sábado, 15 de junho de 2013

Economia Solidária

Encontro Regional de Economia Solidária leva Paul Singer a Limeira
 
 
Encontro Regional de Economia Solidária leva Paul Singer a LimeiraO Secretário Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego, Paul Singer, estará presente ao Encontro Regional de Economia Solidária, que acontece nesse sábado (15). A Secretaria de Ação Social de Rio Claro, por intermédio da equipe de Economia Solidária, faz parte da comissão organizadora do evento, que acontece em Limeira das 8 às 17 horas.


O objetivo do encontro é discutir e planejar as ações a serem realizadas em 2013. Interessados em participar devem inscrever-se pelo e-mail israel.camara13@gmail.com ou pelo telefone (19) 8171-7239 até quinta-feira (13).


Rio Claro colabora na organização do evento pela experiência que já tem na área de Economia Solidária. Segundo o coordenador do grupo de Inclusão Social e Economia Solidária de Limeira, Israel Gonçalves, ”por já ter consolidado o Programa de Economia Solidária há alguns anos, Rio Claro contribui com sua experiência, nos ajudando a pensar a implementação das políticas públicas aqui em Limeira”.


Gonçalves, que também é chefe de gabinete do presidente da câmara de Limeira Ronei Costa Martins, explica que o encontro desse sábado “é muito importante para a região, pois vai ampliar a divulgação da Economia Solidária e mostrar como ela produz trabalho e renda para pessoas em situação de vulnerabilidade, potencializando o desenvolvimento local”.


O coordenador explica que a Economia Solidária em Limeira ainda não está concretizada: “Para entender e agilizar este processo, em abril último criamos um grupo de Economia Solidaria que realiza discussões a respeito. O Encontro deste sábado vai contribuir muito com a criação da Economia Solidária em nosso município.”


Programação:


1. Das 8 às 9 horas - Credenciamento
2. Das 9 horas às 9h30 – Abertura. Convidados: Presidente da Câmara Municipal de Limeira, Ronei Costa Martins.
3. Das 9h30 às 10 horas - Apresentação do vídeo institucional da SENAES/MTE sobre Economia Solidária.
4. Das 10 horas às 11h50 - Mesa com representantes do Fórum Nacional de Ecosol (FBES): Sr. Carlos Salles e Secretário Nacional de Economia Solidária, Dr Paul Israel Singer.
5. Almoço
6. Das 13h30hs às 15 horas - Mesa com representantes do Fórum Estadual de Ecosol (FPES) – A confirmar.
Fórum Regional de Ecosol (FRES): Sr. Valdecir Aparecido Viana;
Rede de Gestores: Sra. Marta Medeiros, Gestora da Cidade de Mauá
7. Das 15 horas às 16h20 - Apresentação dos municípios.
8. Das 16h20 às 16h50– Agrupamento e discussão entre os participantes
9. Das 16h50às 17 horas – Encerramento

Fonte: Redação Canal Rio Claro em 12/06/2013

Cooperativismo

Cooperativa faz campanha para aumentar reciclagem
 
 
Cooperativa faz campanha para aumentar reciclagemA Cooper Região - Cooperativa de Catadores de Material Reciclável lançou uma campanha para tentar aumentar a coleta seletiva.

A medida foi adotada para tentar recuperar a queda de 30% na coleta com a falta de sacos verdes para a separação do lixo reciclável.

Integrantes da cooperativa vestidos com a camiseta da campanha "reciclagem é nota 10" vão visitar as casas para pedir que a separação seja feita mesmo sem os sacos verdes.
Fonte: Portal Bonde NEws em 14/06/2013

Economia Solidária

Pará terá curso de economia solidária
 
Pará terá curso de economia solidáriaPotencializar as práticas de economia solidária já implantadas no Estado.. Esse é o objetivo do curso de formação que está sendo desenvolvido pelo Centro de Formação de Economia Solidária da Amazônia II no Pará. A perspectiva é de que o curso seja ofertado no segundo semestre deste ano.


De acordo com o diretor de pós-graduação da Universidade Federal do Tocantis (UFT) e coordenador do centro, Alex Pizzio, que esteve em Belém para discutir as ações iniciais e buscar parcerias para implantação do curso, a ideia é capacitar as pessoas que já atuam neste segmento. “Estamos em um momento de formação do projeto, efetivação e organização. O conselho gestor discute as ações em cada Estado porque cada um tem suas especificidades”. Segundo o coordenador, foi identificado que o Estado tem um grande potencial para o setor. “O Pará tem um potencial enorme. Aqui tem muitos sujeitos praticando a economia solidária sem saber identificá-la como tal. Tem muitas experiências de trabalho associado no campo da produção agrícola, artesã, de confecção. Queremos que isso tenha uma repercussão de maneira que, cada vez mais o poder público apoie essas práticas”.


O curso terá quatro eixos de formação com seminários presenciais e ferramentas de educação à distância. Ainda está sendo avaliada a forma de ingresso. A formação é direcionada a pessoas que atuam na área.

Fonte: Diário do Pará em 14/06/2013

Cooperativismo

Proposta elimina vínculo empregatício de profissional cooperado
                     
Bernardo Vasconcellos: cooperado é associado, não empregado. Tramita na Câmara o Projeto de Lei 318/11, do deputado Bernardo Santana de Vasconcellos (PR-MG), que regulamenta o exercício da atividade das cooperativas de profissionais da saúde. Conforme a proposta, não há vínculo empregatício entre o profissional de saúde cooperado e o estabelecimento contratante (hospitais, clínicas médicas, odontológicas, de fisioterapia, psicologia, radiologia, laboratórios de análises clínicas, etc.).

Com isso, a proposta elimina a contribuição previdenciária paga por empresas da área de saúde que contratam profissionais associados a cooperativas de trabalho.

A proposta altera a Lei 8.212/91 , que institui o Plano de Custeio da Seguridade Social. A lei fixa a contribuição previdenciária (paga pela empresa) em 15% sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços a cargo de cooperados contratados por intermédio de cooperativas de trabalho.

Para Vasconcellos, não há justificativa para a aplicação de direitos trabalhistas a cooperados, porque cada profissional é um associado, não um empregado. "O próprio associado é um dos beneficiários centrais dos serviços prestados, na medida em que também recebe bens ou serviços da sociedade", sustenta.

O projeto deixa claro ainda que a aplicação de penalidades aos estabelecimentos de saúde decorrentes do reconhecimento de emprego só poderá ocorrer após decisão definitiva da Justiça do Trabalho.

A proposta é semelhante ao PL 3711/08 , que foi arquivado no fim da legislatura passada pelo fato de sua tramitação não ter sido concluída.
Tramitação

O projeto terá análise conclusiva das comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Fonte: Agência Câmara em 28/06/2011

Notícias

CAR promove intercâmbio de Agroecologia para lideranças quilombolas

No Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado nesta quarta-feira (05), lideranças quilombolas de nove territórios de identidade da Bahia se reuniram com integrantes do assentamento Terra Vista, no município de Arataca, Litoral Sul da Bahia, com o objetivo de conhecer o modelo de agroecologia utilizado no local, que é referência sobre o assunto.

Estiveram presentes representantes dos Territórios Recôncavo, Extremo Sul, Vitória da Conquista, Sertão Produtivo, Chapada Diamantina, Velho Chico, Irecê, Baixo Sul, Piemonte Norte do Itapicuru e Agreste de Alagoinhas. A ação foi realizada pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa da Secretaria de Desenvolvimento e Integração Regional (Sedir), através do projeto Quilombolas.

Segundo o coordenador da Cooperativa de Produção Agropecuária do Terra Vista, Joelson Ferreira, o terreno onde está localizado o assentamento era improdutivo e degradado. “Foi a partir da junção de esforços que permitiu que criássemos toda essa área de produção e reflorestamento. Há 12 anos trabalhamos a questão da agroecologia aliada a educação, pois não basta apenas plantar um pé de árvore, tem que entender o sistema. Este é o modo de vida que escolhemos”, disse.

As lideranças quilombolas ouviram a história e conheceram as ações desenvolvidas no assentamento, como as áreas de produção de cacau de alta qualidade e de sistema agroflorestal e também o viveiro, e ficaram encantados.

Marilucia Souza Silva, liderança do Território Velho Chico, afirmou que sua vontade é que todos de sua comunidade pudessem conhecer o local. “É importante que todos pudessem ter uma visão mais ampla. Um lugar sem matanças e sem queimadas é uma riqueza”.

Joelson ressaltou que a principal arma é o conhecimento. “Para dar certo tem que unir o saber de quem lida com a terra com a educação técnica. Temos que formar os cidadãos para que eles entendam o porque de preservar”.

De acordo com o coordenador do Conselho do Território do Extremo Sul, Benedito dos Santos Quintiliano, o intercâmbio foi muito importante, pois além da troca de experiências entre as comunidades, eles puderam conhecer como vive e como se organiza outro movimento. “Até certo tempo, nós quilombolas, buscávamos resolver nossas questões com a própria comunidade, mas a partir de interações como essa percebemos que temos interesses muito semelhantes a outros grupos e que, dessa forma, temos uma só luta”.
Ainda segundo Benedito, o resultado do encontro foi muito positivo. “A vontade é sair daqui e replicar o que vimos e ouvimos na nossa comunidade. Um lugar que serve como exemplo, em que as pessoas buscam a agricultura familiar ecologicamente sustentável como forma de qualidade de vida”.

O coordenador do projeto Quilombolas Antônio Fernando, que também esteve presente no evento, disse que é importante que povos e comunidades tradicionais construam junto a movimentos autônomos de trabalhadores rurais, construindo alternativas de articulações que muitas vezes não ocorrem ao nível institucional. “Esse deve romper no âmbito da agroecologia com a visão meramente produtivista”. 

Terra Vista

As práticas de manejo fazem do assentamento Terra Vista uma referência em agroecologia, onde desde o ano de 2000 já foram plantadas mais de 100 mil mudas produzidas no local, fazendo com que cerca de 90% da mata ciliar dos rios Aliança e Lontra que passam pelo local já foram recuperadas.

Cinquenta e cinco famílias moram no assentamento e é da terra que tiram seu sustento cultivando produtos sem o uso de agrotóxicos. Do trabalho com a terra veio a experiência, mas com o conhecimento é que fez com que adquirissem o modo de lidar com o meio ambiente.

Dois centros educacionais funcionam no assentamento, oferecendo cursos do ensino fundamental, profissionalizantes e de nível superior com enfoque na agroecologia. As atividades educacionais no Terra Vista são em parceria com o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária e com o Governo do Estado.

O Terra Vista conquistou, em 2012, a certificação orgânica do Instituto Biodinâmico  (IBD) para a produção cacaueira. Além disso, os viveiros também são certificados e constam no cadastro do Mapa.

Notícias

ICEB retoma trajetória de crescimento no mês de abril.
 
A produção industrial baiana cresceu 2,5% em abril de 2013, na comparação com março, mês imediatamente anterior. A taxa foi a segunda melhor entre os 14 locais pesquisados no País. Os avanços mais acentuados foram registrados por Minas Gerais (2,8%), Bahia (2,5%) e Pernambuco (2,3%). Região Nordeste (1,2%), São Paulo (1,0%), Espírito Santo (0,7%), Santa Catarina (0,2%), Rio Grande do Sul (0,2%) e Paraná (0,1%) completaram o conjunto de locais com taxas positivas, mas que foram menos intensas do que a média nacional (1,8%). Ceará (0,0%) ficou estável, enquanto os resultados negativos foram observados no Pará (-1,4%), Goiás (-1,2%), Rio de Janeiro (-0,4%) e Amazonas (-0,4%).

De acordo com o secretário do Planejamento do Estado, José Sergio Gabrielli, três elementos são importantes nesse resultado: “O primeiro refere-se a um crescimento generalizado do setor industrial, pois oito dos nove segmentos tiveram resultado positivo. Em segundo lugar, a intensidade do crescimento é a maior do Brasil e por fim, os setores que mais cresceram são os tradicionais (refino, celulose e petroquímica), o que significa que haverá rebatimento em outros aspectos da economia, como a aceleração das exportações e intensificação do comércio inter-regional e da relação entre indústria e comércio”, afirma Gabrielli.

O secretário explica ainda que isto é mais um sinal da continuidade do crescimento, que aliado a manutenção do nível de renda e a expansão do comércio, serviços e construção civil, criará o ambiente adequado para a economia baiana.

Na comparação com igual mês do ano anterior (abril2013/abril2012), a Bahia apresentou crescimento de 13,5%, melhor resultado entre os 14 locais pesquisados. As taxas positivas mais intensas foram observadas na Bahia (13,5%), Rio Grande do Sul (11,2%) e São Paulo (10,7%). No caso da Bahia, o resultado deveu-se, principalmente, pelo comportamento positivo dos setores de refino de petróleo e produção de álcool (óleo diesel e gasolina automotiva), produtos químicos (resinas termoplásticas) e celulose, papel e produtos de papel (celulose). Amazonas (9,6%), Paraná (8,7%), região Nordeste (8,5%), Ceará (8,2%), Goiás (8,2%), Rio de Janeiro (7,4%), Santa Catarina (7,1%), Pernambuco (4,9%) e Minas Gerais (1,8%) completaram o conjunto de locais que assinalaram taxas positivas nesse mês. Pará (-16,2%) e Espírito Santo (-8,0%) assinalaram os resultados negativos no índice mensal de abril. Desta forma, a indústria nacional avançou 8,4%, nessa base de comparação, uma vez que 12 dos 14 locais pesquisados apresentaram resultado positivo.

No acumulado do ano, a indústria baiana registrou expansão de 4,9%, e, no acumulado dos últimos 12 meses, houve acréscimo de 4,1%.


ANÁLISE DOS SETORES DE ATIVIDADES


Contribuíram para o resultado de abril (13,5%), comparado com o mesmo mês do ano anterior, os segmentos da indústria de transformação, com destaque para Refino de petróleo e produção de álcool (20,3%), em razão do aumento na produção de óleo diesel, óleos combustíveis e gasolina automotiva e de Produtos químicos (14,1%), influenciado pelo aumento em policloreto de vinila (PVC) e hidróxido de sódio (soda cáustica). Outras contribuições positivas foram registradas por Celulose e papel (21,1%), Metalurgia básica (14,7%), Veículos (41,9%) e Borracha e plástico (10,6%). A única contribuição negativa foi observada no setor de Minerais não metálicos (-0,7%).  Segundo o Coordenador da SEI, Luiz Mário Ribeiro Vieira, “esse resultado é expressivo porque o grau de difusão do crescimento é elevado, atingindo oito dos nove segmentos da indústria geral”.

Influenciaram positivamente para o resultado do primeiro quadrimestre do ano (4,9%), comparado com o mesmo período do ano anterior, cinco dos oito segmentos da Indústria de Transformação, com destaque para Refino de petróleo e produção de álcool (20,3%), Metalurgia (12,0%), Celulose e papel (6,0%), Veículos automotores (29,7%) e Borracha e plástico (14,6%). Negativamente, destacaram-se Alimentos e bebidas (-8,6%), Produtos químicos (-1,5%) e Minerais não metálicos (-3,2%).
Já para o resultado do acumulado dos últimos doze meses (4,1%), comparado com o mesmo período do ano anterior, dos oito segmentos da indústria de transformação seis contribuíram positivamente, com destaque para Refino de petróleo e produção de álcool (14,5%), Celulose e papel (6,6%), Borracha e plástico (13,4%), Produtos químicos (1,1%) e Veículos (16,2%). Por outro lado, as influências negativas vieram de Alimentos e bebidas (-3,5%) e Metalurgia básica (-5,3%).

Notícias

Produção industrial baiana cresceu 2,5% em abril de 2013
 
A produção industrial baiana cresceu 2,5% em abril de 2013, na comparação com março, mês imediatamente anterior. A taxa foi a segunda melhor entre os 14 locais pesquisados no País. Os avanços mais acentuados foram registrados por Minas Gerais (2,8%), Bahia (2,5%) e Pernambuco (2,3%). Região Nordeste (1,2%), São Paulo (1,0%), Espírito Santo (0,7%), Santa Catarina (0,2%), Rio Grande do Sul (0,2%) e Paraná (0,1%) completaram o conjunto de locais com taxas positivas, mas que foram menos intensas do que a média nacional (1,8%). Ceará (0,0%) ficou estável, enquanto os resultados negativos foram observados no Pará (-1,4%), Goiás (-1,2%), Rio de Janeiro (-0,4%) e Amazonas (-0,4%).

De acordo com o secretário do Planejamento do Estado, José Sergio Gabrielli, três elementos são importantes nesse resultado: “O primeiro refere-se a um crescimento generalizado do setor industrial, pois oito dos nove segmentos tiveram resultado positivo. Em segundo lugar, a intensidade do crescimento é a maior do Brasil e por fim, os setores que mais cresceram são os tradicionais (refino, celulose e petroquímica), o que significa que haverá rebatimento em outros aspectos da economia, como a aceleração das exportações e intensificação do comércio inter-regional e da relação entre indústria e comércio”, afirma Gabrielli.

O secretário explica ainda que isto é mais um sinal da continuidade do crescimento, que aliado a manutenção do nível de renda e a expansão do comércio, serviços e construção civil, criará o ambiente adequado para a economia baiana.

Na comparação com igual mês do ano anterior (abril2013/abril2012), a Bahia apresentou crescimento de 13,5%, melhor resultado entre os 14 locais pesquisados. As taxas positivas mais intensas foram observadas na Bahia (13,5%), Rio Grande do Sul (11,2%) e São Paulo (10,7%). No caso da Bahia, o resultado deveu-se, principalmente, pelo comportamento positivo dos setores de refino de petróleo e produção de álcool (óleo diesel e gasolina automotiva), produtos químicos (resinas termoplásticas) e celulose, papel e produtos de papel (celulose). Amazonas (9,6%), Paraná (8,7%), região Nordeste (8,5%), Ceará (8,2%), Goiás (8,2%), Rio de Janeiro (7,4%), Santa Catarina (7,1%), Pernambuco (4,9%) e Minas Gerais (1,8%) completaram o conjunto de locais que assinalaram taxas positivas nesse mês. Pará (-16,2%) e Espírito Santo (-8,0%) assinalaram os resultados negativos no índice mensal de abril. Desta forma, a indústria nacional avançou 8,4%, nessa base de comparação, uma vez que 12 dos 14 locais pesquisados apresentaram resultado positivo.

No acumulado do ano, a indústria baiana registrou expansão de 4,9%, e, no acumulado dos últimos 12 meses, houve acréscimo de 4,1%.


ANÁLISE DOS SETORES DE ATIVIDADES


Contribuíram para o resultado de abril (13,5%), comparado com o mesmo mês do ano anterior, os segmentos da indústria de transformação, com destaque para Refino de petróleo e produção de álcool (20,3%), em razão do aumento na produção de óleo diesel, óleos combustíveis e gasolina automotiva e de Produtos químicos (14,1%), influenciado pelo aumento em policloreto de vinila (PVC) e hidróxido de sódio (soda cáustica). Outras contribuições positivas foram registradas por Celulose e papel (21,1%), Metalurgia básica (14,7%), Veículos (41,9%) e Borracha e plástico (10,6%). A única contribuição negativa foi observada no setor de Minerais não metálicos (-0,7%).  Segundo o Coordenador da SEI, Luiz Mário Ribeiro Vieira, “esse resultado é expressivo porque o grau de difusão do crescimento é elevado, atingindo oito dos nove segmentos da indústria geral”.

Influenciaram positivamente para o resultado do primeiro quadrimestre do ano (4,9%), comparado com o mesmo período do ano anterior, cinco dos oito segmentos da Indústria de Transformação, com destaque para Refino de petróleo e produção de álcool (20,3%), Metalurgia (12,0%), Celulose e papel (6,0%), Veículos automotores (29,7%) e Borracha e plástico (14,6%). Negativamente, destacaram-se Alimentos e bebidas (-8,6%), Produtos químicos (-1,5%) e Minerais não metálicos (-3,2%).
Já para o resultado do acumulado dos últimos doze meses (4,1%), comparado com o mesmo período do ano anterior, dos oito segmentos da indústria de transformação seis contribuíram positivamente, com destaque para Refino de petróleo e produção de álcool (14,5%), Celulose e papel (6,6%), Borracha e plástico (13,4%), Produtos químicos (1,1%) e Veículos (16,2%). Por outro lado, as influências negativas vieram de Alimentos e bebidas (-3,5%) e Metalurgia básica (-5,3%).

Notícias

Em abril, vendas no varejo baiano crescem 0,9%
O volume de vendas baiano apresentou uma suave melhora no mês de abril. Segundo informações da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), o varejo na Bahia registrou crescimento de 0,9% nos negócios, sendo a mais baixa da série nesse mês, desde abril de 2003, quando a taxa foi negativa em 5,2%. Na comparação entre abril de 2013 e março de 2013, houve uma variação positiva de 2,4 % no volume de vendas. Os dados foram apurados pela pesquisa realizada em âmbito nacional pelo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).
Em abril de 2013, os dados do comércio varejista da Bahia, quando comparados com abril de 2012, revelam que cinco de um total de oito ramos que compõem o Indicador do Volume de Vendas apresentaram resultados positivos. Listadas pelo grau de magnitude das taxas em ordem decrescente, têm-se: Livros, jornais, revistas e papelaria (26,0%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (24,6%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (22,3%); Móveis e eletrodomésticos (20,1%), Tecidos, vestuário e calçados (11,1%). Para o subgrupo de Super e hipermercados o resultado apurado foi negativo em 3,6%. O segmento de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação registrou queda pelo quarto mês consecutivo (-15,9%), Combustíveis e lubrificantes pelo sétimo mês apresentou variação negativa (-13,7%), seguido por Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-6,1%). 
O comportamento das vendas no mês de abril foi determinado pelo segmento Móveis e eletrodomésticos que expandiu as vendas em 20,1%. Esse desempenho é atribuído à variação de preços em alguns produtos como os aparelhos eletroeletrônicos. Conforme dados do IBGE, a variação nos preços desses bens foi de 1,8% em contrapartida a uma inflação média de 6,5% para os últimos 12 meses.
O segundo segmento a influenciar as vendas no mês foi Outros artigos de uso pessoal e doméstico que expandiu as vendas em 24,6%. Esse desempenho é atribuído às promoções e liquidações realizadas pelos lojistas para escoar os estoques, e também ao efeito base.
A terceira maior contribuição para o varejo baiano decorreu do segmento de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos que registrou a taxa de 22,3% no volume de vendas em relação a abril de 2012. Esse resultado é atribuído a essencialidades dos produtos comercializados nesse segmento, e a suave melhora na massa de salários.
Em relação aos segmentos que contribuíram para frear o ritmo de crescimento do comércio varejista baiano, destaca-se o segmento Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo que registrou no mês de abril variação negativa de 6,1%. A razão para esse ramo voltar a registrar quedas nas vendas, após o mês imediatamente anterior ter sido positivo, é atribuída a forte alta dos preços do segmento nos últimos 12 meses. Segundo o IBGE, o subgrupo Alimentação no Domicílio do IPCA apresentou elevação de 15,7%, além do fato da Páscoa nesse ano ter ocorrido no mês de março.
O crescimento verificado nas vendas do comércio baiano, considerando o ajuste sazonal, ainda não é suficiente para animar as análises sobre o setor. O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) da Fundação Getúlio Vargas mostra que o setor inicia o segundo trimestre em ritmo de crescimento moderado. Esse comportamento é resultado da percepção de desaceleração das vendas no próprio mês de abril.

De acordo com as informações da Confederação Nacional da Indústria (CNI) a expectativa do consumidor recuou 1,9% em abril sobre março, passando para 112,1%. Em relação a abril de 2012 a queda foi de 0,8%, sendo o menor valor desde agosto de 2011. Para os analistas de mercado a queda do otimismo dos brasileiros é reflexo da preocupação com a elevação dos preços, bem como o comportamento da renda futura.
 Comportamento do comércio varejista ampliado
 O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, apresentou em abril acréscimo de 4,8% nas vendas, em razão do comportamento dos dois segmentos que compõem o setor do varejo ampliado terem registrado crescimento nesse mês. No acumulado dos últimos 12 meses a expansão no volume de negócios foi de 8,8%.
O segmento de Veículos, motos, partes e peças registrou variação positiva de 11,5% em abril, em relação a igual mês do ano anterior. Esse resultado pode ser atribuído ao efeito base, já que em igual mês do ano passado as vendas cresceram 3,6%, e ao fato do governo continuar com a política do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que favorece permanência dos preços em patamares baixos.
No que tange ao segmento Material de Construção, este apresentou em abril crescimento de 14,1% nas vendas em relação a igual mês do ano passado. O comportamento positivo no mês de abril representa o melhor resultado para o segmento desde o mês de março de 2012 quando o mesmo apresentou uma taxa mensal de 21,7%.

Notícias

Exportações baianas permanecem em crescimento em maio
Pelo segundo mês consecutivo, as exportações baianas registraram negócios superiores ao ano passado. Em maio, elas alcançaram US$ 904,2 milhões, o que superou em 1,45% igual mês de 2012. As informações são da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan).
Apesar do menor volume de embarques de produtos agrícolas, afetados pela seca e pela queda nos preços médios, os produtos industrializados garantiram o desempenho positivo com elevações nas vendas de produtos químicos/petroquímicos em 8%; papel e celulose em 3,6%; produtos metalúrgicos em 91% e o automotivo com aumento expressivo de 231%, em sua maioria destinado ao mercado argentino.
As importações cresceram 9,7% em maio, atingindo US$ 768,5 milhões. Influíram no resultado a alta de 45% nas compras de derivados de petróleo (óleo bruto e nafta); do o minério de cobre em 77% causado pela normalização da produção da Paranapanema e alta da importação de veículos de carga e fertilizantes para atender o setor agroindustrial.
No acumulado do ano até maio, as exportações baianas alcançaram US$ 3,92 bilhões, uma redução de 7% em comparação a igual período do ano anterior. Esta queda registrada no ano deve-se basicamente à redução nas vendas de derivados de petróleo em 41,3%, motivada pelo aumento do consumo doméstico e à queda na produção e nos preços, além da crise externa que ainda cerca o ambiente dos negócios internacionais, reduzindo o volume de vendas e os preços das commodities.
Os principais mercados de destinos para os produtos baianos permanecem com desempenho negativo, a exemplo da União Europeia (-19,2%), EUA (-8,6%) e Mercosul (-7,2%). A exceção é a Ásia, que puxada pela China acusa crescimento de 32% no ano.
Mesmo com quedas similares nos dois sentidos do intercâmbio de mercadorias, a balança comercial da Bahia fechou os cinco primeiros meses de 2013 com um superávit de US$ 615,6 milhões, resultado 26,3% inferior ao mesmo período de 2012.