sábado, 15 de setembro de 2012

Cooperativismo

Prêmio Nobel da Paz para o cooperativismo: meta de Roberto Rodrigues
 
 
Prêmio Nobel da Paz para o cooperativismo: meta de Roberto RodriguesApós a ONU nomear 2012 como Ano Internacional das Cooperativas, a meta, agora, é o Prêmio Nobel da Paz para o cooperativismo, por promover a inclusão – e consequente defesa da paz – e reduzir a pressão sobre a paz via mitigação do efeito da concentração de renda, pois a cooperativa é um elemento de inclusão, crescimento e transformação de pequenos em um conjunto forte e poderoso.

Essa frase resume o pronunciamento de Roberto Rodrigues – Doutor Honoris Causa da UNESP, coordenador do Centro de Agronegócio da FGV-EESP, presidente do Conselho do Agronegócio da FIESP, professor titular do Departamento de Economia da UNESP Jaboticabal, ex-ministro da agricultura, além de embaixador especial para cooperativas na Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) – na inauguração da Sala Economia do Cooperativismo na Funcadi – Fundação Carlos e Diva Pinho, em São Paulo, no dia 26 de julho.

Fonte: Mundo Cooperativo em 13/09/2012

Cooperativismo

Coapa envia 76.591 toneladas de soja para os mercados interno e externo
 
Coapa envia 76.591 toneladas de soja para os mercados interno e externoA equipe da Unidade Operacional da Coapa concluiu na segunda-feira, 10 de setembro, o escoamento da safra de soja 2011/2012 produzida na região de Pedro Afonso. No total foram expedidas 76.591 toneladas da oleaginosa, comercializadas antecipadamente pelos produtores através de contratos com as tradings responsáveis pela exportação do produto.

O trabalho começou em 10 de fevereiro deste ano. Os grãos são provenientes de fazendas de 130 produtores, sendo 51 associados da cooperativa e 79 não cooperados.

Segundo o gerente da Unidade Comercial da Coapa, Nelzivan Carvalho, a soja produzida na região de Pedro Afonso abastece o Tocantins, Pará e estados do Nordeste, além de ser enviada para o exterior, principalmente à China, grande consumidora da oleaginosa.

O gerente da Unidade Operacional da Coapa, Vanderlei do Souza, explicou que os grãos que chegaram da lavoura com média de umidade de 16,05, passaram pelo processo de secagem no armazém e foram expedidos com média 12,18 de umidade, atendendo o padrão internacional para exportação. Ainda conforme o responsável, na safra 2011/20122 quase 50 colaboradores trabalharam ininterruptamente, em três turnos, para atender o grande volume de soja que passou diariamente do armazém, considerado o maior do Tocantins.

“Com planejamento das ações e esforço de toda a equipe, conseguimos realizar satisfatoriamente o recebimento e expedição da safra”, afirmou Vanderlei, lembrando ainda que o armazém já concluiu o recebimento do milho e sorgo produzidos na Safrinha 2012 em Pedro Afonso e região. Foram recepcionadas 8.351 toneladas de milho e 6.214 de sorgo, superando as metas estabelecidas para 2012.

Fonte: OCB/SESCOOP-TO / Foto: Fred Alves em 13/09/2012

Cooperativismo

Presidente Perius palestra no VI Encontro Regional de Cooperativismo
 
Presidente Perius palestra no VI Encontro Regional de CooperativismoCom o tema A Expressão do Cooperativismo Gaúcho, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, palestrou na noite de ontem (12/09) na Faccat, em Taquara. Para um público de alunos, professores e diretores das Faculdades Integradas de Taquara, Perius falou cerca de uma hora, demonstrando os números e contando suas vivências de mais de 40 anos no cooperativismo brasileiro.

O estudo realizado pela Faccat e pelo Sescoop/RS, A expressão do Cooperativismo Gaúcho, foi apresentado no dia 04 de julho em evento da Federasul. Os números consolidados no estudo mostram que as cooperativas do Estado cresceram 25,2% de 2010 para 2011, elevando o faturamento para R$ 27 bilhões – um incremento de R$ 5,4 bilhões. Esse valor representa 11,3% do PIB gaúcho. Na noite de ontem, durante o VI Encontro Regional de Cooperativismo, promovido anualmente pela Faccat, foi celebrado o Ano Internacional das Cooperativas. Estiveram presentes o presidente da Fundação Educacional Encosta Inferior do Nordeste, Nicolau Rodrigues da Silveira; o diretor-geral da Faccat, Delmar Backes; o professor Jorge Marcelo Wohlgemuth e o presidente da Sicredi Nordeste, Celso Trentin.

Fonte: Luiz Roberto de Oliveira Junior - Ocergs em 13/09/2012

Cooperativismo

Cooperativa Educacional mineira é exemplo para o Brasil

                   

“Ao invés de mudar de São Roque de Minas, resolvemos mudar São Roque de Minas”. Essa foi a frase que, Joãozinho Leite, presidente da Sicoob Saromcred, uma cooperativa de crédito da cidade que fica 320 quilômetros dBelo Horizonte, usou para contar a história de um município que estava enfraquecendo, mas que renasceu graças ao trabalho conjunto da população.
 
São Roque de Minas tem pouco mais de seis mil e seiscentos habitantes, sobreviventes do êxodo rural. Graças ao surgimento da cooperativa, no inicio dos anos de 1990, a foi solução encontrada. “Nós queríamos o mínimo de dignidade. Resgatar os serviços bancários básicos de uma cidade. Pagar funcionários e aposentados”. Declarou Joãozinho.
 
Após solidificação, a cooperativa começou a investir no comércio local, trazendo segmentos que não existiam na cidade. Como por exemplo, o Instituto Ellos de Educação, uma cooperativa educacional, criada pela insatisfação de um grupo de pais com os métodos de ensino da região na época junto com a Cooperativa Saromcredi. Hoje são 104 cooperados e 30 funcionários. Há 13 anos, a escola oferece educação cooperativista, a 130 alunos do maternal ao 3º ano do ensino fundamental.
 
Leandro, de 10 anos, tem aula de educação e empreendedorismo, onde são passadas lições de motivação, liderança e marketing pessoal. Além de aprender como funciona uma cooperativa. “A gente aprende errando. E o que é melhor, é que aqui a gente trabalha em grupo. Um ajuda o outro”. Afirma Leandro.
 
A escola é mantida por pelos pais dos alunos. Alguns professores são cooperados, outros não. 50% da mensalidade é paga pelos pais e o restante pelo Sicoob Saromcredi, que possibilita aos filhos dos cooperados, ensino de qualidade.
 
Como forma de incentivar o cooperativismo nos jovens da escola, um projeto de “Jovens empreendedores”, mostra na prática que cada aluno é capaz de ser empreendedor. Durante a feira que acontece sempre em outubro, e que é aberta para a comunidade, cada turma cria uma cooperativa, como por exemplo: Choocolate, Casa de Doces João e Maria, Abra Cadabra Circus e Coomunicação. E ainda comercializa os produtos produzidos por eles.
 
Para a presidente da Cooperativa Educacional, Maria José de Faria Leite, a escola é uma referência de ensino cooperativista na região. Não existe uma matéria especifica de Cooperativismo, mas todos os professores falam no assunto o tempo todo. “Pensando no futuro de São Roque e desenvolvimento da comunidade, o tempo todo incentivamos o cooperativismo. Afinal de contas, o sistema tem que continuar na região”. Afirmou Maria José.
 
Alguns alunos que passam pelo Instituto Ellos, ingressam nas melhores faculdades de Minas Gerais. E se destacam.
“Mais que proporcionar o desenvolvimento da cidade, nós recuperamos a autoestima dos moradores. Se antes todos queriam sair da cidade, agora recebemos gente de fora, pessoas que vêm investir em São Roque de Minas”, diz João Carlos, fundador e atual presidente do SICOOB Saroncredi.
 
Foi para conhecer o modelo de trabalho implantado em São Roque de Minas, que um grupo de representantes de cooperativas ligadas a OCB/SESCCOP ALAGOAS, viajou para a cidade mineira. Segundo a superintendente da instituição Márcia Túlia, “São Roque é uma referência em cooperativismo. E conhecer essas práticas de excelência, ajuda as cooperativas alagoanas a adotarem estes exemplos aqui também”.

Para o Professor universitário e conselheiro fiscal da OCB/SESCOOP-AL, Antônio Carlos Silva Costa, a escola é de excelente padrão com alunos modelos para qualquer instituição. As turmas são de até 10 alunos, o que edagogicamente é muito interessante mas desperta questionamentos quanto à cobertura dos seus custos. Não fosse o investimento da SAROMCREDI, não seria economicamente viável. “Reduziria os valores das mensalidades, de modo a tornar a escola acessível a um maior número, o que permitiria ganho de escala. Ainda, transformaria o espaço num polo cultural da cidade, com cursos de línguas, dança, educação de adultos em cursos de curta duração”. Destacou Antônio Carlos sobre o valor da mensalidade da escola, que tem a mensalidade em torno de R$350.

Em breve, outro grupo deve participar de visitar a outras cooperativas, no sentido de ampliar os conhecimentos na área cooperativista, e aprender com os exemplos que deram certo, como gerir suas instituições.

http://www.ocb-al.coop.br/noticia/255/noticias/2012/09/14/cooperativa-educacional-mineira-e-exemplo-para-o-brasil

 


                
 

Notícias

Repasse de R$ 1 milhão do MDA fortalece cooperativa de viticultura
 
Repasse de R$ 1 milhão do MDA fortalece cooperativa de viticulturaMerlot, Riesling, Tannat, dentre outras uvas viníferas. Todas cultivadas no Rio Grande do Sul por agricultores familiares. Da fruta, fazem-se vinhos distintos e sucos naturais. Além dos benefícios à saúde e o sabor das bebidas, a produção gera renda e inclusão social. Na Serra Gaúcha, as previsões para os viticultores da cooperativa Nova Aliança são otimistas. Com auxílio do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), os cooperados começam a operar uma nova planta industrial em 2013. A mudança significa mais competitividade, tecnologia e rentabilidade para os trabalhadores serranos.

O incentivo do ministério veio a partir de um convênio firmado há dois anos com a Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul (Fecovinho), da qual a Nova Aliança é filiada. O MDA repassou R$ 1 milhão à federação. O estímulo foi utilizado para diversos trabalhos. Um deles era a estruturação da Nova Aliança, que nasceu da fusão de cinco cooperativas singulares. A união começou a ser estudada em 2009 e em 2011 foi concretizada. Os resultados já aparecem.

O diretor da Fecovinho, José Paulo Silva, afirma que o processo de fusão entre os cooperados da Nova Aliança ganhou velocidade. No total, as mais de 800 famílias associadas da cooperativa serão beneficiadas com o emprego do recurso. “Os associados também tiveram a oportunidade de realizar compras conjuntas, reduzindo seus custos”, apontou Silva.

Outro benefício que a injeção de recursos vai proporcionar à Central Nova Aliança é a implantação de uma unidade industrial. Vinhos finos e de mesa, sucos integrais e espumantes serão produzidos com mais valor agregado. “A ideia é focar na qualidade do produto e assim ampliar a receita, pois a base da matéria-prima (área plantada) se manterá”, destaca o representante da Fecovinho.

Desenvolvimento no Parreiral

Aos 45 anos, o agricultor familiar e diretor-presidente da Nova Aliança, Alceu Dalle Molle, acompanha as mudanças tecnológicas nos parreirais. Criado em meio a vinhedos, ele perpetuou o trabalho dos pais e do avô, e há mais de 20 anos trabalha com a produção de uvas. “Antigamente, famílias de 10 pessoas só conseguiam cuidar em média de três hectares de parreiras”, conta. Hoje, o cenário é diferente. Sua família produz em parceria com mais duas, totalizando cinco pessoas responsáveis por 13 hectares de vinhedos. A área total da propriedade do viticultor é de dois módulos fiscais, o que corresponde a 24 hectares no município de Caxias do Sul, onde fica o parreiral.

Alceu agora participa diretamente da inovação no trabalho da Nova Aliança. A entidade agrupou tradicionais cooperativas vitivinícolas da Serra Gaúcha: Aliança, São Victor, Linha Jacinto, Santo Antônio e São Pedro. Todas com mais de 80 anos de história e localizadas em três regiões produtoras com distintas características, chamadas de terroir. Juntas, elas produzem 35 mil toneladas de uva por ano. Para esse resultado, utilizam cerca de 135 hectares de vinhedos. “Vamos finalizar um estudo detalhado em breve, mas estimamos que nossa área venha de uma média de 20 hectares por associado”, explicou o diretor-presidente da cooperativa.

Os próximos passos ganham boas perspectivas com a ampliação de técnicas a partir da planta industrial. Os associados apostam no aumento da competitividade. Para isso, devem iniciar em 2014 a venda dos sucos naturais de uva em novas embalagens, incluindo a pet e a cartonada (caixinha de suco).

“A planta será um grande salto tecnológico. Vamos ter condições de produzir cada vez mais com a menor incidência de conservantes. Estamos buscando também outras culturas que não interfiram na produção de uva e futuramente podemos fazer parcerias com cooperativas de outras regiões para a troca de matéria prima”, afirma Alceu.

Políticas públicas para a viticultura

Alceu Dalle Molle acredita que as políticas públicas são imprescindíveis para o desenvolvimento da viticultura familiar. O diretor-presidente da Nova Aliança destaca que os associados da cooperativa são beneficiados por diversas iniciativas do governo federal. “Já vendemos inclusive nosso suco integral orgânico de uva para a merenda escolar por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae)”.

Além do Pnae, a Nova Aliança participa do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e seus associados acessaram linhas de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Outro ponto ressaltado por Alceu Dalle é a importância da Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater). Segundo ele, o serviço, aplicado pelo MDA, contribui para a potencialização dos trabalhos e organização das atividades no campo e aumento da produtividade.

Incentivo à produção

A parceria do ministério com a Fecovinho faz parte de uma ação do Programa de Desenvolvimento Sustentável de Territórios Rurais (Pronat). O recurso, não reembolsável e originário do Orçamento Geral da União (OGU), foi disponibilizado em três parcelas, que começaram a ser pagas no final de 2010.

O ex-delegado do MDA no Rio Grande do Sul e assessor especial do ministro Pepe Vargas, Nilton Pinho de Bem, acompanhou de perto o trabalho conjunto com a federação. Segundo Nilton, em termos de agregação de valor, a viticultura é uma das atividades mais vantajosas da agricultura familiar. “Ela alia pouca terra à muita produção. No segmento de frutas, a uva é uma das que demanda o maior número de produtores no Brasil e temos ainda a possibilidade de ampliação”, explicou.

A atual delegada do MDA no estado, Dalva Schreiner, ressalta que o propósito das cooperativas é de inclusão social. “A parceria com a Fecovinho é valorosa, já que atende a um grupo de agricultores familiares e potencializa a força das políticas públicas do ministério”, finaliza.

Fonte: AgroNotícias em 13/09/2012

Cooperativismo

Cooperativas encantam a Equipotel com a agricultura familiar do nordeste
 
Cooperativas encantam a Equipotel com a agricultura familiar do nordesteO sabor e a cultura nordestina estão bem representados na maior feira de hotelaria e gastronomia da América Latina, a Equipotel. Nesta quinta-feira (13), dia de encerramento do evento que contou com a participação de mais de 1,2 mil expositores, os visitantes da Equipotel têm a última oportunidade de conferir a exposição dos produtos das cooperativas da agricultura familiar. As três que vieram do nordeste trouxeram artigos e produtos da culinária típicos da região para encantar os visitantes da feira, que acontece no Pavilhão de Exposições do Parque Anhembi, em São Paulo.

Dentro dos 105 m² do estande, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), 14 cooperativas da agricultura familiar dividem o espaço e as atenções. Do interior do Ceará para a exposição em solo paulistano, vieram os produtos da castanha de caju fabricados pelos agricultores familiares de Pacajus. As amêndoas, comercializadas na forma natural, torradas, salgadas ou caramelizadas são produzidas pelos cooperados da Central de Cooperativas Copacaju, que somam cerca de dez empreendimentos da agricultura familiar nos quais trabalham 370 pessoas.

“Esperamos que a feira possibilite a divulgação dos produtos da Central Copacaju de forma a abrir mercado no setor de restaurantes, bares e hotéis”, afirma a consultora do empreendimento, Tereza D’Ávila. Para ela, a agricultura familiar tem muito a oferecer para o mercado paulista, maior consumidor de castanha de caju no Brasil. “O cliente que compra os Produtos da Copacaju leva para casa não só um dos melhores produtos, mas a certeza de que está contribuindo para a construção de um Brasil melhor e mais justo”, enfatiza.

Do sertão baiano

Doces, geleias e compotas de umbu, goiaba e maracujá da caatinga são a especialidade da Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá, a Coopercuc. Os 204 cooperados trabalham juntos desde 2004 a produção ecológica, economicamente viável e socialmente justa e solidária. A gerente comercial da cooperativa, Jussara Souza, considera a feira uma oportunidade de divulgar produtos únicos do nordeste. “Os doces são feitos de frutos que você só encontra na caatinga, esse é o diferencial. Além de serem orgânicos, naturais e saudáveis, possuem um apelo social muito grande”, observa. A Coopercuc está inserida no Talentos do Brasil desde 2011. “Foi por meio do programa que pudemos comercializar com grandes redes de supermercados, ampliando a renda dos agricultores familiares”, conta Jussara.

Mas não é só a culinária nordestina que atrai os visitantes. Quem passa pelo expositor da Associação de Desenvolvimento Sustentável e Solidário da Região Sisaleira (Apaeb), pode conhecer um pouco do artesanato elaborado nos tapetes, fios, cordas, jogos americanos e telas de sisal, opções elegantes de decoração. Para o gerente de marketing do projeto, Uirã Oliveira, a característica sustentável é o diferencial dos produtos. “O sisal é comprado diretamente dos agricultores familiares da região de Valente, na Bahia. É um material que tem a característica marcante do orgânico, do natural, do sustentável. Acredito que isso tem um valor significativo no mercado hoje e esperamos atender o mercado hoteleiro com essa perspectiva”, antecipa.

Talentos do Brasil


Criado em 2005, o programa é um importante instrumento de geração de trabalho e renda para artesãs e artesãos da agricultura familiar por meio do fortalecimento do processo de gestão, promoção e comercialização dos grupos artesanais. Cerca de dois mil artesãos integram os 18 grupos produtivos apoiados pelo Programa, reunindo técnicas manufatureiras repassadas de geração a geração, com a beleza da matéria prima natural, retirada da biodiversidade brasileira de forma sustentável.

O Talentos do Brasil é uma iniciativa da Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA). O Programa conta ainda com parcerias importantes, como o Sistema Brasileiro de Apoio às Pequenas e Micro Empresas (Sebrae) e o Ministério do Turismo.

Fonte: Jornal Dia a Dia em 14/09/2012

Cooperativismo

Coopamart participa da Feira do Artesanato Mundial
 
Coopamart participa da Feira do Artesanato MundialA Cooperativa Amazonense de Artesanato (Coopamart) participa, do dia 6 ao 16 de setembro, da Feira do Artesanato Mundial (FAM), com a exposição da produção de 17 artesãos da cooperativa. A feira está sendo realizada no Centro de Convenções do Manaus Plaza Shopping, localizado na Avenida Djalma Batista, bairro Chapada. O convite para a realização da exposição foi feito pela Secretaria do Estado do Trabalho (Setrab) e pela Secretaria Municipal do Trabalho e Desenvolvimento Social (Semtrad).

A Feira do Artesanato Mundial que vem a Manaus pela primeira vez com a o melhor do artesanato mundial, conta com a participação de artesãos de Manaus, Roraima, Tocantins, Pará, Distrito Federal, São Paulo, Santa Catarina e Paraná e Rio Grande do Sul, e de vários países como Tunísia, Dubai, Quênia, Índia, Turquia, Peru, Filipinas, África do Sul, Egito, Rússia, Marrocos, Palestina, Síria, Líbano, Istambul e Bolívia.

A Coopamart está com dois stands para exposição e comercialização de todos os produtos, o primeiro stand apresenta a coleção de biojóias com sementes de tucumã, jarina e açaí intitulada “Guaraná e Flor” criada em parceria com a designer Virgínia Scott. O segundo expõe confecções de algodão cru, bordados, bolsas feitas da juta, artigos de decoração, arranjos florais com temas regionais, dentre outros produtos.

A presidente da Coopamart, Terezinha Ribeiro declarou que os dois stands da cooperativa estão muito visitados e muitos pedidos de encomendas já foram feitos. Ela disse que está muito contente ao notar que os manauaras valorizam os talentos locais.

“Essa é uma grande oportunidade de apresentarmos a Coopamart para quem vier a FAM, já participamos de exposições em Brasília, Recife e Belo Horizonte estas capitais já conhecem nossos trabalhos e aqui em Manaus muitos não conheciam os trabalhos produzidos pela Coopamart e agora temos mais uma chance de fazer novos contatos para novos cooperados que querem ingressar na nossa cooperativa”, comemora Terezinha.

A Feira do Artesanato Mundial (FAM) ainda oferece uma programação com palestras e oficinas como bijouterias de PET e cestaria de jornal voltado para o público e artesãos com a participação dos profissionais do SEBRAE. A FAM acontece de segunda a sexta-feira a partir de 16h até às 22h, sábados, domingos e feriados de 14h às 22h, o valor da entrada é de 5 reais, crianças até 12 anos e idosos a partir de 60 anos a entrada é gratuita.

Fonte: Coopcom - Cooperativa de Comunicação do Amazonas / Foto: Priscilla Torres/Coopcom em 14/09/2012

Cooperativismo

Cooperativistas discutem produção de leite no Brasil
 
Cooperativistas discutem produção de leite no BrasilTeve início dia 11/9), em Uberlândia (MG), a 12ª edição do Simpósio Internacional sobre Produção Competitiva de Leite – o Interleite, com patrocínios dos Sistemas OCB e Ocemg e da cooperativa Itambé. Tendo como público-alvo produtores de leite, técnicos e consultores, dirigentes laticinistas, além de membros do governo e pesquisadores, o evento tem como objetivo discutir o mercado e as tendências para o leite no Brasil, trazendo este ano temas como fronteira tecnológica, competitividade e gestão, entre outros. Representando o Sistema OCB na abertura esteve o coordenador da Câmara de Leite OCB/CBCL, Vicente Nogueira.

Tradicionalmente, o Sistema OCB aproveita a realização do Interleite para reunir lideranças cooperativistas do setor e debater assuntos de interesse do ramo. Assim, foi realizada mais uma reunião da Câmara de Leite OCB/CBCL, contando com a participação de representantes de mais de 20 cooperativas dos estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

De acordo com o analista de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Gustavo Beduschi, que assessorou a reunião, o principal assunto discutido pelos participantes foi o projeto do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado de Goiás (Sescoop/GO) de criação da Rede de Abastecimento das cooperativas de leite. “Hoje no Brasil existem mais de 2 mil casas agropecuárias espalhadas por todo o país. Destas, boa parte está com as cooperativas, e a criação de um sistema que integre todas elas é mais do que oportuna”, ressaltou.

Segundo o analista, trata-se de uma proposta interligada com os objetivos da OCB. “O projeto da Rede de Abastecimento já está num estágio de análise adiantado, corroborando com nossas intenções de promover a reestruturação das cooperativas brasileiras de leite”, afirmou Beduschi.

O analista da OCB ressalta, ainda, que esta é uma tendência que vem sendo adotada pelo Sistema como um todo. Segundo Beduschi, ações parecidas estão sendo projetadas, também, no ramo transporte.

Fonte: OCB/Sescoop em 14/09/2012

Cooperativismo

Coop promove campanha e lança produtos de fabricação própria
 
Coop promove campanha e lança produtos de fabricação própriaA Coop – Cooperativa de Consumo promoverá no período de 15 de setembro a 5 de outubro o Festival de Ofertas "Delícias da Coop – tá na boca da gente”, voltada para os produtos de panificação de fabricação própria.

Atualmente a linha Delícias da Coop, que completa seis anos neste mês de setembro, apresenta 215 itens, envolve 70 fornecedores parceiros entre matéria-prima e embalagens e tem participação de 2,7% no faturamento. Desse volume, os pães representam 50%, confeitaria 28% e pizzas e salgados, 22%.

De acordo com Daniela Batista Marchiolli, gerenciadora de produtos – Divisão Marca Própria da Coop, a previsão é alavancar em 5% o volume de fornecimento dos produtos dessa linha. "Além de evidenciarmos a marca Delícias da Coop, aproveitamos o festival para apresentarmos também alguns de nossos lançamentos como o Brioche Integral e Pão Australiano, com ofertas especiais”, acrescenta Daniela.

No período de 15 a 21 de setembro, as massas de pizza prontas e semiprontas estarão com preços diferenciados; de 22 a 28 de setembro serão a vez o brioche integral, pão australiano e pão de leite e na semana de 29 de setembro a 5 de outubro, a Coop oferecerá preços especiais para cupcakes, donnuts, sonhos e minipudins.

Sobre a Coop: Considerada a maior cooperativa de consumo da América Latina e 13ª no ranking da ABRAS – Associação Brasileira de Supermercados, a Coop possui 28 unidades de distribuição, localizadas no ABC Paulista, São José dos Campos, Sorocaba, Tatuí e Piracicaba, além de dois postos de combustíveis, instalados em Tatuí e em São José dos Campos.

Em parceria com o Banco Bradesco disponibiliza aos seus cooperados o cartão Private Label Coop Fácil Visa e sua linha de produtos de marca própria Coop Plus é formada por cerca de 500 itens, envolvendo 60 categorias. A Cooperativa encerrou 2011 com fornecimento bruto de R$ 1,661 bilhão.

Fonte: MP & Rossi Comunicações/Marli Popolin em 14/09/2012

Cooperativismo

Cooperativistas celebram conclusão do 1º MBA em Gestão de Cooperativas do Estado
              
 
Cooperativistas celebram conclusão do 1º MBA em Gestão de Cooperativas do EstadoAconteceu na última terça-feira (11/09), na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), a cerimônia de encerramento do 1º MBA em Gestão de Cooperativas de Pernambuco, promovido pelo Sescoop/PE, em parceria com a Unicap e a OCB/PE, que contou com a participação de familiares dos formandos e representantes do cooperativismo do Estado. O evento celebrou também o Ano Internacional das Cooperativas e os 41 anos da OCB/PE. Integraram a mesa de abertura as professoras Cristina Guimarães e Evânia Pinkovsky e o presidente do Sistema OCB/PE, Malaquias Ancelmo de Oliveira, que fez a entrega da placa Mérito Cooperativo a Enes Paulo Crespo, um dos fundadores da OCB/PE.

Na saudação inicial, o presidente do Sistema OCB/PE falou da importância do Ano Internacional, definido pela Organização das Nações Unidas (ONU) ainda em 2009 e explicou a importância da especialização, sobretudo, como forma de fortalecer a gestão das cooperativas do Estado. Em seguida, a professora Evânia, representando o reitor da Unicap, falou sobre a importância da parceria e do pioneirismo do curso. Representando os formandos, Giovanni Prado, diretor de Expansão da Pernambucred, apresentou seu discurso para os presentes focando a qualidade do curso.

Em seguida, Malaquias Ancelmo entregou a placa Mérito Cooperativo a Enes Paulo Crespo, 1º secretário executivo da OCB/PE, cooperativista e professor. Em sua explanação, o presidente falou sobre a grande contribuição dada pelo homenageado para as bases do segmento. Em 1971, Crespo atuou como um dos fundadores da então OCEPE e trabalhou para o fortalecimento do cooperativismo em períodos de grandes dificuldades, incluindo a Ditadura Militar. Seu trabalho perpassa a atuação com os sindicatos rurais e entidades voltadas à capacitação e à sustentabilidade. “Essa homenagem é uma pequena forma de agradecer tudo o que o Paulo Crespo fez pelo cooperativismo. Ele já nos deu o exemplo de que é possível fazer. Ele deu a sua vida pelo que acreditava”, concluiu.

Na oportunidade, foram entregues as declarações de conclusão do curso, iniciado em 2011, que formou 31 alunos, cujos trabalhos de conclusão da especialização incluíram diferentes formatos como planos de negócio e monografia. O Sescoop/PE já está preparando mais uma especialização em Gestão de Cooperativas e o processo se encontra em fase de ajustes para abertura de licitação. A região ainda não foi definida, mas cogita-se a realização do curso em Recife ou Caruaru.

Fonte: OCB/PE em 14/09/2012

Cooperativismo

 Coopercentral Aurora Alimentos assume operação da Bondio Alimentos
 
A Coopercentral Aurora Alimentos – um dos maiores conglomerados agroindustriais do País – assumirá a partir de 1º de outubro as operações da indústria de aves da Bondio Alimentos, localizada na rodovia SC-283, no quilômetro 03, no município de Guatambu (SC).
 
O anúncio foi feito em 10 de setembro pelos diretores da cooperativa – Mário Lanznaster (presidente), Neivor Canton (vice-presidente) – e Marcos Antonio Zordan (diretor de agropecuária).
 
A efetivação do negócio (arrendamento com opção de compra) surgiu após reunião entre os dirigentes da Coopercentral Aurora Alimentos e da Bondio Alimentos, representada pelos empresários Mário Antônio Sperandio, Valdir Luís Sperandio e Maria Auxiliadora Sperandio.
 
De acordo com a negociação, a partir de 1o de outubro a Coopercentral Aurora Alimentos inicia as operações da unidade fabril da Bondio Alimentos em Guatambu, em sua capacidade plena. Os diretores da cooperativa asseguram que desta maneira será mantido o mesmo nível de emprego. Atualmente a unidade possui aproximadamente 1.000 colaboradores e a previsão inicial é de ampliar para 1.400 empregos diretos. A unidade abate 110.000 aves por dia e produz cortes congelados.
 
As atividades da Bondio Alimentos abrangem toda a cadeia produtiva, desde a produção de ovos férteis, integração e processamento de carne de frango para consumo.
 


Cooperativismo

Aspectos Legais do Cooperativismo é tema de fórum em setembro
 
No dia 21 de setembro será realizada a edição 2012 do Fórum de Aspectos Legais do cooperativismo, tendo como tema central o “Impacto e Estratégias Jurídicas Diante das Novas Obrigações Fiscais: Abordagem Teórica e Prática com ênfase no PIS, na COFINS e no ISS”.
 
As novas obrigações acessórias que serão debatidas foram trazidas pelo Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) e instituídas pelo Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007, que faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal (PAC 2007-2007), exigindo a modernização da sistemática atual do cumprimento das obrigações acessórias, transmitidas pelos contribuintes às administrações tributárias e aos órgãos fiscalizadores, utilizando-se da certificação digital para fins de assinatura dos documentos eletrônicos, garantindo assim a validade jurídica dos mesmos apenas na sua forma digital.
 
O objetivo é debater essa nova realidade a partir de diferentes visões de pessoas e instituições envolvidas com o cooperativismo, para estabelecermos uma estratégia pertinente a este tipo societário, com o objetivo de conferir o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo.
 
Como expositores estarão Paulo de Barros Carvalho, João Caetano Muzzi Filho, João Hamilton Rech, Lineu Peinado, José Augusto Delgado, Kiyoshi Harada, Paulo Gonçalves Lins Vieira e Heleno Taveira Tôrres.

O evento acontecerá no Tivoli São Paulo – Mofarrej – Sala Liberdade, das 8h às 17h. Mais informações e inscrições pelo site www.portaldocooperativismo.org.br
 


Economia Solidária

IV Encontro da Rede Baiana de Bancos Comunitários nos dias 20, 21 e 22 de setembro

Por Leonardo Leal

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Com o tema "Construindo uma articulação em rede", os bancos comunitários realizam na comunidade de Matarandiba em Vera Cruz/BA, Ilha de Itaparica, o IV Encontro da Rede Baiana de Bancos Comunitários nos dias 20, 21 e 22 de setembro.
 
Os Bancos Comunitários de Desenvolvimento (BCDs) são práticas de finanças solidárias, baseadas na gestão de serviços financeiros em comunidades empobrecidas, através de processos associativos de autogestão local. Tais práticas estimulam processos de desenvolvimento comunitário, articulando diferentes mecanismos de inovação social, como: o uso das moedas sociais, a constituição de circuitos de microcrédito solidário e a instituição de espaços públicos de diálogo.
 
Desde a constituição do primeiro banco comunitário baiano, em 2005 (Eco Luzia), muitas ações já foram realizadas para fortalecer a prática dos bancos e suas comunidades. Logo, o IV Encontro da Rede Baiana de Bancos Comunitários é fruto do esforço realizado por cada banco. Nesse encontro, vamos buscar fortalecer a nossa rede, trocar experiências, conhecer outras e lutar por políticas públicas de apoio. Serão 3 dias de encontro com a presença de 7 bancos comunitários (Eco Luzia, Ilhamar, Guine, Casa do Sol, Fonte de Água Fresca, Cidadania Quilombola e Bamex), promovendo um espaço de formação, integração, intercâmbios culturais, articulação política e festa. Ainda teremos a participação de vários convidados como a Superintendência de Economia Solidária, Caixa Econômica, Fórum Baiano de Economia Solidária, Fórum Costa dos Coqueiros, Associação Santa Luzia, Grupo de Investimento Coletivo e os Fundos Rotativos Solidários.
 
Esperamos todos e todas para compartilhar mais esse momento de construção das finanças solidárias e economia solidária na Bahia!

Economia Solidária

  
Seminário debaterá programas governamentais para a comercialização da agricultura familiar

Três programas governamentais de acesso ao mercado institucional público serão discutidos por representantes do Governo Federal, Governo do Distrito Federal e sociedade civil no Seminário Mercado Institucional no Cerrado: Perspectivas e Desafios para o PAA, PAPA-DF e PGPM Bio durante o VII Encontro e Feira dos Povos do Cerrado. O encontro é promovido pela Rede Cerrado e ocorrerá de 12 a 16 deste mês. Já o Seminário, organizado pelo IMS (Instituto Marista de Solidariedade), ocorrerá na próxima sexta-feira (14), das 9h às 17h.
 
Os dois programas e a política, o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos), o PAPA-DF (Programa de Aquisição de Produtos da Agricultura Familiar) e a PGPM Bio (Política de Garantia de Preços Mínimos para Produtos da Sociobiodiversidade), serão apresentados e discutidos por aproximadamente 200 agricultores familiares e/ou extrativistas do bioma Cerrado.
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Para contribuir com a discussão estão confirmadas as presenças de representantes dos Ministérios do Desenvolvimento Agrário, Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Meio Ambiente, da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), da Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal e das organizações Cooperativa Grande Sertão (MG), Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (PA-TO-PI-MA) e Associação Rural dos Produtores Extrativistas do Pantanal (MT).
 
Historicamente, a agricultura familiar sempre foi órfã de políticas públicas, principalmente voltadas à comercialização. “A agricultura familiar possui várias especificidades que devem ser entendidas por governos e academia, por exemplo. A compreensão desses variados aspectos é que possibilitou o surgimento de políticas públicas para o pequeno agricultor. É esse casamento de ideias que vem promovendo avanços para o setor. Na última década tivemos grandes melhorias e o mérito mesmo é para essa abertura com a criação de políticas e programas, que possibilitou esse salto, porém, ainda necessita de muitos avanços. ”, afirmou a engenheira agrônoma e analista social do IMS, Lecir Peixoto.
 
Os participantes serão recebidos no Pavilhão Índio Galdino, do lado de fora do Memorial dos Povos Indígenas, no canteiro central da via Eixo Monumental, em Brasília, DF.
 
O PAA foi criado em 2003, Instituído pelo art. 19 da Lei nº 10.696, de 02 de julho de 2003, e regulamentado pelo Decreto nº 6.447, de 07 de maio de 2008. Na sua essência, o programa promove a aquisição de alimentos oriundos da produção da agricultora familiar, diretamente, ou por meio de suas associações e cooperativas. O destino desses alimentos é a formação de estoque, para a modalidade CPR Estoque e à doação para pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional, atendidas por programas sociais locais, nas modalidades CDAF Compra Direta e CPR Doação. Atualmente é operacionalizado pela Conab e gerido pelo Grupo Gestor, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e composto por representantes dos Ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA); do MDS; da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA); do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), da Fazenda (MF) e do Ministério da Educação (MEC).
 
A PGPM Bio foi instituída em 2008, por meio da Lei nº 11.775, que prevê uma subvenção direta a alguns produtos da sociobiodiversidade de estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O extrativista é beneficiado pelo recebimento de um bônus, caso a venda de seu produto ocorra por um preço inferior ao mínimo fixado pelo Governo Federal por meio da Conab. Dentre os produtos subvencionados estão o pequi, umbu, mangaba, açaí, baru, babaçu, cera de carnaúba, borracha natural, dentre outros. Em 2010, segundo dados da Conab, foram mais de 8 mil famílias beneficiadas.
 
O PAPA-DF foi criado neste ano pelo Governo do Distrito Federal para fomentar a geração de renda no campo e promover a inclusão produtiva da população rural. Com o programa surgiu, também, a criação de uma Central de Compras Públicas para Abastecimento do DF. Apesar de parecer ter o mesmo foco que o PAA, o PAPA possui características próprias mais adequadas à realidade do Distrito Federal, como, por exemplo, a comercialização via mercado governamental não só de alimentos, mas também de flores e artesanatos. A lei distrital pretende ainda ir além da distribuição de alimentos a pessoas em situação de risco alimentar, alcançando outras instituições como os restaurantes comunitários, o zoológico de Brasília, sistema prisional e sistema saúde.
 
Fonte: IMS (www.ims.gov.br)

Cooperativismo




A partir de 05 de outubro de 1988, entrou em vigência a nova Constituição da República. A chamada “Constituição Cidadã”. A partir dessa nova ordem jurídica, o cooperativismo foi constitucionalizado. Dentre os diversos dispositivos, nos quais o cooperativismo se encontra recepcionado, destaca-se o inciso XVIII, do artigo 5º. Este dispositivo integra o capítulo I “Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos”, com a seguinte dicção: “a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independe de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento”. Pois bem.

Recentemente, entrou em vigor a Lei 12.690, publicada em 20 de julho de 2012, que dispõe sobre a organização e funcionamento das cooperativas de trabalho. É composta de 29 artigos distribuídos em cinco capítulos, dentre estes, o capítulo III denominado “Da Fiscalização e das Penalidades”.

Agora, com a vigência do novel diploma cooperativo, o Estado, através do Ministério do Trabalho e Emprego está autorizado a fiscalizar as cooperativas classificadas no ramo trabalho e as de produção. Pode inclusive aplicar pesadas sanções.

Ao meu entender, a mencionada autorização instituída na lei afronta de morte o princípio constitucional insculpido no inciso XVIII supradito, que sepultou a interferência do Estado no funcionamento “interna corporis” das cooperativas.

O fato do inciso XVIII do artigo 5º da Constituição se encontrar inserido no capítulo dos “Direitos e Deveres Individuais e Coletivos”, não pode ser objeto de deliberação pelo Poder Legislativo, nem mesmo por emenda constitucional, conforme prescreve o inciso “IV, parágrafo 4º, do artigo 60, da própria Carta Ápice”.

O capítulo dos direitos fundamentais expressa valores superiores, onde reside o princípio da não interferência do Estado no funcionamento interno das cooperativas.

Há ainda ofensa ao princípio da legalidade, na medida em que a competência para fiscalizar as cooperativas é do seu Conselho Fiscal por expressa disposição do artigo 56, da Lei 5.764/71.

Tenho para mim, que os dispositivos da Lei 12.690, que tratam da fiscalização no âmbito da gestão interna das cooperativas é inconstitucional. A lei, neste aspecto, feriu profundamente direitos fundamentais das sociedades cooperativas.

Mas, a lei está aí. Posta no ordenamento jurídico e deve ser cumprida.

Só o Estado-Juiz em sendo provocado poderá dirimir se o meu posicionamento tem ou não agasalho, no que tange a constitucionalidade dos dispositivos da recente lei.
*Arinaldo Vieira Crispim é assessor jurídico (OAB-PE 6.409-D)

Notícias

Jornada de Iniciação Científica é caminho para cursos de mestrado e doutorado

 
Por Marcelino Ribeiro
 
As jornadas de iniciação científica são o berço da pós-graduação. Nelas, prosperam um ambiente de discussão entre estudantes, pesquisadores e instituições que costuma dar bons frutos em cursos de mestrado e doutorado, afirma o professor Mateus Matiuzzi da Costa, Pró-reitor de Pesquisa e Pós Graduação da Universidade do Vale do São Francisco (Univasf).
 
Jornada de Iniciação Científica é caminho para cursos  de mestrado e doutoradoPara uma região como o polo Juazeiro (BA) e Petrolina (PE), distante dos grandes centros urbanos, é fundamental apoiar essa dinâmica de formação de talentos humanos no ensino superior. Estruturar a pesquisa científica no interior do país evita o “dreno” de novos talentos para outros locais ou regiões do país, e criamos condições para que estudem, trabalhem e formem-se grupos de pesquisa por aqui mesmo, explica Mateus.
 
Regional - A realização conjunta, nos dias 1, 2 e 3 de agosto, da VII Jornada de Iniciação Científica da Embrapa Semiárido e da I Jornada de Iniciação Científica da Univasf/Facepe é um fato “muito positivo”. A organização dos eventos mostra que as duas instituições podem atuar de forma cooperativa e que são capazes de unir esforços para promover a pesquisa regional, a exemplo do que já ocorre em dois cursos de mestrado (Ciência Animal e Engenharia Agrícola) e em um de doutorado (Biomateriais), que está sendo submetido à aprovação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES.
 
Chefe Geral da Embrapa Semiárido, o pesquisador Natoniel Franklin de Melo considera a iniciativa do centro de pesquisa e da universidade uma espécie de ensaio para a promoção de um evento maior, de características regionais com o envolvimento de outras instituições como a Universidade do Estado da Bahia (Uneb) e Instituto Federal do Sertão de Pernambuco.
 
A efetivação de um evento dessa envergadura no calendário anual das instituições de pesquisa, ensino e desenvolvimento já está em discussão com a Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe) e o com Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Ambos são organismos financiadores de projetos e bolsas para os estudantes universitários e promovem as jornadas científicas em todo o pais.
 
Para Natoniel, gestões ainda precisarão ser feitas junto à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), visando a realização de uma jornada de cunho regional, sendo essa uma oportunidade para intensificar a divulgação dos programas de pesquisa em andamento nas instituições do Vale do São Francisco.
 
Crítico – Membro da comissão que organizou as duas jornadas, o pesquisador Anderson Ramos Oliveira destaca que os eventos dão oportunidade para bolsistas e estagiários apresentarem os resultados de trabalhos desenvolvidos ao longo do último ano. Por outro lado, a “iniciação científica é fundamental na formação de alunos, uma vez que possibilita que os mesmos tenham contato mais direto com a pesquisa e com o pensamento científico. E, assim, se capacitam para serem futuros pesquisadores ou se tornarem profissionais mais aptos para analisarem criticamente as mais diversas situações nas quais a pesquisa se faça presente”.
 

Economia Solidária

Associação vende quase 3 toneladas de peixes cultivados em tanques-rede no Lago de Sobradinho

 
Por Fernanda Birolo
 
Em uma única despesca, neste mês de agosto, a Associação dos Criadores de Peixes de Sobradinho (Acripeixess), retirou quase três toneladas de tilápia dos tanques-rede do projeto que mantém com a Embrapa Semiárido e a Chesf. A renda gerada a partir da comercialização dos peixes, além de cobrir os gastos que tiveram até agora, servirá ainda para a compra de alevinos e ração para iniciar um novo cultivo.
Associação vende quase 3 toneladas de peixes  cultivados em tanques-rede no Lago de Sobradinho
“A ideia é que a gente consiga se autossustentar”, explica Neuraci de Jesus Silva, associada responsável pelas atividades da Acripeixess com o projeto Lago de Sobradinho. Com sua experiência, ela avalia que a atividade da piscicultura é bastante rentável. O que falta é um acordo entre os produtores para estabelecer uma tabela de preços mais justa.
 
Atualmente, os peixes grandes (acima de 1kg) são vendidos pela associação ao preço de R$ 5,00 o quilo. Os médios (cerca de 800 gramas) ficam por R$ 4,00 e os pequenos (em torno de 600 gramas) a R$ 2,80. Sobre esses valores, a associação dá ainda um desconto de 10% correspondente às vísceras.
Além do acompanhamento técnico oferecido pela Embrapa Semiárido e Chesf para aprimorar o manejo dos peixes em tanques-rede, o projeto também incentiva os associados a fazer o controle e monitoramento de todo o sistema de cultivo. O objetivo é que, ao final do projeto, eles sejam capazes de gerenciar o crescimento das unidades de produção, bem como o escoamento e a administração dos recursos financeiros.