segunda-feira, 3 de outubro de 2011

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Governo quer acelerar implantação do Plano Nacional de Combate à Desertificação


Deve haver um "esforço concentrado" da Comissão Nacional de Combate à Desertificação para a implementação do plano nacional de enfrentamento do problema. Esta é a opinião do diretor de combate à desertificação do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Francisco Campello.
A comissão esteve reunida na quinta-feira, 29 de setembro, no auditório do Ibama, em Brasília, para discutir os desafios e prioridades para combater o processo de degradação do solo no Semiárido brasileiro. No encontro, foram apresentadas ações internacionais e atividades de fomento que estão em curso para conter o fenômeno.
"Estamos dando prosseguimento a uma estratégia de gestão participativa nos níveis federal e estadual, que deve ser replicada nas ações do plano nacional, que ainda não foi implantado", explicou Campello. A comissão é presidida pelo MMA e foi criada para ajudar no processo de articulação e na definição de diretrizes para a implementação do Plano Nacional de Combate à Desertificação.
De acordo com o secretário de extrativismo e desenvolvimento rural sustentável do MMA, Roberto Vizentin, será impossível progredir e combater devidamente a desertificação sem o fortalecimento de uma estratégia de ações conjuntas, que deve ser adotada por todas as entidades que atuam na região.
O representante da ONG Articulação do Semiárido (ASA), Paulo Pedro Andreas, observou que a pobreza do Semiárido brasileiro está ligada também ao processo de desertificação, e que a região já está sendo afetada pelo aumento da temperatura e pela diminuição das precipitações.
Matéria do EcoD publicada na segunda-feira (26) destacou que a ASA já beneficiou mais de 1,8 milhão de pessoas no Semiárido, por meio da construção de 350 mil cisternas. A principal iniciativa da ONG é o programa Um Milhão de Cisternas, que consiste na instalação de cisternas capazes de captar a água da chuva sobre o teto das casas. A água captada é armazenada em tanques de 16 mil litros para ser utilizada, posteriormente, no consumo.
Participaram da reunião representantes da sociedade civil e dos governos de estados brasileiros do Nordeste, Espírito Santo e Minas Gerais, dos ministérios do Desenvolvimento Social, do Desenvolvimento Agrário, da Agricultura, de Ciência e Tecnologia, Confederação Nacional da Indústria, e de ONGs que atuam no Nordeste.

http://www.ecodesenvolvimento.org.br/posts/2011/setembro/governo-quer-acelerar-implantacao-do-plano#ixzz1ZiwjZ2PN
 
 

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