sábado, 15 de junho de 2013

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ICEB retoma trajetória de crescimento no mês de abril.
 
A produção industrial baiana cresceu 2,5% em abril de 2013, na comparação com março, mês imediatamente anterior. A taxa foi a segunda melhor entre os 14 locais pesquisados no País. Os avanços mais acentuados foram registrados por Minas Gerais (2,8%), Bahia (2,5%) e Pernambuco (2,3%). Região Nordeste (1,2%), São Paulo (1,0%), Espírito Santo (0,7%), Santa Catarina (0,2%), Rio Grande do Sul (0,2%) e Paraná (0,1%) completaram o conjunto de locais com taxas positivas, mas que foram menos intensas do que a média nacional (1,8%). Ceará (0,0%) ficou estável, enquanto os resultados negativos foram observados no Pará (-1,4%), Goiás (-1,2%), Rio de Janeiro (-0,4%) e Amazonas (-0,4%).

De acordo com o secretário do Planejamento do Estado, José Sergio Gabrielli, três elementos são importantes nesse resultado: “O primeiro refere-se a um crescimento generalizado do setor industrial, pois oito dos nove segmentos tiveram resultado positivo. Em segundo lugar, a intensidade do crescimento é a maior do Brasil e por fim, os setores que mais cresceram são os tradicionais (refino, celulose e petroquímica), o que significa que haverá rebatimento em outros aspectos da economia, como a aceleração das exportações e intensificação do comércio inter-regional e da relação entre indústria e comércio”, afirma Gabrielli.

O secretário explica ainda que isto é mais um sinal da continuidade do crescimento, que aliado a manutenção do nível de renda e a expansão do comércio, serviços e construção civil, criará o ambiente adequado para a economia baiana.

Na comparação com igual mês do ano anterior (abril2013/abril2012), a Bahia apresentou crescimento de 13,5%, melhor resultado entre os 14 locais pesquisados. As taxas positivas mais intensas foram observadas na Bahia (13,5%), Rio Grande do Sul (11,2%) e São Paulo (10,7%). No caso da Bahia, o resultado deveu-se, principalmente, pelo comportamento positivo dos setores de refino de petróleo e produção de álcool (óleo diesel e gasolina automotiva), produtos químicos (resinas termoplásticas) e celulose, papel e produtos de papel (celulose). Amazonas (9,6%), Paraná (8,7%), região Nordeste (8,5%), Ceará (8,2%), Goiás (8,2%), Rio de Janeiro (7,4%), Santa Catarina (7,1%), Pernambuco (4,9%) e Minas Gerais (1,8%) completaram o conjunto de locais que assinalaram taxas positivas nesse mês. Pará (-16,2%) e Espírito Santo (-8,0%) assinalaram os resultados negativos no índice mensal de abril. Desta forma, a indústria nacional avançou 8,4%, nessa base de comparação, uma vez que 12 dos 14 locais pesquisados apresentaram resultado positivo.

No acumulado do ano, a indústria baiana registrou expansão de 4,9%, e, no acumulado dos últimos 12 meses, houve acréscimo de 4,1%.


ANÁLISE DOS SETORES DE ATIVIDADES


Contribuíram para o resultado de abril (13,5%), comparado com o mesmo mês do ano anterior, os segmentos da indústria de transformação, com destaque para Refino de petróleo e produção de álcool (20,3%), em razão do aumento na produção de óleo diesel, óleos combustíveis e gasolina automotiva e de Produtos químicos (14,1%), influenciado pelo aumento em policloreto de vinila (PVC) e hidróxido de sódio (soda cáustica). Outras contribuições positivas foram registradas por Celulose e papel (21,1%), Metalurgia básica (14,7%), Veículos (41,9%) e Borracha e plástico (10,6%). A única contribuição negativa foi observada no setor de Minerais não metálicos (-0,7%).  Segundo o Coordenador da SEI, Luiz Mário Ribeiro Vieira, “esse resultado é expressivo porque o grau de difusão do crescimento é elevado, atingindo oito dos nove segmentos da indústria geral”.

Influenciaram positivamente para o resultado do primeiro quadrimestre do ano (4,9%), comparado com o mesmo período do ano anterior, cinco dos oito segmentos da Indústria de Transformação, com destaque para Refino de petróleo e produção de álcool (20,3%), Metalurgia (12,0%), Celulose e papel (6,0%), Veículos automotores (29,7%) e Borracha e plástico (14,6%). Negativamente, destacaram-se Alimentos e bebidas (-8,6%), Produtos químicos (-1,5%) e Minerais não metálicos (-3,2%).
Já para o resultado do acumulado dos últimos doze meses (4,1%), comparado com o mesmo período do ano anterior, dos oito segmentos da indústria de transformação seis contribuíram positivamente, com destaque para Refino de petróleo e produção de álcool (14,5%), Celulose e papel (6,6%), Borracha e plástico (13,4%), Produtos químicos (1,1%) e Veículos (16,2%). Por outro lado, as influências negativas vieram de Alimentos e bebidas (-3,5%) e Metalurgia básica (-5,3%).

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