sábado, 27 de outubro de 2012

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Renda média do baiano aumenta e extrema pobreza diminui no estado
O rendimento médio da população da Bahia aumentou 21% em termos reais entre 2006 e 2011, passando de R$ 729 para R$ 881 no período. As informações são da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento do Estado (Seplan), a partir de estudos realizados com os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na zona urbana cresceu de R$ 872 para R$ 1.006, e na zona rural passou de R$ 405 para R$ 407 entre 2006 e 2011. O rendimento médio das pessoas no meio urbano apresentou um aumento real de 15,5% entre 2006 e 2011. Já o rendimento médio real no meio rural apresentou variação de 20,2%.
O estudo aponta que todas as classes da população tiveram ganhos reais de rendimento entre 2006 e 2011, tanto na zona rural quanto na zona urbana, com a renda dos mais pobres crescendo a taxas mais elevadas. Os 10% mais pobres apresentaram um crescimento real na renda média de 31,1%, ao passo que os 10% mais ricos apresentaram um crescimento de 18,9%, o efeito disso é a redução da desigualdade no estado da Bahia.
Diminuição da extrema pobreza -
Além de observar as variações de renda e desigualdade, verificou-se também a variação da extrema pobreza no estado, a partir do critério do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), definido para o plano do Governo Federal Brasil sem Miséria. A extrema pobreza diminui entre 2006 e 2011, com o indicador passando de 11,6% para 9,3% da população total. O número equivale a cerca de 200 mil pessoas fora da extrema pobreza no estado da Bahia no período analisado.
Na zona urbana, o quantitativo de pessoas em extrema pobreza diminui em quase 80 mil pessoas, passando de 695 mil para 616 mil de acordo com o critério do MDS/IBGE. Com isso, a taxa de extrema pobreza na zona urbana da Bahia declina de 7,5% para 5,9% de 2006 para 2011. Na zona rural, o número de pessoas abaixo da linha diminui em 116 mil, porém, como a redução da população rural ocorreu a uma taxa mais elevada, a proporção de extrema pobreza aumentou de 19,1 para 19,9% no meio rural.
Armando Castro, diretor de pesquisas da SEI, avalia o resultado do estudo: “a análise dos resultados da PNAD evidencia que as políticas públicas de transferência de renda e combate à pobreza estão se traduzindo em resultados significativos no estado da Bahia. Elevação substancial da renda média, redução da pobreza e da desigualdade, são fenômenos decorrentes diretamente de programas como o Bolsa Família, Brasil Carinhoso, ou pelo Benefício de Prestação Continuada, além das políticas de incentivo ao emprego e ampliação real do salário mínimo”.
O estudo está disponibilizado na integra no site www.sei.ba.gov.br.
Ascom
3115-4729

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Economia Solidária

Associações e cooperativas recebem incentivo
 
 
Associações e cooperativas recebem incentivoA partir de dezembro o estado de Minas Gerais passa a pagar a Bolsa Reciclagem, uma remuneração às associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis pelos serviços ambientais prestados.

O Programa Bolsa Reciclagem foi instituido por lei. O incentivo será concedido trimestralmente às cooperatias e associações, sendo que 90% serão destinados aos catadores. O restante poderá ser utilizado para despesas administrativas, infraestrutura, equipamentos, formação de estoque de materiais recicláveis e capacitação de associados.

Foram cadastrados 119 organizações (1561 catadores) de todo o estado, das quais 59 (1167 catadores ) foram aprovados pelo comitê gestor para o primeiro pagamento. Na primeira fase do programa, será remunerada a coleta de papel, plástico, vidro e metal. Outro beneficio esperado é p incremento da cadeia produtiva da indústria de transformação, com atração de novos empreendimentos.
Fonte: Agência Minas em 26/10/2012

Cooperativismo

Cooperativismo é homenageado no 8º Agrimark
 
 
Cooperativismo é homenageado no 8º AgrimarkAconteceu, na manhã desta quinta-feira (25), na Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul (Federasul), o 8º Seminário Brasileiro de Marketing no Agronegócio. O evento foi promovido pelo Instituto Universal de Marketing em Agribusiness (I-UMA), com o apoio do Sescoop/RS e da Escoop.

Declarado pela ONU como o Ano Internacional das Cooperativas, especialmente pela contribuição socioeconômica, redução da pobreza, geração de emprego e integração social, o tema exposto foi escolhido para destacar a consciência pública sobre as cooperativas e a interrelação com a educação no agronegócio.

Com a presença do embaixador da ONU, Roberto Rodrigues, o evento teve como objetivo convidar governos e autoridades a pensarem políticas adequadas, legislações, incentivos e oportunidades de diálogo indispensáveis para o crescimento e a transformação das cooperativas.

A abertura do evento foi realizada pelo presidente do Instituto I-UMA, José Américo Silva, em que foi enfatizada a necessidade do Seminário de apoiar e capacitar o desenvolvimento das cooperativas agrícolas e alimentares. Após, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, saudou os cerca de 180 participantes e agradeceu a homenagem ao cooperativismo, além de apresentar alguns dados que demonstram a força do cooperativismo. “A ONU afirmou que as cooperativas constroem um mundo melhor. Isso significa dizer que podemos, então, construir um Rio Grande do Sul melhor”, completou.

Em seguida, o Seminário contou com o Painel das Agroindustrias, que abriu espaço para um debate objetivo e focado na missão e atividades cooperativistas. O primeiro painel apresentou os cenários da cadeia de grãos, representada pelo presidente da Cotrijal, Nei Mânica, e pelo vice-presidente de Assuntos Corporativos da Syngenta, Valter Brunner.

O painel sobre cadeia produtiva de carnes foi apresentado pelo presidente da Cooperativa Majestade, Loreni Domingos Foscarini, e por Renato Kreimeier, vice-presidente da Cooperativa Languiru, cujo projeto sobre juventude cooperativista receberá o prêmio Pesquisador Gaúcho 2012.

Cases de gestão e mercado foram abordados pelo presidente da Cosuel, Gilberto Piccinini, e por Frederico Hansen, na ocasião representando o consultor Mário Hansen, no terceiro painel sobre a cadeia produtiva láctea. No último painel, o presidente da Ibravin, Alceu Dalle Molle, e o diretor executivo da Fecovinho, Hélio Marchioro, apresentaram práticas de governança da cadeia produtiva vitivinicultura.

Após o recebimento de uma placa em sua homenagem, oferecida pelo Instituto I-UMA e pelo Sescoop/RS, Roberto Rodrigues proferiu a palestra sobre “O Cooperativismo como Fonte de Transformação nos Mercados do Agronegócio”, em que abordou a importância do cooperativismo para a economia mundial. Para Rodrigues, as novas lideranças cooperativistas precisam ser treinadas e capacitadas para unir a oferta e a procura, enfatizando a necessidade de novos projetos nesta área .

Rodrigues acredita que, para que o mundo cresça em 20% sua produção de alimentos, o Brasil pode e precisa crescer 40% no agronegócio nos próximos anos. E afirma que isso é possível através do treinamento de lideranças cooperativistas, administração estratégica e gestão de marketing profissional. “O Ano Internacional do Cooperativismo não é o fim de uma comemoração, é o começo de um trabalho orientado para satisfazer o bem estar das pessoas e a realidade do mercado”, finalizou.

O 8º Agrimark foi encerrado com um almoço, oferecido pela Federasul.

Fonte: Sistema Ocergs-Sescoop/RS em 26/10/2012

Cooperativismo

Ramo Transporte realiza Workshop Contábil e Fiscal
 
 
Ramo Transporte realiza Workshop Contábil e Fiscal
 
Representantes de cooperativas de Transporte estão participando, hoje (26/10), do I Workshop Contábil e Fiscal do ramo, que ocorre no Centro de Formação Profissional Cooperativista do Sescoop/RS, em Porto Alegre. O evento é uma promoção do Sescoop/RS e gratuito.

Ao dar as boas vindas aos participantes, o presidente da Central Rede Transporte, Abel Paré, comentou as diversas conquistas do ramo nos últimos anos, como a redução da base de cálculo do imposto de renda de transportadores autônomos (passará de 40% para 10%); a assinatura de convênios e a organização para compras conjuntas. “Chegou a hora de nos profissionalizarmos. Temos que falar o mesmo idioma para trabalharmos juntos”, afirmou ele, referindo-se à padronização contábil nas cooperativas.

O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, também conversou com o grupo e desejou um excelente dia de trabalho. “A cooperativa deve ter um lado democrático funcionando muito bem, mas precisa desenvolver muito bem seu lado empresarial. Democracia e eficiência devem andar juntos”, declarou. “A cooperativa é como um barquinho em uma lagoa: ele só anda para a frente se forem usados os remos dos dois lados. A essência do cooperativismo está na sinergia dos dois ramos movidos ao mesmo tempo”.

A programação do evento inclui palestra do especialista em contabilidade cooperativa Dorly Dickel, debate sobre a contabilidade no ramo Transporte e grupos de trabalho sobre gestão cooperativista, tributação, contribuições, entre outros.

Fonte: Sistema Ocergs-Sescoop/RS em 26/10/2012

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Cultivo de mandacaru garante forragem para os rebanhos nos períodos mais críticos de seca

Por Marcelino Ribeiro
 
Cultivo de mandacaru garante forragem para os rebanhos nos períodos mais críticos de secaNa seca, nos momentos mais graves da falta de água e de alimentos para os rebanhos, é inevitável ao pequeno agricultor do semiárido, de poucos recursos técnicos e financeiros, adentrar a caatinga em busca de uma das poucas plantas a se conservar verde: o mandacaru. A espécie, que tem folhas na forma de espinhos, é quase sempre a única fonte de comida disponível na vegetação nativa para os animais.

Por estas características de resistência às altas temperaturas e às chuvas irregulares da região, que o técnico Nilton de Brito Cavalcante, da Embrapa Semiárido, recomenda aos agricultores o cultivo dessa cactácea nas suas propriedades, a exemplo do que fazem com a palma, os capins ou o milho.

Há dez anos, ele avalia o plantio de mandacaru em uma área experimental do centro de pesquisa. Para ele, os resultados são “animadores”, a começar pela produção.

Estratégia – No primeiro ano de plantio, com espaçamento de 1m x 1,5 m – o que equivale a mais de 6.660 plantas/ha, o agricultor consegue colher cerca de 30 t/ha com o corte dos brotos que nascem no período. Convertida para massa seca, que é a medida de referência para indicar o impacto sobre o ganho de peso dos animais, essa quantidade equivale a 5,1 toneladas/ha.

No décimo ano do plantio, a produção pode alcançar 285,17 ton/ha de massa verde e 48,47 ton/ha de matéria seca. 

Trata-se de volume de alimento muito bom, que fica disponível para ser ofertado aos animais quando a seca alcança o seu pico de maior intensidade na região, revela Nilton de Brito.

Segundo ele, trata-se de planta “excelente” para o pecuarista formar uma reserva forrageira estratégica na sua propriedade. No semiárido, de maneira geral, este papel cabe a outra cactácea já muito difundida que é a palma.

Contudo, o mandacaru tem evidentes vantagens: possui maior teor de proteína, resiste melhor à falta de chuvas e o primeiro corte acontece no primeiro ano. 

O plantio em áreas cercadas é uma alternativa de exploração e que aumenta a capacidade de suporte das propriedades. Além disso, é um modo de substituir o extrativismo da espécie durante a estiagem, por um aproveitamento mais sustentável da espécie.

O intenso corte que costuma acontecer nesses períodos tem levado à diminuição acentuada de pés de mandacarus na caatinga. Em alguns locais da região, a população de plantas diminuiu tanto que muitos agricultores precisam se deslocar mais de 50 km distantes da sua comunidade para encontrar a cactácea na vegetação nativa.

Manejo – Do tempo que realiza testes com a espécie em uma área de 4 ha da Embrapa Semiárido, Nilton chegou à conclusão que o plantio e manejo do mandacaru são simples. Fazer muda, por exemplo, é muito fácil: basta cortar um pedaço de 20 a 30 cm dos cladódios ou galhos, deixar secar durante dois a cinco dias na sombra e, então, pôr em uma cova com profundidade de 15 a 20 cm, adubada com esterco de caprinos ou bovinos.

O plantio pode ser feito antes das primeiras trovoadas no semiárido. Contudo, se acontecer durante o período de chuva, o cultivo deve ser em terreno bem drenado. Se houver encharcamento, é possível a morte de grande quantidade de mudas, alerta o técnico da Embrapa.

Durante o crescimento o agricultor vai precisar apenas roçar o local do plantio uma vez por ano.

Outra informação importante para garantir a sobrevivência do mandacaru é não cortar a planta no tronco principal. De acordo com as avaliações na área experimental, Nilton afirma que isto pode representar a morte da planta. Por outro lado, se são cortados apenas os galhos, a vida útil da planta aumenta e ela fica produtiva por muito mais tempo.

Para ele, não há dúvida que o mandacaru é uma alternativa forrageira interessante que os criadores do semiárido podem ter nas suas propriedades.

Contato:
Nilton de Brito Cavalcante – 87 3866 3640
nilton.brito@cpatsa.embrapa.br

Fernanda Birolo - Jornalista (MTb/AC 81)
fernanda.birolo@cpatsa.embrapa.br

Marcelino Ribeiro - Jornalista (MTb/BA 1127)
marcelino.ribeiro@cpatsa.embrapa.br
87 3866 3734

Gilberto Pires – Núcleo de Comunicação Organizacional
gilberto.pires@embrapa.br
87 3861 4442

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Cultivo de cebola com irrigação por gotejamento anima produtores do Nordeste

Fernanda Birolo
Cultivo de cebola com irrigação por gotejamento anima produtores do Nordeste
A perspectiva de alta produtividade com redução de custos está animando produtores de cebola do sertão do Nordeste. Com a introdução de técnicas acessíveis, como a irrigação por gotejamento e a fertirrigação, os resultados são bastante superiores aos alcançados pelos sistemas tradicionais de cultivo na região.

Na área do produtor Neuwilton de Sousa, no Distrito de Bem Bom, em Casa Nova (BA), a implantação deste sistema resultou em um rendimento de quase 500%, em quatro meses de cultivo. Com o custo de produção em torno de R$ 11.000,00 por hectare, o retorno chegou a R$ 5,70 para cada real investido.

Esse cultivo funciona como um Campo de Aprendizagem Tecnológica (CAT) do Projeto Lago de Sobradinho. Nele, a Embrapa Semiárido oferece a parte técnica, fazendo a implantação do sistema de irrigação e o acompanhamento do cultivo, com financiamento da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) e apoio de um técnico cedido pela Prefeitura Municipal de Casa Nova. Já o produtor participa com a área, a energia elétrica e a mão de obra, e em troca fica com a produção.

O sistema permanece nessa propriedade durante um ano, e a proposta é que, com a venda da produção, o agricultor adquira seu próprio sistema”, explica o coordenador do Projeto Sergio Azevedo, da Embrapa Semiárido. Mas o objetivo principal é fazer desta experiência um veículo multiplicador das tecnologias para a região.

Demonstração – Os bons resultados alcançados com o cultivo de cebola na propriedade do Sr. Neuwilton foram demonstrados para mais de 120 produtores da região, que participaram de um Dia de Campo. Na oportunidade, os pesquisadores da Embrapa Semiárido Nivaldo Duarte, José Maria Pinto e Jony Eishi Yuri apresentaram informações sobre o manejo da cultura, da irrigação e nutrição aplicados no cultivo.

De acordo com os pesquisadores, são muitas as vantagens deste sistema de produção de cebola, em comparação com a irrigação tradicionalmente utilizada na região. Entre elas está a economia de água, que gira em torno de 50%, a de fertilizantes, em 80%, e de mão de obra, em 30%. Isso representa um menor custo de produção, que, aliado à melhor qualidade e rendimento comercial dos bulbos, tem como consequência uma maior lucratividade para o produtor.

Participando do Dia de Campo, o agricultor Josivan Pereira da Silva identificou ainda outra vantagem: a facilidade na execução das atividades. “Esse sistema é bom demais, e fica melhor pra gente, porque o trabalho na enxada é muito duro”, avalia. Ele cultiva cebola com o sistema de irrigação por sulco, e já se diz animado para adotar a nova alternativa.

A satisfação do Sr. Neuwilton também é prova de que o sistema é promissor: “Esse trabalho aqui é maravilhoso, tenho certeza que se alguém de vocês participar nunca vai se arrepender”, declarou. No entanto, os pesquisadores ressaltam que os bons resultados só foram obtidos graças ao grande esforço e dedicação do produtor.

Resultados – Quem também se animou com os resultados do cultivo foram os financiadores do Projeto Lago de Sobradinho. O Assessor de Gestão de Projetos Sociais para as Comunidades da Chesf, Ivaldo de Oliveira, se disse feliz em ver tanta gente disposta a mudar. “Nós sabemos que dá para melhorar a situação desses municípios, se fizermos a coisa certa. Com o ganho de produção, o Senhor Neuwilton vai conseguir comprar um sistema desse pra ele, então ele vai passar a produzir anualmente mais do que produzia antes, e consequentemente vai ter uma condição de vida melhor. É isso o que a gente espera com o projeto”, declara.

Para o administrador do convênio pela Chesf, Rodolfo de Sá Cavalcanti, o Dia de Campo é uma oportunidade singular de repassar aos produtores, através de uma “aula a céu aberto”, tecnologias que, se utilizadas, propiciam mais economia no sistema de cultivo e produtividade por hectare cultivado.
Representando a Embrapa Semiárido, o pesquisador Rebert Coelho também declarou ser gratificante esse projeto, “porque nos permitiu tirar muitas tecnologias dos Campos Experimentais e trazer para os produtores, que são os principais usuários dos trabalhos que nós desenvolvemos”.

Mais informações:
Sergio Azevedo – Coordenador do Projeto Lago de Sobradinho
sergio@cpatsa.embrapa.br

Fernanda Birolo - Jornalista (MTb/AC 81)
fernanda.birolo@cpatsa.embrapa.br

Marcelino Ribeiro - Jornalista (MTb/BA 1127)
marcelrn@cpatsa.embrapa.br

Embrapa Semiárido – (87) 3866-3734

Cooperativismo



Lançamento do livro "Cooperativismo e trabalho autogestionário: entre o real e o possível" em BH

Fonte: melo.anabeatriz@hotmail.com


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Governo aguarda relatório para discutir possível sabotagem no apagão

BRASÍLIA - O ministro interino de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, reafirmou nesta sexta-feira que a sequência de blecautes ocorridos nas últimas semanas no Brasil “foge da normalidade”. “Desligamentos como este seriam impossíveis de ocorrer com o nosso sistema, mas ocorreram”, afirmou em entrevista coletiva.

O blecaute que levou à queda do fornecimento de energia na madrugada desta sexta-feira é considerado “raro”. Ao ser questionado sobre a hipótese de sabotagem, num momento controverso de renovação dos contratos de concessão do setor, Zimmermann disse que o ministério vai trabalhar a partir de agora de forma “serena” enquanto o relatório da equipe técnica não ficar pronto.

“Neste primeiro momento não teria sentido [trabalhar com a possibilidade de sabotagem]”, disse o ministro interino. O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, no entanto, foi taxativo ao dizer que “não há menor hipótese” de ter sido um incidente provocado intencionalmente por alguém.

http://www.valoreconomico.com.br/brasil/2882350/governo-aguarda-relatorio-para-discutir-possivel-sabotagem-no-apagao#ixzz2ARVNm23J

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Taxas de juros caem para nova mínima histórica em setembro, diz BC
BRASÍLIA – A taxa média de juros cobrada nas operações referenciais de crédito do sistema financeiro caiu 0,2 ponto percentual entre agosto e setembro, atingindo 29,9% ao ano, o menor nível da série histórica calculada pelo Banco Central (BC), com início em junho de 2000. O BC também informou nesta sexta-feira que, pelo terceiro mês seguido, a taxa de inadimplência com atraso há mais de 90 dias permaneceu em 5,9%.

Este é o sétimo mês consecutivo de queda nas taxas médias de juros. No acumulado do ano, caiu 7,2 pontos percentuais.

No mês passado, o declínio foi puxado pelas operações direcionadas às empresas, cujo custo caiu 0,5 ponto percentual, para 22,6% ao ano. Para as famílias, a média, que vinha caindo por seis meses consecutivos, subiu 0,2 ponto percentual, para 35,8% ao ano.

Os spreads bancários (diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa cobrada dos clientes) recuaram de 22,5 pontos percentuais em agosto para 22,3 pontos em setembro, igualando o piso histórico registrado em dezembro de 2007.

Nas operações com pessoas jurídicas, a diferença entre as taxas de captação dos bancos e as aplicadas aos clientes, que era de 15,7 pontos percentuais em agosto, caiu para 15,3 pontos em setembro. As famílias, por sua vez, contrataram crédito com spread de 27,9 pontos em setembro, maior do que no mês anterior (27,7 pontos percentuais).

Segundo o chefe do departamento econômico do BC, Tulio Maciel, a greve dos bancários, que durou cerca de um terço de setembro, influenciou os resultados do crédito no mês passado, em especial, o aumento na taxa de juros média e no spread cobrados das famílias.

Maciel explicou que esse foi um “movimento marginal” decorrente da paralisação dos bancários que acabam favorecendo o crédito imediato, disponível nos terminais de autoatendimento, cujas linhas têm custo mais alto. “Se não fosse isso, essa mudança na composição das modalidades – com cheque especial e cartão de crédito crescendo mais –, certamente teríamos um recuo mais expressivo nos juros e nos spreads para pessoas físicas”, disse o economista do BC.

Inadimplência

Tulio Maciel também usou como argumento para a inadimplência manter-se em 5,9% a greve dos bancários. Ele reafirmou a expectativa da autoridade monetária de que a taxa de calotes deve ceder até o fim do ano.

Desde o início do ano, o BC vem repetindo o discurso de que a inadimplência vai recuar neste segundo semestre. Mas a última vez em que a taxa caiu foi em junho, de 5,9% para 5,8%. Neste ano, a inadimplência variou em todos os meses apenas entre o intervalo de 5,7% e 5,9%. No acumulado dos nove meses, a alta da taxa é de 0,4 ponto percentual.

Nos empréstimos e financiamentos referenciais a empresas, a inadimplência caiu para 4%, 0,1 ponto percentual a menos do que no mês anterior. No segmento de pessoas físicas, a taxa de atrasos está estacionada em 7,9% por três meses. Nesse segmento, a alta da inadimplência acumulada no ano é de 0,5 ponto percentual.

O percentual de calote em aquisição de veículos, apontado pelo BC como grande vilão da inadimplência, aumentou 0,1 ponto percentual tanto nos atrasos acima de 90 dias como nos de 15 a 90 dias, para 6% e 7,8%, respectivamente.

Sob outro critério, a inadimplência também se mostra resiliente. A taxa de inadimplência de todas as operações de crédito do sistema financeiro, livre e direcionado, continuou em 3,8% em setembro pelo sexto mês consecutivo. O volume de operações que tinha pelo menos uma prestação em atraso há mais de 90 dias somava R$ 84,332 bilhões.

Estoque

Já o estoque de crédito no Brasil cresceu 1,1% em setembro, ritmo ligeiramente mais fraco que o verificado em agosto (1,2%), mas ainda superior ao de julho (0,7%). No acumulado de janeiro a setembro de 2012, a variação foi de 10,2%, levando a carteira de empréstimos e financiamentos do sistema financeiro a R$ 2,237 trilhões.

(Murilo Rodrigues Alves | Valor)

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

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Bahia apresenta redução de trabalho infantil entre 2006 e 2011
O trabalho infantil na Bahia declinou de forma acentuada, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD). De acordo com os dados da pesquisa, em 2011, 363.609 pessoas, na Bahia, entre 5 e 17 anos, exerceram algum trabalho na semana de referência da pesquisa. Isso representa uma redução de 130.885 pessoas, neste recorte de idade, em situação de trabalho em relação a 2006. Considerando-se aquelas entre 5 e 15 anos, foram retiradas do trabalho infantil 97.824 crianças. A análise foi realizada pela Diretoria de pesquisas da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento do Estado (Seplan).
A população baiana de 5 a 9 anos, segundo a PNAD, era de 1.257.743 em 2011. Entre 2006 e 2011 houve uma queda de 66% na proporção de crianças de 5 a 9 anos trabalhando no estado, e, para a faixa dos 10 aos 13, uma redução de 30%, com a proporção de ocupação dessa faixa etária passando de 11,3% em 2006 para 8% em 2011, o que equivale a uma redução de 21.404 crianças de 5 a 9 anos, e de 40.937 crianças de 10 a 13 anos em trabalho precoce. Considerando-se a população de 5 a 13 anos, a redução foi de 62.341 crianças em trabalho infantil.
Para a faixa etária que compreende os 14 e 15 anos, verifica-se uma redução de 26% na proporção de crianças em situação de trabalho, sendo 96.490 ocupadas, o equivalente a 17,7% da população dessa faixa etária, não sendo possível determinar qual a proporção destas que são menores aprendizes. São 34.943 adolescentes de 14 e 15 anos a menos em situação de trabalho em 2011 em relação a 2006. Entre os 567 mil jovens baianos de 16 e 17 anos, 30,5% estavam trabalhando em 2011, aproximadamente 173 mil pessoas. Em 2006, este número estava próximo a 200 mil e representava 37,% da população nesta faixa etária.
Nas zonas urbanas do estado, apenas 0,2% das crianças de 5 a 9 anos encontra-se em situação de trabalho. A redução se dá inclusive na zona rural, onde o trabalho infantil é mais presente, com o indicador declinando de 5,1% para 2,1% entre 2006 e 2011 para o grupo de 5 a 9 anos, e de 21% para 15,6% na faixa dos 10 aos 13 anos de idade.

A análise na integra encontra-se disponível no site da SEI (www.sei.ba.gov.br).

ASCOM
3115-4729