Brasileiros estão menos otimistas com o consumo e o emprego em 2011
Mesmo com o aquecimento do mercado de trabalho e da injeção do décimo terceiro salário na economia, o otimismo dos brasileiros em relação ao consumo e ao emprego não acompanhou esse movimento.
Segundo o ICF (Índice de Intenção de Consumo das Famílias), realizado pela CNC (Confederação Nacional do Comércio), as famílias estão menos dispostas a consumir, se comparado a 2010.
De acordo com o estudo, mesmo em um período quando há, tradicionalmente, maior disposição à expansão de gastos, percebido na alta de 1,3% na variação mensal, o indicador mostra que a perspectiva de consumo recuou 5,6% em relação a dezembro do ano passado, com destaque para a queda de 5,6% nas expectativas das famílias menos ricas.
O levantamento também levou em consideração as condições atuais e as perspectivas futuras da Economia doméstica, a previsão da Divisão Econômica da CNC é de que o volume de vendas do varejo encerre 2011 com crescimento ao redor de 6%.
Expectativa do emprego em baixa
No item perspectiva do trabalho, o estudo registrou um recuo de 1,7% na comparação mensal. Se comparado ao mesmo período de 2010, o item apresentou queda de 1% em dezembro.
Segundo o levantamento, mesmo com a baixa taxa de desemprego, a desaceleração da massa de rendimentos vem impactando sobre a expectativa das famílias em relação ao mercado de trabalho.
De acordo com a pesquisa, as regiões Centro-Oeste (151,1 pontos) e Norte (144,4 pontos) lideram o ranking regional de otimismo em relação ao mercado de trabalho.
O índice das famílias com renda superior a dez salários mínimos recuou 0,4% em relação a dezembro do ano passado, ao passo que, nos lares mais pobres, houve queda de 0,9% nas expectativas profissionais.
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