quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

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Indústria brasileira precisa de inovação para combater crise externa, diz Dilma


Durante a entrega do prêmio Finep (empresa púbica de Financiadora de Estudos e Projetos), a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira (15) que a inovação servirá de antídoto para a indústria brasileira enfrentar a crise econômica internacional. Ela disse que isso e o combate à miséria transformarão o Brasil em um país de classe média.

“O atual cenário internacional exige de nós mais competitividade. Os mercados dos países desenvolvidos e os dos emergentes se reduzem”, afirmou Dilma. “A agregação de valor será, talvez, um dos maiores instrumentos da próxima década e dos próximos anos.”
Segundo ela, “não falta vontade política de investir em inovação”.

A economia brasileira consegue exportar poucos produtos de valor agregado e ainda tem alta concentração em commodities. Entre os artigos mais complexos produzidos no país, se destacam os aviões da Embraer -a principal exportadora brasileira- e automóveis. A agroindústria, mais volátil em crises externas, segue mais importante.

Entre as grandes empresas brasileiras, o governo premiou a fabricante de resinas Braskem como a mais inovadora. Os vencedores receberão recursos não reembolsáveis entre R$ 120 mil e R$ 2 milhões, dependendo da categoria. Ao todo, 21 candidatos premiados nas cinco regiões concorreram ao troféu nacional.

Mais cedo, Dilma recebeu a ex-presidente do Chile e diretora executiva da ONU Mulheres (Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento da Mulher), Michelle Bachelet. A brasileira recebeu a versão em português do relatório Piso de Proteção Social para uma Globalização Equitativa e Inclusiva, para promover o crescimento econômico diante dos efeitos da crise internacional.

“O desemprego nos países avançados e a perspectiva de retrocesso nas políticas sociais colocam também, no centro do dia, o piso mínimo de proteção social. Os governos precisam romper com a dissonância cada vez maior entre a voz dos mercados e a voz das ruas”, afirmou Dilma. 

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