sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Notícias

Sescoop Bahia promove evento em comemoração ao dia das Secretárias
Atividades ao longo de todo o dia proporcionarão a obtenção de conhecimentos diversos às profissionais homenageadas
O Sescoop Bahia, em comemoração ao dia da secretária (30/9), irá promover um Workshop para estes profissionais que atuam diariamente com os públicos interno e externo das cooperativas contribuindo assim para o bem comum.
O evento acontecerá nesta sexta-feira (30/9) e contará com a presença de renomados especialistas que, através de uma metodologia prática com uso de exercícios e exemplos, apresentarão novos conhecimentos capazes de ajudar na atuação profissional dos participantes frente aos novos desafios impostos pelo mercado.
As atividades serão iniciadas às 8h da manhã com o credenciamento das participantes que, em seguida, receberão às boas-vindas do Presidente da OCEB/SESCOOP-BA, Cergio Tecchio.
O novo papel do profissional de secretariado será discutido durante o curso “Secretária conectada ao futuro”, ministrado por Carla Galo, especialista em desenvolvimento de talentos humanos e gestão de negócios e autora do livro “Sucesso de A à Z – Vocabulário dos Vencedores”. A qualidade vida será um tema apresentado na palestra “Alertil – Solução Concetrada de Q.V. (Qualidade de Vida)”, apresentada Carlos Augusto de Carvalho, fisioterapeuta e educador físico, especialista em preparação física de sedentários.
Assuntos como motivação, marketing pessoal e trabalho em equipe serão abordados durante a palestra motivacional “A Vida É Um Show!”, ministrada por Diogo Francischini, diretor executivo regional da RE/MAX e autor do livro “Talentos em Vendas: Como Liderar e Gerenciar Campeões”. No final da tarde, as secretárias receberão orientações da NATURA sobre cuidados com a pele, maquiagem e ganharão brindes.

O evento ocorrerá no Salão Itaparica do Hotel Sol Victoria Marina que fica localizado na Av. Sete de Setembro, nº 2068 Corredor da Vitória – Salvador/BA.

(Fonte: Sescoop/BA)

Cooperativismo

Sescoop participa de debates sobre a Lei do Aprendiz
Conferência em São Paulo tratou da regulamentação do normativo, em vigor desde o ano 2000
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), de forma a se manter atualizado sobre as discussões e novidades que envolvem a regulamentação da Lei 10.097/2000 (a Lei do Aprendiz) está em constante processo de busca por informações e debates sobre o tema. Nesta quarta-feira (28/9), a analista de Formação e Qualificação Profissional Edlane Melo, participou da conferência “Regulamentação da Lei do Aprendiz”, promovida pela Academia de Desenvolvimento Profissional e Organizacional, na cidade de São Paulo (SP).
Os palestrantes abordaram temas como as implicações da lei na contratação de aprendizes, o papel dos Conselhos Municipais da Criança e do Adolescente (CMDCA) e a operacionalização dos programas de aprendizagem em algumas qualificadoras do Sistema S, como o Senac e o Senai. “O ponto positivo deste evento foi a oportunidade de participação dos presentes, que enriqueceram a conferência com suas experiências. Foram apresentados casos de sucesso, de superação de dificuldades de alguns dos participantes, que fazem parte de diversos setores da economia.”, ressaltou a analista.
Além da unidade nacional do Sescoop, os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Pará também enviaram técnicos para participar da conferência. “O objetivo é manter sempre atualizados os profissionais que atuam nas áreas de formação e aprendizagem”, destacou Edlane.
Sobre a lei
A Lei da Aprendizagem, aprovada em 2000 e regulamentada em 2005 pelo Decreto nº 5,598 determina que toda empresa de grande e médio porte deve ter de 5% a 15% de aprendizes em seu quadro de pessoal. Ela veio para facilitar o ingresso do jovem no mundo do trabalho, permitindo sua formação profissional e desenvolvimento pessoal.
É considerado aprendiz o maior de quatorze anos e menor de vinte e quatro anos, que celebra contrato de aprendizagem e esteja inscrito em programa específico para este fim. Sendo que para o aprendiz portador de deficiência, a idade máxima prevista em lei não se aplica.
A Lei 10.097, de 19 de dezembro de 2000, explicita disposições da Constituição Federal Brasileira, do Estatuto da Criança e do jovem - ECA e altera a Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT, de 1943, dando nova regulamentação à aprendizagem.

Cooperativismo

Cooperativismo de TO apresenta demandas ao governador do estado
Presidente da OCB participou da audiência, na tarde desta quinta-feira (29/9), junto com representantes da OCB-TO
As principais bandeiras do cooperativismo de Tocantins foram apresentadas hoje (29/9) ao governador do estado, Siqueira Campos. Representando o setor, estavam os presidentes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, e do sistema OCB/Sescoop-TO, Ricardo Khouri, além de outros integrantes da diretoria da organização estadual. A audiência ocorreu na sede do governo, em Palmas (TO).
A criação da Lei Estadual de Apoio e Incentivo ao Cooperativismo foi o ponto principal da pauta. Durante a conversa, Khouri entregou a Siqueira Campos uma proposta de projeto de lei sobre a matéria. “A ideia é que a proposição seja apresentada pelo próprio Executivo. Assim, com o apoio dos governantes, nossas chances serão bem maiores”, disse o presidente da OCB-TO.
Os cooperativistas também ressaltaram a importância do adequado tratamento tributário ao ato cooperativo, como prevê a Constituição Federal, ponto que não é reconhecido pela Secretaria da Fazenda do Tocantins, especialmente para aproveitamento do crédito recebido de ICMS. A possibilidade de pagamento do salário do funcionalismo público, bem como de tributos estaduais, pelas cooperativas de crédito foi outra questão apontada durante a reunião, entre outros temas.

Cooperativismo

A importância do crédito para a sustentabilidade das sociedades cooperativas

O crédito para cooperativas populares é um importante instrumento de democratização do acesso ao crédito. Reunindo-se coletivamente, os cooperados já demonstram seu interesse em promover seu próprio trabalho de forma organizada e democrática. A saída coletiva representa uma ferramenta de desenvolvimento onde se aglutinam as diversas forças para um objetivo comum, o que significa uma grande vantagem em relação a empreendimentos individuais. Além dessa característica, o movimento cooperativo está comprometido com os problemas e preocupações da comunidade e acaba por constituir um sujeito representativo comum.

Entretanto, na sua origem, essas cooperativas já nascem sem a infra-estrutura adequada, são formadas por trabalhadores sem disponibilidade de recursos para investir no negócio coletivo. Em geral as cooperativas desenvolvem suas atividades em instalações precárias, sem dispor dos meios de produção necessários para a operacionalização e divulgação de suas ações. Suas necessidades são diversas, variando das mais complexas as mais simples, tais como reforma de edificações, compra de máquinas, equipamentos, mobiliário, capital de giro.

Um produto que disponibilize crédito para cooperativas populares, deve levar em consideração que o conceito “cooperativa popular” abrange uma ampla gama de empreendimentos coletivos que se encontram em diversos estágios, que vão de empreendimentos em fase de formação até empreendimentos já consolidados.

Políticas públicas que têm por objetivo potencializar vantagens para cooperativas populares começam a surgir em todas as esferas de governo. Tais políticas enfatizam aspectos como o trabalho em rede, incentivos ao comércio solidário, formação e capacitação técnica dos trabalhadores.

Embora muitas instituições de microfinanças tenham sido criadas nos últimos anos, observa-se que poucas alcançaram escala significativa. Muitos fatores explicam este baixo desenvolvimento do setor no Brasil.

A exigência de garantias reais que não podem ser cumpridas pelo público-alvo dos programas de microfinanças é um aspecto que acaba por afastar as populações de baixa renda do acesso ao crédito. Essas exigências criam um círculo vicioso, na medida em que mantém na condição de excluídos os agentes econômicos que estão fora do sistema de crédito tradicional, sem criar mecanismos possíveis para sua inclusão. Portanto, é necessário se pensar em formas alternativas de garantia que tragam instrumentos para inclusão no sistema financeiro nacional.

A troca de garantias reais por garantias alternativas é uma solução para o problema, as chamadas garantias sociais, como o aval solidário, que se constitui em um grupo de 6 a 9 pessoas onde cada um é ao mesmo tempo tomador e fiador dos outros. Ou ainda o crédito escalonado, experiência em que os valores do crédito vão crescendo na medida em que forem sendo amortizados. Essas são soluções que devem ser consideradas como uma forma de permitir a democratização do acesso ao crédito.

Além destes fatores, a concessão de crédito para empreendimentos populares deve ser ágil e desburocratizado, as exigências praticadas pelas instituições de microcrédito ainda não se aplicam à realidade das classes populares tais como negativação do CPF, comprovante de residência, seis meses no mínimo de atividade.

A metodologia de concessão do crédito é de grande importância. A utilização de agentes de crédito tem um papel fundamental de fazer a interlocução entre a instituição concedente e os empreendimentos beneficiários, reduzindo desta forma a assimetria de informação e os riscos envolvidos nessa operação. Além de terem os agentes de crédito o papel de fornecer assessoria técnica e financeira para os empreendimentos e de criar as condições necessárias para a viabilidade do empreendimento. A Proposta de crédito para Cooperativas Populares

Modalidades de concessão de crédito

  As necessidades das cooperativas são múltiplas variam desde a construção ou reforma da sede até a disponibilidade de capital de giro. Três modalidades de crédito são propostas para cobrir essas diferentes necessidades das cooperativas:
  • Crédito para formação de novas cooperativas - Esta forma de crédito é pensada para grupos organizados que queiram constituir cooperativas juridicamente. E neste sentido precisam de financiamento para arcar com custos jurídicos, além de financiamento para pequenos gastos com capital fixo e algum montante financeiro para garantir o capital de giro.
  • Crédito para investimento fixo – Para cooperativas que já estejam constituídas juridicamente, e que necessitam de financiamento para investimento fixo, como a compra de máquinas, equipamentos, ampliação e reforma de instalações do empreendimento.
  • Crédito para capital de giro – Cooperativas em atividade que estejam com dificuldades de desempenhar suas atividades por não ter disponibilidade de capital de giro para compra de matéria prima e mercadorias.
  • Crédito para investimento fixo associado a capital de giro – Modalidade que combina financiamento para investimento fixo e para capital de giro.


Programas de microcrédito

  Através do levantamento da necessidade de crédito das cooperativas populares, é possível observar que suas demandas de crédito são superiores ao crédito disponibilizado pelos programas de microcrédito atualmente difundidos. Identifica-se que as cooperativas têm uma necessidade financeira que varia de R$10.000,00 a R$100.000,00.

Esses valores são superiores porque, diferentemente dos microempreendimentos, as cooperativas precisam dispor de meios de produção e infra-estrutura adequada para o desenvolvimento do trabalho de 20 a 30 cooperados. O que se verifica é que as atividades desenvolvidas pelas cooperativas têm uma dimensão distinta, que se assemelha mais a pequenas empresas do que a um micro-empreendimento.

Porém, seus associados são provenientes de comunidades de baixa renda, e se adaptariam melhor as condições estabelecidas pelos programas de microcrédito, que exigem garantias mais flexíveis do que as exigidas na concessão de crédito por bancos tradicionais. Além de disporem de uma metodologia mais adequada, com agentes de crédito que visitam os empreendimentos e realizam acompanhamento técnico e financeiro.

Este é o principal desafio para um programa que busque disponibilizar crédito para cooperativas populares. Como conceder um crédito de valores superiores, com uma metodologia utilizada para créditos de pequeno valor e com riscos reduzidos?

Crédito associado à capacitação e assessoria

  O que se observa hoje é que as cooperativas populares não podem responder às garantias normalmente exigidas para adesão a um programa de crédito e seus membros dificilmente possuem a capacitação adequada para a administração desses financiamentos.

Neste contexto para colocar os negócios em prática essas cooperativas não precisam apenas de concessão de crédito. Para que o crédito produza efeitos positivos é necessária a capacitação dos cooperados, assessorias técnica e financeira, além de direcionamento para atividades que possam ser lucrativas e ao mesmo tempo colaborem para o desenvolvimento local.

A baixa escolaridade e a falta de conhecimentos específicos dos cooperados exige que o crédito esteja associado a capacitação e ao acompanhamento técnico e financeiro dos empreendimentos por agentes de crédito. Sem assessoria os empreendimentos dificilmente conseguiram se inserir no mercado e tornar-se sustentável.

Antes da implementação do empreendimento coletivo deve-se realizar análises das comunidades onde estão localizados, planos de viabilidade econômica para as cooperativas e acompanhamento técnico dos projetos.

Prazo e carência
Um produto que disponibilize crédito para cooperativas populares deve ter em vista que o desenvolvimento de um empreendimento popular tem um tempo mais lento de maturação. É importante observar que há um processo de organização do funcionamento da cooperativa, que é democrático. Além de existir, a necessidade de um período de capacitação dos cooperados. Portanto, é imprescindível um período mais longo de carência para permitir que a cooperativa se organize como empresa e passe a ter receita. Normalmente este processo varia de 6 a 12 meses, o que deve se compreender num período de carência.

Dessa forma as cooperativas precisam de um prazo mais extenso para saldar seus empréstimos. Uma forma de reduzir os riscos de pagamento e garantir uma maior capacidade de pagamento para as cooperativas tomadoras de crédito, é o parcelamento do crédito em parcelas variáveis crescentes, reduzidas nos primeiros meses e que fossem crescentes na medida em que as cooperativas fossem obtendo receitas maiores resultantes dos ganhos produtivos associados ao crédito.

Os prazos de pagamento devem ser determinados de acordo com o cronograma de maturação de cada empreendimento e decidido junto com os agentes de crédito.

A taxa de juros
O custo de desenvolver uma linha de crédito para cooperativas populares é alto, pois exige uma metodologia especifica. Entretanto, quando bem sucedido o projeto beneficia de 20 a 30 cooperados com os custos de desenvolvimento de um único projeto, além de ter reflexos muito positivos dentro das comunidades em que estas cooperativas estão inseridas.

Nesse sentido, o crédito para cooperativas populares não deve ser visto como uma simples operação financeira. Ofertar crédito para cooperativas populares é uma forma de promover geração de trabalho e renda em comunidades de baixa renda.

Portanto, um produto que ofereça crédito para cooperativas populares deve priorizar a viabilidade do negócio e o pagamento do empréstimo. Para tanto os juros devem ser os menores possíveis. A proposta é de juros de 1% a. m.

Economia Solidária

Soberania, segurança alimentar e economia solidária

São diversas as práticas e experiências que têm alternativas para a comercialização de sua produção, inovando no desenvolvimento de estratégias de aproximação entre agricultores e consumidores, promovendo o acesso amplo a alimentação saudável e adequada de base agroecológica e com organização coletiva e autogestionária.

No terceiro dia do Encontro Nacional de Diálogos e Convergências, aconteceram sessões simultâneas nas quais os grupos puderam debater sobre os temas do evento. No diálogo temático sobre Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional e Economia Solidária o grupo de participantes das redes assistiu apresentações de experiências da Rede Xique-Xique de Comercialização Solidária, do Rio Grande do Norte, Rede Sementes da Paz, de São Paulo, Associação Agroflor, de Pernambuco e a Associação Ecoterra, do Rio Grande do Sul.

As experiências mostraram como é desenvolvido o trabalho de produção e comercialização de alimentos. Cada uma ,com suas peculiaridades , trabalha para para fortalecer circuitos de produção local. No entanto, tais experiências demostram que há muitos desafios a serem enfrentados nesse processo, como é o caso da vigilância sanitária, que fechou o ponto de comercialização da Ecoterra .

Após as exposições foi feito um debate que sobre os temas levantados na primeira parte da atividade e foi elaborada uma síntese onde apareceram temas comuns que precisam ser aprofundados para o diálogo e convergência entre redes como, auto organização, visibilidade, emancipação econômica das mulheres, legislação e inspeção sanitária, compras institucionais, canais, redes e circuitos de produção e comercialização, consumo consciente.


Cooperativismo

Agricultura anuncia criação da Secretaria do Cooperativismo

Agricultura anuncia criação da Secretaria do Cooperativismo
 
O Ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, anunciou a criação de uma secretaria específica para tratar do cooperativismo. A declaração foi dada durante a abertura do 3º Seminário da Frente Parlamentar do Cooperativismo, na manhã desta quarta-feira (28), em Brasília.

Para o ministro, o desenvolvimento da agricultura do Brasil passa pelo fortalecimento das ações cooperativas e, por isso, é fundamental a criação de uma secretaria exclusiva para apoiar as empresas e agricultores desse setor.

"Ele promove a cadeia do desenvolvimento e possibilita que as pessoas possam trabalhar e comercializar. É o grande elo de crescimento do Brasil", argumentou.

Números

Segundo a assessoria do Ministério, cerca de 50% de tudo o que é produzido no Brasil passa, direta ou indiretamente, por uma cooperativa agropecuária. Os produtos cooperativistas registraram uma receita de US$ 3,9 bilhões em exportações de janeiro a agosto de 2011, com a expectativa de chegar aos US$ 5,8 bilhões até o final do ano.

As 1.548 organizações que atuam no campo reúnem um milhão de associados. A maioria dos membros - 92% no total - são produtores rurais de pequeno porte, que têm propriedades de até 100 hectares.

O cooperativismo gera 146 mil empregos diretos.

Fonte: Economia SC em 28/09/2011

Cooperativismo

Cooperativismo em Alagoas cresceu 10% em 2010
Cooperativismo em Alagoas cresceu 10% em 2010
 
Atualmente, o cooperativismo é fundamental para a economia do Brasil e tem como objetivo ser cada vez mais conhecido e compreendido como um sistema integrado e forte. Em Alagoas, o setor vem se firmando de forma estruturada através das ações desenvolvidas pelo Governo de Estado, através da Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande), em parceria com o Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB/Sescoop).

Cooperativa é uma organização de pessoas que se baseia em valores de ajuda mútua e responsabilidade, democracia, igualdade, equidade e solidariedade. Hoje em dia tais características são encontradas com mais frequência em Alagoas, onde foi registrado, em 2010, um aumento de 10% no número de cooperativas.

Segundo a superintendente da OCB em Alagoas, Márcia Túlia, esse aumento representa um ganho significativo para o setor, pois aponta para o avanço das oportunidades de inserção dos cooperados no mercado de trabalho formal. “Isso possibilita perceber que as cooperativas vêm se fortalecendo e, o mais importante, sendo compreendidas enquanto negócio”, enfatizou.

De acordo com Márcia Túlia, esse aumento se deu, principalmente, no número de cooperativas do ramo da agricultura e da saúde. “Cooperativas da área urbana, em especial da área da saúde, têm crescido em número e qualidade de gestão e isto se repete na área rural”, destacou.

Além do aumento expressivo do número de cooperativas, o setor representou, em 2010, cerca de R$ 600 milhões do Produto Interno Bruto de Alagoas. “Esse valor certamente não representa um número concreto, visto que alguns dados não foram contemplados no levantamento deste PIB.”, explicou Márcia Túlia.

Para o gerente de Cooperativismo e Associativismo da Seplande, Juan Priegue, o sucesso do setor representa um avanço para o desenvolvimento econômico e social do Estado. “A cooperativa oferece aos sócios e seus familiares uma série de serviços que vão desde programas de educação continuada até ações de promoção social cujo objetivo é contribuir para a cidadania visando à construção de um Estado mais justo”, enfatizou.

Além disso, segundo Priegue, os lucros das cooperativas estão fundamentados na igualdade, ou seja, a riqueza é descentralizada o que permite aos sócios ampliarem a própria renda familiar. “O ganho está vinculado à produção, sendo assim quem trabalha mais ganha mais”, explicou.

Principais ações - Educação, promoção social e monitoramento são os principais aliados no desenvolvimento do cooperativismo. De acordo com a superintendente da OCB em Alagoas, Márcia Túlia, o monitoramento é um processo fundamental de acompanhamento nas cooperativas, que disponibiliza assessoria nas diversas dimensões da gestão.

“Esse acompanhamento vai desde o campo jurídico, contábil até especialistas em logística e outros campos do saber que se fazem necessários para que a cooperativa tenha uma estrutura gerencial adequada ao que o mercado exige”, explicou.

Por meio do programa de monitoramento da OCB são levantadas as necessidades de formação, capacitação e promoção social que as cooperativas demandam. “Dessa forma, todas as ações levadas às cooperativas são particularizadas à realidade de cada uma”, completou a superintendente.

Em reunião na última quarta-feira (21), ficou definido que o Governo de Alagoas, em parceria com outras instituições, vai atuar em três eixos estratégicos: informação, gestão e comercialização e promoção para ampliar e fomentar o trabalho desenvolvido pelas cooperativas em Alagoas. “Estamos trabalhando intensamente em parceria com a OCB e em sinergia com as setoriais para que possamos obter êxito”, afirmou o secretário do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes.

Plano Estadual

O encontro do último dia 21 foi realizado para que o secretário Luiz Otavio Gomes, juntamente com o Conselho Estadual do Cooperativismo (Conecoop), pudesse discutir a criação do Plano Estadual do Cooperativismo, que visa erradicar a extrema pobreza e reduzir a pobreza em Alagoas e atender às demandas do setor originadas nas oficinas participativas do Plano Plurianual (PPA) 2012-2015.

Para difundir a metodologia cooperativista, o Plano prevê a criação de um Núcleo de Informações sobre o Cooperativismo em Alagoas (NIC), em parceria com o Observatório Nacional da OCB. O intuito é fornecer dados sobre o sistema que sirvam como subsídio para aprimorar a capacidade produtiva do setor em Alagoas.

Fonte: Tribuna Hoje - Alagoas em 29/09/2011

Cooperativismo

Cooperativa investe para reduzir efeito estufa

Cooperativa investe para reduzir efeito estufa
 
A preocupação com o desenvolvimento sustentável e a preservação do meio ambiente levou a C.Vale a investir no aproveitamento energético do biogás formado nas lagoas de tratamento de suas unidades industriais. Atualmente as lagoas são abertas, liberando gás metano para a atmosfera. A proposta da cooperativa é transformar as lagoas anaeróbicas em biodigestores. Este processo permitirá canalizar e transformar o gás metano, que é um dos principais causadores do efeito estufa e 21 vezes mais nocivo que gás carbônico, em energia elétrica, através de motogeradores ou energia térmica, para as caldeiras.

Créditos de carbono - Por ser um investimento alto, a C.Vale vem negociando com uma empresa europeia a obtenção de créditos de carbono para amenizar estes custos. A estimativa de redução de emissões é da ordem de 35.000 toneladas de gás carbônico por ano. Inicialmente as obras ocorrerão na amidonaria de Navegantes, em Assis Chateaubriand. Na sequência serão desenvolvidos estudos e projetos para instalações de biodigestores na amidonaria de Terra Roxa, na Unidade Produtora de Leitões e no abatedouro de aves, localizados no município de Palotina.

Fonte: Imprensa C.Vale em 28/09/2011

Cooperativismo

Trabalhadores da COMPROMEM conquistam nova fábrica

Trabalhadores da COMPROMEM conquistam nova fábrica
 
Depois mais de quatro anos de luta, trabalhadores da COPROMEM - Cooperativa dos Produtos Metalúrgicos de Mococa, conseguem R$ 32,1 milhões do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, e vão realizar o sonho de construir uma nova planta industrial.

A cerimônia de assinatura do contrato de colaboração financeira entre o BNDES e a COPROMEM será realizada no próximo dia 29, às 14h00, na sede da cooperativa – Rua Coronel Diogo, 525, bairro Aparecida, em Mococa, no interior de São Paulo. Participam da cerimônia, representantes do BNDES, da Cooperativa, da Unisol Brasil, da INTEGRA e da CUT, que acompanha todas as discussões de economia solidária e cooperativismo no País, através da Agência de Desenvolvimento Solidário (ADS-CUT) e contribuiu decisivamente para essa conquista dos trabalhadores.

A COPROMEM, cooperativa de produção criada em 2000, quando um grupo de ex-trabalhadores se uniu para recuperar a antiga empresa que havia falido - Nicola Rome Máquinas e Equipamentos S.A. - fatura atualmente cerca de R$ 100 milhões por ano, mas continua funcionando no primeiro prédio, construído por volta de 1890, cuja logística ultrapassada prejudica a produtividade.

“A construção da nossa nova fábrica é a realização de um sonho acalentado desde 2007”, diz Pedro Luiz de Souza, presidente da COPROMEM. “O prédio onde estamos não é nosso. É da massa falida da antiga empresa e está ultrapassado, a logística é ruim e o ambiente é insalubre”.

Sobre as vantagens de ter uma planta mais moderna, Pedro Luiz cita o ambiente mais salubre, o aumento de produtividade, da renda e a geração de novos postos de trabalho.

“Com a nova fábrica reduziremos nossos custos, trabalharemos em um ambiente mais saudável e, consequentemente, aumentaremos a produtividade, gerando mais renda para os cooperados e propiciaremos também a geração de mais empregos”.

O projeto financiado pelo BNDES garante a manutenção dos atuais 481 postos de trabalho e possibilita a abertura de mais 120 novas vagas até 2014. Quanto à produtividade, pode ser dobrada: das atuais cerca de 1.400 toneladas/mês para cerca de 2 mil toneladas/mês na nova fábrica.

A UNISOL Brasil (Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários), central de representação de cooperativas e empreendimentos da economia solidária, especializada em apoiar a recuperação de empresas por cooperativas de trabalhadores, usou toda a sua experiência e conhecimento para que o projeto finalmente saísse do papel. Para isso, contou com a ajuda da CUT, que contribuiu facilitando o diálogo com os técnicos do BNDES.

Segundo o presidente da UNISOL Brasil, Arildo Mota, foram quatro anos de trabalho para que o empréstimo finalmente saísse do papel. “Realizamos um trabalho de parceria estratégica para as mais de 700 cooperativas filiadas à nossa entidade – de produção, de serviços, agricultura familiar, entre outras. E neste caso, nosso trabalho foi, junto com a CUT, facilitar o diálogo entre a COMPROMEM e os representantes do BNDES. Ajudamos na discussão das adequações necessárias no PACEA (Programa de Apoio à Consolidação de Empreendimentos Autogestionários) para que o projeto se tornasse realidade”, concluiu Arildo.

Com apoio técnico da INTEGRA, cooperativa também filiada a UNISOL Brasil que atua na área de engenharia civil e gerenciamento de projetos e é formada por profissionais formados pela Escola Politécnica da USP, a COPROMEM desenvolveu mais de quatro versões do projeto de negócio para o PACEA.

“Tivemos de adequar o projeto às exigências e as mudanças que os técnicos do BNDES foram fazendo ao longo do processo de negociação”, explica Marcelo Kehdi Gomes Rodrigues, Secretário Geral da UNISOL Brasil.

Segundo ele, foi necessário fazer um ajuste no PACEA para adaptá-lo à realidade das cooperativas de produção, como é o caso da COPROMEM. Na verdade, foi criado um novo modelo de operação financeira, que prevê redução nas garantias e compartilhamento dos riscos com operações mistas.

“As garantias do PACEA foram reduzidas para 50%. No caso da COPROMEM, as garantias são a fábrica que será construída, os equipamentos já existentes e os que serão adquiridos”, diz Marcelo Kehdi, que explica: “a garantia que o banco normalmente exige de uma indústria mercantil é mais de 150%”.

Com relação ao compartilhamento dos riscos, Marcelo diz que parte dos recursos será emprestada diretamente pelo BNDES (R$ 20 milhões) e outra parte indiretamente pelo Banco do Brasil (R$ 10 milhões), um operador financeiro do banco de desenvolvimento.A estrutura do financiamento é de 15 anos, com três anos de carência.

Além disso, a cooperativa conseguiu mais R$ 400 mil a serem providos com recursos não reembolsáveis do Fundo Social do BNDES e vai aportar - como contrapartida - R$ 1,7 milhões para custear estudos e projetos.

A CUT acompanhou as discussões de economia solidária e cooperativismo junto a UNISOL Brasil e suas cooperativas e acompanhou na reta final a luta dos trabalhadores para conquista dessa nova fábrica.

O BNDES e o Apoio à Consolidação de Empreendimentos Autogestionários.

O PACEA tem por objetivo apoiar a implantação e a consolidação de empreendimentos autogestionários no setor industrial que tenham sustentabilidade.

As entidades beneficiárias do PACEA são cooperativas de produção, centrais ou singulares constituídas a partir de situações de falência ou fechamento de unidades produtivas que utilizem a estrutura de produção do antecessor, com atuação em segmentos industriais, que tenham gestão participativa e democrática, onde todos os cooperados tenham acesso às informações referentes aos negócios e à gestão do empreendimento.

No PACEA, o valor máximo do financiamento pode alcançar R$ 10 na modalidade direta e R$ 30 milhões na modalidade mista, nesse caso, com a participação do BNDES, no que superar o limite máximo previsto para a modalidade direta, será na mesma proporção do investimento da Instituição Financeira Credenciada, de modo que ficará limitada a R$ 20 milhões. A participação do BNDES alcança até 95% dos itens financiáveis.

O PROJETO COPROMEM

O projeto da COPROMEM, situada no nordeste do estado de São Paulo, tem como objetivo a construção de nova planta industrial em terreno doado pela Prefeitura de Mococa e a modernização do processo produtivo no novo ambiente. O terreno doado tem92.000m2 e fica situado às margens da Rodovia SP 340.

O Município de Mococa tem população urbana com mais de 57 mil habitantes e a COPROMEM é uma das grandes geradoras de postos de trabalho da região, com importante participação na geração de renda e tributos para o município.

A COPROMEM produz componentes oxicortados e conjuntos soldados, com serviços complementares de usinagem, jateamento e pintura, itens voltados principalmente para componentes de máquinas de terraplanagem, construção civil, mineração e agrícola.

A COPROMEM é um empreendimento autogestionário há 10 anos no mercado e apresenta amplo know-how, adquirido ao longo desse período atendendo a clientes de grande porte como a Carterpillar do Brasil Ltda., a CNH – Case New Holland e a Komatsu do Brasil Ltda – KDB, que mostraram disposição em aumentar os volumes de negócios com a Cooperativa.

Fonte: Marize Muniz - CUT em 29/09/2011

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Notícias

Agricultores serão capacitados para enfrentarem trabalho escravo

"A população do campo é a mais vulnerável à exploração de trabalho escravo e a parceria com o MDA acaba possibilitando que os nossos braços possam chegar a todos os lugares do Brasil", disse a ministra da SDH, Maria do Rosário.

O MDA também vai incorporar a temática em programas de cidadania, como disponibilizar publicações em bibliotecas rurais Arca das Letras, vídeos nas unidades móveis do Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural (PNDTR) e capacitação de práticas de prevenção e identificação de ocorrências de trabalho escravo.

Na primeira fase do Brasil Sem Miséria, 136 técnicos serão capacitados para atender dez mil famílias em 47 municípios dos Territórios da Cidadania Serra Geral (MG), Velho Chico (BA) e Irecê (BA).

O deputado Domingos Dutra (PT-MA), coordenador da Frente Parlamentar Mista pela Erradicação do Trabalho Escravo na Câmara, elogiou o acordo e enfatizou a necessidade de aprovação da proposta de emenda à constituição (PEC) que prevê a expropriação da terra onde houver comprovação dessa prática.

"Tudo o que o Estado e a sociedade puderem fazer para eliminar essa forma tão degradante de exploração humana merece aplausos. Além dessas medidas importantes, é preciso aprovar a PEC do Trabalho Escravo, pois ela pode amedrontar os escravocratas, já que eles podem perder o domínio de suas terras. Só a multa não é suficiente", opinou Dutra.

A PEC está pronta para ser apreciada pelo plenário da Câmara e depende de acordo dos líderes partidários para entrar na pauta de votações.

Notícias

Prefeitura de Petrolina lança Programa “Nota 10”

Para conscientizar a população de Petrolina sobre a importância de solicitar nota fiscal dos serviços adquiridos, a Prefeitura Municipal de Petrolina, através da Secretaria de Finanças, regulamentada pelo disposto na Lei nº 2.234, de 22 de dezembro de 2009, lançou na manhã desta terça-feira (27) o Programa “Nota 10”. Estiveram presentes na solenidade o vice-prefeito do município, Domingos Sávio Guimarães, o diretor-presidente da Facape, professor Rinaldo Remígio, além do Presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas do município, João Ferreira e do gerente da Caixa Econômica do Centro, Antônio de Lima.
Para participar do “Programa Nota 10”, os consumidores deverão requerer as notas fiscais de serviço adquiridas desde 01 de setembro de 2011, de empresas contribuintes de Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) no município de Petrolina e trocá-las por cupons numerados para participar de sorteios de prêmios. Os pontos de trocas serão três: Setor de Atendimento (Térreo da Prefeitura de Petrolina); Praça do Bambuzinho (será colocada uma tenda no local) e Expresso Cidadão (River Shopping). A cada R$ 10,00 em notas de serviços adquiridos, o consumidor terá direito a trocar por 01 cupom. Caso a nota fiscal seja inferior ao valor de R$ 10,00 poderão somar mais de uma nota para atingir o valor do cupom.
De acordo com o Assessor Especial de Finanças do município, Alvanílson Pires, a campanha tem como principal função motivar o cidadão a solicitar nota fiscal no final de cada serviço. “Essa campanha tem o objetivo de buscar a conscientização do cidadão de Petrolina para o resgate da cidadania fiscal. Momento onde vamos motivar o hábito de pedir a nota fiscal de serviço, que ajuda o município em relação àqueles contribuintes que estão na informalidade, além de solicitar um documento que lhe dará direito de amanhã comprovar algum mau serviço que lhe foi oferecido”, declarou.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Cooperativismo

Número de cooperativas em Alagoas cresce 10% no ano de 2010

27 de setembro de 2011
OCB
Atualmente, o cooperativismo é fundamental para a economia do Brasil e tem como objetivo ser cada vez mais conhecido e compreendido como um sistema integrado e forte. Em Alagoas, o setor vem se firmando de forma estruturada através das ações desenvolvidas pelo Governo de Estado, por meio da Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande), em parceria com o Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB/Sescoop).

Cooperativa é uma organização de pessoas que se baseia em valores de ajuda mútua e responsabilidade, democracia, igualdade, equidade e solidariedade. Hoje em dia tais características são encontradas com mais frequência em Alagoas, onde foi registrado, em 2010, um aumento de 10% no número de cooperativas.

Segundo a superintendente da OCB em Alagoas, Márcia Túlia, esse aumento representa um ganho significativo para o setor, pois aponta para o avanço das oportunidades de inserção dos cooperados no mercado de trabalho formal. “Isso possibilita perceber que as cooperativas vêm se fortalecendo e, o mais importante, sendo compreendidas enquanto negócio”, enfatizou.

De acordo com Márcia Túlia, esse aumento se deu, principalmente, no número de cooperativas do ramo da agricultura e da saúde. “Cooperativas da área urbana, em especial da área da saúde, têm crescido em número e qualidade de gestão e isto se repete na área rural”, destacou.

Além do aumento expressivo do número de cooperativas, o setor representou, em 2010, cerca de R$ 600 milhões do Produto Interno Bruto de Alagoas. “Esse valor certamente não representa um número concreto, visto que alguns dados não foram contemplados no levantamento deste PIB.”, explicou Márcia Túlia.

Para o gerente de Cooperativismo e Associativismo da Seplande, Juan Priegue, o sucesso do setor representa um avanço para o desenvolvimento econômico e social do Estado. “A cooperativa oferece aos sócios e seus familiares uma série de serviços que vão desde programas de educação continuada até ações de promoção social cujo objetivo é contribuir para a cidadania visando à construção de um Estado mais justo”, enfatizou.

Além disso, segundo Priegue, os lucros das cooperativas estão fundamentados na igualdade, ou seja, a riqueza é descentralizada o que permite aos sócios ampliarem a própria renda familiar. “O ganho está vinculado à produção, sendo assim quem trabalha mais ganha mais”, explicou.

Principais ações

Educação, promoção social e monitoramento são os principais aliados no desenvolvimento do cooperativismo. De acordo com a superintendente da OCB em Alagoas, Márcia Túlia, o monitoramento é um processo fundamental de acompanhamento nas cooperativas, que disponibiliza assessoria nas diversas dimensões da gestão.

“Esse acompanhamento vai desde o campo jurídico, contábil até especialistas em logística e outros campos do saber que se fazem necessários para que a cooperativa tenha uma estrutura gerencial adequada ao que o mercado exige”, explicou.

Por meio do programa de monitoramento da OCB são levantadas as necessidades de formação, capacitação e promoção social que as cooperativas demandam. “Dessa forma, todas as ações levadas às cooperativas são particularizadas à realidade de cada uma”, completou a superintendente.

Em reunião na última quarta-feira (21), ficou definido que o Governo de Alagoas, em parceria com outras instituições, vai atuar em três eixos estratégicos: informação, gestão e comercialização e promoção para ampliar e fomentar o trabalho desenvolvido pelas cooperativas em Alagoas. “Estamos trabalhando intensamente em parceria com a OCB e em sinergia com as setoriais para que possamos obter êxito”, afirmou o secretário do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes.

Plano Estadual

O encontro do último dia 21 foi realizado para que o secretário Luiz Otavio Gomes, juntamente com o Conselho Estadual do Cooperativismo (Conecoop), pudesse discutir a criação do Plano Estadual do Cooperativismo, que visa erradicar a extrema pobreza e reduzir a pobreza em Alagoas e atender às demandas do setor originadas nas oficinas participativas do Plano Plurianual (PPA) 2012-2015.

Para difundir a metodologia cooperativista, o Plano prevê a criação de um Núcleo de Informações sobre o Cooperativismo em Alagoas (NIC), em parceria com o Observatório Nacional da OCB. O intuito é fornecer dados sobre o sistema que sirvam como subsídio para aprimorar a capacidade produtiva do setor em Alagoas.

Economia Solidária

MDS libera R$ 50 milhões para Programa de Aquisição de Alimentos

Entre 2003 a 2010, R$ 1,3 bilhão já foram liberados para compra de 656 mil toneladas de alimentos de 466 mil famílias. Prioridade é atender público do Plano Brasil Sem Miséria. Programa permite compra de grande variedade de produtos, utilizados no abastecimento de bancos de alimentos, cozinhas comunitárias, restaurantes populares e da rede socioassistencial       .

Brasília, 27 - Para atender à população em segurança alimentar, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) liberou R$ 50 milhões para a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) executar o Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA) em todo o País. O valor corresponde à parcela de um total de R$ 400 milhões previstos para 2011 e integra termo de cooperação entre o MDS e a Conab. Neste ano, a meta é adquirir alimentos de cerca de 87 mil famílias de agricultores familiares, com prioridade para o público do Plano Brasil Sem Miséria.

O PAA é uma ação do MDS e a Conab é um dos parceiros na execução. A companhia opera, com recursos do MDS, três modalidades: Compra Direta da Agricultura Familiar, Compra com Doação Simultânea e Formação de Estoque pela Agricultura Familiar. De 2003 a 2010, o ministério já liberou para a Conab R$ 1,3 bilhão para adquirir 656 mil toneladas de alimentos de 466 mil famílias.

O programa permite a compra de uma grande variedade de produtos, utilizados no abastecimento da rede de equipamentos públicos de Alimentação e Nutrição (Banco de Alimentos, Cozinhas Comunitárias e Restaurantes Populares) e da rede socioassistencial.

Além da Conab, o MDS também estabelece parceiras com governos estaduais e municipais para implementação do PAA. Desde 2003, o PAA já investiu mais de R$ 3,5 bilhões na aquisição de 3,1 milhões de toneladas de alimentos de cerca de 160 mil agricultores por ano em mais de 2.300 municípios. Os produtos abastecem anualmente 25 mil entidades, beneficiando 15 milhões de pessoas. Para 2011, o orçamento do programa é de R$ 793 milhões.

Programa – O PAA contribui para a segurança alimentar e nutricional de pessoas atendidas pela rede de equipamentos públicos de alimentação e nutrição (Restaurantes Populares, Cozinhas Comunitárias, Bancos de Alimentos) e pela rede socioassistencial, além de promover a inclusão econômica e social no campo, por meio do fortalecimento da agricultura familiar.

Os alimentos são adquiridos diretamente de agricultores familiares ou de suas organizações (cooperativas e associações), dispensada a licitação, desde que os preços sejam compatíveis com os praticados nos mercados locais e regionais. Por ano, os agricultores podem vender ao programa R$ 4,5 mil. Na modalidade leite, os produtores podem vender R$ 4 mil por semestre.

Dimas Ximenes
Ascom/MDS
(61) 3433-1021
www.mds.gov.br/saladeimprensa

Cooperativismo

Dez toneladas de lixo são retiradas do 1º dia do Rock in Rio

Dez toneladas de lixo são retiradas do 1º dia do Rock in Rio

 
O primeiro dia de trabalho da Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana) do Rio de Janeiro, no Rock in Rio, foi até às 11h deste sábado e resultou na retirada de 10 toneladas de lixo. São 200 garis atuando na Cidade do Rock, em três turnos, 24 horas por dia.

Após o último show e a saída do público, a Comlurb intensificou os trabalhos. Todo material reciclável está sendo encaminhado para os catadores da Cooperativa Barracoop. Já o lixo orgânico está sendo levado para a Usina do Caju para compostagem e transformação em adubo orgânico. Os resíduos comuns estão sendo encaminhados para CTR-Rio, em Seropédica.

O total acumulado até o momento desde que foi iniciado o trabalho da Comlurb, no dia 19 como preparação para o evento, foi de 60 toneladas de resíduos.

A Companhia mobilizou uma equipe de 1.930 garis para atuar durante todo o evento, distribuídos em três turnos, 24 horas por dia.

Os trabalhos também cobrem as ruas no entorno da Cidade do Rock e as principais vias de acesso, que estão recebendo varrições manuais e mecânicas, limpeza de ralos, capina, roçada mecânica e remoção de materiais diversos. Os serviços na Cidade do Rock e no entorno envolvem 659 veículos e equipamentos. A Comlurb está fazendo uso racional da água utilizando água de reuso na limpeza.

http://www.easycoop.com.br/cooperativismo/noticias/noticia.asp?id=15656

Cooperativismo

Proposta elimina vínculo empregatício de profissional cooperado

Bernardo Vasconcellos: cooperado é associado, não empregado. Tramita na Câmara o Projeto de Lei 318/11, do deputado Bernardo Santana de Vasconcellos (PR-MG), que regulamenta o exercício da atividade das cooperativas de profissionais da saúde. Conforme a proposta, não há vínculo empregatício entre o profissional de saúde cooperado e o estabelecimento contratante (hospitais, clínicas médicas, odontológicas, de fisioterapia, psicologia, radiologia, laboratórios de análises clínicas, etc.).
Com isso, a proposta elimina a contribuição previdenciária paga por empresas da área de saúde que contratam profissionais associados a cooperativas de trabalho.
A proposta altera a Lei 8.212/91 , que institui o Plano de Custeio da Seguridade Social. A lei fixa a contribuição previdenciária (paga pela empresa) em 15% sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços a cargo de cooperados contratados por intermédio de cooperativas de trabalho.
Para Vasconcellos, não há justificativa para a aplicação de direitos trabalhistas a cooperados, porque cada profissional é um associado, não um empregado. "O próprio associado é um dos beneficiários centrais dos serviços prestados, na medida em que também recebe bens ou serviços da sociedade", sustenta.
O projeto deixa claro ainda que a aplicação de penalidades aos estabelecimentos de saúde decorrentes do reconhecimento de emprego só poderá ocorrer após decisão definitiva da Justiça do Trabalho.
A proposta é semelhante ao PL 3711/08 , que foi arquivado no fim da legislatura passada pelo fato de sua tramitação não ter sido concluída.

Tramitação
O projeto terá análise conclusiva das comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Economia Solidária

Políticas Públicas de Economia Solidária

A chamada “economia solidária” se constitui, tal como o cooperativismo popular, em um movimento de superação ao modo capitalista de organizar as relações sócio-econômicas formado por indivíduos marginalizados do mercado de trabalho.

Associada à pobreza e à necessidade de os trabalhadores sobreviverem ao desemprego, a origem do movimento de “economia solidária” no Brasil também se confunde com o surgimento de empreendimentos considerados “solidários”, isto é, com um conjunto de iniciativas e empreendimentos de trabalhadores que têm em comum a idéia de que organizações econômicas baseadas em princípios igualitários podem ser instrumentos de combate à pobreza e ao desemprego.

A categoria “solidária”, que quando relacionada à economia procura enfatizar o caráter fundamentalmente cooperativo desses “outros tipos” de organizações econômicas, reforça a idéia de que a associação de pessoas para produzirem ou consumirem é a forma mais vantajosa para todos os envolvidos. Defende-se, em outras palavras, que a solidariedade é o melhor para todos, especialmente para os que se encontram em situação de exclusão sócio-econômica.

A economia popular solidária, no Brasil, é uma estratégia surgida no âmago de resistências e lutas sociais contra o desemprego e a pobreza, composta por atividades sócio-econômicas, de caráter associativo e autogestionário, cujo primado é o do trabalho sobre o capital. As atividades de Economia Solidária têm garantido a reprodução da vida de centenas de pessoas marginalizadas do mercado de trabalho, promovendo a inclusão e o desenvolvimento econômico, social e cultural com maior sustentabilidade, eqüidade e democratização.

Assim, o estabelecimento de políticas públicas de fomento à economia solidária pode ser pensado como parte da construção de um Estado Republicano e Democrático, pois reconhece a existência desses novos sujeitos sociais, de novos direitos de cidadania e de novas formas de produção, reprodução e distribuição social, além de propiciar o acesso aos bens e recursos públicos para seu desenvolvimento, tal qual permite a outros segmentos. O papel do Estado frente à economia solidária é o de dar-lhe propulsão por meio de políticas públicas que disponham de instrumentos e mecanismos adequados para o reconhecimento e o fortalecimento desse segmento.

Uma política de apoio à economia popular solidária não deve, portanto, ser compreendida como uma política de assistência ou compensatória. Trata-se, antes de tudo, de uma alavanca emancipatória integrada às políticas de transferência de renda, constituindo-se numa política para o desenvolvimento e orientando-se para uma parcela da população historicamente excluída, assim como para as vítimas da reestruturação produtiva e da flexibilização das relações de trabalho. Por um lado, essa Política demanda ações transversais que articulem instrumentos de várias áreas (educação, saúde, trabalho, habitação, saúde e tecnologia, crédito e financiamento, entre outras) para criar um ambiente propulsor de emancipação e sustentabilidade. Por outro lado, é fundamental que se leve em consideração a heterogeneidade das formas de organização e dos sujeitos integrantes dessa economia, bem como da diversidade de suas demandas e necessidades. Dessa forma, toda a política deve ser estruturada de forma a permitir acesso integrado, múltiplo e escalonado aos seus instrumentos e mecanismos, buscando atingir patamares cada vez mais sustentáveis de desenvolvimento social.

Finalmente, a Política de fomento à economia popular solidária deve reconhecer e fortalecer a organização social desses trabalhadores e o seu protagonismo político, premissa fundamental para a institucionalização de direitos, para a interlocução com o Estado, fortalecendo as esferas públicas democráticas no país. Nesse sentido, o controle social da Política Pública é questão de princípio, meio - processual e permanente, e fim. 

Economia Solidária

SENAES divulga edital de apoio aos empreendimentos de catadores/as        

Fonte: Secretaria Nacional de Economia Solidária

O Ministério do Trabalho e Emprego – MTE (União), observando as disposições do art. 116 da Lei no. 8.666, de 21 de junho de 1993, da Lei no 12.309, de 9 de agosto de 2010, do Decreto no. 6.170, de 25 de julho de 2007, da Portaria Interministerial no. 127, de 29 de maio de 2008, e da Portaria MTE no. 586, de 02 de setembro de 2008, por meio da Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES), divulga Chamada Pública para apresentação de projetos, conforme termos definidos neste instrumento. Os projetos serão recebidos pela SENAES/MTE entre os dias 22 de setembro a 23 de outubro de 2011.


Notícias

Plantio por estacas começa a dar resultado no Sertão da Bahia



Moradores de comunidades tradicionais Fundo de Pasto no sertão da Bahia se animaram ao verem os brotos que começam a surgir nas estacas de espécies nativas plantadas nas áreas protegidas para recuperação e preservação, através do Projeto Recaatingamento, executado pelo Irpaa.

Na comunidade de Fartura, a 87 Km do município de Sento Sé, as estacas de umburana que foram plantadas em mutirão no mês de julho, já apresentam folhagens, confirmando a técnica de plantio de estacas como uma importante prática que garante a reprodução das árvores adaptadas à caatinga.

Nas demais comunidades envolvidas com o Projeto Recaantigamento, também estão sendo realizados plantios através de estacas, incluindo outras espécies de plantas, como o mandacaru e o xique-xique na comunidade de Melancia, em Casa Nova, o quiabento em Curral Novo, município de Juazeiro e a macambira na comunidade de Angico, no município de Canudos.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Economia Solidária

Semana de Ecosol debate assessoria a empreendimentos e políticas públicas
Por Camila Queiroz , jornalista ADITAL

Na região conhecida como ABC Paulista, estado de São Paulo, ocorrerá a I Semana de Economia Solidária no ABC Paulista, entre os dias 27 deste mês e 1º de outubro. Promovido pelo Instituto Consulado da Mulher, o evento se divide em Formação em Metodologia de Assessoria a Empreendimentos Solidários, nos dois primeiros dias, e Seminário Internacional, no restante da semana.
 
Como um todo, a Semana debaterá tecnologias sociais, políticas públicas, marco jurídico da Economia Solidária e fomento à Economia Solidária. Convidados internacionais, gestores públicos, entidades de fomento, universidades, trabalhadores da Ecosol e empresas constituem o público-alvo.

Durante o evento de Formação, articulado em parceria com a incubadora da Universidade de São Paulo, haverá curso introdutório a assessoria a empreendimentos solidários, quando serão pautados temas como Educação Popular e gestão coletiva.
De acordo com o coordenador de Desenvolvimento de Programas para Geração de Renda do Consulado da Mulher, Christiano Basile, estes temas serão postos em pauta com o objetivo de fortalecer experiências de todo o Brasil e internacionais, que estarão presentes na Semana, bem como para diversificar o público da Economia Solidária e atrair empresas que queiram investir nessa prática.
Já o Seminário Internacional, segundo Christiano, objetiva fortalecer as entidades que promovem projetos de transformação social, dar visibilidade às suas atividades e encorajar a sociedade a apoiar essas ações de combate à pobreza, principalmente com enfoque de gênero, o que é o caso do Consulado da Mulher.

Durante o seminário, serão discutidos contexto e desenvolvimento da Economia Social, analisando políticas públicas e tecnologia social; marco jurídico e reconhecimento de outra forma de trabalho; assim como relação da Economia Solidária com universidades e investimentos privados.
Entre os palestrantes, Christiano destaca Alessia Benizzi, representante da região da Emilia-Romagna para assuntos de Cooperação Internacional; Ibrahim João Elias, da Mondragon Corporação Cooperativa (Espanha) e a professora Heloisa Primavera, da Rede Latino-Americana de Socioeconomia Solidária.

A I Semana de Economia Solidária no ABC Paulista ocorrerá na Universidade Federal do ABC, localizada na Rua Santa Adélia, 166 - Bangu - Santo André - São Paulo.

Inscrições e mais informações no endereço www.semanaecosolabc.org.br.



domingo, 25 de setembro de 2011

Cooperativismo

Alexandre Tombini destaca a importância do Cooperativismo de Crédito

O presidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini, reúne perfil técnico. E, por isso, é reconhecido por sua competência administrativa. O cooperativismo de crédito o tem como grande incentivador do segmento, pois é conhecedor do meio e valoriza o papel das cooperativas de crédito na economia do País.
Ex-diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro da instituição, Tombini não é de falar muito. Prefere ser objetivo e ágil nas soluções, por mais complexos que os problemas possam parecer. Cercado por uma excelente equipe técnica, em poucos meses de atuação já imprimiu sua marca no Bacen e sua metodologia de trabalho.
Natural de Porto Alegre e, declaradamente, torcedor do Internacional, o presidente do Banco Central tem 47 anos e exerce cargos públicos desde 1991. Economista pela Universidade de Brasília (UnB), Tombini fez doutorado na Universidade de Illinois (EUA). Foi coordenador da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, assessor especial da Casa Civil e representante do Brasil no Fundo Monetário Internacional (FMI). No Bacen, passou por três diretorias, além de ter sido consultor da presidência e o primeiro chefe do Departamento de Estudos Especiais.

Notícias

Bahia Pesca faz convênios para capacitação de pescadores de vários municípios
Os pescadores de Remanso, Sento Sé, Casa Nova, Pilão Arcado e Juazeiro vão participar de curso de capacitação para manutenção de motores marítimos. O curso será realizado em Remanso a partir de segunda-feira (26), terá uma duração de 100 horas, cerca de 20 dias, e é fruto de um convênio entre a Bahia Pesca e a Associação de Pescadores e Pescadoras de Remanso.

A Bahia Pesca, empresa vinculada à Seagri, vai doar também Bolsa Auxílio de R$ 200. “Também vai pagar a hospedagem e alimentação, já que esses profissionais não poderão trabalhar durante o período da capacitação”, explica a subgerente de pesca Eliana Carla. Além disso, as entidades receberão gratuitamente kits de ferramentas.

Os convênios no valor total de R$ 175 mil vão beneficiar 110 pescadores de 17 associações.