sábado, 29 de setembro de 2012

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Superávit alcança US$ 15,298 bilhões em 2012
 
No acumulado do ano, o saldo positivo da balança comercial chega a US$ 15,298 bilhões, com o resultado médio diário de US$ 83,1 milhões, segundo dados divulgados em 24 de setembro pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). No mesmo período de 2011, o superávit foi de US$ 22,519 bilhões, com média de US$ 125,8 milhões. Pela média, houve queda de 33,9% no comparativo entre os dois períodos. A corrente de comércio totaliza, em 2012, US$ 335,942 bilhões, com média diária de US$ 1,825 bilhão. O valor é 2,9% menor que a média aferida no mesmo período no ano passado (US$ 1,879 bilhão).
 
De janeiro à terceira semana de setembro deste ano (184 dias úteis), as vendas ao exterior somaram US$ 175,620 bilhões (média diária de US$ 954,5 milhões). Na comparação com a média diária do mesmo período de 2011 (US$ 1,002 bilhão), as exportações decresceram 4,8%. As importações foram de US$ 160,322 bilhões, com resultado médio por dia útil de US$ 871,3 milhões. O valor está 0,6% abaixo da média registrada no mesmo período de 2011 (US$ 876,9 milhões).
 
Semana

O saldo positivo, na terceira semana de setembro com cinco dias úteis (17 a 23), foi de US$ 454 milhões, com média diária de US$ 90,8 milhões. A corrente de comércio (soma das exportações e importações) totalizou US$ 9,460 bilhões, com média de US$ 1,892 bilhão por dia útil.
 
As exportações, no período, foram de US$ 4,957 bilhões, com desempenho médio diário de US$ 991,4 milhões, resultado 11,3% inferior à média de US$ 1,118 bilhão, registrada até a segunda semana do mês. Neste comparativo, houve queda nas vendas de produtos básicos (-24,6%), especialmente, de minério de ferro, farelo de soja, carne de frango, bovina e suína, petróleo em bruto, e fumo em folhas. Entre os manufaturados (-0,2%), a redução foi devida, principalmente, em razão de autopeças, automóveis de passageiros, óleos combustíveis, aviões, e etanol. Já os embarques de semimanufaturados (15,9%), cresceram, com destaques para açúcar em bruto, semimanufaturados de ferro e aço, ferro-ligas, ferro fundido, e óleo de soja em bruto.
 
Na terceira semana de setembro, as importações foram de US$ 4,503 bilhões, com resultado médio diário de US$ 900,6 milhões. Houve retração de 3,4% sobre a média até a segunda semana do mês (US$ 932,3 milhões), com queda nos gastos com combustíveis e lubrificantes, aparelhos eletroeletrônicos, veículos automóveis e partes, adubos e fertilizantes e farmacêuticos.
 
Mês
Nos 14 dias úteis de setembro, as exportações somaram US$ 15,022 bilhões, com média diária de US$ 1,073 bilhão. Por esse comparativo, a média diária das vendas externas foi 3,2% menor que o resultado de setembro de 2011 (US$ 1,108 bilhão). Houve diminuição nas vendas de semimanufaturados (-13,8%), especialmente, nas de óleo de soja em bruto, ouro em forma semimanufaturada, semimanufaturados de ferro e aço, açúcar em bruto, ferro-ligas, ferro fundido e celulose. Entre os básicos (-4,1%), a retração se fez sentir mais nos embarques de café em grão, soja em grão e minério de ferro. Por outro lado, cresceram as vendas de manufaturados (2,7%), com desempenho superior para óleos combustíveis, etanol, tubos flexíveis de ferro/aço, motores e geradores e laminados planos de ferro e aço.
 
Em relação à média diária das exportações de agosto deste ano (US$ 973,1 milhões), houve aumento de 10,3%, com expansão nas três categorias de produtos: manufaturados (10,4%), básicos (10,5%) e semimanufaturados (8,3%).
 
As importações do período chegaram a US$ 12,894 bilhões e registraram desempenho diário de US$ 921 milhões. Pela média, houve redução 4,3% na comparação com setembro do ano passado (US$ 962,5 milhões). Diminuíram os custos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (-37,1%), cereais e produtos e moagem (-15,5%), borracha e obras (-13,5%), adubos e fertilizantes (-7%), e aparelhos eletroeletrônicos (-3,4%).
 
Já em relação a agosto deste ano (US$ 832,8 milhões), as compras tiveram alta de 10,6%, com aumento nas despesas de combustíveis e lubrificantes (40%), instrumentos de ótica e precisão (35,8%), farmacêuticos (14,5%), equipamentos mecânicos (13,8%), e plásticos e obras (9,6%).
 
O saldo comercial de setembro está superavitário em US$ 2,128 bilhões (média diária de US$ 152 milhões). A média diária do saldo no mês está 3,9% superior a de setembro do ano passado (US$ 146,3 milhões) e 8,4% maior que a de agosto deste ano (US$ 140,3 milhões).
 
A corrente de comércio do mês alcançou US$ 27,916 bilhões (resultado diário de US$ 1,994 bilhão). Pela média, houve queda de 3,7% no comparativo com setembro do ano passado (US$ 2,071 bilhão) e alta de 10,4% na relação com agosto último (US$ 1,805 bilhão).
 

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