OCB/ES 40 ANOS - Conheça mais sobre o que é o cooperativismo e os modelos que o antecederam ao redor do mundo! |
Essa
semana, no último dia 4 de setembro (terça-feira), a OCB/ES comemorou 40 anos de
existência. São quatro décadas realizando estudos, promovendo a divulgação do
sistema cooperativista, criando novas cooperativas, prestando assessoria
técnica, mantendo a integração com outros órgãos do cooperativismo e
representando o Sistema perante as autoridades de maneira
especial!
Sendo
assim, durante toda a semana, o site do Sistema OCB-SESCOOP/ES vai mostrar de
forma especial, um pouco da história do cooperativismo no Estado, no Brasil e no
mundo, além de curiosidades sobre o setor cooperativista desde o seu
surgimento.
Aproveitamos a oportunidade para
parabenizar a todos aqueles que ajudaram a construir a história do
cooperativismo capixaba e que ao longo das décadas estão ajudando a construir um
mundo melhor!
Hoje,
por exemplo, nós vamos falar sobre o que é o Cooperativismo e os modelos que o
antecederam ao redor do mundo inteiro!
VAMOS LÁ...
Desde os
primórdios da humanidade, em várias civilizações, há registros fantásticos de
cooperação. Citam-se apenas os seguintes:
Na
Babilônia, muito antes de Cristo, já existia um sistema de exploração em comum
de terras arrendadas.
Na Grécia
antiga havia diversas formas de associações, denominadas “Orglonas” e “Tiasas”,
entre as quais as que objetivavam garantir o enterro e sepultura decente aos
associados.
No México,
os indígenas organizavam-se em comunidades, chamadas “ejidos”, hoje
transformadas em cooperativas integrais de produção agrícola.
Em Roma
havia os colégios romanos para agregar artesãos, carpinteiros, sapateiros e
outros ofícios, visando à ajuda mútua e à solidariedade entre seus
membros.
Na
Palestina os essênios tinham a colônia comunal em En-Gedi, conhecida por “a
fonte do cabrito”, perto das Cavernas de Qumran, caracterizada pela ajuda
mútua.
Na
Armênia, os produtores de leite se organizavam em grupos para beneficiar e
comercializar a sua produção.
Na
Romênia, os pescadores se organizavam em associações para produzirem seus
instrumentos de pesca e venderem o pescado.
Na França
havia as "frutiéres", que eram associações com a finalidade de transformar e
vender a produção agrícola dos associados. Várias delas depois se tornaram
cooperativas.
No Peru,
os indígenas organizavam comunidades em “ayllos”, que semeavam e colhiam suas
lavouras com instrumentos de propriedade coletiva.
Na Sérvia
havia as "zadrugas", sistema patriarcal de propriedade rural, onde uma clã de
famílias produzia em comum e atendia às necessidades dos seus
membros.
Na Rússia
existiam os "mirs", que eram organizações de produtores rurais nas terras de um
fazendeiro, que recolhiam impostos ao fazendeiro pelo uso da terra. Lá também
havia os "artéis" como associações de agricultores ou de pescadores.
MODELOS QUE ANTECEDERAM O
COOPERATIVISMO NO BRASIL
No Brasil
houve vários quilombos, organizados por escravos fugitivos, destacando-se a
República dos Palmares, sob a liderança de Zumbi.
No Brasil,
na Argentina, no Paraguai e no Uruguai houve as "reduções jesuíticas", uma
organização de índios guaranis assessorados por padres jesuítas, entre 1610 a
1760, resultando num estado cooperativo em bases integrais.
Mediante
grandes armazéns, os índios asseguravam provisões de alimentos para períodos de
escassez. Quando alguma redução enfrentava dificuldades, devido a secas, pragas
ou outros motivos, as demais a socorriam até que a calamidade fosse superada.
Mas cada uma tinha consciência clara de seus direitos e obrigações, buscando a
autossuficiência.
Esse foi
um modelo de sociedade solidária, fundamentada no trabalho coletivo, onde o
bem-estar do indivíduo e da família se sobrepunha ao interesse econômico da
produção.
Ao todo
chegaram a ser trinta reduções, havendo o sistema “tupambaé”, que eram áreas de
produção comunitária e o sistema “abambaé”, que eram propriedades privadas para
produção familiar.
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Fonte: Gerência de Comunicação do Sistema
OCB-SESCOOP/ES
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Investir no cooperativismo é investir em um mundo melhor. Investing in cooperativism is investing in a better world.
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quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Cooperativismo
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