sábado, 14 de janeiro de 2012

Notícias

Prefeitura apóia Cooperativa de Piscicultores

Prefeitura apóia Cooperativa de Piscicultores
 
A prefeitura de Porto Velho através da secretaria municipal de Agricultura e Abastecimento – Semagric firmou um compromisso com a COOPPERFISH (Cooperativa de Produtores de Peixe e outros Produtos Aquícolas de Rondônia) para a recuperação e construção de tanques escavados para piscicultura, localizada no “Parque 2” desta cooperativa, dando seguimento as ações para desenvolver a piscicultura no município. Essa demanda decorre da entrega de uma Escavadeira Hidráulica por parte do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) para a prefeitura do Município de Porto Velho.

O Secretário José Wildes vem atuando juntamente com os técnicos da Coordenadoria Municipal de Pesca e Aquicultura (CMPA) para o desenvolvimento da política de pesca e aquicultura no município. A equipe acompanhara de perto as escavações que terão inicio no final de janeiro/2012. A previsão é para que no mês de abril de 2013 sejam despescados nesta piscicultura aproximadamente 70.000 kg de peixe (tambaqui).

Beneficiamento

A Coordenadoria Municipal de Pesca elaborou e está acompanhando o Projeto para a aquisição de Quatro Unidades de Beneficiamento do Pescado para atender as comunidades do Baixo Madeira: 01 no Distrito de São Carlos, 01 Nazaré, 01 Calama e 01 em Demarcação. Todas com recurso próprio da prefeitura de Porto Velho.

Segundo o Coordenador da Pesca Luiz Tamborim, a unidade de São Carlos será a primeira a ser implantada, e terá como matéria prima o pescado local, onde os próprios pescadores artesanais e familiares irão manipular, processar, industrializar e comercializar a produção, inclusive para a merenda escolar, agregando valor ao pescado regional.

A prefeitura disponibilizou no site oficial do município, um banner que dá acesso a outras informações da Coordenadoria da Pesca do Município de Porto Velho. Os interessados podem acessar www.portovelho.ro.gov.br, e terão disponibilizados o Plano Municipal de Pesca e outras informações ao consumidor do pescado.

Fonte: Assessoria de Comunicação em 12/01/2012
 

Cooperativismo

Cooperativa mineira é líder em exportação de café verde em 2011

Cooperativa mineira é líder em exportação de café verde em 2011
 
A Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), no sul de Minas, alcançou o primeiro lugar em exportações de café verde em 2011. A cooperativa embarcou 2.465.736 sacas de 60 kg do produto, conforme ranking do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).

A Cooxupé também foi líder em exportação do produto em 2008 e 2010. Comparando com as exportações da Cooxupé de 2010 (1.868.339 sacas) houve um aumento de 31,97%.

O superintendente de mercado externo da Cooxupé, Joaquim Libânio Ferreira Leite, informou por meio de comunicado que trata-se de marco histórico. Segundo ele, nenhum exportador brasileiro havia alcançado esses números antes.

Fonte: Portal Tô Sabendo em 12/01/2012

Cooperativismo

Siccob-ES lança primeiro produto no ano internacional do cooperativismo

O Sistema de Cooperativas de Crédito no Brasil (Sicoob), regional do Espírito Santo, está lançando um consórcio para quem deseja comprar um imóvel ou um veículo. O produto é o primeiro do sistema em 2012, considerado o ano internacional do cooperativismo, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). 

O sistema está presente em 21 Estados brasileiros e no Distrito Federal. Em âmbito nacional, é a sexta maior rede bancária, com 2 milhões de associados. No Espírito Santo, é a terceira rede, com 120 mil associados. Em todo o País, conta com 1,9 mil pontos de atendimento.

No mercado capixaba, o Sicoob conta com 78 pontos no interior do Estado e oito na Grande Vitória. Na Capital, os locais são na Reta da Penha, em Jardim Camburi e na Enseada do Suá. Na Serra, em Laranjeiras. Em Cariacica, em Campo Grande e Ceasa. Em Vila Velha, na Glória e em Santa Mônica.

Caso queira adquirir um imóvel, o associado pode realizar o consórcio e utilizar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para quitar as parcelas. Outro atrativo é que o FGTS pode ser utilizado como forma de amenizar o saldo devedor, para que o cliente receba o imóvel antes da finalização do consórcio.

O plano de consórcio é realizado por sorteio ou lances, como em qualquer outra empresa que lida com esse tipo de serviço. Quando contemplado, o cliente retira a carta de crédito e escolhe onde vai comprar o veículo ou imóvel.

A diferença, segundo o Siccob, é que o sistema assegura ao associado que a compra planejada não envolve altas taxas de juros, apenas a taxa de administração, que será diluída nas parcelas. Caso opte pelo imóvel, sendo novo ou usado, residencial ou comercial, o cliente pode parcelar o valor em até 180 vezes. Para o veículo, de qualquer marca, até 75 vezes.

Modelo alternativo

Nos últimos 10 anos, o cooperativismo tem sido valorizado em grande escala, pois impulsiona o desenvolvimento socioeconômico, contribuindo para a redução da pobreza e a inclusão social nas comunidades onde atua. A ONU defende que governos adotem políticas públicas para o surgimento de cooperativas, como um modelo econômico alternativo.

Fonte: Século Diáro em 12/01/2012
 

Notícias

Tenista Guga Kuerten é a estrela de campanha publicitária nacional da Aurora


Tenista Guga Kuerten é a estrela de campanha publicitária nacional da Aurora
 
Um dos maiores conglomerados industriais de produção de alimentos do Brasil, a Coopercentral Aurora (Aurora Alimentos) escalou outro catarinense famoso, o tenista Gustavo (Guga) Kuerten, para estrelar a campanha publicitária nacional do seu vasto portfólio de produtos alimentícios.

Com o mote “Tá na hora de Aurora”, a campanha inicia neste mês em Santa Catarina e São Paulo e depois, ampliada para todo o país, prossegue até dezembro. Parte do extenso mix (mais de 800 produtos) será promovida nessa campanha, com destaque aos produtos práticos, para churrasco e café da manhã.

A nova campanha contará com quatro filmes. Um será institucional (a Aurora, seus valores e seus produtos) e os outros três filmes focalizarão momentos diferentes do dia (café da manhã, o churrasco e momentos em que utilizamos produtos com praticidade) com as seguintes chamadas: “Tá na hora de café da manhã, tá na hora de Aurora”; “Tá na hora de churrasco, tá na hora de Aurora” e “Tá na hora de praticidade, tá na hora de Aurora”. Todos os comerciais finalizam com a assinatura “Aurora. A hora mais gostosa do dia”.

Embora tenha amplitude nacional, a campanha empregará mídias regionais, especialmente TV, jornais, revistas e materiais de ponto de venda. A campanha foi criada pela agência T12, em Florianópolis. Os investimentos totais em produção e veiculação não foram divulgados.

“O foco da campanha consiste em mostrar a essência e o vasto portfólio da Aurora nos principais momentos de consumo, apresentado por uma pessoa reconhecida e que tem a adequação aos nossos valores”, expõe o gerente de marketing da Aurora, Ricardo Marques de Oliveira. “Vamos demonstrar que a Aurora está presente em todas as horas do dia”.

Marques de Oliveira realça que Gustavo Kuerten, além de ser um dos tenistas mais famosos do mundo, ostenta realizações no esporte e na área social que o aproximam da Aurora, uma empresa de natureza cooperativista. Ambos adotam os mesmos valores de ética, qualidade, confiança, cooperação e sustentabilidade.

A parceria entre Guga e a Aurora não é de hoje. Desde 2008 a Fundação Aury Luiz Bodanese – mantida pela Coopercentral Aurora – e o Instituto Guga Kuerten (IGK) desenvolvem programas sociais e assistenciais conjuntos, beneficiando milhares de crianças em Santa Catarina.

Em abril do ano passado, o desportista foi âncora da campanha sobre o primeiro leite rastreado e automatizado do mundo. O tema foi o P.A.R. (produto Aurora rastreado) e os benefícios da rastreabilidade dos leites por meio de um sistema totalmente automatizado e transparente, permitindo aos consumidores acesso aos dados sobre o processamento, envase e qualidade do produto.

Fonte: MB Comunicação em 12/01/2012
 

Notícias

Entidades fortalecem produção de orgânicos em Goiás

Entidades fortalecem produção de orgânicos em Goiás
 
O mercado de alimentos orgânicos em Goiás ainda é tímido, mas registra crescimento na oferta e demanda nos últimos dez anos. Um dado do Sebrae em Goiás mostra o interesse do trabalhador em produzir alimentos sem o uso de agrotóxicos. O número de produtores cadastrados para comercializar orgânicos no estado quase quadruplicou de 2002 a 2011: passou de 20 para 68. A estimativa de área plantada, atualmente, é de 200 hectares, considerando hortaliças, frutas e raízes.

Para manter o quadro de progresso, cooperativas e entidades foram criadas no estado para auxiliar o produtor, do cultivo ao comércio de orgânicos. Elas também mostram os benefícios ambientais, sociais e nutricionais desse tipo de alimento. Um exemplo é o trabalho desenvolvido pela Associação para o Desenvolvimento dos Alimentos Orgânicos de Goiás (Adao Goiás). Criada em 1999, a entidade baseou suas atividades numa experiência de sucesso desenvolvida em Fortaleza (CE), onde existe uma associação com o mesmo nome e voltada para o estímulo e a prática da agricultura orgânica.

A Adao Goiás possui cerca de 60 associados ativos, formada por produtores e consumidores. Segundo seu presidente, Mariano Alejandro Parejo, atende pessoas conscientes do impacto da agricultura no meio ambiente. A meta da entidade é desenvolver canais de comercialização, aproximando os associados, e promover comércio justo entre consumidores e produtores.

Mariano considera que a Adao deve vencer desafios por ser uma corrente ainda pequena na agricultura geral. “Existem dificuldades, desde a falta de técnicos na área, até a hora de financiar projetos, pois alguns planos não se encaixam nos padrões da agricultura convencional”, enfatiza.

Projeto Goiás Orgânico

Em 2008, o Sebrae realizou evento em Goiânia para assinatura de um pacto chamado Projeto Goiás Orgânico, que estabeleceu objetivos como aumentar a produtividade e a qualidade desses produtos no estado. Nessa época, a Cooperativa Goiás Orgânico foi idealizada. Nasceu da união de propostas de produtores para comercializar conjuntamente e trocar informações.

“Formamos um conjunto composto por pessoas de perfis diversos, mas com interesses similares, preocupadas com a qualidade de vida, com o meio ambiente, com a sustentabilidade e com os princípios que norteiam quem produz alimentos orgânicos”, ressalta Ester Galvão, da diretoria da cooperativa.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias em 12/01/2012

Notícias

Agenda conjunta para o Ano 2012 começa a ser formatada

Agenda conjunta para o Ano 2012 começa a ser formatada
 
O Ano Internacional das Cooperativas - 2012 será marcado por ações comemorativas e estruturantes. Após dois dias de debates, entidades ligadas ao cooperativismo e representantes do governo definiram uma agenda que deve ser trabalhada durante os próximos doze meses, e terá continuidade. O encontro, que contou com a participação de integrantes do Sistema OCB, foi promovido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) nesta quarta e quinta-feira (11 e 12/01), na sede do órgão, em Brasília (DF).

“A ideia é mostrar para sociedade, principalmente a urbana, os benefícios da prática cooperativista, sensibilizando-a de que esse é o caminho para um desenvolvimento sustentável, socialmente mais justo. Queremos criar um ambiente favorável ao desenvolvimento e à consolidação do cooperativismo brasileiro”, disse o superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile.

O lançamento de um selo comemorativo está entre as atividades previstas para celebrar o reconhecimento internacional do importante papel desempenhado pelo setor na geração de trabalho e renda.

O movimento cooperativista também quer aproveitar a oportunidade para definir marcos legais que são determinantes ao seu crescimento, e fomentar novas políticas públicas para o setor. A aprovação do Projeto de Lei 4622/2004, que regulamenta as cooperativas de trabalho, pelo Plenário da Câmara dos Deputados está entre as metas prioritárias.

O grupo se reunirá novamente no início de fevereiro para dar andamento ao cronograma estabelecido.

Saiba mais - O Ano Internacional das Cooperativas – 2012 foi declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em dezembro de 2009, com a aprovação da Resolução 64/136. Já o lançamento oficial foi realizado em 31 de outubro deste ano, em Nova York, nos Estados Unidos.

Fonte: OCB em 12/01/2012

Cooperativismo

Copacol cresce 25% em 2011

Copacol cresce 25% em 2011
 
A Copacol fechou o ano de 2011 com um faturamento de R$ 1,388 bilhão, o mais expressivo de sua história. A cooperativa cresceu 25% em comparação a 2010, impulsionada pelos bons preços das commodities agrícolas e pelos resultados dos investimentos que realizou em diversificação e agroindústria. O resultado líquido do ano foi de R$ 42 milhões, e as sobras do exercício à disposição dos cooperados foram de R$ 10,7 milhões, aumento de 102% ante o ano de 2010. Na avaliação do presidente da Copacol, Valter Pitol, os bons indicadores comprovam o direcionamento correto da cooperativa, pautado num planejamento de médio e longo prazo visando o fortalecimento e expansão das atividades de seus 4.700 cooperados. Pitol esteve na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, nesta quarta-feira (12/01) e foi recebido pelo presidente João Paulo Koslovski.

Nova indústria de soja - "Vamos inaugurar no próximo dia 26 de janeiro a Unidade Industrial de Soja, com capacidade para esmagar 1.800 toneladas de soja por dia, o que garantirá o fornecimento de toda a produção de óleo e farelo que as nossas fábricas de ração necessitam", explica. A cooperativa investiu R$ 80 milhões na nova unidade, que vai gerar 60 empregos diretos. "Estamos finalizando um empreendimento estratégico para a expansão da Copacol", enfatiza Pitol. Ao todo, a cooperativa gera 6.700 empregos diretos. Segundo o presidente, a Copacol já industrializa milho, trigo (por meio da central Cotriguaçu), e agora terá também processamento para a soja. "Praticamente estaremos industrializando toda a matéria-prima do associado, verticalizando a produção e transformando em carne, gerando maior valor agregado e condições para que os cooperados ampliem sua produção, pois a cooperativa garante a comercialização", afirma.   

Agroindústria e varejo - o processo de industrialização será acompanhado pelo desenvolvimento de novos produtos industriais para o varejo, relata Pitol. "Em 2011 produzimos 193 mil toneladas de carne - 40 mil toneladas foram de produtos industrializados. Vamos ampliar nosso portfolio destinado ao varejo, nos itens de frango e também no peixe. Estamos abatendo 35 mil cabeças de tilápia por dia, e vamos lançar novos produtos de peixe ao consumidor". Segundo o dirigente, a pele das tilápias produzidas é exportada para a França e a cooperativa também atua com produtos do mar, em parceria com uma empresa de Santa Catarina.

Capacitação e conhecimento - Para o presidente Pitol, 2011 foi ano positivo não apenas pelos resultados econômicos, mas, sobretudo, pela melhoria da qualidade de vida do cooperado e dos colaboradores. "Foi um ano em que avançamos na integração do cooperado/família e cooperativa e também no processo de capacitação de nossos colaboradores. Crescemos em toda a nossa estrutura, mas acima de tudo na formação e conhecimento das pessoas", comemora.

Projeção - Para 2012, Pitol projeto um crescimento nos mesmos patamares que o alcançado no ano passado. De acordo com o dirigente, a Copacol se notabiliza como uma cooperativa que cria alternativas de renda para seus cooperados. "Em especial na nossa região de atuação, formada em sua maioria por pequenos produtores, quem trabalha só com a produção de grãos tem dificuldades grandes de sustentação. Mas, se atuar com aves, suínos, peixes, leite, o produtor agrega outras atividades e consegue ter uma melhor qualidade de vida", afirma. "A Copacol é extremamente diversificada e cria oportunidades de diversificação para os produtores. Em 2012, os cooperados terão condições de entrar em novas atividades e ampliar sua produção, seja na avicultura, suinocultura, pecuário de leite e piscicultura", enfatiza. O complexo avícola da cooperativa abate 310 mil aves/dia, produção que será ampliada com o início da operação do abatedouro construído em parceria com a Coagru, num projeto de intercooperação que deu origem à Unita Cooperativa Central. "Estamos vivendo o problema da estiagem, que certamente causará frustração significativa na safra, mas, apesar disso, acredito que vamos superar os desafios e manter o crescimento da cooperativa. Esse ano será marcante para a Copacol, principalmente na intensificação do processo de industrialização", afirma.

Ano Internacional -
Na opinião de Valter Pitol, a decisão da ONU (Organização das Nações Unidas) de colocar o cooperativismo em evidência em 2012, por meio do Ano Internacional das Cooperativas, é um reconhecimento ao trabalho realizado pelo setor. "O cooperativismo é um sistema único no mundo, que beneficia pessoas em todo o mundo. Mais pessoas precisam conhecer os benefícios sociais que as cooperativas geram, seja na criação de empregos, na fixação do homem no campo, na distribuição de renda, geração de impostos e dinamização da economia. É preciso divulgar esse trabalho para a sociedade", conclui o dirigente.

Saiba mais...

- A Copacol foi fundada em 1963 pelo idealizador padre Luis Luise e mais 32 agricultores

- A cooperativa tem sua sede em Cafelândia, Oeste do Paraná, e possui unidades também nos municípios de Nova Aurora, Jesuítas, Formosa do Oeste, Goioerê, Iracema do Oeste, Tupãssi, Quarto Centenário, Corbélia e Rancho Alegre

- Em 2011, foram recolhidos 73 milhões de reais em tributos, contribuindo para o desenvolvimento e crescimento da Região Oeste

- O recebimento de cereais em 2011, com as culturas da soja, milho, trigo e café, foi de 800 mil toneladas

- Na produção animal foram abatidas e industrializadas 97 milhões de cabeças de frango, 160 mil cabeças de suínos, 8,9 milhões de litros de leite e 9 milhões de cabeças de tilápias.

Fonte: Ocepar em 12/01/2012

Cooperativismo

OCB/AM promove apoio técnico aos produtores rurais

OCB/AM promove apoio técnico aos produtores rurais
 
O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas/Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Amazonas (OCB/Sescoop-AM) intensificou, neste início de ano, o atendimento e a prestação de apoio técnico e jurídico à cooperativas do ramo agropecuário que buscam o registro e a certificação junto à entidade (exigência documental), para a obtenção de linhas de financiamento e assinaturas de convênios para o fornecimento direto de produtos à programas dos governos Federal e Estadual, além de cursos de capacitação técnica.

Nesta terça-feira, o presidente da OCB/Sescoop-AM, Petrucio Magalhães, recebeu quatro cooperativas dos municípios de Maués, Anori e Manacapuru para a entrega do certificado de regularidade e disponibilizar apoio jurídico, além de promover o contato entre presidentes de cooperativas, com parlamentares estaduais da Frencoop, com a superintendência da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no Amazonas, e encaminhamentos ao Sebrae.

As novas associadas que receberam certificação foram a Cooperativa dos Produtores Rurais e Beneficiadores de Fruta Regionais de Anori (Coopfrutas) e a Cooperativa de Agricultores e Fruticultura do Município de Manacapuru (Coopfamma). Sociedades que estão constituindo a regularização documental para obtenção de financiamentos junto a Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam) e firmar convênios com a Conab e a Agência de Desenvolvimento do Amazonas (ADS), para o fornecimento de produtos ao programa da merenda escolar - PREME.

O presidente da Coopfrutas, Cláudio Alves dos Santos, explicou que a cooperativa planeja a construção de uma indústria de beneficiamento do açaí (carro chefe da produção), e para isso partiu em busca de financiamento, no valor de R$ 3 milhões, junto a Afeam e do Fundo de Promoção Social – FPS, do governo estadual, mas esbarrou na falta de documentação. “Por isso estamos solicitando o apoio da OCB para cumprir os critérios exigidos pelas instituições de fomento. O objetivo é exportar para os mercados asiático, norte-americano e europeu”, confia.

Já as veteranas, Cooperativa Agroindustrial de Maués (Coiama) e a Cooperativa Agropecuária de Maués (Aguaman), além dos cursos de capacitação e de fontes de financiamentos, discutiram o apoio técnico para resgatar um convênio com a Conab no programa de Aquisição de Alimento – P.A.A., na modalidade compra direta com doação simultânea dos produtos. Esse Programa do Governo Federal garante a compra do excedente da produção para evitar perdas, e destina à instituições publicas e filantrópicas como: hospitais, presídios, associação de moradores e o prato cidadão. O presidente da Aguaman, Marcos Sicsu Cardoso, disse que no Amazonas, onde não há excesso de produção, mas sim falta de oferta, o programa é um estímulo ao produtor que passa a ter a garantia de mercado e preço justo.  

Por sua vez, o presidente da OCB/AM, Petrucio Magalhães, agendou uma reunião entre os presidentes das cooperativas, o deputado estadual Sidney Leite (membro da Frencoop) e o superintendente da Conab, no Amazonas, Thomás Meireles, para a discussão de caminhos a serem tomados para o resgate do convênio que caducou por problemas administrativos das cooperativas de Maués. “Estamos confiantes que com a nova administração e regularização documental, as cooperativas registradas terão êxito”, aposta Petrucio.

Fonte: OCB-AM / Foto por: Prsicilla Torres/Coopcom em 12/01/2012

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Economia Solidária

Participe das atividades da economia solidária no Fórum Social Temático 2012        

Entre 24 e 29 de janeiro ocorre no Rio Grande do Sul o Fórum Social Temático 2012: Crise Capitalista, Justiça Social e Ambiental. Agende-se para as oficinas da economia solidária que irão ocorrer no período em Porto Alegre:

25/01

Tarde: Lançamento das Bases de Serviço de Comercialização da Economia Solidária
Tarde: Educação e Cultura na construção de uma economia solidária

26/01

Manhã: Campanha pela Lei da Economia Solidária: Iniciativa popular para um Brasil Justo e Sustentável

Tarde: Rumo à V Plenária Nacional da Economia Solidária
Saiba mais destas atividades e acesse a lista completa das oficinas autogestionárias do FST em: http://www.fstematico2012.org.br/index.php?link=72

O Fórum Social Temático (FST) se inscreve no processo do Fórum Social Mundial e será uma etapa preparatória a Cúpula dos Povos na Rio+20. O evento acontecerá do dia 24 a 29 de janeiro de 2012 e será sediado por Porto Alegre e cidades da região Metropolitana – Gravataí, Canoas, São Leopoldo, e Novo Hamburgo. Como um espaço aberto e plural, a programação do Fórum é fundamentalmente constituída por atividades propostas e geridas por movimentos, coletivos e organizações da sociedade civil, relacionadas ao tema “Crise Capitalista, Justiça Social e Ambiental”. Além disso, o Fórum acolherá também o encontro de redes internacionais, articuladas em torno de Grupos Temáticos de reflexão sobre assuntos pertinentes ao Fórum Social.

Além disso, durante o evento ocorrerá uma feira da economia solidária, com a participação de empreendimentos de economia solidária de diversas partes do país e do mundo.

Acesse o site do FST em: http://www.fstematico2012.org.br/

Economia Solidária

FBES e demais organizações recebem nota de agradecimento da ASA

Passaram-se os dias mais quentes e contundentes da crise entre a ASA e o MDS (Governo Brasileiro), no que se refere à continuidade ou não da parceria ASA e MDS.

Conseguimos, em parte, alguns resultados que mantêm em funcionamento as entidades que sempre trabalharam nas perspectivas de água para consumo humano e água para produção no Semiárido, inseridas numa dimensão de políticas mais amplas de convivência com o Semiárido.

Um pequeno aditivo garante o funcionamento das entidades e, o mais significativo, foi a efetiva abertura do diálogo, com datas marcadas já em 2012, numa estratégia conjunta de celebrar novos termos de parceria em 2012.

Se tudo isso vai dar certo, depende da vontade e compromisso politico do Governo em cumprir os acordos que apalavrou e de nossa capacidade de manter o processo de mobilização.

Algumas certezas nos acompanham, entre as quais o grande valor de voltarmos às ruas para fazer valer nossa voz e nossas propostas, de confrontar o Governo, e o imenso valor de não termos estado sozinhos. Muitas e muitas organizações, de todos os matizes estiveram conosco e nos fortelaeceram.
Queremos aqui expressar a todos e todas vocês nosso sincero e fraterno agradecimento pela solidariedade manifestada por todas as organizações, que em muito reforçou a nossa luta pela participação da sociedade na elaboração, execução e controle social das políticas.

Na nossa leitura, o “ caso ASA/MDS” apenas explicita o conflito vivenciado por todos nós da sociedade civil no que diz respeito à participação das entidades na definição execução e controle social das políticas, assim como no acesso aos recursos públicos, questão essa que não teve solução no governo Lula e nem teve, até o momento, no Governo Dilma, apesar da importante ação do Comitê Facilitador da Plataforma para Um Novo Marco Regulatório para as Organizacões da Sociedade Civil, que tem desempenhado um papel estratégico e essencial neste campo.

A ASA foi e é vitima do emaranhado de decretos e portarias publicadas nos últimos dias pelo Governo, na tentativa de solucionar problemas que envolveram organizações da sociedade civil na gestão de recursos públicos. O Governo misturou joio e trigo, não os separou e editou decretos que terminam por criminalizar organizações boas, sérias, conseqüentes e cuja história não se confunde com depredação de recursos.

Para nós este é o tema e o problema que estão na mesa, naturalmente ao lado de outros. A mobilização que foi não apenas da ASA mas coordenada pela ASA, conseguiu colocar estes temas na mesa, provocar o Governo, concatenar forcas.

É por isso tudo que queremos agradecer a vocês, na esperança e expectativa de que nos mantenhamos juntos e coesos, pois a luta continua e maiores serão os desafios.

Coordenação Executiva da ASA

Cooperativismo

Cooperativa dos Podadores de Votuporanga

Cooperativa dos Podadores de Votuporanga
 
Osvaldo Carvalho esteve presente ontem na Coacavo para uma reunião. A intenção foi conversar sobre a nova cooperativa que será formada. A PODART – Cooperativa dos Podadores de Votuporanga.

Ela tem como objetivo sistematizar a poda das árvores da cidade. A novidade também é que a sede será na rodoviária, em uma sala exclusiva para a cooperativa. O que falta para a oficialização é a documentação para formação da assembleia.

Fonte: Diário do Votuporanga / Foto: Aline Ruiz em 11/01/2012

Notícias

Lula destaca importância das cooperativas no combate às desigualdades

Lula destaca importância das cooperativas no combate às desigualdades
 
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou na época em que era presidente, em reunião com representantes de cooperativas do Paraná, em Foz do Iguaçu, que o segmento é uma forma de diminuir a desigualdade do país.

“Disse às cooperativas brasileiras, antes de ser presidente, e depois de ser presidente, que eu ainda sonho em transformar o Brasil no país com o maior número de cooperativas do mundo, porque eu acredito que é uma forma justa de produzir riqueza e de fazer com que essa riqueza seja partilhada por todos que trabalham”, disse Lula.

De acordo com informativo da Secretaria de Imprensa e Porta-Voz (SIP) da Presidência da República, Lula destacou também que o governo federal está criando condições para facilitar o funcionamento das cooperativas de crédito. Lula acredita que a ampliação dessa opção de crédito pode contribuir para que o sistema financeiro reduza os juros bancários.

Segundo o presidente, as reivindicações apresentadas (pelos cooperativistas) na reunião serão analisadas pelo grupo de trabalho responsável por esse tema, composto por integrantes dos ministérios do Planejamento, da Defesa, do Desenvolvimento Agrário, da Agricultura e da Casa Civil.

“Eu espero que logo, logo, a gente possa resolver, se não todos, grande parte dos problemas que hoje dificulta as cooperativas”, afirmou.

Fonte: Agência Brasil em 11/01/2012

Notícias

Cooperativas do Sicoob buscam ampliar atuação no Rio Grande do Sul
Cooperativas do Sicoob buscam ampliar atuação no Rio Grande do Sul
 
O Sicoob Central SC realizou, no dia 13 de dezembro de 2011, reunião com as cooperativas do sistema interessadas em ampliar a sua área de atuação para municípios do Rio Grande do Sul. Esta foi a terceira reunião sobre o tema, que definiu critérios sobre os procedimentos a serem adotados pelas cooperativas. Doze das quarenta e duas cooperativas do sistema em Santa Catarina pretendem, gradativamente, oferecer os produtos e serviços do Sicoob em território gaúcho.

Seis cooperativas do Sicoob SC já atuam no Rio Grande do Sul, com cinco pontos de atendimento. No ano de 2010, o Sicoob Ecocredi, de Três Coroas, no Vale do Paranhana, tornou-se a primeira cooperativa do Sicoob no estado vizinho. Atualmente, 79 municípios riograndenses fazem parte da área de ação das cooperativas catarinenses Oestecredi, Transcredi, Creditapiranga, Credisulca e Credija, além da Ecocredi, que já nasceu em território gaúcho.

Segundo o presidente do Sicoob Central SC, Rui Schneider da Silva, “o Sicoob segue um modelo baseado na essência do cooperativismo de crédito, com atenção total às necessidades e urgências de cada associado, por isso se diferencia fortemente do tratamento dispensado por bancos e demais instituições financeiras aos clientes, que no cooperativismo de crédito são também os donos do negócio”.

Fonte: Sicoob Central SC em 11/01/2012

Cooperativismo

Cooperativa cresce 108,53% em cinco anos
Cooperativa cresce 108,53% em cinco anos
 
Nos últimos cinco anos a Uniodonto Curitiba cresceu 108,53%. A média tem sido de 26% nesses últimos anos. Os números foram apresentados no dia 14 de dezembro de 2011 pelo gerente administrativo-financeiro da cooperativa, Jeferson Squioquet, durante entrega de premiação às empresas que mais comercializam os planos da Uniodonto, realizada no Restaurante Armazém Italiano. Segundo Squioquet, o crescimento pode ser entendido pelo esforço, tanto das empresas que vendem os planos quanto da própria Uniodonto Curitiba, que nos últimos anos investiu R$ 4,5 milhões em sistemas, tecnologia e treinamentos de colaboradores para ter essa performance.

Mercado - Hoje a Uniodonto Curitiba detém 45% do mercado de planos odontológicos no Paraná. "Mas ainda não estamos satisfeitos com esses números. Vamos continuar investindo para aumentar essa fatia, sem perder o que já conquistamos", informa o gerente. O presidente da Uniodonto Curitiba, Luiz Humberto de Souza Daniel, destaca que todas as empresas que comercializam os planos tiveram um papel de destaque para o sucesso dos números. "Todas foram importantes, independente do resultado que alcançaram. Cada uma fez sua parte, acreditaram nas suas equipes de vendas e isso é o que importa".

Desafios - Para Luiz Humberto, há muitos desafios a serem enfrentados. "Mas temos estratégias bem definidas e equipes de profissionais das diversas áreas engajados em busca de sucessos ainda maiores. O importante é que empresas atendidas e beneficiários sintam-se satisfeitos", considera. Hoje a Uniodonto Curitiba tem 4 mil empresas em sua carteira, das quais 722 ingressaram somente em 2011. São, ao todo, 365 mil beneficiários, dos quais 118 mil conveniados este ano. A cooperativa conta hoje com aproximadamente 200 funcionários.

Premiação – Na festa de premiação a empresa Equatorial venceu na categoria Pessoa Física. Os três vendedores que mais venderam foram: terceiro lugar – Nádia Silva, com 1.510 vidas, ganhou um netbook; segundo lugar – Sirlei Lopes, 1.547 vidas, levou um notebook e, primeiro lugar – Roseli Silva, 1.681 vidas, ganhou uma TV LCD 32 polegadas. Na Pessoa Jurídica, o escritório que mais vendeu foi a VitalMed, que também levou o prêmio de Melhor Pós-Venda. Os três vendedores foram: terceiro lugar – Eduardo Amaral, com 1.072 vidas, que ganhou um netbook; segundo lugar – Marco Aurélio, com 1.097 vidas, foi presenteado com um notebook; e primeiro lugar – Rosilda Rodrigues, com 1.645 vidas, ganhou uma TV LCD 32 polegadas. A comemoração contou ainda com a participação do vice-presidente Paulo Henrique Cariani e do diretor-clínico Eduardo Carrillho.

Fonte: Com informações Assessoria Uniodonto Curitiba em 11/01/2012

Notícias

Sescoop/SP realiza workshops em prol de inclusão de pessoas com deficiência nas cooperativas
Sescoop/SP realiza workshops em prol de inclusão de pessoas com deficiência nas cooperativas
 
A partir deste ano, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo (Sescoop/SP) realiza algumas ações em prol da inclusão de Pessoas com Deficiência. A lei nº 8.213, de 24/07/1991, determina que todas as empresas privadas com mais de 100 empregados tenham Pessoas com Deficiência em seu quadro de funcionários, inclusive as cooperativas.

Como serviço de apoio e aprendizagem, o Sescoop/SP realiza, por meio da área de Promoção Social, em parceira com o CIEE, um workshop em cada uma das quatro regionais para sensibilização e orientação de gestores de RH das cooperativas que já contam com mais de 100 funcionários.

“Os workshops têm foco na orientação comportamental, com vistas a quebrar tabus e oferecer mais segurança no trato adequado das Pessoas com Deficiência”, explica Luciana Santos, analista de Projetos Sociais do Sescoop/SP. Na ocasião, serão levantadas informações sobre necessidades e ações já realizadas pelas cooperativas, com vistas a embasar a continuidade dos trabalhos.

O calendário dos workshops segue as seguintes datas e serão realizados nas cooperativas abaixo:

19/jan – Regional Centro Paulista – Coplacana, em Piracicaba;
26/jan – Regional Oeste – Coopemar, em Marília;
16/fev – Regional Nordeste – Credicitrus, em Ribeirão Preto;
23/fev – Regional Sudeste-Leste – Uniodonto, em São Paulo.

Os workshops são voltados a cooperativas com mais de 100 empregados, sujeitas, portanto à Lei de Cotas. As cooperativas que não se encaixarem nesse perfil, mas tiverem interesse em participar, também podem entrar em contato pelo e-mail felipe.leal@sescoopsp.org.br. Havendo vagas disponíveis, a participação será confirmada.

Fonte: Ocesp em 11/01/2012

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Notícias

Brasil é o primeiro país a gerar energia limpa na Antártica

A partir de hoje, o motogerador – que fornecerá toda a energia necessária às operações e aos programas científicos da estação – passará a operar continuamente na Antártica, dando início ao programa científico. Com a iniciativa, o Brasil passa a ser o primeiro país do mundo a utilizar biocombustível para produção de energia no continente.

O ministro Celso Amorim destacou que a iniciativa brasileira coloca o país em destaque no cenário tecnológico mundial. Lembrou, ainda, que a estratégia está alinhada à meta das Organização das Nações Unidades, que declarou 2012 como o Ano Internacional de Energia Sustentável para Todos.

O projeto – O motogerador a etanol brasileiro foi desenvolvido com tecnologia totalmente nacional e gera energia limpa, sem qualquer tipo de aditivo, a partir de um sofisticado equipamento de controle e comando via internet. A Petrobras fornece 350 mil litros de etanol, idêntico ao utilizado nos veículos nacionais, e fará o acompanhamento tecnológico para validar a utilização do biocombustível em condições climáticas severas.

O equipamento e o biocombustível partiram em outubro do Brasil para a Antártica no navio de Pesquisas Oceânicas Ary Rongel. Em seguida, uma equipe de engenheiros brasileiros partiu para o continente para realizar as instalações e os testes necessários ao funcionamento do equipamento.

Durante um ano, o motogerador vai operar em total sincronismo com os motogeradores já existentes a diesel, preservando o parque energético atual como uma medida adicional de segurança.

Estação Antártica Comandante Ferraz – A estação brasileira é operada pela Marinha do Brasil e foi instalada na Baía do Almirantado, localizada na Ilha Rei George, no verão de 1984. A partir de 1986, passou a ser ocupada anualmente por militares da Marinha do Brasil e pesquisadores, podendo acomodar até 58 pessoas. A estação possui laboratórios destinados às ciências biológicas, atmosféricas e químicas.

Fonte : Blog do Planalto , 10.02.2012 , Postado por Kelly Girão
http://dilma.pt/brasil-e-o-primeiro-pais-a-gerar-energia-limpa-na-antartica/?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

Notícias

Justiça ignora CLT e aceita novas formas de contrato

Justiça ignora CLT e aceita novas formas de contrato
 
Com as mudanças nas relações de emprego nas últimas décadas, o Judiciário começa a aceitar novas formas de contrato fora da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Recentes decisões judiciais rejeitam o vínculo de emprego de profissionais como executivos, médicos, advogados e professores, dependendo do tipo de relação que mantêm com a organização que os contrata. "Surge uma terceira figura", diz o advogado Marcelo Mascaro Nascimento, do escritório Mascaro Nascimento Advocacia Trabalhista. "São profissionais que não podem ser classificados como autônomos, nem como empregados pela CLT."

Um dos critérios avaliados é o grau de instrução e o poder econômico do profissional. Quando o trabalho envolve conhecimento altamente especializado e admite um nível elevado de autonomia, alguns tribunais vêm considerando que não há desvantagem do trabalhador ao negociar com a empresa. Em casos assim, não se aplicariam as regras da CLT, destinadas a proteger o trabalhador hiposuficiente.

Nessa situação intermediária, o contratado chega a ter um cartão de visita da organização e uma sala própria. Pode estar sujeito a controles de horário e outras exigências na metodologia de trabalho. Mas em geral não bate ponto, nem está totalmente subordinado aos chefes.

Apesar disso, não é um profissional autônomo - no contexto jurídico, aquele que faz serviços eventuais e com maior independência, na obrigação de entregar um produto final. "É uma zona cinzenta, na qual a Justiça não tem como aplicar o instrumental da CLT, feita em 1943 para cuidar do trabalhador daquela época, do operário do chão de fábrica", diz Nascimento.

Uma situação cada vez mais comum é a de executivos que exercem cargos de diretoria em empresas, e depois entram na Justiça pedindo vínculo de emprego. Em alguns casos, eles são contratados como pessoa jurídica e, em outros, como diretor estatutário, eleito em assembleia, e recebem por meio de pró-labore (forma de remuneração de sócios e alguns diretores).


O Tribunal Superior do Trabalho (TST) estipulou que, quando um empregado é eleito para ocupar cargo de diretoria, o contrato de trabalho fica suspenso durante o período em que ele exerce a posição - a não ser que permaneça "a subordinação jurídica inerente à relação de emprego". A existência de subordinação, no entanto, tem que ser avaliada caso a caso.

Em um processo emblemático, o TST rejeitou o vínculo de emprego do antigo vice-presidente de um banco, por entender que não havia subordinação. A instituição financeira argumentou que o executivo tinha autonomia para tomar decisões em nome da empresa, inclusive representá-la diante do público externo. Embora tenha perdido em segunda instância, o banco ganhou a ação no TST. Dezenas de casos semelhantes correm no Judiciário, muitos deles em segredo de justiça por envolver nomes conhecidos e altas somas de dinheiro.

Outras decisões rejeitam o vínculo de emprego de profissionais especializados - como engenheiros, médicos, advogados e até apresentadores de TV. Uma decisão recente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo (2ª Região), por exemplo, negou o pedido de um médico que queria o reconhecimento do vínculo de emprego com o laboratório Fleury, para receber todas as verbas garantidas pela CLT, como 13º salário, hora extra, férias e FGTS.

O médico havia sido contratado por meio de uma empresa, da qual era sócio. Como ele também usava a firma para prestar serviços para outros contratantes, o TRT entendeu que não se tratava de um caso de "pejotização" - tentativa de camuflar uma relação típica de emprego. Outro motivo foi que o médico tinha a liberdade de pedir substituição, em seus plantões, por profissionais da mesma especialidade.

Em outro processo contra o laboratório, o TRT de São Paulo voltou a afastar a CLT. No caso, o profissional foi contratado por meio de uma cooperativa médica, mas alegou que mantinha um contrato de exclusividade e a empresa controlava suas atividades, o que seria um sinal de subordinação.

Mas o TRT paulista entendeu que a exclusividade não gera, por si só, a aplicação da CLT, e o controle não significa necessariamente subordinação jurídica: "A ingerência da contratante é inerente a todo tipo de prestação de serviços, que não é cumprido ao bel-prazer do contratado", afirma a decisão.

Mais um critério analisado foi a formação especializada do médico, que tinha doutorado e atuava como empresário. Para o tribunal, essa "formação técnico-profissional o torna presumivelmente conhecedor da real natureza dos negócios jurídicos que celebra". A falta de controle de horário e a remuneração, que variava de acordo com a produtividade, também foram levadas em conta.

Em outro julgamento recente, o TST rejeitou o vínculo de emprego entre uma advogada associada a um escritório de advocacia. Ela processou a banca pedindo o pagamento de verbas trabalhistas por atuar em regime de exclusividade e com um rígido controle de horário. Mas a 6ª Turma rejeitou o vínculo, confirmando decisão de segunda instância que levou em conta o conhecimento jurídico da profissional. Os juízes entenderam que não seria possível considerar ilegal o contrato de associação, "um ato jurídico escrito e assinado por advogada".

O advogado Filipe Ragazzi, do Tavares, Ragazzi e Riemma Advogados, pondera, porém, que o vínculo empregatício ainda é a regra nos contratos de trabalho. "Essas outras relações são exceções, que precisam ser avaliadas caso a caso."

Fonte: Maíra Magro - De Brasília em 10/01/2012
 

Cooperativismo

Cocepeve, cooperativa de catadores de Londrina, entra com ação de improbidade contra CMTU
               
Cocepeve, cooperativa de catadores de Londrina, entra com ação de improbidade contra CMTU
 
A Cooperativa dos Profissionais de Reciclagem de Londrina (Cocepeve) entrou com uma ação civil pública de improbidade administrativa contra a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), a Coopersil e Cooprelon.

A presidente da cooperativa, Sandra Araújo Silva, disse à reportagem de odiario.com que a medida foi tomada após as diversas tentativas de negociação com o município serem frustradas. "A gente nunca teve essa intenção. Nós lutamos para conseguir um contato e ninguém se lembrou que fomos nós que organizamos os catadores em 2002. Quando o poder público exigiu que nos tornássemos em cooperativa, nóz fizemos isso. Nós cumprimos todas as exigências", disse.

A Copeceve iria fechar um contrato no final de 2011 com a CMTU, mas segundo Sandra as áreas acertadas foram modificadas. Nesta quarta-feira (11), uma nova reunião deve discutir o acordo, mas a ação continua correndo na 2ª Vara da Fazenda Pública, segundo explicou a advogada Ciliane Sella de Almeida, em entrevista à rádio CBN.

"A ação reivindica a anulação de todos os processos de dispensa de licitação, que culminou com a contratação da Cooprelon. Já havia uma cooperativa constituída e havendo uma competição para o mesmo objeto há necessidade, mesmo quando há dispensa de licitação, de critérios objetivos", comentou.

A ação de 62 páginas também pede explicações sobre um financiamento obtido junto à Fundação Banco do Brasil, em que R$ 800 mil foram encaminhados para a construção de 16 barracões. "Esse projeto foi apresentado tendo como beneficiados os 500 catadores. Naquela época não existiam cooperativas, os catadores que estavam associados eram representados pela Cocepeve. A gente não sabe o porquê da construtora não ter terminado a obra e a sanção que ela recebeu", questionou.

Nesta quarta-feira (11), a CMTU e a Cocepeve podem fechar o contrato, mas a cooperativa não abrirá mão da ação devido aos constantes embates existentes com o município.

Fonte: O Diário.com / Foto: Divulgação / PML em 10/01/2012

Cooperativismo

No ano internacional das cooperativas, Coopersol já beneficia mais de 50 mil agricultores

No ano internacional das cooperativas, Coopersol já beneficia mais de 50 mil agricultores
 
Lançado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) em 2004, o Programa de Fomento ao Cooperativismo da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Coopersol) chega a 2012, Ano Internacional das Cooperativas, com mais de 50 mil agricultores familiares associados. O programa busca fortalecer as organizações associativas da agricultura familiar e dos assentados da reforma agrária, com foco nas cooperativas de produção e crédito, visando a ampliação da capacidade de geração de renda, por meio da agregação de valor aos produtos e acesso a mercados, de forma competitiva.

O Coopersol, que integra as ações do Programa de Desenvolvimento Sustentável de Territórios Rurais da Secretaria de Desenvolvimento Territorial (SDT/MDA), tinha como meta ampliar significativamente o número de cooperativas de crédito, de produção, de comercialização e de turismo conduzidas por agricultores. E conseguiu: quando surgiu, há sete anos, o programa reunia apenas 140 cooperativas, número que, em 2009, chegou a 900 e, na virada de 2011 para 2012, ultrapassou o primeiro milhar.

“O objetivo é assegurar a inclusão social e a redução das desigualdades sociais, promovendo a segurança alimentar, o crescimento sustentável com geração de trabalho e renda — através da ampliação das fontes de financiamento —, e a democratização de acesso ao crédito cooperativo e ao microcrédito”, explica o consultor especialista em cooperativismos da Coordenação Geral de Associativismo e Cooperativismo da Secretaria de Desenvolvimento Territorial (SDT/MDA), Luís Tividini.

O Coopersol é considerado uma ação concreta em direção aos objetivos gerais de desenvolvimento do cooperativismo solidário estabelecidos no Plano Brasil Cooperativo, do Governo Federal, que concede a cada ministério autonomia para implantar programas que estimulem o crescimento do setor. “O programa também contribui para diversificar os serviços prestados pelas cooperativas aos associados, ampliando o uso do crédito e da assistência técnica, organizando a produção e incrementando a comercialização da produção”, destaca Tividini.

Nos últimos cinco anos, o Coopersol contou com investimentos de R$ 53 milhões, a maior parte em ações de capacitação de dirigentes e técnicos desde 2007. Na avaliação de Tividini, o Coopersol possui todas as condições necessárias para avançar ainda mais em 2012, e um dos fatores que podem contribuir para isso é a emissão de parecer favorável para a constituição de cooperativas de crédito.

“Quando foi criado o Coopersol, o MDA estabeleceu com o Banco Central uma parceria para conceder a autorização para o funcionamento das cooperativas de crédito. O MDA passou a avalizar, junto ao BC, os grupos em condições de criar uma cooperativa. Através do Coopersol, o MDA já conseguiu ajudar a emitir 108 pareceres favoráveis para a constituição de novas cooperativas de crédito rural. Ou seja, a parceria facilitou e agilizou a criação das cooperativas de crédito no meio da agricultura familiar”, informa Tividini.

A inexistência de agências bancárias em muitas localidades foi um dos motivos que levaram à criação do Coopersol, em 2004. Segundo dados do BC da época, 1.665 municípios em todo o país (29% de um total de 5.658) não contavam com bancos. Assim, as cooperativas de crédito, reconhecidas como instituições financeiras, vieram cumprir esse papel, auxiliando a atividade da agricultura familiar.

As principais ações realizadas pelo Coopersol são a capacitação dos produtores familiares para participação mais efetiva na estruturação e gestão dos empreendimentos associativos e cooperativos, a formação de agentes de desenvolvimento para atuar na gestão desses empreendimento, a oferta de assessoria técnica e gerencial de boa qualidade, o desenvolvimento de produtos e promoção comercial da agricultura familiar e o fomento às cooperativas da agricultura familiar e reforma agrária.

Ainda segundo a avaliação de Luís Tividini, o grande desafio para este ano é dar maior visibilidade ao programa, ampliando a sua divulgação. “Ou seja, mostrar como é simples o acesso dos agricultores ao Coopersol e como são as ações que resultam no aumento do número de cooperativas solidárias e associados. Esperamos dar mais amplitude, levar mais conhecimento e divulgar ainda mais o Coopersol, e, através dele, ampliar o número de organizações associativas e, por consequência, o números de associados. Além de sinônimo de inclusão social, o Coopersol leva qualidade de vida aos agricultores familiares do Brasil”, frisa Tividini.

2012: Ano Internacional das Cooperativas

A Assembleia Geral das Nações Unidas ratificou, em 22 de dezembro último, a resolução sobre “Cooperativas e Desenvolvimento Social”, que declara 2012 como ano Internacional das Cooperativas (IYC, na sigla em inglês). Com isso, a ONU reconhece o modelo cooperativo como fator importante no desenvolvimento econômico e social dos países. Esta é a primeira vez na história que um ano será dedicado ao setor cooperativista.

Consideradas economicamente viáveis e socialmente responsáveis, as cooperativas operam em setores que vã desde a agricultura até finanças e saúde. A ONU se propõe a três objetivos: aumentar a consciência sobre esse modelo empresarial e sua contribuição positiva, promover sua formação e seu crescimento, e impulsionar os Estados-membros para que adotem políticas que favoreçam sua expansão.

Sem importar o setor no qual atuam, as cooperativas são consideradas modelos de empresas bem- sucedidas porque seus integrantes são responsáveis por todas as decisões da instituição. Além disso, elas não objetivam a maximização dos lucros, mas atender às necessidades de seus membros, que participam do gerenciamento.

O potencial das cooperativas para ajudar a erradicar a pobreza, criar e fortalecer práticas sustentáveis e contribuir para o desenvolvimento são as características que a ONU pretende destacar para que os Estados-membros as promovam. Um dos principais assuntos que a agenda da ONU para o desenvolvimento propõe é destacar o aspecto humano, mais do que o financeiro – e as cooperativas combinam ambos.

O início das cooperativas remonta à Europa dos anos 1800. Na Alemanha, em 1860, Friedrich Raiffeisen projetou uma empresa de poupança e crédito para ajudar os agricultores. Sua ideia de banco cooperativo se propagou a outras partes da Europa. Ao mesmo tempo, Schultze-Delitsch criou um banco semelhante em áreas mais urbanas.

Também surgiram cooperativas de consumo entre trabalhadores têxteis por volta de 1840 na Grã-Bretanha, em época de crise econômica. Posteriormente, na década de 1950, esse tipo de empresa constituía 12% do comércio varejista. Atualmente, as cooperativas contam com um bilhão de membros em mais de cem países.

Fonte: Jornal Agora MS em 10/01/2012

Notícias

Associações de artesãos de 17 cidades fluminenses participam da 19ª Senac Rio Fashion Business
               
Associações de artesãos de 17 cidades fluminenses participam da 19ª Senac Rio Fashion Business
 
O projeto Núcleos Criativos leva 76 marcas de micro e pequenas empresas de 17 cidades fluminenses à 19ª edição da bolsa de negócios da moda Senac Rio Fashion Business, considerada a maior da América Latina, que começa hoje (10) no Jockey Club Brasileiro, no Rio. Essas associações e cooperativas de artesãos comprovam em seus produtos que a mescla de criatividade com sustentabilidade pode gerar renda e trabalho para seus integrantes, inserindo-os no mercado da moda.

Criado pela Federação do Comércio (Fecomércio) do Estado do Rio em 2009, o projeto Núcleos Criativos conta atualmente com 16 núcleos e mais de 150 empresas cadastradas. “O projeto nasceu com ações para dar a micro e pequenos negócios do segmento da moda a oportunidade de participar de um evento como o Fashion Business”, disse a coordenadora do projeto, Vanessa Rocha, da Superintendência de Marketing e Produtos da Fecomércio/RJ.

Ao longo do programa, a Federação do Comércio identificou que esses micro e pequenos empresários tinham outras necessidades básicas. “Aí, além da preparação das marcas para exposição nas edições do Senac Rio Fashion Business, a gente começou a desenvolver uma série de ações de capacitação, workshops, palestras. Os pequenos empresários recebem ainda consultoria com profissional especializado em moda na preparação das coleções.

Hoje, para uma pequena empresa entrar no projeto, ela tem que passar primeiro pelas capacitações, avaliação e diagnóstico, para depois expor na bolsa de moda. “A gente inverteu essa ordem com o intuito de fazer com que o Fashion Business seja a ponta do iceberg. Ou seja, ela só chega ao Fashion Business quando estiver de fato preparada para competir nesse mercado”.

Os compradores receberão um catálogo com as coleções dos Núcleos Criativos. Foram editados pela Fecomércio/RJ para essa edição um total de 10 mil catálogos.

Vanessa reiterou que o objetivo do programa é fortalecer as micro e pequenas associações do segmento de moda, promovendo a sua inserção no setor, de modo a transformá-las em empreendimentos de sucesso. “A maioria desses talentos estava longe dos grandes centros. A capacitação trabalha também a autoestima dessas pessoas. Ao participar de um evento como esse, elas se tornam empreendedores, com ideia inovadora, com um produto legal, profissional, tal qual o produto de uma grande marca”.

A criatividade dos participantes do projeto pode ser medida pelo trabalho da Associação de Artesãs de Valença, que está participando pela primeira vez do Fashion Business. A associação confecciona bolsas em fibras naturais. “O projeto tem um cunho social fantástico. São pessoas de renda muito baixa, que têm esse talento e encontraram no artesanato uma forma de ganhar a vida”, disse Vanessa. A iniciativa é apoiada pela prefeitura de Valença.

A coordenadora destacou que a criatividade é o principal diferencial desses trabalhos que são, em sua maioria, feitos à mão. “Os produtos são artisticamente elaborados. Esse é o diferencial que a gente tem buscado”. A sustentabilidade é outra característica que tem sido reforçada. Um exemplo disso é a Cooperativa de Artesãs de Campos dos Goytacazes, que utiliza garrafas Pet para fazer colares. Outro é a Cooperativa Fios de Contas, de Barra do Piraí, que usa retalhos de tecido para confeccionar contas para bijuterias. “Elas fazem verdadeiras jóias, pela arte que está ali inserida no conceito do produto”.

A 19ª edição do Senac Rio Fashion Business se estenderá até o próximo dia 13.

Fonte: Agência Brasil em 10/01/2012
 

Cooperativismo

Escola Cooperativa - alternativa educacional

Escola Cooperativa - alternativa educacional
 
A construção do saber coletivo mediada pelo professor, por meio da ajuda mútua, atenção com o outro, intercomunicação de ideias e sensibilidade são prioridades nas salas das cooperativas educacionais de ensino. Um espaço onde cada aluno tem voz ativa e contribui em seu processo de aprendizagem, tornando-se co-responsável e conscientizando-se, desde cedo, sobre a importância da busca pelo conhecimento. Além disso, o respeito às individualidades e diferenças dos colegas permite que todos cooperem em favor de um projeto em comum, fazendo com que os alunos entendam a importância do trabalho em equipe como caminho para alcançar com êxito todas as etapas de suas vidas social e profissional.

Esses valores, trabalhados desde a infância, constituem um diferencial de um sistema de ensino vigente em muitas escolas públicas e privadas do país, e vêm despertando o interesse dos pais nas últimas décadas.

Vale dizer que as cooperativas educacionais são muito novas em comparação aos demais segmentos do sistema cooperativo. Começaram a surgir há mais ou menos 25 anos. Com isso, é uma área que tem muito a ser explorada, não só em Minas Gerais, mas no Brasil como um todo.

Segundo a classificação do Sistema Ocemg/Sescoop-MG, no ramo educacional existem três tipos de categorias: professores, formada por profissionais de educação para oferecer serviços para o mercado; alunos de escolas agrícolas, formada por alunos que, além de contribuírem para o sustento da própria escola, às vezes produzem excedentes para o mercado; e de pais de alunos, que se unem para buscar um ensino diferente e mais valorizado para seus filhos, seguindo metodologia própria.

Há cerca de 20 anos, um grupo de pouco mais de 20 pais de Belo Horizonte se uniu e decidiu oferecer uma alternativa educacional diferente aos filhos. Contrários ao sistema de ensino dos colégios particulares da capital, e relutantes em oferecer um ensino público deficitário, eles sonhavam com uma educação diferenciada para seus filhos. O sonho se tornou realidade e, em 1992, fundaram a Cooperativa de Ensino de Belo Horizonte (Coopen-BH), única da capital a oferecer metodologia de ensino própria e baseada nos valores propostos pelos pais, construídos com o auxílio de professores e pedagogos. Atualmente, a cooperativa é composta por 110 pais.

Fonte: Ocemg em 10/01/2012

Cooperativismo

COOPBRASIL potencializa atividades das cooperativas de consumo do país

COOPBRASIL potencializa atividades das cooperativas de consumo do país
 
As cooperativas de consumo brasileiras têm uma importante aliada para potencializar seus negócios e ajudar a desenvolver o ramo no país, sobretudo a partir deste ano. Em atividade desde julho de 2011, quando foi criada, a Cooperativa Central das Cooperativas de Consumo (COOPBRASIL) é a primeira do país neste ramo e visa dar escala para compras conjuntas das cooperativas fundadoras e as demais que se integrarem à Central.

A COOPBRASIL foi fundada por nove grandes cooperativas de consumo brasileiras, entre elas a Cooperativa de Consumo dos Moradores da Região dos Inconfidentes Ltda. (Cooperouro), sediada em Ouro Preto/MG e há mais de 30 anos no setor supermercadista, além da COOP, maior cooperativa de consumo das Américas, com sede em Santo André, São Paulo.

Mas o objetivo vai mais além. De acordo com o presidente da Cooperouro, Joaquim José de Oliveira Silva, um dos parceiros na fundação da COOPBRASIL, a nova Central possibilitará às cooperativas de consumo fazerem uma troca mais constante de conhecimentos sobre construção de lojas, política de recursos humanos e tecnologia da informação. Entre os benefícios com a instituição da nova Central, Silva destaca para 2012 a importação direta de mercadorias e a comercialização de produtos com a marca própria da Cooperouro.

Outra vantagem apontada por Joaquim Silva, cujos benefícios poderão ser estendidos a todas as cooperativas de consumo do país, é a implantação de cartões de crédito com bandeira própria, para consumo nas próprias cooperativas e suas redes. "Será possível ganharmos força junto às instituições financeiras para negociação em bloco de utilização de cartão, principalmente um private label, ou seja, um tipo de cartão de crédito emitido por um varejista e válido somente para compras no estabelecimento desse mesmo varejista ou em estabelecimentos credenciados", explicou Silva.

Fonte: Ocemg em 10/01/2012
 

Cooperativismo

Monte Alto ganha Shopping Rural da Coopercitrus

Monte Alto ganha Shopping Rural da Coopercitrus
 
O principal marco do 2011 para a Coopercitrus foi a reformulação na forma de comercialização de seus produtos, com o novo conceito de loja, agora denominada Shopping Rural. A terceira unidade dessa nova estrutura foi inaugurada mês passado, em Monte Alto, SP, com a presença da diretoria e de conselheiros da Coopercitrus e da Credicitrus, dirigentes de cooperativas, autoridades locais, cooperados, fornecedores, colaboradores, imprensa e convidados.

Os produtores rurais de Monte Alto já contavam com o fornecimento de insumos agrícolas, produtos veterinários, fertilizantes, dentre outros. A partir de agora, terão ao seu alcance uma concessionária Valtra com produtos e serviços diferenciados para tratores, máquinas e implementos, tudo isto em um mesmo prédio. O diretor presidente da Coopercitrus, Raul Huss de Almeida comentou sobre este novo conceito para a cidade e ressaltou a posição da Coopercitrus, com seu fechamento do ano de 1 bilhão de reais, agora se tornou a maior cooperativa no segmento de vendas de insumos, máquinas e implementos do Brasil.

“Este modelo valoriza o autoatendimento, que foi implantado de forma pioneira e com grande sucesso em nossa sede, em Bebedouro, SP, depois em Ribeirão Preto, e vem tendo amplos resultados nesses dois municípios. Estamos certos de que essa história se repetirá em Monte Alto. Este complexo é mais uma comprovação de como a Coopercitrus tem avançado ao longo dos seus 35 anos de atividades e de como ainda pode chegar muito mais longe. Com os investimentos feitos aqui, demonstramos que ela é também um exemplo de modernidade no cenário do cooperativismo brasileiro”, conta o diretor presidente.

Ano marcado pelo crescimento

2011 foi um ano marcado por desempenho positivo em todos os aspectos para a Coopercitrus. No ano em que completou 35 anos de atividades, a cooperativa renovou sua comunicação visual, mudou seu nome para Cooperativa dos Produtores Rurais e reformulou sua área comercial, mas o principal marco do ano foi sem nenhuma dúvida de seu primeiro shopping rural em Bebedouro.

Com o conceito de shopping rural, o cooperado e toda população, podem escolher livremente os produtos de que necessitam, expostos em prateleiras para seu autoatendimento, com exceção dos produtos de venda técnica que precisam de prescrição de receita, como medicamentos veterinários e defensivos agrícolas, além de máquinas de pequeno porte e ferramentas que necessitam de especificações técnicas. A intenção é que até o final de 2012, 10 novos shoppings rurais sejam inaugurados.

Fonte: Ocesp - Com informações de Natália Canevazzi - Coopercitrus em 10/01/2012

Notícias

Coleta inteligente

Coleta inteligente
 
Projeto da USP propõe gestão de material reciclável mais eficiente e participativa, com destaque para o conhecimento que catadores têm sobre o processo. Iniciativa é apoiada por cooperativa paulista de coletores e por pesquisadores dos Estados Unidos.

Com o crescimento econômico e o avanço tecnológico dos últimos anos, cresceu também a quantidade de lixo produzido nas cidades. Hoje o grande desafio é reaproveitar esses resíduos, a começar pela coleta seletiva – e pelo reconhecimento dos trabalhadores responsáveis por ela. Um projeto piloto da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com catadores do município e pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachussetts (MIT), dá os primeiros passos nessa direção.

Batizado Forager, o projeto conta com um GPS (sigla em inglês de sistema de posicionamento global) para mapear as rotas percorridas diariamente por catadores de uma cooperativa paulista. A ferramenta registra informações como os pontos de coleta e o tipo de material reciclável. Paralelamente, um sistema on-line permite que comunidade local e empresas estejam em contato com os coletores, ‘doando’ resíduos via celular ou site – cujo acesso está restrito ao grupo.

“Nós estamos usando tecnologia em tempo real para tornar a gestão de resíduos mais participativa e eficiente. A ideia é ajudar, com tecnologias baratas, uma cooperativa de recicladores informais a documentar seus conhecimentos e melhorar suas operações”, avalia Dietmar Offenhuber, pesquisador do Senseable City Lab, do Departamento de Planejamento e Estudos Urbanos do MIT.

Suporte aos catadores

O pontapé inicial para o Forager foi dado pela professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP Maria Cecília Loschiavo. Desde 2003, ela ministra a disciplina ‘Design para a sustentabilidade’, na qual se estuda desde o descarte até o manejo do lixo e se discute o papel dos catadores nesse processo que leva à reciclagem.

A iniciativa teve o apoio da cooperativa de catadores que atua na zona oeste do município paulista, a Coopamare, para a qual o Forager foi desenvolvido – e, mais recentemente, da equipe do MIT. Esse grupo de pesquisadores desenvolveu em 2009 um projeto ligado ao sensoriamento do lixo na cidade de Seattle, nos Estados Unidos. O objetivo era acompanhar o trajeto de 3 mil objetos descartados até seu destino final por meio de um sensor anexado a eles.

“O resultado dessa experiência nos surpreendeu muito e pensamos em transformá-la de alguma forma num sistema de reciclagem informal”, lembra Offenhuber. Estudando a nova lei brasileira sobre resíduos sólidos, o pesquisador observou que ela oferece uma série de incentivos para as cooperativas expandirem suas operações. Mas o maior desafio, que é organizar e formalizar suas atividades, ainda precisava ser superado.

“Nós descobrimos que documentar o processo de coleta e compartilhá-lo com a comunidade geraria dados valiosos – sobre rotas, materiais, tráfego – com o mínimo de esforço”, conta. “A ampliação dessa base de dados vai ajudar os coletores no treinamento de novos cooperados e também na gestão de suas operações, feitas por carrinho ou caminhão”, adianta.

Mais conhecimento para gestão sustentável

Para Loschiavo, os ganhos vão além. Ela defende que, mais do que sistematizar a coleta, o trunfo do projeto é estender o conhecimento que universidade e comunidade têm sobre resíduos e descarte do lixo nas cidades.

“Os dados que temos atualmente sobre produção e manejo de resíduos ainda são poucos e pouco consolidados”, pondera. “Esse trabalho conjunto poderá ajudar no desenho de políticas públicas para a gestão sustentável do lixo”, prevê a pesquisadora.

No final do ano passado, houve uma reunião na Coopamare para apresentar aos catadores os primeiros resultados do Forager em funcionamento. Pesquisadores da USP e do MIT mostraram a eles, em mapas, tudo o que vem sendo sistematizado para facilitar seu trabalho de coleta. “Nosso objetivo é que esses catadores possam se reconhecer nesse processo, que tenham seu trabalho valorizado e sejam respeitados enquanto cidadãos”, conclui Loschiavo.

Fonte: Carolina Drago - Portal Ciência Hoje em 10/01/2012

Notícias

Maranhão recebe R$ 48 mi para cisternas.

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) assinou convênio com o governo do Maranhão para a construção de 11,5 mil cisternas de consumo, 900 de produção e 1,4 mil microaçudes até o final de maio de 2013. Pelo acordo, que beneficiará famílias extremamente pobres, serão investidos R$ 48,8 milhões: R$ 44,3 milhões são do MDS e o restante (R$ 4,5 milhões) do estado. A ação faz parte do Programa Água para Todos, que integra o Plano Brasil Sem Miséria. “Cada cisterna (de consumo e produção) beneficia uma família e o microaçude atende a duas”, diz o coordenador-geral de Acesso à Água do ministério, Igor Arsky.

O convênio determina a capacitação da família para o uso da água armazenada. “Esse projeto foi construído dentro de uma perspectiva de emancipação social. Ou seja, além do benefício da disponibilidade de água, estamos preocupados com o processo de implementação da política entre os beneficiários”, assinala Arsky. “Toda a metodologia requer o envolvimento das famílias que se comprometem com a escavação do buraco e se envolvem em mutirão de construção. Isso traz para elas um sentimento de conquista, de autoestima elevada.”

As famílias recebem ainda treinamento para o manuseio da cisterna. “Elas aprendem como cuidar, tratar e usar a água para o consumo e a produção. Também recebem noções de higiene e de saúde”, acrescenta o coordenador-geral. Segundo ele, os beneficiados são identificados pelo Plano Brasil Sem Miséria. “São famílias extremamente pobres, da zona rural, que estão no Cadastro Único de programas sociais do governo federal e que foram identificadas pelo recente censo do IBGE.”

Objetivo – O Programa de Cisternas, promovido pelo MDS e que integra o Plano Brasil Sem Miséria, tem o principal objetivo de garantir a segurança alimentar e nutricional dos beneficiados. Ele é voltado à população do Semiárido que sofre com os efeitos da seca prolongada. Com recursos do MDS já foram construídas, desde 2003, 414 mil cisternas e 10.174 unidades para apoio à agricultura familiar.

A cisterna de consumo usada no programa do MDS consiste em um tanque que permite armazenar 16 mil litros de água, o suficiente para o uso de uma família de cinco pessoas durante o período da seca. É construída com placas de cimento que capta a água da chuva do telhado que é escoada para os reservatórios. Assim como os microaçudes, a capacidade da cisterna de produção varia de acordo com a região e condições climáticas. Os microaçudes servem para apoiar a agricultura e a pecuária familiar.

Adriana Scorza
Ascom/MDS
(61) 3433-1021

Notícias

Programa Bolsa Família transferiu R$ 16,7 bi à população de baixa renda em 2011.

O Programa Bolsa Família transferiu neste ano R$ 16,7 bilhões a 13,3 milhões de famílias em todo o Brasil. O valor representa acréscimo de 19,4% em relação aos R$ 13,4 bilhões de 2010. Reforçada pelo Plano Brasil Sem Miséria, a transferência de renda priorizou o combate à pobreza infantil e juvenil com reajustes diferenciados para essas faixas etárias e ampliação – de três para cinco por família – do limite de benefícios variáveis vinculados ao público de até 15 anos.

O aperfeiçoamento do programa do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) começou no início de 2011, com reajuste de 45% no benefício variável para crianças e adolescentes de até 15 anos e de 15% para o público de 16 e 17 anos. Com o reajuste, o pagamento mensal passou de R$ 1,2 bilhão em março para R$ 1,4 bilhão no mês seguinte, devido à aplicação dos novos valores. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta, com base nas informações do Censo de 2010, que 40% dos 16,2 milhões de pessoas extremamente pobres – público-alvo do Brasil Sem Miséria – têm até 14 anos.

No segundo semestre, novas iniciativas foram incorporadas ao Bolsa Família. Em setembro, o MDS aumentou o limite dos benefícios variáveis de três para cinco por família, para crianças de até 15 anos. Essa medida permitiu o pagamento de 1,3 milhão de novos benefícios. Em novembro, começou a ser pago o benefício a nutrizes (destinado a crianças de até 6 meses de idade), desde que a família as inscreva no Cadastro Único.

As grávidas também começaram a receber um benefício em dezembro, e o acompanhamento pré-natal nos postos de saúde foi incorporado como condicionalidade do Bolsa Família, a fim de garantir a saúde da mãe e do bebê. Nas duas situações (gestantes e nutrizes), só ocorre o pagamento para a família até o limite de cinco benefícios, contando inclusive os destinados a crianças até 15 anos.

Busca Ativa – Em novembro, foram pagos 69 mil benefícios variáveis a nutrizes e em dezembro (veja informações por estado abaixo) esse número atingiu 93 mil, significando mais R$ 2,9 milhões. O pagamento a grávidas em dezembro chegou a 25,3 mil benefícios, com acréscimo de R$ 809,7 mil na folha de pagamento. Além dessas alterações, o programa superou a meta anual de inclusão de 320 mil novas famílias.

O pagamento de dezembro está disponível para 13,35 milhões de famílias. Estimativas iniciais indicam que aproximadamente 800 mil famílias extremamente pobres ainda não eram atendidas pelo programa. O desafio do MDS é fazer essas inclusões até 2013. Para reforçar a procura pela população extremamente pobre, o MDS adotou no início do ano a ação estratégica de Busca Ativa em parceria com estados e municípios para localizar e identificar a população que permanece fora dos programas sociais. Muitos municípios criaram equipes volantes para buscar a população extremamente pobre. No ano, 407 mil famílias com renda de até R$ 70 por pessoa foram identificadas e cadastradas.

Monitoramento – As mudanças representaram acréscimo mensal de R$ 200 milhões no pagamento do benefício. Os valores dos benefícios hoje variam de R$ 32 a R$ 306, dependendo do perfil econômico e da quantidade de filhos de até 17 anos. Em março, eram de R$ 22 a R$ 200. Podem ser pagos cinco benefícios de R$ 32, dois de R$ 38 por adolescente de 16 e 17 anos, além dos R$ 70 destinados a famílias extremamente pobres (renda mensal por pessoa de até R$ 70), independentemente de filhos.

Uma das ações articuladas ao Bolsa Família envolve a educação. Conjuntamente, o MDS e o Ministério da Educação (MEC) acompanham a frequência escolar dos beneficiários e mantêm altos índices de monitoramento a cada bimestre. Assim, ao exigir o cumprimento da contrapartida educacional, garantem um direito de crianças e jovens. Em 2011, os dois ministérios firmaram parceria para priorizar escolas com maior índice de alunos beneficiários do Bolsa Família com o Mais Educação. A iniciativa, que prevê a permanência nas unidades de ensino nos dois períodos, contribui tanto para melhorar os indicadores educacionais da população de baixa renda quanto para retirar das ruas e do trabalho infantil a população pobre.

Roseli Garcia
Ascom/MDS
(61) 3433-1021

UFFamíliasValor em R$
2011
AC56.27285.790.961,62
AL425.137552.418.942,37
AM307.285435.876.117,11
AP50.83275.156.994,40
BA1.752.9932.175.633.465,20
CE1.076.7641.340.823.303,11
DF77.59195.136.209,18
ES192.365232.294.869,56
GO333.567401.393.139,21
MA920.0481.246.690.137,47
MG1.159.1721.384.264.311,87
MS134.447166.053.057,01
MT171.905209.456.235,98
PA772.3111.025.164.477,02
PB487.779609.205.450,06
PE1.115.8511.410.095.940,13
PI444.696566.336.746,76
PR444.050529.597.796,22
RJ734.902877.893.757,81
RN349.595430.674.801,59
RO112.950145.852.391,55
RR45.57566.171.418,43
RS450.778549.677.143,36
SC140.774167.143.749,32
SE253.134317.958.593,29
SP1.209.8191.434.918.066,62
TO131.714167.361.923,75
Total13.352.30616.699.040.000
Folha de pagamento do Programa Bolsa Família em dezembro/2011
UFFamíliasValor
em R$
Benefício
Variável
Nutriz
Valor
em R$
Benefício
Variável Gravidez
Valor
Em R$
AC56.2728.134.8662006.400,002337.456
AL425.13752.354.7682.53881.216,0043513.920
AM307.28543.193.6891.92961.728,0086227.584
AP50.8327.376.3761534.896,001384.416
BA1.752.993209.149.75712.631404.192,003.553113.696
CE1.076.764127.562.5016.773216.736,002.35875.456
DF77.5917.677.8582668.512,00--
ES192.36522.511.6741.64952.768,0047915.328
GO333.56738.629.9952.38076.128,0068421.888
MA920.048118.695.3255.250168.000,001.58850.816
MG1.159.172134.347.2329.361299.552,002.04965.568
MS134.44715.947.25693930.048,001785.696
MT171.90520.481.1941.54949.568,0031810.176
PA772.311103.274.9253.897124.704,001.85559.360
PB487.77957.840.8384.219135.008,0078024.960
PE1.115.851133.040.7077.511240.352,001.34142.912
PI444.69653.178.0272.59983.168,0057018.240
PR444.05049.789.5644.103131.296,001.07834.496
RJ734.90285.675.3685.172165.504,001.10635.392
RN349.59540.988.2862.47579.200,0076724.544
RO112.95013.980.21689928.768,002688.576
RR45.5756.307.4171906.080,001344.288
RS450.77852.134.6533.898124.736,001.12536.000
SC140.77416.203.6681.21538.880,0032310.336
SE253.13430.857.9712.35975.488,0053417.088
SP1.209.819136.623.2958.098259.168,002.21470.848
TO131.71416.122.22493329.856,0033510.720
Total13.352.3061.602.079.65093.1862.981.95225.305809.760