente, até R$ 4,5 mil com a União e mais R$ 8 mil com estados e municípios.
A garantia de compra do governo federal também foi ampliada por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que prevê que 30% dos recursos recebidos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a merenda escolar sejam destinados à compra de produtos da agricultura familiar. O limite de venda anual de cada produtor familiar por meio do Pnae passou de R$ 9 mil na safra passada para R$ 20 mil agora. Juntos, PAA e Pnae preveem alocar R$ 2,3 bilhões para a agricultura familiar este ano.
SEAF 
Outro programa ampliado é o Seguro da Agricultura Familiar (SEAF), cuja cobertura de perdas da renda dobrou, passando de R$ 3,5 mil para R$ 7 mil. Para o Sul, também foi de grande importância a ampliação do Garantia Safra, que assegura recursos para produtores de municípios que tiverem perdas superiores a 50% da produção devido às condições climáticas. O Garantia Safra, que no passado beneficiava apenas agricultores do Semiárido (Nordeste, Norte de Minas Gerais e Norte do Espírito Santo), agora passa a valer para todo o país. A mudança foi muito celebrada pelos movimentos sociais do Sul, região que registrou em 2012 uma das piores estiagens dos últimos anos. A medida era uma antiga reivindicação de movimentos como a Contag, Fetraf, Fetag, MST, Via Campesina e MPA, todos representados 
no evento. “A presidenta quer um Brasil forte, e um Brasil forte depende da agricultura familiar”, declarou o coordenador-geral da Fetraf-Sul, Celso Ludwig, após agradecer as medidas anunciadas pelo ministro Pepe Vargas.
A determinação da presidenta Dilma Rousseff também ganhou destaque do ministro Pepe Vargas. “A presidenta já afirmou que não faltarão recursos para a agricultura familiar caso a demanda seja maior que o previsto”, disse o ministro. Ele lembrou que os juros dos empréstimos para os agricultores familiares são todos negativos – abaixo da inflação –, variando de 0,5% as 4% ao ano. A medida também segue a orientação geral do governo federal. 

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Notícias

Ministério recebe propostas do setor cooperativista

Entidades ligadas ao setor vão elaborar estudo técnico para ampliar a participação das cooperativas nos programas do BNDES.

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, recebeu propostas da Bancada Gaúcha da Câmara dos Deputados para o setor cooperativista, na quarta-feira, 11 de julho. O encontro contou com a participação de representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (OCERGS).

A principal reivindicação do setor é para ampliar a participação das cooperativas nos programas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A OCB e OCERGS farão um estudo técnico quanto à viabilidade da proposta, especialmente quanto à diminuição da taxa de juros relativo ao capital de giro.

O ministro Mendes Ribeiro Filho acenou positivamente à proposta e lembrou as conquistas do setor no Plano Agrícola e Pecuário 2012/13, que conta com maior disponibilidade de recursos e limites de financiamento, passando dos atuais R$ 4 bilhões para R$ 5 bilhões.

O Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro), por exemplo, ampliou em 50% o montante de recursos, que agora é de R$ 3 bilhões. Esse programa conta com a modalidade de capital de giro, cujo limite de crédito passa a ser de R$ 40 milhões por empresa, podendo ser ampliado até R$ 50 milhões. As associações da região Sul poderão obter financiamento com taxas de juros de 5,5% ao ano, como crédito emergencial em decorrência das perdas ocasionadas durante a safra 2011/12 pela estiagem.

Já o Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop) agora conta com R$ 2 bilhões para apoio financeiro à produção, beneficiamento, industrialização e armazenagem, ações de adequação sanitária e recuperação de solos. O limite de financiamento passa de R$ 60 milhões para R$ 100 milhões.

Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação Social
(61) 3218-3089/2203
Carlos Mota
carlos.mnascimento@agricultura.gov.br

Cooperativismo

Projeto busca melhorar gestão e competitividade de cooperativas
 
Projeto busca melhorar gestão e competitividade de cooperativasNo ano internacional do cooperativismo, a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) firma uma parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) para promover a competitividade das cooperativas vinculadas à instituição, por meio da implantação de um programa de excelência da gestão.

Criado em 1998, o Sescoop tem a finalidade de profissionalizar e proporcionar o bem-estar a cooperados, empregados e familiares. Sua missão é apoiar as mais de 6 mil cooperativas de 13 ramos de atuação espalhadas pelo Brasil, por meio de atividades de formação profissional, promoção social e monitoramento, incentivando o desenvolvimento do cooperativismo de forma integrada e sustentável.

Como forma de contribuir com esse objetivo, a parceria com a FNQ busca auxiliar a melhoria da qualidade do gerenciamento das cooperativas. Para isso, o projeto prevê a criação de um modelo de avaliação da gestão das organizações vinculadas ao Sescoop, com base no Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) disseminado pela Fundação.

Além disso, a parceria pretende estabelecer um programa de capacitação da equipe de técnicos do Sescoop e das cooperativas, visando à autoavaliação e ao desenvolvimento de planos de melhorias da gestão. O projeto prevê ainda a estruturação de uma metodologia de avaliação do impacto da implantação do MEG nas cooperativas, bem como a criação de um processo de reconhecimento e premiação das organizações, usando como base os critérios de excelência do Modelo da FNQ.

A gerente de Programas e Parcerias da Fundação, Juliana Iten (foto), destaca que, “a partir dessas ações, espera-se elevar o grau de maturidade da gestão das cooperativas, ao oferecer um diagnóstico da capacidade competitiva dessas organizações perante um modelo referencial”.

Para o presidente do Sescoop, Márcio Lopes de Freitas, este é um investimento fundamental e de caráter constante. “Cada vez mais nossas cooperativas estão buscando se profissionalizar e garantir qualidade aos seus produtos e serviços. Esta é uma preocupação que precisa ser nutrida diariamente. O Sescoop, por meio da Diretriz Nacional de Monitoramento, deu o primeiro passo e espera, da aliança firmada com a FNQ, um desenvolvimento permanente nesta área”, ressalta.

Sobre a FNQ

Criada em 1991, a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) é uma instituição sem fins lucrativos que incentiva as empresas a buscar a excelência da gestão e reúne as melhores práticas de organizações brasileiras, independente do porte ou setor. Ao disseminar o Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) e promover a capacitação de profissionais, a FNQ auxilia as empresas na implantação de um programa permanente de excelência da gestão, que gera resultados concretos para toda a organização. Desta maneira, contribui com o aperfeiçoamento do negócio e, consequentemente, o aumento da competitividade das empresas. Como reconhecimento a essa busca pela excelência, a FNQ promove o Prêmio Nacional da Qualidade® (PNQ), que identifica e premia anualmente as melhores práticas de gestão das organizações brasileiras.

www.fnq.org.br
www.twitter.com/fnqgestao

Sobre o Sescoop

O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) tem a finalidade de integrar o sistema cooperativista nacional e auxiliá-lo a vencer seus desafios. Atua com foco na formação profissional e promoção social de milhões de pessoas ligadas ao cooperativismo, além de monitorar o desenvolvimento das cooperativas. Na construção de um processo contínuo de educação cooperativista e de profissionalização, o Sescoop se faz presente em todo o território nacional, a partir de um trabalho alinhado entre suas unidades estaduais. Sua missão é promover o desenvolvimento do cooperativismo de forma integrada e sustentável, por meio da formação profissional, da promoção social e do monitoramento de cooperativas, respeitando sua diversidade, contribuindo para sua competitividade e melhorando a qualidade de vida dos cooperados, empregados e familiares.

www.brasilcooperativo.coop.br
Fonte: Assessoria de imprensa FNQ em 11/07/2012

Cooperativismo

COOAPA abre 1º depósito de mel em Rondônia
 
COOAPA abre 1º depósito de mel em RondôniaCriada em 2005, e reunindo hoje 32 cooperados, a Cooperativa Apícola Portal da Amazônia (Cooapa), em Vilhena (RO) inaugurou agora em julho seu primeiro depósito de mel, com o apoio do da Fundação Banco do Brasil (FBB) e do Sebrae em Rondônia.

A cooperativa, que tem atuação nos municípios de Vilhena, Colorado do Oeste e Cerejeiras, no sul de Rondônia, destaca-se em vários setores, inclusive na produção de mel – mais de 50% da produção do produto na região sai de Vilhena.

Desde 2009 a Cooapa começou a comercializar e recebe equipamentos para implementar a produção. Com isso a cada ano a cooperativa vem crescendo e se desenvolvendo, considerando que mais de 50% da produção de mel em nossa região, está concentrada em Vilhena, o que resulta em uma produção de aproximadamente 100 toneladas/ano.

O gerente regional do Sebrae em Vilhena, Rangel Miranda, disse que a construção do depósito, inaugurado no dia 6 de julho, foi possível graças a convênio de cooperação financeira da FBB no valor de R$ 165 mil aproximadamente.

Rangel destacou o empenho e apoio do presidente da Fundação Banco do Brasil, Jorge Alfredo Streit; do superintendente do Banco do Brasil em Rondônia, Edvaldo Sebastião de Souza; e, ainda, do gerente do BB em Vilhena, Paulo Wagner Damasceno.

Novos projetos

O presidente da Cooapa, Aldir Lauri Gerlach, explicou que, antes, a maioria dos cooperados não tinha lugar apropriado para depositar o mel. “Cada apicultor levava para casa o mel, mas agora, com a construção e a inauguração do deposito, podemos dar um tratamento adequado para o produto”.

Ainda de acordo com Gerlach, apoio do Sebrae foi fundamental nesse processo, nos ajudando, inclusive, com projeto arquitetônico. “Nossa cooperativa não tinha um engenheiro. Então, o Sebrae encaminhou esse processo”.

O dirigente da Cooapa informa que já existem novos projetos, como por exemplo, o fortalecimento dos apicultores nos 7 municípios do Cone Sul, com a adequação e construção do SIF (Serviço de Inspeção Federal), que é uma garantia a certificação do produto de qualidade para o consumo final.

 “Além da aquisição de caixas para produção do mel, curso de qualificação para os apicultores, um novo escritório para a cooperativa e a construção da casa do mel em Cerejeiras. Nesse projeto também estamos recebendo todo apoio logístico do Sebrae para viabilizá-lo”.


Fonte: Rondonia Ao Vivo em 11/07/2012

Cooperativismo

Cooxupé é a melhor empresa do setor café, segundo revista Exame
 
Cooxupé é a melhor empresa do setor café, segundo revista ExameClassificação das Melhores e Maiores de 2012, realizada pela publicação anualmente, revelou as principais empresas do país. A cooperativa mineira se destacou em diversas categorias.

A revista Exame divulgou na última quarta-feira [05 de julho], as empresas que mais se destacaram no país em sua área de atuação, analisando diversos setores da economia, através de categorias desenvolvidas pela revista. A Cooxupé, cooperativa mineira de produtores de café com mais de 12 mil cooperados, sempre presente na pesquisa – ano passado foi a melhor do agronegócio - estreou em algumas categorias, subiu de rankings, conquistou o 9º lugar nas empresas que mais crescem em receita, classificou-se em 190ª entre os 200 maiores grupos da América Latina e foi eleita a melhor do agronegócio em café.

Segundo o vice-presidente da cooperativa, Carlos Augusto Rodrigues de Melo, que esteve na premiação, os bons resultados alcançados ao longo dos anos pela Cooxupé se devem aos cooperados, que depositam fielmente o seu café na cooperativa, e ao comprometimento dos 2000 colaboradores, que atuam com dedicação para alcançar metas e os bons resultados. “Enquanto muitas empresas registraram declínio, conseguimos resultados positivos e superamos obstáculos. Acredito que a força e união dos nossos cooperados, a maioria deles pequenos e médios produtores rurais, são responsáveis por impulsionar nossas conquistas”, avalia.

Além da Cooxupé, a SMC Comercial Exportadora de Café S/A, empresa integrada à Cooxupé que comercializa e fornece cafés finos, especiais e certificados ao mercado, estreou no ranking da publicação como a 8ª melhor empresa do agronegócio em café. A empresa nasceu em 2009 e possui matriz em Poços de Caldas, Sul de Minas, e uma filial em Serra, Espírito Santo. Em 2011, a SMC embarcou 178.876 sacas de café especiais, que somadas aos números da Cooxupé, gera um total de 2.644.612 sacas exportadas.

Fonte: Portal Fator Brasil em 11/07/2012

Cooperativismo

Pernambuco: Sistema e parceiros estudam novas formas de fomento ao cooperativismo no Sertão do Estado
 
Pernambuco: Sistema e parceiros estudam novas formas de fomento ao cooperativismo no Sertão do EstadoDe 23 a 26 de junho, o presidente do Sistema OCB-Sescoop/PE, Malaquias Ancelmo de Oliveira, esteve no município de Salgueiro, no sertão do Araripe, para conversar com líderes de organizações e entidades que atuam no desenvolvimento social dos municípios daquela região. O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Salgueiro, o Sindicato Rural de Salgueiro, a Unimed Sertão Central, a unidade do IFPE no município e a Diocese de Salgueiro foram as organizações visitadas na oportunidade.

No IFPE, o diretor Amâncio Holanda, afirmou o interesse, inclusive, em firmar convênio com a OCB/PE, no sentido de inserir o cooperativismo nas ementas e até como disciplina oferecida aos alunos da instituição. O material do Sistema apresentado por Malaquias Ancelmo, servirá de base de orientação para a constituição da minuta do convênio, que, após ser complementada por ambas as partes, deve ser assinada entre o presidente do Sistema e o reitor do IFPE. Este documento servirá de eficiente instrumento para a difusão do conhecimento sobre o cooperativismo naquela região. Palestras e eventos do Sistema também deverão ser realizados na sede do IFPE, quando direcionados ao público de Salgueiro e também aos municípios vizinhos. Estuda-se também uma forma de inserção dos alunos da entidade como estagiários em cooperativas, onde poderiam aplicar e aprimorar os seus conhecimentos.

A passagem por Salgueiro encerrou com a visita à Diocese do município, em uma audiência com o bispo Frei Dom Magnus Henrique, quando o presidente do Sistema entregou material sobre o cooperativismo e falou sobre os benefícios dessa sociedade. Outros dois padres, em Ipubi e Ouricuri, envolvidos com trabalhos e organizações sociais, indicados por Dom Magnus, também serão contatados para fortalecer a ideia na região.

Fonte: OCB/Sescoop-PE em 11/07/2012

Cooperativismo

OCB-CE comemora 40 anos com festa e homenagens aos cooperativistas cearenses
 
OCB-CE comemora 40 anos com festa e homenagens aos cooperativistas cearensesOs músicos da Big Band Show Case estavam a postos quando a cerimonialista do evento COOPERATIVISMO EM DESTAQUE deu as boas-vindas. A festa, na noite de 7 de julho, no La Maison Dunas, marcou o encerramento das celebrações dos 40 anos do Sistema OCB no Ceará, extensão das comemorações do Ano Internacional das Cooperativas e Dia Internacional do Cooperativismo.

Decoração impecável, buffeà altura, som ambiente (mecânico) no ponto. Com direito à foto na entrada, para guardar de recordação do momento único. Cooperativistas e familiares, colaboradores e familiares, convidados em geral e familiares.

Presença ainda de políticos (deputados Lula Morais e Raimundo Gomes de Matos e vereador Salmito Filho). Ambiente de integração, cordialidade, ao estilo do que é verdadeiramente a cooperação. O ponto alto da festa: a entrega de medalhas e homenagens aos cooperativistas cearenses que mais se destacaram nas últimas quatro décadas em prol do movimento. Reconhecimento aplaudido de pé.

Pessoas e ramos do Cooperativismo

O superintendente, José Aparecido dos Santos, juntamente com o presidente do Sistema, João Nicédio Nogueira agradecem a presença de todos. Neste cenário, os agraciados são chamados ao palco, um a um, por tudo que fizeram e continuam a fazer.

São eles:

• CONRADO FÉLIX PORTO - Ramo Infraestrutura
Presidente da FECOERCE – Federação das Cooperativas de Energia,
Telefonia e Desenvolvimento Rural do Estado do Ceará e Conselheiro de Administração da OCB/CE.

• JOSÉ APOLÔNIO DE CASTRO FIGUEIRA - Ramo Agropecuário
Fundador da OCEC/CE e seu 1º Presidente. Foi Presidente da Cooperativa Central dos Produtores de Algodão e Alimentos Ltda. – Cocentral por mais de 30 anos.

• AGAMENON LEITE COUTINHO
Assessor da Diretoria da Cooperativa Central dos Produtores de Algodão Ltda. – COCENTRAL. Ex-presidente do Sistema OCB-SESCOOP/CE.

• FRANCISCO FONTENELE MEIRA - RAMO TRABALHO
Ex-presidente da Cooperativa dos Profissionais do Serviço de Engenharia e Afins do Ceará – COOPSEN, Conselheiro de Administração da OCB/CE, representante do Ramo Trabalho no Ceará.

• LUIS AUGUSTO DE OLIVEIRA RABELO
Está no cooperativismo desde 1993 na presidência da COCEPAT - Cooperativa Cearense de Prestação de Serviços e Assistência Técnica Ltda..

• JOSÉ NAZARENO DE PAULA SAMPAIO - RAMO CRÉDITO
Presidente da Unicred Fortaleza desde 2009. Coordena o Conselho Fiscal da Unicred do Brasil. É membro do Conselho de Administração da OCB/CE.

• CARLOS FREDERICO JOFFILY BEZERRA
Foi Conselheiro de Administração do SESCOOP/CE, é Vice-Presidente da OCB/CE; Atua como consultor em diversas cooperativas das regiões Norte e
Nordeste.

• MARCOS CÉSAR BEZERRA NOBRE - RAMO TRANSPORTE
Presidente da Federação das Cooperativas de Transporte Autônomo de Passageiros do Ceará - FECOOPACE, agregando 32 cooperativas de transporte.

• ANTONIO DE PÁDUA CHAVES
Presidente da Cooperativa dos Transportadores Autônomos de Passageiros do Ceará - COOTRAPS. Faz parte do Conselho de Administração da OCB/CE.

• JOÃO MAIRTON PEREIRA DE LUCENA - RAMO SAÚDE
Presidente da Unimed Fortaleza desde 2002. Iniciou sua trajetória no cooperativismo após assumir o cargo de suplente e depois Coordenador do Conselho Fiscal.

• DARIVAL BRINGEL DE OLINDA
Presidente da Federação das Cooperativas de Trabalho Médico do Estado do Ceará – Unimed/CE Foi presidente da Unimed Fortaleza por 12 anos em 3 sucessivas gestões.

• CLIMENE CAMPOS COLARES DE OLIVEIRA - RAMO EDUCACIONAL
Presidente da Cooperativa de Profissionais em Educação – ÁGORA, Coordenadora da pesquisa que conta a história do cooperativismo no Ceará em formato de vídeo,livro, revista em quadrinhos e peça teatral.

As mulheres cooperativistas

SELENE SALES NOGUEIRA CARACAS DE SOUSA
Ingressou no cooperativismo em 1989 e foi mentora e fundadora da Uniodonto Fortaleza. É Presidente da Uniodonto Fortaleza e Conselheira Fiscal da OCB-CE.

As mulheres cooperativistas

SELENE SALES NOGUEIRA CARACAS DE SOUSA
Ingressou no cooperativismo em 1989 e foi mentora e fundadora da Uniodonto Fortaleza. É Presidente da Uniodonto Fortaleza e Conselheira Fiscal da OCB-CE.

MARIA NEYLE MOREIRA DA COSTA
1ª mulher presidente de cooperativa no Estado do Ceará, preside a Cooperativa Agrícola e Industrial de Icó – COICÓ. Atualmente é Conselheira Fiscal do SESCOOP/CE.

Confraternização e música até o fim da festa!

E começa a música, ao vivo. Fração da Orquestra Filarmônica do Ceará, a Big Band, sob regência do mesmo maestro Gladson Carvalho da Filarmônica, toca o melhor da MPB, consagrados sucessos internacionais, canções românticas, dançantes. Na pista de dança, muitos casais. Até meia noite rolou o som. Sucesso!

Fonte: OCB/CE em 11/07/2012

Notícias

Eduardo Suplicy saúda os 165 anos de cooperativismo no Brasil
 
Eduardo Suplicy saúda os 165 anos de cooperativismo no BrasilEm pronunciamento nesta terça-feira (10), o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) destacou os 165 anos no Brasil do movimento cooperativista, que reúne, em suas palavras, “os homens e mulheres que unidos trabalharam e trabalham para o desenvolvimento sustentado de suas comunidades”.

Suplicy avaliou que o cooperativismo encontrou muito espaço para expansão no Brasil, tendo em vista que a formação histórica do país favoreceu o surgimento da cultura de sociabilidade, fundamento básico da vida cooperativista.

– A vida associativa das irmandades brancas, negras e mulatas, de livres, de forros e de escravos cadenciava as relações sociais no período da escravidão, característica que tomou nova forma no século 19, quando surgiram os clubes e as associações de finalidade secular – lembrou o senador.

Suplicy acrescentou que os índios guaranis, na região vizinha ao Paraguai, também mantinham formas cooperativas e solidarias de produção. Na virada para o século 20, recordou o senador, a migração estrangeira contribuiu para adensar o movimento cooperativista.

– O movimento cooperativista brasileiro destaca-se não apenas por sua importância econômica. Portador de nova sensibilidade no mundo da competição capitalista, duramente construída na experiência secular da vida associativa, afigura-se como um dos principais instrumentos para o combate às desigualdades econômicas e sociais e de incentivo à construção de uma nação mais justa e fraterna.

Fonte: CenárioMT com Agência Senado / Moreira Mariz - Agência Senado em 11/07/2012

Cooperativismo

CooperReca realiza evento de integração entre cooperados e parceiros
 
CooperReca realiza evento de integração entre cooperados e parceirosA cooperativa agropecuária e Florestal do Projeto RECA (CooperRECA), realizou um evento de integração entre seus parceiros e cooperados, com objetivo de mapear os atores, atividades, oportunidades e desafios com relação ao mercado em que a cooperativa está inserida e o futuro do projeto.

O encontro foi realizado na sede da cooperativa, em Nova Califórnia, distrito de Porto Velho, no dia 06 de julho, sexta-feira.

Os participantes foram recebidos com um café da manhã regional. Foi servido ainda um almoço de confraternização.

O evento contou com a participação de 25 pessoas, entre representantes de entidades parceiras do projeto, como Emater, SEAGRI e MAPA e o presidente do sistema OCB/SESCOOP-RO, Salatiel Rodrigues que representou o sistema cooperativista e destacou a importância do projeto para os produtores locais e para o estado de Rondônia.

Estiveram presentes ainda representantes da Natura do Brasil, empresa de cosméticos que é uma das maiores parceiras do projeto RECA. A Natura utiliza produtos extrativistas do RECA em sua linha de cosméticos, que são vendidos em todo o Brasil.

Fonte: www.sescoop-ro.org.br em 11/07/2012