sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

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Para Compor a sonoridade das terras de Poti
 
Para Compor a sonoridade das terras de Poti
 
A palavra Compor ganha outro significado no Rio Grande do Norte este ano. Além do verbo referente à composição musical ou "dar forma, modelar, juntar" e outras derivações "dicionarísticas", no arcabouço linguístico local, Compor passa a ser também a Cooperativa da Música Potiguar. A ideia é financiar as ações discutidas em fóruns e reuniões promovidos pela Rede Potiguar de Música e fortalecer o segmento musical potiguar.

A "criança" foi gestada há poucos dias. O primeiro passo é a estruturação para receber os filiados. Por enquanto, apenas os 21 membros inscritos no ato da regularização do CNPJ compõem a entidade. Preside a Compor o músico Esso Alencar. A vice-presidência é ocupada pelo músico Paulo Sarkis. A secretaria, pela jornalista Bruna Mara Wanderley. E a tesouraria, pelo músico Oswin Lohss. Entre os membros-fundadores, os músicos Carlos Zens, Antônia, e a família Pádua.

A Compor nasce fruto da articulação promovida há alguns anos pela Rede Potiguar de Música. "Foi um desdobramento natural. Funcionará como um braço da Rede. Havia essa necessidade de um viés para geração de renda dos envolvidos. E desde o ano passado trabalhamos neste foco de criação de uma cooperativa", disse Esso Alencar. A Assembleia de criação da Compor foi realizada em agosto de 2011. "Passamos a existir de fato, mas de direito foi só com o CNPJ, nos últimos dias de dezembro".

A primeira ação da Compor se deu durante a Cientec 2011 quando foi montado e apresentação o show coletivo intitulado Uníssono, com membros da cooperativa. Esso explica que uma das principais metas é a interiorização da Compor. "Queremos levar profissionalização e capacitação nos principais pólos de música do Estado. Com isso, despertar a conscientização dos direitos de cada um fortalecer o poder de mobilização e cobrança desses direitos junto aos gestores".

Esso Alencar explica que o diálogo junto às bandas de música espalhadas pelo interior é primordial para a Compor. Hoje, os maestros e músicos de bandas filarmônicas, sinfônicas, marciais, etc, são verdadeiros disseminadores da cultura musical pelo Estado. Inclusive já organizados na União das Bandas do RN (Uniban/RN) e na expectativa de melhor sistematização com a criação do Sistema de Bandas do RN, com projeto já apresentado à Assmbleia Legislativa.

Integração

A secretária da Compor, Bruna Mara, acrescenta uma visão mais global: "E queremos também a articulação de outras manifestações artísticas na criação de Redes. A organização do setor musical, tão somente, não dará a resposta esperada". Bruna ressalta a necessidade de uma política cultural mais consistente. "Se só o segmento musical mostrar força, há um desequilíbrio e perdemos força". Segundo ela, o setor teatral e de dança estão avançando nesse sentido".

Fonte: Diário de Natal / Foto: Fábio Cortez/DN/D.A Press em 06/01/2012

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