quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

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Governo Federal desenvolve ações de educação alimentar e nutricional.

A má alimentação do brasileiro, que gera tanto desnutrição quanto sobrepeso e obesidade, é tema prioritário de políticas públicas do governo federal. Para desenvolver ações de educação alimentar e nutricional nos serviços de saúde, assistência social e educação, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) firmou parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Universidade de Brasília (UnB).

“O quadro das condições de saúde da população é preocupante. Convivemos tanto com a desnutrição, em algumas regiões prioritárias, quanto com o aumento do sobrepeso e da obesidade”, diz a coordenadora-geral de Educação Alimentar e Nutricional do ministério, Patrícia Gentil. “Metade da população brasileira adulta está com sobrepeso e 15%, com obesidade, índice que aumenta 1% a cada ano.” A elevação da obesidade tem crescido, principalmente, nas famílias mais vulneráveis. “Às vezes, situações de desnutrição e também de obesidade coexistem na mesma família.”

As ações visam informar e educar a população para que tenha hábitos e modos de vida mais saudáveis.
Aperfeiçoamento – Curso de educação a distância, com duração de 120 horas, para 2 mil profissionais que atuam com o Programa Bolsa Família também será oferecido. Recursos de R$ 2,3 milhões serão investidos em 500 municípios prioritários do Plano Brasil Sem Miséria.

O objetivo é que após o aperfeiçoamento oferecido, esses profissionais possam colocar em prática projetos locais de educação alimentar com ações articuladas com a saúde, a assistência social e a educação. “O projeto deve ser integrado e olhar o grupo familiar como um todo”, explica a coordenadora. “Pretendemos atingir cerca de 10% das famílias beneficiárias do programa de transfereência de renda federal nos municípios prioritários.”

Educação alimentar – Para definir um marco teórico nas políticas públicas e elaborar protocolos nos serviços públicos, como restaurantes populares, cozinhas comunitárias, bancos de alimentos, postos de saúde, centros de assistência social e escolas, outro projeto pretende organizar a educação alimentar e nutricional nos serviços de saúde, na assistência social e nas escolas. Para isso, cooperação com o Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutricional da UnB foi assinada, em parceria com os ministérios da Saúde e da Educação. O valor é superior a R$ 530 mil.

Além disso, o projeto prevê a criação de uma rede social para mobilização de profissionais de diferentes áreas, de forma a apoiar estados e municípios no desenvolvimento de suas políticas.
Adriana Scorza
Ascom/MDS

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