terça-feira, 19 de junho de 2012

Economia Solidária

Cooperativa inicia coleta seletiva em Manhumirim
 
Cooperativa inicia coleta seletiva em ManhumirimA Cooperativa Aguapé, formada por catadores de material reciclável de Manhumirim, inaugurou o galpão da coleta seletiva. O evento marcou também o início da coleta seletiva em oito bairros de Manhumirim.

A cooperativa atua em Manhumirim desde 2007 prestando serviço à prefeitura na Usina de Triagem e Compostagem. Em 2010, participou de um edital do Governo Federal, através da FUNASA, e foi contemplada com recursos para estruturação do galpão da coleta seletiva, num montante de duzentos mil reais. Com o investimento, a cooperativa adquiriu um caminhão para realizar a coleta seletiva e maquinários para o galpão como prensa, balança, elevador de cargas, triturador de vidro, triturador de papel e mesas de triagem.

Atualmente a cooperativa gera trabalho para vinte catadores que contam com renda para suas famílias, amparo da previdência social e outros benefícios alcançados pelo trabalho coletivo. Com a coleta seletiva, o grupo espera melhorar ainda mais a renda com os recicláveis.

COLETA SELETIVA

Após minucioso diagnóstico para implantação da coleta seletiva feito pela prefeitura e com as condições para iniciar os trabalhos, a cooperativa iniciou o trabalho no dia 05, Dia do Meio Ambiente, inicialmente em oito bairros de Manhumirim.

O caminhão da cooperativa passa nos bairros e centro em dois dias da semana para cada bairro recolhendo apenas os recicláveis. No dia em que houver coleta seletiva, o caminhão de lixo não passará no bairro.

A Administração espera que a população se habitue à nova prática e colabore.

APOIO

Além do prefeito Ronaldo Lopes, a cerimônia lembrou o apoio do ex-secretário de Ação Social de Manhumirim, José Weber, a bióloga da prefeitura Flávia Dias, e a presidente da cooperativa aguapé, Rosangela Souza (Tica).

Autoridades presentes na cerimônia de inauguração do galpão da coleta seletiva em Manhumirim destacaram a grande importância da reciclagem e se posicionaram fortemente contrários à implantação de incineradores que transformariam o que hoje gera emprego e renda em cinza. “Se Manhumirim com 21 mil habitantes, hoje gera emprego e renda para cerca de vinte famílias, imagina cidades com 80, 100, 200 mil habitantes. Com certeza muito mais seriam os beneficiados”, destacou José Weber Pereira.


Fonte: Portal Caparaó em 19/06/2012

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