quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

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Vulnerabilidade social das famílias se concentra no Nordeste

O estudo Vulnerabilidade das Famílias entre 2003 e 2009, que levou em conta a variação de dimensões sociais e econômicas no período, constatou que a vulnerabilidade como um todo se concentra mais fortemente nas áreas rurais, em Alagoas, no Maranhão, Piauí e no interior de estados como o Ceará e Pernambuco.

Divulgado nesta terça-feira (17) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o estudo leva em conta a capacidade das famílias brasileiras de reagir às dificuldades de dimensão social e econômica. Entre os exemplos citados pelo coordenador do estudo, Bernardo Furtado, na apresentação dos dados, estão a restrição do acesso a oportunidades de maneiras diversas, seja pela qualidade inadequada da habitação em si ou pela sua precária localização, pelo acesso dificultado a uma vaga no mercado de trabalho, pela falta de acesso à educação e ao conhecimento ou ainda pelos efeitos dessa falta de conhecimento na prevenção e profilaxia da saúde.

O índice de vulnerabilidade das famílias foi medido com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGGE) e leva em conta seis dimensões: vulnerabilidade social, acesso ao conhecimento, acesso ao trabalho, escassez de recursos, desenvolvimento infantojuvenil e condições habitacionais.

O índice nacional de vulnerabilidade das famílias brasileiras, em 2009, registrou melhoria de pouco mais de 14% em relação à média de 2003. E, segundo o coordenador do estudo, Bernardo Furtado, mesmo regionalmente, o índice apresentou melhora como um todo.

http://www.gazzeta.com.br/vulnerabilidade-social-das-familias-se-concentra-no-nordeste/

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