Ramo transporte estrutura prioridades
Reunidos pela primeira vez após a adoção do novo modelo de
governança do Sistema OCB, conselheiros elegem novo coordenador e definem linhas
de ação a serem seguidas em 2013
Com a maioria de seus membros presentes, o Conselho Consultivo do Ramo
Transporte esteve reunido nesta quarta-feira (30/1), na sede do Sistema OCB, em
Brasília (DF). Em pauta, além da eleição do novo coordenador do órgão, estiveram
a apresentação do novo regimento interno, para análise dos conselheiros, e a
definição das prioridades para o setor neste novo período de gestão.
Na abertura do encontro, o superintendente da Organização das Cooperativas
Brasileiras (OCB), Renato Nobile, explicou aos participantes os benefícios da
nova estrutura adotada pelo Sistema, na qual cada ramo passa a contar com o
acompanhamento intensivo de um dos membros da Diretoria. “Neste novo modelo de
governança adotado pelo Sistema OCB, a participação da diretoria torna-se mais
incidente. A finalidade é dar melhores condições para os nossos cooperados,
valorizando, também, os conselhos dos ramos.”
De acordo com o superintendente, o objetivo é atender às necessidades dos
ramos de forma mais efetiva, rápida, ouvindo especialmente nesse processo a base
cooperativista. “Assim, as decisões passarão a ser tomadas com mais
assertividade”, acrescentou Nobile.
Em seguida, o diretor escolhido para acompanhar de perto as ações do ramo,
Nicédio Nogueira (também presidente do Sistema OCB-CE), enfatizou o rumo que
pretende tomar junto ao grupo: “Meu propósito é ser o elo de vocês com a
diretoria, esta diretoria que tem o dever de ser, ainda mais, atuante. A
finalidade é atender à figura mais importante de todo o Sistema, que é o
cooperado. E para isso, ouvir é fundamental, assim como levar em conta as
diferentes realidades enfrentadas por cada um dos estados.”
Nogueira destacou, ainda, a importância da atuação sistêmica para o alcance
dos objetivos. “Temos que determinar as principais demandas, priorizá-las e
definir responsabilidades. O meu compromisso é levar as demandas à diretoria e
buscar, efetivamente, colocá-las em prática, cada vez mais ouvindo os
municípios, regiões, ramos... Enfim, trabalhando como Sistema. Para sermos
fortes e ouvidos temos que estar unidos, fortalecidos sistemicamente”,
ressaltou.
A reunião se estendeu ao longo de todo o dia. No período da manhã, o
assessor jurídico da OCB, Adriano Alves, apresentou aos conselheiros a proposta
de Regimento Interno delineada para o órgão consultivo. Alguns itens foram
prontamente validados enquanto outros serão analisados pelos membros para
homologação até a próxima reunião do grupo. Em seguida, foi eleito o novo
coordenador do Conselho – o presidente da cooperativa gaúcha Cootransul, Abel
Caré.
Novidade – Uma das definições validadas pelos conselheiros nesta
primeira reunião foi a criação de duas Câmaras Temáticas, para discussão e
avaliação técnica de demandas que envolvem públicos bastante distintos dentro do
ramo: Passageiros e Cargas. Os estados que possuem representação no Conselho
foram convocados a indicar representantes para cada uma das duas câmaras,
podendo ser técnicos de cooperativas ou das unidades estaduais do Sistema
OCB.
Na sequência, foram elencadas as prioridades do setor e definidos
responsáveis pelo acompanhamento de cada demanda. Dentre elas, destaque para a
criação de uma linha de crédito “Pró-caminhoneiro”, o avanço nas tratativas
junto à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) sobre a questão do
registro de cooperativas, além de temas relacionados à arrecadação de INSS,
presença de pessoas jurídicas nas cooperativas e estudos para desoneração de
PIS/Cofins para o transporte de passageiro.
De acordo com o analista de Ramos e Mercados da OCB, Gustavo Beduschi –
responsável pelo acompanhamento de todas as ações que envolvem o ramo transporte
–, o balanço final da reunião foi positivo, apresentando a satisfação dos
membros do conselho em relação aos avanços já conquistados pelo ramo nos últimos
anos. Segundo o analista, um dos pontos primordiais enfatizados por todos foi a
necessidade de um trabalho conjunto para que as conquistas se multipliquem em
2013. “Ficou claro que o ramo não pertence à OCB, e que a contribuição de cada
conselheiro, de forma mais atuante, participativa, será fundamental para o
atendimento às demandas do setor. O trabalho em conjunto entre unidade nacional,
organizações estaduais e cooperativas fará a diferença nesta nova gestão. Os
conselheiros já visualizam isso, avaliando como positivo o crescimento que o
ramo vem conquistando, e acreditam que, desta forma, os resultados serão ainda
melhores ”, disse Beduschi.
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