OCB-AM defende sustentabilidade das cooperativas
O presidente do Sistema OCB/Sescoop-AM, Petrucio Magalhães Júnior, disse nesta sexta-feira que as cooperativas amazonenses precisam ser autossustentáveis para que o movimento cooperativista seja forte. A afirmação foi feita durante o II Seminário Cooperativista de Manicoré, realizado nesta sexta-feira (30/9), no Parque de Exposição Agropecuário do município, e que reuniu mais de 170 cooperados, produtores reais, autoridades politicas locais e parlamentares cooperativistas. O seminário foi realizado pelo Serviço de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Amazonas (Sescoop-AM) e pelas cooperativas Copema (Cooperativa dos Produtores Agropecuários e Extrativistas dos Recursos Naturais de Manicoré) e Covema (Cooperativa Verde de Manicoré).
“Minha mensagem é de que as cooperativas sejam sustentáveis do ponto de vista socioeconômico a partir da união dos cooperados em torno de uma ou duas cooperativas, em vez de se criar várias cooperativas, inclusive com a diversidade das atividades”, argumentou Petrucio Magalhães Júnior, que abriu o evento abordando o tema ‘O Cooperativismo para o Desenvolvimento das Economias Locais’.
Durante a palestra, o dirigente do cooperativismo no Estado fez questão de frisar que enquanto no mundo todo e nas regiões Sul e Sudeste do país acontecem incorporações e fusões de empresas e cooperativas, no Amazonas ocorre o contrário: a criação de várias cooperativas. “O cooperativismo trabalha em equipe e é preciso planejar os caminhos para que todos possam atingir os objetivos”, afirmou.
O prefeito da cidade, Manoel de Oliveira Galdino, o Nena, ressaltou a importância do debate em torno do cooperativismo para o município e disse que as cooperativas são de fato uma grande alternativa para o desenvolvimento da região. “As cooperativas precisam mesmo se fortalecer para superar as dificuldades da distância em que nós estamos - o que é um problema para a distribuição de seus produtos - e da falta de recursos. Somos pouco, distantes e longe uns dos outros”, disse reafirmando a necessidade da união de esforços para o crescimento.
O analista técnico rural do Banco do Brasil, Gypson Dutra Junqueira Aires, falou sobre as políticas de crédito para cooperativas e cooperados. Na palestra que proferiu, destacou o investimento do banco, por meio de um convênio com o BNDES, os projetos para o município de Manicoré. O primeiro da ordem de R$ 579 mil para o setor da produção de castanha, que já está implantado. O segundo no valor de R$ 1,7 milhão para o açaí, que está em fase de implantação.
A Superintendência Federal de Agricultura no Amazonas, ligada ao Ministério da Agricultura (Mapa), participou do seminário com a palestra do fiscal federal do órgão, André Knewitz Levy, sobre Indicação Geográfica e Certificação Orgânica. Levy demonstrou que a certificação orgânica é importante para as cooperativas, mas que a Indicação Geográfica garante potencial de mercado para os produtos.
O palestrante Jeferson Macedo, chefe-adjunto de transferência de tecnologia da Embrapa Amazonas, apresentou as pesquisas que a empresa vem realizando para a criação de novos cultivares referentes à seringueira, banana, mandioca, milho e melancia, além dos sistemas de irrigação para a cultura do açaí.
Macedo também adiantou que no próximo ano a Embrapa se fará presente no município a partir da estrutura escritório do Instituto de Desenvolvimento do Amazonas (Idam) em Manicoré. “A Embrapa estará presente não com a sua estrutura física, mas com os nossos pesquisadores e técnicos que vão trabalhar na identificação dos produtores que poderão implantar o cultivo das variedades que são resultado das nossas pesquisas”, disse.
Outros dois palestrantes foram o gerente da Ceplac no Amazonas, Gláucio Cesar Vieira da Silva, que abordou o tema a ‘Produção e Industrialização de Cacau Nativo’, e a gerente de desenvolvimento social do Instituto de Terras do Amazonas (Iteam), Ivone da Silva Freire, que falou sobre a regularização fundiária no Amazonas.
Participaram do seminário os deputados estaduais Luiz Castro, Adjuto Afonso e Marco Antônio Chico Preto, presidente, vice e membro da Frencoop Estadual, respectivamente, além do presidente da Fencoop Norte, José Merched Chaar.
Fonte: OCB-AM / Foto: Priscila Torres/Coopcom em 03/10/2011
“Minha mensagem é de que as cooperativas sejam sustentáveis do ponto de vista socioeconômico a partir da união dos cooperados em torno de uma ou duas cooperativas, em vez de se criar várias cooperativas, inclusive com a diversidade das atividades”, argumentou Petrucio Magalhães Júnior, que abriu o evento abordando o tema ‘O Cooperativismo para o Desenvolvimento das Economias Locais’.
Durante a palestra, o dirigente do cooperativismo no Estado fez questão de frisar que enquanto no mundo todo e nas regiões Sul e Sudeste do país acontecem incorporações e fusões de empresas e cooperativas, no Amazonas ocorre o contrário: a criação de várias cooperativas. “O cooperativismo trabalha em equipe e é preciso planejar os caminhos para que todos possam atingir os objetivos”, afirmou.
O prefeito da cidade, Manoel de Oliveira Galdino, o Nena, ressaltou a importância do debate em torno do cooperativismo para o município e disse que as cooperativas são de fato uma grande alternativa para o desenvolvimento da região. “As cooperativas precisam mesmo se fortalecer para superar as dificuldades da distância em que nós estamos - o que é um problema para a distribuição de seus produtos - e da falta de recursos. Somos pouco, distantes e longe uns dos outros”, disse reafirmando a necessidade da união de esforços para o crescimento.
O analista técnico rural do Banco do Brasil, Gypson Dutra Junqueira Aires, falou sobre as políticas de crédito para cooperativas e cooperados. Na palestra que proferiu, destacou o investimento do banco, por meio de um convênio com o BNDES, os projetos para o município de Manicoré. O primeiro da ordem de R$ 579 mil para o setor da produção de castanha, que já está implantado. O segundo no valor de R$ 1,7 milhão para o açaí, que está em fase de implantação.
A Superintendência Federal de Agricultura no Amazonas, ligada ao Ministério da Agricultura (Mapa), participou do seminário com a palestra do fiscal federal do órgão, André Knewitz Levy, sobre Indicação Geográfica e Certificação Orgânica. Levy demonstrou que a certificação orgânica é importante para as cooperativas, mas que a Indicação Geográfica garante potencial de mercado para os produtos.
O palestrante Jeferson Macedo, chefe-adjunto de transferência de tecnologia da Embrapa Amazonas, apresentou as pesquisas que a empresa vem realizando para a criação de novos cultivares referentes à seringueira, banana, mandioca, milho e melancia, além dos sistemas de irrigação para a cultura do açaí.
Macedo também adiantou que no próximo ano a Embrapa se fará presente no município a partir da estrutura escritório do Instituto de Desenvolvimento do Amazonas (Idam) em Manicoré. “A Embrapa estará presente não com a sua estrutura física, mas com os nossos pesquisadores e técnicos que vão trabalhar na identificação dos produtores que poderão implantar o cultivo das variedades que são resultado das nossas pesquisas”, disse.
Outros dois palestrantes foram o gerente da Ceplac no Amazonas, Gláucio Cesar Vieira da Silva, que abordou o tema a ‘Produção e Industrialização de Cacau Nativo’, e a gerente de desenvolvimento social do Instituto de Terras do Amazonas (Iteam), Ivone da Silva Freire, que falou sobre a regularização fundiária no Amazonas.
Participaram do seminário os deputados estaduais Luiz Castro, Adjuto Afonso e Marco Antônio Chico Preto, presidente, vice e membro da Frencoop Estadual, respectivamente, além do presidente da Fencoop Norte, José Merched Chaar.
Fonte: OCB-AM / Foto: Priscila Torres/Coopcom em 03/10/2011
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