quinta-feira, 20 de outubro de 2011

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Plano futuro busca superar extrema pobreza em Rondônia.

O Governo de Rondônia deu o primeiro passo para retirar 36 mil famílias da miséria, ao lançar, em Porto Velho, o Plano de Assistência de Desenvolvimento Social de Rondônia, que prevê a complementação de renda. Elaborado de acordo com as diretrizes do Brasil Sem Miséria, o Plano Futuro estabelece ainda ações de inclusão produtiva e acesso aos serviços públicos que abrangem todas as faixas etárias para que os habitantes extremamente pobres aproveitem as oportunidades e cresçam junto com o estado.

“O Brasil Sem Miséria é um plano de equidade assim como o Plano Futuro de Rondônia”, destacou a secretária extraordinária para Superação da Extrema Pobreza, Ana Fonseca, que representou a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, na solenidade realizada ontem (19), em Porto Velho. Significa dar acesso a água, a rede de esgoto àqueles que ainda não têm esse serviço, acrescentou. A secretária pontuou que os brasileiros têm dois grandes adversários: a pobreza e a desigualdade, e que adotar ações para combatê-los é um compromisso de todos.

O governador de Rondônia, Confúcio Moura, ressaltou a sintonia com o governo Dilma Rousseff e que a complementação de renda, que começará a ser paga em 2012, vai atender o objetivo da presidenta de erradicar a extrema pobreza até 2014. São 16,2 milhões de brasileiros que se encontram nesta situação. Deste total, 121.290 moram em Rondônia e representam 7,8% da população do estado.
Futuro – “Nossa pobreza está na beira do rio, na área rural, na periferia de Porto Velho e nós temos que chegar até lá”, disse governador, convocando prefeitos, secretários e sociedade civil, que lotaram o auditório do Tribunal de Contas do estado, a participar da solenidade de lançamento do Plano Futuro. “Queria que cada um levasse um pedaço do futuro”, disse Moura, numa referência ao nome do programa e à participação de governos e sociedade, especialmente os prefeitos e secretários de assistência social, principais executores das ações.

“O plano vem atender a vontade do governador de fazer um governo voltado para as pessoas e que vai impulsionar a economia de forma horizontal, para todos”, explicou a secretária estadual de Assistência Social, Cláudia Moura. “Juntos, vamos conseguir mudar esses indicadores e fazer um estado pleno de cidadania”, propôs.

Em Rondônia, 110 mil famílias estão com benefícios do Bolsa Família disponíveis para saque, representando um volume de transferência mensal de R$ 13,6 milhões. Destas, 36 mil, mesmo com o benefício, não conseguem chegar a uma renda mensal de R$ 70 por pessoa – critério considerado como extremamente pobre. São elas que vão receber a complementação de renda do governo estadual a partir de 2012, com valores que variam entre R$ 30 e R$ 150 para superar a linha da extrema pobreza.

Ações – A primeira etapa do plano está prevista para iniciar em novembro, com o diagnóstico social de área, que vai identificar as necessidades das famílias que estão na extrema pobreza. Serão 20 equipes, compostas por assistente social, psicóloga e pedagoga, distribuídas entre as dez regionais que vão coordenar o acompanhamento das famílias.

O governador anunciou que a construção de dois restaurantes populares, a criação de 800 agroindústrias e a adoção da educação integral em todas as escolas estão entre as cerca de 40 ações do Plano Futuro.

Roseli Garcia
Ascom/MDS

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