quarta-feira, 14 de março de 2012

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IBGE aponta crescimento de 11,3% em janeiro da indústria de Pernambuco

“Os números mostram o crescimento da indústria do Estado entre 2011 e 2012, apesar de boa parte dos grandes empreendimentos ainda não estarem em plena atividade”, destaca o secretário de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Júlio.

Segundo o levantamento do IBGE, os setores que mais contribuíram para o resultado foram o de metalurgia básica (30%), e de produtos químicos (26,8%)l. Também merecem destaque os segmentos de minerais não metálicos (41,1%) e produtos de metal (24,5%).

http://www.gazzeta.com.br/ibge-aponta-crescimento-de-113-em-janeiro-da-industria-de-pernambuco/

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Sescoop/RS lança Geração Cooperação

Sescoop/RS lança Geração CooperaçãoO Fórum do Jovem Cooperativista, realizado na última sexta-feira durante a Expodireto Cotrijal, lançou oficialmente um grande projeto do Sistema Ocergs-Sescoop/RS: o Geração Cooperação. O programa foi desenvolvido para incentivar os jovens gaúchos a conhecerem o cooperativismo e inaugura uma fase de aproximação e diálogo com quem é responsável pelo futuro das cooperativas do Brasil.

O Geração Cooperação mostra que as cooperativas têm valores muito comuns aos da gurizada que se preocupa com formação profissional e colocação no mercado, mas que sonha com um futuro de prosperidade e igualdade social para o nosso país.

Para Gustavo Mini, diretor de inovação da Competence, agência do Sescoop/RS, “é impossível falar do futuro do cooperativismo sem falar do contexto que os jovens estão vivendo”. Ele explica que o Geração Cooperação foi criado para funcionar como um fórum de discussão: “Queremos formar uma rede onde cada um seja uma força em si, mas todos unidos no mesmo ideal: o cooperativismo”.

O programa une três bases com as quais crianças e adolescentes já têm bastante familiaridade: um site, criado para ser uma ferramenta de diálogo, abrindo espaço para a participação, expressão de opiniões e envio de textos e sugestões, e páginas no Facebook e no Twitter. Nos próximos meses, o Geração Cooperação reunirá histórias, perfis e cases de jovens cooperados. Também vai mapear as dúvidas, os sonhos, as vantagens e os desafios de aderir ao movimento cooperativista.

O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, comemora o início do projeto: “Ele marca a largada de um compromisso do Sescoop/RS: a integração entre os jovens e o cooperativismo. O cooperativismo do futuro tem a cara de vocês”, disse ele aos jovens presentes na estreia do Geração Cooperação.

Fazer parte do Geração Cooperação é muito fácil: confira as notícias, blog, agenda, espaço para sugestões e perguntas do site, curta a página no Facebook e seja um seguidor no Twitter.

Os endereços são:

http://www.geracaocooperacao.com.br
http://www.facebook.com/GeracaoCoop
http://twitter.com/geracaocoop
www.youtube.com/geracaocoop
Fonte: Carolina Barcelos - Assessoria de Imprensa Sistema Ocergs-Sescoop/RS em 12/03/2012

Notícias

Encontro debaterá cooperativismo e redes sociais no Sistema OCB/SESCOOP-GO

Encontro debaterá cooperativismo e redes sociais no Sistema OCB/SESCOOP-GOAs ferramentas das redes sociais como possibilidade de incremento da comunicação do sistema cooperativista será o mote principal do 1º Encontro de Jornalistas e Comunicadores Cooperativistas, evento que o Sistema OCB/SESCOOP-GO realiza no próximo dia 22 em sua sede, em Goiânia.

O evento abrirá o calendário de eventos da entidade, motivados neste ano pelo Ano Internacional das Cooperativas, declarado pela ONU. O encontro pretende reunir jornalistas dos principais veículos de comunicação de Goiás e assessores/comunicadores das cooperativas filiadas à OCB-GO. Na programação, o presidente do Sistema OCB/SESCOOP-GO, Haroldo Max de Sousa, fará uma palestra sobre cooperativismo com objetivo de esclarecer, especialmente aos jornalistas, a conceituação e o funcionamento de cooperativas.

Na sequência, Pollyana Ferrari, professora da PUC-SP e doutora pela USP, abordará o tema “Redes Sociais – nova fronteira da comunicação para a mídia e as empresas – e o cooperativismo com isso?”. À tarde, o evento seguirá com os comunicadores das cooperativas trocando experiências e discutindo ações estratégicas para celebrar o Ano Internacional das Cooperativas. As inscrições são gratuitas, mas as vagas são limitadas. 

O Sistema OCB/SESCOOP-GO estabeleceu alguns critérios para a participação dos dois públicos-alvo do encontro. Os principais veículos de comunicação do estado serão convidados a inscrever seus repórteres no limite de até dois participantes, dependendo da audiência/circulação. As cooperativas filiadas à OCB-GO que possuem departamento de comunicação poderão inscrever até dois participantes. As cooperativas filiadas na OCB-GO que não possuem departamento de comunicação, mas desejam destacar um colaborador que atue como assessor/comunicador para participar, poderão inscrever apenas um participante. As cooperativas que têm assessoria de comunicação terceirizada também poderão inscrever um participante.

Fonte: OCB/GO em 12/03/2012

Cooperativismo

Cooperativas ampliarão presença em redes sociais
               
Cooperativas ampliarão presença em redes sociaisNum cenário de intensas mudanças e transformações na sociedade brasileira, as cooperativas catarinenses ampliam velozmente sua presença na internet. Formação de redes sociais foi o tema do 8º Encontro de Assessores de Comunicação das Cooperativas de Santa Catarina, realizado na última semana em Florianópolis.

O conteúdo científico do encontro foi ministrado pela jornalista e doutora em comunicação Pollyana Ferrari. O tema havia sido discutido nos encontros de 2007 e 2010 com a mesma docente e, neste ano, voltou a pauta em razão da crescente importância das redes sociais nas organizações.

A professora Pollyana Ferrari é jornalista pela PUC-SP e doutora em ciência da comunicação pela ECA/USP. Há 23 anos atua no mercado editorial de tecnologia da informação, tendo dedicado os últimos 13 anos à Internet. É professora da PUC-SP e da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial. Escreveu os livros Jornalismo Digital, Hipertexto, Hipermídia e A força da Mídia Social. Dirige a Polipress Cooperativa Digital.

As redes visam aumentar a integração de seus colaboradores e o fluxo de informações entre suas divisões, departamentos e cooperativas, fortalecendo as funcionalidades e recursos existentes nos conteúdos oferecidos pela Assessoria de Imprensa. Isso significa gerar ambientes de troca de informações, de experiências e de casos de sucesso em que todos são beneficiados, cooperados e trabalhadores.

O conteúdo programático focalizou a Web 2.0 (segunda geração de serviços disponíveis na Internet), qual sua abrangência e significados práticos; compartilhamento de informações; o caráter de interação e usos corporativos do Twitter e Facebook.
Pollyana destacou que os meios tradicionais como jornais e revistas difundem suas mensagens através de canais com suporte concreto. O que acontece com as novas tecnologias é que elas mudam esta realidade quando alteram os conceitos de periodicidade para o tempo instantâneo. A comunicação passa a ser orgânica e horizontal, ou seja, de todos para todos.

A docente explica que as mudanças e transformações nos processos comunicacionais estão ancoradas em uma forte tendência: as integrações de som, texto, imagem. Por isso, ensina, “devemos experimentar todas as possibilidades que o meio oferece. Vivemos uma agressiva competência empresarial onde a evolução tecnológica possivelmente impulsione uma narrativa diferente”.

Tendências

Dentro de dois anos, o e-mail deverá ser substituído pelas redes sociais dentro das empresas de acordo com a maioria dos especialistas, que sustentam quatro previsões sobre o uso dessa mídia dentro do ambiente corporativo.

Essas projeções são as seguintes: Em 2014, os serviços de redes sociais deverão substituir o e-mail e se tornar o principal meio de comunicação para 20% dos usuários corporativos. Já em 2012, mais de 70% dos projetos mundiais de TI serão dominados por mídias sociais. Dentro de quatro anos, 70% das aplicações de colaboração desenhadas para PCs serão remodelados para se aproveitar das lições aprendidas com os usuários de aplicativos de smartphone. Em 2015, apenas 25% das empresas utilizarão ferramentas internas (intranet) para melhorar o desempenho das organizações e a produtividade das equipes.

A promoção do Encontro de Assessores foi da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), com patrocínio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SC) e coordenação do jornalista Marcos Bedin e do coordenador de treinamento do Sescoop, Ramiro Hensel.


Fonte: MB Comunicação em 12/03/2012

Cooperativismo

Coodetec: pesquisa cooperativa ganha novas aliadas

Coodetec: pesquisa cooperativa ganha novas aliadasMais tecnologia e qualidade nas sementes. Essa é uma busca permanente da equipe da Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola – Coodetec. Por isso, em 2012, o parque de máquinas da pesquisa foi ampliado, com a compra de duas novas máquinas. As colheitadeiras de parcelas Classic, da empresa austríaca Wintersteiger, ampliam a agilidade e precisão nos campos experimentais da Coodetec.

Assim como nos laboratórios, a lavoura também precisa de tecnologia de ponta para garantir bons resultados. Para a Coodetec, o trabalho desenvolvido, com as novas máquinas, garante mais agilidade no serviço e qualidade da semente. Além disso, os equipamentos realizam a colheita no momento ideal, agilizando a informação para lançamento de novas cultivares.

Desde o início deste mês, as duas colheitadeiras de parcelas são utilizadas pela equipe de melhoramento de soja, em Cascavel/PR. O benefício também se estenderá à pesquisa de trigo.

Sobre a Coodetec

A Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola – Coodetec é uma empresa que pertence a 185 mil agricultores filiados a 33 cooperativas no Brasil, que juntas somam um faturamento anual de R$ 25 bilhões. Os produtores, além de contar com um fluxo contínuo de produtos e tecnologias de ponta, têm a oportunidade de apontar suas demandas para definição das linhas de pesquisa. O aumento do potencial produtivo das cultivares de trigo e soja, e dos híbridos de milho da Coodetec, safra após safra, se deve aos trabalhos de pesquisa e melhoramento genético, desenvolvidos para cada região produtora do Brasil e Paraguai, de forma específica. A sede da Coodetec fica na cidade de Cascavel, no Oeste paranaense, onde funciona uma rede complexa de ensaios e um departamento de pesquisa estruturado, com modernos laboratórios de melhoramento genético, biotecnologia, fitopatologia, qualidade de sementes e solos. Outros Centros de Pesquisa da Coodetec estão localizados em Palotina/PR, Goioerê/PR, Rio Verde/GO e Primavera do Leste/MT.

Fonte: Imprensa Coodetec em 13/03/2012

Economia Solidária

Agricultoras de Candói realizam feira de artesanato

A Cresol Candói em parceria com as mulheres artesãs do município promoveram em comemoração ao dia internacional da mulher uma feira de artesanato. A feira tem o objetivo de incentivar as mulheres a gerarem sua própria renda, ajudando na manutenção familiar.

Também em comemoração ao Dia da Internacional da Mulher, foi servido um café e dado uma lembrança as mulheres que foram até a Cooperativa Cresol.

Gênero e Geração

O Programa Gênero e Geração é um Programa de Bem Estar Familiar direcionado para os Jovens Mulheres e Idosos da Agricultura Familiar no Cooperativismo Solidário.

Prima por tornar o cooperativismo um instrumento popular de desenvolvimento local sustentável, articulando iniciativas econômicas que ampliem as oportunidades de trabalho, de distribuição de renda, de produção de alimentos e melhoria de qualidade de vida, gestão social, e com participação de jovens e mulheres de maneira ativa. No entanto os contextos históricos e culturais, por vezes, limitam a concretização deste modelo de desenvolvimento

Cooperativismo

Pronaf Mais Alimentos
                       
Cresol Chopinzinho realiza entrega de Colheitadeira

 
Na tarde da última terça-feira (13), a Cresol de Chopinzinho realizou a entrega uma Colheitadeira TC 5070 New Holland, financiada pelo Pronaf Mais Alimentos para dois cooperados Ivandro Zaniskoski residente comunidade de Bom Jesus e Vilane Zaniskoski na Linha Canarinho Ambos no município de Sulina/PR.

Pronaf Mais Alimentos

O Pronaf Mais Alimentos destina recursos para investimentos em infraestrutura da propriedade rural e, assim, cria as condições necessárias para o aumento da produção e da produtividade da agricultura familiar. O limite de crédito é de R$ 130 mil, que podem ser pagos em até dez anos, com até três anos de carência e juro de 2% ao ano.

O Mais Alimentos é uma ação estruturante que permite ao agricultor familiar investir em modernização e aquisição de máquinas e de novos equipamentos, correção e recuperação de solos, resfriadores de leite, melhoria genética, irrigação, implantação de pomares e estufas e armazenagem.

Esta linha de financiamento contempla também projetos associados à apicultura, aquicultura, avicultura, bovinocultura de corte, bovinocultura de leite, caprinocultura, fruticultura, olericultura, ovinocultura, pesca e suinocultura e a produção de açafrão, arroz, centeio, feijão, mandioca, milho, sorgo,trigo, cana-de-açúcar e palmácea para produção de palmito.

Cooperativismo

Agricultores norte-americanos conhecem cooperativismo paranaense

Agricultores norte-americanos conhecem cooperativismo paranaenseUm grupo de nove agricultores norte-americanos, liderados pelo presidente do Texas Farm Bureau, Keneth Dierschke e pelo seu vice, Dewey Hukill, esteve na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, na manhã desta terça-feira (13/03), conhecendo detalhes sobre o cooperativismo e o agronegócio paranaense.

Eles estavam acompanhados do editor da revista Texas Farm Bureau, Nathan Smith, e do consultor em cooperativismo Nadiel Pacheco Kowalski. As informações sobre as cooperativas foram repassadas pelo assessor técnico e econômico Gilson Martins. Também acompanharam a visita o assistente técnico da entidade, Alexandre Monteiro, e o coordenador da área de Comunicação, Samuel Zanello Milléo Filho. Após a apresentação feita por Gilson, o gerente de planejamento do Senar Paraná, Henrique de Salles Gonçalves e Tânia Moreira, do departamento técnico da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), discorreram sobre o setor agropecuário paranaense e a forma de atuação das duas entidades.

Troca de experiências - Nos Estados Unidos, os visitantes cultivam produtos como milho, soja, algodão e alguns também criam gado. Eles vieram ao Brasil com o propósito de conhecer outros sistemas de produção de alimentos e trocar experiências. O Farm Bureu é uma organização que representa os interesses dos agricultores e comunidades rurais em todo o estado do Texas e presta apoio àqueles que defendem uma alimentação segura e acessível à população. A entidade possui 470 mil famílias associadas e, em âmbito nacional, é filiada à American Farm Bureau Federation, uma rede com mais de seis milhões de membros em todos os 50 estados norte-americanos. No Texas, o setor agrícola rende cerca de US$ 100 bilhões em movimentação econômica para o Estado. No período da tarde, o grupo conhece propriedades de cooperados da Batavo, em Carambeí, e amanhã visitam a Fundação ABC. Depois, seguem para Londrina e Mato Grosso.

Fonte: Ocepar em 13/03/2012

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Investimento é de curto prazo para adolescente

Pesquisa realizada com jovens integrantes da classe A mostra que pouco mais de um terço dos entrevistados está preocupado em poupar

Uma parte dos adolescentes da classe A tem se preocupado em guardar dinheiro no fim do mês. Mas, além de associar a economia a longo prazo, muitos jovens (73%) acreditam que o investimento é algo de curto prazo. Essa é uma das conclusões de uma pesquisa da consultoria Quorum Brasil, com jovens entre 15 e 17 anos, de famílias com renda acima de R$ 10 mil.

Pouco mais de um terço entre os meninos e meninas pesquisados se preocupa em poupar. "A grande maioria dos jovens fala com os pais sobre essas questões de guardar dinheiro. Entre a classe A, a capacidade de poupança é um pouco maior. Nas classes baixas, o que os adolescente ouvem na maioria das vezes é sobre dívidas", diz o sócio-diretor da Quorum Brasil, Cláudio Silveira. Segundo a pesquisa, 31% dos meninos consideram bom guardar dinheiro, porcentual que sobe para 38% entre as meninas.

Mas a economia está associada não só a guardar dinheiro para o futuro (90%), mas também para poupar para o consumo de curto prazo. Pietra Lorente Cabral Labourdette, de 15 anos, se encaixa nesse segundo caso. "Não tenho mesada, ganho dinheiro nos fins de semana para sair, para algumas festas", diz. "Quando economizo um pouco desse dinheiro, logo em seguida gasto."

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Saldo de crédito automotivo chega a R$ 200,9 bi em janeiro


Segundo a Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef), o saldo total de crédito para aquisição de automóveis atingiu R$ 200,9 bilhões, alta de 8% ante igual época de 2011.

O total de crescimento de crédito do Sistema Financeiro Nacional foi de 18,4% no mesmo período.

"O cenário atual segue a tendência histórica de moderação de vendas de veículos nos primeiros meses do ano, em que menos pessoas buscam adquirir o bem entre os meses de janeiro e fevereiro", disse em comunicado o presidente da Anef, Décio Carbonari.

Por sua vez, o saldo de inadimplência no CDC de Veículos para Pessoa Física, acima de 90 dias, alcançou 5,3% em janeiro, incremento de 2,7 pontos percentuais frente ao mesmo período do ano passado.
"O aumento da inadimplência não é positivo, mas a situação segue sob controle. Além disso, baseado no cenário de retomada da atividade econômica e crescimento da renda média do brasileiro, o índice deve baixar nos próximos meses", avalia Carbonari.

Enquanto isso, a taxa de juros teve ligeira queda, fechando em 2% ao mês. Nos novos contratos, os planos de financiamento fecharam com a média de 41 meses, três meses a menos que o registrado um ano atrás.

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Por que a taxa de juros no Brasil é tão alta?

A taxa de juros tem sido tema freqüente do debate econômico e político no Brasil há muitos anos. Tratado de forma superficial por alguns, o tema é comumente abordado nas campanhas para Presidência da República, porém, deixado de lado, logo após o término de cada campanha eleitoral.
O Brasil é um dos campeões de juros altos em todo o mundo. Com a taxa SELIC na casa dos 10,50% ao ano, considerando inflação medida pelo IPCA de 4,5% (previsão do IPCA para 2012), a taxa de juros real projetada para este ano é de 6,0% ao ano.
A trajetória da Selic para este ano tem sido de baixa, porém, analisando o período de 1999 e 2011, observa-se o seguinte comportamento: de 1999 a 2011, a SELIC ficou na média de 15,4%. No mesmo período, a inflação média pelo IPCA foi de 6,8%, resultando em juros real médio de 8,6%.
Juros real alto intoxicam a economia, com amplas ramificações:
  • inibem a atividade produtiva, tornando o custo do crédito estratosférico, quando considerado o spread bancário (diferença entre taxa de captação e taxa de empréstimo dos bancos);
  • tem peso significativo sob o estoque da dívida pública, fazendo com que o governo destine boa parte da arrecadação tributária para pagamento de juros de sua dívida, cada vez crescente, esterilizando recursos que poderia ser destinados a atividade produtiva;
  • inibe o crescimento econômico. A atividade empresarial e empreendedora fica comprometida. Torna-se melhor alocar recursos excedentes para títulos públicos (com rentabilidade garantida e baixo risco), que alocar na atividade produtiva;
  • qualquer projeto de investimento será analisado tendo como base a taxa Selic. Os empresários tomarão decisão de investimento somente se os projetos apresentarem rentabilidade superior à taxa. Neste caso, projetos com taxa de retorno e maturidade de longo prazo serão engavetados.
No ano de 2011, o governo federal gastou com juros (pagos sobre os títulos da dívida pública), R$ 236,7 bilhões, equivalente a 24,4% de toda a arrecadação federal no ano.
O pagamento com juros cresceu 21% em um ano, reflexo do aumento na taxa de juros básica da economia. Para se ter uma idéia melhor do tamanho da conta com juros, tomemos como base de comparação todos os investimentos que o Estado Brasileiro tinha em empresas estatais em 2011.
A soma dos investimentos era de R$ 270 bilhões, considerando participação majoritária e minoritária em 44 empresas com destaque para Petrobrás, 31%; Eletrobrás, 42%; BNDES, 100%; CEF, 100%; BASA, 97%; BNB, 94%; Banco do Brasil, 52%; Infraero, 97%; ECT, 100%, Serpro, 100%; Embrapa,100%.
Observa-se que em um ano, o Estado Brasileiro gastou com pagamento de juros R$ 236,7 bilhões e a soma de todos os seus investimentos em empresas estatais em 2011 era de R$ 270,0 bilhões, ou seja, em um ano, o Estado esterilizou o equivalente a 87,6% de tudo o que tem investido em estatais.
Em dois anos (2010 e 2011) o Estado pagou de juros, R$ 432,3 bilhões.
A taxa de Juros Real no Brasil está diretamente relacionada a algumas variáveis.
A primeira é o desequilíbrio fiscal do Estado brasileiro. O Estado, nos anos 90, promoveu amplo processo de privatização, que tinha como um dos objetivos diminuir seu peso para a sociedade. Parece não ter conseguido êxito: continua obeso, gerando déficit, e seu peso para a sociedade aumentou.
A carta tributária nos últimos anos vem crescendo. A sociedade aguarda a reforma tributária que nunca bem. Nenhum político ou partido político quer assumir o ônus eleitoral de iniciar uma reforma tributária.
A segunda é a lei que garante o rendimento da Caderneta de Poupança. O rendimento é garantido por Lei, tendo sido fixado em 0,5% (meio ponto percentual) ao mês.
Considerando juro composto, equivalente a 6,17% ao ano, acrescido de correção mensal calculado pela Taxa de Referência (TR).
No cenário atual, se a taxa de juros real da economia ficar abaixo de 6,0% ao ano, os investidores vão preferir investir seus recursos na poupança do que em títulos públicos.
Este cenário ocorrendo, o governo fica sem condição de colocar seus títulos no mercado interno e consequentemente rolar sua dívida ou contrair dívida nova.
Observa-se que o desequilíbrio do governo em suas contas, associado a Lei que garante rendimento fixo para a caderneta de poupança, podem explicar o motivo pelo qual o Brasil é campeão de taxa de juros.
Em 2011, o Brasil teve a mais alta taxa de juros real, com 4,84% ao ano. Outros países praticaram taxa de juros real negativa, como Rússia (-3,77%), Índia (-0,56%) e China (-2,03%).
Com as principais economias praticando juros negativos, os EUA tentando se recuperar da crise de 2008, Zona do Euro lutando para salvar o Euro, torna-se fácil atrair capital com taxa de juros positiva como as taxas praticadas do Brasil.
A Sociedade Brasileira vem pagando em silêncio, a conta da ineficiência do Estado. Espera-se por mudanças estruturais na economia que permitam que brasileiros possam conviver com taxas de juros civilizadas.

terça-feira, 13 de março de 2012

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Universidades do Brasil, Espanha e Portugal assinam acordo

Convênio assinado nesta terça entre representantes de 48 universidades de Brasil, Espanha e Portugal que fazem parte do Grupo de Tordesilhas espera garantir a fomentação de projetos de colaboração comuns e estáveis em matéria docente, investigadora e de desenvolvimento social.

O reitor da Universidade de Salamanca, Daniel Hernández, e o da Universidade Federal do Paraná, Zaki Akel Sobrinho, presidente e vice-presidente da entidade, participaram da assinatura do acordo de colaboração, que tem por meta desenvolver novas ideias relacionadas à docência, à pesquisa e ao desenvolvimento social entre as instituições de educação superior.

O Grupo Tordesilhas foi criado em 2000 durante o primeiro Encontro de Reitores de Instituições Acadêmicas de Espanha, Brasil e Portugal, que foi realizado no mesmo local em que foi assinado o histórico Tratado de Tordesilhas, em 1494.

Com o convênio assinado, o Banco Santander põe à disposição das universidades verbas para a realização de diversos projetos e, principalmente, para o desenvolvimento do 13º Encontro de Reitores - o último encontro ocorreu no mês de novembro, em Portugal.

A Universidade de Valladolid, como organizadora do primeiro encontro, foi escolhida por unanimidade como sede permanente do grupo. Além dela, existem outras duas sedes: a do Brasil, na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), e a de Portugal, na Universidade de Coimbra (UC).

domingo, 11 de março de 2012

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Mulheres são 80% dos beneficiários do Programa de Aquisição de Alimentos em Ipubi/PE.

No meio do sertão pernambucano, quase na divisa com o Ceará, o município de Ipubi comemora os resultados de uma decisão inovadora na gestão do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Desde 2011, as mulheres passaram a ter prioridade na seleção dos agricultores atendidos. Hoje, elas representam 83% dos fornecedores do programa Compra Direta Local da Agricultura Familiar, na cidade. São 266 famílias chefiadas por mulheres, em um universo de 320 que vendem o excedente da produção para o governo municipal.

Com pouco mais de 28 mil habitantes, Ipubi tem 70% de sua população concentrada em pequenas propriedades rurais. São famílias de baixa renda, que vivem da produção de frutas e verduras, leite e carne de caprinos, ovinos e outros pequenos animais. Algumas comercializam seus produtos em feiras e mercados da cidade. Outras dependem do programa de compra direta para garantir renda média de R$ 250 mensais.

O PAA municipal é executado por meio de convênio entre a prefeitura de Ipubi e o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Atualmente, o município está no quarto convênio. Nos três anteriores, entre 2006 e 2009, a proporção de homens e mulheres na compra direta era praticamente oposta à atual, diz o engenheiro agrônomo e coordenador do programa em Ipubi, Raniele Pontes.

A decisão de priorizar mulheres no PAA, a partir de 2011, seguiu orientação do governo federal. A prefeitura de Ipubi superou de longe a diretriz. Não sem descontentamento dos homens, antes privilegiados pelo programa. “Não teve um que aprovasse no começo”, lembra Pontes. Mas os benefícios da mudança vieram rapidamente e logo as reclamações deram lugar a elogios. “Hoje, a maioria acha que o dinheiro do programa é mais bem gerenciado nas mãos das mulheres.”

Alimentação – Os produtos adquiridos pela compra direta são doados para famílias em insegurança alimentar e complementam a alimentação em creches, escolas públicas, hospitais, Bancos de Alimentos e Cozinhas Comunitárias. Em 2010 e 2011, foram mais de 6 mil toneladas de alimentos compradas diretamente das famílias de agricultores cadastradas no PAA municipal.

Semanalmente, a central do programa na prefeitura recebe a produção destinada à compra direta, pesa, registra e calcula o valor para cada família. O pagamento é mensal. “Nós também fazemos reuniões com a comunidade para ouvir as demandas e percorremos as propriedades para dar assistência técnica e cursos”, diz o coordenador do programa. A diferença, assinala Pontes, é marcante entre mulheres e homens. “Elas são mais atenciosas e muito mais assíduas nos treinamentos.”

Outro resultado positivo é a busca de independência das famílias, por meio de parcerias com organizações não governamentais (ONGs). Além de levar benfeitorias às propriedades rurais, um grupo de famílias – a maioria chefiada por mulheres – conseguiu montar uma pequena indústria de produção de polpa de frutas congeladas. “Esse é o tipo de coisa que nos dá satisfação. A maioria dessas mães de família nem tinha conta bancária ou acesso a renda antes de participar do programa. Hoje, elas gerenciam melhor do que os homens o dinheiro que recebem.”

É o caso de Efigência Rodrigues Rocha, que participa do PAA de Ipubi desde 2006. Ela trabalha sozinha no cultivo de banana, manga, coentro, alface, couve e berinjela. Toda segunda-feira de manhã, entrega a produção na sede da Ação Social. Com a venda dos produtos, recebe cerca de R$ 220 por mês. “Antes ficava na feira tentando vender. Agora, tenho certeza da venda e posso fazer compromisso com o dinheiro, porque sei que vou receber. É uma ajuda boa”, diz Efigênia, que vive com uma filha de 14 anos e é beneficiária do Bolsa Família.

Adriana Scorza e Valéria Feitoza
Ascom/MDS

Notícias

Ana Nascimento/MDS

Técnicas de extensão rural acompanham famílias extremamente pobres e valorizam o esforço das trabalhadoras que vivem no meio rural


De mulher para mulher, apoio para superar a extrema pobrezaCom a intenção fortalecer a mulher no campo, uma orientação do governo federal determina que pelo menos 30% das equipes multidisciplinares que atuam em ações de assistência técnica e extensão rural (Ater) do Plano Brasil Sem Miséria são constituídas por profissionais do sexo feminino.

Uma delas é a engenheira agrônoma Célia Marques, que trabalha na Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) de Minas Gerais, na cidade de Mato Verde. Embora ainda sinta forte discriminação contra a atuação feminina no interior do país, Célia integra com garra uma equipe que cobre sete municípios do Território Serra Geral, no norte mineiro.

A equipe de Célia tem ao todo dez técnicos, dos quais sete são homens e três, mulheres. A engenheira agrônoma considera importante a orientação dos ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), que coordena o Brasil Sem Miséria, e do Desenvolvimento Agrário (MDA), responsável pelas ações de Ater. “Esse programa tem tudo para dar certo, desempenha papel transformador, pois valoriza a questão de gênero, ainda muito desigual, principalmente na zona rural. Com trabalho e esforço, a gente vai conseguir superar a extrema pobreza, mostrando que as mulheres são donas do próprio destino e podem fazer a diferença.”

Para Célia, uma mulher conversando com outra facilita na hora de estabelecer um vínculo. É uma forma de resgatar a mulher, que se sente importante e ativa. Há tarefas do dia a dia rural que é a mulher quem executa. O cuidado com os pequenos animais, com a horta doméstica, com o pomar, além dos afazeres da casa, sempre de responsabilidade dela. “A gente acaba percebendo que a mulher muitas vezes trabalha mais do que os homens.”

Entendimento – Na mesma equipe de Ater que atende 800 famílias nos sete municípios mineiros, a socióloga Mariluza Godrim concorda que a abordagem do grupo familiar fica mais fácil porque normalmente é a dona de casa quem recebe a visita técnica. Elas ficam mais à vontade de falar com outra mulher. Sabendo como é a situação na casa, o direcionamento do projeto de Ater fica mais eficaz, explica. “A gente que é mulher entende melhor as dificuldades vividas no campo e as questões familiares. Encontramos pessoas que precisam do nosso apoio, principalmente as mulheres, que veem a gente também como psicólogas.”

A agrônoma Célia Marques esclarece que a abordagem de assistência técnica e extensão rural visa integrar o grupo familiar. Não há separação na questão de gênero. “Quando a mulher participa, ela se sente valorizada. Quando você diz que é importante a participação dela, que na próxima reunião você quer a presença da esposa, porque esse é um programa da família, não do homem ou da mulher separadamente, você faz com que ela participe.”

Ações de Ater – As ações específicas de Ater para o Brasil Sem Miséria já somam três chamadas públicas para a contratação dos técnicos, que vão às famílias selecionadas, avaliam o grupo familiar e, a partir do perfil e das necessidades de cada um, traçam um projeto produtivo. O técnico de Ater acompanha esse trabalho por até 15 meses.

A coordenadora-geral de Organização Produtiva e Comercialização da Diretoria de Políticas de Mulheres do MDA, Analine Specht, explica que a cota mínima de 30% de profissionais femininas para a área resulta de uma avaliação do ministério, que constatou que as mulheres são excluídas do processo por uma situação histórica. “A assistência técnica vê o homem como chefe de família, então, quando as equipes vão a campo, elas reproduzem essa desigualdade de gênero como se fosse natural. Assim, os homens são inseridos nas atividades produtivas e as mulheres ficam de fora.” A cota de 30% é um instrumento que de certa forma obriga o atendimento mínimo às mulheres e a suas demandas produtivas, inserindo o sexo feminino de fato na produção e promovendo a geração de renda.

O trabalho de Ater no âmbito do Plano Brasil Sem Miséria beneficia famílias do semiárido, povos e comunidades tradicionais, como quilombolas, indígenas e ribeirinhos, entre outros. Até o momento, cerca de 30 mil famílias estão sendo atendidas com a Ater, particularmente no semiárido, que compreende as regiões Norte e Nordeste e o norte de Minas Gerais.

Sandra Fontella
Ascom/MDS

Cooperativismo

Cossuiponte distribui sobras no valor de R$ 207.807,54 entre cooperados               
 
Cossuiponte distribui sobras no valor de R$ 207.807,54 entre cooperadosA Cooperativa dos Suinocultores de Ponte Nova e Região (Coosuiponte) sempre exerceu suas atividades na forma da lei específica,(Lei 5.764/71) por meio de atos cooperativos. Estes atos são a prestação de serviços diretos aos seus cooperados, sem objetivo de lucro, mas com o intuito de obter melhores resultados em comum.

De forma inédita, foi aprovada em Assembleia Geral Ordinária (AGO) que aconteceu em 1º de março a distribuição a seus cooperados de 50% da sobra liquida do exercício de 2011 que foi de R$ 415.615,08. Os outros R$ 207.807,54 serão destinados a um fundo de investimento.

 Em consequência das operações/negócios realizados na cooperativa, cada cooperado receberá o que lhe é de direito. A expectativa é que a sobras sejam efetuadas em conta corrente do cooperado até o dia 30/3. O valor a cada um será de acordo com o percentual de compras do cooperado em relação ao faturamento total em 2011. Ou seja, se um cooperado efetuou compras no valor de 200.000,00 no ano, receberá o valor de R$3.574,00.

Este ato da Diretoria demonstra seu comprometimento com a missão da Coosuiponte e sua satisfação de trabalhar em prol da classe suinícola, visando otimizar ainda mais os benefícios de seus cooperados.

A Diretoria é composta por: João Carlos Bretas Leite (presidente), Armando Barreto Carneiro (financeiro), José Miguel de Oliveira Fernandes (comercial), Sérgio Louro Rocha (planejamento); e João Trivellato Filho (secretário).

Fonte: Cossuiponte em 07/03/2012

Cooperativismo

Fortalecimento das cooperativas diversifica economia alagoana               
 
Fortalecimento das cooperativas diversifica economia alagoanaInvestir em nicho diferentes de mercado, para explorar ao máximo o potencial produtivo do Estado, é uma aposta que vem dando certo há mais de cinco décadas, em Coruripe, na cooperativa Pindorama. Aliada ao sistema colaborativo de trabalho, através do qual os cooperados têm participação ativa e direta no funcionamento da empresa, essa iniciativa vem transformando o cenário econômico local, criando, também, possibilidades de desenvolvimento para toda Alagoas.

Depois do açúcar e do álcool, considerados o carro-chefe da cooperativa, a Pindorama comemora bons resultados com a produção de sucos de frutas e derivados do côco e do leite. Este último tem sido motivo constante de análises e discussões, para estabelecer parcerias de incentivo à sua produção em cooperativas fora de Coruripe. Graças à experiência da Pindorama, que em dois anos conseguiu aumentar a produção diária de 2 mil para 11 mil litros de leite, o Estado provou que também tem condições de crescer dentro deste nicho.

“Nós pensamos a Pindorama como um espaço para o desenvolvimento de cooperativas, e o trabalho de incentivo ao leite só vem para consolidar essa ideologia. Em Coruripe, ele já deu resultados maravilhosos. Agora, nós queremos levá-lo para outras regiões que também possuem potencial para recebê-lo, como o Vale do São Francisco”, destaca o presidente da cooperativa, Klécio Santos.

Para isso, ele conta com o apoio do Governo, através das Secretarias de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande), e da Ciência, Tecnologia e Inovação, nas negociações com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), que se bem sucedidas, poderão resultar na conquista de equipamentos mais modernos para a fabricação de laticínios.

Em negociações com o Governo, contando com o apoio do senador Benedito de Lira, a Pindorama pleiteia, junto à Codevasf, R$30 milhões de investimentos para uma unidade produtora de leite UHT e leite em pó. Dentro do que já existe de estrutura, a cooperativa também espera ampliar, nos próximos 12 meses, a produção diária para 50 mil litros de leite.

Fonte: Ascom/Seplande em 07/03/2012

Notícias

Cooperativas do PR se unem em frigorífico suinícola

As cooperativas paranaenses Castrolanda, Batavo e Capal estão acertando os detalhes finais de uma parceria que vai resultar na construção de um frigorífico de suínos na região do Estado conhecida como Campos Gerais. O projeto está orçado em R$ 100 milhões e já foi aprovado pelos associados. Ele será executado em duas fases. Na primeira, terá capacidade para abate de 2,3 mil animais por dia e, depois, deve dobrar de tamanho. A intenção é que as obras comecem no primeiro semestre de 2012 e que a inauguração aconteça no segundo semestre de 2013.

Alguns terrenos na região estão sendo estudados e o objetivo é ter uma área de cerca de 40 hectares em local que facilite a logística de distribuição. A forma de participação de cada cooperativa está sendo discutida e uma das possibilidades é pelo volume de fornecimento de suínos. Os associados das três já atuam na área mas, como não possuem frigorífico próprio, fornecem para terceiros, entre eles a BRF - Brasil Foods e empresas menores.

"Como vendemos animal vivo, estamos em um mercado não muito seguro", diz o presidente da Castrolanda, Frans Borg. Com a industrialização, segundo ele, a meta é dar mais garantias e sustentabilidade aos criadores. Borg conta que a ideia é abater para trabalhar com cortes e também embutidos.

Entre as definições pendentes está a marca. "Podemos industrializar com marca própria e também prestar serviços para terceiros", diz Borg, que está conversando com possíveis interessados. Hoje, a Castrolanda, que fica no município de Castro, é a que tem o maior número de suínos entre as três (cerca de 60%), enquanto a Batavo, de Carambeí, e a Capal, de Arapoti, dividem o restante.

Não é a primeira vez que esses grupos se associam. Já atuaram em conjunto no passado, com a marca Batavo, antes de decidirem vender o negócio nos anos 90 para a Parmalat. Na sequência, o controle foi para a Perdigão e para a BRF.

Atualmente, essas cooperativas têm intercooperação na área de leite. Mas, com o frigorífico, farão o maior investimento conjunto dos últimos anos. Parte dele deve ser financiado - 70% a 80%. Os suínos terão como destino os mercados doméstico e externo. A Castrolanda, que atua na industrialização de batata, leite e ovinos, com marca própria e de terceiros, deve ficar com a gestão do frigorífico, mas as decisões serão compartilhadas. Ela é a maior das três: faturou R$ 1,29 bilhão em 2011. As receitas da Batavo somaram R$ 873 milhões e as da Capal, R$ 459 milhões.

Antes da parceria na área de suínos, a Batavo investiu R$ 60 milhões, em 2011, em uma fábrica de leite e criou a marca Frísia para voltar ao varejo. A unidade fica em Ponta Grossa, distante a 120 quilômetros de Curitiba.

A industrialização tem sido o caminho das cooperativas do Paraná nos últimos anos para crescer e remunerar melhor o produtor. No ano passado, elas faturaram, no total, R$ 30 bilhões.

Fonte: Valor Econômico em 08/03/2012
 

Notícias

A guerreira que luta em meio ao lixo               
 
A guerreira que luta em meio ao lixoA necessidade em colocar comida na mesa tem levado muitas mulheres a profissões que exigem coragem, desprendimento e superação. Quando Maria da Ajuda Rosa de Almeida, 50 anos, chegou à cooperativa de recicláveis Cidade Limpa, em Santo André, há 11 anos, estava se recuperando de uma leucemia. Escondeu de todos que o corte de uma cirurgia ainda não havia cicatrizado. A falta de dinheiro, porém, era maior do que a preocupação com a saúde.

Estava doente e desempregada. Vim fazer uma visita e saí com um trabalho. Foi a minha salvação", diz. Maria, como muitas outras mulheres no Brasil, começou a trabalhar cedo, aos 8 anos. Já fez de tudo na vida, foi ajudante em restaurante, faxineira, lavadeira e ajudante de pedreiro. Natural de Guaratinga, na Bahia, se mudou com a mãe, pai e outros 11 irmãos ainda na infância para Jundiaí.

Aos 13 anos, um estupro marcaria sua vida para sempre. "Tive uma filha, que morreu com 2 meses, sem qualquer explicação. Foi difícil, mas confesso que senti um alívio. Era uma situação muito complicada." Os pais não aceitaram que a menina ficasse em casa após o ocorrido e arranjaram um marido para ela. Sete anos e dois filhos depois, Maria resolveu dar um basta no casamento infeliz. Logo arrumaria outro companheiro, com quem teve outros quatro filhos e viveu por 18 anos. "Ele tinha outras mulheres, o que ganhava no trabalho gastava com elas. Era eu quem sustentava a casa."

Mas Maria não se entregou. Separou-se pela segunda vez e viu-se sozinha, com os filhos e doente. A luta contra a leucemia foi vencida, mas faltava comida em casa. O emprego na cooperativa de material reciclável ajudou a recuperar a dignidade. "Não é muito, mas é daqui que tiro meu sustento, Hoje meus filhos estão casados e tenho sete netos. Outros quatro estão para nascer", revela, com um largo sorriso. O preconceito é algo a ser enfrentado. "As pessoas torcem o nariz quando falo que sou catadora. Perguntam se trabalho com lixo e confirmo. Não há problema algum nisso." A catadora sonha em melhorar de vida e galgar degraus na empresa. Outro objetivo é encontrar, finalmente, o "homem dos sonhos". "Tem de ser honesto, sem vícios, carinhoso. Tem de ser perfeito."

Maioria

O sexo feminino é maioria na profissão de catadores de material reciclável, de acordo com dados do Movimento Nacional dos Catadores. A estimativa é de que 800 mil pessoas trabalhem na separação de lixo no Brasil, sendo que 90 mil estão no Estado de São Paulo. As mulheres representam 70% dos trabalhadores.

Na região, as prefeituras possuem levantamento sobre os trabalhadores nas cooperativas conveniadas. Em Santo André, das 69 pessoas cadastradas, 50 são mulheres. Ribeirão Pires tem 14 cooperadas para seis homens na Cooperpires. O programa Vida Limpa de Diadema conta com 26 catadoras, em um total de 50. Em São Caetano, são18 mulheres na função. São Bernardo, Mauá e Rio Grande da Serra não informaram.

Fonte: Angela Martins Do Diário do Grande ABC em 08/03/2012

Notícias

Senado aprova incentivos ao setor cafeeiro               
 
Senado aprova incentivos ao setor cafeeiroO Senado Federal aprovou, nesta terça-feira (6/3), o Projeto de Lei de Conversão nº 3/2012 (MPV 545/2011, na Câmara dos Deputados) que, entre outras medidas, concede incentivos para o setor cafeeiro.

O texto aprovado suspende a incidência da contribuição para o PIS/Pasep e Cofins sobre as receitas da venda do café não torrado, exceto quando se tratar da venda para o consumidor final. Os produtores sujeitos ao regime de apuração não cumulativa que exportem o café não torrado poderão descontar das contribuições percentual correspondente a 10% das alíquotas.

Já os produtores sujeitos ao mesmo regime de apuração não cumulativa que necessitem comprar o café verde para a elaboração de café torrado, extratos, essências e concentrados de café e preparados à base desses extratos poderão utilizar na compra até 80% da alíquota na forma de crédito presumido. A matéria segue agora para sanção presidencial.

O Comitê Contábil e Tributário do Café, da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), participou das negociações da matéria enquanto medida provisória. Segundo o coordenador, Edimir Santos, “a desoneração está em consenso com os interesses defendidos pelo grupo, atendendo e beneficiando as cooperativas do setor cafeeiro”.

Fonte: OCB em 08/03/2012

Cooperativismo

Cooperativismo de Saúde reforça a importância de um trabalho integrado

Cooperativismo de Saúde reforça a importância de um trabalho integradoO alinhamento de estratégias da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e das federações Confederação Nacional das Unimeds no trabalho de representação do cooperativismo de Saúde foi tema da reunião realizada nesta terça-feira (7/3) entre o representante nacional do ramo, Dr. José Abel Ximenes, e o gerente do ramo Saúde e o superintendente da OCB, respectivamente, Laudo Rogério Santos e Renato Nobile. Como ação efetiva, foi sugerida a organização de um encontro nacional das Unimeds em Brasília que deverá tratar de temas como a regulação do segmento, ato cooperativo e questões tributárias.

Na visão do Sistema OCB, os diferentes grupos de representação política do sistema Unimed devem atuar de maneira integrada, principalmente nos assuntos de âmbito nacional. Nobile ressaltou que a OCB encontra-se inteiramente disponível a participar desta articulação. “Precisamos aproveitar o momento favorável criado pelo ano do cooperativismo para avançarmos em questões de amplitude geral do cooperativismo como o ato cooperativo e seu correto tratamento tributário”, afirmou.


Ximenes reforçou a necessidade de se traçar uma estratégia de atuação em conjunto, destacando os benefícios para o segmento. “No sistema Unimed existem comitês políticos no âmbito da confederação e das federações, com atuação nacional e local. O alinhamento é necessário para que ocorra uma sinergia entre as entidades e consequente ganho de força na representação, evitando a dispersão e retrabalho nos grupos”, declarou.

Na oportunidade, Nobile, que coordena a comissão de apoio do Sistema OCB aos desabrigados do Acre, solicitou ao representante nacional do ramo Saúde que encaminhe, via Unimed do Brasil, um pedido formal de apoio às ações desenvolvidas pelo grupo em socorro as vítimas das enchentes. “A Unimed já está discutindo formas de envio de ajuda ao Acre e decidirá, entre sugestões já apresentadas, a melhor forma de contribuição”.

Fonte: OCB em 08/03/2012

Cooperativismo

Cooperativa Pindorama anuncia o lançamento de cinco novos produtos

Cooperativa Pindorama anuncia o lançamento de cinco novos produtosCom a usina trabalhando a todo vapor, a diretoria da Cooperativa Pindorama está concentrando esforços para lançar ainda este ano cinco novos produtos que vão incrementar o mix da cooperativa. São eles: o molho de pimenta ‘Pingo de Pindorama’, molho inglês, molho de alho, o álcool em gel e o álcool líquido doméstico. A unidade, instalada em Coruripe, já está se estruturando para disponibilizar esses produtos no mercado.

A vice-presidente da Cooperativa, Ana Lúcia Guimarães, reforçou que o anuncio desses novos produtores só foi possível depois de um vasto estudo de mercado e a execução de um planejamento que envolve todos os setores da cooperativa. “Estávamos nos preparando para isso. Como o objetivo da cooperativa é fomentar o desenvolvimento da comunidade, o projeto para produção dos molhos tem o envolvimento de jovens e associados de Pindorama. Vai além de um trabalho comercial”, declarou Ana Lúcia.

A diretoria anunciou ainda que na festa do trabalhador, comemorada todos os anos dia 01 de maio, haverá o lançamento oficial de pelo menos dois desses produtos, o álcool líquido doméstico e o álcool em gel.

Parcerias


Esta semana a diretoria executiva da cooperativa recebeu a visita do secretário do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes, o secretário de Estado da Ciência e Tecnologia, Eduardo Setton, e do diretor-presidente da Desenvolve - Agência de Fomento de Alagoas, Antonio Carlos Quintiliano, para discutir parcerias que colaborem com o crescimento da unidade.

Além das novidades já anunciadas à cooperativa deve implantar, também em 2012, uma fábrica de beneficiamento do leite e produzir leite em pó e tipo UHT, de caixinha. Para esse investimento a cooperativa firmou um convênio com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e deve contar com o apoio do governo estadual. Com todos esses investimentos, a expectativa da diretoria executiva é que a unidade cresça esse ano cerca de 20%.

Fonte: Assessoria de Imprensa em 08/03/2012

Notícias

A força das mulheres cooperativistas
 
 
A força das mulheres cooperativistas“Não é possível imaginar o desenvolvimento do mundo atual sem a participação das mulheres, que têm conquistado cada vez mais espaço na sociedade. A força e a sensibilidade feminina merecem o reconhecimento de todos”. A declaração é da coordenadora do Núcleo Feminino da Integrada em Floraí, Neusa Maria Peron Marques e traduz um pouco do sentimento das mulheres de todo o mundo, que neste dia 8 de março celebram o Dia Internacional da Mulher.

Valor - Tão importante quanto a conquista de espaço pelas mulheres na sociedade é a consolidação de seu valor no meio em que vivem. E as homenagens e o reconhecimento não podem ficar restritos somente a esta data comemorativa. Pensando nisso, a Cooperativa Integrada coloca em prática há anos uma séria de projetos e atividades voltadas para as mulheres cooperativistas.

Núcleos femininos -
A Integrada conta com 18 Núcleos Femininos que desenvolvem ações nas cidades onde a cooperativa atua. Ao todo, participam mais de 600 mulheres, entre cooperadas, esposas e filhas de cooperados. Também fazem parte do Núcleo colaboradoras e esposas dos colaboradores da Integrada.

Ações - Além de ser uma forma de aproximar as mulheres das atividades da cooperativa, os Núcleos Femininos desenvolvem diversas ações para capacitação e desenvolvimento das participantes. “Os cursos e eventos são uma forma de capacitar e também fomentar a autoestima de nossas mulheres. Nossa intenção é valorizar as mulheres e mostrar que elas têm potencial para se envolverem na administração da propriedade rural e nas ações da cooperativa”, explica Lívia Favoreto, assessora de Cooperativismo da Integrada.

Cooperada - Esposa de cooperado, mãe e avó, Neusa Maria Peron Marques participa do Núcleo Feminino de Floraí desde sua formação, há 12 anos. Hoje o grupo que conta com 23 participantes. “Além de nossas reuniões, damos apoio para organização de diversos projetos e eventos da Regional, inclusive Dias de Campo e ações sociais. Ajudamos a mostrar para a sociedade o trabalho da Integrada, estendendo o braço da cooperativa até a comunidade”, explica.

Envolvimento - Segundo ela, mais do que o companheirismo, a participação no Núcleo Feminino permitiu a busca por conhecimento e maior envolvimento no cotidiano das atividades do campo. “Ficamos mais próximas das atividades da família e da cooperativa, compartilhando opiniões. Gosto de saber como anda o dia a dia da atividade, como o mercado de grãos, por exemplo. Antes não sabia nem quanto nós plantávamos nem quanto colhíamos”, revela.

Fonte: Imprensa Integrada em 08/03/2012

Cooperativismo

OCB e organizações estaduais discutem propostas na Ocepar               
 
OCB e organizações estaduais discutem propostas na OceparA Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) está promovendo, nesta quinta-feira (08/03), na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, uma reunião com representantes do cooperativismo dos estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais para discutir propostas ao Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2012/13 e ao Plano Safra da Agricultura Familiar.

O encontro está sendo coordenado pelo gerente de Ramos e Mercados da OCB, Gregory Honczar. Também estão participando Paulo César Dias Júnior (OCB); Flávio Turra e Robson Mafioletti (Ocepar); Milton Darago (Ocesc); Antonio Pedro Pezzuto Júnior (Ocesp); Marco Tulio Borgatti (Ocemg); Alceu Carlos Krombauer (Aurora Alimentos) e Alberto Francisco Filippeni (Cooperflora/SC).

Fonte: Ocepar em 08/03/2012

Cooperativismo

Vantagens de ser cooperado

Vantagens de ser cooperado''A união em todas as áreas faz a diferença. Um grupo reunido é capaz de mudar o sentido do mundo.'' A afirmação é do produtor Sérgio Munhoz, 47 anos, de Santa Cecília do Pavão. Ele é associado a duas cooperativas: à Integrada e ao Sicredi União. ''Na cooperativa, compramos insumos juntos, o que torna esse custo mais barato. Na hora de vender também conseguimos melhores valores pela produção'', diz Munhoz. ''Sem contar que temos o apoio técnico dos agrônomos que nos dão segurança quanto à nova lavoura'', complementa.

Sobras - Como em toda cooperativa, na Integrada não existe lucro mas sobras que são divididas no final do ano para todos os cooperados. ''Essa é outra grande vantagem. Dependendo da situação, o cooperado consegue até comprar um carro ou um trator com a sobra'', relata.

Dono da empresa - Antes de se associar ao Sicredi, o produtor buscava financiamento no Banco do Brasil ou em outros bancos comerciais. Agora só usa o sistema cooperativo. ''A vantagem é que a gente é dono da empresa. Também no Sicredi temos as sobras no final do ano. Quando a gente paga uma tarifa no banco particular, a gente não sabe para quem vai. Quando pagamos no Sicredi, sabemos que esse valor vai ser investido na nossa atividade'', declara.

Fonte: Folha de Londrina em 08/03/2012

Cooperativismo

A força do cooperativismo               
 
A força do cooperativismoElas são apenas 240 entre as cerca de 800 mil empresas paranaenses, mas juntas faturaram R$ 30 bilhões no ano passado, valor que representa 12% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual. Esse setor no Paraná tem muito a comemorar em 2012, quando se comemora o Ano Internacional das Cooperativas definido pela ONU.

Destaque - Em todo o Estado, são mais de 680 mil cooperados. Juntas, as organizações empregam 65 mil pessoas. Quando se considera apenas o PIB do agronegócio, a participação do cooperativismo é muito maior, em torno de 55%. As cooperativas paranaenses ainda são destaque no cenário nacional, respondendo por 30% de toda a receita bruta obtida pelas mais de 6 mil organizações do tipo existentes no País.

Referência - ''O cooperativismo paranaense representa uma referência para nós'', afirma Renato Nóbile, superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Ele ressalta o fato de 11 cooperativas paranaenses terem faturamento acima de R$ 1 bilhão. ''A agroindustrialização praticada pelas cooperativas no Paraná é um modelo a ser seguido'', declara.

Crescimento - Segundo ele, o setor vem crescendo no Brasil inteiro. ''Metade do que é produzido no agronegócio brasileiro passa pelas cooperativas. Isso já revela a importância do setor para o País'', considera. Apesar da força do ramo agropecuário, o cooperativismo urbano também vem ganhando espaço.

Saúde - Nóbile destaca o cooperativismo em saúde. ''O sistema Unimed está presente em todo o País'', afirma. O de transporte também vem crescendo, segundo ele, no segmento de passageiros: motoristas de vans, taxistas e mototaxistas cada vez mais estão formando cooperativas para viabilizarem seus negócios.

Marco regulatório - O superintendente explica que o marco regulatório introduzido pela lei 130/2009 para o cooperativismo de crédito tornou-se um incentivo importante para esse ramo. ''Em muitas cidades do País, as cooperativas estão presentes onde não existem bancos comerciais'', conta

Divulgação - De acordo com Nóbile, muita gente ainda não conhece o cooperativismo e as comemorações do ano internacional estão ajudando a divulgá-lo. ''É uma oportunidade para levarmos esse modelo para a sociedade, para quem ainda o desconhece'', justifica.

Receita - A Coamo, com sede em Campo Mourão, é a cooperativa com maior receita bruta do Paraná. Em 2010, ela faturou R$ 4,5 bilhões, sendo considerada a 10 maior empresa do Sul do País. Fundada há 40 anos, a organização aposta na agroindústria. Ela possui uma unidade de esmagamento, uma refinaria de óleo de soja, fábricas de gordura hidrogenada e margarina, duas fiações de algodão, um moinho de trigo e uma indústria de torrefação.

Industrialização - ''É fato que as cooperativas que atuam na industrialização de produtos são mais rentáveis do que aquelas que trabalham só com grãos onde a competitividade é maior'', afirma o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini. Para ele, são três os fatores que explicam o sucesso da cooperativa: a união dos cooperados, a estabilidade da administração e a equipe de funcionários devidamente treinada e comprometida com os objetivos da diretoria.

Crédito - O cooperativismo de crédito também vem crescendo bastante no Estado. O presidente do Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi) União, Wellington Ferreira, diz que 25% dos recursos de crédito rural no Paraná são oferecidos pelo sistema. ''Somos a segunda instituição que mais concede crédito rural, perdendo só para o Banco do Brasil'', afirma.

O Sicredi União tem R$ 1,1 bilhão de ativos e conta com 59 mil cooperados. ''Para se tornar sócio, a pessoa tem de abrir uma conta e capitalizar no mínimo R$ 20'', explica Ferreira.
Fonte: Folha de Londrina em 08/03/2012
 

Cooperativismo

Doces e geleias de umbu do sertão baiano são vendidos para grande rede de supermercado               
 
Doces e geleias de umbu do sertão baiano são vendidos para grande rede de supermercadoOs cooperados da Coopercuc (Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá), no norte da Bahia, estão vivendo a expectativa de ter, pela primeira vez, em oito anos de comercialização, seus produtos numa grande rede de supermercados do Brasil. Ainda neste mês de março, geleias de umbu e maracujá da caatinga serão vendidas em lojas do Grupo Pão de Açúcar, em cinco estados do sul e sudeste.

O primeiro lote está pronto. São 400 caixas com 12 unidades cada uma. A venda foi intermediada pelo programa Talentos do Brasil, que apoia o fortalecimento do processo de gestão, promoção e comercialização de grupos de agricultores familiares. O programa foi desenvolvido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Sebrae e tem o apoio do Programa Texbrasil (ABIT-Associação Brasileira da Indústria Textil e APEXbrasil-Agência brasileira de promoção de exportação e investimentos), Agência de Cooperação Alemã (GTZ) e do Ministério do Turismo.

A colheita de umbu no norte baiano começou em outubro e está quase terminando. Nesta safra, por causa da falta de chuva, o fruto está menor, mas não deve comprometer a produção de doces, polpas, sucos e geleias. Apenas o doce em compota, que é feito com a fruta inteira, terá a produção reduzida.

Cerca de 80% da colheita já foram processados. A maioria dos produtos vai para a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), atravé do PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) e para escolas de 11 municípios, que cumprem a determinação legal de adquirir da agricultura familiar, pelo menos, 30% da merenda escolar. A venda para o Grupo Pão de Açúcar vai ser o diferencial da comercialização este ano. “Outro bom suporte para a comercialização que teremos em breve é a Rede Brasil Rural, um ambiente virtual de venda de produtos da agricultura familiar que vai ser operado pelos Correios”, conta o presidente da Coopercuc, Adilson Santos.

Festival do Umbu

Pelo quarto ano consecutivo, a Coopercuc organizou o Festival do Umbu, em Uauá, cidade sede da instituição. O evento foi uma forma de dar visibilidade à produção do sertão e à iniciativa dos agricultores familiares. Este ano, cerca de seis mil pessoas participaram do festival, entre 24 e 26 de fevereiro. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florense, participou do evento e ressaltou a importância das políticas públicas para o semiárido brasileiro.

Palestras, oficinas, degustação de produtos, concursos culturais e shows formaram a programação do festival do umbu, que teve expressiva participação dos agricultores. Este ano, eles discutiram a importância do trabalho em grupo, já que 2012 é o Ano Internacional das Cooperativas, instituído pela ONU.

O Sebrae também apoiou a realização do Festival do Umbu. “O evento é uma celebração da agricultura familiar, que mostra ser viável através do trabalho cooperativista”, afirma a coordenadora regional, Jussara Oliveira.
Fonte: Agência Sebrae de Notícias Bahia em 09/03/2012

Economia Solidária

Economia solidária recebe aporte de R$ 2 milhões               
 
Economia solidária recebe aporte de R$ 2 milhõesA fim de incentivar trabalhadores informais a elevar renda, gerar capacitação e distribuição do que é produzido, a Prefeitura de São Bernardo lançou ontem a Incubadora de Empreendimentos Solidários. Apesar do interesse em fisgar quem não tem CNPJ, a ação também busca abarcar grandes empresas. A iniciativa é gratuita e a ação dura dois anos. A previsão é incubar até 30 empreendimentos no prazo do contrato. A chamada cooperativa solidária é a união de pequenos empreendedores que atuarão de forma conjunta.

O programa é resultado de quatro atores (duas instituições de ensino, mais o governo federal e o Paço) e aporte de R$ 2 milhões - R$ 300 mil deles cofinanciados pela Prefeitura. O governo federal destinou R$ 1,7 milhão.

Para receber o montante, a iniciativa precisou do aval de ‘inovador' da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), braço do Ministério da Ciência e Tecnologia. O projeto será executado pela Universidade Metodista, da cidade, e pelo Instituto Metodista Granbery, de Minas Gerais, que fornecerá técnicos e professores.

O prefeito Luiz Marinho disse que o diferencial do programa frente aos já existentes na região, como em Santo André e Diadema, é o fato de a ação ser pautada pelo caráter metodológico e individualizado - o foco é nas necessidades de cada empreendimento.

"Nós temos no Brasil a experiência de incubadoras organizadas pelas universidades e outras pelo poder público. Esperamos conseguir produzir aqui experiência que seja um passo adiante. Se der certo, pode servir de parâmetro para outras cidades", disse Marinho.

A nova forma de desenvolvimento deve impactar positivamente na formalização, expansão, além de promover a sustentabilidade, assinalou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo Jefferson da Conceição.

O reitor da Metodista, Marcio de Moraes, disse que, apesar de a instituição elaborar a metodologia e programa de incubação, por meio de cursos e assessorias, a iniciativa é do Paço, que cederá área na Central de Trabalho e Renda.

A Metodista busca inserir alunos e professores, e também proporcionar a qualificação dos empreendimentos solidários da cidade, acrescentou Conceição. Empreendedores Individuais só poderão participar caso reúnam semelhantes e, assim, sejam caracterizados como cooperativas solidárias.

Interessados podem se inscrever pelo telefone 4348-1053. O programa será realizado no CTR, que fica na Rua Marechal Deodoro, 2.316, das 8h às 17h, de segundas às quintas-feiras. Nas sextas, funcionará das 8h às 15h.

Fonte: Vinicius Gorczeski Do Diário do Grande ABC em 09/03/2012
 

Notícias

Mais mulheres participam de cooperativas
 
Mais mulheres participam de cooperativasA inclusão da mulher na tomada de decisões dentro do cooperativismo foi o que impulsionou a advogada e historiadora Vera Daller, diretora do Departamento de Cooperativismo e Associativismo (Denacoop) do Ministério da Agricultura (Mapa) a idealizar o Coopergênero. “Este foi um trabalho pioneiro no Mapa e visa colocar as mulheres em igualdade de oportunidade nas cooperativas e associações rurais. Nossa proposta é a quebra de paradigmas provocados pela herança cultural”, explica.

O Coopergênero consiste em treinamentos que abordam temas como cidadania, economia e produção. O foco é geração de trabalho e renda para melhorar a auto-estima e ajudar a mulher a perceber sua capacidade e competência para inserção na economia e na sociedade.

“A mulher percebe que pode participar de toda a cadeia produtiva, levando seu produto para as gôndolas dos supermercados e abrindo caminho para possíveis negócios, como a exportação”, explica a coordenadora do Denacoop.

O programa teve início em 2003 com um processo de sensibilização de um pequeno grupo de mulheres e homens e hoje atinge 23 Estados. Mais de 40 mil mulheres passaram pelos cursos e treinamentos promovidos pelo Coopergênero. “Hoje percebemos que pelo menos 30% das decisões nas cooperativas partem das mulheres. Muitas se tornaram presidentes de núcleos e de sindicatos e outras ingressaram na política, estimuladas pelas ações do programa”, comemora Vera.

De acordo com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a mulher representa 52% dos cooperados no País. Por região, a maior participação feminina está no Nordeste (59%), seguida pelo Norte (55%), Sudeste (52%), Sul ( 46%) e Centro-Oeste (38%).

Auto-estima reduz violência doméstica

Segundo Vera, o processo de ganho de poder da mulher também tem um reflexo direto na relação familiar. “A mulher sai do papel de submissão e o homem passa a perceber a importância da mulher, essa relação de respeito diminui também os casos de violência domética”, diz.

Para assegurar a mudança de postura da sociedade em relação à mulher do campo, o Mapa lançou nessa semana, durante a Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS), a cartilha “Coopergênero, Cooperativismo e Igualdade de Gênero”. O material lúdico é direcionado a adolescentes e jovens para trabalhar questões relativas à equidade de gênero respaldada na doutrina cooperativista.

A publicação será distribuída às cooperativas e instituições de ensino. “Queremos trabalhar a base para que as futuras gerações se vejam com direitos e deveres iguais”, pontua Vera.

Participação da mulher na agropecuária

Estudo apresentado por Vera em 2010 durante o 1º Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC) em Brasília, apontava que:

Dos 16 milhões de trabalhadores rurais, as mulheres são as que enfrentam o trabalho mais precário e não remunerado e, as que exercem trabalho remunerado, desempenhando as mesmass funções que os homens, recebem 25% menos;

As mulheres representam 50% da população rural em idade produtiva, entre 15 e 55 anos, e correspondem a 36% da população rural economicamente ativa;

Entre a população mais pobre do campo as mulheres representam 62%;

24,43% das mulheres rurais são chefes de família

Na produção agropecuária nacional, 66% são pequenas produtoras e 22% assalariadas, mas apenas 15% tem carteira assinada.
Fonte: Portal DBO em 09/03/2012

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Assessores de Comunicação das Cooperativas debatem gestão de redes sociais
 
Assessores de Comunicação das Cooperativas debatem gestão de redes sociaisFormação e gestão de redes sociais serão temas do 8º Encontro de Assessores de Comunicação das Cooperativas de Santa Catarina, programado para o dia 9 de março, em Florianópolis. O evento será desenvolvido das 8 às 18 horas no Hotel Slaviero Executive Viacatarina e o principal conteúdo será ministrado pela jornalista e doutora em comunicação Pollyana Ferrari. As inscrições encerram nesta terça-feira, dia 6.

A coordenação é da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) com apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SC).

O tema havia sido discutido no encontro de 2007 com a mesma docente e, neste ano, volta à pauta em razão da crescente importância das redes sociais nas organizações.

As redes visam aumentar a integração de seus colaboradores e o fluxo de informações entre suas divisões, departamentos e cooperativas, fortalecendo as funcionalidades e recursos existentes nos conteúdos oferecidos pela Assessoria de Imprensa. Isso significa gerar ambientes de troca de informações, de experiências e de casos de sucesso em que todos são beneficiados, cooperados e trabalhadores. Os participantes ganharão o livro “Jornalismo Digital, Hipertexto, Hipermídia” de autoria de Pollyanna Ferrari.

O conteúdo programático focalizará a Web 2.0 que pode ser definida como a segunda geração de serviços disponíveis na Internet, o que permite às pessoas colaborarem e compartilharem informações online. Leva em conta que as redes sociais tornaram-se a resposta imediata de toda uma geração que se relaciona pela web, encontra empregos, trabalha, discute e adquire conhecimento pela rede mundial.

O programa inclui, entre outras, as seguintes abordagens: Web 2.0: qual sua abrangência e significados práticos; compartilhamento de informações; o caráter de interação e usos corporativos do Twitter e Facebook.

A professora Pollyana Ferrari é jornalista pela PUC-SP e doutora em ciência da comunicação pela ECA/USP. Há 23 anos atua no mercado editorial de tecnologia da informação, tendo dedicado os últimos 13 anos à Internet. É professora da PUC-SP e da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial. Escreveu os livros Jornalismo Digital, Hipertexto, Hipermídia e A força da Mídia Social. Dirige a Polipress Cooperativa Digital.

O encontro será coordenado pelo jornalista Marcos Bedin. As inscrições podem ser feitas com o coordenador de treinamento do Sescoop, Ramiro Hensel (ramiro@ocesc.org.br). O Hotel Slaviero Executive Viacatarina funciona anexo ao Shopping Viacatarina, a rua Atílio Pedro Pagani, 300, em Palhoça.
Fonte: MB Comunicação em 09/03/2012