segunda-feira, 28 de outubro de 2013

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Desembolso de crédito rural tem alta de 44%
 
Os desembolsos de crédito rural para a agricultura empresarial somaram R$ 38,6 bilhões entre julho e setembro, os três primeiros meses desta safra 2013/14, um aumento de 43,9% em relação ao mesmo período da safra anterior. Os produtores rurais contrataram R$ 30,2 bilhões pelas modalidades de custeio e comercialização e R$ 8,3 bilhões pelas de investimento. Outros R$ 5,3 bilhões foram tomados por produtores familiares.
 
Dentre as linhas direcionadas ao investimento, o maior desembolso foi registrado no Programa de Sustentação de Investimento (PSI-BK), que financia máquinas e equipamentos agrícolas. Ao todo, foram contratados R$ 2,87 bilhões via PSI-BK, ou 58% mais que no mesmo período de 2012. Em segundo lugar veio a linha Agricultura de Baixo Carbono (ABC), com desembolsos de R$ 528 milhões, queda de 12% em relação aos três primeiros meses da safra 2012/13.
 
Na parte de crédito para custeio e comercialização, os recursos aplicados via poupança rural MCR 6-4 a juros controlados de 5,5% ao ano chegaram a R$ 6,4 bilhões de julho a setembro, alta de 345% frente aos três primeiros meses da safra passada. Outro destaque foi o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), que chegou a um total de empréstimos de R$ 2,95 bilhões, uma alta de 31,2% na ~comparação com o terceiro trimestre de 2012.
 
Alguns setores importantes como o sucroalcooleiro e o cafeeiro não mostraram grande demanda por crédito neste momento. A linha do Funcafé, de custeio e comercialização com juros de 5,5% ao ano, emprestou R$ 701 milhões dos 3,1 bilhões disponíveis nos primeiros três meses da safra 2013/14, 22% do disponível.
 
A linha de investimento Prorenova - para o setor sucroalcooleiro -, com juros de 5,5% ao ano, aplicou apenas R$ 108 milhões no período, 2,7% dos R$ 4 bilhões disponíveis e uma retração de 51,8% frente ao mesmo período da safra passada.
 
Um bom resultado foi registrado na linha de armazenagem de álcool. Com juros de 7,7% ao ano, foram empenhados nos três primeiros meses da safra R$ 881,9 milhões de um total de R$ 2 bilhões, 44% do total.
 

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