quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Notícias

Vigilância social é fundamental para combater as faces da pobreza no Brasil.

“A vigilância social e as políticas de proteção são componentes fundamentais para responder qualitativamente às demandas da população em situação de extrema pobreza, além de identificar os caminhos para reverter essa condição.” A afirmação foi feita pela secretária nacional de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Denise Colin, nesta quinta (20), no Rio de Janeiro, durante encontro que reuniu gestores sociais dos municípios fluminenses.

A erradicação da miséria, desafio às políticas públicas, foi o tema apresentado pela secretária, que enfatizou ser necessário tratar o conjunto de determinantes que geram a pobreza, para alterar as condições das famílias em extrema vulnerabilidade social. Segundo a secretária, o Plano Brasil Sem Miséria vem articular políticas públicas em parceria com a sociedade, exatamente para enfrentar a pobreza em suas várias facetas.

“O Brasil é multidimensional, por não ser a pobreza apenas falta de renda, mas abandono, negligência e maus-tratos”, salientou Denise Colin. Ela disse ainda que a essência da política de assistência social consiste no reconhecimento da capacidade e da potencialidade de cada pessoa.

Denise destacou a importância de a população vulnerável entender que não tem culpa de suas necessidades porque elas foram geradas por um ranço da sociedade brasileira na concentração de riquezas.

“Temos um Estado democrático, que identifica que um conjunto de pessoas em situação miserável e que, no nível de desenvolvimento em que se encontra, não comporta mais esse quadro. É preciso buscar essas pessoas e, para isso, o Cadastro Único desempenha papel primordial. Ele é um instrumento de trabalho”, assegurou.

Oito anos do Bolsa Família – O aniversário de oito anos do Bolsa Família – comemorado neste 20 de outubro – foi lembrado pelo secretário nacional de Renda de Cidadania adjunto do MDS, Luis Henrique de Paiva: “Foi difícil o início da implantação do Bolsa Família. Se eu fosse dar um nome para personificar o programa, daria o de Rosani Cunha”, declarou, emocionado, referindo-se à secretária que morreu em novembro de 2008.

O enfrentamento da miséria no Rio de Janeiro foi detalhado pelo subsecretário de Estado de Integração dos Programas Sociais, Antônio Claret Filho, que registrou o engajamento e a parceria do Governo Federal “para dar mais qualidade de vida a 340 mil pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza nos municípios fluminenses”.

Nelma de Azeredo, subsecretária de Assistência Social e Descentralização da Gestão, informou que o estado do Rio de Janeiro terá cobertura total de Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) em 2012 e mais 600 Centros de Referência de Assistência Social (Cras) até 2014.

O encontro foi promovido pelo Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social do Rio (Coegemas/RJ), que elege, no fim do dia, nova diretoria executiva e conselho fiscal.

Ana Soares
Ascom/MDS

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado! Sua opinião é muito importante.