domingo, 16 de dezembro de 2012

Notícias

Resíduos Sólidos, um grande desafio na nova economia. 
 
A administração dos resíduos gerados no processo de produção e consumo representa um grande desafio na nova economia. Para integrar soluções ao que é proposto para o futuro, é preciso uma visão ainda mais ampla sobre a questão.
 
O conceito de “responsabilidade compartilhada”, presente na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), pede forte empenho coletivo para a sua aplicação. O comprometimento de todas as partes envolvidas deve ser pleno – do poder público, a partir da constituição de legislação eficiente; da iniciativa privada, com a oferta de pesquisas e desenvolvimento de tecnologias em sistemas para a eliminação e a correta destinação dos resíduos sólidos; e da sociedade, com ações ambientalmente corretas e cobrança de aplicação das leis.
 
A indústria é a principal utilizadora de recursos naturais e vem oferecendo diversas soluções para reintegrar os resíduos resultantes das suas atividades ao processo produtivo. A constituição de acordos setoriais que indiquem o percurso mais adequado para cada tipo de resíduo é viável e ainda permite aprimorar regulamentações específicas.
 
Além da preocupação com o processo produtivo e a busca por soluções para a substituição de insumos, as empresas têm a capacidade de influenciar o comportamento do consumidor – considerando-se aqui não apenas o cliente final, mas também o consumidor corporativo de bens e serviços e os responsáveis pelas compras públicas. Criar práticas de consumo e de destinação de resíduos mais sustentáveis, desse ponto de vista, é mandatório. Cada ator deve assumir o seu papel para que soluções como reciclagem, reaproveitamento, coleta e logística reversa sejam eficazes.

Notícias

Compras on-line: melhor prevenir que remediar
 
Cada vez mais os brasileiros tomam gosto pelas compras online. Pesquisas da comScore revelaram que, no quarto trimestre de 2011, somente no Brasil, os internautas gastaram 4,1 bilhões de minutos em sites de comércio eletrônico. A comodidade de não entrar em filas, não precisar procurar vaga de estacionamento e ter a entrega da mercadoria em casa – aliada às facilidades de pagamento, a melhorias nas velocidades de acesso à internet e à abrangência da banda larga – é motivo para o e-commerce ganhar popularidade no País. Mas a ânsia em fechar um bom negócio pode causar problemas quando o internauta esquece um item básico em qualquer compra online: a segurança.
 
Da mesma forma que é necessário tomar cuidados ao comprar em lojas físicas, os consumidores devem ter em mente que o ambiente online também oferece riscos. Por isso, existem algumas dicas básicas que podem ajudar a evitar problemas antes mesmo de acessar essas páginas.
 
A indicação de sites já conhecidos por amigos e familiares pode ajudar, principalmente nas referências de pontualidade. Mas, é indispensável checar a política de privacidade do site. Essas normas devem estar disponíveis em todos os sites que vendem pela internet e devem possuir diretrizes claras sobre o tratamento dado aos dados pessoais do comprador.
 
Um tipo de golpe muito comum é o chamado “sites fake” (ou clonados), que consiste em cópias de sites reais para enganar os desavisados, que poderão ter todos os seus dados roubados. Para evitar essa dor de cabeça, ao acessar um site de compras, uma dica é checar alguns links do site. Quando o site é ”clonado” alguns links não funcionam adequadamente e são direcionados para sites bem diferentes.
 
Outra dica é checar se existe um cadeado antes do endereço da página e, ao clicar nele, deve ser aberta uma janela com informações sobre o certificado digital, que indica que a empresa segue os preceitos legais para vendas online no Brasil e, por meio de criptografia, impede a propagação de golpes virtuais.
 
Com a tendência de aumento no uso de dispositivos móveis para compras online, aumentam as chances de fraudes. Por isso, o mesmo cuidado que os usuários têm com o PC, devem ter com os smartphones e tablets. Se o aparelho estiver infectado, os dados do comprador também estarão comprometidos no momento da compra.
 
Ligar o bluetooth somente no momento em que for utilizado; instalar apenas aplicativos confiáveis, provenientes de sites de fabricantes; e usar senha para bloquear o teclado do dispositivo são algumas pequenas mudanças de atitude que podem ajudar a proteger um pouco mais esses equipamentos. E, como eles são tão indispensáveis, é melhor prevenir que remediar.
 
Por Willian Alevate, especialista em Segurança da Informação da Módulo

Notícias

Políticas Públicas, desenvolvimento sustentável e responsabilidade social.

O Brasil vem buscando, por meio de políticas públicas claras, incentivar a criação de instrumentos que promovam o envolvimento de empresas e da sociedade no trabalho de constituição de um sistema sustentável, principalmente do ponto de vista das mudanças de atitude. Muito disso é resultado das necessidades indicadas pela iniciativa privada.
 
Um exemplo de medida eficiente é transformar em regras as boas práticas empresariais, nas suas diversas searas – seja no modo de produção, seja na substituição de recursos naturais –, consolidando-as como padrão geral. E o meios que podem ser utilizados para transformar boas práticas em normas são a regulamentação pública e a autorregulação setorial, muitas vezes utilizadas conjuntamente.
 
Nesse sentido, a indução de políticas públicas utilizaria as organizações já comprometidas com pelo menos parte das mudanças necessárias como apoio ao engajamento do mercado em que estão inseridas, provocando ações estruturais que resultariam em alterações relevantes nos perfis da produção, do consumo e da distribuição de renda.
 
Considerando um objetivo mais abrangente, a adoção de políticas públicas representa ampliar o leque contributivo das ferramentas já criadas pelas próprias empresas para promover avanços concretos na implantação de uma nova economia, equilibrando o patamar das práticas de Responsabilidade Social Empresarial
.
Além disso, as políticas públicas devem prever que práticas voltadas para o desenvolvimento sustentável, que já produzem algum resultado, devem ser identificadas e reconhecidas, de forma que o ciclo de investimentos e de desenvolvimento de ações positivas permaneça sempre em atividade.

Cooperativismo

PR conquista lei de apoio ao setor cooperativista
 
A lei estadual 17.142, que estabelece incentivos e mecanismos de apoio ao cooperativismo paranaense. Pela lei, o Estado vai garantir às cooperativas suporte técnico e crédito acessível, foi sancionada pelo governador Beto Richa, no dia 25 de outubro.
 
O texto também institui o ensino do cooperativismo nas escolas estaduais, além de permitir a participação de cooperativas em licitações e convênios com o poder público. A lei aprovada atende ao compromisso do governo estadual de estimular o cooperativismo e desenvolver mecanismos para facilitar a criação, manutenção e desenvolvimento de cooperativas paranaenses dos mais diversos ramos.
 
A nova legislação prevê apoio do governo à capacitação de profissionais, suporte técnico do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) para cooperativistas agrícolas e pecuárias e estímulo à formação de cooperativas de servidores públicos. Estipula ainda que o Estado deva estabelecer tratamento tributário adequado ao ato cooperativo e que as cooperativas legalmente constituídas poderão participar de licitações promovidas pelo Governo do Paraná
 
A sanção complementa a Lei N° 17.142, de maio de 2012, sobre a Política Estadual de Apoio ao Cooperativismo.

Cooperativismo

Cooperativismo foi premiado em todo o Brasil
 
A participação e importância do cooperativismo no cenário nacional e na vida da população brasileira pode ser medido de várias formas. Além de números, a crescente presença das cooperativas nas mais diversas premiações e rankings comprova a importância do setor.
 
Apenas em outubro e novembro, dezenas de cooperativas tiveram sua atuação reconhecida de alguma forma.
 
O ranking IEL, por exemplo, que traz as 200 maiores empresas do Estado do Espírito Santo com base nos dados de 39 de dezembro de 2011, promovido pelo Instituto Euvaldo Lodi/ Findes, comtemplou 18 cooperativas. O Estado tem 147 cooperativas registradas no Sitemas OCB-Sescoop/ES. São elas:
 
23 | Unimed Vitória……………….47 | Cooabriel………………………….55 | Selita
65 | Coopeavi…………………………73 | Unimed Sul………………………93 | Veneza
103 | Coccapi…………………………111 | Sicoob Leste Capixaba……..118 | Unimed Noroeste
128 | Sicoob Central……………….137 | Sicoob Sul Cerrano………….138 | Sicoob Norte
142 | Sicoob Sul……………………..145 | Unimed Norte…………………162 | Unimed Piraqueaçu
165 | Sicoob Centro Serrano……195 | Sicoob Credirochas………….196 | Sicoob Sul Litorâneo
A esse grupo somam-se outras, com conquistas as mais diversas, entre elas, estão:
 
C.Vale – Cooperativa Agroindustrial: melhor em produção de soja pela revista Globo Rural
 
Central de Cooperativas Apícolas do Semiárido Brasileiro – Casa Apis: Prêmio Valores do Brasil, pelo Banco do Brasil, na categoria DRS Nordeste
 
Cocamar: Comenda de Honra ao mérito de Segurança e Saúde no Trabalho (SST), da Associação Animaseg, e 65ª posição no ranking geral e melhor classificada no segmento de cooperativas na edição do Anuário Negócios 360º da Revista Época; Prêmio DuPont Mundo de Respeito
 
Cooper: vencedora da categoria Supermercados, no Prêmio Conceito Varejista 2012, feita pela Fecomércio, a pedido do Sindilojas de Blumenau,
 
Cooperativa Agrícola dos Plantadores e Fornecedores de Cana da Média Sorocabana – Coplacana (unidade de Piracicaba – SP): Prêmio DuPont Mundo de Respeito
 
Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo): 1º lugar em loja agropecuária e armazéns de grãos, na Pop List Rio Verde, do jornal O Popular, de Goiás
 
Cooperativa Castrolanda: Prêmio DuPont Mundo de Respeito
 
Cooperativa de Cafeicultores Cooxupé: Prêmio Desempenho Empresarial, da Revista Mercado Comum
 
Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Sudoeste Goiano (Sicoob Credi-Rural): 3º lugar em cooperativa de crédito, na Pop List Rio Verde, do jornal O Popular, de Goiás
 
Cooperativa de Crédito Rural dos Empreendedores Rurais de Rio Verde e Região (Sicredi Verde GO): 1º lugar em cooperativa de crédito, na Pop List Rio Verde, do jornal O Popular, de Goiás
 
Cooperativa de Trabalho Médico de Rio Verde (Unimed Rio Verde): 1º lugar em planos de saúde, na Pop List Rio Verde, do jornal O Popular, de Goiás
 
Cooperativa de Trabalho Odontológico (Uniodonto Sudoeste Goiano): 1º lugar em plano odontológico, na Pop List Rio Verde, do jornal O Popular, de Goiás
 
Coopercitrus (unidade de Ribeirão Preto – SP): Prêmio DuPont Mundo de Respeito
 
Copercampos: melhor empresa na Gestão de Pessoas – categoria 501 a 1000 funcionários – de acordo com avaliação realizada pelo Jornal Valor Econômico
 
Copersucar: destaque na categoria açúcar e álcool pela revista Globo Rural
 
Seguros Unimed, seguradora do Sistema Unimed: vencedora na categoria Melhor Performance Econômico-Financeira na Carteira de Seguro Saúde do Prêmio Cobertura Performance
 
Sicoob/Bancoob: 2º lugar em cooperativa de crédito, na Pop List Rio Verde, do jornal O Popular, de Goiás
 
SICREDI PR/SP: recordista do prêmio Top de Marketing, promovido pela ADVB-PR (Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil – Seção Paraná) com a quarta conquista consecutiva
 
Unimed de Botucatu: entre as melhores Operadoras de Excelência pela ANS
 
Unimed Londrina: 1º lugar na 8ª Pesquisa de Gestão Sustentável, realizada pela Editora Expressão, via Aequo Soluções em Sustentabilidade; e Prêmio Nacional Aberje de Comunicação, daAssociação Brasileira de Comunicação Empresarial
 
Unimed Volta Redonda: primeiro lugar entre as melhores práticas de Recursos Humanos e Tecnologia da Informação e segundos lugares em Contabilidade e Responsabilidade Social, no Simpósio das Federações das Unimeds do Rio de Janeiro e do Espírito Santo (Suerjes).
 
UNIMED: primeira na lembrança da população brasileira em todas as 19 edições daFolha Top of Mind na categoria Plano de Saúde
 
Unimed-BH: Prêmio Desempenho Empresarial, da Revista Mercado Comum
Além disso, o Sistema OCB-SESCOOP/RJ recebeu a Medalha Tiradentes.

Notícias

Analistas reduzem projeção de crescimento econômico
 
A projeção para o crescimento da economia neste ano foi reduzida pelos analistas de mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC), segundo informações divulgadas da Agência Brasil.
A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, este ano, caiu de 1,54% para 1,52%. Para 2013, também houve redução, de 4% para 3,96%.

Para a produção industrial, a projeção de queda neste ano passou de 2,32% para 2,39%. Em 2013, a expectativa é que haverá recuperação, com retorno ao crescimento. A estimativa de expansão passou de 4,1% para 4,15%.
 
A projeção para a cotação do dólar foi ajustada de R$ 2,02 para R$ 2,03, este ano, e de R$ 2,01 para R$ 2,02, em 2013. A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) foi alterada de US$ 18,9 bilhões para US$ 19,2 bilhões, este ano, e de US$ 15,43 bilhões para US$ 15,52 bilhões em 2013.
 
A estimativa para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi mantida em 35,2%, este ano, e em 34%, em 2013.
 
Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), houve ajuste na projeção de US$ 55 bilhões para US$ 54,6 bilhões, este ano, e de US$ 66,32 bilhões para US$ 65 bilhões, em 2013.
 
A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi mantida em US$ 60 bilhões, tanto para este ano quanto para 2013.

Economia Solidária

A Experiência dos Catadores em Economia Solidária
 
Fonte: Andreia Mendes
 
A economia solidária agrega uma série de iniciativas que refletem outra forma de se organizar economicamente, politicamente e culturalmente. Encontramos diversas experiências com esta perspectiva na V Plenária Nacional de Economia Solidária, como a de Maria do Carmo Cantilio Felipe, catadora de materiais recicláveis da Associação Recuperlixo. Este empreendimento solidário existe há 13 anos, em Serra/ES, envolvendo 35 catadores/as e participa do movimento internacional de catadores. Começou o trabalho com a Economia Solidária através da parceria com o Centro de Defesa dos Direitos Humanos - CDDH, a Pastoral Operária, a Cáritas e o Fórum Popular de Economia Solidária do Espírito Santo.
 
ImageA catadora Maria do Carmo afirma que o trabalho nasceu com o objetivo de possibilitar melhores condições de vida através da inserção social e geração de renda para pessoas de setores sociais menos privilegiados, como desempregados, usuários de drogas, ex-presidiários. Além da atividade econômica, já existia uma preocupação com o meio ambiente. Com relação às estratégias, começaram com a costura, padaria e atualmente o principal trabalho é com a reciclagem. “Pensamos em vários motivos para estar trabalhando, o resíduo era muito no local...hoje somos bem organizados, lá em Serra nos já temos a coleta desse lixo e também trabalhamos em rede com outras associações”, diz Maria do Carmo.
 
Em relação às suas expectativas durante a V Plenária Nacional de Economia Solidária, afirma a importância de contribuição de cada delegado/a na aprovação de novas orientações e estratégias coletivas para o próximo período. Também acredita que a 5ª Plenária vai contribuir muito com o Bem Viver: “Vai levar muita alegria para nós. Muita força. Isso sim a gente tem quer ter. Para nós aqui tá sendo um aprendizado e quanto mais você participar mais você aprende. Este aprendizado não é só do catador e da Recurpelixo é em nível estadual e nacional”, afirmou.
 

Economia Solidária

Movimento de Economia Solidária comemora o Dia Nacional com encerramento da V Plenária Nacional
 
Por Secretaria Executiva do FBES

O Movimento Nacional da Economia Solidária encerrou nesta quinta-feira (13) a V Plenária Nacional de Economia Solidária, em Luziânia-GO, comemorando também o dia nacional da Economia Solidária (15), com a leitura da carta final da plenária no ato político de encerramento.
 
Image
O momento contou com a presença de mais de 14 movimentos sociais nacionais, Deputada Erica Kokay representante da Frente Parlamentar de Economia Solidária, Professor Paul Singer pela Secretaria Nacional de Economia Solidária e Ministro Gilberto Carvalho pela Secretaria Geral da Presidência da República. A leitura da carta final da V Plenária foi realizada por Márcia Lima, representante do Fórum Brasileiro de Economia Solidária.
 
Todos os que participaram deste processo saíram com sua militância e projeto político fortalecido, definindo com consistência e profundidade o projeto político do movimento de economia solidária, além de definições de orientações de ações e sobre organicidade.
 
Acesse o vídeo do ato político final em: https://www.youtube.com/watch?v=w9UoaXdqczQ
 
O ato foi aberto pela grupo Bate Palmas, com uma linda música
Parabéns povo guerreiro
presentes nesta plenária
Nós estamos construindo
uma prática libertária
que se chama economia
economia solidária
(...)

Segundo o professor Paul Singer, que homenageou o evento, destacou que a "economia solidária é uma revolução pacífica porque é democrática, esta plenária inaugura uma nova etapa da economia solidária, rumo aquilo que nós trabalhadores e trabalhadoras queremos".
O Ministro Gilberto Carvalho homenageou os trabalhadores e trabalhadoras da economia solidária, destacando a caminhada do projeto socialista e trazendo uma reflexão sobre a importância das empresas públicas e a limitação do governo, aonde as riquezas ainda estão a serviço e de posse das elites. "O movimento de economia solidária busca espaço e cria uma nova forma de produção rumo a um novo tipo de economia solidária, vocês são proféticos e precisam do reconhecimento do estado e do governo". Também destacou a luta em 2011 frente ao PL 865, e afirmou que "nós teremos o ministério da economia solidária, há uma grande abertura do governo Dilma para isso", o que foi saldado pelos participantes.
 
Os movimentos e redes sociais presentes, dentre eles destacamos, o Movimento Indígena, Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis, Movimento Quilombola, Articulação Nacional de Agroecologia, Via Campesina, Marcha Mundial de Mulheres, Articulação de Mulheres Brasileira, Comissão dos Pontos de Cultura, CUT Nacional, Faces do Brasil, Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral, Fetraf, Comissão Pastoral da Pesca e Rede Saúde Mental, tiveram sua fala em um lindo cordel construído conjuntamente. Na sequência uma mística com o anel de tucum firmou o compromisso com cada um/a dos presentes, simbolizando o compromisso com a causa, com a vida e a justiça.
 
As mulheres também realizaram um ato contra o machismo, o capitalismo, a exploração e o patriarcado. E a grande bandeira da economia solidária foi aberta e saudada por todas e todos participantes.
 
No ato de encerramento final também estiveram presentes as Secretárias de Juventude, de Desenvolvimento Territorial/MDA, de Políticas Especial para as Mulheres, BNDES e Conab.

Cooperativismo

Em Pernambuco, COOSEPE realiza trabalho de monitoramento em cooperativas no território do São Francisco.
 
Credenciada pelo SESCOOP/PE, a COOSEPE - Cooperativa de Trabalho, realizou na última terça-feira, , 12/12, visita de monitoramento no território do São Francisco. O trabalho foi realizado na Cooperativa de Produção Agropecuária de Afrânio - COOAFRA, localizada na cidade de Afrânio, região do semiárido pernambucano.

Além de identificar as dificuldades enfrentadas pelas cooperativas situadas na região do sertão, trabalho realizado pela COOSEPE tem por objetivo auxiliar as sociedades cooperativas na elaboração e correção de eventuais erros em seus estatutos, auxiliando-as a melhorar  o desempenho em suas atividades.

Local de captação do leite in natura
Estiveram presentes durante a visita, pela COOSEPE, seu presidente, Sr. Emicles Souza, os consultores Helton Aquiles e  Luiz Alves de Araújo, que após uma minuciosa análise da documentação da COOAFRA, fizeram uma exposição sobre os erros apresentados na documentação e recomendando possíveis correções.

 
Fachada da COOAFRA



Tanque de tratamento leite in natura


Local de captação do leite in natura


Representantes da COOSEPE e da COOAFRA

Presidente da COOAFRA, Raimundo de Lima Brito, "Dozinho", entre Kleber Ávila e Emicles Souza da COOSEPE


Esquerdade para direita, Vice-presidente da COAFRA, Tibúrcio Lima, e o economista e professor da UNIVASF, Kleber Ávila

Emicles Souza, Presidente da COOSEPE e Tibúrcio Lima, Vice-prsidente da COOAFRA.

Consultor da COOSEPE, Helton Aquiles, durante exposição na COOAFRA.

Consultor da COOSEPE, Helton Aquiles, durante exposição na COOAFRA.

Respresentantes da COOAFRA assitindo a apresentação do consltor da COOSEPE, Luiz Alves de Araújo


domingo, 9 de dezembro de 2012

Cooperativismo

Câmara aprova Medida Provisória que desonera setores do cooperativismo
 
Sistema OCB trabalhou intensamente para incluir no texto da matéria emendas que atendessem as demandas do cooperativismo
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (4/12) a Medida Provisória (MPV) 575/2012, que institui normas gerais para licitação e contratação de parceria público-privada no âmbito da administração pública, na forma do Projeto de Lei de Conversão nº 25/2012, com a supressão do artigo 8º. Durante a tramitação, o Sistema OCB trabalhou intensamente para incluir no texto da matéria emendas que atendessem a demandas do cooperativismo
Dentre as emendas incorporadas pelo relator na Comissão Mista, senador Sérgio Souza (PR), foram inseridos dispositivos a respeito de desonerações tributárias, com pertinência às atividades das cooperativas, principalmente no que diz respeito ao aproveitamento de crédito presumido dos insumos de animais vivos para os setores de carnes de aves, suínos e bovinos.
Com a aprovação do texto, este segue para a Presidência da República que, a partir do recebimento da matéria, terá 15 dias úteis para se manifestar sobre o veto ou a sanção do Projeto de Lei de Conversão.
Após alinhamento com o senador Sérgio Souza (PR), foram atendidos os seguintes pleitos, constantes nos artigos 4º, 10, 11 e 14 do normativo:
• Inclusão das carnes de ovinos e caprinos nos arts. 32 e 33 da Lei nº 12.058/2009, que desonera do PIS / Cofins a cadeia de carnes bovinas, e agora também das carnes de ovinos e caprinos;
• Prorrogação do prazo de vigência da alíquota “zero” de PIS / Cofins para a cadeia do trigo, contido no § 1º, do art. 1º, da Lei nº 10.925/2004, para até 31 de dezembro de 2013;
• Ajuste retroativo do texto do Inciso I, § 3º, art. 8º, da Lei nº 10.925/2004, definindo o crédito presumido de 60% da alíquota integral de PIS / Cofins dos insumos relativos a animais vivos para os setores de carnes de aves, suínos e bovinos;
• Definição do que sejam as indenizações correspondentes aos eventos dedutíveis da base de cálculo do PIS / Cofins para as operadoras de planos de saúde, tratadas no inciso III, § 9º, da Lei nº 9.718/1998.
 

Cooperativismo

Fomento às cooperativas é prioridade do Plano Safra da Pesca

Plano Safra da Pesca deve beneficiar mais de 300 mil famílias
O ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, apresentou na última quarta-feira (5/12), na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados, o Plano Safra da Pesca para o triênio 2012/2013/2014, que prevê R$ 4,1 bilhões em financiamentos para o setor. A medida deverá beneficiar mais de 300 mil famílias e tem como meta retirar cerca de 100 mil delas da situação de extrema pobreza. Entre os beneficiados, estão cooperativas de pescadores artesanais, agricultores familiares, marisqueiras e mulheres de pescadores.
Participando ativamente do processo de construção do texto, o Sistema OCB contribuiu ativamente durante o processo de discussão do Plano junto ao Governo, garantindo a inclusão das cooperativas entre os beneficiários das políticas públicas que têm como objetivo o desenvolvimento sustentável e o estímulo à competitividade do setor pesqueiro no mercado. "Pensando no envolvimento do Sistema Cooperativista, a OCB, por meio do Conselho Nacional de Pesca e Aquicultura (Conape), colaborou com a construção do Plano e sente-se orgulhosa em participar desta conquista que beneficiará as pessoas, trazendo bem estar para as comunidades e o seu desenvolvimento social", avalia a analista de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Flávia Zerbinato.
De acordo com o Plano Safra da Pesca, entre 2012 e 2014, serão criadas diversas bases de assistência técnica para atender as cooperativas e associações em todas as regiões do país.Além das linhas oficiais do Governo para todos os setores, as cooperativas contam com duas linhas específicas: o Prodecoop e Procap-Agro, com o objetivo de alavancar os investimentos, beneficiamento e comercialização, por meio de taxa especiais.
O Plano também prevê o desenvolvimento das comunidades envolvidas e a sua organização. Segundo Flávia Zerbinato, a OCB e o MPA vêm discutindo o planejamento de ações visando a profissionalização e sustentabilidade da atividade. "Para isso, estamos prevendo projetos para identificar modelos a serem implementados. Acreditamos que esta credibilidade oferecida para o setor de pesca e aquicultura motivará os profissionais destas atividades para a profissionalização, modernização das frotas e forma de comercialização, apoiando na redução dos níveis de desemprego, desigualdade social e fome no País", relatou.
De acordo com o ministro Crivella, há quatro pontos fundamentais no Plano: a desoneração da cadeia produtiva; o investimento em ciência e tecnologia e assistência técnica; o estímulo à formação de cooperativas; e o apoio a melhores condições de armazenagem e de comercialização do pescado. “São esses fatores que fizeram da cadeia produtiva bovina, do frango e de suínos um sucesso, e nós queremos investir para fazer valer isso para a produção de tilápias, tambaquis, camarões, pirarucus e moluscos bivalves, como mariscos e ostras”, declarou.
O ministro também destacou que as linhas de crédito do Programa de Financiamento da Agricultura Familiar (Pronaf) agora contemplam os pescadores. Como parte da desoneração do setor, ele disse que o pescador terá uma carga tributária de 1% sobre a renda e não mais a incidência de impostos em cascata.

Notícias

Em Pernambuco, criadores precisam fazer atualização do rebanho.

Após um mês de duração, acabou no dia 30 de novembro o período de vacinação contra a febre aftosa no estado de Pernambuco. Devido à seca, apenas 68 municípios, pertencentes à Região Metropolitana e parte da Zona da Mata, foram obrigados a realizar a vacinação. Os criadores cujo rebanho pertence aos municípios onde a campanha foi suspensa podiam realizá-la livremente, tendo apenas que declarar que vacinaram seu rebanho na Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro).

Essa declaração poderá ser feita até o dia 15 deste mês e, após esse prazo, os inadimplentes dos 68 municípios em que há a obrigatoriedade da campanha poderão sofrer sanções.Além disso, os criadores de todo o estado, inclusive das regiões em que a vacinação foi suspensa, deverão fazer a atualização do rebanho na Adagro no período de 01 de dezembro de 2012 ao dia 31 de janeiro de 2013, como determina a Portaria Adagro de nº 0121. Até o dia 15 de janeiro será feita uma nova avaliação das condições do estado para que se decidam novas datas de vacinação contra a febre aftosa.
http://www.gazzeta.com.br/criadores-precisam-fazer-atualizacao-do-rebanho-em-pernambuco/

Cooperativismo

Difusão do cooperativismo tem foco na juventude
 
A cooperativa C. Vale (PR) foi destaque na grande imprensa local. Confira matéria veiculada pelo jornal Folha de Londrina desta quinta-feira (6/12)
Com 13,7 mil cooperados, a C.Vale cooperativa Agroindustrial espera fechar 2012 com um faturamento de R$ 3,2 bilhões, o que representa um crescimento de 14,6% em comparação ao ano passado, quando totalizou R$ 2,79 bilhões em ganhos. A cooperativa atua no ramo mais significativo do Cooperativismo paranaense, o agronegócio, tendo como principais produtos soja, milho, trigo, frangos, leite, suínos e mandioca. Para 2013, as expectativas da cooperativa são otimistas, graças à confiança de que a atual safra de verão será melhor do que a anterior, com previsão de clima favorável e preços elevados.
"Foi um ano de superação. Enfrentamos uma forte estiagem durante a safra de verão 2011/12, que provocou quebra de 60% na produção nas regiões onde atuamos no Paraná. No setor de frangos, tivemos que enfrentar as dificuldades do mercado devido à valorização do milho e da soja. Mas como somos produtores desses grãos, o impacto foi menor e estamos conseguindo fechar o ano no azul", avalia o presidente da C.Vale, Alfredo Lang. Segundo ele, o resultado obtido por associados de outras regiões reduziu o impacto do clima no recebimento de grãos para 40%. A safrinha de milho, com grande produção e valorização do grão, colaborou para a recuperação da cooperativa e dos cooperados. Além do Paraná, a cooperativa sediada em Palotina (Oeste), atua em Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraguai.
Ao longo do ano, a C.Vale investiu R$ 210 milhões entre obras concluídas, em andamento ou aguardando liberação de financiamento. Os principais investimentos são em recebimento, beneficiamento, armazenagem, transporte de grãos e na avicultura. Em 2012, a C.Vale conquistou a segunda posição no prêmio de Melhores cooperativas do Ano, promovido pela Organização das cooperativas do Brasil (OCB), na categoria Comunicação e Difusão do Cooperativismo.
Com o objetivo de dar continuidade ao Cooperativismo, a C.Vale busca sensibilizar os jovens por meio do Cooperjovem. São promovidos treinamentos para professores de escolas públicas e particulares e fornecido material didático para que os alunos do ensino fundamental aprendam sobre o Cooperativismo. "Os estudantes passam a ter noção do que o Cooperativismo é capaz de promover e até passam a ser mais solidárias na sala de aula e em casa", comemora Lang. Esse ano, o Cooperjovem envolveu 1.750 alunos e 85 professores. Durante os 13 anos do programa, mais de 20 mil estudantes e 400 professores participaram do Cooperjovem.

(Fonte: Folha de Londrina)

Cooperativismo

Max Gueringer: “o cooperativismo foi o promotor do desenvolvimento da raça humana”
 
Descontração e entusiasmo marcaram o segundo dia do I Seminário de Desenvolvimento Humano
“Mais antigo que o fogo, a roda e que a própria humanidade, o cooperativismo foi o promotor do desenvolvimento da raça humana. Nós aprendemos com os animais, que caçavam em conjunto, a força da união”. Com essa reflexão, começou o segundo dia do I Seminário de Desenvolvimento Humano promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), em Brasília. De quem é a frase? Do famoso consultor empresarial, Max Gehringer, que revelou ter sido o segundo membro associado de uma cooperativa de crédito aos 16 anos de idade. Abordando o tema “Gerenciamento de mudanças”, Gehringer prendeu a atenção de todos ao participantes durante as quase duas horas em que apresentou exemplos de como se relacionar e buscar a qualidade de vida no trabalho.
“Cooperativismo é gente igual à gente, ajudando a gente”, afirmou o consultor. “Quando essa ideia desaparecer, será questão de pouco tempo para a humanidade também desaparecer”. Gehringer defendeu que o cooperativismo tem que ser incluído como disciplina nas escolas e incorporado à cultura brasileira. O palestrante encerrou declarando que “as mulheres são o futuro do movimento”.
POTENCIAL DE CRESCIMENTO

A programação seguiu com o painel “Cooperativas no mundo do trabalho”, no qual o representante nacional do Ramo Trabalho e vice-presidente da Federação das Cooperativas de Trabalho de Serviços e de Produção de Minas Gerais (Fetrabalho MG), Geraldo Magela, defendeu que o futuro do trabalho está na prática cooperativista. “Em muitos países, as mais variadas formas de trabalho cooperativo respondem por grande parte da movimentação econômica. E o papel do cooperativismo é justamente este, de oferecer às pessoas uma alternativa empreendedora de inserção no mercado de trabalho, de geração de renda. No Brasil, ainda somos 5% da população e, mesmo com o aumento na oferta de empregos, ainda existem 35 mil cidadãos desempregados. Há, portanto, um espaço potencial para o fomento às atividades cooperativas”, pontuou Magela.
Alguns desafios para o setor foram citados pelo palestrante: “Primeiramente, precisamos divulgar à sociedade os benefícios em ser cooperativista. Implantar um programa de educação cooperativa para as classes trabalhadores seria uma forma interessante. Também temos de atuar mais fortemente pela intercooperação. Assim, conseguiremos ocupar espaços interessantes como a atuação no Poder Público por meio das licitações”.

RESPONSABILIDADE SOCIAL

O desenvolvimento humano passa pela responsabilidade socioambiental. Por isso, o tema foi tema de um painel no seminário, moderado pelo gerente geral de Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop, Maurício Alves. Ele coordenou um debate entre a instrutora do Instituto Ethos Vânia Marques, a coordenadora de Responsabilidade Social da Unimed do Brasil, Maike Mohr, e o coordenador de Alianças Público-Privadas da John Snow Brasil, Rodrigo Laro.
“Quando falamos em responsabilidade social e sustentabilidade, automaticamente estamos nos referindo à multidisciplinaridade e interdependência. Esses são fatores que estão presentes no dia-a-dia de uma cooperativa, que tem papeis econômicos e sociais relevantes. Além disso, o cooperativismo cumpre esse papel de responsabilidade social, olhando não somente para dentro, mas também para fora, para a sociedade”, definiu Vânia.
Aproveitando o gancho, Maike Mohr apresentou o Selo Unimed de Responsabilidade Social. Lançado em 2003, ele reconhece as cooperativas que adotam práticas socialmente responsáveis. “Mais do que um reconhecimento, ele é autodiagnóstico para as Unimeds. Nós iniciamos com 53 cooperativas e hoje temos 231 que participam desse processo”, ressaltou a palestrante.
Fechando o painel, Rodrigo Laro, coordenador de Alianças Público-Privadas da John Snow Brasil, despertou os participantes para a importância do tema “Tecnologia e Marketing Social”. “Vivemos em um contexto de mudanças epidemiológicas, demográficas e ambientais, com vários programas e intervenções. Dessa forma, precisamos trabalhar o social como fomento, lembrando sempre das diretrizes e princípios cooperativistas. Todos podemos ser agentes de mudança, afinal os nossos ‘produtos’ são conhecimento, atitudes e práticas sociais. Isso tem que estar no DNA de toda a empresa, como já vem sendo feito no cooperativismo”, finalizou.
 
 

Cooperativismo

Seminário apresenta modelos de desenvolvimento sustentável
 
Cooperativas do Pará, Santa Catarina e Rio Grande do Sul apresentam cases de sucesso na promoção do desenvolvimento humano
Cooperativas ajudam a construir um mundo melhor. O slogan do Ano Internacional das Cooperativas pode ser verificado na prática durante o I Seminário de Desenvolvimento Humano promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). Na ocasião, três estados mostraram o quanto as cooperativas trabalham pelo desenvolvimento sustentável de suas comunidades. No Pará, a Cooperativa Agrícola Mista de Tomé- Açu (CAMTA) ajudou a melhorar a vida não apenas de seus associados, mas de todos os habitantes de Quatro Bocas, localizada a 230 Km de Belém. “Esta cidade só está aqui hoje porque existe a cooperativa. Não tinha nada no entorno, só a sede e as casas dos funcionários. O resto era mato ou pimentais cultivados pelos cooperados”, lembrou o presidente da CAMTA, Ivan Hitoshi Saiki.
O trabalho da cooperativa começou com a produção de pimenta-do-reino – monocultura – sendo a primeira maior produtora e exportadora no Brasil. Depois de muitas dificuldades enfrentadas – como a baixa da pimenta-do-reino no mercado, pragas e enchentes –, cooperados e associados conseguiram desenvolver e implantar o sistema de produção sustentável. O método, hoje conhecido como agroflorestal, possibilitou a ampliação da produção, com a introdução de frutas tropicais, oferecendo mais qualidade aos produtos e rentabilidade aos cooperados. Nós queremos ensinar as pessoas a trabalhar, a serem empresários da terra, para que possam multiplicar os resultados”, finalizou o dirigente.
A experiência de Santa Catarina foi apresentada por Isabel Cristina Machado, da fundação Aury Luiz Bodanese – uma organização social sem fins lucrativos, mantida pela cooperativa Central Aurora Alimentos. A fundação, com sede em Chapecó, em quatro anos de existência, já melhorou a qualidade de vida de 268.737 pessoas. O projeto tem três eixos: Ambiental, Cultural e Social.
Oportunizar acesso ao trabalho e renda àqueles que não se enquadram no perfil do mercado, por meio cooperação. Este é o trabalho feito pela Cootravipa (Cooperativa de Trabalho, Produção e Comercialização dos Trabalhadores Autônomos das Vilas de Porto Alegre (RS). A trajetória dos 29 anos de trabalho foi apresentado pela gaúcha Margaret Garcia. “Ao ser constituída, a cooperativa atende a necessidades sociais e também econômicas de um grupo. Os exemplos do Pará, Santa Catarina e Rio Grande do Sul provaram que o movimento valoriza e prioriza o capital humano, mostrando que é possível gerar trabalho e renda com inclusão social", ressaltou o superintendente do Sescoop, Luís Tadeu Prudente Santos, que assistiu à apresentação dos cases, e agradeceu a participação de todos os 23 estados que estiveram presentes.
 

Notícias

Inflação pelo IPCA fica quase estável e vai a 0,60% em novembro
RIO - (Nota atualizada às 9h13) A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), teve leve avanço ao passar de 0,59% em outubro para 0,60% em novembro, informou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado ficou acima da expectativa de inflação de 0,50% em novembro, média das projeções de dez consultorias e instituições financeiras consultadas pelo Valor Data.
 
Com o resultado do mês, o índice usado para balizar a meta de inflação perseguida pelo Banco Central acumula 5,01% no ano, bem abaixo dos 5,97% registrados em igual período do ano anterior. Para 2012, o centro da meta é de 4,5% e o teto é 6,5%.
 
Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 5,53%, acima dos 5,45% relativos aos doze meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2011 a taxa havia ficado em 0,52%.
 
Os nove grupos que compõem o IPCA apresentaram as seguintes variações em novembro frente a outubro: alimentação e bebidas (0,79%, ante 1,36% em outubro), habitação (0,64%, ante 0,38%), artigos de residência (0,47%, ante 0,37%), vestuário (0,86%, ante 1,09%), transportes (0,68%, ante 0,24%), saúde e cuidados pessoais (0,32%, ante 0,48%), despesas pessoais (0,53%, ante 0,10%). Educação e comunicações mantiveram as mesmas taxas de outubro, de 0,05% e de 0,31%, respectivamente.
 
Baixa renda
 
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para famílias que ganham até cinco salários mínimos, subiu 0,54% em novembro frente a outubro, quando marcou 0,71%. No acumulado do ano, o INPC registra alta de 5,42%, enquanto que, em 12 meses, o indicador avança 5,95%.
 
Ontem, a FGV informou que o IPC-C1, seu indicador de inflação para a baixa renda -famílias com rendimento de até 2,5 salários mínimos - acumula alta de 7,16% em 12 meses terminados em novembro. Veja a reportagem em vídeo:
 

(Diogo Martins | Valor)

http://www.valor.com.br/brasil/2932166/inflacao-pelo-ipca-fica-quase-estavel-e-vai-060-em-novembro#ixzz2EYxfi7cv

Notícias

Nunca vi jornal pedir queda de ministro, diz Dilma sobre "Economist"
BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff disse, nesta sexta-feira, que, “em hipótese alguma”, seu governo tomará decisões baseadas em uma publicação, em resposta ao artigo da revista britânica “The Economist” que sugeriu a demissão do ministro da Fazenda, Guido Mantega.
 
“Eu, em especial, sou a favor da liberdade de imprensa. Não tenho nenhum senão a dizer sobre qualquer revista ou jornal falando o que quiser. Só quero me manifestar que, em hipótese alguma, o governo eleito pelo voto direto e secreto do povo brasileiro vai ser influenciado por uma opinião de uma revista que não seja brasileira”, disse Dilma a jornalistas após participar da Cúpula dos Chefes de Estado do Mercado Comum do Sul (Mercosul), no Palácio do Itamaraty, em Brasília.
 
A presidente previu crescimento maior do Produto Interno Bruto. “Estamos crescendo a 0,6% nesse trimestre. Iremos crescer mais no próximo trimestre. A resposta é: de maneira alguma eu levarei em consideração esta, diríamos, sugestão. Não vou levar”, completou.
 
Publicado ontem, artigo da Economist sugere a demissão de Mantega como uma alternativa para Dilma retomar a confiança dos investidores e viabilizar um segundo mandato. Fatores como a desaceleração nos preços das commodities e o endividamento das famílias são citados como as travas atuais da atividade econômica do país.
 
Dilma afirmou ainda que, diante do quadro de “crise gravíssima, com países tendo taxas de crescimento negativas, escândalos, queda de bancos, quebradeiras”, nunca viu nenhuma publicação de mídia sugerir mudanças em governos. “Eu nunca vi nenhum jornal propor a queda de um ministro”, disse.
 
Questionada sobre a situação “deles”, em referência às economias desenvolvidas, a presidente mostrou contrariedade e falou da situação de estabilidade econômica do país.
 
“Vocês, da imprensa brasileira, não sabem que a situação deles é pior que a nossa? Pelo amor de Deus. Desde 2008, nenhum banco como Lehman Brothers quebrou aqui. Não temos crise de dívida soberana. A nossa relação dívida-PIB é de 35%. A nossa inflação está sob controle. Nós temos US$ 378 bilhões de reserva. E tudo isso se dá porque os juros caíram no Brasil”, disse Dilma.
 
(Yvna Sousa, Eduardo Campos e Bruno Peres / Valor)

 

Notícias

Anfavea projeta crescimento de até 4,5% nas vendas de veículos em 2013
SÃO PAULO - A Anfavea, entidade que representa as montadoras instaladas no país, anunciou hoje suas previsões ao desempenho do setor no ano que vem, que incluem a expectativa de vendas na faixa de 3,94 milhões a 3,98 milhões de veículos.
 
O volume corresponde a um crescimento de 3,5% a 4,5% sobre os 3,81 milhões de veículos previstos para este ano, colocando na conta automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.
 
Até novembro, os emplacamentos somaram 3,44 milhões de veículos, marcando um crescimento de 4,8%, na comparação anual. A Anfavea prevê que o ano fechará com crescimento de 4,9%, renovando o recorde do ano passado, quando 3,63 milhões de veículos foram vendidos.
 
Nas previsões da entidade, as montadoras vão produzir 3,51 milhões de veículos em 2013, uma alta de 4,5% sobre o volume aguardado para este ano, de 3,36 milhões de unidades.
 
O balanço divulgado hoje pela Anfavea mostrou que o setor produziu 3,08 milhões de veículos nos 11 primeiros meses do ano, o que corresponde a uma queda de 2,1%.
 
Com a aguardada corrida às lojas neste mês, quando está previsto o fim do IPI reduzido, algumas montadoras suspenderam as tradicionais férias coletivas de fim de ano e a expectativa é fechar o ano com queda menor na produção, da ordem de 1,5%.
 
Para as exportações, a expectativa é de redução de 4,6% no ano que vem, com embarques de 415 mil veículos. Em 2012, as montadoras esperam exportar 435 mil veículos, com queda de 21,3% na comparação com 2011, em um desempenho prejudicado pela crise na Europa e restrições nas relações comerciais com a Argentina.
 
(Eduardo Laguna | Valor)

http://www.valor.com.br/empresas/2932580/anfavea-projeta-crescimento-de-ate-45-nas-vendas-de-veiculos-em-2013#ixzz2EYv0JRal

domingo, 2 de dezembro de 2012

Cooperativismo


Cooperativismo


Economia Solidária

   Banco Comunitário é inaugurado em Carapicuiba
 
ImageEm 24 de novembro o Banco Comunitário de Desenvolvimento do Tonato foi inaugurado pela comunidade, localizada na região oeste de São Paulo. A atividade contou com a presença e apoio da Prefeitura de Carapicuiba e do NESOL - USP. Na ocasião também foi apresentado a moeda social Estela.
 

Cooperativismo

Câmara aprova programa de produção de biocombustíveis por cooperativas
 
Sistema OCB teve atuação decisiva para aprovação da matéria
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (28/11) o Projeto de Lei 5/2011, integrante da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2012, que cria o Programa de Produção de Biocombustíveis por Cooperativas (PNBC). O Sistema OCB atuou direta e decisivamente para a aprovação da matéria,atuando tanto na Comissão de Minas e Energia como na Comissão de Agricultura.
Para ajustar o texto original da proposta aos anseios do setor, foram realizadas diversas reuniões com os relatores da matéria e com representante do Governo Federal. O projeto, que contempla a proposta do Sistema OCB, segue agora para análise da Comissão de Finanças e Tributação.

Com o Programa, os produtores rurais poderão associar-se em cooperativas agropecuárias para produção e comercialização de biocombustíveis, com isenção de tributos indiretos sobre a produção. O superintendente da OCB, Renato Nobile, destaca a importância da matéria, que garantirá a correta incidência do ato cooperativo na produção e utilização de biocombustíveis, reduzindo custos e, consequentemente, o valor agregado do produto final.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Cooperativismo

Paraná lança campanha de valorização das cooperativas
Nas tvs e nas rádios, o cooperativismo paranaense estará no ar até abril de 2013
A nova campanha de marketing institucional das cooperativas paranaenses, coordenada pelo Sistema Ocepar, estreou no final de semana nas principais emissoras do estado. No domingo (25/11), no intervalo dos programas: Fantástico (RPC/Globo), Domingo Espetacular (RIC/Record), Silvio Santos (Massa/SBT) e Terceiro Tempo/Futebol (Band), foi ao ar o primeiro de um minuto, de uma série de sete filmes com depoimentos de pessoas sobre os mais diversos ramos do cooperativismo. Com roteiro de Antonio Sergio Cescatto, diretor de criação da Heads Propaganda, os filmes foram produzidos pela Cronos e com direção de Gustavo Brandau.
Produção- Durante duas semanas as equipes de produção captaram imagens em cooperativas de Curitiba, região metropolitana e nas cidades de Carambeí e na Lapa. Segundo Samuel Milléo Filho, que coordenou toda campanha, a ideia deste ano é mostrar aos telespectadores os principais atributos que o cooperativismo oferece, tanto nos produtos industrializados como nos serviços prestados pelas 240 cooperativas filiadas ao sistema. “Semelhante do que fizemos na campanha anterior, nestes filmes também utilizamos uma trilha cantada que remete ao tema escolhido pela ONU, para comemorar 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas, ou seja, que as cooperativa constroem um mundo melhor. Serão sete filmes muito bonitos e que com certeza encherão de orgulho aquelas pessoas que participam do cooperativismo e passará uma mensagem positiva aos telespectadores, para que ao comprar produtos ou utilizar serviços , passem a escolher aqueles ofertados pelas nossas cooperativas, pelo fato de serem produzidos com garantia de origem, feitos aqui no estado, onde geram renda e distribuem riquezas”, lembrou.
Slogan - Esta é a sexta campanha de marketing coordenada pela Ocepar com apoio das cooperativas paranaenses. Na televisão ela ficará no ar nos meses de novembro e dezembro de 2012, janeiro, fevereiro, março e abril de 2013. Além da TV serão produzidos spots para rádio e também anúncios para os jornais e revistas das cooperativas. Milléo também lembra que neste ano a campanha traz como slogan principal “Cooperativas. Juntos a Gente Faz Melhor”.
Veja na net - Os filmes estão disponíveis para serem assistidos no canal TV Paraná Cooperativo no YouTube no link: http://www.youtube.com/user/sistemaocepar?feature=results_main.

Notícias

Presidente do Ipea lança livros sobre o surgimento de uma nova classe média
O presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcelo Neri, lança hoje (28/11) à tarde, em Brasília (DF) os livros de sua autoria “A nova classe média: o lado brilhante da base da pirâmide” e “Superação da pobreza e a nova classe média no campo”. A primeira foi publicada pela editora Saraiva e a segunda foi co-editada pela Editora FGV e pelo Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), por meio do Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento (NEAD).
Os textos fazem um retrato do crescimento da renda e da movimentação entre classes econômicas no campo brasileiro a partir da análise das mudanças ocorridas nos últimos anos no meio rural. Relatam o surgimento de uma nova classe média na sociedade brasileira, com exemplos e dados interessantes que incentivam a discussão e o pensamento sobre o futuro.
O lançamento faz parte da programação da V Reunião de Intercâmbio, promovida anualmente pelo Ipea para debater os avanços da cooperação técnica internacional.

Cooperativismo

COAMO: 'A expressiva participação dos cooperados dá sentido à existência da cooperativa', afirma Gallassini
 
 
COAMO: A expressiva participação dos cooperados dá sentido à existência da cooperativa, afirma GallassiniNovembro é mês de comemoração para a Coamo. Fundada em 28 de novembro de 1970 pelo sonho de 79 agricultores que buscavam uma vida melhor para suas famílias, a cooperativa completa, nesta quarta-feira, 42 anos de existência com absoluto sucesso. Em todas as unidades da cooperativa foram promovidos eventos na manhã de hoje reunindo cooperados e funcionários.

Realidade - As ideias e os ideais que eram apenas algo para ser conquistado no início, é realidade para milhares de pessoas que acreditam no movimento cooperativista e na força do trabalho em conjunto para o bem, comum. Assim, com fé, espírito de união e solidariedade, a Coamo vem cumprindo a sua missão e colaborando para impulsionar o desenvolvimento e o progresso de mais de 120 mil pessoas diretamente- entre funcionários, cooperados e familiares, nas comunidades onde atua nos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

Equipe técnica - Uma equipe técnica especializada com profissionais no campo orienta na aplicação de modernas tecnologias visando o incremento de produtividade, renda e qualidade de vida. "Esse é um dos objetivos de todo o nosso trabalho para melhor a qualidade de vida no ambiente produtivo rural", afirma o presidente da cooperativa José Aroldo Gallassini.

Estrutura - Com estrutura moderna, bem localizada e ágil, a cooperativa está presente em mais de 60 Municípios através de suas 130 unidades para o recebimento da produção, fornecimento de máquinas e implementos agrícolas, e assistência técnica agronômica e financeira, que garante proximidade e apoio às atividades dos seus mais de 25 mil cooperados.

Orgulho - "O que muito nos orgulha não é a Coamo ser somente uma grande cooperativa. Mas, o que mais nos orgulha é olharmos para trás e vermos que nesses 42 anos pudemos, com a nossa união e força, contribuir sobremaneira para o desenvolvimento técnico, econômico e social de mais de 25 mil cooperados" comemora Gallassini. Segundo ele, a Coamo esta cada vez mais perto dos seus cooperados e no caminho certo. "Com forte trabalho de educação cooperativista buscamos a capacitação e o aprimoramento da família cooperativista. E a expressiva participação da família cooperada é que dá sentido a existência e atuação da Coamo", assegura o presidente da Coamo.

Benefícios - Seguindo a sua trajetória de 42 anos de sucesso, a Coamo agrega valor e renda a produção dos seus cooperados, além de gerar empregos, divisas, tributos e qualidade de vida a milhões de pessoas. E busca a cada novo ano superar metas e desafios, com o objetivo de colaborar para o crescimento e a felicidade dos seus cooperados e do país.

Fonte: Imprensa Coamo em 28/11/2012

Economia Solidária

Cooperativas revolucionam vida de catadores
 
Cooperativas revolucionam vida de catadoresRetomar os estudos interrompidos no 8º ano, morar com o filho na mesma casa e cursar faculdade. Os atuais planos de Ivanilda Conceição Gomes, 26 anos, podem parecer simples, mas apenas quatro anos atrás, quando ela ainda trabalhava em um lixão de Maceió (AL), nem mesmo sonhos a catadora acreditava que podia ter. “Que futuro a gente podia sonhar ali? A gente trabalhava pesado para tirar o sustento do dia seguinte. Para mim, o que mais mudou com a cooperativa foi a minha autoestima”, relembra.

A história de Ivanilda, que trabalha na Cooperativa dos Catadores da Vila Emater (Coopvila), em Maceió, une-se ao relato de mais de 1,5 mil catadores de todo o Brasil e de 15 países da América Latina. Eles estarão reunidos até sexta-feira (30) para trocar experiências na capital paulista, durante a quarta edição da Reviravolta Expocatadores.

“Aqui as pessoas se encontram para fazer um intercâmbio. Tem cooperativas em diferentes níveis de organização. Há algumas que estão dentro de lixão ainda. A interação faz com a gente consiga resolver os problemas”, diz Severino Lima Júnior, da equipe de articulação do Movimento Nacional de Catadores de Rua (MNCR), entidade organizadora do evento. O movimento estima que mais de 600 mil pessoas no país trabalhem na coleta de materiais recicláveis.

Coopvila reúne 27 trabalhadores da periferia de Maceió, no mesmo local onde funcionava um antigo lixão desativado há dois anos. Ivanilda conta que no começo foi difícil manter o nível de faturamento que os catadores tinham quando buscavam o material no lixão. “As pessoas trabalhavam dia e noite e tinha muita concorrência. Dava para pegar mais coisa, mas a gente corria muito risco. Não sei como a gente não pegava doença naquela época”, relata.

A catadora relata que nos primeiros três meses cada cooperado ganhou apenas R$ 92. “Agora cada um leva uns R$ 400 por mês, que é parecido com o que se conseguia antes”, comemora. Para aumentar o faturamento, eles saíram a campo para conquistar os atuais 80 parceiros, entre condomínios, lojas e supermercados. “Para aumentar essa quantidade, a sociedade precisa se sensibilizar e separar o lixo”, defende. Apesar de um rendimento ainda abaixo do salário mínimo, Ivanilda aponta que a organização trouxe outros ganhos, como segurança e direitos trabalhistas.

O MNCR aposta que relatos como o da cooperativa alagoana ajudam outras entidades a persistirem no processo de organização. “As pessoas observam as conquistas dos outros e sabem que podem avançar também. O modo de resolver os problemas também são divididos, por exemplo, como acessar os recursos disponíveis em projetos governamentais”, avaliou Severino.

Como resultado do processo de organização dos catadores, iniciado há 11 anos, Severino destaca a possibilidade de as cooperativas poderem acessar diretamente os recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio do Banco do Brasil.

Durante a abertura do evento nesta quinta-feira (29), o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, entregou um cartão simbólico para os catadores. “Vou falar para a presidenta Dilma que devemos continuar a apoiar os catadores que por muito tempo estiveram excluídos”, destacou.

“Agora a gente não precisa ficar pedindo caminhão, prensa, equipamentos nas prefeituras. É uma grande conquista. A gente tem a mesma possibilidade das grandes empresas. É o reconhecimento que as cooperativas têm condições de assumir compromissos financeiros”, avaliou o representante do MNCR. De acordo com o Banco do Brasil, o crédito é concedido a partir da avaliação da capacidade de assumir os empréstimos de cada cooperativa e pode ser pago em até 60 vezes com juros pelo menos três vezes menor que o mercado.

Os recursos vão ajudar o presidente da Associação de Catadores de Nilópolis (Acaman), Luiz Antônio Facchini, 60 anos, a mudar o modo de produção na cooperativa fluminense. “A gente prensa o plástico com o pé e o material a gente pega com um carro velho”, relata. Apesar da falta de equipamentos, os dez cooperados da Acaman faturam cerca de R$ 800 por mês, segundo o presidente.

A associação é a esperança de uma aposentadoria para Luiz, que trabalha com reciclagem a 20 anos, dos quais 16 foram na rua. “Tinha muito preconceito. Agora as pessoas olham diferente quando você diz que trabalha em uma associação de reciclagem”, declarou.

Na pauta da organização dos catadores, está a implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). “O catador é peça fundamental nesse processo. As prefeituras vão ser estimuladas a firmar parcerias com as cooperativas, pois só assim vão poder acessar determinados recursos federais. Nós também estamos nos preparando para isso, para receber a demanda que vai aumentar”, prevê.

Fonte: Agência Brasil em 30/11/2012

Cooperativismo

Cooxupé prevê queda de 25% na safra de café em sua área em 2013       
          
 
Cooxupé prevê queda de 25% na safra de café em sua área em 2013A safra de café na área de atuação da Cooxupé, maior cooperativa de cafeicultores do Brasil, terá queda em 2013 de 25 por cento na comparação com 2012, informou a instituição nesta quinta-feira, em sua primeira estimativa de produção para o próximo ano.

A safra de 2013 será a de baixa no ciclo bianual do café arábica, no qual a produção normalmente cai após uma grande colheita. O Brasil teve uma safra recorde em 2012.

A cooperativa estimou a sua colheita em 7,25 milhões de sacas de 60 kg, contra 9,68 milhões de sacas neste ano, quando a área da Cooxupé respondeu por quase 20 por cento da produção do Brasil, o maior produtor e exportador global da commodity.

"É uma quebra substancial na produção em 2013. Apesar de ser o primeiro indicativo, se esse percentual abranger o restante do Brasil, não ficaremos imunes de uma quebra significativa na produção vindoura", disse o presidente da Cooxupé, Carlos Paulino da Costa, em nota.

A área de ação da cooperativa abrange 12 mil produtores do grão nas regiões do Sul de Minas Gerais, Cerrado Mineiro e também no Estado de São Paulo.

O levantamento da Cooxupé apontou que, por região da cooperativa, a quebra seria a seguinte: 26,1 por cento no Estado de São Paulo; de 25,9 por cento no Sul de Minas; e 23,7 por cento na área do Cerrado Mineiro.

A safra de café arábica começa a ser colhida entre maio e junho. A colheita de 2012 está finalizada.

Os dados são fruto de uma pesquisa promovida pela equipe técnica da cooperativa, composta por engenheiros agrônomos e técnicos. Eles visitaram propriedades e fizeram avaliações de campo logo após a florada e durante a fase em que o café se encontra na forma de "chumbinho", geralmente nos meses de outubro e novembro.

"Ao ter uma previsão dos números, tanto a Cooxupé quanto os produtores têm condições de se programarem com relação às suas produções", comentou José Eduardo Santos Júnior, superintendente de Desenvolvimento dos Cooperados da instituição.

Fonte: Reuters em 30/11/2012

Notícias


Cooperativismo

A Importância do Cooperativismo

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O cooperativismo é um movimento, filosofia de vida e modelo socioeconômico capaz de unir desenvolvimento econômico e bem-estar social. Seus referenciais fundamentais são: participação democrática, solidariedade, independência e autonomia. É o sistema fundamentado na reunião de pessoas e não no capital. Visa às necessidades do grupo e não do lucro. Busca prosperidade conjunta e não individual. Estas diferenças fazem do cooperativismo a alternativa socioeconômica que leva ao sucesso com equilíbrio e justiça entre os participantes. Associado a valores universais, o cooperativismo se desenvolve independentemente de território, língua, credo ou nacionalidade.

Como toda forma organizada de gestão, uma cooperativa tem por trás uma estrutura sólida e bem dividida. Cada pessoa interessada em participar de um empreendimento como este deve conhecer as formas adequadas de funcionamento, as determinações legais e todas as características que garantam a condução de ações, da maneira mais harmoniosa possível. O melhor caminho é sempre procurar a Organização das Cooperativas do seu estado para orientar-se quanto ao processo de constituição.
* ELIENE LIMA é professor, engenheiro civil e atualmente exerce o mandato de deputado federal por Mato Grossodep.elienelima@camara.gov.br







Hoje há mais de 8.000 cooperativas em todo o País com 10 milhões de associados, abrangendo os 13 ramos do Cooperativismo quais sejam, o agropecuário, o de Consumo, crédito, educacional, habitacional, transporte, mineral, trabalho, turismo e lazer, produção, saúde, especiais e infra-estrutura (energia, telecomunicação e serviços). Estas cooperativas atuam de forma positiva nas comunidades próximas gerando trabalho, renda e promoção social.


Vale destacar que um dos principais fatores de crescimento da nossa economia está no aquecimento do consumo interno, por meio da ampliação de linhas de crédito. Entre as várias oportunidades disponíveis no mercado, o cooperativismo de crédito se diferencia, cresce e se consolida.

Em franca expansão, as cooperativas de crédito vêm a cada ano conquistando mais espaço no mercado financeiro. No Brasil, existem 1.273 cooperativas de crédito, com cerca de 5,8 milhões de associados, um número que parece expressivo, mas dilui-se quanto observamos o seu potencial, diante dos mais de 190 milhões de brasileiros, ávidos por juros mais baixos e melhores condições de pagamento.







Se observarmos a realidade de outros países, percebemos que ainda existe um longo caminho a percorrer, no sentido de fazer com que esse tipo de atividade econômica e social, continue a ampliar o seu atendimento, desenvolvendo programas de assistência financeira e prestação de serviços aos seus cooperados.

Na Alemanha, por exemplo, encontramos mais de 15 milhões de pessoas associadas a cooperativas que respondem por 20% de todo o movimento bancário naquele país. Se atravessarmos a fronteira da Holanda vamos constatar que mais de 90% dos financiamentos rurais são atendidos pelas cooperativas. E na Europa, como um todo, quase metade das instituições de crédito é composta por cooperativas.

Em meio ao desafio de crescer com sustentabilidade, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) desenvolve atividades no sentido de dar maior dinamismo, objetividade e eficiência ao setor. Assim, podemos afirmar, sem sombra de dúvidas, que o cooperativismo brasileiro já entrou no século 21 atuante e estruturada, sendo fundamental para a economia do país porque tem por objetivo ser cada vez mais conhecido e compreendido como um sistema integrado e forte.